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GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2017
ROSIMEIRE VIEIRA OLIVEIRA
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2017
Dados Internacionais de Catalogação
105 f.
CDD 372.357
GOVERNADOR MANGABEIRA-BA
2017
Dedico este trabalho à meu filho Luís
Felipe e à minha família
AGRADECIMENTOS
The human exploitation of natural resources for the production of consumer goods
and wealth generation has led to environmental degradation, scarce resources and
the consequent loss of biodiversity. In this context, (re) environmental education is
preponderant for the balance of the man-nature relationship. The inclusion of
Environmental Education in school curricula has given the school the responsibility to
develop in students, critical and ethical attitudes based on environmental values and
the conscious use of these resources. In order to understand how pedagogical
practices can or should contribute to the development of such actions, this research
aimed to analyze the pedagogical practices in relation to the Environmental
Education of teachers from the urban zone and the rural zone of the Public Network
of Elementary School Years in Muritiba - BA to as a result, formulate a situational
diagnosis for said municipality. Methodologically, it was a case study, of a qualitative
and quantitative nature, of a descriptive nature. Twenty-five teachers from the urban
area and seven teachers from the rural area participated in this study. The
instruments used for both groups were: a) documentary analysis; b) questionnaire
with teachers; c) records of observation of pedagogical practices; d) application of
the INS Scale (Schultz adaptation, 2002) to perceive the degree of teachers'
connectivity with nature. The data were tabulated, analyzed and interpreted in an
Excel spreadsheet, Microsoft Excel program, and submitted to statistical analysis by
the Mann Whitney method. The results in both studies pointed to the predominance
of the naturalistic perspective of environment and a conservationist conception of
Environmental Education, although the teachers of the rural area presented a greater
percentage. However, the results obtained after applying the INS scale and
submitted to the Mann Whitney test indicate that there were no significant differences
in the degree of connectivity between the two groups of teachers in relation to nature.
Regarding pedagogical practices observed in both studies are still predominantly
traditional, with the teacher as the driver of the process. Such results can be
attributed to the fact that the territorial proximity of both zones does not offer great
socioeconomic, political and cultural differences and the teachers who work in both
schools live in the urban zone. From the analysis of the data obtained in this study it
was possible to elaborate a situational diagnosis of Environmental Education in the
city of Muritiba - BA, which could serve as a basis for later studies related to the
pedagogical practice of Environmental Education in the schools of the Municipal
Network.
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS.......................................................... 36
3.1 TIPO DE ESTUDO ......................................................................................... 36
3.2 CAMPO DO ESTUDO .................................................................................... 36
3.3 PARTICIPANTES DESTE ESTUDO .............................................................. 36
3.4 PROCEDIMENTOS E INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS .............. 37
3.5 ANÁLISE DOS DADOS ................................................................................. 39
6 CONCLUSÕES ................................................................................................. 85
REFERÊNCIAS .................................................................................................... 87
APÊNDICES
A - TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO (TCLE) ................... 95
B – QUESTIONÁRIO ........................................................................................... 98
C – DECLARAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES COPARTICIPANTES ......................... 100
ANEXO - PARECER DO COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA ............................ 101
11
1 INTRODUÇÃO
2 REVISÃO DE LITERATURA
Na década de 1960, a Lei nº 4.504/ 64 cria o Estatuto da Terra, que visa definir
a reforma agrária no Brasil, com o objetivo de melhor distribuir a terra, promovendo a
justiça social e a produtividade. Em 1965, criou-se o novo Código Florestal,
reconhecendo as florestas e os diversos tipos de vegetações como bens comuns a
todos e deliberando sobre as Áreas de Preservação Permanente (BRASIL, 1965).
Em 1980, é implementada no Brasil, a Política Nacional do Meio Ambiente,
definida pela Lei nº 6.938/81, que prevê no Art.2º como objetivo da Educação
Ambiental:
A preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à
vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-
econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da
dignidade da vida humana (BRASIL, 1981, p.1).
