Você está na página 1de 8

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS

FACULDADE DE LETRAS
LITERATURA BRASILEIRA 2

HELOISA FREIRE RAMOS E VERUSKA DANIELLE DE SOUZA BATISTA

A QUESTÃO DA AUTORIA EM SÃO BERNARDO: PAULO HONÓRIO E


GRACILIANO RAMOS

Goiânia
2016
Poucos autores conseguem sintetizar assuntos densos em um livro pequeno e de forma
clara. Graciliano Ramos exemplifica com maestria esse hall de escritores felizardos.
Admirado por seu estilo meticuloso, Graciliano dá cabo a tudo que não é essencial em sua
escrita, evita detalhamentos exacerbados, o senso comum e a oratória tendenciosa. O mundo
de Graciliano Ramos em suas narrativas é um mundo em si só, fechado em si mesmo,
apresentando a sua própria realidade, árida e pessoal. (CARPEAUX, 1978, p. 30)
Os romances de Graciliano Ramos se passam no tortuoso e enevoado mundo do
sonho, segundo Otto Maria Carpeaux, no lugar em que tudo se é permitido, a realidade é
distorcida para melhor ambientar o enredo, Carpeaux (1978, p. 31) afirma que “explica-se
assim o extremo egoísmo dos heróis de Graciliano Ramos: é o egoísmo daquele que sonha e
para o qual, prisioneiro dum mundo irreal, só ele mesmo existe realmente.”
O autor busca empreender o caminho da rijeza em seus romances, demonstrando a
vida dura de seus personagens e a sua ligação com a sociedade que os cercam. Seus
personagens são frutos da sociedade, influenciados pelo meio em que habitam, são moldados
pelo enredo pouco dinâmico e, por vezes, inflexível. Seu herói não vê saída de sua condição,
como se estivesse preso em um deserto de angústia e sofrimento em que não houvesse saída
para seu destino algoz. As narrativas pessimistas e irritadiças serão presentes em toda a sua
coletânea. Ora, talvez por passar esta ideia de deserto e vastidão seus romances são
ambientados no Nordeste brasileiro, cabendo-lhe críticas sociais pungentes correlacionadas ao
tempo do escritor, embora seus romances não apresentem um tempo definido como o nosso,
não há um época exata em que é narrado o romance, são, assim como sonhos, atemporais, se
passam nem tão perto e nem tão longe, parece aquele passado distante, mas palpável. O
sentimento de proximidade com o leitor é imediato.
A narrativa concisa, os diálogos sem floreios retratam a aspereza das personagens e
dão uma nova dinâmica para os seus romances. Em São Bernardo, a figura de seu personagem
principal Paulo Honório é a de um homem do campo, maltratado pela vida, mas que
conseguiu se sobressair por seus próprios meios. Enrijecido pelo tempo e por sua história não
consegue enxergar além dos seus próprios ganhos, vendo no acúmulo e na prosperidade
econômica o seu objetivo último.
Narrado em primeira pessoa, em tom confessional de quem se dirige ao padre para
extrema unção, São Bernardo se inicia com a dificuldade de um homem velho e caduco em
escrever suas memórias, muitas vezes faltosas pelo avanço da idade e os truques que a própria
mente prega. Com o seguimento da narrativa outros personagens vão surgindo como o matuto
Casimiro Lopes, o fanfarrão Padilha, velho e infeliz Seu Ribeiro, o letrado Azevedo Gondim e
Padre Silvestre. Estes se apresentam como uma face do próprio Paulo Honório em meios
diversos e complementa o enredo para a chegada da personagem que dará o clímax da
história, Madalena.
Madalena entrou aqui cheia de bons sentimentos e bons propósitos. Os sentimentos
e os propósitos esbarraram com a minha brutalidade e o meu egoísmo. (2007, p.
221)

Madalena era, e foi até o seu final, o extremo oposto de Paulo Honório ou para aquilo
que o personagem havia imaginado do que seria sua esposa. Voluntariosa e inteligente parecia
a Paulo Honório uma excelente aquisição para compor o seu cenário ideal, sua fazenda
prosperava como jamais visto, tinha lá seus amigos, seus empregados, o que lhe faltava era
uma mulher e descendentes. Após ser apresentado a Madalena, o amor romântico não surge
com uma paixão avassaladora, se é que o surge na narrativa, o que é retratado é um contrato,
firmado entre dois adultos, ambos concordando com suas vantagens em união.

