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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ

CENTRO DE EDUCAÇÃO LETRAS E SAÚDE


PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE MATEMÁTICA: ANÁLISE DE


PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR EDUCADORES DOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE RAMILÂNDIA

ROSINEIDE FÁTIMA DALEASTE

FOZ DO IGUAÇU/PR
2022

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ


CENTRO DE EDUCAÇÃO LETRAS E SAÚDE
PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENSINO

A EDUCAÇÃO AMBIENTAL E O ENSINO DE MATEMÁTICA: ANÁLISE DE


PROPOSTAS DESENVOLVIDAS POR EDUCADORES DOS ANOS INICIAIS DO
ENSINO FUNDAMENTAL NO MUNICÍPIO DE RAMILÂNDIA

ROSINEIDE FÁTIMA DALEASTE

Projeto apresentado ao Programa de Pós-


Graduação em Ensino – PPGEn da
Universidade Estadual do Oeste do
Paraná/Unioeste – Campus de Foz do
Iguaçu, como requisito parcial para a
obtenção do título de Mestre em Ensino.

Linha de Pesquisa: Ensino de Ciências e Matemática.

Orientadora: Profª. Dra. Kelly Roberta Mazzutti Lübeck.


RESUMO
O avanço intensificado dos problemas ambientais, como a poluição atmosférica,
poluição das águas, queimadas, desmatamentos, dentre outros, causados pela ação
humana e sabendo que são os próprios seres humanos que exploram e destroem o
meio em que vivem, dessa forma, a maneira mais efetiva de solucionar esses
problemas é propor uma abordagem mais crítica ao tema Educação Ambiental.
Considerando que, o ambiente escolar é o espaço formal que propicia a
aprendizagem socioambiental, transformando seres mais conscientes nas questões
de sustentabilidade e na importância da preservação da natureza para as gerações
futuras. Essa pesquisa trará uma investigação das propostas da Educação
Ambiental relacionadas ao Ensino de Matemática desenvolvidas pelos professores,
com objetivo principal de contribuir no processo de formação e aperfeiçoamento dos
educadores, através da realização de uma proposta educacional integrando a
educação ambiental ao ensino de matemática. Pois estes, são transmissores do
conhecimento, podendo direcionar os educandos para o caminho da conscientização
ambiental, auxiliando na aprendizagem das questões ambientais, transformando-os
em seres capazes de decidir e atuar na realidade socioambiental de sua
comunidade, evitando e solucionando possíveis problemas ambientais globais. A
metodologia constituirá, na busca bibliográfica de regulamentações do tema
transversal Educação Ambiental e como são articuladas no ensino dea
Mmatemática, voltada para os anos iniciais do Ensino Fundamental do município de
Ramilândia, contemplando uma abordagem de cunho qualitativo, sendo a técnica de
coleta de dados a observação participativa, através da aplicação de questionários,
do curso de formação para os professores e da aplicação do plano de aula. Esta
pesquisa defende a importância do professor como mediador do conhecimento,
contribuindo para o conhecimento e aprendizagem dos estudantes através do tema
e meios interdisciplinares Educação Ambiental na disciplina de Mmatemática.

Palavras-chave: Práticas e ações ambientais; formação dos professores; ensino de matemática.


SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................................5
2 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................................8
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 15
5 PROBLEMTIZAÇÃO............................................................................................................ 17
6 OBJETIVOS......................................................................................................................... 17
6.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................................17
7 METODOLOGIA.................................................................................................................. 17
8 RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................................20
9 CRONOGRAMA................................................................................................................... 21
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 22
2 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................................8
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 15
5 PROBLEMTIZAÇÃO............................................................................................................ 17
6 OBJETIVOS......................................................................................................................... 17
6.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................................17
Compreender quais são as concepções dos professores dos anos iniciais, do município de Ramilândia,
sobre EA, no intuito de estabelecer uma proposta de formação continuada que integre a EA e o
ensino de matemática, para contribuir no processo de formação e aperfeiçoamento destes
educadores............................................................................................................................................17
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................................17
7 METODOLOGIA.................................................................................................................. 17
8 RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................................20
9 CRONOGRAMA................................................................................................................... 21
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 22
JUNIOR. C. A. O. M.; BATISTA. M. C. Metodologia em educação e ensino de ciências. 1ª
edição. Maringá: Ed. Massoni, 2021..................................................................................23
SOARES. G. A.; FANTINATO. M. C. A Etnomatemática na formação inicial dos futuros
professores de matemática: revelando olhares e marcas, 2021. Revemop. Disponível
em: file:///C:/Users/rosin/Downloads/4832-Texto%20do%20artigo. Acesso em: 22 mai.
2022..................................................................................................................................... 24
TOZONI. R.; CAMPOS, M. F. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas:
Autores Associados, 2004.................................................................................................24
TCLE é apêndice ou anexo?.................................................................................................24

4
Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação.
............................................................................................................................................. 24
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc........................................24
Assim, o TCLE é apêndice...................................................................................................24
Apêndices.............................................................................................................................. 24
Anexos................................................................................................................................... 24

5
1 APRESENTAÇÃO

No Ensino Médio, na disciplina de biologia, tive a experiência de ter uma


professora muito amorosa e sua capacidade de transmitir o conhecimento com
equilíbrio e paciência fez com que suas aulas fossem prazerosas de participar.
Devido ao seu exemplo, prestei o vestibular para Ciências Biológicas e, após a
formatura, comecei a atuar como professora nas disciplinas de ciências e
biologia nos colégios estaduais.
Posteriormente, decidi fazer a segunda licenciatura em pedagogia, onde
me capacitou para trabalhar com a educação infantil e os anos iniciais. Durante
minha trajetória profissional, surgiram oportunidades de realizar concursos
municipais e efetivei-me em Ramilândia-PR e Matelândia-PR com quarenta horas.
Em Ramilândia, município que leciono atualmente, estou atuando como
coordenadora escolar e, nessa nova experiência, me deparei com várias
situações de desenvolvimento de projetos e orientações para os educadores e
educandos. Dentre os temas abordados frequentemente a matemática é
mencionada, seja pelos seus conteúdos ou pela busca de diferentes
metodologias de trabalho.
Nesse mesmo período, fui aprovada no curso de pós-graduação stricto
sensu mestrado em Ensino. E um modo de aliar minha formação com as
necessidades da profissão é estudar o tema transversal da Educação Ambiental
articulada, relacionado ao ensino de Matemática, as propostas desenvolvidas
pelos (e para os) professores das séries iniciais do Município de Ramilândia.