Neste contexto, todos os atores sociais deveriam ter acesso a uma EA para
desenvolvimento de uma consciência ecológica, capacitando-os para a defesa do
meio ambiente, ao invés de promover ações de degradação e de poluição. A Lei da
Política Nacional do Meio Ambiente (1981) em seu Art. 2º, inciso X, define a
obrigatoriedade da “educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a
educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa
do meio ambiente”. Assim, há a preocupação em buscar o envolvimento de todos
nas causas ambientais, reconhecendo que é obrigação e responsabilidade das
gerações atuais e futuras, o que demanda ações individuais e coletivas, no sentido
de se buscar o equilíbrio e a justiça social, garantindo o direito e a qualidade de vida
de todas as espécies. Corrobora com esse direito a própria Constituição Federal
Brasileira de 1988, Art.225 que define:
20
Assim, o ambiente passa a ser visto como um bem comum a todos e como
um direito imutável. Para Loureiro (2012, p.41), “significa dizer que é um
pressuposto constitucional que a natureza só pode ser apropriada para fins de
interesse de realização justa de cada um e da coletividade”. Portanto, institui a cada
um de nós como responsáveis pela manutenção da vida de toda e qualquer espécie
e imputa o dever de defender o ambiente como meio para sustentação da vida,
construindo desta forma uma sociedade mais justa e sustentável. Assim, surge a
necessidade da (re)implementação de uma Educação Ambiental voltada para a
formação humana a fim de oferecer os instrumentos necessários a tais atitudes. A
Lei 12.056/11, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental, na Bahia,
define a Educação Ambiental como sendo:
Visto desta forma ampla, vê-se que a Educação Ambiental passa a figurar
como parte indispensável e inerente à vida humana e com equidade de direitos para
todos os indivíduos. Amplia no âmbito escolar o ensino da Educação Ambiental e
delibera que:
As ações de estudos, pesquisas e experimentações voltar-se-ão para: o
desenvolvimento de instrumentos e metodologias visando à incorporação da
dimensão ambiental de forma multi, inter e transdisciplinar, nos diferentes
níveis e modalidades de ensino (BAHIA, 2011, Art. 6º,§ 2º, inciso I).
Para se discutir o conceito que os professores têm sobre EA, como eles a
definem e percebem, torna-se necessário buscar algumas das concepções sobre EA
na literatura. Segundo Reigota (2009; 2010), para um entendimento mais amplo das
concepções de EA no ambiente escolar, torna-se necessária antes a compreensão
das representações sobre meio ambiente formuladas por esses autores envolvidos
no processo educativo, pois a partir daí poderemos “identificar os objetivos das
ações desenvolvidas por estes sujeitos e até mesmo os resultados que estas ações
podem alcançar” (WOLLMANN; SOARES; ILHA, 2015, p.391).
Autores como Caldeira e Nunes (2013), Morales (2009, 2013), Rodrigues e
Freixo (2009) e Costa e Lopes (2013) também utilizaram os mesmos conceitos
encontrados por Reigota (2010) em seus estudos, pelo fato deste autor ter uma
longa trajetória como professor e pesquisador da área e ampla divulgação de
resultados pertinentes na literatura. Para o autor entender as representações dos
docentes em relação ao meio ambiente é fundamental para a compreensão das
relações que estes mantêm sobre a EA e suas ações enquanto mediadores-
instigadores de ações ambientais. Segundo este autor, as representações sobre
meio ambiente identificadas mais comumente no ambiente escolar podem ser
categorizadas em: globalizantes, antropocêntricas e naturalistas. Para autores como
Wollmann, Soares e Ilha (2015, p.391) a visão naturalista “privilegia somente os
aspectos naturais do ambiente”. Já Rodrigues e Freixo (2009) acrescentam que
envolve o meio ambiente espacial e o meio ambiente formado pelos seres bióticos e
abióticos que compõem o ambiente.
A ideia globalizante evidencia as relações existentes entre a natureza e a
sociedade humana, enquanto a antropocêntrica tem o homem como centro “admite
a utilidade dos recursos naturais para a sobrevivência do homem” (WOLLMANN;
SOARES; ILHA, 2015, p.391). É importante salientar que diferentes autores podem
adotar diferentes discursos sobre a EA, pois cada um pode conceber diferentes
formas de desenvolver e praticar a ação educativa (SAUVÈ, 2005).
