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INTRODUÇÃO

A escatologia é em resumo do estudo bíblico sobre o fim dos tempos,


tema o qual vem ganhando relevância em decorrência de inúmeros
acontecimentos e do atual cenário que vem se convergindo para os sinais que
Jesus descreveu em Mateus 24.1-35; Marcos 13.1-31; Lucas 21.5-37, o qual
aponta para proximidade deste tempo derradeiro.
Ressalta-se que a escatologia é um dos temas mais controversos e
debatidos na perspectiva teológica e o objetivo deste estudo não é nem de
longe esgotar, aprofundar no assunto ou apontar para uma verdade absoluta,
mas trazer o despertamento e encorajamento para as promessas de Deus dos
eventos futuros, para não sermos pegos desprevenidos como as cinco virgens
imprudentes da parábola contada por Jesus em Mateus 25.1-13.
É verdade que Jesus disse que ninguém saberia o dia e hora, em
Mateus 24.36: “Quanto ao dia e à hora ninguém sabe, nem os anjos dos céus,
nem o Filho, senão o Pai”. Contudo, anteriormente a Jesus afirmar que
ninguém saberia o momento exato, Ele elenca inúmeros sinais que deveria ser
observado pelos seus discípulos a fim de terem discernimento quando fosse
chegada a época do cumprimento dessas promessas que culminaria com o seu
retorno.

“E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não


vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas
ainda não é o fim. Porquanto se levantará nação contra nação,
e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos,
em vários lugares. Mas todas estas coisas são o princípio de
dores. Então vos hão de entregar para serdes atormentados, e
matar-vos-ão; e sereis odiados de todas as nações por causa
do meu nome. Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e
trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se odiarão. E
surgirão muitos falsos profetas, e enganarão a muitos. E, por
se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará. Mas
aquele que perseverar até ao fim, esse será salvo. E este
evangelho do reino será pregado em todo o mundo, em
testemunho a todas as nações, e então virá o fim. Quando,
pois, virdes que a abominação da desolação, de que falou o
profeta Daniel, está no lugar santo; quem lê, entenda;
Mateus 24.6-15

Jesus cita vários sinais como guerras e rumores de guerra, nação se


levantando contra nação, fome, pestes, terremotos em vários lugares, entre
vários outros sinais. Evidente que pode se questionar que sempre houveram
estes sinais, mas o ponto crucial destes sinais atuais é que todos tem ocorrido
simultaneamente e em escala sem precedente.
Como exemplo, podemos citar o número absoluto de terremotos, que
aumentou em todo o mundo de forma exponencial a cada década do século
passado. A tabela abaixo retrata os terremotos registrados na região do Oriente
Médio:

Décadas do Século 20 Terremotos por


década
1900 a 1909 141
1910 a 1919 154
1920 a 1929 321
1930 a 1939 358
1940 a 1949 347
1950 a 1959 467
1960 a 1969 1.205
1970 a 1979 1.553

Dentro do contexto dos fenômenos naturais, além dos terremotos,


podemos citar vários exemplos, como o aumento de erupções vulcânicas,
furacões, tsunamis, entre outros. Ainda podemos citar acontecimentos
inexplicáveis como nuvens de gafanhotos em várias partes do globo, vespas
assassinas nos Estados Unidos. Enfim, poderíamos citar inúmeros eventos e
discorrer sobre sua evolução aos longos das páginas, mas voltemos ao foco do
estudo.
Outro ponto que se destaca é o atual momento de pandemia causada
pelo Covid-19, no qual o mundo foi drasticamente afetado, intensificando ainda
mais as zonas de conflito entre as nações.
Também resultou no aumento sem precedente da fome no mundo.
Estima-se que atualmente a fome aflige mais de 270 milhões de pessoas,
dentre as quais, cerca de 24 mil morrem em função da desnutrição
diariamente.
Diante de tantas evidências, apresentaremos três interpretações bíblicas
que podem ajudar a compreender os sinais e época que todos os eventos irão
acontecer, que chamaremos de Os sete dias, A figueira e Sacrilégio terrível.
JUSTIÇA E AMOR DE DEUS