2 INTRODUÇÃO

A Educação Ambiental não é um tema novo, mas é fundamental para a


formação de pessoas mais conscientes sobre as questões da sustentabilidade e a
importância da preservação do meio ambiente para as gerações futuras. A
carência de informações e de adequado senso crítico resultou em problemas
ambientais, como: poluição do ar, desmatamento, extinção de espécies,
degradação do solo e, consequentemente, diversas mudanças climáticas.
A crise ambiental atual é resultado, em parte, do comportamento obsessivo
de consumo baseados em modelos civilizatórios da sociedade industrial
6
moderna. Com as preocupações ambientais mundialmente crescendo, iniciativas
que desenvolvam a cidadania ambiental passam a ser vistas como desafiadoras,
incentivando as questões de investigações e debates públicos sobre os graves
problemas socioambientais locais e globais.
Como forma de mitigar tais problemas, se estabelece a Política Nacional de
Educação Ambiental (PNEA), Lei nº 9.795 de abril de 1999, que dispõe sobre a
educação ambiental e dá providências. Segundo este documento:

Art. 1o Entendem-se por educação ambiental os processos por meio


dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais,
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para
a conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo,
essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade.
(BRASIL, 1999, p. 1)

Ainda, esses processos podem ser em ambientes formais e não-formais.


Nos processos não-formais com ações e práticas educativas voltadas à
sensibilização coletiva por meio de comunicação de massa, dos agricultores,
empresas e ecoturismo. O outro ambiente, são os espaços formais de ensino
através das instituições públicas e privadas, sendo desenvolvida como uma
prática integradora, contínua e permanente em todos os níveis e modalidades.
E para cumprir os princípios e objetivos da legislação ambiental, os
professores devem receber formação complementar em suas áreas de atuação.
Neste sentido, a formação continuada dos professores no espaço formal
educacional deve promover o sujeito como participante efetivo, construindo
novos saberes apoiados em seus conhecimentos prévios e questionamentos em
relação aos problemas do cotidiano e aos processos políticos e históricos da
comunidade.
A escola é um espaço que exerce um papel fundamental na formação
humana, é nela que o estudante adquire os conhecimentos científicos e amplia a
criticidade em situações de aprendizagem, especialmente em práticas do saber
ambiental, da compreensão dos problemas da comunidade à melhoria da
qualidade de vida.
Pesquisas demonstram que os professores reconhecem a importância de
trabalhar a questão ambiental e a busca por novas formas de pensar e agir, mas
afirmam a dificuldade de trabalhar a Educação Ambiental EA, e de relacioná-la a
disciplina de matemática, pois no processo de graduação pouco foi trabalhado
7
sobre esse assunto, faltando a formação inicial, e que é restrito para poucos
profissionais o acesso a formação fora do ambiente escolar, a falta de tempo para
poder buscar essas informações, relatam também que o modelo tradicional ainda
é empregado, sendo observado nos estagiários atuais. (SOARES; FANTINATO,
2021AUTOR, ANO; AUTOR, ANO).
A organização escolar por disciplinas segue uma longa tradição histórica e
conduz a diversos conhecimentos especializados, sendo que a disciplina de
matemática, dentro do contexto social, serve como uma ferramenta para resolver
problemas, tomar decisões, fornece instrumentos de avalição de resultados,
desenvolve o senso crítico etc. . Logo, é interessante que o professor que
trabalhe com esta disciplina se aproxime de tais contextos e reconheça seus
educandos com suas características culturais e emocionais, valorizando o
conhecimento que é próprio dele. O conhecimento que é gerado pela matemática em
todas as culturas se faz importante na nova maneira de evolução das práticas
educacionais do conhecimento etnomatemática, esse novo perfil traz o docente como
pesquisador, que busca o novo junto com o educando e reconhece seus alunos com
características culturais e emocionais.
Quando nos deparamos com o conhecimento matemático podemos
estabelecer uma integração dos temas de relevância social aos conteúdos
próprios da matéria, ou temas transversais no ensino matemático. A transversalidade
é uma prática educativa capaz de promovendor uma compreensão de diversos
conhecimentos, relacionadoas nas questões da vida real, abrindo espaço para
saberes extracurriculares.
Os temas transversais, em especial a EA, segundo os PCNs: Expressam
conceitos e valores básicos à democracia e à cidadania e obedecem a questões
importantes e urgentes para a sociedade contemporânea. A ética, o meio ambiente, a
saúde, o trabalho e o consumo, a orientação sexual e a pluralidade cultural não são
disciplinas autônomas, mas temas que permeiam todas as áreas do conhecimento.
Caracterizam-se por um conjunto de assuntos que aparecem transversalizados em
áreas determinadas do currículo, que se constituem na necessidade de um trabalho
mais significativo e expressivo de temáticas sociais na escola. Ecolocar definição aqui
dão sentidos sociais, superando assim o aprender apenas pela necessidade escolar.
Eles contemplam as diversas áreas curriculares, passando a ser parte integrada
das áreas do conhecimento (Língua Portuguesa, Matemática, Ciências Naturais,
8
História, Geografia, Arte e Educação Física). Neste sentido, eles correspondem a
problematizações de questões importantes e presentes na vida cotidiana dos
seres humanos, de onde a importância de integrar, por exemplo, o meio ambiente
e o ensino de matemática através de uma proposta para formação dos
profissionais das series iniciais.
Para tanto, o presente projeto tem em seu escopo a análise da temática
Educação Ambiental, voltada para as series iniciais do ensino fundamental, em
regulamentações que regem o sistema educacional, tais como: Constituição
Federativa do Brasil (1988), Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB),
Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), Base Nacional Comum Curricular
(BNCC), Referencial Curricular do Paraná (RCP) e Proposta Pedagógica Curricular
da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná (AMOP). Além disso, será
realizada uma breve revisão da literatura sobre o assunto, de forma a
compreender como a EA está inserida nos trabalhos desenvolvidos nos anos
iniciais do EF, para melhor articular uma proposta de formação continuada sobre
este tópico.
Dessa forma, com este estudo pretendemos elaborar e aplicar um curso de
formação continuada para os professores dos anos iniciais do município de
Ramilândia, sobre EA e o ensino de matemática, a fim de identificar suas
concepções sobre a temática e a forma que articulam e contribuem no
desenvolvimento de ações que promovam a Educação Ambiental vinculada ao
ensino de matemática.

