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ESCATOLOGIA
a doutrina das
últimas coisas
1. Preliminares
A. O que é reino?
B. É a vida eterna? É a atitude de coração? É a Igreja? É o plano de Deus
sendo cumprido?
C. Quando estamos pedindo "venha o teu reino" estamos pedindo a volta de
Jesus?
2. Conceitos do Reino
A. Teocêntrico - É Deus no centro. A nação só age através da ordem de Deus.
B. Dinâmico - É quando o reino está crescendo. Envolve nossa participação.
C. Térreo - É geográfico. Isto acontecerá quando Jesus voltar.
D. Ético - É o reinado de Jesus em nossos corações. Jesus é nosso Rei. Nossa
conduta é diferente da do mundo.
3. O Sermão Escatológico
A. O Contexto do Sermão
A.1. Aconteceu na tarde de terça-feira
A.2. Jesus e seus discípulos sentados no Monte das Oliveiras olhando para
Jerusalém e o templo.
D. A Resposta de Jesus
Ao responder estas questões, Jesus não as separou, entretanto na sua
resposta podemos ver algumas divisões:
D.1. O contexto mundial
Assim como nos dias de Noé
D.2. Os sinais
a) Falsos cristos - v.5; b) Notícias (rumores) de guerras - v.6; c) Nação contra
nação; d) Reino contra reino; e) Fome; f) Terremotos - v.7; g) Tribulação,
perseguição, açoites, entrega às sinagogas, aos sinédrios, aos governadores;
h) Morte; i) Ódio contra os cristãos - v.9; j) Escândalos - v.10; l) Traição e ódio
mútuos - entre familiares; m) Multiplicação da iniquidade; n) Falsos profetas -
v.11; o) Coisas espantosas - grandes sinais nos céus; p)14 - Desmaios por
terror da expectativa; 15 q) - O evangelho será pregado por todo mundo.
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D.3. A nossa atitude
a) não devemos ser enganados; b) não devemos nos assustar; c) não devemos
nos preocupar com o que falar - Lc 21.14-15; d) devemos estar atentos
(vamos ser entregues) - v.16; e) devemos vigiar e orar continuamente; f)
devemos perseverar ate o fim - veja a recomendação de Lc 21.34-36; g)
devemos exultar e erguer nossas cabeças porque a nossa redenção está
próxima - Lc 21.28.
D.4. As promessas
a) Esses dias serão abreviados por causa dos escolhidos;
b) O Espírito Santo nos dará palavras para o testemunho quando formos
exigidos
E. A vinda de Jesus
É possível notar-se nos textos dos evangelhos alguns sinais específicos:
E.1. Sinais
a) O sol escurecerá Mt 24.29;
b) A lua não dará sua claridade Mt 24.29;
c) As estrelas cairão Mt 24.29;
d) Haverá perplexidade por causa do bramido do mar Lc 21.25;
e) Os homens desmaiarão de terror pelo que poderá acontecer Lc 21.26
E.2. Manifestações
a) Será como um relâmpago, que corre do oriente até o ocidente Mt 24.27
b)Todos os povos verão a Jesus Mt 24.30
c)Todos os povos se lamentarão Mt 24.30
d) Jesus virá sobre as nuvens, assim como subiu - Mt 24.30; At 1.9-11
II – ESCATOLOGIA GERAL
DEFINIÇÃO
IMPORTÂNCIA
TENDÊNCIAS
PROPÓSITO
DIRETRIZES PRÁTICAS
III – A MORTE
A REALIDADE DA MORTE
3 – Embora seja essa uma dura realidade que os homens tentam amenizar com
palavras como “descansar”, “dormir”, e com cemitérios ajardinados, o cristão
deve encarar a morte de uma maneira firme. É Paulo, outra vez, que reconhece a
realidade da morte, presente no mundo: “Porque nos, que vivemos, somos
sempre entregues à morte por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus
se manifeste em nossa carne mortal. De modo que, em nós, opera a morte, mas,
em vós, a vida” (2Co. 4.11-12).