Antes de entrarmos nos estudos e interpretações bíblicas acerca do fim


dos tempos, é de suma importância ressaltar que a justiça na qual Deus julgará
o mundo através de Jesus Cristo é também uma grande prova de amor.
É verdade que em um primeiro momento, em uma análise descuidada
podemos entender tudo que há de acontecer é de grande severidade por parte
de Deus que destruirá grande parte do mundo e das pessoas.
Contudo, ao aprofundarmos a escritura, desde a primeira página de
Gênesis, vemos um Deus amoroso que em todo momento tenta restaurar o
homem que sempre se desviava dos seus caminhos, prostituindo-se com
outros deuses.
Deus em todo o antigo testamento, preparou o povo hebreu para a vinda
do seu filho para resgatar o homem perdido, desde a sua promessa no jardim
do Éden. “Porei inimizade entre você e a mulher, entre a sua descendência e o
descendente dela; e este lhe ferirá a cabeça, e você lhe ferirá o calcanhar”
Gêneses 3.15
Assim, como a Bíblia diz em João 3.16, Deus manifestou a maior prova
de amor, enviando seu único filho para morrer em sacrifício perfeito por todos
nós e assim todo que aquele que nEle crer terá vida eterna.
Ainda assim, o mundo O ignora, escolhe viver uma vida em pecados, em
busca incessante do prazer. Com isso, vemos uma sociedade com os valores
cada vez mais deturpados, em quem o errado passa ser o certo e vice e versa.
Chegamos ao ponto em que aborto virou método contraceptivo em
vários países, situação na qual, chegamos a assustadora marca de 55 milhões
de aborto por ano. Isso é uma carnificina extremamente comemorada por
grande parte da sociedade.
Sem mencionar o ódio, guerras por todo lado, total depravação humana
que faria Sodoma e Gomorra se invejar, total descaso com a vida humana, são
alguns exemplos de como a sociedade por si só não há solução. Afinal, o
mundo está afundado no pecado e pertence a Satanás. “Sabemos que somos
de Deus e que o mundo todo está sob o poder do Maligno”. 1 João5.19
Em decorrência de toda maldade humana, a volta de Cristo para
estabelecer o juízo, julgando a todos e restaurando todas as coisas perfeitas
como Ele criou é uma grande expressão do seu amor.
Afinal, Deus através de Jesus proporcionou a todos o caminho para
salvação, cabendo a cada um escolher qual caminho a seguir, seja de vida ou
de morte.

“Vejam que hoje ponho diante de vocês vida e prosperidade, ou


morte e destruição. Pois hoje ordeno a você que amem o
Senhor, o seu Deus, andem nos seus caminhos e guarde os
seus mandamentos, decretos e ordenanças; então vocês terão
vida e aumentarão em número, e o Senhor, o seu Deus, os
abençoará na terra em que vocês estão entrando para dela
tomar posse. Se, todavia, o seu coração se desviar e vocês
não forem obedientes, e se deixarem levar, prostrando-se
diante de outros deuses para adorá-los, eu hoje declaro a
vocês que, sem dúvida, vocês serão destruídos...”
Deuteronômio 30.15-18

Considerando que Deus nos deu livre arbítrio para escolher o caminho e
enviou seu filho para morrer por nós, o juízo de Deus é necessário para separar
o seu povo e estabelecer o seu reino em justiça e amor.
Pois, somente assim viveremos em um mundo perfeito, sem pecado sob
o domínio do grande e glorioso rei, Jesus o messias, que se assentará em seu
trono e governará por toda eternidade.
Após expor que o juízo é expressão de amor e que Jesus é o único
caminho para salvação, é importante refletirmos que apesar de vivermos em
uma sociedade que a grande maioria se denomina cristão, ainda sim tem
caminhado para uma total degradação, por que?
A explicação se encontra em João14.21 que Jesus diz que aquele que O
ama obedece aos seus mandamentos. Ou seja, não basta apenas acreditar em
Jesus, até o diabo acredita, e não basta confessar da boca para fora, pois, o
amor é obediência. Que expressemos nosso amor a Jesus através da
santidade, vivendo em obediência aos seus mandamentos, prontos para
manifestação do amor/justiça de Deus.
OS SETE DIAS

Após o entendimento que o Juízo de Deus é a expressão do seu amor


pelos seus filhos, mediante Jesus Cristo, vamos apresentar algumas
interpretações que podem apontar para este juízo.
Desde a criação os dias foram instituídos por Deus em número sete,
como se pode ver em Gênesis 2.2-3: “No sétimo dia Deus já havia concluído a
obra que realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o sétimo dia e o
santificou, porque nele descansou de toda a obra que realizara na criação”.
Assim, o sétimo dia é consagrado ao Senhor desde a origem da criação.
Com o entendimento que a criação foi em sete dias e ao ler 2 Pedro 3.8
e Salmo 90.4, constata-se que mil anos é como um dia para Deus.