3 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

De acordo com Mello (2017), a preocupação com o meio ambiente se fez


necessária, pois com o avanço da globalização e o aumento da população, as
cidades foram crescendo sem planejamento, de forma desordenada em encostas
de morros, aumentando o uso irracional da água e o descarte inadequado do lixo.
Ainda, para suprir as necessidades dessa crescente população, intensificou-se
os processos industriais, impulsionados pelo desenvolvimento de novas
tecnologias, repercutindo no meio ambiente, causando o efeito estufa, a
contaminação de rios e gerando resíduos sólidos e outros componentes não
degradáveis que causam danos irreversíveis ao meio ambiente.

9
O sistema educacional é de extrema importância para formação de
cidadãos conscientes na preservação da natureza, pois os estudantes, que estão
inseridos na sociedade, serão protagonistas de ações que podem ajudar ou
prejudicar na preservação do meio. As escolas, portanto, têm papel fundamental
em disseminar informações e transmitir conhecimentos relativos ao meio ambiente,
para que as crianças estejam preparadas para enfrentar os desafios futuros
impostos pela atual sociedade, preferencialmente através de projetos
interdisciplinares ou transdisciplinares e da formação continuada de seus
professores.
Para garantir essa formação, em 5 de outubro de 1988, é promulgado a
Constituição da República Federativa do Brasil, num momento em que o país havia
passado por 21 anos de domínio do governo militar. Ela representou um grande avanço
para a garantia de direitos e deveres fundamentais à organização da sociedade,
buscando preservar a ordem democrática e, no que diz respeito ao meio ambiente,
menciona:

Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente


equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade
de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações.
[...]
VI – Promover a educação ambiental em todos os níveis de ensino e a
conscientização pública para a preservação do meio ambiente;
VII – proteger a fauna e a flora, vedadas, na forma da lei, as práticas
que coloquem em risco sua função ecológica, provoquem a extinção de
espécies ou submetam os animais a crueldade.
(BRASIL, 1988, p. 131)

