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10 de Outubro de 2021
TEXTO DO DIA
“Filhinhos, e já a última hora; e como ouvistes que vem o anticristo, também agora muitos se
têm feito anticristos; por onde conhecemos que é já a última hora.”(1 Jo 2.18)
SÍNTESE
Ninguém sabe o dia em que se dará o Arrebatamento da Igreja. Esse dia não pode ser
marcado, mas há consideráveis sinais que mostram a proximidade do Dia do Senhor.
AGENDA E LEITURA
OBJETIVOS
INTERAÇÃO
Prezado (a) professor (a), na Lição deste domingo estudaremos alguns dos sinais da vinda de
Jesus apresentados no Sermão Profético de Mateus 24.
Será que você, professor (a), conhece os sinais escatológicos revelados nas Escrituras Sagradas
a respeito da vinda de Jesus? Precisamos conhecer a Palavra de Deus para ensiná-la e
especialmente para não sermos enganados. Um dos sinais da primeira vinda de Jesus é o
surgimento de falsos profetas, falsos mestres e falsos cristos. Atualmente, muitas heresias, a
respeito da Escatologia Bíblica estão sendo disseminadas nas redes sociais, alcançando um
número incontável de jovens. Que você e seus alunos estejam alertas, vigilantes, se dedicando
ao estudo da Palavra de Deus para que venhamos fazer parte do Arrebatamento da Igreja que
pode acontecer a qualquer momento.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor (a), para a introdução da aula deste domingo, sugerimos que você faça aos alunos a
seguinte indagação: “Qual o mais importante discurso profético proferido por Jesus?” Ouça os
alunos com atenção e incentive a participação de todos. Em seguida, explique que o mais
importante discurso profético de Jesus se encontra no Evangelho de Mateus capítulo 24.
Em seguida, faça outra pergunta: “Por que 0 Arrebatamento da Igreja ainda não aconteceu?”
Enfatize que 0 calendário de Deus não é 0 nosso; Ele é 0 Senhor do tempo. Explique que na
atualidade muitos rejeitam a ideia de que haverá um fim e um juízo final.
Outros também questionam a promessa do Arrebatamento da Igreja. Diga que Deus é bom e
tem dado tempo para que a humanidade se arrependa dos seus pecados e receba a Jesus
Cristo como único e suficiente Salvador. Contudo, não podemos confundir a paciência, a
bondade e a longanimidade de Deus com uma possível mudança de planos. Conclua lendo com
os alunos Apocalipse 22.7: “Eis que presto venho”.
TEXTO BÍBLICO
Mateus 24.1-14
1.E, quando Jesus ia saindo do templo, aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe
mostrarem a estrutura do templo.
2.Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui
pedra sobre pedra que não seja derribada.
3.E, estando assentado no monte das Oliveiras, chegaram-se a ele os seus discípulos, em
particular, dizendo: Dize-nos quando serão essas coisas e que sinal haverá da tua vinda e do
fim do mundo?
5.porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6.E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que
isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7.Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e
terremotos, em vários lugares.
9.Então, vos hão de entregar para serdes atormentados e matar-vos-ão; e sereis odiados de
todas as gentes por causa do meu nome.
10.Nesse tempo, muitos serão escandalizados, e trair-se-ão uns aos outros, e uns aos outros se
aborrecerão.
14.E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as
gentes, e então virá o fim.
INTRODUÇÃO
Jesus falou a respeito dos sinais, sofrimentos e calamidades que vão acontecer antes do
Arrebatamento, 0 Mestre comparou as tribulações às contrações que são sentidas pelas
mulheres antes do nascimento de uma criança. Jesus disse que seria o princípio de dores. O
Salvador alertou aos homens para que observem os sinais que antecedem a sua Segunda
Vinda.
Alguns dos sinais são: catástrofes na natureza, 0 surgimento de falsos cristos, falsos profetas,
guerras, fome, pestes, etc. Estamos vivendo os momentos cruciais da história humana e a
Igreja não pode ficar indiferente. É, pois, momento de despertar, fazer escolhas corretas, pois
o tempo do fim se aproxima.
No capítulo 24 de Mateus vemos que Jesus, ao falar a respeito do fim, cita os dias da geração
de Noé (Mt 24.37). Naqueles dias as pessoas estavam despercebidas, vivendo suas vidas como
se não houvesse o Dia do Juízo.
