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1.

          INTRODUÇÃO
Este memorial apresenta as premissas e considerações de projeto de
Arquitetura referentes ao empreendimento

                                         cujo (RRT – Registro de Responsabilidade Técnica


registrado no CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo  é datado (a)
de                         conforme cópia apresentada no Anexo.

Esta data define o início do projeto, o qual atende às leis, regulamentos e


normas técnicas pertinentes nas suas versões publicadas e em vigor nesta
data.

2.          FICHA TÉCNICA DO EMPREENDIMENTO


 Localização:
 Tipo de uso: Residencial
 Número total de pavimentos:
 Altura da edificação do nível da via pública até o piso do pavimento onde não
há mais ocupação:

OBS: Segundo a ABNT NBR 15575 Parte 3 – Para medição da altura da


edificação visando a determinação do Tempo Requerido de Resistência ao
Fogo, não são considerados: os subsolos destinados exclusivamente a
estacionamento de veículos, vestiários e instalações sanitárias, áreas técnicas
sem aproveitamento para quaisquer atividades ou permanência humana; os
pavimentos superiores destinados, exclusivamente, a áticos, casas de
máquinas, barriletes, reservatórios de água e assemelhados; o pavimento
superior da unidade duplex do último piso de edificação.

 Número de pavimentos tipo:


 Existência de pavimento de cobertura com uso coletivo:
 Número de subsolos:
 Existência de sobressolo e seus ambientes:
 Ambientes do pavimento térreo:
 Número de unidades por pavimento tipo
 Número total de unidades:
 Área do Terreno: m²
 Regime Urbanístico:
o Zona urbana segundo a lei de zoneamento vigente:
 Área Total Construída: m²
 Área Total Privativa: m²
 Área total das unidades: m²
 Número de vagas de garagem:
 Número de vagas para portadores de necessidades especiais:
 Número de vagas para carga e descarga
 Número de vagas do bicicletário

3.          ESCOPO DE CONTRATAÇÃO DO PROJETO


O escopo abrangido por este projeto consiste das seguintes etapas cujo
detalhamento de conteúdo e produtos é apresentado no “Manual de escopo de
projetos e serviços de Arquitetura e Urbanismo”, 3ª edição (2019), disponível
em www.manuaisdeescopo.com.br.

 Descrever as fases contratadas

4.          DADOS DO TERRENO E ENTORNO


1. Planta do terreno com situação em relação às vias públicas e Google Earth
com situação em relação às edificações vizinhas (anexo).
2. Levantamento planialtimétrico recebido do contratante (anexo), contendo
distâncias e alturas dos vizinhos, níveis térreo e subsolos de todos vizinhos e
fotos do entorno
3. Levantamento arbóreo (quando for o caso)
4. Sondagens geológicas
5. Análise de contaminação do solo (quando for o caso)
6. Condições de exposição:

 Zona bioclimática de acordo com a ABNT NBR 15220 – Zona .


 Exposição a ruídos: Classe segundo relatório técnico da empresa           (anexo)
responsável pelo levantamento/medição com data de    .
 Região de vento segundo a ABNT NBR 6123 – é determinada no projeto de
estruturas e de esquadrias (se este foi contratado no empreendimento).
 Condições que afetam a iluminação natural: Não há à época do projeto,
edificações de altura igual ou superior ao empreendimento a uma distância que
possa gerar sombreamento à iluminação natural nos ambientes das unidades
ou existem  edificações com alturas de                        situadas conforme mostra
a situação no Google Earth.

•   Condições de exposição que afetam a durabilidade:

 Depósito de resíduos de poluição do ar nas fachadas, pisos e outras partes


externas, decorrente de tráfego de automóveis e ônibus nas vias lindeiras;
 A CETESB monitora a presença de SO2 (Dióxido de enxofre) acusando a
presença deste poluente no ar de São Paulo, o qual é um dos principais
formadores de chuva ácida que atua como substância corrosiva a alguns
materiais como os de origem calcárea.

