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25/07/2016

A Terra
ea
Esfera Celeste

A ESFERA CELESTE

• Pode ser conceituada de várias maneiras:


- “É o lugar geométrico de todos os pontos do infinito, eqüidistantes
da Terra, onde estão projetados todos os astros do firmamento”.

- “É uma esfera imaginária, de raio infinito, concêntrica com a Esfera


Terrestre, onde parecem estar afixados todos os astros”.

- “É a projeção, no infinito, de todos os pontos da superfície da Terra”.

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3 ESFERA CELESTE É O LUGAR GEOMÉTRICO DAS


PROJEÇÕES DE TODOS OS PONTOS DA SUPERFÍCIE
DA TERRA, NO INFINITO.

Também os Pólos e as linhas (Círculos Máximos e Círculos


Menores) da Esfera Terrestre são projetados na Esfera Celeste,
onde tomam os mesmos nomes que tinham na Terra, só que, ao
invés de “terrestre”, serão acompanhados pela palavra
“celeste”... Pólos Celestes, Meridianos Celestes, Equador
Celeste... Etc.

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PRINCIPAIS ELEMENTOS DA ESFERA CELESTE


Zênite – É a projeção do observador, diretamente acima de sua cabeça, na
Esfera Celeste.
Nadir – É o ponto, na Esfera Celeste, diametralmente oposto ao Zênite.
Equador Celeste – É a projeção do Equador Terrestre na Esfera Celeste.
Meridianos Celestes (círculo máximo)– São as projeções dos meridianos
terrestres na Esfera Celeste. Quando contém um astro, toma o nome de
Círculo Horário do Astro.
Meridiano Superior do Observador – É a projeção do Meridiano do
Observador, na Esfera Celeste. No MSO está contido o Zênite do observador.
Meridiano Superior de Greenwich – É a projeção do Meridiano de
Greenwich, na Esfera Celeste.
Meridiano Inferior do Observador – É o semi-círculo máximo da Esfera
Celeste , Limitado pelos Pólos, que contém o Nadir do observador.
Eixo do Mundo – É a reta que contém o Eixo da Terra.
Pólos Celestes (Norte e Sul) – São as respectivas projeções dos polos Norte e
Sul terrestres, na Esfera Celeste.
Paralelos de Declinação – São as projeções dos Paralelos de Latitude, na
Esfera Celeste.

MERIDIANO
LOCAL: Sup ZÊNITE:
Z
É A PROJEÇÃO NA É O PONTO DA
ESFERA CELESTE ESFERA CELESTE
DO MERIDIANO DE SITUADO NA
UMESFERA LOCAL
LUGAR NA VERTICAL DO
SUPERFÍCIE DA OBSERVADOR
TERRA
E

Inf N S
Pontos
Cardeais

HORIZONTE W
VERDADEIRO:
É UM CÍRCULO
MÁXIMO DA
ESFERA CELESTE
PERPENDICULAR NADIR:
À LINHA ZÊNITE-
NADIR Na É O PONTO DA ESFERA CELESTE
DIAMETRALMENTE OPOSTO AO ZÊNITE

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Paralelo de
Pn Declinação ou
Círculo Diurno:
são círculos
menores da
ESFERA CELESTE
Esfera Celeste,
ASTRO paralelos ao
Círculo Horário: Equador Celeste
é um círculo
máximo da Z
Esfera Celeste
Pn G Equador
que contém os
Pólos Celeste e TERRA Celeste: é o
o centro de um círculo
Ps máximo da
astro.
Esfera Celeste
EIXO DE ROTAÇÃO

perpendicular
ao eixo dos
Pólos
Celestes.

Meridiano Celeste: é um círculo


máximo da Esfera Celeste que contém
os Pólos Celestes e o Zênite de um Primeiro Meridiano: origem
ponto da Terra. Ps para contagem das Longitudes

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MERIDANO CELESTE X CÍRCULO HORÁRIO:

• Ambos:
• Círculos máximos
• Perpendiculares ao Equador Celeste

• Meridiano:
• Contém os pólos celestes e o zênite (referência de locais)
• São fixos (reticulado). O observador, qdo se desloca, passa de um
meridiano para o outro.

