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AS RELAÇÕES DE CONFLITOS NO CONTEXTO DE CASAIS ADVENTISTA.

Graciliano Martins1
Lenilson Soares Machado 2

RESUMO

Este artigo tem como objetivo principal identificar os problemas conjugais no


qual, muitos terminam em divórcios, filhos abandonados por um dos cônjuges e com
reflexos diretos na espiritualidade e na convivência dos membros da igreja como um
todo. O estudo também, se propõe a analisar o papel missionário da família, identificar
os principais tipos de conflitos conjugais gerados pelas influências contemporâneas no
contexto adventista, e propor soluções de conflitos que promovam a convivência.
A pesquisa utiliza procedimentos bibliográficos no que se refere a estilo e pensamento,
sendo não confessionais e confessionais, lançando mão de contribuições teóricas da
Psicologia social, da Sociologia, da Filosofia e da Teologia Adventista do Sétimo Dia.
Palavras - chaves: adventistas, casamentos, conflitos

ABSTRACT

This article aims to identify the marital problems in which many end in divorce,
children abandoned by a spouse and with direct consequences in spirituality and living
members of the church as a whole. The study also aims to examine the role of the
missionary family, identify the main types of marital conflict generated by
contemporary influences in the Adventist context, and propose solutions to conflicts
that promote coexistence.
The research uses bibliographic procedures in regard to style and thought, being non-
denominational and confessional, resorting to theoretical contributions of Social
Psychology, Sociology, Philosophy and the Seventh-day Adventist theology
Key - words: Adventist, marriage, conflict

1
Mestre em Psicologia pela Universidade Salgado de Oliveira, Rio de Janeiro - Orientador específico.
2
Artigo apresentado ao Seminário Adventista Latino-Americano de Teologia como requisito obrigatório
parcial para a obtenção do título de Bacharel em Teologia.

1
INTRODUÇÃO

As Escrituras Sagradas dão tanta importância à família que faz uso do casamento
para representar o relacionamento íntimo e terno que existe entre Deus e o Seu povo (Jr
3; Ez 16; Os 1-3). E este entendimento também é defendido pelo Novo Testamento
quando faz uma comparação entre o casamento e a relação que Cristo tem com a Sua
igreja. (Ef 5:22, 23).
No entanto, o que pode ser observado hoje em todos os lugares, é a presença de
conflitos continuados nos ambientes familiares. Sendo que, o que mais nos surpreende,
é que mesmo entre casais adventistas são registrados muitos desses problemas e esses
têm sido motivo de grande relevância para o trabalho do Pastor Distrital.
Os casais adventistas estão enfrentando muitos desafios com as mudanças
contemporâneas de uma sociedade voltada para o capitalismo e por isso encontra-se
com muitas dificuldades para organizar o tempo em função das atividades intensas do
dia-a-dia. Para White (1998, p.550) “É devido à falta de cristianismo no lar que há falta
de poder na igreja. Se a religião reinar no lar, será levada à igreja”.
Observamos também as fragilidades na comunicação do lar por conta da
tecnologia, muitas vezes, o dialogo entre os membros da família tem sido sacrificada
para ceder lugar à Internet, jogos, TV a cabo, entre outros. Sendo que a comunhão com
o Criador também é deixado de lado quando as famílias não encontram tempo para as
devoções diárias. Entretanto, é possível presenciar em lares adventistas a existência de
conflitos conjugais,e que muitos terminam em divórcios, filhos são abandonados por um
dos cônjuges e com reflexos diretos para a espiritualidade e a convivência dos membros
da igreja como um todo.Com isso, Friesen (2004, p.123) afirma que “a realidade de
casamentos e famílias disfuncionais atinge tanto a igreja quanto a sociedade como um
todo.”
Se a igreja não acordar para a tarefa e as possibilidades preventivas de sua
ação pastoral para com os casais, toda a sua força terá de ser investida na
recuperação de casais e lares disfuncionais, feridos e incapazes de ser sal e
luz neste vale de sombra de morte”. (Friesen 2004, p.123).
Para White (2004, p.43) o casamento é alguma coisa que influenciará e afetará a
vida tanto neste mundo como no porvir. Um cristão sincero não levará avante seus
planos sem conhecer que Deus lhe aprove as intenções.