5.     ATENDIMENTO ÀS LEIS E NORMAS TÉCNICAS


APLICÁVEIS AO PROJETO
5.1  Leis

Este projeto foi desenvolvido com o atendimento às seguintes leis, as quais


foram identificadas como aplicáveis ao empreendimento na data de início do
projeto:

Lei (Código de Obras) Lei (Lei de Zoneamento) Etc.

5.2  Regulamentos técnicos de órgãos oficiais


Este projeto foi desenvolvido com o atendimento aos seguintes regulamentos
técnicos:

Corpo de Bombeiros do Estado do São Paulo: instruções técnicas identificadas


como as instruções aplicáveis ao empreendimento sob a responsabilidade de
atendimento do projeto de Arquitetura, que estavam em vigor no início do
desenvolvimento conforme data do RRT:

 IT nº         
 IT nº         

Portaria 957 COMAER Comando da Aeronáutica Gabarito de Aeroportos – 09


julho de 2015

Descrever outros como, por exemplo, Resoluções CONAMA, ANVISA, Ministério


do Trabalho, etc. quando for o caso.

5.3  Normas ABNT


Este projeto foi desenvolvido com o atendimento às seguintes normas técnicas
da ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas, que são consideradas
aplicáveis ao empreendimento e sob a responsabilidade de atendimento, ainda
que não integralmente, pelo projeto de Arquitetura (algumas normas e
regulamentos possuem requisitos e critérios que em parte devem ser atendidos
pelo projeto de Arquitetura e em parte por outros projetos), que estavam em
vigor no início do desenvolvimento, conforme data do RRT:

Obs.: o projetista deve analisar a data de publicação da versão da norma em


vigor na data de início do projeto. 

 ABNT NBR 16636 -1 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos


Especializados de projetos Arquitetônicos e Urbanísticos Parte 1: Diretrizes e
19/12/2017
 ABNT NBR 16636 -2 Elaboração e Desenvolvimento de Serviços Técnicos
Especializados de projetos Arquitetônicos e Urbanísticos Parte 2: Projeto
Arquitetônico, 19/12/2017

 ABNT NBR 537 Acessibilidade- Sinalização tátil no piso-Diretrizes para


elaboração de projetos,27/06/2016
 ABNT NBR 10821 Esquadrias para Edificações: Parte 1 – Esquadrias internas e
externas – Terminologia, 09/02/2017.

 ABNT NBR 10821 Esquadrias para Edificações: Parte 2 – Esquadrias externas


– Requisitos e classificação, 13/02/2017.
 ABNT NBR 10821 – Esquadrias para edificações: Parte 4: Esquadrias externas
– Requisitos adicionais de desempenho, 15/02/2017.

 ABNT NBR 14880 – Saídas de Emergência em edifícios Escadas de Segurança


Controle de Fumaça por pressurização – 08/01/2014

 ABNT NBR 15575 – Edificações habitacionais – Desempenho, publicada em


19/02/2013 – Partes 1 – Requisitos gerais, 3 – Sistemas de pisos, 4 –
Sistemas de vedações verticais internas e externas, 5 – Sistemas de
coberturas;
 ABNT NBR 9050 –– Acessibilidade de pessoas portadoras de deficiências a
edificações, espaço, mobiliário e equipamentos urbanos, 11/09/2015.

 ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência em edifícios, 30/12/2001.


 ABNT NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e aplicações,
20/07/2016.
 ABNT NBR 15215-1- Iluminação natural – Parte 1: Conceitos básicos e
definições, 29/04/2005.
 ABNT NBR 15215-2 – Iluminação natural – Parte 2 – Procedimentos de cálculo
para a estimativa da disponibilidade de luz natural, 29/04/2005.
 ABNT NBR 15215-3 – Iluminação natural – Parte 3: Procedimento de cálculo
para a determinação da iluminação natural em ambientes internos,
29/04/2005.

 ABNT NBR 10339 – Piscina – projeto, execução e manutenção – 19/09/2018.


 ABNT NBR 14432 – Exigências de resistência ao fogo de elementos
construtivos de edificações – Procedimentos, 30/11/2001.

 ABNT NBR 14718 – Guarda-corpos para edificação, 28/01/2008.