• Círculo Horário:
• Contém os pólos celestes e o astro (referência de astros)
• Não são fixos (acompanham os astros)

Os semi-círculos máximos da Esfera Celeste limitados pelo


Zênite e pelo Nadir são chamados VERTICAIS. Não confundir
esses verticais (no masculino porque são círculos máximos)
com a vertical (no feminino porque é uma reta) .

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PÓLO ELEVADO
PNC

Ponto Cardeal
Norte Zenite

Vertical
Vertical
Sul
Norte

Nadir Ponto
Cardeal Sul

PSC

ESFERA CELESTE Z PRIMEIRO VERTICAL:


X É O CÍRCULO MÁXIMO
ESFERA LOCAL DA ESFERA CELESTE
QUE CONTÉM A LINHA
ZÊNITE-NADIR E
E OS PONTOS
E E W DO
HORIZONTE

N S

HORIZONTE VERDADEIRO

ESFERA CELESTE
W

VERTICAL DE UM ASTRO:
É O CÍRCULO MÁXIMO DA ESFERA
CELESTE QUE CONTÉM A LINHA
ZÊNITE-NADIR E QUE PASSA PELO Na
ASTRO

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MOVIMENTO REAL E MOVIMENTO APARENTE

A diferença entre um movimento “real” e um movimento “aparente” é que o


segundo depende da existência do primeiro, isto é, cessada a causa, anula-
se a conseqüência. Ou seja: a causa de um movimento “aparente” é sempre
um movimento “real”.
EXEMPLO:

O movimento “real” de ... Resulta no Movimento


Rotação da Terra, para Diurno de todos os astros do
Leste(E)... firmamento, para Oeste (W)

MOVIMENTOS
DA
ESFERA
TERRESTRE

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OS MOVIMENTOS QUE A ESFERA TERRESTRE EXECUTA SÃO


IMPORTANTES PORQUE É A PARTIR DE CADA UM DELES QUE ESTUDAMOS A
VARIAÇÃO DA POSIÇÃO RELATIVA DE UM ASTRO, JÁ QUE, AO ESTUDARMOS
OS SISTEMAS DE COORDENADAS ASTRONÔMICAS, CONSIDERAMOS A TERRA
(E NÓS, OBSERVADORES) COMO CENTRO DO UNIVERSO E É EM TORNO
DELA QUE ORBITAM, EM TRAJETÓRIAS APARENTES QUE MUITAS VEZES SÃO
COMBINAÇÕES DE TRAJETÓRIAS REAIS, TODOS OS CORPOS CELESTES.

ASSIM, QUANDO QUEREMOS NOS POSICIONAR NA TERRA


(DETERMINAR NOSSA POSIÇÃO), BASTA QUE O FAÇAMOS PELA
OBSERVAÇÃO DE COMO OS ASTROS ESTÃO SE APRESENTANDO PARA NÓS.

É COMO SE FECHASSEMOS OS OLHOS ANTES DE UM DESCONHECIDO


DESLOCAMENTO QUE FIZÉSSEMOS NA SUPERFÍCIE DA TERRA E QUE, DEPOIS
DE OCORRIDO TAL DESLOCAMENTO, DESCOBRÍSSEMOS, AO ABRIRMOS OS
OLHOS, ONDE NOS ENCONTRAMOS, SIMPLESMENTE PELO CONHECIMENTO
DE REFERENCIAIS CONHECIDOS À NOSSA VOLTA E SUAS RESPECTIVAS
POSIÇÕES.

PRINCIPAIS MOVIMENTOS DA TERRA

• Os cinco principais movimento (movimentos verdadeiros) executados,


simultaneamente, pela Terra são:

- ROTAÇÃO
- TRANSLAÇÃO (ou Revolução)
- PRECESSÃO
- NUTAÇÃO
e
- MOVIMENTO NO ESPAÇO (ou Movimento com o Sol) - na direção de
um ponto – apex (q.v.) – situado na constelação de Lira.