2
O PAPEL MISSIONÁRIO DA FAMÍLIA.

Para espalhar o conhecimento e a glória de Deus no mundo inteiro, Deus plantou


uma família no jardim do Éden e lhe deu a ordem: Frutificai e multiplicai-vos; enchei a
terra e sujeitai-a... (Gn 1.28). Esta é a primeira forma com que a Bíblia apresenta a
Grande Comissão; a primeira ordem entregue ao homem nas Escrituras! Deus queria
que o conhecimento dele, por intermédio do casal, fosse espalhado no mundo todo.
O pecado trouxe terríveis consequências para todo ser humano. Desde a vida
espiritual, passando pelos aspectos somáticos até os psicológicos no contexto da vida
familiar. Segundo White, (2004, p.83),
O mundo esta cheio de miséria e pecado em consequência de maus
casamentos. Em muitos casos leva apenas alguns meses para o marido e a
mulher reconhecerem que suas disposições não poderão nunca unir-se; e o
resultado é que prevalece no lar a discórdia, quando ali só deveriam existir o
amor e a harmonia celeste.

Em razão disso, a vida conjugal no meio adventista apresenta também algumas


complicações promovidas por um mundo secular com sérios problemas para o
cumprimento do papel missionário que cabe a família cristã. Friesen (2004, p.126)
salienta que “Satanás certamente procura destruir a obra redentora de Jesus através de
sua igreja, atingindo assim o casamento e a família”. White (2004, p.44) fazendo
referencia a esse tema, deixa clara a importância de uma família bem ordenada e
disciplinada, ao afirmar que tal conduta fala mais em favor do cristianismo do que todos
os sermões que se possam pregar. “E nesta mesma linha de pensamento, Köhler (2013,
p.02) apóia White ao afirmar que as Famílias que permanecem firmes são aquelas que
buscam a felicidade e passam seus valores às novas gerações fortalecendo os vínculos
de comunhão, relacionamento e missão”.
As famílias adventistas devem ter comunhão com outras famílias, devem
desenvolver a cortesia e a amizade com seus vizinhos. Veja o que Russell Burrill (2005)
diz: “a comunhão com Cristo é impossível sem comunhão com outros cristãos”. Dessa
forma, a família tem um papel missionário importantíssimo a desempenhar, inclusive, a
família que desenvolve essa comunhão com Cristo e com outras famílias tem maior
força para enfrentar as adversidades.
É possível observar que a família tem um papel relevante na missão que Jesus
comissionou. Por isso (WHITE, 1952) assegura que “a influência de uma família mal
dirigida é dilatada, e desastrosa a toda a sociedade. Acumula uma onda de males que
afeta famílias, comunidades e governos.”

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Uma família cristã é um grupo de sacerdotes de Deus na sociedade. Ellen G.
White, declarou: “A felicidade da sociedade e o êxito da Igreja e da nação dependem
das influências domésticas.”
Deus idealizou o casamento para atender às necessidades de Suas criaturas
humanas. O criador disse: “Não é bom que homem esteja só” (Gn2:18), e
remediou a solidão de Adão criando Eva. O casamento se destina a trazer
felicidade e bem-estar, não somente ao homem e à mulher que decidem ser
parceiros na vida, mas também à família e à sociedade. (DEDEREN, 2011, p.
816).

Para Rick Warren (2008), um dos grandes especialista em crescimento de


igreja, um dos principais motivos pelo o qual as pessoas são atraídas ao cristianismo é a
demonstração de amor que a igreja tem pelos perdidos ou os não-cristãos. Ele diz ainda,
que a chave menos utilizada para o crescimento da igreja é a não demonstração de amor
pelo descrente. Então podemos entender que as famílias que não demonstram e/ou não
tem amor pelo próximo estão longe de ser uma família missionária que cumprem a
ordem do Mestre. No entanto, as famílias que demonstram esse amor desinteressado e
sincero, é uma arma poderosíssima nas mãos de Deus para atrair outras famílias ao
evangelho.
De acordo com Russell Burrill (2005) as pessoas que não são cristãs, ao verem
homens e mulheres vivendo numa comunidade restaurada, famílias que se amam,
realmente cuidando uns dos outros, virão em multidões para fazer parte dessa
comunidade ou da igreja. Comunidades e famílias amorosas e atenciosas são um
chamariz para o evangelismo. Portanto, é muito importante que façamos amizade com
nossos vizinhos, à amizade abre portas que se não fosse através dela, nunca seriam
abertas. Alejandro Bullón (2013) afirma essa idéia da amizade dizendo que:
É muito mais fácil acreditar em alguém que você conhece do que em um
estranho. Aprendemos a desconfiar daqueles a quem não conhecemos. [...] é
desafiador bater a porta de desconhecidos. Pouquíssimas pessoas estão
dispostas a ouvir o que um estranho tem a dizer.