 ABNT NBR 15000 – Blindagens para impactos balísticos – Classificação e
critérios de avaliação, 30/12/2005.
 ABNT NBR 10152 Acústica- Níveis de pressão sonora em ambientes internos a
edificações, 24/11/2017
 ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 1: Definições,
símbolos e unidades, 29/04/2005.
 ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 2: Parte 2:
Método de cálculo da transmitância térmica, da capacidade térmica, do atraso
térmico e do fator solar de elementos e componentes de edificações,
29/04/2005.
 ABNT NBR 15220 – Desempenho térmico de edificações. Parte 3: Zoneamento
bioclimática brasileiro e diretrizes construtivas para habitações unifamiliares
de interesse social, 29/04/2005.

Listas outras aplicáveis a serem verificadas a cada projeto. 

Normas de especificação de materiais, componentes e sistemas


construtivos: 
Os materiais, componentes e sistemas construtivos cuja especificação é da
responsabilidade do projeto de Arquitetura foram especificados segundo suas
respectivas normas e regulamentos aplicáveis, de acordo com os dados,
informações, declarações de conformidade e/ou relatórios de ensaios
fornecidos pelos respectivos fabricantes.

6.       PREMISSAS ESPECÍFICAS DE PROJETO


OBS: As premissas de projeto devem sempre contemplar a análise e/ou remeter
para estudos específicos  sobre os riscos previsíveis identificados no escopo de
projeto.

6.1  Projeto e dimensionamento das saídas de emergência


Memória descritiva do atendimento à ABNT NBR 9077 – Saídas de emergência
e à IT nº 11 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Descrever as considerações de tipo de ocupação, população, etc. para


dimensionar as saídas de emergência e rota de fuga seguindo a respectiva
norma e a IT.

6.2  Memória descritivo do cálculo do tráfego de elevadores.


O cálculo de tráfego de elevadores que determinou o número, tipo, capacidade
dos elevadores, inclusive quanto ao atendimento às necessidades de
acessibilidade foi desenvolvido pela empresa                             .

Para o desenvolvimento do projeto de Arquitetura foram adotadas as soluções


apresentadas no relatório                  constantes de:

              elevadores de capacidade                 
O fornecedor de elevadores ou consultor específico deve ter a memória de
cálculo realizado de acordo com a ABNT NBR ABNT NBR 5665 – Cálculo do
tráfego nos elevadores – 02/03/1987. 

6.3  TRRF global da edificação segundo a ABNT 14432 e segundo a


Instrução Técnica e definição dos TRRFs das paredes internas
O TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo global da edificação foi
estabelecido pelo projetista/consultor de segurança contra incêndio em
relatório  , assim como os TRRFs das vedações  descritos a seguir:

Ou se não houver esta consultoria o projeto de Arquitetura deve definir conforme


descrito a seguir: 

Grupo A
Tipo de ocupação: Residencial Profundidade do subsolo:                Altura da
edificação:                          

TRRF – Tempo Requerido de Resistência ao Fogo da Edificação (e da estrutura)


segundo a Tabela do Anexo A da IT nº 08 do Corpo de Bombeiros do Estado de
São Paulo:                       minutos

TRRF da fachada:                minutos (igual ao da edificação ou no mínimo 120


minutos) TRRF das paredes entre unidades: 60 minutos

TRRF das paredes entre unidades e áreas comuns: 60 minutos.

TRRF das paredes de poço de elevador: igual ao TRRF da edificação ou no


mínimo 120 minutos.

6.4. Desempenho lumínico


O desempenho lumínico quanto à iluminação natural segundo o requisito 13.2
da ABNT NBR 15575 Parte 1 foi atendido pelas soluções de aberturas, cores de
acabamentos de pisos e paredes conforme apresentado no
relatório                                         anexo que contém o detalhamento da simulação
computacional realizada. Nas condições de avaliação foi considerada a
avaliação segundo a situação de vizinhança na data da avaliação (edifícios
e/ou outros obstáculos).