Portanto, embora seja essa uma dura verdade, que alguns de nós não gostam de
lembrar ou pensar, a morte é real e todos nós a enfrentaremos.
A NATUREZA DA MORTE
Devemos entender que a morte física não fazia parte da condição humana
original. Mas é verdade também que a morte sempre esteve presente como uma
ameaça, caso o ser humano pecasse (Gn.2.17 e 3.3). Tanto isso é verdade que o
ser humano foi expulso do Jardim do Éden, para que não comesse da árvore da
vida e vivesse eternamente, sendo pecador (Gn.3.22-23). Quando Paulo se refere
à morte, em 1 Coríntios 15, ele certamente se refere à morte física: “visto que a
morte veio por um homem, também por um homem veio a ressurreição dos
mortos” (v.21), demonstrando que a morte física, sendo conseqüência do pecado
humano, é um dos males vencidos pela ressurreição de Cristo.
Mas, como viveria e como deixaria de viver o ser humano se não tivesse pecado,
a Bíblia não nos esclarece, mencionando apenas que sem pecado o homem
poderia se alimentar da árvore da vida (Gn.2.16), mas, exatamente por terem
pecado, homem e mulher foram expulsos do Éden (Gn. 3.23).
OS EFEITOS DA MORTE
3 – Mas, pergunta-se ainda: por que se exige que o crente passe pela morte? Se
a morte física e a espiritual foram conseqüências do pecado, tendo sido
perdoados, por que é necessária a morte física? A resposta a esta questão nos
leva a perceber que temos que distinguir entre as conseqüências temporais e
eternas do nosso pecado. A conseqüência eterna pelo pecado foi anulada, pelo
maravilhoso sacrifício de Cristo, ao morrer por nós. Mas as conseqüências
temporais do pecado podem persistir, mostrando que Deus não muda o curso da
história.
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A Bíblia afirma a realidade universal da morte, mas insiste em que ela possui
significados diferentes para o crente (bênção) e o descrente (maldição)!
IV – O ESTADO INTERMEDIÁRIO
DEFINIÇÃO
A IMPORTÂNCIA DO ASSUNTO
A PROBLEMÁTICA DO TEMA
O SONO DA ALMA
Essa é uma idéia bem popular e consiste em afirmar que a alma durante o período
entre a morte e a ressurreição, repousa num estado de inconsciência.
Um extremo dentro dessa posição vem da posição adventista, que afirma que a
pessoa não dorme quando morte, mas de fato deixa completamente de existir e
nada daquele ser sobrevive.
A base bíblica que usam para tais afirmações está em Jo. 11.11 e 14; At. 7.60;
13.36; 1 Co. 15.6, 18, 20, 51; 1 Ts.4.13-15; todas passagens interpretadas
literalmente.
Essa posição, que afirma que o homem sendo uma entidade unitária, sem
componentes, deixa de existir quando o corpo deixa de funcionar, embora
atraente, tem problemas para os quais não tem solução. 1 – Existem referências
bíblicas claras a respeito da existência pessoal, consciente entre a morte e a
ressurreição. Dois textos em Lucas, combatem esse conceito: A parábola do rico e
de Lázaro (Lc.16.19-31), a palavra de Jesus ao ladrão que com Ele estava
crucificado (Lc.23.43), e, a própria palavra de Jesus, referindo-Se a Si mesmo
(Lc.23.46). 2 – A maneira de interpretar-se as passagens bíblicas que lhe servem
como base para suas afirmações não devem ser interpretadas literalmente, pois
são simplesmente um “eufemismo” em relação ao término da vida. Se
“adormecer” ou “dormir” não são figuras de linguagem, então isso precisa ser
provado. 3 – Se, como afirmam, nada a pessoa sobrevive à morte, qual será a
base da nossa identidade? Se a alma, a pessoa inteira, fica extinta, como haverá
ressurreição? Como é possível que as mesmas moléculas se juntem para formar
uma pessoa que já não existe?
