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FOZ DO IGUAÇU/PR
2022
1 APRESENTAÇÃO...................................................................................................................5
2 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................................8
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 15
5 PROBLEMTIZAÇÃO............................................................................................................ 17
6 OBJETIVOS......................................................................................................................... 17
6.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................................17
7 METODOLOGIA.................................................................................................................. 17
8 RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................................20
9 CRONOGRAMA................................................................................................................... 21
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 22
2 INTRODUÇÃO....................................................................................................................... 5
3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA.............................................................................................8
4 JUSTIFICATIVA................................................................................................................... 15
5 PROBLEMTIZAÇÃO............................................................................................................ 17
6 OBJETIVOS......................................................................................................................... 17
6.1 OBJETIVO GERAL.....................................................................................................................17
Compreender quais são as concepções dos professores dos anos iniciais, do município de Ramilândia,
sobre EA, no intuito de estabelecer uma proposta de formação continuada que integre a EA e o
ensino de matemática, para contribuir no processo de formação e aperfeiçoamento destes
educadores............................................................................................................................................17
6.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS......................................................................................................17
7 METODOLOGIA.................................................................................................................. 17
8 RESULTADOS ESPERADOS..............................................................................................20
9 CRONOGRAMA................................................................................................................... 21
10 REFERÊNCIAS.............................................................................................................. 22
JUNIOR. C. A. O. M.; BATISTA. M. C. Metodologia em educação e ensino de ciências. 1ª
edição. Maringá: Ed. Massoni, 2021..................................................................................23
SOARES. G. A.; FANTINATO. M. C. A Etnomatemática na formação inicial dos futuros
professores de matemática: revelando olhares e marcas, 2021. Revemop. Disponível
em: file:///C:/Users/rosin/Downloads/4832-Texto%20do%20artigo. Acesso em: 22 mai.
2022..................................................................................................................................... 24
TOZONI. R.; CAMPOS, M. F. Educação ambiental: natureza, razão e história. Campinas:
Autores Associados, 2004.................................................................................................24
TCLE é apêndice ou anexo?.................................................................................................24
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Apêndices são textos elaborados pelo autor a fim de complementar sua argumentação.
............................................................................................................................................. 24
Anexos são os documentos não elaborados pelo autor, que servem de fundamentação,
comprovação ou ilustração, como mapas, leis, estatutos etc........................................24
Assim, o TCLE é apêndice...................................................................................................24
Apêndices.............................................................................................................................. 24
Anexos................................................................................................................................... 24
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1 APRESENTAÇÃO
2 INTRODUÇÃO
3 3 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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O sistema educacional é de extrema importância para formação de
cidadãos conscientes na preservação da natureza, pois os estudantes, que estão
inseridos na sociedade, serão protagonistas de ações que podem ajudar ou
prejudicar na preservação do meio. As escolas, portanto, têm papel fundamental
em disseminar informações e transmitir conhecimentos relativos ao meio ambiente,
para que as crianças estejam preparadas para enfrentar os desafios futuros
impostos pela atual sociedade, preferencialmente através de projetos
interdisciplinares ou transdisciplinares e da formação continuada de seus
professores.
Para garantir essa formação, em 5 de outubro de 1988, é promulgado a
Constituição da República Federativa do Brasil, num momento em que o país havia
passado por 21 anos de domínio do governo militar. Ela representou um grande avanço
para a garantia de direitos e deveres fundamentais à organização da sociedade,
buscando preservar a ordem democrática e, no que diz respeito ao meio ambiente,
menciona:
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consciente, considerando a ampliação de hábitos de redução, reuso e
reciclagem/descarte de materiais consumidos em casa, na escola e/ou no
entorno; Analisar o uso do solo e da água no espaço rural e urbano, relacionando
esse uso com a e as consequências ambientais e a necessária conscientização
de ações que viabilizem a qualidade de vida e a sua sustentabilidade no Planeta,
conforme emana o parecer das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Ambiental; Identificar e descrever problemas ambientais que ocorrem no entorno
da escola e da residência (lixões, indústrias poluentes, destruição do patrimônio
histórico etc.), propondo soluções (inclusive tecnológicas) para esses
problemas; Conhecer os tipos e fatores que provocam a poluição: da água (rios,
oceanos), do ar do solo, atendendo ao disposto no parecer das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental; Relacionar a participação de
fungos e bactérias no processo de decomposição, reconhecendo a importância
ambiental desse processo.