A partir dessa política pública, temos organizado a Lei de Diretrizes e Bases da


Educação Nacional (BRASIL, 1996). Ela foi sancionada em 20 de dezembro de 1996 e
tem por finalidade orientar a Educação Brasileira. A LDB (1996) não faz menção da EA
ou mesmo meio ambiente em sua versão original. Entretanto, pós aprovação da
BNCC, através da Lei nº 13.415 de 2017, foi incorporado em seu escopo que: “ A
parte diversificada  dos  currículos [do ensino médio] [...], definida em cada
sistema de ensino, deverá estar harmonizada à Base Nacional Comum Curricular
e ser articulada a partir do contexto histórico, econômico, social, ambiental e
cultural” (BRASIL, 2017). 
Enquanto, nos Parâmetros Curriculares Nacionais, da antiga 1ª a 4ª série (1997),
10
temos na área de ciências naturais toda abordagem dos princípios da Educação
Ambiental (tema transversal Meio Ambiente), o qual aponta a necessidade de
reconstrução da relação homem-natureza. A Ecologia é o principal referencial teórico
para os estudos ambientais, sendo que neste tópico se estuda as relações de
interdependência entre os organismos vivos e destes com os componentes sem vida
que habitam, denominado como ecossistema. Essas relações são enfocadas nos
estudos de cadeias alimentares, na dinâmica das populações, desenvolvimento e
evolução dos ecossistemas, em cada conteúdo desses é necessário o conhecimento
da química, da física, da geologia, da biologia e de outras ciências, o que faz da
ecologia uma ciência interdisciplinar. Nele também constam conteúdos como: água,
lixo, solo e saneamento básico, captação e armazenamento da água, coleta e
tratamento de lixo, poluição entre outros. A área de geografia contempla dois objetivos
sobre o Meio Ambiente: “Valorizar o uso refletido da técnica e da tecnologia em prol da
preservação e conservação do meio ambiente e da manutenção da qualidade de vida”,
“Adotar uma atitude responsável em relação ao meio ambiente, reivindicando, quando
possível, o direito de todos a uma vida plena num ambiente preservado e saudável”
(BRASIL, 1997, 199, p 96).
Continuando nos PCNs, sob a abordagem transversal, a questão ambiental não
é compreensível apenas a partir das contribuições de Geografia, necessita de ciências
naturais, da sociologia, da demografia, da economia, da matemática etc. Considerando
esses fatos, experiências pedagógicas brasileiras e internacionais de trabalho com
educação ambiental, tem apontado que sejam trabalhadas de forma contínua e
integrada nos diversos conjuntos dos saberes.
Já na área de matemática, temos o meio ambiente como tema transversal, não
estando explícito de maneira formal sob que conteúdos ou de que forma poderiam ser
feitas tais articulações. Entretanto, como queremos demonstrar, os conteúdos
matemáticos podem ser articulados a diversos temas da EA, como: A quantificação que
envolve os fenômenos ambientais, a reciclagem, o reaproveitamento de materiais
usados, poluição, desmatamento, limites para o uso dos recursos naturais e
desperdícios. Para poder compreender as questões ambientais, contribuir nas tomadas
de decisões e interferir nas ações ambientais, se faz necessário um trabalho
interdisciplinar em que a matemática está inserida. Do mesmo modo, é preciso
ferramentas conceituais que contribuam para essas intervenções (médias, áreas,
volumes, proporcionalidade etc.) Bem como, os procedimentos matemáticos
11
(formulações de hipóteses, formulação de modelos, realizações de cálculos, coleta,
organização e interpretação de dados estatísticos, prática da argumentação etc.).
Além disso, a matemática desempenha um papel fundamental na construção da
cidadania, quando o currículo matemático procura contribuir e valorizar a pluralidade
sociocultural de seus alunos, tornando estudantes ativos na transformação de seu
ambiente e conscientes de seus direitos e deveres. Entretanto, de uma forma mais
simplista, para exercer a cidadania é fundamental o conhecimento de cálculos,
medidas, raciocínio lógico, entre outros. Essas competências favorecem e preparam as
pessoas para o mundo do trabalho com tecnologias e linguagens.
A Base Nacional Comum Curricular (BRASIL, 2017), descreve os sistemas e
redes de ensino, como escolas, em suas respectivas esferas de autonomia e
competência, prevê incorporar aos currículos e às propostas pedagógicas à abordagem
de temas contemporâneos que afetam a vida humana, em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora, sendo um desses temas
é Educação Ambiental, conforme Lei nº 9.795/19999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e
Resolução CNE/CP nº 2/2012. Essas regulamentações informam que a EA é um
componente essencial e permanente no espaço formal da educação nacional, estando
presente de forma articulada em todos os níveis e modalidades de ensino,
reconhecendo a relevância obrigatória da EA.
Na BNCC, as Ciências Humanas têm o dever de estimular uma formação
humana ética, sendo fundamental para as novas gerações, estimulando os alunos a
valorizar: os direitos humanos, o respeito ao meio ambiente e à própria coletividade, o
fortalecimento de valores sociais e as desigualdades sociais. Nos anos iniciais, ressalta
a importância de valorizar as experiências vividas, individuais ou familiares dos alunos,,
por intermédio do lúdico, nos diversos ambientes educativos, tais como: biblioteca,
pátio, praças, parques, museus, arquivos etc. Essa experiência de campo contribui
para as entrevistas, as observações, o desenvolvimento de análises e argumentações,
pois é nessa fase que os estudantes iniciam o procedimento investigativo. Esse
processo de aprendizagem ocorre de forma progressiva (escola, a comunidade, o
Estado e o país) ressaltando a importância que os alunos percebam as onde a
percepção das relações do meio ambiente com as ações dos seres humanos
comparando comcom o mundo ao seu redor, refletindo sobre essas relaçãorelações.
No Referencial Curricular do Paraná (BRASIL, 2018), consta que nesta
década aumentou o interesse pela educação ambiental e agregou-se mais um
12
objetivo ao ensino de Ciências, que era o de também proporcionar aos
estudantes discussões das implicações sociais do desenvolvimento científico e
promover debates para o reconhecimento da não neutralidade da ciência.
Também no RCP, é observado que o tema Meio Ambiente ficou mais
aprofundado nas disciplinas de história e geografia do 4º e 5º ano escolar.
Destacando as transformações do meio ambiente, intervenções humanas como
extrações de madeira, a mineração, o tropeirismo, o desenvolvimento
tecnológico, identificação dos órgãos do poder público responsáveis por buscar
soluções para a melhoria da qualidade de vida em áreas como meio ambiente,
saúde, moradia e educação.
O município de Ramilândia, faz parte da Associação dos Municípios do
Oeste do Paraná (AMOP), integrada por 54 municípios e fundada no ano de 1969.
É reconhecida como a maior entidade municipal organizada do Estado do Paraná.
O documento educacional norteador desses municípios é a Proposta Pedagógica
Curricular Educação infantil e Ensino Fundamental (anos iniciais). Nessa
proposta pedagógica, na disciplina de ciências, temos em sua concepção nos
anos de 1990, o avanço tecnológico e o mercado globalizado, transformando um
embate global com a necessidade de trabalhar a Educação Ambiental pensando
em sustentabilidade. Nos Pressupostos Teórico-metodológicos do currículo da
AMOP, que seguem a BNCC, o ensino de Ciências do 1º ao 5º ano estrutura-se a
partir de três unidades temáticas: Matéria e Energia, Vida e Evolução e Terra e
Universo, sendo que, na unidade Vida e Evolução, na qual destaca-se:
[...] estudo de questões relacionadas aos seres vivos (incluindo os
seres humanos), suas características e necessidades, e a vida
como fenômeno natural e social, os elementos essenciais à sua
manutenção e à compreensão dos processos evolutivos que geram
a diversidade de formas de vida no planeta. [...] características dos
ecossistemas, interações dos seres vivos com outros seres vivos e
com os fatores não vivos do ambiente. [...] a importância da
preservação da biodiversidade e como ela se distribui nos
principais ecossistemas brasileiros. (BRASIL, 2017, p. 326)

Na Proposta da AMOP, a temática Educação Ambiental tem um espaço


relevante nas disciplinas de geografia, história e ciências, com os conteúdos: A
importância do solo e da água para a vida e seus diferentes usos (plantação e
extração); Relacionar a produção de lixo doméstico ou da escola aos problemas
causados pelo consumo excessivo e construir propostas para o consumo