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A ROTAÇÃO
• É o movimento que o nosso planeta executa, em torno de seu próprio
eixo imaginário. Convencionou-se chamar Dia ao tempo decorrido
para que um ponto qualquer da superfície terrestre venha a executar
uma volta completa, isto é, 360o e retornar a mesma posição inicial.
É claro que, para um observador aqui na Terra, APARENTEMENTE os
astros é que se movimentam, em sentido contrário, exatamente na
mesma velocidade da rotação da Terra e, por conseguinte, no mesmo
intervalo de tempo, a não ser que certos desses astros possuam outro
ou outros movimentos.
Podemos concluir, disso, que TODOS OS ASTROS EXECUTAM, EM
MOVIMENTOS APARENTES, UMA ROTAÇÃO COMPLETA EM TORNO DA
TERRA.
Esse movimento, descrito por um astro, denomina-se
MOVIMENTO DIURNO.
A velocidade do Movimento Diurno é 360o/dia, ou 21.600’/24 h, ou
900 M/h, ou 900 nós.

Com relação ao Mov. Rotação da Terra:

Sentido Direto:
Movimento de W para E

Sentido Indireto (Retrógrado):


Contrário à Rotação - de E para W

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O MOVIMENTO DIURNO DO SOL É O FATOR DETERMINANTE


DOS DIAS E DAS NOITES.

A PALAVRA “DIA”, PORTANTO, NA LÍNGUA PORTUGUESA, TEM


DOIS SIGNIFICADOS: TANTO É CADA PERÍODO DE TEMPO
COM DURAÇÃO DE 24 HORAS, COMO É, TAMBÉM, O TEMPO
EM QUE O SOL PASSA ACIMA DO HORIZONTE,
DIFERENCIANDO DA “NOITE”.

A ROTAÇÃO (REAL) E O MOVIMENTO DIURNO (APARENTE)

Movimento de rotação da Terra (de W para E)

Movimento
Diurno de
três astros
(de E para W)

CÍRCULOS DIURNOS OU PARALELOS DE DECLINAÇÃO

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ASPECTOS DO MOVIMENTO DIURNO

• O aspecto do movimento aparente (movimento diurno) dos astros


altera-se com a posição do observador na superfície da Terra

• À medida que o observaodr se desloca, o seu Horizonte Verdadeiro


(círculo máximo da Esfera Celeste perpendicular à vertical do lugar,
ou seja, à linha Zênite–Nadir) varia, modificando o aspecto do
movimento diurno dos astros.

EX: PARA UM OBSERVADOR NO PÓLO

•ESFERA PARALELA;

•Círculos diurnos paralelos ao horizonte;

•Zênite = pólo elevado;

• Latitude = 90º N/S;

•Horizonte = Equador celeste;

•Estrelas de Dec de mesmo nome da Lat do


observador serão sempre visíveis.

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EX: PARA UM OBSERVADOR NO EQUADOR

• ESFERA RETA;

• Circulos diurnos perpendiculares ao


horizonte;

• Equador celeste perpendicular ao


horizonte;

• Arco diurno = arco noturno (sempre); e

• Não há estrelas invisíveis.

EX: PARA UM OBSERVADOR NUMA LATITUDE


QUALQUER

• ESFERA OBLÍQUA;

• Estrelas circumpolares visíveis:

Dec e Lat de mesmo nome; e

Dec. ≥ 90º - Lat.

• Estrelas circumpolares invisíveis:

Dec e Lat de nomes contrários; e

Dec. ≥ 90º - Lat.

Quanto mais próximo do pólo elevado


estiver o astro, mais tempo será ele visível
ao observador.

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PN
C

PSC

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A TRANSLAÇÃO (OU REVOLUÇÃO)

• É o movimento, cuja trajetória tem a forma de uma elipse, que a Terra


executa em torno do Sol (que ocupa um do focos dessa elipse) no
período de tempo que convencionou-se chamar Ano. Para o observador
na Terra, APARENTEMENTE o Sol é que executa, a cada ano, uma
trajetória eliptica em torno da Terra.
A Elipse formada pela translação da Terra está num plano inclinado de
cerca de 23o27’ do Plano do Equador.
• A velocidade orbital média da Terra, no seu movimento anual de
translação (ou revolução) ao redor do Sol, é de cerca de 57.907 nós (ou,
aproximadamente, 107.244 km/h).