Até mesmo na disciplina de Educação Física, na Proposta da AMOP,
unidade temática: Práticas Corporais de Aventura/Indicadores de aprendizagem,
o tema EA surge em: identificando o meio onde elas ocorrem e os riscos envolvidos
nas práticas corporais de aventura, demonstrando e respeitando os limites e a
segurança de si e do outro, assim como o respeito pelo meio ambiente e ao patrimônio
público.
identificando o meio onde elas ocorrem e os riscos envolvidos, demonstrando e
respeitando os limites e a segurança de si e do outro, assim como o respeito pelo meio
ambiente e ao patrimônio público.
Entretanto, na disciplina de matemática, o currículo da AMOP não explicita
a EA, logo fica evidente a necessidade de trabalhar uma nova concepção,
incorporando os temas de relevância social ou temas transversais no ensino da
matemática, desenvolvendo de maneira harmônica um ensino eficiente,
aumentando o interesse de participar e atuar sobre as situações dos problemas
socioambientais.
Os temas transversais proporcionam ao estudante vivenciar os conteúdos
científicos tais como: impactos ambientais causados pelo homem, contaminação
dos recursos naturais, energias alternativas, crescimento da população,
consumo de água, áreas com usos de pesticidas, qualidade do ar, estudos
epidemiológicos ente outros, esses conteúdos podem ser aplicados na realidade
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cotidiana, desenvolvendo uma integração curricular do ensino matemático.
(GROENWALD, 2020).
Segundo D´Ambrosio (1996), para conseguir essa integração no ensino de
matemática, identificamos a necessidade de modificar os programas de formação
para os professores. Dificilmente um professor formado nos programas
tradicionais, conseguirá enfrentar esses desafios contemporâneos expressos
nas atuais propostas curriculares. Pesquisas mostram que professores ensinam
como foram ensinados, e que existem obstáculos para alcançar o conhecimento,
tais como: hábitos e orgulho intelectual dos professores, acreditando ser
superior aos alunos, mente fechada e dogmatismo. Predomina, por tanto, um
ensino em que o professor expõe o conteúdo, mostra como resolver alguns
exercícios, repetindo exemplos para memorização dele. Com tudo, é ainda mais
difícil encontrar professores com a disposição de criar um ambiente de pesquisa
em sala de aula, desenvolvendo nos alunos habilidades de formular problemas e
pesquisar criticamente na intenção de resolver o mesmo.
Ainda de acordo D´ Ambrosio (1996), o currículo dinâmico reconhece que a
sociedade moderna é composta por classes de estudantes heterogêneas, com
um enorme conhecimento prévio, um grande potencial criativo, porém,
orientados em direções imprevistas com motivações diferenciadas. E que a troca
de informações, a discussão e a reflexão, onde cada um expõe o que sabe,
contribui para concretizar o objetivo em comum do conhecimento sobre
determinado assunto. Também afirma que, a educação para cidadania, que é um
dos grandes objetivos da educação hoje, exige uma apreciação do conhecimento
moderno, impregnado de ciência e tecnologia, mostrando que o papel do
professor de matemática é particularmente importante para ajudar o aluno nessa
apreciação, destacando os princípios éticos.
Dickmann e Carneiro (2021) trazem as contribuições pertinentes para o
desenvolvimento da pedagogia crítica na EA, tendo como base o pensamento de Paulo
Freire, através de revisões e atualizações. O objetivo dessa obra é alcançar
pesquisadores e professores, iniciantes e experientes, na escola e na universidade, na
empresa e na ONG, para que possam ter um referencial crítico na sua práxis
socioambiental. Nessa obra entendemos que a Educação Ambiental não deve ser
percebida como uma disciplina isolada no currículo escolar, mas compreendida como
uma dimensão educacional a ser trabalhada transversalmente e interdisciplinarmente.