Pela inconsistência do argumento, e pelos problemas acima apresentados, para
os quais não se têm solução, a teoria do sono da alma deve ser rejeitada por ser
inadequada.
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O PURGATÓRIO
É uma doutrina essencialmente católica romana. Diz respeito a idéia de que logo
após a morte, é determinada a condição eterna do indivíduo. E assim: 1 – os que
morrem em estado de impiedade vão diretamente para o inferno, onde percebem
de imediato que estão irremediavelmente perdidos. 2 – os que morrem num
estado perfeito de graça e penitência, os que estavam completamente purificados
no momento da morte vão direta e imediatamente para o céu. E, 3 – aqueles que
morrem, embora em estado de graça, mas espiritualmente não são perfeitos, vão
para o purgatório. O purgatório é um estado de punição temporária, para estes
que, deixando a vida na graça, ainda não estão livres dos pecados ou ainda não
pagaram tudo o que deviam pelas suas transgressões.
Existem 3 recursos pelos quais as almas no purgatório podem ser ajudadas, pelos
que ainda estão na terra, em seu progresso rumo ao céu: missa, orações e boas
obras. Assim quando essas almas chegam a um estado de perfeição, não
restando nenhum débito elas são liberadas e passam para o céu.
A base bíblica que é usada para comprovar essa doutrina é 2 Macabeus 12.43-45,
Mateus 12.32, quando Jesus afirma que se alguém falar contra o Espírito Santo,
“não lhe será isso perdoado, nem neste mundo, nem no porvir” , e ainda 1
Coríntios 3.15.
Rejeitamos essa teoria, pois sua base bíblica maios importante está num texto
apócrifo, não aceito como Escritura inspirada, e, a interpretação de Mt. 12.32 é um
tanto forçada, pois o versículo não indica de modo algum que alguns pecados
serão perdoados na vida futura. Rejeitamos também esta teoria, pois sua
afirmação implica em salvação pelas obras, sendo que os homens poderiam fazer
expiação, pelo menos parcial pelos pecados, o que é completamente contrário ao
evangelho da graça, conforme Gl.3.1-14 e Ef. 2. 8-9.
A RESSURREIÇÃO INSTANTÂNEA
Essa doutrina afirma, que logo após a morte, o crente recebe o corpo ressurreto.
Baseados em 1 Co. 15 e 2 Co 5, os que apoiam essa posição dizem que Paulo
evoluiu, entendendo que em 2 Co. o apóstolo já não cria no estado intermediário,
mas sim que por ocasião da morte, haveria uma transição imediata para o estado
final, uma recepção instantânea do corpo celestial. Refuta-se essa posição com os
textos paulinos de Fl.3.20-21 e 1 Ts.4.16-17, sendo que em outros textos vê-se
uma ênfase na segunda vinda como ocasião do livramento e glorificação (Rm. 2.3-
16; 1 Co. 4.5; 1 Ts. 1.5 – 2.12; 2Tm 4.8), isto é, Paulo associa a transformação do
nosso corpo a uma ressurreição futura, juntamente com a segunda vinda.
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Diante disso, podemos concluir que, na morte, os crentes vão de imediato para
um lugar e um estado de bem-aventurança, enquanto os incrédulos passam a
experimentar dor, tormento e punição em lugar determinado a eles.
As experiências do paraíso e do hades sem dúvida não serão totais, como serão
no final, uma vez que a pessoa estará ainda numa condição incompleta.
E, assim, diante disso, podemos concluir que o estado intermediário
desencarnado, apresentado pelo ensino bíblico é filosoficamente plausível.
1 – A menos que estejamos vivos por ocasião da volta de Cristo, a morte deve ser
esperada por todos, crentes e incrédulos. Devemos viver de acordo com essa
realidade.
2 – Embora a morte seja um inimigo, ela já foi vencida por Cristo, portanto não
precisamos temê-la. Podemos enfrentá-la em paz, pois sabemos que agora ela
obedece aos propósitos de Deus, o propósito de chamar para si os que nEle
depositam fé.