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consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e
reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no
entorno; Analisar o uso do solo e da água no espaço rural e urbano, relacionando
esse uso com a e as consequências ambientais e a necessária conscientização
de ações que viabilizem a qualidade de vida e a sua sustentabilidade no Planeta,
conforme emana o parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental; Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno
da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio
histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses
problemas; Conhecer os tipos e fatores que provocam a poluição: da água (rios,
oceanos), do ar do solo, atendendo ao disposto no parecer das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental; Relacionar a participação de
fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância
ambiental desse processo.
Até mesmo na disciplina de Educação Física, na Proposta da AMOP,
unidade temática: Práticas Corporais de Aventura/Indicadores de aprendizagem,
o tema EA surge em: identificando o meio onde elas ocorrem e os riscos envolvidos
nas práticas corporais de aventura, demonstrando e respeitando os limites e a
segurança de si e do outro, assim como o respeito pelo meio ambiente e ao patrimônio
público.
identificando o meio onde elas ocorrem e os riscos envolvidos, demonstrando e
respeitando os limites e a segurança de si e do outro, assim como o respeito pelo meio
ambiente e ao patrimônio público.
Entretanto, na disciplina de matemática, o currículo da AMOP não explicita
a EA, logo fica evidente a necessidade de trabalhar uma nova concepção,
incorporando os temas de relevância social ou temas transversais no ensino da
matemática, desenvolvendo de maneira harmônica um ensino eficiente,
aumentando o interesse de participar e atuar sobre as situações dos problemas
socioambientais.
Os temas transversais proporcionam ao estudante vivenciar os conteúdos
científicos tais como: impactos ambientais causados pelo homem, contaminação
dos recursos naturais, energias alternativas, crescimento da população,
consumo de água, áreas com usos de pesticidas, qualidade do ar, estudos
epidemiológicos ente outros, esses conteúdos podem ser aplicados na realidade
14
cotidiana, desenvolvendo uma integração curricular do ensino matemático.
(GROENWALD, 2020).
Segundo D´Ambrosio (1996), para conseguir essa integração no ensino de
matemática, identificamos a necessidade de modificar os programas de formação
para os professores. Dificilmente um professor formado nos programas
tradicionais, conseguirá enfrentar esses desafios contemporâneos expressos
nas atuais propostas curriculares. Pesquisas mostram que professores ensinam
como foram ensinados, e que existem obstáculos para alcançar o conhecimento,
tais como: hábitos e orgulho intelectual dos professores, acreditando ser
superior aos alunos, mente fechada e dogmatismo. Predomina, por tanto, um
ensino em que o professor expõe o conteúdo, mostra como resolver alguns
exercícios, repetindo exemplos para memorização dele. Com tudo, é ainda mais
difícil encontrar professores com a disposição de criar um ambiente de pesquisa
em sala de aula, desenvolvendo nos alunos habilidades de formular problemas e
pesquisar criticamente na intenção de resolver o mesmo.
Ainda de acordo D´ Ambrosio (1996), o currículo dinâmico reconhece que a
sociedade moderna é composta por classes de estudantes heterogêneas, com
um enorme conhecimento prévio, um grande potencial criativo, porém,
orientados em direções imprevistas com motivações diferenciadas. E que a troca
de informações, a discussão e a reflexão, onde cada um expõe o que sabe,
contribui para concretizar o objetivo em comum do conhecimento sobre
determinado assunto. Também afirma que, a educação para cidadania, que é um
dos grandes objetivos da educação hoje, exige uma apreciação do conhecimento
moderno, impregnado de ciência e tecnologia, mostrando que o papel do
professor de matemática é particularmente importante para ajudar o aluno nessa
apreciação, destacando os princípios éticos.
Dickmann e Carneiro (2021) trazem as contribuições pertinentes para o
desenvolvimento da pedagogia crítica na EA, tendo como base o pensamento de Paulo
Freire, através de revisões e atualizações. O objetivo dessa obra é alcançar
pesquisadores e professores, iniciantes e experientes, na escola e na universidade, na
empresa e na ONG, para que possam ter um referencial crítico na sua práxis
socioambiental. Nessa obra entendemos que a Educação Ambiental não deve ser
percebida como uma disciplina isolada no currículo escolar, mas compreendida como
uma dimensão educacional a ser trabalhada transversalmente e interdisciplinarmente.
15
Ela não deve ser considerada somente um conjunto de práticas de defesa do meio
ambiente, mas sim, a possibilidade de se construir uma práxis socioambiental,
conhecida como ação crítica humana pensada e responsável, diante de problemas
concretos das realidades locais e globais dos educandos. Como afirma Freire:

Esta tomada de consciência não é ainda a conscientização, porque está


consiste no desenvolvimento crítico da tomada de consciência. A
conscientização implica, pois, que ultrapassemos a esfera espontânea
de apreensão da realidade, para chegarmos a uma esfera crítica na
qual a realidade se dá como objeto cognoscível e na qual o homem
assume uma posição epistemológica. (FREIRE, 1979, p.15).

Quando olhamos para a formação dos professores através de um contexto


histórico, nos deparamos com uma metodologia tradicional, conservadora no ensino,
que foi fundamental no processo de aprendizagem do passado, ficando evidente que
após a Revolução Industrial o mundo se modernizou, através da ciência e tecnologia,
destacando essa metodologia como ultrapassada para o momento vivenciado da
atualidade. Agora o ensino tem outras necessidades, como entender o mundo em rede,
o que acontece em um lugar, impacta em outro, tendo uma visão sistêmica das
relações entre as disciplinas escolares, conectando história com geografia, dialogando
com matemática entre outras disciplinas. Gatti et al (2018) relata que é comum se
deparar com professores bem formados nos conteúdos específicos de sua área, mas
que tem dificuldade em transmitir o conhecimento e criar ambientes de aprendizagem
para os alunos se desenvolverem. Essa autora afirma, que nos cursos de licenciatura,
o aluno não estuda Sociologia ou Antropologia Cultural para entender a juventude,
fundamentos da educação e se depara como educador em sala. Justifica que as
universidades precisam dar formação em metodologia e mostrar as várias
possibilidades didáticas.
A necessidade permanente da qualificação dos professores na Educação, frente
aos problemas socioambientais, deve ser uma missão positiva, percebendo que mudar
é difícil, mas não impossível, podemos pensar processos e programar ações político
pedagógicas de formação dialógica, seja na capacitação de lideranças populares, de
jovens e adultos, como na formação de mão-de-obra técnica, como principalmente nos
dias de hoje, na formação de educadores ambientais. (FREIRE,1996).
Dessa forma, a proposta de formação dessa pesquisa trará uma metodologia
ativa, a Sala de Aula Invertida, no curso de formação dos professores dos anos iniciais

16
do Município de Ramilândia. Como descreve Silva Júnior (2020), a Sala de Aula
Invertida é uma perspectiva metodológica na qual o estudante aprende por meio
da articulação entre espaços e tempos on-line - síncronos e assíncronos - e
presenciais. Desta forma, integra, juntamente com outras práticas pedagógicas, o
chamado Ensino Híbrido. Comparando com o método tradicional, o que é feito na
escola, poderá ser feito em casa também, esse método propõe a inversão dos
ambientes em que são realizadas as atividades. A explanação e explicação do
conteúdo ocorre em casa, a partir de videoaulas e outros recursos
disponibilizados pelos professores, a resolução de exercícios e demais
atividades ocorrem em sala de aula.
Com isso, esperamos que a pesquisa contribua na construção de uma
prática educativa reflexiva, capaz de viabilizar um ensino de matemática
contextualizado e significativo para o aluno, abordando o tema transversal
Educação Ambiental, como meio para minimizar os problemas do processo de
aprendizagem, articulando o conhecimento científico com os do cotidiano para
desenvolver o censo crítico dos alunos referentes aos problemas
socioambientais do atual cenário mundial.