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Ela não deve ser considerada somente um conjunto de práticas de defesa do meio
ambiente, mas sim, a possibilidade de se construir uma práxis socioambiental,
conhecida como ação crítica humana pensada e responsável, diante de problemas
concretos das realidades locais e globais dos educandos. Como afirma Freire:
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do Município de Ramilândia. Como descreve Silva Júnior (2020), a Sala de Aula
Invertida é uma perspectiva metodológica na qual o estudante aprende por meio
da articulação entre espaços e tempos on-line - síncronos e assíncronos - e
presenciais. Desta forma, integra, juntamente com outras práticas pedagógicas, o
chamado Ensino Híbrido. Comparando com o método tradicional, o que é feito na
escola, poderá ser feito em casa também, esse método propõe a inversão dos
ambientes em que são realizadas as atividades. A explanação e explicação do
conteúdo ocorre em casa, a partir de videoaulas e outros recursos
disponibilizados pelos professores, a resolução de exercícios e demais
atividades ocorrem em sala de aula.
Com isso, esperamos que a pesquisa contribua na construção de uma
prática educativa reflexiva, capaz de viabilizar um ensino de matemática
contextualizado e significativo para o aluno, abordando o tema transversal
Educação Ambiental, como meio para minimizar os problemas do processo de
aprendizagem, articulando o conhecimento científico com os do cotidiano para
desenvolver o censo crítico dos alunos referentes aos problemas
socioambientais do atual cenário mundial.
4 JUSTIFICATIVA
17
atividades conforme o cenário ou situação. Com a aplicação do primeiro questionário,
investigaremos as concepções individuais dos professores sobre o tema Educação Ambiental, e
como cada docente trabalha em sala de aula, distribuidos nas disciplinas regulares.
Como evidenciado nas abordagens do currículo da AMOP, que o tema Educação
Ambiental se trata de um assunto trabalhado com maior destaque nas disciplinas de Geografia e
Ciências, e percebendo que podemos aperfeiçoar esse saber para outras disciplinas, como a
disciplina de matemática. Levando em consideração a preocupação com a fragmentação do
conhecimento ambiental afastado da educação matemática, traz a necessidade dessa pesquisa,
que trará possibilidades de desenvolver uma educação matemática crítica focada no aspecto
social da comunidade.
Sendo que, esse afastamento é evidenciado através das práticas tradicionais do
professores, cujo a ineficácia no processo ensino-aprendizagem já tem sido evidenciado, pois não
geram aprendizagem significativa. Outra dificuldade que contribue para essa fragmentação é a
falta de conhecimento dos educadores acerca do tema e de relacioná-la com outras disciplinas,
principalmente a matemática, devido a sua formação inicial e a própria formação continuada não
abordarem esse tema em seus planejamentos. Essa formação continuada dos professores é
prevista na Lei PNEA, e nessa pesquisa tem como objetivo principal desenvolver as práxis
pedagógicas contextualizadas na educação matemática crítica.
Com essa questão, inserimos uma proposta de formação para os educadores
na tentativa de suprir eventual carência de informações, favorecendo o
desenvolvimento crítico de cidadãos ambientais ativos na comunidade que estão
inseridos. Nesta formação, será exposto um plano de aula com objetivo de envolver a
Matemática a Educação Ambiental de modo transversal nas práticas metodológicas
ativas. A aplicação do plano de aula em sala, se fez necessário, pois estabelece que
crianças estimuladas nessa prática serão adultos conscientes sobre as questões
ambientais, com a capacidade de refletir e modificar seus hábitos de vivência,
equilibrando sua interação e exploração com a natureza.
6 OBJETIVOS
6.1 OBJETIVO GERAL
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formação continuada dos professores integrando EA e ensino de matemática..