Jesus, falando a respeito da vinda do Reino de Deus, declarou: “Onde estiver o cadáver, aí se
ajuntarão os abutres” (Mt 24.28 – NAA). Assim como os abutres agem com rapidez quando
veem uma “carniça” ou um corpo sem vida, assim também quando as condições morais e
espirituais da sociedade estivessem apodrecidas, Ele voltaria a este mundo trazendo juízo
sobre os ímpios. Porventura, não temos observado no momento atual, uma devassidão moral
como nunca antes vista? O Senhor avisou que haveria situações espantosas na Terra, “grandes
terremotos, epidemias (como a COVID-19) e a fome em vários lugares” (Lc 21.11). Esses são
alguns dos avisos divinos à população mundial.
Atualmente, temos visto o avanço da Igreja, mas também o aumento das atividades satânicas
na Terra. Os grupos de satanistas têm aumentado em muitas partes do mundo. Nos Estados
Unidos há a diminuição gradativa do número daqueles que creem em Deus e no continente
europeu a sociedade mergulhou no obscuro abismo do relativismo ético moral e no
materialismo. De um modo geral, os homens estão mais perversos, para comprovar tal
verdade basta assistir aos noticiários. O mundo jaz no maligno, mais do que nunca.
Em 2010 os cristãos eram cerca de 13,6% da população, mas alguns anos depois esse
percentual caiu para 4,3%. Essa queda se deve a uma ferrenha perseguição religiosa. Muitos
têm sido mortos, atormentados, expulsos de seus lares, ou mesmo foram forçados a negar a
fé. Contudo, a perseguição religiosa aos cristãos não está restrita ao Oriente Médio, pois
segundo dados de algumas agências de notícias, no ano 2013, 100 mil cristãos foram mortos,
por causa da sua fé, em diferentes partes do mundo. No ano 2018. A morte de cristãos, por
perseguição religiosa, aumentou 40% no mundo e em 2020, 350 milhões de cristãos foram
perseguidos em diferentes continentes.
2. Falsos profetas. Jesus alertou que nos últimos dias haveria o surgimento de falsos
profetas (Mt 24.11). Durante a História, muitos deles se levantaram, mas sem dúvida,
esse número tem aumentado significativamente na atualidade.
Em nosso século, vários homens já afirmaram ser Jesus Cristo ou seu profeta, e atraíram
muitos seguidores. Não podemos nos esquecer de que Satanás é o pai da mentira e que ele
está atuando na Terra com grande ira, sabendo que pouco tempo lhe resta. A Igreja precisa
estar alerta, pois estamos vivendo tempos trabalhosos. Se não vigiarmos, seremos enganados
dando ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios (1 Tm 4.1).
Muitos crentes estão vivendo segundo os prazeres deste mundo. Eles querem chegar ao
“topo”, desejam fama e dinheiro, a qualquer custo, e não pensam, muitas vezes, nas
consequências das suas escolhas erradas. Estes já perderam o primeiro amor por Jesus Cristo e
pelo próximo.
O prazer propiciado pelo pecado e as obras da carne pode até ser agradável, porém no fim de
todas as coisas haverá o juízo de Deus. A recompensa pelo pecado será a morte. Muitos
crentes precisam saber onde caíram, se arrependerem de seus pecados e novamente
retornarem ao primeiro amor(Ap 2.4,5).
1. Sempre alertas. Jesus disse: “Olhai, vigiai e orai, porque não sabeis quando chegará o
tempo” (Mc 13.33). Ele estava nos alertando a respeito da necessidade de estarmos
vigilantes acerca da sua Segunda Vinda. A primeira ação mencionada no texto de
Marcos 13.33 é “olhar” (gr. Blepo), que significa “perceber” ou “estar de sobreaviso”
Muitos estão dormindo o sono da indiferença. Temos que reconhecer que é tempo de sairmos
do marasmo da fé e nos voltarmos para os pés do Senhor em oração e vigilância. A vigilância é
fundamental para a manutenção de um padrão de espiritualidade saudável e que agrada a
Deus.
O Senhor Jesus enviou uma carta à igreja de Éfeso, exortando-a que se lembrasse de onde
havia caído, e voltasse a fazer o que era correto (Ap 2.5). Ainda é tempo de se arrepender e
recomeçar uma vida santa com Jesus.
