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LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
SALINAS
MINAS GERAIS – BRASIL
2024
LUANA SARMENTO DOS SANTOS
SALINAS
MINAS GERAIS – BRASIL
2024
LUANA SARMENTO DOS SANTOS
______________________________________
Orientadora:
Prof. Drª Edna Guiomar Salgado Oliveira
Membros:
___________________________________________
Professor convidado Dr. Frederico Ventura Batista
____________________________________________
Professora convidada Drª. Luciana Canário Mendes
SALINAS
MINAS GERAIS – BRASIL
2024
RESUMO
1. INTRODUÇÃO ..................................................................................................................................................... 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO........................................................................................................................... 8
REFERÊNCIAS .......................................................................................................................................................... 36
Apêndice I ...................................................................................................................................................................... 40
Apêndice II..................................................................................................................................................................... 41
6
1. INTRODUÇÃO
2. REFERENCIAL TEÓRICO
sem vivenciar certos sentimentos, e que, por outro lado, não existem afeições
sem o mínimo de compreensão. Portanto, a afetividade é o combustível para
que haja interesse, motivação, questionamentos e, assim, o desenvolvimento
cognitivo. Nesse mesmo contexto:
Quando o ser humano nasce tanto as interações com o outro
(uma mãe ensinando o filho a andar), como sensações internas
(medo, alegria, tristeza, euforia) fazem parte de seu
desenvolvimento. Essas interações/sensações são conhecidas
como afetividade. Diante disso, podemos relacionar o aspecto
afetivo diretamente com as relações sociais, assim, com [...]
parece mais adequado entender o afetivo como uma qualidade
das relações humanas e das experiências que elas evocam
[...].São as relações sociais, com efeito, as que marcam a vida
humana, conferindo ao conjunto da realidade que forma seu
contexto (coisas, lugares, situações, etc.) um sentido afetivo.
(Engelmann, 1978, p.131)
Porém, com o passar dos anos criou-se uma resistência dos alunos que
consideram a matéria de difícil aprendizagem, logo, a disciplina raramente é
vista como prazerosa. Com isso, os professores já iniciam as aulas com o
desafio de “quebrar o gelo” entre a relação do aluno com a matéria.
Por séculos as formas de ensinar matemática se mantiveram, a
metodologia usada e ensino impunham o conteúdo para decorar e repetir
exercícios como forma ideal de aprendizagem. Nesse modelo de ensino não há
afeto, a confiança não é construída e tudo que é tido como importante no
processo de assimilação do conteúdo não é praticado, toda essa discussão é
para entender a importância da afetividade no ensino de Matemática.
Segundo Silva (2009) ao adentrarem nos ensinos iniciais, os alunos
costumam ter mais prazer em aprender matemática, mas de acordo com o
tempo e por vezes alguns fracassos, o ensino matemático se torna um tabu.
A Matemática é uma disciplina que está inserida no dia a dia de
qualquer pessoa, seja para analisar as horas em um relógio, para comprar algo
na venda da esquina, em algum momento do dia você irá utilizar o seu saber
matemático e a afetividade é o combustível, o impulso para a efetivação desse
aprendizado, uma vez que, segundo Demo (2002) o ensino da matemática
apresenta muitas dificuldades e quando nada existe, deve entrar o professor
22
Entende-se que uma das práticas que devem ser utilizadas em sala de
aula é trazer questões do cotidiano do aluno para resolução, pois assim o
estudante criará vínculos com a matéria, criará proximidade com aquilo que é o
objeto de ensino.
Aluno 2 Foi escasso, não por causa dos professores, mas sim porque eu não
tinha vontade de aprender.
Aluno 3 Não foi bom, pois não consegui aprender muita coisa.
Aluno 6 Péssimo
Aluno 8 Confesso que não foi um dos melhores, pois não consegui um bom
conhecimento de algumas matérias.
Aluno 10 Muito ruim, pois não teve uma boa comunicação entre professor e aluno.
Aluno 12 Foi péssimo, acabou ficando muito complicado para eu fazer as matérias.
Aluno 14 Não muito bom, por conta que presencial é melhor porque o professor
explica a matéria.
Aluno 15 Péssimo, porque com essa mudança não tive foco nem vontade de
aprender.
Aluno 7 Sim, porque tendo o contato dá para tirar as dúvidas e para mim é
uma forma melhor para aprender.
31
Aluno 9 Sim, pois você tem mais apoio do professor, além de aulas
práticas.
Aluno 11 Sim.
Aluno 12 Sim, porque tem como tirar as nossas dúvidas e ter uma
explicação melhor.
Aluno 15 Sim, pois o professor ensinando cara a cara é mais fácil pois não
tem nada para interferir.
SIM
NÃO
Foi observado que a maior parte dos alunos respondeu que tem uma
relação de afetividade, essa análise nos mostra que ao passar dos anos as
tendências de ensino em sala de aula tem mudado de maneira positiva, pois,
ao passo que nos primórdios da educação tinha-se uma maneira de ensinar
tanto quanto autoritária, atualmente tem-se uma relação professor-aluno que se
encaminha para uma relação de confiança mútua, trazendo como referência a
tendência libertadora onde os principais agentes são professor e aluno numa
troca de saberes e confiança. “A visão da liberdade tem nesta pedagogia uma
posição de relevo” (Freire, 1987, p.4). É a matriz que atribui sentido a uma
prática educativa que só pode alcançar efetividade e eficácia na medida da
participação livre e crítica dos educandos.
A quarta questão perguntava aos alunos “qual é seu rendimento nas
aulas desse professor, numa escala de 0 a 10”?