Movimento Real:

Sol

23o27’
Plano do Equador

Movimento de TRANSLAÇÃO (de W para E)

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Movimento Real:

Como conseqüência do movimento de Translação da Terra


em torno do Sol, acontece o movimento APARENTE do Sol
em torno da Terra, com trajetória também eliptica, no mesmo
período de tempo, mas em sentido contrário (para W).
Essa elipse descrita pelo movimento aparente do Sol em
torno da Terra é projetada na Esfera celeste, tendo como
resultado um Círculo Máximo denominado ECLÍTICA
O MOVIMENTO DO SOL NA ECLÍTICA é o fator
determinante das Estações de um Ano.
O hemisfério de referência para a denominação dos pontos
notáveis da Eclitica (Equinócios e Solistícios) é o NORTE.

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PNC

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LEIS DE KEPLER (LEIS DO MOVIMENTO PLANETÁRIO):

• 1ª Lei de Kepler
Os planetas se movem em órbitas elípticas e o Sol está localizado em um dos
focos.

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LEIS DE KEPLER (LEIS DO MOVIMENTO PLANETÁRIO):

• 2ª Lei de Kepler
O segmento de reta traçado do Sol até qualquer planeta descreve áreas iguais
em tempos iguais.
Isso quer dizer que:

• A velocidade dos planetas


em torno do Sol é variada;
• A velocidade dos planetas é
maior quando estão no
periélio (mais perto do Sol) do
que quando estão no afélio
(longe do Sol);
• O movimento de translação
é variado, podendo ser
acelerado ou retardado.

LEIS DE KEPLER (LEIS DO MOVIMENTO PLANETÁRIO):

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LEIS DE KEPLER (LEIS DO MOVIMENTO PLANETÁRIO):

• 3ª Lei de Kepler
O quadrado do período de revolução de cada planeta em torno do Sol é
diretamente proporcional ao cubo da distância média desse planeta ao Sol.

A terceira lei de Kepler pode matematicamente ser descrita pela equação:

T² = k.r³

Onde:
T = período de revolução
K = constante de proporcionalidade
R = distância da Terra ao Sol (semieixo)
• Quanto maior o semieixo, maior o período, ou seja, maior o ano do planeta.

Além de confirmarem as teorias de Copérnico, as Leis de Kepler mostraram a representação


precisa da órbita dos planetas, ou seja, elipses quase circulares.

Também são válidas para qualquer corpo que gravite em torno de outro com massa muito
maior, como os satélites artificiais que se movem em torno da Terra.

PONTOS DA ECLÍTICA

Ponto Vernal (γ ): Primeiro Ponto de Áries ou Equinócio de Março;


onde o Sol passa do hemisfério Sul celeste para o hemisfério Norte celeste.
Primeiro ponto de Libra ou Equinócio de setembro ( Ω ) : Quando o Sol
passa do hemisfério norte celeste para o sul celeste.
Solstício de verão: Para o hemisfério sul
Solstício de inverno: Para o hemisfério sul

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PONTOS DA ECLÍTICA
A Eclítica tem:

• Dois pólos: o pólo norte (π) e o


pólo sul (π');
• Ponto Vernal (Primeiro Ponto de
Aries ou Equinócio de Março)
(ɤ);
• Primeiro Ponto da Libra
(Equinócio de Setembro) (Ω);
• Linha que une os pontos Vernal
e de Libra (representando a
interseção do plano do Equador
Celeste com o plano da Eclítica)
é denominada LINHA DOS
EQUINÓCIOS;
• Linha que une S1 e S2
(solstícios) denomina-se LINHA
DOS SOLSTÍCIOS;

PONTOS DA ECLÍTICA (algumas comparações)


• Os Círculos Polares Ártico e
Antártico contêm,
respectivamente, os pólos π e
π' da Eclítica;
• O Trópico de Câncer contém o
solstício de verão (verão no
Hemisfério Norte);
• Trópico de Capricórnio contém
o solstício do inverno (inverno
no Hemisfério Norte);
• Linha (aqui representada como
um ponto) que une os pontos
Vernal e de Libra
(representando a interseção do
plano do Equador Celeste com
o plano da Eclítica) é
denominada LINHA DOS
EQUINÓCIOS;
• Linha que une S1 e S2
(solstícios) denomina-se LINHA
DOS SOLSTÍCIOS;

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OU SEJA…

(P/ o hemisf. S)

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PNC

23/9
Equinócio
de Outono 22/6
Ω Solistício
deVerão
23o27’
22/12 γ Ponto Vernal
Solistício de
Inverno 21/03
Equinócio da
(P/ o hemisf. N)
Primavera

PSC

ESTAÇÕES E ZONAS CLIMÁTICAS


• As estações climáticas observadas durante o ano são decorrentes da inclinação
do plano Equatorial com relação ao plano da órbita da Terra ao redor do Sol.