O envolvimento da família na obra missionária é uma necessidade


imprescindível para a Igreja e sua Missão. Sendo que, é possível observar em cada
membro da família que tem o envolvimento na missão dada por Cristo, o crescimento
espiritualque o possibilita se manter firme na fé. Porém, Bullón (2013) alerta que “o
desafio do testemunho fará com que você sinta a necessidade de oração contínua e de
estudo da Bíblia cada dia”. Dessa maneira, nós iremos participar do sonho de Deus,
nossa experiência espiritual desabrochará, nos tornaremos parte viva da igreja e
estaremos preparados para ver Jesus Cristo quando Ele voltar.

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Por outro lado as mudanças aceleradas no contexto socioeconômico e de igual
forma o cultural, têm gerado transformações nas estruturas relacionais na família.
Segundo Castells (1999) a família patriarcal, base do patriarcalismo subjacente a todas
as culturas contemporâneas, está sendo questionada. Ou seja, para este autor, tal
questionamento é produto direto da conscientização feminina e da inserção da mulher
no mercado de trabalho. E, afirmou Segundo Castells (1999), em decorrência desses
processos, o casamento contemporâneo configura um estilo relacional muito diferente
daquele existente no inicio do século passado. Não obstante, nesta mesma linha de
pensamento, Köstenberger (2011, p. 283) deixa claro que “a imagem de Deus no ser
humano não foi eliminada, e o casamento e a família constituem a principal forma de
organização divinamente instituída para raça humana”.
Considerando que o plano de Deus para o mundo sempre incluiu a família, vale
lembrar que foi por intermédio de um homem e sua família – Noé – que Deus salvou o
mundo do Dilúvio e recomeçou a raça humana (Gn7:1, 11-13; 1Pe 3:20). Outrossim, foi
para um homem e sua família – Abraão – que Deus prometeu abençoar todas as famílias
da Terra (Gn 12:3). Sendo que o próprio Jesus, Salvador de todos que o aceitam, veio ao
mundo em uma família, para passar por todos os processos dos cuidados paternais e do
desenvolvimento humano (Lc2:11,16-18, 52).
No entanto, para o White (2004, p.29),“a missão do lar estende-se para além do
circulo dos seus membros. O lar cristão deve ser uma lição prática que ponha em relevo
a excelência dos princípios verdadeiros da vida”. Sendo que Merkh (2013, p.115) apóia
White ao afirmar que “a família, continua sendo um instrumento nas mãos de Deus para
alcançar o mundo. E por isso, família Cristã deve ser sempre um centro de missões”.
Merkh (2013, p.120-121) ressalta que,
O ministério de alcançar o mundo começa no lar. Com o ministério marido-
esposa. Antes de ministrar para o mundo, o casal é chamado a ministrar um
para o outro. O ministério marido –esposa e esposa – marido acontece pelo
fato de Deus ter criado a mulher como “auxiliadora idônea” do homem.
Diante disso, é possível entender Merkh (2013, p.115) quando diz que “Famílias
fortes significa igrejas fortes; famílias fracas significam igrejas fracas”. Para este autor,
a família com seu potencial incrível de alcançar pessoas, torna-se um centro de
ministérios que visam alcançar o mundo. De acordo com White (2004, p.29),todo lar em
que os membros são polidos, cristãos corteses, exerce vasta influencia para o bem. E
outras notaram os resultados conseguidos por um lar assim, e seguirão o seu exemplo.

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PRINCIPAIS TIPOS DE CONFLITOS CONJUGAIS