OU 

Conforme relatório de consultoria especialista (data e empresa responsável)


6.5 Guarda-corpos
Os guarda-corpos especificados atendem as condições arquitetônicas e
geométricas previstas na ABNT NBR 14718 vigente, no entanto, os
componentes e fixações não foram dimensionados.

O dimensionamento deverá ser desenvolvido por profissional responsável que


deve apresentar memorial de cálculo com a respectiva ART – Anotação de
Responsabilidade Técnica ou RRT – Registro de Responsabilidade Técnica.

Caso não seja elaborado o projeto de dimensionamento de acordo com a ABNT


NBR 14718 deverão ser realizados os ensaios previstos na mesma norma –
cargas horizontais, cargas verticais e resistência a impacto.

Se, mediante dimensionamento ou ensaio, for necessário alterar o projeto do


guarda-corpo para atender aos critérios previstos esta alteração só deverá ser
feita em conjunto com o projetista de Arquitetura visando a harmonização das
condições de design do guarda-corpo com as condições de desempenho
estrutural.

6.6.Premissas de estanqueidade da fachada


O sistema construtivo adotado para as vedações atende às condições de
estanqueidade previstas na ABNT NBR 15575-4 conforme projeto especifico de
responsabilidade de                                      demonstram ensaios realizados pela
empresa                   .

Para que as vedações executadas tenham o desempenho em termos de


estanqueidade atingido nos ensaios apresentados deverão ser observadas
medidas de controle tecnológico que estão diretamente ligadas a este
desempenho, tais como:

 Controle de preenchimento de juntas das alvenarias;


 Controle de especificação e execução do revestimento argamassado visando a
prevenção à ocorrência de manifestações como fissuração, descolamento,

O projeto de arquitetura prevê detalhamento nos encontros entre esquadrias e


fachadas, entre fachadas e pisos nos pavimentos térreo, de modo a dificultar a
passagem de água. No entanto, os respectivos cuidados para execução
deverão ser adotados para assegurar esta vedação.

As esquadrias deverão ter a estanqueidade assegurada mediante projeto


específico e/ou ensaios que demonstrem o atendimento aos requisitos da
ABNT NBR 10.821:2 – Esquadrias para edificações – esquadrias externas –
requisitos e classificação.

Quando houver projeto de revestimentos de fachada e de esquadrias remeter


para eles as especificações que deverão ser seguidas pela construtora.

6.7 Premissas de segurança no uso e operação


As premissas de projeto para a segurança no uso e operação previstas no item
9.2 da ABNT NBR 15575 Parte 1 são atendidas no projeto de Arquitetura
considerando os aspectos sob sua responsabilidade com a adoção de
soluções que minimizam o risco de ocorrência de situações previstas naquele
item.

Cabe à incorporadora/construtora e a projetos complementares com relação a


este item assegurar:

 O dimensionamento e detalhamento das soluções de ancoragem para


equipamentos de manutenção nas partes elevadas conforme indicado em
projeto; a correspondente orientação no Manual do Síndico quanto ao controle
de acesso a estas áreas;
 Assegurar a compra e controle de instalação dos vidros de segurança
especificados em locais previstos pela ABNT NBR 7199 – Vidros na construção
civil — Projeto, execução e aplicações conforme indicado no projeto de
Arquitetura;
 A adoção de medidas de controle tecnológico para os sistemas de
revestimentos de fachadas e demais componentes da fachada e cobertura
visando minimizar o risco de dessolidarização. OBS: neste item sempre que
houver elementos, componentes, que possam se dessolidarizar deverão ser
estudados os meios adequados para assegurar a minimização de riscos –
exemplos: molduras pré-fabricadas, elementos arquitetônicos fixados,

6.8. – Premissas de durabilidade


No que diz respeito aos sistemas especificados pelo projeto de Arquitetura a
durabilidade, com os valores mínimos de Vida Útil de Projeto (VUP) previstos
nas ABNT NBR 15575:1, é assegurada no projeto pelas seguintes medidas:

Fachadas e vedações internas – especificação de sistemas de vedação e


revestimentos atendendo suas respectivas normas técnicas no que cabe ao
projeto de Arquitetura; especificação considerando materiais, componentes e
sistemas que têm características adequadas às condições de exposição a que
estarão sujeitos (tráfego, exposição à umidade ou água, variações térmicas,
etc.).
OBS: quando a fachada e/ou paredes internas tiverem projetos específicos as
especificações deverão ser remetidas para estes projetos quanto à esta
responsabilidade.