4 JUSTIFICATIVA

Os principais desafios da atualidade para o governo e sociedade é a


viabilização da Educação Ambiental no espaço formal. A EA não deve ser tratada
como algo distante do cotidiano escolar, pois a escola tem um papel fundamental
no que tange a firmação e, por consequência, na preservação do meio ambiente,
sendo capaz de promover a produção de valores a partir da idealização
contextualização de uma sociedade sustentável. A conscientização quanto a essa
preservação, deve-se iniciar cedo, perante a isso, essa pesquisa será aplicada
nos anos iniciais do ensino fundamental, visto que, a escola é um espaço
privilegiado na construção do conhecimento cultural e científico. Segundo o
PNEA, Art. 9º, “Entende-se por educação ambiental a educação escolar desenvolvida no âmbito
dos currículos das instituições de ensino públicas e privadas”.
Dessa forma, destaca-se a importância de analisar como estão sendo desenvolvidas as
propostas ambientais na rede de ensino público de Ramilândia, nos anos iniciais, pois cada
município, escola ou até mesmo sala de aula possui uma realidade diferente, sendo adaptadas as

17
atividades conforme o cenário ou situação. Com a aplicação do primeiro questionário,
investigaremos as concepções individuais dos professores sobre o tema Educação Ambiental, e
como cada docente trabalha em sala de aula, distribuidos nas disciplinas regulares.
Como evidenciado nas abordagens do currículo da AMOP, que o tema Educação
Ambiental se trata de um assunto trabalhado com maior destaque nas disciplinas de Geografia e
Ciências, e percebendo que podemos aperfeiçoar esse saber para outras disciplinas, como a
disciplina de matemática. Levando em consideração a preocupação com a fragmentação do
conhecimento ambiental afastado da educação matemática, traz a necessidade dessa pesquisa,
que trará possibilidades de desenvolver uma educação matemática crítica focada no aspecto
social da comunidade.
Sendo que, esse afastamento é evidenciado através das práticas tradicionais do
professores, cujo a ineficácia no processo ensino-aprendizagem já tem sido evidenciado, pois não
geram aprendizagem significativa. Outra dificuldade que contribue para essa fragmentação é a
falta de conhecimento dos educadores acerca do tema e de relacioná-la com outras disciplinas,
principalmente a matemática, devido a sua formação inicial e a própria formação continuada não
abordarem esse tema em seus planejamentos. Essa formação continuada dos professores é
prevista na Lei PNEA, e nessa pesquisa tem como objetivo principal desenvolver as práxis
pedagógicas contextualizadas na educação matemática crítica.
Com essa questão, inserimos uma proposta de formação para os educadores
na tentativa de suprir eventual carência de informações, favorecendo o
desenvolvimento crítico de cidadãos ambientais ativos na comunidade que estão
inseridos. Nesta formação, será exposto um plano de aula com objetivo de envolver a
Matemática a Educação Ambiental de modo transversal nas práticas metodológicas
ativas. A aplicação do plano de aula em sala, se fez necessário, pois estabelece que
crianças estimuladas nessa prática serão adultos conscientes sobre as questões
ambientais, com a capacidade de refletir e modificar seus hábitos de vivência,
equilibrando sua interação e exploração com a natureza.

Sendo a proposta primordial dessa pesquisa, analisar como estão sendo


desenvolvidas as propostas ambientais nessa rede de ensino. Através da aplicação de
questionário, investigaremos os conhecimentos prévios dos professores, as propostas
e práticas pedagógicas relacionadas a temática EA e o ensino de matemática.
Sabendo que, a persistência dos professores nas práticas tradicionais cujo a
18
ineficácia no processo ensino-aprendizagem já tem sido observada, pois não geram
aprendizagem significativa. E que, a falta de conhecimento dos educadores acerca do
tema, a dificuldade de relacioná-la com outras disciplinas, principalmente a matemática.
Com isso, será aplicado um curso de formação para os professores abordando a
importância da EA articulada ao ensino de matemática. A formação continuada dos
professores prevista em Lei (PNEA) na dimensão Ambiental é indispensável, pois
possibilita desenvolver práxis pedagógicas contextualizadas, almejando o
desenvolvimento da cidadania.
Nesta formação, será exposto um plano de aula com objetivo de envolver a
Matemática a EA de modo transversal e interdisciplinar atualizado nas práticas
metodológicas ativas. A aplicação do plano de aula em sala, se fez necessário, pois
estabelece que crianças estimuladas nessa prática serão adultos conscientes sobre as
questões ambientais, com a capacidade de refletir e modificar seus hábitos de vivência,
equilibrando sua interação e exploração com a natureza.
Pois estes, são transmissores do conhecimento, podendo direcionar os
educandos para o caminho da conscientização ambiental, auxiliando na aprendizagem
das questões ambientais, transformando-os em seres capazes de decidir e atuar
realidade socioambiental de sua comunidade, evitando e solucionando possíveis
problemas ambientais.
Idem: Com essa questão, inserimos uma proposta de formação para os
educadores na tentativa de suprir eventual carência de informações, favorecendo
o desenvolvimento crítico de cidadãos ambientais ativos na comunidade que
estão inseridos.