Para identificar que corrente de EA o indivíduo demonstra ter, optou-se pelas
mencionadas por Sauvè (2005). A noção de corrente se refere a uma forma geral do
indivíduo conceber e praticar a EA, logo será o fator determinante de sua prática em
23
2008, p. 6-7). Porém este tipo de escola se restringiu à elite e as redes oficiais que,
apesar de influenciada por este pensamento, não tinham condições de acompanhar
os pressupostos característicos da Escola Nova. Esta concepção de educação
perdurou até metade do século XX, quando começou a apresentar sinais de
exaustão (SAVIANI, 2008).
Surge então, a Pedagogia Tecnicista que “buscou planejar a educação de
modo a dotá-la de uma organização racional capaz de minimizar as interferências
subjetivas que pudessem por em risco sua eficiência” (SAVIANI, 2008, p.10). Assim,
o eixo central do processo de ensino deixa de serem professores e alunos. O
componente principal desta pedagogia gira em torno da organização racional, que
propicie a eficiência e a produtividade de todo o sistema (MARSIGLIA, 2011) é
organizada por especialistas.
As teorias crítico-reprodutivas estão relacionadas a “escola como violência
simbólica, a escola como aparelho ideológico do Estado e a escola dualista”
(MARSIGLIA, 2011, p.18). Considera-se este grupo de teorias como crítico por
considerar a educação e sua relação com a sociedade. Assim, não se pode
compreender a educação senão dentro do contexto social levando em conta seus
condicionantes sociais, “chegam invariavelmente à conclusão de que a função
própria da educação consiste na reprodução da sociedade em que ela se insere”
(SAVIANI, 2008, p. 13).
Face as inadequação da escola frente às novas exigências sociais, surge no
Brasil, nos anos de 1980, as Teorias Críticas que fazem uma análise crítica da
sociedade e da educação, tendo “a educação como um fenômeno social,
determinada pelas classes opostas, com interesses, valores e comportamento
diversos” (MARSIGLIA, 2011, p.20). Percebe-se nas teorias críticas dois grandes
grupos. No primeiro grupo “as propostas inspiradas nas concepções libertadora e
libertária e no segundo, a pedagogia crítico-social dos conteúdos e a pedagogia
histórico-crítica” (MARSIGLIA, 2011, p.20). Desta forma, uma “abordagem crítico-
social dos conteúdos é uma metodologia de ensino que possibilita aos alunos
apreender o objeto nas suas propriedades, nas suas relações, nas suas
contradições e nexos sociais” (LIBÂNEO, 2005a, p. 147). Para este autor, a
pedagogia crítico-social é um caminho para quem encara a escola como um local
por excelência apropriado para a difusão de conhecimento e que prioriza a
sistematização do saber e sua crítica (LIBÂNEO, 2005b).