As pessoas pós-modernas querem muito um relacionamento que valha a pena,


mas não querem um compromisso através do casamento, com medo de se prenderem a
uma pessoa e a mesma trazer problemas sérios tais como divórcio, filhos, pensão, entre
outros. O que elas “aprendem é que o compromisso, e, em particular, o compromisso
em longo prazo, é a maior armadilha a ser evitada no esforço de relacionar-se.”
(BAUMAN, 2004, p. 10).
Membros da Igreja Adventista do Sétimo Dia tem vivenciado situações adversas
como nunca antes em relação „ao novo modelo‟ de casamento e de família. E esse novo
modelo para (BAUMAN, 2004, p. 10) “é marcado pelo fenômeno do individualismo,
peculiar dos grandes centros urbanos” onde é possível verificar que, ainda de acordo co
este autor, “as fronteiras de identidades entre os dois sexos são fluidas e permeáveis,
com possibilidades plurais de representação”, ou seja, espera-se “que o homem seja um
coadjuvante na criação dos filhos e nas atividades domésticas e que a mulher
desempenhe um papel de auxiliadora nas finanças da família,” como afirma
(NOGUEIROS; FÉRESCARNEIRO, 2004, p. 39). Para eles, o „modelo novo‟ de
casamento e família destaca alguns fatores como:
O crescimento da economia, possibilitando uma mobilidade social
ascendente dos setores médios; a inserção da mulher no mercado de trabalho,
modificando o cotidiano familiar; o poder do homem, baseado na relação
econômica, como único provedor, caindo em contradição; a escolaridade
crescente da mulher, ampliando o seu nível de compreensão; os avanços da
medicina, permitindo um controle efetivo da função reprodutora; a rapidez da
transmissão de informações através da informatização e dos meios de
comunicação de massa; mudanças jurídicas, garantindo direitos à mulher;
progressos científicos e tecnológicos, abrindo espaços diversos.
(NOGUEIROS; FÉRES-CARNEIRO, 2004, p.40).

Perlin (2006) explica esta crise com as seguintes palavras:


A superficialidade dos relacionamentos, o aumento de matrimônios desfeitos,
a crise da instituição casamento apontada pelos estudiosos do comportamento
humano, seguida das profundas mudanças sociais, econômicas e culturais do
século XXI – com repercussão na forma de amar e viver dos indivíduos –
questionam antigas crenças e certezas sobre casamento. (PERLIN, 2006, p.
5).

Considerando os problemas que afetam os casais adventistas, Köstenberger


(2011, p. 22) afirma que “a substituição do modelo bíblico e tradicional de casamento e
família por modelos mais „progressistas‟ é prejudicial até para quem não reconhece a
autoridade da Bíblia.” Para Friesen (2004, p.129) “Os conflitos na relação conjugal não
aparecem subitamente. Eles se desenvolvem como hábitos de conduta, algumas

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frustrações, pequenas decepções, rotina de trabalho, lutas para sobreviver
financeiramente entre outras”.
Para Köstenberger (2011, p. 23) “A igreja se rebaixou ao padrão do mundo em
vários sentidos, tornou-se parte do problema e deixou de oferecer as soluções de que o
mundo precisa”. De acordo com Barbosa (MINISTÉRIO DE MORDOMIA CRISTÃ E
SAÚDE, s/d, p. 101), as pessoas estão buscando cada vez mais a independência, e essa
atitude as têm levado a tornarem-se individualistas, rebelando-se contra os sistemas,
instituições, lideranças e famílias.
Lamentavelmente, no mundo em que vivemos é muito frequente outra crise:
a da infidelidade conjugal. Vivemos em um entorno social de tanta falta de
lealdade que parece que ser infiel se tornou algo muito comum e cotidiano. A
infidelidade altera negativamente toda a dinâmica da família e será necessário
percorrer um longo caminho para poder voltar a reestruturá-la. (RIOS, 2013,
p.25)

Perlin (2006) e Holanda (2006) apresentam algumas variáveis importantes que


têm afetado os casamentos na atualidade, são elas: “a situação financeira” (PERLIN,
2004, p. 6); o “desenvolvimento intelectual e pessoal” (PERLIN, 2004, p. 6) em
detrimento do outro; o “desenvolvimento físico” (envelhecimento) devido à diferença
acentuada nas idades dos cônjuges (PERLIN, 2004, p. 6); “gênero” (HOLANDA, 2006,
p. 21) referindo-se a competição entre os gêneros onde o feminino produz renda e
compete contra a dominação masculina deixando de viver reprimido, passando a
realizar seus sonhos, “contexto cultural” (PERLIN, 2004, p. 6) transformações sociais
que vem afetando a vida conjugal; “transgeracionalidade” (PERLIN, 2004, p. 104), ou
seja, a influência da família de origem na estabilidade psicológica e a proximidade
afetiva experimentada pelos cônjuges é vista fortemente no seu grau de satisfação na
relação conjugal; “família-trabalho” (PERLIN, 2004, p. 7) problemas presentes na
interação entre estes dois mundos; e o “tempo”, onde estudiosos da área têm apontado
como um dos problemas primários no estilo de duplo-trabalho à organização e/ou
gerenciamento do mesmo, ou seja, “por trás de várias queixas relativas a dificuldades de
intimidade, comprometimento da comunicação, falta de confiança, entre outras, pode
estar subjacente uma demanda em relação ao tempo.” (PERLIN, 2004, p. 109).
Para Friesen (2004) “a etapa da volta da realidade ou a rotina, quando um ou os
dois cônjuges saem para trabalhar a fim de pagar as obrigações financeiras, quando
existem tarefas diárias e repetitivas a serem executadas” são fatores que facilitam e os
que comprometem o desenvolvimento da relação do casal.
Gary Collins (2005, p. 148-150) sintetiza algumas das raízes mais frequentes dos
problemas conjugais:

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a) Comunicação defeituosa.
b) Atitudes egocêntricas defensivas.
c) Tensão interpessoal devido a problemas com sexo, definição de papéis,
escolha da religião, adaptação única de valores, suprimento de
necessidades, expectativas e manejo do dinheiro.
d) Pressões externas advindas dos sogros, dos filhos, de amigos, de crises
imprevistas e das exigências profissionais.
e) Tédio e rotina na relação.
Para Kelley, em Aronso (2002), a teoria do investimento diz que quanto maior
for o investimento no relacionamento, menos provável é que o indivíduo o abandone.

As pessoas são diferentes, reagem de forma diferente às diversas situações e o


fazem sob emoção e não apenas pela razão. Mas a autoestima de uma família é notada
quando as aspirações, os desempenhos e as realizações de cada membro são apoiados
pelo grupo e promove o que pode ser chamado de “orgulho da família.” Portanto, é
importante que todos os membros da família observem princípios, tais como:
a. A Fraternidade - Jo. 15:12-13; 1º Jo. 1:7
b. A Unidade – Jo. 17:20-22; Fil. 2:3-5
c. A Sinceridade – Mat. 5:37; Tia. 5:12
d. A Fidelidade - Mt. 7:12; Mat. 18: 15-17
e. A Honestidade – Rom. 13:7-8: Tia. 4:17
f. A Pontualidade - Tia. 2:12
g. A Verdade – Fil. 1:21
A Igreja Adventista do Sétimo Dia acredita que o casamento, com todos os seus
problemas existentes, com todas as influências que recebe, ainda pode ser restaurado
através da comunhão com o Criador. Para Köstenberger (2011, p. 283) “a entrada do
pecado não alterou os planos e padrões do Criador para o casamento e a família”.
Em maio de 1998, Mário Quintana escreveu um texto muito interessante em
relação dos votos matrimoniais. O mesmo afirmava que achava bonito o ritual do

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casamento na igreja, com seus vestidos brancos e tapetes vermelhos, mas que a única
coisa que ele desagradava era o voto matrimonial, por que achava simplista e um pouco
fora da realidade "Promete ser fiel na alegria e na tristeza, na saúde e na doença,
amando-lhe e respeitando-lhe até que a morte os separe?". Por isso deu uma nova
sugestão utilizando os sermões de Promessas Matrimoniais de Martha Medeiros (1998),
Promete não deixar a paixão fazer de você uma pessoa controladora, e sim
respeitar a individualidade do seu amado, lembrando sempre que ele não
pertence a você e que está ao seu lado por livre e espontânea vontade?
Promete saber ser amiga (o) e ser amante, sabendo exatamente quando devem
entrar em cena uma e outra, sem que isso lhe transforme numa pessoa de
dupla identidade ou numa pessoa menos romântica?
Promete fazer da passagem dos anos uma via de amadurecimento e não uma
via de cobranças por sonhos idealizados que não chegaram a se concretizar?
Promete sentir prazer de estar com a pessoa que você escolheu e ser feliz ao
lado dela pelo simples fato de ela ser a pessoa que melhor conhece você e
portanto a mais bem preparada para lhe ajudar, assim como você a ela?
Promete se deixar conhecer?
Promete que seguirá sendo uma pessoa gentil, carinhosa e educada, que não
usará a rotina como desculpa para sua falta de humor?
Promete que fará sexo sem pudores, que fará filhos por amor e por vontade, e
não porque é o que esperam de você, e que os educará para serem
independentes e bem informados sobre a realidade que os aguarda?
Promete que não falará mal da pessoa com quem casou só para arrancar
risadas dos outros?
Promete que a palavra liberdade seguirá tendo a mesma importância que
sempre teve na sua vida, que você saberá responsabilizar-se por si mesmo
sem ficar escravizado pelo outro e que saberá lidar com sua própria solidão,
que casamento algum elimina?
Promete que será tão você mesmo quanto era minutos antes de entrar na
igreja?
Sendo assim, declaro-os muito mais que marido e mulher: declaro-os
maduros. Martha Medeiros (1998)