Não se esqueçam disto, amados: para o Senhor um dia é como


mil anos, e mil anos como um dia. 2 Pedro 3.8

De fato, mil anos para ti são como o dia de ontem que passou,
como as horas da noite. Salmo 90.4

Continuando, ao aprofundarmos na cronologia descrita na bíblia, através


das genealogias desde Adão até o começo da era Cristã, estima-se que
passaram aproximadamente 4132 anos no calendário judaico.
Contudo, o calendário judaico tem 11 dias a menos por ano em relação
ao calendário gregoriano, ou seja, estes 4132 equivale 4007 anos.

Assim, dentro da perspectiva da interpretação de 2 Pedro 3.8 e Salmo


90.4, a era cristã se inicia no 5º dia de Deus. Cabe ressaltar que houve erro na
datação do nascimento de Jesus, uma vez que o rei Herodes morreu no ano 4
a.C. e Jesus nasceu antes disso, ano 5 ou 6 a.C. por erro de datação feito pelo
monge Dionísio Exíguo que calculou o ano do nascimento de Jesus em relação
ao ano de fundação da cidade de Roma (753 a.C.) e este erro nunca foi
corrigido. Ou seja, o “quinto dia” da contagem de Deus iniciou-se entre 4001 e
4002 anos desde a criação do mundo.
A crucificação de cristo ocorreu por volta do ano 27 a 28 d.C. (de acordo
com o erro de datação já mencionado anteriormente), entende-se que entre o
ano 2027 a 2028 completará 2 mil anos após a crucificação de Jesus e se
encerrará o sexto dia de Deus.
Por fim, entraremos no sétimo dia de Deus, mas aí você pode se
perguntar que ainda teria mais mil anos até o fim de todas as coisas, afinal são
sete dias, correto?
Antes de continuarmos a sequência dos dias vamos relembrar o que
significa o sétimo dia e para que ele é destinado:

“No sétimo dia Deus já havia concluído a obra que


realizara, e nesse dia descansou. Abençoou Deus o
sétimo dia e o santificou, porque nele descansou de
toda a obra que realizara na criação”. Gêneses 2.2

O sétimo dia é o Dia do Senhor, dia santificado e abençoado por Ele e


no livro de Apocalipse vemos que Deus já instituiu o sétimo dia, conhecido
como governo milenar de Cristo. Ou seja, o sétimo dia começara com a
segunda volta de Cristo, Maranata vem Senhor Jesus!

“Ele prendeu o dragão, a antiga serpente, que é o diabo,


Satanás, e o acorrentou por mil anos; lançou-o no abismo,
fechou-o e pôs um selo sobre ele, para assim impedi-lo de
enganar as nações até que terminassem os mil anos. Depois
disso, é necessário que ele seja solto por um pouco de tempo.
Vi tronos em que se assentaram aqueles a quem havia sido
dada autoridade para julgar. Vi as almas dos que foram
decapitados por causa do testemunho de Jesus e da palavra
de Deus. Eles não tinham adorado a besta nem a sua imagem,
e não tinham recebido a sua marca na testa nem nas mãos.
Eles ressuscitaram e reinaram com Cristo durante mil anos.
( O restante dos mortos não voltou a viver até se completarem
os mil anos). Esta é a primeira ressurreição.
Felizes e santos os que participam da primeira ressurreição! A
segunda morte não tem poder sobre eles; serão sacerdotes de
Deus e de Cristo, e reinarão com ele durante mil anos.
Quando terminarem os mil anos, Satanás será solto da sua
prisão.” Apocalipse 20:2-7

Por fim, a fim de corrobora que estamos próximos do último dia, ou seja, do
milénio final que se inicia com a vinda de Cristo, no calendário dos Caraítas, uma
vertente do judaísmo que se aprofundou no estudo de datação desde Adão aos dias de
hoje, estamos no ano de 5991 (isso no ano de 2021), ou seja em 2030 encerrariamos o
sexto dia e iniciaria o sétimo.
A FIGUEIRA

A figueira é uma arvore muito abundante na terra de Israel, sendo muitas


vezes referenciada no antigo testamento com um símbolo da nação judaica.