26
Brasil 51.069 55.419 13.303 26,0 20.037 36,2 28.474 55,8 36.972 66,7
Norte 3.671 5.140 373 10,2 964 18,8 1.584 43,1 3.271 63,6
Rondônia 631 647 60 9,5 97 15,0 256 40,6 358 55,3
Acre 228 254 11 4,8 22 8,7 25 11,0 34 13,4
Amazonas 704 991 118 16,8 161 16,2 577 82,0 903 91,1
Roraima 162 184 24 14,8 40 21,7 31 19,1 82 44,6
Pará 1.819 2.197 109 6,0 338 15,4 603 33,2 1.322 60,2
Amapá 182 209 48 26,4 80 38,3 75 41,2 130 62,2
Tocantins 576 658 63 10,9 226 34,3 273 47,4 442 67,2
Nordeste 16.795 19.109 2.204 13,1 4.055 21,2 9.512 56,6 13.187 69,0
Maranhão 2.345 3.072 96 4,1 334 10,9 1.384 59,0 2.091 68,1
Piaui 1.325 1.546 57 4,3 109 7,1 604 45,6 1.403 90,8
Ceará 4.318 4.695 670 15,5 1.225 26,1 3.369 78,0 3.911 83,3
R. G. do Norte 957 1.073 173 18,1 340 31,7 555 58,0 645 60,1
Paraíba 944 1.073 55 5,8 136 12,7 538 57,0 849 79,1
Pernambuco 2.108 2.259 171 8,1 346 15,3 862 40,9 1.246 55,2
Alagoas 640 703 117 18,3 234 33,3 266 41,6 459 65,3
Sergipe 559 609 60 10,7 98 16,1 354 63,3 511 83,9
Bahia 3.599 4.079 805 22,4 1.233 30,2 1.580 43,9 2.072 50,8
30
Sudeste 16.214 17.049 6.392 39,4 8.947 52,5 9.154 56,5 11.052 64,8
Minas Gerais 4.658 4.918 1.135 24,4 1.994 40,5 2.737 58,8 3.486 70,9
Espírito Santo 978 994 330 33,7 373 37,5 708 72,4 806 81,1
Rio de Janeiro 3.510 3.661 1.372 39,1 2.013 55,0 1.967 56,0 2.403 65,6
São Paulo 7.068 7.476 3.555 50,3 4.567 61,1 3.742 52,9 4.357 58,3
Sul 9.473 9.546 3.479 36,7 4.803 50,3 5.491 58,0 6.148 64,4
Paraná 2.233 2.288 966 43,3 1.243 54,3 1.146 51,3 1.312 57,3
Santa Catarina 1.823 1.935 630 34,6 962 49,7 1.281 70,3 1.489 77,0
R. G. do Sul 5.417 5.323 1.883 34,8 2.598 48,8 3.064 56,6 3.347 62,9
Centro-Oeste 4.285 4.575 795 18,6 1.268 27,7 2.477 57,8 3.314 72,4
M. G. do Sul 821 849 111 13,5 200 23,6 283 34,5 618 72,8
Mato Grosso 1.245 1.360 139 11,2 283 20,8 567 45,5 908 66,8
Goiás 1.850 1.993 402 21,7 609 30,6 1.470 79,5 1.587 79,6
Distrito Federal 369 373 143 38,8 176 47,2 157 42,5 201 53,9
Fonte: MEC/INEP, 2004.
3 MÉTODOS DE PESQUISA
Para melhor compilação e análise dos dados obtidos, este estudo foi dividido
em dois grupos distintos: professores da zona urbana e professores da zona rural. A
escolha de dois grupos distintos neste estudo visou uma compreensão maior de
como ocorre a Educação Ambiental nestas duas realidades e dos problemas
enfrentados pelos educadores nestes ambientes.
A pesquisa foi realizada na Escola Polivalente de Muritiba que abriga mais
duas escolas em sua sede: a escola Alcides de Almeida e a Educação de Jovens e
Adultos (EJA) funcionando nos turnos matutino, vespertino e noturno, localizada na
zona urbana. A outra unidade escolar foi a Escola Lindaura Marques Sampaio
localizada em Carro Quebrado, na zona rural, funcionando nos turnos matutino e
vespertino. Ambas as escolas atendem ao Ensino fundamental Anos Finais. Todas
as escolas pertencem à rede municipal de ensino e estão localizadas no município
de Muritiba, Bahia.
A B C
EU NATUREZA EU NATUREZA EU NATUREZA
D
EU NATUREZA
.