Á vista disto percebemos que boa parte dos principais tipos de conflitos
conjugais é decorrente da quebra desses pequenos detalhes, uma vez que,o respeito
mútuo é tão importante quanto o amor. Visto que, Osvaldo (2013, p.41) enfatiza que o
casal não deve viver a vida do parceiro. E que o cônjuge deve vivenciar a experiência
do casamento aprendendo com os conflitos e internalizando tanto os momentos ruins
quanto os momentos bons.

SOLUÇÕES DE CONFLITOS

A Bíblia revela que a causa de todo sofrimento humano origina-se no pecado. As


doenças, a morte e os sofrimentos passaram a existir após a queda . O pecado é a causa
original que prevalece na terra. A Bíblia nos diz que Deu está conosco em tempos de
dificuldade. (KÖSTENBERGER, 2011) adverte que,
O casamento e a família não estão isentos dos efeitos do conflito cósmico em
andamento entre Deus e seus anjos e Satanás e seus demônios. Uma vez que

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o casamento e a família não são apenas convenções humanas ou costumes
culturais, mas sim, instituição divina é de se esperar que Satanás, aquele que
procura privar Deus de sua glória, ataque o casamento.

Köstenberger (2011, p. 283) reforça dizendo que “a queda afetou a


individualidade dos seres humanos em suas respectivas áreas de atuação, bem como
relacionamento conjugal”. Então, por isso podemos perceber que o trabalho do homem
e o âmbito relacional da mulher foram afetados de forma significativa e transformados
em uma luta por controle. Não podemos cair na ideia de visão distorcida de um
casamento perfeito de 24 horas. Em decorrência disso, muitos casais têm enfrentado
frustrações, esquecem que depois das núpcias vem a realidade nua e crua que deve ser
vivida por cada um e, agora, mais do que nunca, suportada pelos dois, pois são, afinal
“uma só carne”.
Em decorrência disso,quando ocorre uma crise matrimonial, geralmente os
casais não aceitam as diferenças que existem entre as suas personalidades, por isso a
tendência é acusar a outra como incompatível. Há ocasiões em que o problema fica tão
incontrolável que é difícil saber como encará-lo e por onde começar.
De acordo com Sande (2011, p.246), o casamento está propício a passar por
altos e baixos e por mudanças inesperadas. Para ele, é natural que em certas épocas mais
que em outras, os cônjuges de um relacionamento de longo prazo se sentirão mais
próximos um do outro. Desta forma, podemos entender a perspectiva de Berger e
Kellner (1970) onde descrevem o casamento como um ato dramático, no qual dois
estranhos, portadores de um passado individual diferente, se encontram e se redefinem.
A vulnerabilidade ou fragilidade diante das crises dependerá em grande parte
das características da personalidade, herança, experiências passadas e falta de
habilidades para tomar decisões. Estas características frequentemente
debilitam a possibilidade de enfrentar adequadamente as crises, em qualquer
das suas modalidades”. (RIOS, 2013, p.25)

Mas para Köstenberger (2011, p. 17), a “crise cultural” é apenas um sintoma de


uma “crise espiritual” que corrói os fundamentos dos valores sociais considerados
comuns. Deste modo, a solução para a crise deve ser espiritual e não somente cultural.
Ele afirma que não é somente o mundo que sofre por não considerar os planos de Deus
para a família e o casamento.
Porém, Sande (2011, p.246) afirma que a pessoa deverá ficar atento aos sinais de
alerta comumente no relacionamento matrimonial. Para ele os seguintes sinais podem
ser apresentados da seguinte forma:
 Declínio contínuo no respeito, afeto ou amor.
 As conversas do casal ficarão cada vez mais superficiais.