Madalena soltou o bordado:


- Parece que nos entendemos. Sempre desejei viver no campo, acordar cedo, cuidar
de um jardim. Há lá um jardim não? Mas por que não espera mais um pouco? Para
ser franca, não sinto amor.
- Ora essa! Se a senhora dissesse que sentia isso, eu não acreditava. E não gosto de
gente que se apaixona e toma resoluções às cegas. Especialmente uma resolução
como esta. Vamos marcar o dia. (2007, p. 106)

Assim Paulo Honório possuiu Madalena, e como coisa adquirida despertava interesse
e complacência nos primeiros anos, todavia, como coisa adquirida Madalena deveria se
comportar como tal, seguir os desejos de seu marido, o que não pode fazê-lo. O conflito entre
os personagens é inevitável, o ciúme fantasioso e doentio de posse de Paulo Honório para
com Madalena, faz com que ela sucumba em sofrimento. A coruja, animal noturno sempre
presente na narrativa como alegoria a transformação do personagem em animal, à
zoomorfização dos sentimentos do próprio Paulo Honório.

Fui indo sempre de mal a pior. Tive a impressão de que me achava doente, muito
doente. Fastio, inquietação constante e raiva. Madalena, Padilha, dona Glória, que
trempe! O meu desejo era pegar Madalena e dar-lhe pancada até no céu da boca.
Pancada em d. Glória também, que tinha gasto anos trabalhando como cavalo de
matuto para criar aquela cobrinha. Os fatos mais insignificantes avultaram em
demasia. Um gesto, uma palavra à toa logo me despertavam suspeitas. (2007, p.
163)

Atormentava-me a ideia de surpreendê-la. Comecei a mexer-lhe nas malas, nos


livros, e a abrir-lhe a correspondência. Madalena chorou, gritou, teve um ataque de
nervos. Depois vieram outros ataques, outros choros, outros gritos, choveram
descomposturas e a minha vida se tornou um inferno. (2007, p. 164)
Possuiu Madalena como possuiu a fazenda São Bernardo, com agressividade e tirania,
Madalena, farta de acusações infundadas, infeliz sem encontrar uma saída para seu destino,
suicida-se, condenando o destino de Paulo Honório e a sua trajetória que era até então
gloriosa, despenca nas agruras de seu próprio infortúnio.
A relação de Paulo Honório com o mundo é delineado pelo sentimento de posse, ele é
aquilo que possui: a fazenda, os amigos bajuladores, os empregados. Não é capaz de perceber
a humanidade nos outros e nem em si mesmo, a infância difícil, a vida adulta sofrida, o fim
que o levou a possuir São Bernardo. Paulo Honório é um homem de ambições, de objetivos
claros, em um momento a posse de São Bernardo, sua prosperidade, seus afazeres, em outro
momento a posse da mulher e de seu único filho, entretanto, não há verdadeira paz para o
personagem, impossibilitado de sentir amor e gratidão por aquilo que tem, possivelmente
pelos anos vividos na sequidão, ele se perde em seus desejos e sentimentos desregrados
levando-o a sua ruína ao perder sua Madalena. Não encontrou amor em lugar algum por ser
incapaz de senti-lo (talvez apenas por Margarida, mas não amor e sim gratidão), por tratar
todos como objetos cujo único objetivo é a subserviência.
Como exemplifica João Luiz Lafetá:

A reificação é um fenômeno primeiramente econômico: os bens deixam de ser


encarados como valores-de-uso e passam a ser vistos como valores-de-troca e
portanto como mercadorias. Mas sabemos que a consciência humana se forma no
contato com a realidade, na atividade transformadora do mundo, que é produção de
bens. Assim, as características do modo de produção infiltram-se na consciência que
o homem tem do mundo, condicionando seu modo de ver e compondo-lhe, portanto,
a personalidade. A reificação abrange então toda a existência, deixa de ser apenas
uma componente das forças econômicas e penetra na vida privada dos indivíduos.
‘Creio que nem sempre fui egoísta e brutal’ afirma Paulo Honório. ‘A profissão é
que me deu qualidades tão ruins. / E a desconfiança terrível que me aponta inimigos
em toda. / A desconfiança é também consequência da profissão. / Foi este modo de
vida que me inutilizou. Sou um aleijado. Devo ter um coração miúdo, lacunas no
cérebro, nervos diferentes dos outros homens. E um nariz enorme, uma boca
enorme, dedos enormes.’
E acrescenta:
O homem reificado é este aleijão que ele nos descreve e vemos por toda parte: o
coração miúdo e uma boca enorme, dedos enormes. O sentimento de propriedade,
que unifica todo romance do qual o ciúme é apenas uma modalidade, distorce o
homem desta maneira radical. (LAFETÁ, p. 204)

Só então a partir da morte de Madalena e de sua derrocada que Paulo Honório passa a
conhecer ele mesmo, se volta para si e não mais paras as coisas, começa a problematizar sua
vida, suas escolhas, por isso o livro se passa com o errante personagem narrado suas
memórias, ele as fuça como quem empreende uma cruzada em seu interior, se desbravando e
se conhecendo.
A verdadeira busca começa onde termina a vida de Paulo Honório. A busca
verdadeira, entende-se, a procura dos verdadeiros e autênticos valores que deveriam
reger as relações entre os homens. A vida terminou, o romance começa. O romance,
segundo Lukács, é a história da busca de valores autênticos por um personagem
problemático, dentro de um universo vazio e degradado, o sentido da vida
desaparece. Antes, Paulo Honório fora um personagem coeso e forte, movendo-se
em um mundo de objetivos claros e (ainda que ilusório) repleto de significado: a
propriedade. O suicídio de Madalena desmascara a falsidade do sentido e
problematiza tudo. Agir para quê? – pergunta-se ele. ‘Nesse movimento e nesse
rumor haveria muito choro e muita praga.’ (LAFETÁ, p. 210)

Graciliano Ramos não tratou São Bernardo como um romance autobiográfico, no


entanto, a relação de Graciliano com a obra se firma na personalidade do autor, por sua
narração pessoal e em primeira pessoa, autor e personagem de confundem. Sua
correspondência com a essência do homem e seus insights psicológicos modestos, mas de
grande relevância para enraizar a complexidade dos personagens; o leitor se aproxima dos
personagens pela verossimilhança provocada pelas situações apresentadas,

Talvez Graciliano não tenha jamais especificado formalmente o que entendesse por
verossimilhança. Para Cristóvão (1998, p. 34), no juízo do escritor, o significado de
verossímil associa-se à correspondência do discurso do relato ao discurso da opinião
pública: “Aquilo que a maioria crê como real, possível e coerente — tal é o padrão
comparativo para o discurso narrativo do escritor, que não hesita em submeter-lhe a
ficção e as memórias [...]”. A opinião pública deverá significar, pois, os leitores de
Graciliano, cujo comportamento poderá então mostrar uma compatibilidade aos
valores ostensivos da narrativa, como a omissão de acontecimentos talvez
fundamentais e a projeção de insignificâncias, através do ato da recriação.
(CRISTOVÃO apud AMORIM, p. 7)