2. Sempre vigiando. A segunda ação mencionada por Jesus em Marcos 13.33 é “vigiar” (gr.
Agrupneo), o qual pode ser traduzido também como “estar ou permanecer acordado,
estar atento, pronto, cuidadoso”. A vigilância foi amplamente mencionada por Jesus no
sermão profético de Mateus 24. O Mestre nos mostra que existe uma recompensa para
quem é vigilante: A vida eterna ao lado de Jesus Cristo, o Rei dos reis. Aqueles que são
displicentes também serão recompensados: Passarão a eternidade longe de Deus. Não
se distraia com os prazeres desse mundo! Não troque as bênçãos eternas por
experiências e prazeres momentâneos.
3. Sempre em oração. A última ação determinada por Jesus no texto de Marcos 13.3 é
“orar” (gr. Proseuchomai). Orar é entrar, como filho, na sala do trono de Deus e falar
diretamente com o Todo-Poderoso. Não há nada melhor do que desfrutar da presença
de Deus por intermédio da oração. O Senhor se agrada quando os seus filhos buscam a
sua presença e não somente os seus presentes.
SUBSÍDIO 1
“Já está próximo o fim de todas as coisas; portanto, se sóbrios e vigiai em oração (1 Pe 4.7),
Pedro e os outros apóstolos perceberam que tinham se aproximado dramaticamente da
consumação do plano de Deus para o mundo. A referência de Pedro ao fim está expressa por
um verbo em um tempo perfeito no texto grego. Isto significa a ação envolvida em uma
realidade presente, como consequências futuras. Poderíamos, com igual exatidão, interpretar:
‘Já começou o fim de todas as coisas’. Para o apóstolo Pedro, o fim do século era uma
realidade presente.
A primeira vinda de Cristo deu início a consumação dos séculos (At 2.14-20; Hb 1.2); a segunda
vinda a concluirá (Mt 24 30). Portanto, toda a era da Igreja pode ser considerada como “os
últimos dias”.
As Escrituras também falam do fim como um evento futuro. O apóstolo Paulo predisse:”[…]
Nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos” (2 Tm 3.1). O versículo inicial de Apocalipse
faz referência às “coisas que brevemente devem acontecer” (Ap 1.1), e prossegue avisando-
nos que “o tempo está próximo” (Ap 1.3). As Escrituras também apresentam a vinda de Cristo
como uma realidade iminente” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia Bíblica.
Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p. 432).
SUBSÍDIO 2
Que tempo estamos vivendo agora?” Pedro escreveu que Cristo foi “[…] manifestado, nestes
últimos tempos” (1 Pe 1.20). Mas ele também se referiu à vinda de Cristo como um evento
futuro, “[…] prestes para se revelar no último tempo” (1 Pe 1.5). Ele claramente via os últimos
tempos como uma realidade presente e também como um evento futuro.
A Bíblia afirma três fatos sobre a vinda de Cristo e a consumação dos séculos. Em primeiro
lugar, estamos vivendo os últimos dias. Cada geração de crentes viveu com esperança do
retorno iminente de Cristo. Nós cremos que Ele pode retornar para buscar-nos a qualquer
momento. Não há nenhum evento profético para se cumprir antes que Ele venha arrebatar a
sua Igreja.
Na verdade, determinados eventos, como o retorno de Israel a sua terra, indicam que estamos
próximos do fim. A vinda de Cristo está cada vez mais próxima. A Bíblia promete
enfaticamente que Ele está vindo outra vez (Lc 12.40; Fp 3.20). As Escrituras insistem que
estejamos vigilantes, esperando prontamente o retorno do nosso Senhor. Cada dia que passa
deixa-nos um dia mais próximo. Quer Ele retorne na próxima semana, quer depois de mil anos,
devemos viver como se Ele voltasse hoje” (LAHAYE, Tim (Ed.). Enciclopédia Popular de Profecia
Bíblica. Rio de Janeiro: CPAD. 2008, pp. 432,433).
CONCLUSÃO
0 Senhor Jesus prometeu estar conosco todos os dias em que vivermos aqui na Terra, até a
consumação dos séculos (Mt 28.20). No Arrebatamento da Igreja, estaremos para sempre com
o Senhor. Nossa comunhão com Ele será total e completa e o veremos como Ele é (1 Jo 3.2) Os
sinais são alertas divinos para não ficarmos aqui quando a trombeta de Deus soar e Jesus vier
buscar a sua Noiva (1 Co 15.51.52).
HORA DA REVISÃO
1. De acordo com a lição, cite alguns sinais da volta de Jesus apresentados em Mateus
24.
Sim. Diante do cumprimento dos sinais podemos afirmar que em breve Jesus virá.
4. Qual a geração que Jesus usou como exemplo para falar do fim?