Dessa maneira, o desenvolvimento dessa pesquisa é de extrema


necessidade, em virtude da urgência de trabalhar as questões ambientais no
âmbito escolar, relacionando-as de maneira positiva a EA como tema transversal
nocom o ensino da matemática, buscando alternativas para superar os problemas
socioambientais através de uma efetiva educação continuada ambientalistaEA. Essa
é uma oportunidade de transformar as concepções ultrapassadas como afirma
D`Ambrosio (1996), que a disciplina de matemática é uma estratégia desenvolvida pela
espécie humana ao longo da sua história para explicar e conviver com os contextos
naturais e culturais da sociedade. Considerando que por muito tempo a matemática foi
um campo de conhecimento neutro político, social distantes dos problemas ambientais.
19
5 PROBLEMTIZAÇÃO

Considerando a obrigatoriedade da inserção do tema EA em todos os


níveis e disciplinas escolares, inclusive/incluindo a matemática, e tendo em vista
à necessidade de uma abordagem mais crítica a temática ambiental e, ainda,
devido as dificuldades encontradas pelos educadores dos anos iniciais em
trabalhar a Educação Ambiental relacionada ao ensino de matemática,
perguntamos: Quais são as concepções dos professores dos anos iniciais, do
município de Ramilândia, sobre EA articulada ao ensino de matemática? E: Como
estão sendo desenvolvidas as propostas de trabalhos sobre Educação Ambiental
nos anos iniciais do município de Ramilândia?

6 OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL

Compreender quais são as concepções dos professores dos anos iniciais, do


município de Ramilândia, sobre EA, no intuito de estabelecer uma proposta de
formação continuada que integre a EA e o ensino de matemática, para contribuir no
processo de formação e aperfeiçoamento destes educadores.

6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Estudar as regulamentações da Eeducação Aambiental, voltada para series


iniciais de ensino.
- Compreender quais são as concepções dos professores dos anos iniciais sobre EA.
- Identificar Tipificar quais são as propostas relacionadas a educação ambientalEA
desenvolvidas pelos educadores professores doas anosseries iniciais, identificando
interseções com a matemática..
- Justificar a importância da educação ambiental articulada ao ensino de
matemática.
- Apresentar Desenvolver e aplicar uma proposta educacional voltada para a

20
formação continuada dos professores integrando EA e ensino de matemática..

7 METODOLOGIA

A classificação da pesquisa, do ponto de vista quanto a sua natureza, é básica,


pois visa gerar conhecimentos novos sem aplicação prática prevista. A metodologia
adotada é de abordagem qualitativa, sendo a mais apropriada para área das ciências
sociais.

Conceituamos abordagem qualitativa ou pesquisa qualitativa como


sendo um processo de reflexão e análise da realidade através da
utilização de métodos e técnicas para compreensão detalhada do
objeto de estudo em seu contexto histórico e/ou segundo sua
estruturação. Esse processo implica em estudos segundo a
literatura pertinente ao tema, observação, aplicação de
questionários, entrevistas e análise de dados, que deve ser
apresentada de forma descritiva. (OLIVEIRA, 2011, p. 37)

Quanto aos objetivos, classificamos a pesquisa como exploratória, que


segundo Gil (2002), objetiva facilitar proporcionar a familiaridade do pesquisador
com oa área de estudo no qual está interessado, problema objeto essa familiaridade é
fundamental para que o problema seja formulado de maneira clara e precisa. Sendo
seu planejamento flexível, de maneira que possibilita a consideração dos mais variados
aspectos relativos ao fato estudado.da pesquisa, para permitir a construção de
hipóteses ou tornar a questão mais clara. Os exemplos mais conhecidos de pesquisas
exploratórias são as pesquisas bibliográficas e os estudos de caso.
Em um primeiro momento, os procedimentos adotados para coleta de dados serão
realizados através de uma pesquisa bibliográfica, a partir do levantamento e análise de
referências primárias e secundárias que versam sobre as temáticas no ambiente escolar.

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida com base em material já


elaborado, constituído principalmente de livros e artigos
científicos. Embora em quase todos os estudos sejam exigidos
algum tipo de trabalho dessa natureza, há pesquisas
desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa
parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas
bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas

21
que se propõem à análise das diversas posições acerca de um
problema, também costumam ser desenvolvidas quase
exclusivamente mediante fontes bibliográficas. (GIL, 2002, p. 44)

A pesquisa constituirá de documentos sobre a Educação Ambiental,


voltada para os anos iniciais, suas regulamentações e leis aplicadas para o
processo de educação, tais como: A Constituição da República Federativa do
Brasil, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Parâmetros Curriculares
Nacionais, Base Nacional Comum Curricular, Referencial Curricular do Paraná e a
Proposta Curricular da Associação dos Municípios do Oeste do Paraná. Além
disso, tem como objetivo analisar a temática, Educação Ambiental e o Ensino de
Matemática em artigos e dissertações para fundamentar a elaboração de um curso
de formação continuada para os professores do Município de Ramilândia.
Segundo o IBGE 2010, o Município de Ramilândia possui uma população
estimada de 4500 habitantes, a sua emancipação política ocorreu em 30 de janeiro
de 1991, através da Lei Estadual nº 9.562, com o desmembramento do município de
Matelândia, a instalação oficial deu-se no dia 1º de janeiro de 1993. O município tem
apenas um Centro de Educação Infantil, uma Escola Municipal e um Colégio
Estadual. A pesquisa acontecerá com os docentes da Escola Municipal Arlindo
Gouveia voltada para todos os professores que trabalham com os anos iniciais do
ensino, que conta com o quadro de 26 docentes, distribuídos em 20 turmas nos
períodos matutino e vespertino, no total aproximadamente de 320 estudantes.
Agora você tirou toda a descrição dos dados do município. Acho que pode colocar aqui,
falar que teu curso será ofertado para todos os professores, etc. Descrever o colégio.
Num segundo momento, durante a aplicação do curso, a técnica para coleta de
dados será a observação participativa, pois essa metodologia oportuniza ao
pesquisador o estudo mais natural do comportamento e de diferentes aspectos do
público estudado, angariando assim, respostas mais fidedignas à realidade observada,
justamente porque elimina a influência de questões circunstanciais que podem
destorcer o levantamento de dados, conforme justifica (JUNIOR; BATISTA, 2021):
(AUTOR, ANO).