Graciliano Ramos popular por seus romances, engajado politicamente, fora exilado
por sua ideologia, e por ser ideológico, não isolou esta parte sua na confecção de seus
romances, aparecendo em suas obras, tanto características pessoais como o pessimismo, a
angústia, a tristeza e incerteza da vida, como características sociais, sobre luta de classes, o
dominador e o dominado. Personalíssimo como só ele o poderia ser, trazia a tona críticas
sociais de forma sutil, seu personagem Paulo Honório para ascender economicamente abre
mão de sua humanidade. É crítica à sociedade de consumo mascarado em um personagem
tenro que não faz alusão a isto abertamente.
Narrado em primeira pessoa, a voz do narrador-personagem e do autor se entrelaçam,
O estudioso Bahktin desenvolve um pensamento em relação a voz do autor em romances
monológicos e o monopólio avaliativo na escolha da memória como ponto de partida para o
desenrolar da história; ora, uma vez que eleito o passado para a construção da narrativa os
fatos não poderão ser alterados, cabendo ao narrador a avaliação da melhor memória a ser
contada, para ele:
De que modo e em que momento da totalidade da fala a última instância semântica
do autor se realiza? Para o romance monológico a resposta a essa pergunta é muito
fácil. Sejam quais forem os tipos de discurso introduzidos pelo autor do romance
monológico e seja qual for a distribuição composicional desses tipos, as elucidações
e avaliações do autor devem dominar todas as demais e constituir-se num todo
compacto e preciso. Qualquer intensificação das entonações do outro num ou noutro
discurso, numa ou noutra parte da obra é apenas um jogo que o autor se permite para
em seguida dar uma ressonância mais energética ao seu próprio discurso direto ou
refratado. Qualquer discussão entre duas vozes num discurso com o intuito de
assenhorear-se dele, de dominá-lo, é resolvida antecipadamente, sendo apenas uma
discussão aparente. Cedo ou tarde, todas as elucidações pleni-significativas do autor
se incorporarão a um centro do discurso e a uma consciência, todos os acentos, a
uma voz (BAKHTIN, 1997, p.204-205 apud CASTRO).

A narrativa de São Bernardo é transpassada pela postura do patrão Paulo Honório em


relação aos seus empregados, principalmente Marciano e Rosa, o qual os vê como
preguiçosos que sempre buscam ficar à custa do patrão sem trabalhar, nunca o trabalho dos
empregados são o suficiente para Paulo Honório, talvez só o de Casimiro Lopes, pelo qual
nutre algum tipo de respeito. O embate entre patrão e empregado, a condenação da busca
incessante por poder e dinheiro faz parte do viés comunista do autor emprestado ao
personagem. Condenando Paulo Honório por sua escolha burguesa.
Contudo, Wilson Martins não acredita que São Bernardo seja somente um romance
social, de crítica, é também um romance de descoberta para Paulo Honório e para o próprio
Graciliano Ramos, o exterior só seria o pano de fundo para a descoberta interior da vida do
personagem e, consequentemente, do autor. Ao passo que Graciliano, produto de seu tempo,
reverberava o estilo e ideologia de sua época, mas, busca empreender uma descoberta pessoal.

O drama econômico da vida social na região e os fenômenos típicos da propriedade


só comparecem no livro porque são eles, justamente, que porão a funcionar o
complexo Paulo Honório. O objeto do romancista é o personagem e não o ambiente,
nem a sociedade [...]. Talvez me digam que se fosse outra a sociedade de Paulo
Honório deixaria simplesmente de existir, porque seria outro homem: concordo,
porém reafirmo que a preocupação essencial do romancista não foi a de marcar
literariamente os caracteres de uma sociedade, mas o caráter de um personagem. É
um romance psicológico no mais amplo sentido da palavra. Todo o romance existe
em torno das reações íntimas de Paulo Honório: a sua luta pela propriedade, o seu
amor infeliz, o fracasso de seu casamento, o seu isolamento e ruína. Só o vulto que o
drama individual adquire, esfumando completamente os demais personagens e o
ambiente (que jamais aparecem sem a presença do herói), comprovaria essa atitude
do romancista, acentuando ainda em mais um livro o seu estilo. (MARTINS, 1978,
p. 38)