E F G
EU / NATUREZA EU / NATUREZA
EU/ NATUREZA
4 RESULTADOS E DISCUSSÃO
Ensino Superior
PU 5 Educação Física Educação Física 11 anos
PU 6 História, Mestre em História História e Sociologia 13 anos
Social
PU 7 Pedagogia Matemática, Ciências, 23 anos
Sociologia, História
PU 8 Matemática Matemática, Ciências naturais 27 anos
PU 9 Letras Vernáculas Língua Portuguesa 18 anos
PU 10 Geografia Geografia 19 anos
PU 11 Matemática Matemática 15 anos
PU 12 Geografia Geografia 17 anos
PU 13 Pedagogia Sociologia e História 25 anos
PU 14 Letras Vernáculas Ciências e História 22 anos
PU 15 Geografia Geografia e Sociologia 1 ano
PU 16 Matemática Matemática e Sociologia 1 ano
PU 17 Pedagogia, História e Cultura Ed. Física, Ciências História 22 anos
Afro, Mestre em Ciências da Filosofia e Redação
Educação
PU 18 Matemática Ciências e Matemática 22 anos
PU 19 Sociologia Língua Portuguesa 12 anos
PU 20 Sociologia História, Artes, Filosofia, 1 ano
Sociologia e Língua Portuguesa
PU 21 Geografia Geografia, Filosofia, História e 24 anos
Sociologia
PU 22 Educação Física Educação Física 10 anos
PU 23 Letras Vernáculas Língua Portuguesa 28 anos
PU 24 Letras e Especialização em Língua Portuguesa 24 anos
Estudos Linguísticos
PU 25 Filosofia Filosofia 20 anos
Fonte: Pesquisa de Campo, 2017.
Geografia, Especialização em
Metodologia da Pesquisa e História Geografia 13 anos
PR 1 da Cultura Afro
patrimônio natural deste planeta. Neste sentido, Knorst (2010, p.131) enfatiza que é
“por meio da práxis, ou seja, ação-reflexão-ação, que podemos chegar a uma
consciência crítica, capaz de perceber os problemas ambientais e refletir sobre o
que estamos fazendo para proteger o meio ambiente”
Em relação à importância da inserção da Educação Ambiental nas práticas
pedagógicas, observou-se que: 60% dos professores lhe atribui um alto grau de
importância; 16% atribuem um baixo grau de importância e para 24% dos
professores a inserção da Educação Ambiental em suas práticas pedagógicas não
possui nenhuma relevância.
No grupo que atribuiu um alto grau de importância, foram justificadas as
respostas em razão de que “temos que cuidar do ambiente para a nossa
sobrevivência”, mostrando uma visão preservacionista preponderante. Alguns dos
respondentes demonstram uma visão atitudinal ao responder que “desenvolve a
consciência crítica”, outras visões apresentam um formato conscientizador, “é o meio
onde vivemos”. Para o grupo que atribuiu um baixo grau de importância, as
justificativas apresentadas foram respostas como: “Não existem projetos na área
desenvolvidos pela escola”, mostrando certa inércia quanto à responsabilidade de
cada um dentro do processo educativo da EA. Para os respondentes do grupo que
não atribuiu nenhuma relevância a inserção da EA em suas práticas, as justificativas
foram: “Devido à crise mundial com as questões ambientais”, ou de responsabilidade
apenas dos alunos, “os alunos dão pouca importância e não tem noção do que é
Educação Ambiental”.
Convém ressaltar o exposto pelos professores PU 3 “É o meio onde o homem
e a natureza interagem”, PU 12 “É o meio natural e o meio construído pela
sociedade humana” e PU 19 “São os seres da natureza e os as coisas construídas
pelo homem para viver melhor,” que demonstram ter uma representação
globalizante de meio ambiente e não atribuem nenhum grau de importância à
Educação Ambiental na sua prática pedagógica. Isto demonstra um contrassenso do
esperado pela conceituação demonstrada nas respostas dadas pelos respectivos
professores dentro de um mesmo discurso. Neste sentido, percebe-se uma grande
discrepância dos dados obtidos ao observar que o PU 19 tem uma concepção crítica
sobre Educação Ambiental.
É importante destacar que 73% dos professores que atribuíram um alto grau
de importância à inserção da Educação Ambiental em suas aulas, foram professores
48
preservação” (PR 7). Observa-se nas falas destes professores uma forte inclinação
para associar EA ao estudo do meio, aos conceitos de ecologia, o que foge à
amplitude do objeto de estudo da EA e o defendido em documentos como a Política
Nacional de Educação Ambiental, os Parâmetros Curriculares Nacionais e os
princípios contidos na Conferência de Tbilisi (1977).