"Achei a Israel como uvas no deserto, vi a vossos pais como as


primícias da figueira nova..." (Oséias 9:10).

"Assim diz o Senhor, o Deus de Israel: Do modo por que vejo


estes bons figos, assim favorecerei os exilados de Judá, que
Eu enviei deste lugar para a terra dos caldeus. Porei sobre eles
favoravelmente os Meus olhos, e os farei voltar para esta terra;
edificá-los-ei, e não os destruirei, e plantá-los-ei, e não os
arrancarei" (Jeremias 24:5-6).

Em Marcos 11.13-14 e Mateus 21-8 Jesus se dirige a figueira a fim de


encontrar algum fruto e ao se aproximar, nada encontrou. Assim, Jesus
amaldiçoou a figueira que foi totalmente seca, vista posteriormente, no dia
seguinte, pelos discípulos espantados em Marcos 11.20-2.
Essas passagens podem ser entendidas como apontamento para Israel
que foi totalmente disperso de sua terra, conhecida com a diáspora judaica,
que foi o distanciamento forçado dos hebreus em consequência de invasões de
povos inimigos, deixando-os em várias partes do mundo, no ano 70 d.C.
No dia seguinte, a figueira estava totalmente seca e os discípulos
perguntaram a Jesus quando aconteceria todas as coisas que culminariam com
o fim dos tempos “...Dize-nos, quando acontecerão essas coisas? E qual será o
sinal da tua vinda e do fim dos tempos" Mateus 24.3, Jesus descreve várias
coisas que iriam ocorrer e ao final ele encerra com a seguinte passagem:
“Aprendam a lição da figueira: quando seus ramos se renovam e suas folhas
começam a brotar, vocês sabem que o verão está próximo” Mateus 24.32.
Nessa passagem, Jesus nos deixa uma pista para entendermos qual seria a
geração que haveria de acontecer todas essas coisas.
Passados 1878 anos, em 14 de maio de 1948, após a longa diáspora,
Israel volta para a sua terra prometida por Deus a Abraão, momento no qual a
figueira enfim floresce, iniciando a contagem escatológica da geração da volta
de Cristo de Mateus 24.
Como frisado no início, não é dado ao homem saber o dia nem a hora,
mas através dos sinais podemos ter o entendimento da época e geração. E
para melhor entendermos o que é geração, por ser um conceito vago, convém
olhar o que a bíblia nos diz:

“Os anos de nossa vida chegam a setenta, ou a oitenta para


os que têm mais vigor; entretanto, são anos de sofrimento,
pois vida passa depressa, e nós voamos! ” Salmo 90.10

Dois pontos relevantes que gostaria de destacar, primeiro é a geração


que de acordo com o Salmo 90 corresponde entre setenta a oitenta anos, na
perspectiva da interpretação do florescer da figueira, seria entre os anos de
2018 a 2028. O segundo ponto em destaque no Salmo 90 é que no versículo
deixa claro que os últimos anos são de sofrimento, como relatado por Jesus em
Mateus 24, o que representaria os anos entre 2018 a 2028.
SACRILÉGIO TERRÍVEL