Os romances atuam para entender a vida do autor e não o contrário, é clara as


indicações políticas de Graciliano expostas anteriormente, mas estas não são a causa última de
sua escrita, nem o é o psicológico, é o desenvolvimento pessoal do autor. Sua obra serve para
entendê-lo, sua moralidade, e seus questionamentos pessoais.
Segundo Gilberto de Castro, que discorre sobre as semelhanças entre o livro
autobiográfico Infância e São Bernardo:

Embora absolutamente tudo o que está sendo reproduzido em ambas as narrativas


saia de uma única voz, sendo mediado pelo narrador num grande discurso direto, é
possível observar diversas passagens em que o viés ideológico dos narradores é
ainda mais intensificado, deixando transparecer claramente seu tom avaliativo sobre
o passado. Em outras palavras, é sob a perspectiva de uma visão de mundo já
previamente constituída e poderosa que nascem as memórias tanto de Graciliano ele
mesmo, quanto de seu personagem Paulo Honório. O discurso de ambos, apesar de
terem razões distintas, é, em grande medida, um depositário de mágoas e desacertos
com o passado. (CASTRO, 2011, p. 12)

Graciliano, escritor nordestino, empresta aos seus personagens aquilo que sente e que
vê, por isso a correspondência entre o autor e seu personagem Paulo Honório, a vida social
que o autor vive é pano de fundo da história de São Bernardo, pode não ser do interesse de
Graciliano que este fosse o principal, mas não está lá por acaso, fora escolhida
minuciosamente por um escritor detalhista.

Compreendemos, assim, que os seus romances são experiências de vida ou


experiências com a vida, manipulando dados da realidade com extraordinário senso
de problemas. Daí serem diferentes um do outro, pois, ao contrário de escritores que
giram à volta dos mesmos motivos, Graciliano – contido e meticuloso – esgotava
uma direção, dizia nela tudo que podia e queria; em seguida, deixava-a por outra.
Apesar de narrados na primeira pessoa; das heroínas serem todas louras; de usar
constante mente certas imagens, - apesar destes e outros sinais evidentes de fábrica,
cada um dos seus livros procura direção diversa da anterior, como análise de vida.
(CÂNDIDO, p. 58)

Vivendo em Alagoas e convivendo com pessoas de variados níveis sociais, se tornou


enrijecido não pela dureza da vida e do agreste como Paulo Honório, mas por sua própria
personalidade. Observando o seu povo, criava histórias que atuavam como plano de fundo a
sua própria história, ia tecendo em seus romances, Caetés, São Bernardo, Vidas Secas, entre
outros, suas própria memórias bem como Paulo Honório. Graciliano Ramos debruça-se em si
mesmo e assim como Dostoievski busca desvendar a essencialidade humana através de seus
personagens.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CÂNDIDO, Antônio. Ficção e Confissão. [S.l.:s.n] 1956?. p. 11-62.


CARPEAUX, Otto Maria. Visão de Graciliano Ramos. In: BRAYNER, Sônia (Org.).
Graciliano Ramos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, coleção Fortuna Crítica, v. 2,
1978. p. 315.
CASTRO, Gilberto de. O discurso da memória: um ensaio bakhtiniano a partir de
Infância e São Bernardo de Graciliano Ramos. Bakhtiniana, São Paulo, 6 (1): 79-94,
Ago./Dez. 2011. p. 16. Disponível em <
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2176-45732011000200006 >
Acesso em: 16 de dez. 2016.
CRISTOVÃO, Fernando apud AMORIM, Marcelo da Silva. Disponível em: <
http://www.cchla.ufrn.br/visiget/pgs/pt/anais/Artigos/Marcelo%20da%20Silva%20Amorim%
20(UFRN).pdf > Acesso em: 15 de dez. 2016.
LAFETÁ, João Luiz. O Mundo à Revelia. In: A dimensão da Noite: e outros ensaios.
[S.l.:s.n] 1992?. p. 188-213.
MARTINS, Wilson. Graciliano Ramos, o Cristo e o Grande Inquisidor. In: ______
1978, p. 34.

Você também pode gostar