Pisos – o projeto de Arquitetura define as especificações de revestimentos de


pisos de acordo com a natureza do uso visando assegurar que as propriedades
dos produtos especificados sejam adequadas às condições de exposição.

 Os pisos das áreas externas foram definidos pelo projeto de paisagismo pela
empresa              
 Os pisos das áreas comuns foram definidos pelo projeto de arquitetura de
interiores pela empresa               

Coberturas – o projeto de Arquitetura foi responsável neste empreendimento


pela definição do sistema de cobertura em                                         (laje
impermeabilizada cobertura vegetal telha térmica etc.),  porém as especificações
do sistema que definem sua Vida Útil de Projeto envolvem definições e
especificações de outros projetos, tais como o Projeto de Estruturas, de
Impermeabilização e Proteção Térmica.

7.     ESPECIFICAÇÕES SOB A RESPONSABILIDADE DO


PROJETO DE ARQUITETURA
As especificações de produtos sob a responsabilidade do projeto de
Arquitetura foram realizadas pela verificação das propriedades e
características adequadas para cada ambiente segundo suas normas de
especificação e segundo os requisitos e critérios da ABNT NBR 15575 e são
apresentadas no Anexo.

A substituição destes produtos deverá ser feita por produtos de desempenho


equivalente comprovado por ensaios do fabricante e mediante a aprovação dos
responsáveis pelo projeto de Arquitetura e/ou de consultores especializados.

7.1  Fachadas
As fachadas foram especificadas considerando:

 O desempenho térmico requerido pela ABNT NBR 15575 Parte 4 e com base no


relatórios e recomendações do consultor
Memória de cálculo da Transmitância Térmica e da Capacidade Térmica
para a fachada do empreendimento:
A fachada será composta por parede de:

 Alvenaria de blocos de concreto de dimensões ,


 Revestimento de argamassa de cimento em espessura de cm pelo lado externo
 E espessura de no lado interno com espessura final da parede de              

Espessura final da parede de fachada:                cm.

Revestimento decorativo em pintura em cor clara com absortância à radiação


solar (α) < 0,6.

Nestas condições a Transmitância Térmica (U) calculada segundo a ABNT NBR


15220 é de:              W/m2K

OBS: caso a fachada seja composta por diferentes tipos e cores de materiais,
calcular para estes diferentes tipos. 

Esse valor atende o limite máximo de 3,7 W/m2.K previsto na ABNT NBR 15575
Parte 4 para o caso em que o revestimento externo apresenta α < 0,6.

A Capacidade Térmica (C) calculada foi de              kJ/ m2.K atendendo ao


limite mínimo de 130 KJ/m2K, definido na ABNT NBR 15575 Parte 4.

OBS: Em caso deste cálculo revelar que o sistema construtivo de fachada não
atende aos critérios haverá as alternativas de alterar a composição da fachada
(camadas e/ou cores) ou realizar a simulação computacional quando então
entram em cena outras variáveis para determinar o desempenho térmico dos
ambientes de permanência prolongado (salas e dormitórios).

O arquiteto deverá indicar diretamente ao contratante a necessidade de


simulação no caso de fachada em parede de concreto maciça, sistemas leves
como Light Steel Frame ou em casos em que há predominância de superfícies
envidraçadas na fachada tendo em vista que nestes casos sabidamente não se
atingirá os valores do método simplificado.   

O Tempo Requerido de Resistência ao Fogo de               minutos requerido para


a fachada conforme previsto nas ITs nº 08 e nº 09 do Corpo de Bombeiros do
Estado de São Paulo: 

Esta composição de parede de fachada a ser utilizada, de acordo com a Tabela


do Anexo 2 da IT    , atinge minutos de resistência ao fogo, pois tem dimensões
e características iguais ou maiores que a parede referência usada na Tabela a
partir de ensaios (ou ensaios do fabricante ou de sua associação de classe ou
ensaios do Anexo da IT nº 08 do Corpo de Bombeiros do Estado de São Paulo.