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 Os dois sentirão cada vez menos desejo de estarem juntos.
 Discussões freqüentes com profunda ira.
 Longos períodos de ressentimento.
 O cônjuge parecerá estar atraído por outra pessoa.
Por isso, para ele, um ou mais desses sinais pode significar que o casamento está
em crise. Então a pergunta é: o que eu faço sobre isso? Vamos examinar a tabela de
Collins, (2005, p.118).
MEIOS ERRADOS DE LIDAR MEIOS CERTOS DE LIDAR COM OS
COM OS CONFLITOS CONFLITOS
1. Negar que existe um problema. 1. Enfrentar o fato de existe um problema.
2. Fugir do problema ignorando- 2. Tentar compreender melhor a situação
o, ocultando-o, ou tentando 3. Abrir canais de comunicação com amigos,
escapar dele. parentes, pastores, ou outros que talvez possam
3. Recusar-se a buscar ou aceitar ajudar.
ajuda. 4. Enfrentar os sentimentos negativos de culpa,
4. Esconder sentimentos de ansiedade ou ressentimento, ou pensar em atos
tristeza, ira, culpa, entre e meios alternativos de examinar a situação, a
outros. fim de poder lidar com esses sentimentos.
5. Não pensar em meios práticos 5. Separar o que pode ser mudado na situação do
para lidar com a crise. que não pode.
6. Culpar outros por causar a 6. Verificar meios práticos de lidar com o
crise e esperar que alguém problema e tomar providências (mesmo que
fique totalmente responsável pequenas) tratando o problema de modo
por saná-la. prático.
7. Representar o papel de uma 7. Aceitar a responsabilidade de enfrentar
vítima indefesa de quem outros problemas, mesmo que esses tenham resultado
abusaram e que nada pode de situações fora do seu controle.
fazer, exceto sofrer. 8. Orar sobre o assunto, contando sinceramente a
8. Afastar-se dos amigos ou da Deus suas preocupações. Lembra-se de que
família. Deus esta a par de nossas crises.
9. Recusar-se a orar sobre a crise
10. Convencer – se de que a crise
é uma evidencia do castigo ou
desfavor de Deus.

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Dessa maneira, é evidente que as relações no casamento sejam complexas e que
não há fórmulas totalmente fixas para serem usadas neste âmbito. Por isso, Rios (2013,
p.24) destacou um fator importante para soluções de conflitos. Segundo a autora, em
certos momentos será necessário o casal procurar ajuda profissional. Igualmente,
segundo ela, nunca chegaremos a um porto seguro se não começarmos pelo primeiro
passo: reconhecer qual é a nossa parte dentro do problema e o que podemos fazer para
resolvê-lo. No entanto, para Friesen (2004, p.26) fica claro que os transtornos mentais
também aumentam a probabilidade dos conflitos e crises de impedirem um
desenvolvimento mais tranquilo na relação do casal.
Torna-se necessário que pessoas afetadas estejam em constante atendimento
médico e muitas vezes se torna útil que haja acompanhamento psicoterápico
para compreender o que está acontecendo e aprender a conviver com as
consequências do transtorno mental. (Friesen (2004, p.26)

Para Osvaldo (2013, p.26), “as pessoas envolvidas em uma relação conjugal são
distintas umas das outras”. Por isso,
O respeito individualidade de cada um é muito importante. Há sempre uma
invasão, e na maioria das relações conjugais ela é aceita a fim de evitar
brigas. Isso, porem, vai minando internamente o amor e o respeito do casal.
Essa é uma questão que poderia ser trabalhada no dia a dia das relações do
casal. (Osvaldo 2013, p.26)

Como podemos propor soluções de conflitos que promovam a convivência?


Osvaldo (2013, p.380) sugere que “o deitar e o acordar juntos, com consciência de
continuidade, vai determinar a qualidade da intimidade futura”.
Por isso, o sentir e o gostar da presença do parceiro deve ser uma
preocupação constante a ocupar a mente do marido e da esposa. E esse
aspecto se mostra essencialmente importante em certos momentos da vida do
casal. A qualidade da intimidade é muito importante na construção do
casamento. (Osvaldo, 2013, p.38.)

Outro fator que influencia diretamente de forma positiva nas relações


matrimoniais é a comunicação entre os casais, pois vimos que a falta de conversação é
um dos indícios de que algo não vai bem.
A comunicação é um tema em que o casal deve estar sempre atento visto que
tem que ver com a expressão de sentimentos e pensamentos. O desejo natural
de expressar pensamentos e sentimentos torna necessária a presença de
alguém muito íntimo como o cônjuge. A comunicação é a fonte da
intimidade. (RIOS, 2013, p.24)