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ESTAÇÕES E ZONAS CLIMÁTICAS


• Verão:

• O Sol alcança altura mais elevada e seus raios incidem mais na vertical (culmina mais
próximo do Zênite), além de permanecer mais tempo acima do horizonte.

ESTAÇÕES E ZONAS CLIMÁTICAS


• Inverno

• O sol alcança altura menor e seus raios incidem mais inclinados e portanto com uma
concentração também menor na superfície da terra, além de permanecer menos tempo
acima do horizonte.

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(P/ o hemisf. N)

TRÓPICOS E CÍRCULOS POLARES

66o33’ N Círculo Polar Ártico

23o27’ N Trópico de Cancer

Equador Celeste

23o27’ S Trópico de Capricórnio


• Zonas climáticas

• TROPICAL
66o33’ S Círculo Polar Antártico OU
TÓRRIDA;

• POLAR;

• TEMPERADA
.

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COMBINAÇÃO DOS MOVIMENTOS DE ROTAÇÃO E TRANSLAÇÃO


Pela combinação dos dois movimentos aparentes do Sol, na Esfera Celeste, um
resultante da Rotação e outro resultante da Translação (ambos da Terra), em uma área
correspondente ao dôbro da inclinação entre os planos do Equador Celeste e da
Eclítica (46o54’) em torno do Equador Celeste,

o sol descreve uma trajetoria helicoidal, ascendente, de E para W, desde o dia 22/12 de
um ano até o dia 22/06 do ano seguinte, quando esse movimento passa a ser
descendente, mas no mesmo sentido, até o seguinte 22/12. Cada uma dessas trajetórias
tem um número de voltas igual ao número de dias decorridos no período entre os dias
que os limitam (182, 5 dias), ou seja, a metade de um ano. O Sol e a Lua, portanto, são
corpos celestes que não executam seus Movimentos Diurnos ao longo de seus Paralelos
de Declinação. O primeio porque tem a Terra a girar em torno de si e o segundo porque
gira em torno de nosso Planeta.

O Sol transita, durante o ano todo, pela faixa achureada da Esfera Celeste,

em trajetórias helicoidais, uma ascendente e outra descendente.

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O ZODÍACO

É A SUPERFÍCIE DA ESFERA CELESTE CORRESPONDENTE A UMA


FAIXA, EM TORNO DA ECLÍTICA, DE 8O PARA CIMA E 8O PARA
BAIXO, DIVIDIDA EM 12 PARTES IGUAIS, ONDE, EM CADA UMA
DELAS SITUA-SE UMA CONSTELAÇÃO, CUJOS NOMES FORAM
SUGERIDOS PELAS SUAS FORMAS APARENTES, CHAMADA
SIGNOS.
AS POSIÇÕES DESSAS CONSTELAÇÕES, EM COMBINAÇÃO COM
AS DATAS DE NASCIMENTO DAS PESSOAS, COMBINANDO COM A
REPETIÇÃO DE EVENTOS REPETIDOS NESSAS ÉPOCAS, ATRAVÉS
DOS ANOS, DEU ORIGEM A ASTROLOGIA.