A concepção mais crítica foi demonstrada por 29% dos docentes, entendendo
a EA como “A compreensão das relações entre o ambiente e a sociedade de forma
equilibrada” (PR 3). Nenhum dos respondentes deste grupo demonstrou ter uma
concepção naturalista, o que difere dos resultados encontrados na zona urbana,
onde 24% demonstrou ter uma visão naturalista de meio ambiente. Resultados
similares foram encontrados também nos estudos de Monteiro (2014) e Almeida
(2007). Pensar numa abordagem naturalista é muito inconsistente, visto que a
população urbana cresce assustadoramente e a agricultura tende a ampliar as
fronteiras, os interesses comerciais e econômicos têm provocado o desflorestamento
e cada vez mais o ambiente natural vem desaparecendo, fato mais percebido pelos
cidadãos da zona rural. Talvez isto se deva ao reconhecimento que a população
rural tem, em relação às áreas de expansão para a agricultura e criação do gado
como um fator necessário à própria sobrevivência e a percepção da degradação do
ambiente natural cada vez mais intensa. Ao que Leff (2011, p. 287) acrescenta os
“processos urbanos se alimentam da superexploração” e prossegue “explorando o
meio rural e oprimindo suas populações [...] denegrindo os estilos de vida rural” (p.
288) e sugere a “desconstrução da cidade e a rerruralização da vida” (p.199) na
adoção de uma relação mais sustentável.
Quanto à perspectiva de Meio Ambiente apresentada por este grupo (zona
rural), ficou assim distribuída: 57% tem uma visão naturalista, 29% tem uma
perspectiva globalizante, enquanto que 14% tem uma representação
antropocêntrica. Assim, neste grupo, 71% relacionam o homem ao ambiente, mas
não conseguem percebê-los integrantes, o que nos remete a ideia anteriormente
observada no estudo desenvolvido na zona urbana. São como elementos sem uma
interrelação, ou cuja relação se dá em uma base de dependência “é ter a
consciência que dependemos do meio ambiente para sobreviver” (PR 2) ou ainda
numa visão mais poética, “instrução para se construir um mundo mais saudável para
a vida em sociedade”, (PR 4) como se a EA fosse um fim nela mesma e não um
processo de construção ou como uma “vertente da educação” (PR 5). Desta forma,
50
4%
12%
8%
60%
16%
14%
29%
29%
14%
14%
16% 16 %
%%%
8% 8%
4% 8%
8% 12%
12%
4% 4%
28% 29%
43%
Na zona urbana, ficou assim distribuído: sala de aula e pátio: 100% dos
professores responderam que os alunos não demonstravam atitudes de
conservação; jardins e quadras: 4% dos professores disseram que havia atitudes
de conservação neste ambiente e 96% disseram não haver. O comportamento
destes alunos em relação à ocupação do espaço escolar pode ser uma mostra do
comportamento demonstrado em outros espaços como residencial, espaços
públicos etc.
Em observação dos espaços mencionados, foi possível notar que não havia
coletores de lixo nesses locais, podendo possivelmente ser esta uma das causas da
59
Através deste estudo foi possível se fazer uma análise sobre quais tem sido
as práticas pedagógicas propostas nas atividades educativas e como estas podem
contribuir para a mudança de comportamento dos discentes em relação à Educação
Ambiental. Para a compreensão destas práticas tornou-se necessário o
entendimento da relação destes docentes para com a natureza, pois o resultado
deste entendimento possibilitou a compreensão de suas ações em sala de aula.
No Quadro 3, podemos observar que não houve diferença significativa entre o
grau de conectividade entre os professores da zona urbana e os da zona rural, no
que se refere às medianas das amostras estudadas, ou seja, não houve diferença
significativa entre os professores.
http://www.fortenoreconcavo.com.br/2016/01/muritiba-prefeitura-abre-concurso.html
5. DIAGNÓSTICO DA SITUAÇÃO DA
EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO CONTEXTO
ESCOLAR DA CIDADE DE MURITIBA-BA
63
5.1 INTRODUÇÃO
“Há sempre o que fazer, há sempre o que ensinar, há sempre o que aprender”.