A. Amilenistas
"Não haverá um reino terrestre de Cristo de 1000 anos de duração. É
simbolismo". Agostinho (354-430) destacou-se com a interpretação de que
Apocalipse 20 trata do intervalo entre a 1a vinda de Cristo ate o fim do mundo,
quando Ele vier outra vez".
B. Pós-milenismo:
O milênio começará com a divulgação mundial do evangelho e a conversão da
maioria da humanidade. O milênio se trata de um período de paz e segurança
resultante do avanço vitorioso do evangelho pelo mundo todo. Seu início será
imperceptível.
C. Pré-milenismo
Destaca que o milênio é o reinado de Jesus aqui na terra.
Esse período será inaugurado pela 2a vinda de modo dramático ou
cataclísmico.
Uma "grande tribulação" imediatamente anterior precederá o milênio, sendo
que essa fará ressaltar os efeitos do milênio.
Satanás estará preso nesses 1.000 anos.
Perto do fim do milênio Satanás será solto por um breve tempo, haverá uma
luta final violenta, depois ele e seus demônios serão vencidos e lançados no
lago de fogo preparado para eles.
Ocorrerá ressurreição dos cristãos, para reinarem com Cristo no milênio, e
ressurreição dos ímpios para o julgamento (Ap 20.4-6).
Esses são os pontos comuns dos premilenistas. Entretanto nos detalhes que
se relacionam aos conceitos tribulacionistas existem algumas diferenças.
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A. Pré-tribulacionismo
Terminado esse período, Jesus voltará com a Igreja em triunfo. Isso será
visível a todos. Será acompanhada da 2a ressurreição (dos crentes que
morreram durante a tribulação) e assim o milênio será instaurado e no fim dele
ocorrerá:
a) soltura por breve tempo de Satanás e rebelião e a vitória de Cristo sobre
Satanás e rebeldes;
b) ressurreição (3a) dos ímpios para o tribunal do trono branco e eternidade .
B. Pós-tribulacionismo
C. Posições intermediárias
VI – A SEGUNDA VINDA
DEFINIÇÃO DO EVENTO
Exceto pela certeza de que todos homens morrem, a doutrina escatológica sobre
a qual os teólogos mais concordam é a que se refere à segunda vinda de Cristo.
A segunda vinda é a base da esperança cristã, o evento que marcará o início da
complementação do plano de Deus.
O próprio Senhor Jesus declarou sobre a sua volta, em Jo.14.3, durante a ceia,
com os discípulos: “E, quando eu for e vos preparar lugar, voltarei e vos
receberei para mim mesmo, para que, onde eu estou, estejais vós também”.
Além de ser uma das doutrinas ensinadas de modo amplo por todo o Novo
Testamento, o ensino referente ao segundo advento traz em seu bojo a
expectativa messiânica, que era presente entre os judeus dos tempos de Jesus,
de que com a presença do Messias, um novo tempo, de paz, de segurança, de
bênçãos e de justiça seria inaugurado. Esse novo tempo traria uma condenação
aos injustos e a concretização das promessas aos que foram justificados pela fé.
Embora haja clareza na afirmação de que Jesus voltará, o tempo em que isso
acontecerá não é claro. Deus estabeleceu e definiu este tempo, mas ele não foi
revelado a nós. O próprio Jesus, quando encarnado disse que nem ele nem os
anjos sabiam o tempo do seu retorno (Mc.13.32-33, 35).
O fato de que o tempo do retorno de Jesus não foi revelado explica a insistência
com que Jesus destacando o seu caráter inesperado, insistiu também na
necessidade de vigilância por parte dos cristãos (Mc.13.35; Mt.24.44, 50; 25.13)
1 – Ela será pessoal, isto é, o retorno de Jesus será tão pessoal em sua natureza,
quanto foi a sua partida (1 Ts.4.16).
2 – Ela será física, isto é, embora seja verdade que o significado básico de
“parousia” seja “presença”, a palavra também significa “vinda” e é esse o
significa mais proeminente no NT (At. 1.11).