7 METODOLOGIA
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que se propõem à análise das diversas posições acerca de um
problema, também costumam ser desenvolvidas quase
exclusivamente mediante fontes bibliográficas. (GIL, 2002, p. 44)
Esta fase se constituirá de um curso de formação para os professores das series iniciais
com a intenção de investigar os conhecimentos prévios que eles possuem sobre a Educação
Ambiental: suas concepções sobre EA, qual a experiência com o tema, se relacionavam a EA com
o ensino de matemática ou em qual disciplina ela era trabalhada etc. Ainda, acontecerá encontros
no intuito de esclarecer sobre a temática para, posteriormente, propor que o grupo elabore uma
proposta de plano de aula para ser aplicada em sala de aula. Este curso será desenvolvido através
da metodologia ativa da sala de aula invertida.
Cabe enfatizarmos que optamos por esta metodologia, pois a observação participante é
“uma estratégia que envolve não só a observação direta, mas todo um conjunto de técnicas
metodológicas (incluindo entrevistas, consulta a materiais etc.), pressupondo um grande
envolvimento do pesquisador na situação estudada” (FIORENTINI, LORENZATO, 2006, p.
108).
Como instrumento para coleta de dados faremos uso de dois questionários, um que
antecede o curso e outro ao final do curso e do desenvolvimento do plano de aula junto aos
alunos. Nossa expectativa é que o material produzido pelo grupo, planos de aula, constituem um
produto educacional para ser disponibilizado para a comunidade acadêmica.
Para análise dos dados nos apoiaremos na análise de conteúdo, sendo que ela é concebida
“como uma técnica que tem como principal função descobrir o que está por trás de uma
mensagem, de uma comunicação, de uma fala, de um texto" (FIORENTINI, LORENZATO,
2006, p. 137).
Primordialmente, nessa fase nos remetemos ao princípio ético da pesquisa, procurando
estabelecer boas práticas na relação entre o pesquisador e o pesquisado, através do posterior ato
comunicativo que busca esclarecer sobre os procedimentos deste estudo, objetivos e interesses,
aos professores voluntários interessados em participar da pesquisa. Para tanto, será
disponibilizado o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), que consiste em um
contrato individual estabelecido entre cada participante e o pesquisador, que será orientado
quanto ao preenchimento e autorização por parte do mesmo para a divulgação dos dados,
respeitando o anonimato. Ainda, será relatado aos participantes o objetivo e como o trabalho será
conduzido, garantido aos participantes o direito de se retirar da pesquisa a qualquer momento,
sem nenhum comprometimento.
23
8 RESULTADOS ESPERADOS
24
9 CRONOGRAMA
2021 2022 2023
ATIVIDADES M A M J J A S O N D J F M A M J J A S O N D J F
A B A U U G E U O E A E A B A U U G E U O E A E
R R I N L O T T V Z N V R R I N L O T T V Z N V
X X X X X X X X X X
CURSAR
DISCIPLINAS
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
ORIENTAÇÃO
X X X X X X X X X X X X X X X X X X X
REVISÃO DA
LITERATURA
X X X X X X X X X
ELABORAÇÃO
DO PROJETO DE
PESQUISA
COLETA DE X X X X X
DADOS -
CURSO
ANÁLISE DOS X X X
DADOS
X X X X X X X X
REDAÇÃO DA
DISSERTAÇÃO
X
QUALIFICAÇÃO
X X
CURSO
X X
PROFICIÊNCIA
X X X X X X
ELABORAÇÃO DE
ARTIGOS
X
DEFESA
DISSERTAÇÃO
Atividades Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2022
Cursar as X X X X X X X X X X
disciplinas.
Proficiência X
num idioma
estrangeiro.
Organização X X X X X X X
do projeto
de pesquisa.
Revisão
bibliográfica X X X X X X X X X X
Atividades Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez
2023
25
Coleta e X X X X X X X X X X X X
análise de
dados
Redação da X X X X X X X X X X
dissertação.
Qualificação. X
Defesa e X
entrega da
dissertação.
10 REFERÊNCIAS
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4ª ed. São Paulo: Atlas, 2002.
Gil, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6ª ed. - São Paulo: Ed. Atlas, 2008
Apêndices
Anexos
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