(Paulo Freire, 1996)
“Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.”
(Paulo Freire, 1996)
Fonte: http://www.saogoncaloagora.com.br/2016/02/muritiba-colegio-estadual-
polivalente-e.html
Fonte: http://3.bp.blogspot.com/-C9e-
UIUB4kI/UelwarO0HRI/AAAAAAAAQqc/tq2dWQ0iPcU/s1600/IMG00680-20130719-
0708.jpg
LEITURA DO LIVRO
CÓPIA
DIDÁTICO
TRANSMISSÃO
ORAL
CONTEÚDOS TRABALHADOS
METODOLOGIA APLICADA
AVALIAÇÃO
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar possibilidades para a sua produção
ou a sua construção” (Paulo Freire, 1996)
Quadro 6 – Atividade inicial de sala de aula adotadas pelos professores das escolas
analisadas neste estudo.
Comunica os objetivos das aulas É específica para o conteúdo
ZONA URBANA ZONA URBANA
Observou-se que as aulas começam Não. A partir da leitura do texto
com um diálogo relacionado à recepção entremeia com explicações relacionadas
do aluno, partindo daí para um breve ao tema a ser discutido. Comunica a
comentário das atividades de leitura e página que deverá ser lida e quais
escrita que serão desenvolvidas naquela páginas deverão ser respondidas no
aula. Não há uma preocupação em caderno individual do aluno, sem uma
comunicar os objetivos relacionados ao explanação prévia do conteúdo. Não há
conteúdo e que deverão ser alcançados disponibilidade dos livros para o aluno
no decorrer. Apenas a professora de levar para casa, pois não tem
artes apresentou os objetivos do exemplares suficientes. O aluno recebe
trabalho que seria desenvolvido e a o livro apenas para utilizá-lo em sala de
finalidade de tais ações para o meio aula.
ambiente.
reflexão mais profunda. Vale ressaltar inicial para uma compreensão sintética
que este mesmo professor ao da realidade, relacionando-se
responder ao questionário proposto na intencional e conscientemente com o
primeira etapa da pesquisa seu conhecimento” (MARSIGLIA, 2011, p.
discurso foi de uma concepção de EA 26) que lhe é apresentado. Percebe-se
crítica e a representação de Meio também a dificuldade em se incorporar
Ambiente (MA) globalizante, o que nos a dimensão interdisciplinar nas
conduz à contradição existente entre a práticas pedagógicas, embora apareça
fala do indivíduo e sua prática. Sobre nos discursos dos professores como
isso, Freire (1996, p. 26) esclarece, sendo essencial ao desenvolvimento
“este esforço, o de diminuir a distância da Educação Ambiental. Tal fato,
entre o discurso e a prática, é já uma talvez se deva a forma como são
dessas virtudes indispensáveis – a da formados estes professores, com a
coerência” com sua ética profissional. disciplinarização dos cursos de
Quando o “aluno problematiza a formação e a fragmentação dos
prática social ele evolui da síncrese conteúdos provocando dificuldades
para a síntese, está no caminho da para que alguns profissionais possam
compreensão do fenômeno em sua trabalhar numa perspectiva
totalidade” (MARSIGLIA, 2011, p. 26). interdisciplinar.
Porém, aulas desprovidas de uma A prática pedagógica deve
criticidade mais aprofundada poderão servir para possibilitar a reflexão de
incorrer no risco de produzir alunos esquemas cada vez mais complexos e
acríticos. em conexão com a vida diária e
Desta forma, para que se cotidiana dos educandos, para que
formem cidadãos mais críticos de seu nossas “ações políticas e pedagógicas
papel na sociedade, é necessário que continuem pertinentes, indagadoras e
se desenvolva nos alunos o senso prenhes de deveres e utopias de um
crítico, a capacidade de compreensão mundo mais justo, solidário, digno e
dos seus direitos e deveres e da ético” (REIGOTA, 2016, p.10).
necessidade de se atuar na sua Na escola do campo,
própria comunidade não como agentes observou-se que os professores,
passivos, mas como agentes embora não apresentem nenhum
determinantes, o que possibilitará um plano de aula bem estruturado, têm
distanciamento do “sincretismo caótico um roteiro de trabalho para executar
74
ZONA URBANA
ZONA RURAL
suporte tecnológico trará uma riqueza de opções que poderão ser exploradas pelos
professores.