3 – Ela será visível, isto é, Jesus voltará em seu corpo glorificado, plenamente
visível e identificável (Mt.24.30), e não como afirmam os Testemunhas-de-Jeová,
que afirmam que Jesus já voltou em outubro de 1914, mas por não possuir um
corpo visível, não foi percebido e identificado.
4 – Ela será inesperada, isto é, embora seja precedida de vários sinais (grande
tribulação, escurecimento do Sol, e outros sinais de Mt.24), esses sinais não
indicarão o tempo exato da sua segunda vinda. Será como um relâmpago (Mt.
24.27, 36).
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6 – Ela será única, isto é, ocorrerá uma só vez, embora alguns argumentem que a
vinda de Cristo ocorrerá em duas etapas – no arrebatamento e na revelação.
Esta idéia que Jesus voltará em duas etapas é defendida pelos pré-tribulacionistas
e, a maioria deles é dispensacionalista. Eles crêem numa vinda para os santos
(arrebatamento) e noutra vinda com os santos (revelação) separadas, pela grande
tribulação. Para eles, a segunda vinda será secreta, sendo percebida apenas pela
igreja, que será arrebatada, antes da tribulação. Tal pensamento implica que a
segunda vinda será iminente, portanto, podendo ocorrer a qualquer momento,
visto que não há profecias a serem cumpridas. O arrebatamento livrará a igreja da
agonia da grande tribulação e depois de sete anos, o Senhor voltará mais uma
vez, trazendo a igreja consigo, numa grandiosa chegada triunfal e a partir daí
Cristo será estabelecido em seu reino milenar sobre a terra.
Esta divisão ocorre diante da interpretação das três mais importantes palavras
gregas que o NT usa para referir-se a segunda vinda: parousia, apokalypsis, e
epiphaneia. Os pré-tribulacionistas afirmam que parousia refere-se ao
arrebatamento – o primeiro estágio do retorno, antes da grande tribulação,
enquanto que apokalypsis e epiphaneia referem-se à revelação, quando Jesus
voltar com os santos, no final da grande tribulação. Mas quando se estuda
profundamente o uso destes termos verifica-se que não se tem base sólida que
haverá dois estágios na segunda vinda de Cristo, mas sendo que os termos são
intercambiáveis, podemos entender que a volta de Cristo será num único evento.
7 – Ela será iminente, isto é, poderá ocorrer a qualquer momento. Essa afirmação
usada principalmente pelos que defendem a vinda de Cristo pré-tribulacional é
baseada em textos como Mt.24, 25; Rm.8.19-25; 1Co.1.7; Fl.4.5; Tt.2.13; Tg.5.8-
9; Jd21. Mas Jesus indicou também, através de pelo menos três parábolas (das
virgens prudentes e néscias {Mt.25.5}, dos talentos {Mt.25.19} e do nobre que
viajou para uma terra distante {Lc.19.11}), que haveria uma demora e que certos
eventos precisavam ocorrer antes de Sua volta, como por exemplo: o evangelho
deveria ser pregado a todas as nações (Mt.24.14). O fato de dizer “vigiai” e “não
sabeis a hora” não entra em conflito com uma demora para certos eventos se
concretizem. É necessário falar da iminência desse complexo de eventos, e da
“natureza independente“ da segunda vinda em si.
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VII – CONCEITOS MILENISTAS E TRIBULACIONISTAS
A grande discussão sobre a cronologia relativa a segunda vinda de Cristo tem por
base duas questões principais:
CONCEITOS MILENISTAS
AMILIENISMO
PÓS-MILENISMO
PRÉ-MILENISMO
Por entenderem que Deus fez uma aliança incondicional com Israel, e este ser
totalmente distinto da Igreja, os dispensacionalistas não entendem que as
promessas feitas a Israel aplicam-se à Igreja, ou são nela cumpridas. Israel e
Igreja são duas entidades distintas aos olhos de Deus. Entendem também que,
Israel tendo rejeitado o Messias enviado por Deus, Jesus, o Cristo, teve
interrompida a sua relação com Deus, que só será restabelecida no final do
"período dos gentios". A Igreja é um parêntese dentro do plano geral de Deus, e
quando este parêntese terminar, então Deus novamente tratará com Israel como
nação. Para os dispensacionalistas, o final do parêntese é o arrebatamento da
Igreja, quando ele for tirada do mundo (logo antes da grande tribulação).