Referência para comprovação de atendimento aos TRRFs requeridos:


O fornecedor de blocos deverá apresentar demonstração de conformidade dos
produtos à ABNT NBR     (norma de especificação dos blocos cerâmicos ou de
concreto).

Todas as juntas verticais devem ser preenchidas inteiramente com argamassa


de assentamento à base de cimento e as condições de frestas em encontros
da parede com piso, laje superior, vigas e pilares devem ser devidamente
solucionadas em projeto ou por procedimento executivo da empresa
construtora.

O revestimento externo especificado considera ainda as condições de


exposição – radiação solar, variações térmicas, exposição à umidade e água de
chuva e aos agentes poluentes segundo comprovação de desempenho técnico
apresentado pelo fabricante.

7.1  Paredes internas


As paredes internas foram definidas segundo os requisitos de desempenho
acústico previstos na ABNT NBR 15575 Parte 4 de acordo com as
especificações do relatório técnico da
empresa                                        de               (data do relatório), e segundo
os requisitos de Tempo Requerido de Resistência ao Fogo – TRRF da
IT                      do Corpo de Bombeiros segundo projetos específicos de
segurança contra incêndio e de vedações.

Revestimentos de paredes internas: 


Todos os revestimentos de paredes utilizados nas áreas privativas não
apresentam condição de propagação de chamas e geração de fumaça.

Os revestimentos cerâmicos das áreas molhadas e molháveis apresentam


características adequadas para os respectivos ambientes, conforme as
propriedades descritas no Anexo e as fichas técnicas dos produtos
especificados em projeto fornecidas pelos fabricantes.

Nas áreas comuns os revestimentos especificados apresentam as classes de


propagação de chamas e de densidade ótica de fumaça permitidas na ABNT
NBR 15575 Parte 4, conforme as fichas técnicas fornecidas pelos fabricantes e
anexas a este memorial (materiais:                                                      ). Obs.: se a
especificação for do projeto de interiores remete para ele.

Pinturas:
 

As tintas especificadas têm propriedades adequadas para a condição de


exposição de cada ambiente interno e externo, conforme especificações do
fabricante.

7.2  Portas de madeira


As portas de madeira deverão atender à ABNT NBR 15930 – Portas de madeira
para edificações, quanto aos esforços mecânicos e resistência à umidade
conforme especificações do anexo.

Fechaduras: 
As fechaduras a serem utilizadas devem atender às condições da ABNT NBR
9050 nas áreas acessíveis e devem apresentar condições de funcionalidade e
ergonomia, de modo a não causar ferimentos aos usuários em seu manuseio.

O fabricante deve demonstrar o atendimento à NBR 14913 – Fechadura de


embutir – Requisitos, classificação e métodos de ensaio, 6/09/2011.

7.3  Portas corta-fogo


As portas corta-fogo e seus componentes foram especificadas nos locais
previstos na legislação de Corpo de Bombeiros pelo projeto de segurança
contra incêndio e devem ser adquiridas com comprovação de atendimento à
ABNT NBR 11742 – Porta corta-fogo para saída de emergência, 30/04/2003 e à
NBR 15281 – Porta corta-fogo para entrada de unidades autônomas e de
compartilhamentos específicos de edificações, 31/10/2005 e à NBR 13768 –
Acessórios destinados à porta corta-fogo para saída de emergência –
Requisitos, 30/01/1997.

7.4  Vidros
Os vidros que se encontram em portas ou locais susceptíveis ao impacto
humano (nos ambientes:

                                    ,) foram especificados como vidros de segurança segundo


a ABNT NBR 7199 – Vidros na construção civil – Projeto, execução e
aplicações segundo especificação do projeto de esquadrias.