Os sujeitos da pesquisa, 15 dos 16 alunos afirmam ter ao menos um
professor que contemplam uma relação de confiança, desses, 75% disseram
que o seu rendimento na aula desse mesmo professor é acima de 6 numa
33
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
FREIRE, Paulo. Educação como prática da liberdade. 25. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 1987.
FREIRE, Paulo. Professora sim, tia não: cartas a quem ousa ensinar. São
Paulo: Olho D’Água, 1997.
FREIRE, Paulo. Pedagogia do Oprimido. 26. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra,
1999.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2008.
37
SILVA, V.A. Por que e para que aprender Matemática?.São Paulo: Cortez,
2009.
Apêndice I
Com certeza, pois só de olhar para os alunos dá pra notar quem está
prestando atenção, quem está aprendendo o conteúdo e se a pessoa está bem
no momento da aula.
7,0
9,0
Apêndice II
Aluno 1
Na pandemia não consegui aprender pois não assistia as videoaulas e
pegava as respostas na internet.
Aluno 2
Foi escasso, não por causa dos professores, mas sim porque eu não tinha
vontade de aprender.
Aluno 3
Não foi muito bom pois não consegui aprender muita coisa.
Aluno 4
Não foi fácil por causa das aulas online.
Aluno 5
Não muito bom.
Aluno 6
Péssimo.
Aluno 7
Foi péssimo, não consegui aprender nada
Aluno 8
Confesso que não foi um dos melhores, pois não consegui um bom
conhecimento de algumas matérias
Aluno 9
Bom, pois eu estudava em escola particular e tinha aulas online
Aluno 10
Muito ruim, pois não teve uma boa comunicação entre professor e aluno
Aluno 11
Zero pois eu estava trabalhando
Aluno 12
Foi péssimo, acabou ficando muito complicado para eu fazer as matérias
Aluno 13
42
Aluno 1
Sim, porque com um professor explicando é mais fácil.
Aluno 2
Sim, pois ficamos mais ligados no professor não perdendo a atenção tão
fácil.
Aluno 3
Sim, porque consigo socializar mais e é melhor tirar dúvidas pessoalmente.
Aluno 4
Você tem o apoio dos professores.
Aluno 5
Sim porque presencial a gente aprende muito mais e melhor.
Aluno 6
Sim pois as informações e conteúdos são transmitidos de forma mais
simples.
Aluno 7
Sim, porque tendo o contato dá para tirar as dúvidas e para mim é uma
forma melhor para aprender.
Aluno 8
Sim, na aula presencial podemos ter diálogo com o professor e tirar nossas
dúvidas.
Aluno 9
43
Sim, pois você tem mais apoio do professor além de aulas práticas.
Aluno 10
Sim, porque a aula é bem desenvolvida e organizada.
Aluno 11
Sim.
Aluno 12
Sim, porque tem como tirar as nossas dúvidas e ter uma explicação melhor.
Aluno 13
Sim, ter uma interação com os professores e colegas ajuda no aprendizado.
Aluno 14
Não, por causa das explicações.
Aluno 15
Sim, pois o professor ensinando cara a cara é mais fácil pois não tem nada
para interferir.
Aluno 16
Sim, pois tenho um ambiente qualificado, posso tirar dúvidas a qualquer
momento e tenho mais foco.
3. Tem algum professor que você sente ter uma relação de afetividade(boa
relação, interação, confiança) com ele?
Aluno 1
Sim
Aluno 2
Sim, tenho
Aluno 3
Sim
Aluno 4
Sim
Aluno 5
Sim
Aluno 6
Sim, alguns.
Aluno 7
44
Sim
Aluno 8
Sim
Aluno 9
Sim
Aluno 10
Sim
Aluno 11
Sim
Aluno 12
Sim
Aluno 13
Sim
Aluno 14
Sim
Aluno 15
Não
Aluno 16
Sim
4. E qual é seu rendimento nas aulas desse professor, numa escala de 0 a
10?
Aluno 1
9,0
Aluno 2
8
Aluno 3
8
Aluno 4
10
Aluno 5
2
Aluno 6
Entre 6 e 7 não sei exatamente
45
Aluno 7
9,5
Aluno 8
8
Aluno 9
Entre 7 e 8
Aluno 10
10
Aluno 11
5
Aluno 12
7 ou 8
Aluno 13
Acho que 9, pois consigo estudar e fazer as atividade.
Aluno 14
5, nem tanto por ele, mas sim por minhas coisas que faço.
Aluno 15
5
Aluno 16
9
5. Você acredita que uma boa relação entre aluno e professor auxilia na
aprendizagem?
Aluno 1
Sim
Aluno 2
Sim, uma boa relação é a base de tudo.
Aluno 3
Sim, uma relação boa ajuda no ensino e desenvolvimento.
Aluno 4
Sim, claro!
Aluno 5
Sim
46
Aluno 6
Muito, uma boa relação é importante em diferentes ambientes e a escola
não é uma excessão.
Aluno 7
Sim
Aluno 8
Sim
Aluno 9
Sim
Aluno 10
Sim
Aluno 11
Sim
Aluno 12
Sim e muito, pois você cria uma intimidade maior para tirar suas dúvida.
Aluno 13
Sim, quando os alunos não se dão bem com o professor, não prestam
atenção nas aulas e atrapalha.
Aluno 14
Acho que sim, por conta que o professor também convence o aluno a
estudar e ganha mais incentivo.
Aluno 15
Não/sim, depende da relação.
Aluno 16
Sim.