4. Dispensação da Promessa
4.1. Responsabilidade – Gn 12.1, 7
Sair e ir para onde Deus mandasse.
4.2. Fracasso – Gn 12.10
A fome os levou para o Egito.
4.3. Julgamento – Gn 46.6
Escravidão no Egito.
4.4. Graça – Gn 50.20
Preservação.
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5. Dispensação da Lei
5.1. Responsabilidade – Êx 19.8
Obedecer toda a Lei (Tg 2.10).
5.2. Fracasso – Êx 32.1-10 (At 7.51-53)
Desobediência ao espírito da Lei.
5.3. Julgamento – Dt 28.63-66
Dispersão mundial.
5.4. Graça – Rm 9.27; 11.5
Preservação do remanescente fiel.
6. Dispensação da Graça
6.1. Responsabilidade – Jo 1.12
Crer em Cristo (Ef 2.8-9)
6.2. Fracasso – Jo 5.40
Rejeição de Cristo.
6.3. Julgamento – Mt 24.21
Grande tribulação (Ap 6.17).
6.4. Graça – 1Ts 4.16-17
Arrebatamento dos salvos.
7. Dispensação do Reino
7.1. Responsabilidade – Ap 20.1-6
Submissão ao Messias no milênio.
7.2. Fracasso – Ap 20.7-10
Rebelião final liderada por Satanás.
7.3. Julgamento – Ap 20 11-15
Grande trono branco.
7.4. Graça – Ap 21-22
Eternidade no céu.
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Existem outras diferenças que devem fazer parte de outra abordagem mais
detalhada.
As afirmações mais marcantes dos pré-milenistas podem ser alistadas assim:
1 - interpretação literal da passagem de Ap. 20.2-6,
2 - interpretação literal dos mil anos,
3 - milênio, marcado por duas ressurreições, uma no início (dos santos) e outra no
fim (dos injustos), com o mesmo significado do verbo ezesan (v.4 e 5),
4 – milênio como evento contrastante em relação às condições da tribulação,
5 - evento repentino, cataclísmico, totalmente perceptível,
6 - tempo de paz e justiça mundial, onde o mal estará virtualmente eliminado,
7 - tempo de grande abundância, fertilidade e renovação da terra,
8 - tempo quando ocorrerá a construção de uma Jerusalém glorificada,
9 - tempo em que a harmonia universal não ficará restrita aos homens, sendo que
a natureza e até os animais viverão em paz uns com os outros,
10 - os santos governarão com Cristo nesse período.
DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO
Qual dessas posições deve ser adotada? Para esta resposta deve-se observar um
princípio: a posição que tem menos dificuldades de interpretação bíblica deve ser
aceita.
CONCEITOS TRIBULACIONISTAS
PRÉ- TRIBULACIONISMO
POSIÇÕES INTERMEDIÁRIAS
MESOTRIBULACIONISMO
Esta posição afirma que a Igreja enfrentará a parte menos severa (os primeiros
três anos e meio) da tribulação, mas depois será removida antes que a ira de Deus
seja derramada contra o mundo. Essa posição é baseada em Dn 7.25; 9.27; 12.7 e
11; Ap 12.14
ARREBATAMENTO PARCIAL
Esta posição afirma que haverá uma série de arrebatamentos. Sempre que um
grupo de cristãos estiver pronto, este será removido da terra.
PÓS-TRIBULACIONISMO IMINENTE
Esta posição afirma que embora o retorno de Cristo não acontece antes do final da
tribulação, pode-se esperar que ele venha a qualquer momento, pois a tribulação
pode já estar acontecendo.
DEFINIÇÃO DE POSICIONAMENTO