7.5  Esquadrias
As esquadrias de alumínio foram especificadas pelo projeto de arquitetura
quanto aos vãos atendendo-se aos requisitos ventilação e iluminação do
Código de Obras do Município de São Paulo (ou de acordo com a ABNT NBR
15575 Parte 4 quando o Código de Obras ou Código Sanitário não definem).

Os requisitos de estanqueidade, permeabilidade ao ar, cargas uniformemente


distribuídas, operações de manuseio, segurança nas operações de
manuseio segundo a ABNT NBR 10821 – Esquadrias externas para edificações
deverão ser atendidos mediante dimensionamento para a altura da edificação e
para a região de vento de São Paulo segundo a ABNT NBR 6123 – Forças
devidas ao vento em edificações.

Cabe à construtora contratar projeto específico para este fim, utilizar


esquadrias ensaiadas pelos respectivos fornecedores segundo os métodos de
ensaio previstos na ABNT NBR 10821, e/ou submeter um protótipo das
esquadrias a serem utilizados aos ensaios pertinentes.

O desempenho acústico requerido pelas esquadrias de dormitórios para as


dimensões projetadas, para o tipo de parede utilizada na fachada e para a
Classe de Ruído do empreendimento (exemplo: Classe II, mínimo de isolamento
do conjunto parede + esquadria de 25 dB) foi estimado no relatório da
empresa                                                  
Visando a durabilidade, o fornecedor deverá assegurar ainda o atendimento à
ABNT NBR 12609 – Tratamento de superfície do alumínio e suas ligas –
Anodização para fins arquitetônicos, 14/09/2012 ou se o tratamento for em
pintura eletrostática a ABNT NBR 14125 – Alumínio e suas ligas – Tratamento
de superfície – Revestimento orgânico para fins arquitetônicos – Requisitos,
1º/12/2016, conforme especificações do projeto de esquadrias.

7.6  Especificações de revestimentos de pisos


Estanqueidade: 
Deverão ser estanques os pisos de área de serviço, banheiro com chuveiro
(piso todo). Nas áreas comuns deverão ser estanques todas as áreas externas.

Os sistemas de impermeabilização ou outros sistemas que permitam atingir a


estanqueidade, para cada um destes ambientes, deverão ser definidos pela
construtora com projeto específico, sendo que no caso de impermeabilização
deve-se utilizar a ABNT NBR 9575 – Seleção e projeto de impermeabilização, e
os sistemas escolhidos deverão ser conformes às suas respectivas normas de
especificação.

Desempenho acústico: 
A composição dos sistemas de pisos de dormitórios para atingir o
desempenho acústico mínimo de LnTw ≤ 80 dB com relação a ruído de impacto
e DnTw de 45 dB em relação ao ruído aéreo são especificados no relatório
técnico de acústica da empresa                                                                          .

Reação ao fogo: 
Os  pisos                                         especificados apresentam classes de reação
ao fogo comprovadas pelo fabricante conforme fichas técnicas/relatórios de
ensaios, as quais atendem aos requisitos e critérios requeridos para os
ambientes pela ABNT NBR 15575 Parte 3.

Os demais revestimentos de pisos (cerâmica,  porcelanato,


cimentado,                            ) são reconhecidamente incombustíveis.

Segurança no uso e operação: 


Nos banheiros com chuveiro, nas áreas de serviço, em escadas e rampas e nas
áreas externas são utilizados revestimentos de piso com coeficiente de atrito
dinâmico ≥0,4 conforme especificações do Anexo.
Não há desníveis abruptos sem identificação da mudança de nível, nem frestas
entre componentes de pisos, ou rugosidade excessiva ou irregularidades em
pisos que possam provocar ferimentos nos usuários.

7.8. Coberturas e forros 


A cobertura em                            (laje impermeabilizada) deve ter proteção
térmica em função da necessidade de atingir o valor de transmitância térmica
previsto pela ABNT NBR 15575 Parte 5. A proteção térmica deve ser
especificada no projeto de impermeabilização visando a compatibilização dos
dois sistemas.

Os forros nas áreas                               devem ser fixados conforme as


respectivas normas e recomendações do fabricante e deve ser indicado no
Manual de uso e manutenção o valor de cargas máximas que podem ser
fixadas como cargas suspensas.