Alta interação entre pesquisador e grupo pesquisado, incorporase e confunde-se


com o próprio grupo. Tem como principal objetivo, levar o pesquisador a
compreender como é a relação e reações de um pesquisado, imprimindo maior
22
fidedignidade nas impressões e coleta de dados. Este tipo de técnica pode ser
natural, quando o pesquisador faz parte do grupo, ou artificial, quando se infiltra
para conseguir informações. (JUNIOR; BATISTA, 2021, p. 244)

Esta fase se constituirá de um curso de formação para os professores das series iniciais
com a intenção de investigar os conhecimentos prévios que eles possuem sobre a Educação
Ambiental: suas concepções sobre EA, qual a experiência com o tema, se relacionavam a EA com
o ensino de matemática ou em qual disciplina ela era trabalhada etc. Ainda, acontecerá encontros
no intuito de esclarecer sobre a temática para, posteriormente, propor que o grupo elabore uma
proposta de plano de aula para ser aplicada em sala de aula. Este curso será desenvolvido através
da metodologia ativa da sala de aula invertida.
Cabe enfatizarmos que optamos por esta metodologia, pois a observação participante é
“uma estratégia que envolve não só a observação direta, mas todo um conjunto de técnicas
metodológicas (incluindo entrevistas, consulta a materiais etc.), pressupondo um grande
envolvimento do pesquisador na situação estudada” (FIORENTINI, LORENZATO, 2006, p.
108).
Como instrumento para coleta de dados faremos uso de dois questionários, um que
antecede o curso e outro ao final do curso e do desenvolvimento do plano de aula junto aos
alunos. Nossa expectativa é que o material produzido pelo grupo, planos de aula, constituem um
produto educacional para ser disponibilizado para a comunidade acadêmica.
Para análise dos dados nos apoiaremos na análise de conteúdo, sendo que ela é concebida
“como uma técnica que tem como principal função descobrir o que está por trás de uma
mensagem, de uma comunicação, de uma fala, de um texto" (FIORENTINI, LORENZATO,
2006, p. 137).
Primordialmente, nessa fase nos remetemos ao princípio ético da pesquisa, procurando
estabelecer boas práticas na relação entre o pesquisador e o pesquisado, através do posterior ato
comunicativo que busca esclarecer sobre os procedimentos deste estudo, objetivos e interesses,
aos professores voluntários interessados em participar da pesquisa. Para tanto, será
disponibilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que consiste em um
contrato individual estabelecido entre cada participante e o pesquisador, que será orientado
quanto ao preenchimento e autorização por parte do mesmo para a divulgação dos dados,
respeitando o anonimato. Ainda, será relatado aos participantes o objetivo e como o trabalho será
conduzido, garantido aos participantes o direito de se retirar da pesquisa a qualquer momento,
sem nenhum comprometimento.

23
8 RESULTADOS ESPERADOS

O dever de despertar a conscientização ambiental nas crianças é da sociedade, sabendo


que, o ambiente escolar é um espaço formal fundamental para esse despertar. Perante isso,
espera-se que este trabalho contribua no processo de formação dos professores nos anos iniciais,
superando os processos formativos tradicionais atrelados comoao caminho único, inserido os
temas transversais conteúdos interdisciplinares como forma de aprimoramento na metodologia
educacional.
Além disso, esperamos, com a autorização dos participantes, disponibilizar o material
produzido no curso, como forma de reforçar e estimular a valorização da Educação Ambiental
atrelada ao ensino de matemática, intensificando assim a aprendizagem significativa para a vida
cotidiana, focando em valores sociais, pensando no futuro dos estudantes como seres capazes de
contribuir na resolução dos problemas socioambientais. Além do mais, tal material pode servir de
apoio para elaboração de novas propostas.
Com a busca bibliográfica, a análise e interpretaçõesão dessas regulamentações
ambientais, a serácontribuição desenvolvidadessas informações desenvolv umerá uma proposta
pedagógica educacional ambiental aplicável no ensino formal, que tem com o objetivo de ajudar
a superar a dificuldade dos professores em trabalhar ou desenvolver projetos que relacionem os
temas transversais, com as disciplinas regularesinterdisciplinares. A expectativa que o plano de
aula contribua para os professores como um exemplo de possíveis métodos funcionais que
podem ser adotados em sala de aula, relacionando os temas transversais interdisciplinares com a
matemática e as outras disciplinas de ensino.
Espera-se, também, que esse trabalho contribua com facilitador da aprendizagem dos
alunos, e que eles possam adquirir o conhecimento intencional para a formação de cidadãos
conscientes na preservação do meio ambiente e transformá-los em seres atuantes para no
comportamentodesenvolvimento socioambiental, não apenas como indivíduos que compõem
uma comunidade escolarda comunidade que estão inseridos, mas de forma relevante buscar um
equilíbrio de convivência entre a natureza e os seres humanos.
na transformação da humanidade.

24
9 CRONOGRAMA
2021 2022 2023
ATIVIDADES M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F
A B A U U G E U O E A E A B A U U G E U O E A E
R R I N L O T T V Z N V R R I N L O T T V Z N V
X X X X X X X X X X
CURSAR
DISCIPLINAS

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ORIENTAÇÃO

X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
REVISÃO DA
LITERATURA

X X X X X X X X X
ELABORAÇÃO
DO PROJETO DE
PESQUISA

COLETA DE X X X X X
DADOS -
CURSO
ANÁLISE DOS X X X
DADOS
X X X X X X X X
REDAÇÃO DA
DISSERTAÇÃO

X
QUALIFICAÇÃO
X X
CURSO

X X
PROFICIÊNCIA
X X X X X X
ELABORAÇÃO DE
ARTIGOS

X
DEFESA
DISSERTAÇÃO

Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2022

Cursar as X X X X X X X X X X
disciplinas.

Proficiência X
num idioma
estrangeiro.

Organização X X X X X X X
do projeto
de pesquisa.
Revisão
bibliográfica X X X X X X X X X X

Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2023
25
Coleta e X X X X X X X X X X X X
análise de
dados

Redação da X X X X X X X X X X
dissertação.

Qualificação. X

Defesa e X
entrega da
dissertação.

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Campinas: Autores Associados, 2004.

TCLE é apêndice ou anexo?

Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua


argumentação. 
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de
fundamentação, comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc.

Assim, o TCLE é apêndice.

Apêndices

Anexos

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