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RESENHA CRÍTICA DO FILME: SHIMMER LAKE

Shimmer Lake é um thriller policial, produzido pela Netflix, roterizado e dirigido


por Oren Uziel, conhecido por O Paradoxo Cloverfield (2018) e Anjos da Lei 2 (2014). Shimmer
Lake mistura um suspense com um humor ácido. O filme é bem simples, o xerife de uma
pequena cidade investiga o assalto a um banco local, com a “ajuda” de dois agentes do FBI e o
xerife suplente. Os suspeitos são: Edward Burton, Andrew Sikes e Chris Morrow.  Edward é um
traficante que perdeu o filho recentemente em uma explosão no laboratório, Andrew era um
promotor de prestígio que foi à bancarrota por suspeita de suborno e Chris Morrow é um
viciado, fabricante de drogas.

Algo interessante no filme é que ele se desenvolve mostrando os acontecimentos em


uma ordem diferente. O filme começa mostrando um dos acontecimentos finais, e, com o
passar do filme, ele vai voltando explicando tudo que aconteceu antes. O início pode ser
confuso por causa da narrativa não linear, mas aos poucos as peças vão fazendo sentido,
embora não se encaixem perfeitamente. Em um segundo olhar é fácil perceber erros na
construção do enredo que passam despercebidos num primeiro momento.

O diferencial no filme é justamente essa narrativa não linear, pois prende o espectador
do início até o fim. E as relações entre os personagens tornam o filme muito interessante, mas
também confuso, pois alguns dos personagens tem mais a intenção de desviar a atenção. O
humor perverso no filme é bem aparente, porém não trazem alívio nos momentos de tensão.
Este filme traz um estilo diferente, que por mais que tenham algumas falhas, desperta a
curiosidade do espectador e o incentiva a criar diversas teorias.

Nicolas Gabriel Alves da Costa 1°MCT

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