O tratamento acústico de ambientes comuns (salão de festas, salão de jogos,


cinema, “garage band” etc.) devem ser objeto de projeto especifico visando o
atendimento à ABNT NBR 10152 – Acústica — Níveis de pressão sonora em
ambientes internos a edificações.

7.9  Playground 
Os brinquedos de playground são especificados pelo projeto de paisagismo
(ver modelo do memorial descritivo do projeto de paisagismo).

8.          VIDA ÚTIL DE PROJETO


A vida útil de projeto (VUP) no que diz respeito às especificações sob a
responsabilidade do projeto de Arquitetura está fundamentada nos critérios da
ABNT NBR 15575 Parte 1 pelo atendimento das normas técnicas aplicáveis ao
projeto que afetam a vida útil e pelas especificações terem sido feitas
considerando-se as condições de uso e exposição.

A alteração de especificação para materiais/componentes que não mantém a


condição de serem adequados às condições de uso e exposição e/ou não
atendam suas normas poderá reduzir a vida útil de projeto.

O projetista de Arquitetura não poderá ser responsabilizado nestas


circunstâncias.

A vida útil de projeto (VUP) de determinados sistemas depende ainda da


correta especificação de materiais e componentes que não são da
responsabilidade do projeto de Arquitetura entre os quais se pode exemplificar:
argamassas de revestimento e assentamento, argamassas de rejuntamento,
elementos de fixação de guarda- corpos, forros, etc.

Cabe à construtora assegurar que estes materiais e componentes sejam


especificados e adquiridos em conformidade às suas respectivas normas e às
condições que assegurem a durabilidade necessária para atingir a vida útil
mínima prevista em norma.

Assim também a vida útil de projeto (VUP) dos sistemas especificados pelo
projeto de Arquitetura depende ainda das condições de execução dos serviços
correspondentes segundo as normas aplicáveis à execução e instalação de
componentes e sistemas, o que é de responsabilidade da construtora.

9.          ALTERAÇÕES DE PROJETO E ESPECIFICAÇÕES


Sempre que forem necessárias alterações dos projetos, estas somente serão
autorizadas pelo responsável técnico do projeto.

Em caso de anuência, a autorização deverá ser formalizada através de


documento escrito. Todas as alterações deverão se enquadrar nas exigências
ou indicações das normas pertinentes.

As alterações deverão ser incorporadas às revisões de projeto em documentos


apropriados, de modo a sempre haver correspondência entre o que é executado
e o que está especificado em projeto.

Local,           de                 de                   .

RESPONSÁVEIS TÉCNICOS:

Nome

CAU                                       
10.          ANEXOS 
 Cópia do RRT do Projeto de Arquitetura
 Planta do terreno com situação em relação às vias públicas e Google Earth
com situação em relação às edificações vizinhas

 Levantamento planialtimétrico fornecido pelo contratante – ver arquivo anexo


 Especificações de responsabilidade do Projeto de Arquitetura
 Revestimentos de pisos por ambiente (ver arquivo na página 20)
 Especificação de outros revestimentos de pisos
 Especificação das portas de madeira (ver arquivo na página 21)
 Fichas técnicas/declaração de conformidade dos produtos especificados –
arquivos anexo

Observações:
 

O fornecedor deverá indicar entre suas linhas de produtos as que reúnem estas
características para cada ambiente, demonstrando o desempenho por meio de
ficha técnica/declaração de conformidade, a qual deverá ser entregue,
indicando-se em que laboratório os ensaios foram realizados, em que data,
números dos relatórios de ensaios e a ficha deve estar em papel oficial da
empresa, datada e assinada por profissional responsável técnico pelas
informações prestadas.
A dureza Mohs não é uma característica normalmente apresentada pelos
fabricantes, pois não é obrigatória segundo a ABNT NBR 13818, mas deve ser
solicitada nos ambientes em que não pode haver riscos excessivos. A escala
até 10 representa que quanto mais baixa a Dureza maior é a possibilidade do
piso ser riscado.

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