Na verdade, os problemas de comunicação aumentaram em nossos dias devido à


rotina, o cansaço, o estresse, a ansiedade e um inimigo cruel da sociedade moderna: a
falta de tempo. Rios (2013, p.23) reforça que a “comunicação é a fonte da intimidade.
Para Grudem (2005, p.69) “Ouvir é uma tarefa difícil para o homem”. Contudo, isso faz
a mulher feliz. “Em geral os homens ficam intimidados, pois não são tão bons nessa arte
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quanto às mulheres”.Na verdade, os problemas de comunicação aumentaram em nossos
dias devido à rotina, o cansaço, o estresse, a ansiedade e um inimigo cruel da sociedade
moderna: a falta de tempo.Assim, o casamento enfrenta problemas quando não se
alimenta de comunicação regular e genuína.
O uso do tempo é outro fator também que deve ser ajustado em uma relação
matrimonial. Rios (2013, p.25), em sua experiência profissional, às vezes ouvia a frase:
“Ele nunca me convida para sairmos sozinhos”. A desculpa que frequentemente
apresentam os maridos é: “Não tenho tempo”. Isto tem gerado solidão, tristeza e
desamparo na vida de muitas esposas.
Quando na terra, Jesus exemplificou uma administração sábia do tempo,
priorizando o que era fundamental em suas atividades cotidianas. Ele ressaltou que o
segredo para ser feliz é buscar em primeiro lugar o reino de Deus (Mt 6:33). Para isso,
dedicava boa parte das horas antes do início do dia em comunhão com o Pai, e era
nesses momentos que Ele buscava forças e sabedoria para realizar as obras em prol dos
pecadores. White (1984) diz que “da mesma maneira que não nos é possível ser
fisicamente fortes sem tomar o alimento temporal, não podemos viver a vida religiosa
sem o cumprimento dos deveres espirituais. Precisamos sentar-se diariamente à mesa de
Deus”.O apóstolo Pedro recomenda que o indivíduo administre o tempo tendo a Cristo
como prioridade central para que possa desfrutar uma vida equilibrada e de êxito (1Pe
4:11).
Com base nesses argumentos podemos relacionar o uso do tempo na vida
matrimonial da seguinte maneira:
1.1. Deus ––Mt. 6:33
2.2. Família ––1 Tim. 5:8
3.3. Trabalho ––2 Tes. 3:10
4.4. Atividades Pessoas ––Ec. 11:9
5.5. Etc.
Por tanto, “nenhum comportamento está além do alcance da restauradora graça
de Deus.” (NISTO CREMOS, 2008, p. 376). Há solução para o casamento? Para
responder essas e outras questões há a necessidade de introduzir um elemento muito
importante que ficou de fora, ou foi tirado pelo homem. Esse elemento é Deus.
Com base nisso, White (2004, p. 97, 98) afirma que “Jesus deseja ver
casamentos e lares felizes. [...] Como todas as boas dádivas de Deus confiadas à
humanidade, o casamento tem sido pervertido pelo pecado; mas é propósito do
evangelho restaurá-lo em sua pureza e beleza [...]”.

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Para alcançar o objetivo de ter um casamento feliz, é necessária uma vida
consagrada e dedicada a Deus. Ele deve ocupar o primeiro lugar em nossa
vida. Ser realmente o primeiro em nossos afetos. Quando o amor de Deus
mora no coração de cada marido e mulher, eles estarão em condições de
enfrentar, vitoriosamente, as crises em sua vida conjugal. A presença de
Cristo no lar converterá pais e cônjuges em pessoas íntegras e com autoridade
diante de seus filhos e da sociedade. Então este é o tempo de colocar a Cristo
no trono do nosso lar. (RIOS, 2013, p.25)

Reforçando este pensamento, a Escritura sagrada declara: “Se o Senhor não


edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem” (Salmos 127:1).Além disso, deve
cultivar a maior das virtudes. Paulo disse que “o amor tudo sofre, tudo crê, tudo espera,
tudo suporta...” (1Cor. 13:7). O Apóstolo também disse que “se alguém não tem
cuidado dos seus, e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior do que o
infiel.” 1Tim. 5:8.
Com isso, White (1998, p. 356, 357) afirma que o casamento “foi designado a
ser uma bênção à humanidade. E assim o é, sempre que se entre para o pacto
matrimonial inteligentemente, [...]”, pois “preserva a pureza e felicidade do gênero
humano, provê as necessidades sociais do homem, eleva a natureza física, intelectual e
espiritual.” (WHITE, 2004, p. 26). “É possível ter no lar uma pequena Igreja que honre
e glorifique ao Redentor”. “Deus deseja que o lar seja o lugar mais feliz da Terra, o
próprio símbolo do Lar Celestial.”

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