Jesus em Marcos 13.14 aponta para o tempo do fim, chamando o evento


de sacrilégio terrível: “Quando vocês virem ‘o sacrilégio terrível’ no lugar onde
não deve estar- quem lê, entenda- então, os que estiverem na Judeia, fujam
para os montes”. O mesmo é apontado por Daniel11.31 em sua visão “Suas
forças armadas se levantarão para profanar a fortaleza e o templo, acabarão
com o sacrifício diário e colocarão no templo o sacrilégio terrível” e em Daniel
12.11.12 “Depois de abolido o sacrifício diário e colocado o sacrilégio terrível,
haverá mil e duzentos e noventa dias. Felizes aquele que esperar e alcançar o
fim dos mil e trezentos e trinta e cinco dias”.
Como vimos nestas passagens, um sinal evidente do fim é o chamado
sacrilégio terrível no qual há a abolição do sacrifício diário no templo em Israel
e é colocado o sacrilégio terrível no templo.
Há várias interpretações do que poderia vir a ser o sacrilégio terrível. A
corrente teológica mais aceita é que ocorrerá a construção do terceiro templo,
no monte do templo, em Israel, exatamente no lugar onde foi o segundo e o
primeiro templo construído pelo rei Salomão. Após a construção, o anticristo irá
fazer o sacrilégio terrível no templo, no santo dos santos.
Dentro desse entendimento, um fato interessante que pode ser
verificado é que em Israel existe o Instituto do Templo e eles já construíram
todos os utensílios do templo, exceto a arca da aliança. Acredita-se que com o
avançar dos acordos de paz que vem progredido entre Israel e algumas nações
mulçumanas, muito em breve veremos a construção do terceiro templo, no qual
o Instituto do Templo afirmar ter condição de efetuar toda a obra entre 4 a 6
meses.
Outro entendimento sobre o sacrilégio terrível e foco deste estudo, o
sacrilégio terrível pode estar ligado com a construção do templo mulçumano
conhecido no Domo da Rocha, o qual acreditam estar exatamente no local
onde existiu o primeiro e o segundo templo.
Interessante observar que com a construção do Domo da Rocha
cumpriu-se o que diz em Daniel 12 sobre abolição do sacrifício diário e pode-se
inferir que o sacrilégio terrível colocado ser o próprio Domo da Rocha no lugar
do tempo.
Continuando o raciocínio, o Domo da Rocha teve o fim da sua
construção no ano de 691 d.C. e em interpretação com o trecho de Daniel 12
“felizes aquele que esperar e alcançar o fim dos mil e trezentos e trinta e
cinco dias”, destacando que os dias em citado em Daniel não são literais,
como nas 70 semanas, no qual cada dia na verdade é um ano. Entende-se que
da data da construção do templo e os dias/anos citados por Daniel,
chegaremos a data de 2026.
GEOPOLÍTICA SOB ÓTICA DA ESCATOLOGIA

Após passarmos por algumas interpretações bíblicas a respeito do


cumprimento de diversas profecias acerca do fim dos tempos, iremos refletir
sobre alguns acontecimentos no campo da geopolítica mundial.
O ano de 2020 entrou para a história em decorrência de alguns fatos
extremamente relevantes e inimagináveis até sua concretização, que
passaremos a discorrer.
Quando se fala sobre escatologia tem-se a nação de Israel como centro,
uma vez que toda a profecia gira em torno dela. Assim, no ano de 2020, vários
acordos de paz e normalização das relações com Israel por parte de países
mulçumanos trouxe grande destaque, uma vez que o cenário do início do fim
será de “Paz” por um pequeno período, conforme 1Tessalonicense 5.3
“Quando disserem: ‘Paz e segurança’, a destruição virá sobre eles de repente,
como as dores de parto a mulher grávida; e de modo nenhum escaparão”.
Fato que ainda não se cumpriu o grande acordo de paz, uma vez que
esse será composto por muitas nações, 10 reinos, conforme Daniel 7.20
“Também quis saber sobre os dez chifres da sua cabeça e sobre o outro chifre
que surgiu para ocupar o lugar dos três chifres que caíram, o chifre que tinha
olhos e uma boca que falava com arrogância”. Nessa passagem de Daniel, os
10 chifres representam 10 reinos/nações, em que 3 serão substituídas pelo
anticristo.
Assim, entende-se que os acordo iniciados podem ser um preparativo
para o grande acordo, evolvendo 10 nações e por consequência, irão autorizar
Israel construir o 3º Templo, conforme as escrituras. Mais à frente veremos
como o cenário dos 10 reinos já estão definidos pela elite mundial.
Outro ponto em que abalou as estruturas da sociedade foi a crise
sanitário mundial, causada pela pandemia do Covid-19. Em decorrência do
Corona vírus, a agenda globalista foi acelerada, preparando o cenário ideal
para governos autoritários, no qual o anticristo ascenderá.
Vejamos, em Davos na Suíça, foi definido pelas lideranças mundiais que
no ano de 2021 iniciarão a “Grande Reinicialização” (Great Reset), para
implementarem a “Nova Ordem Mundial”, como pretexto de recuperar a
sociedade assolada em decorrência da pandemia, demonstrando sensibilidade
social a fim de convencer as massas.
O Great Reset tem a roupagem como dito acima, de preocupação social,
estabelecendo uma “renda mínima universal”, “garantia de assistência médica
global para todos”, estabelecendo “um novo contrato social” com respeito
racial, preservação ambiental, mudanças climáticas (descarbonizarão da
economia).
Nessa roupagem de justiça social, a elite mundial imporá um cenário de
extremo autoritarismo, o qual já vem se desenvolvendo desde 2020.
Observamos escalada do controle dos governos, definindo o que pode ou não
abrir, quando você pode sair de casa, obrigando a usar máscara e até a
obrigatoriedade de se submeter a vacinação. Isso tudo alinhado com a grande
mídia, que faz parte do sistema, em trazer argumentos falaciosos de que tudo
isso é para o seu bem.
Através do Great Reset poderão implementar uma moeda digital única
mundial o que facilitaria o controle social de todo o mundo. Dessa forma, o
sistema estará pronto para a implementação da marca da besta de Apocalipse
13.16-17 “Também obrigou a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres
e escravos, a receberem certa marca na mão direita ou na testa, para que
ninguém pudesse comprar nem vender, a não ser quem tivesse a marca,
que é o nome da besta ou o número do seu nome”. Ressaltando que a
digitalização das moedas já um fato consumado, inclusive no ano de 2021,
começará a implementação pelo governo brasileiro do Real digital, o qual
acreditamos que se converterá junto com todas as outras moedas em uma
única em um futuro próximo.
Outro ponto de grande relevância a analisar no Great Reset é a divisão
no mundo em dez regiões e como dito acima, o grande acordo de paz será
com dez reinos/nações, observe o esquema extraído do livro The Great Reset
de Klaus Schwab.
Imagem dos 10 reinos/regiões proposta pelo The Great Reset