O ZODÍACO

23O27’

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A PRECESSÃO DOS EQUINÓCIOS

A PRECESSÃO é
o movimento Uma volta cônica completa do
cônico do Eixo da Eixo da Terra se dá a cada
Terra, que tem 25.700 anos (aproximadamente),
como conseqüência ou seja, o Pólo se move cerca de
o “balanço” do 50,28'' por ano.
Equador e os
respectivos
deslocamentos das Esse quase imperceptível
suas intercessões deslocamento dos Equinócios
com a Eclítica faz com que haja também uma
(Ponto Vernal e variação de todas as medidas,
Primeiro Ponto de freqüentemente tomadas de
Áries). estrêlas, que tem como origem
o Ponto Vernal

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A NUTAÇÃO
A TERRA TAMBÉM EXECUTA UM MOVIMENTO SEMELHANTE A UMA
TREPIDAÇÃO, SÓ QUE DE FORMA LENTA E SUAVE, COMO SE O SEU EIXO DE
ROTAÇÃO, AO EXECUTAR O MOVIMENTO CÔNICO DA PRECESSÃO, O FIZESSE
SIMULTANEAMENTE COM PEQUENOS BALANÇOS E ONDE SUA
EXTREMIDADE NORTE (POLO NORTE) DESCREVESSE UM CÍRCULO
“DEFORMADO”, SEMELHANTE MAS NÃO IGUAL A UMA SENÓIDE. TAL
MOVIMENTO FAZ COM QUE OS EQUINÓCIOS TAMBÉM SE MOVIMENTEM.

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CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TERRESTRES

•Variação (muito lenta) da


inclinação da eclítica em relação
ao equador;

•Deslocamento do ponto Vernal


sobre o Equador celeste.

CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO

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CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TERRESTRES
• O Ponto Vernal desloca-se sobre
a Eclítica, no sentido retrógrado,
de cerca de 50,28'' por ano

Deslocamento dos planos


fundamentais Os planos do
Equador e da Eclítica estão sempre
em movimento lento no espaço;
em conseqüência, variam as
coordenadas equatoriais e eclíticas
de todos os astros, em geral.

CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TERRESTRES
• Diferença entre o ano sideral e o ano
trópico.

Denomina-se ANO SIDERAL o tempo


gasto pelo Sol, no seu movimento
aparente, para dar uma volta completa
em torno da Terra. ANO TRÓPICO é o
intervalo de tempo que decorre entre
duas passagens consecutivas do centro
do Sol pelo Ponto Vernal. Em
conseqüência da retrogradação do Ponto
Vernal, o ANO TRÓPICO é mais curto que
o ANO SIDERAL de cerca de 20,4
minutos.

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CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TERRESTRES
• Deslocamento dos Pólos Celestes
entre as estrelas.
O movimento do pólo acarretará, com o
decorrer do tempo, a substituição de
uma estrela polar por outra. Atualmente,
a estrela a da URSA MENOR encontra-se
a menos de 1º do Pólo Norte Celeste,
sendo conhecida por ESTRELA POLAR.
Por volta do ano 2102, esta distância
angular ficará reduzida a
aproximadamente 28', e passará a
aumentar desta data em diante.
Portanto, a atual estrela polar norte
continuará a sê-la por vários séculos, até
que seja substituída, por exemplo, por ɤ
do CEPHEUS no ano 4500. Já cerca do
ano 14000, a polar será a estrela VEGA, e
assim por diante.

CONSEQUÊNCIAS DA PRECESSÃO E
NUTAÇÃO TERRESTRES
• Deslocamento do ponto Vernal
pelos signos do Zodíaco;
• Zodíaco:
• Faixa do céu de 8º para
cada lado da Eclítica;
• Está dividido em 12 seções
iguais de 30º de longitude,
são os 12 signos do
Zodíaco;
• Cada seção recebeu o
nome de uma constelação.

• Variação da duração das estações

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• Em virtude da precessão terrestre, o equinócio de março tem retrogradado


sobre a eclítica de cerca de 50,28'' por ano, o que faz com que o Ponto
Vernal, já decorridos 2.000 anos, encontre-se presentemente na constelação
de PISCES. Para manter os signos originais, diz-se que o Sol atinge o primeiro
ponto de ARIES quando cruza o equador a 20 de março, muito embora ele
esteja realmente entrando em PISCES nesta época. Desta forma, todos os
signos do Zodíaco se encontram atualmente deslocados de sua verdadeira
posição. O Ponto Vernal , que há 2.000 anos se encontrava na constelação de
ARIES, somente dentro de 25.775 anos, a contar daquela época, terá
completado seu deslocamento através de todos os signos do Zodíaco e
voltado, assim, a coincidir com o signo de ARIES.

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