Além disso tudo, observamos uma escalada na perseguição dos cristãos


no mundo, que infelizmente milhares são martirizados por não negarem a
Cristo.
Dados elaborados pela Portas Abertas que combina extensa pesquisa
de campo, com as análises de especialistas, além dos depoimentos de cristão
perseguidos em seus respectivos países e comunidades, apontam que mais de
340 milhões são perseguidos ao redor do mundo, representando um aumento
de mais de 30% em um ano (comparado a 260 milhões no ano passado).
E alguns países da Europa já afirmam em viver na era pós cristianismo,
o qual chamam de idade do bronze. Afirmam, que a ideia do cristianismo
proporciona discurso de ódio e de segregação em decorrência da condenação
do pecado. Vemos a escalada da apostasia em todos os lugares, como previsto
em 2 Tessalonicenses 2-3 “Não deixem que ninguém os engane de modo
algum. Antes daquele dia virá a apostasia e, então, será revelado o homem do
pecado”.
CONVERGÊNCIA DOS ESTUDO

Neste estudo, vimos que o juízo de Deus é a expressão do seu amor,


que é necessário para estabelecer o reino de Jesus, vimos também uma breve
análise geopolítica sob a ótica escatológica, evidenciando ainda mais os sinais
relatador por Jesus em Mateus 24 e, por fim, expomos as três interpretações as
quais possuem convergência de época para a realização das profecias
bíblicas.
Após uma breve passagem em cada um dos estudos e interpretações,
vendo todas elas se convergindo para mesmo período e com a ter a certeza
que não existe coincidências, meu coração se enche de esperança por sentir
que estamos próximo a ver o nosso Senhor face a face.
Percebemos que há uma pequena variação de datas entre 2026 a 2028,
por diversos fatores, entre eles as divergências de calendário e até a
permissão de Deus para que não soubéssemos a época exata.
Dessa firma, convido a todos viver em santidade, pregando o evangelho
a todos que estão perdidos, pois não há esperança sem Jesus. Afinal, o fim
dessa era está muito próximo, sejamos diligentes!
Por fim, gostaria de concluir esse breve estudo, desejando a presença
do Espírito Santo em sua vida, capacitando-te a se preparar para a volta do
nosso salvador, Jesus Cristo!

Graça e Paz!

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