A forma como os docentes “realizam seu trabalho, selecionam e organizam
o conteúdo das matérias, ou escolhem técnicas de ensino e avaliação” (LIBÂNEO,
2005b, p.19) está diretamente relacionado a concepção que estes professores têm
de sujeito, aluno, escola e ensino-aprendizagem. Perdura ainda entre os professores
a ideia de EA aliada aos conceitos da Biologia. Desta forma, as atividades de EA
estão mais relacionadas à disciplina de Ciências. Incorpora-se às atividades
desenvolvidas em sala de aula a ideia de Educação Ambiental como estudo do meio
desvinculado das questões sociais “descaracterizando os componentes morais, da
cultura, do conhecimento científico e da organização social historicamente
estabelecida” (MARSIGLIA 2011, p.146). Além de abranger apenas a uma
determinada localidade, sem haver um estabelecimento entre o local e o global e a
inter-relação existente de um com o outro e vice-versa.
Neste contexto, percebe-se que a inserção da EA nas disciplinas e nas
práticas pedagógicas não se constitui um campo político onde se prioriza os valores
inerentes à EA, e a sua amplitude ficando restrita a discussões pontuais e não
abrangentes, impossibilitando uma “prática político-pedagógica transformadora e
emancipatória capaz de promover a ética e a cidadania ambiental” (PARECER CNE/
CP nº 14/2012, p.1). Persiste ainda entre os professores a ideia equivocada de que
a simples abordagem, em ocasiões especiais como Dia da Árvore, Dia do Meio
Ambiente, dos conteúdos relacionados à Educação Ambiental, é garantia do
desenvolvimento de atitudes e habilidades pró-ambiente (ALMEIDA, 2007),
desarticulados de projetos mais globalizantes.
Como bem esclarece Libâneo (2005a, p.56) “os conteúdos e métodos sofrem
modulações conforme a variedade de situações pedagógicos,” então as situações
de sala de aula devem ser múltiplas, ricas e variadas.
A própria escola pode se tornar uma fonte enriquecedora a ser explorada, se
pensada numa perspectiva política, pois com seus “problemas ambientais
específicos, pode fornecer elementos de estudo e debate e fazer surgir ideias para a
solução de muitos deles” (REIGOTA, 2009, p. 78). Corroboram Freixo e Rodrigues
(2009, p.104) ao esclarecer “a leitura crítica da realidade associada a certas práticas
claramente política de mobilização e de organização constituem-se num instrumento
77
5.4.3 Metodologia
A aula se dá na base do
Não se define os objetivos
discurso oral onde o professor ZONA URBANA E RURAL
através de um plano de aula
é o centro e os alunos
elaborado previamente..
espectadores. Não é Os recursos utilizados nas
estimulada a participação dos aulas observadas em ambos os
ZONA RURAL
alunos. Segue a sequência do estudos são a lousa, o piloto,
Há uma preocupação com os
livro quanto aos assuntos e às apagador, o livro didático e a
objetivos inerentes aos
atividades propostas, embora exposição oral das aulas.
conteúdos que podem ser
em alguns casos se acrescente
observados no decorrer das
a esta lista de atividades
aulas embora não sejam
propostas e elaboradas pelo
verbalizados.
próprio professor. Apenas
78
ZONA RURAL
A aula é expositiva, onde o
professor é o centro, porém o
aluno também é incentivado a
participar e dar suas opiniões.
Fonte: Pesquisa de Campo, 2017.
5.4 .4 Avaliação
”O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente,
reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão”.
(Paulo Freire, 1996)
O diagnóstico foi de uma realidade específica, mas que pode ser generalizado
para realidades próximas e as proposições aqui propostas poderão servir para
práticas pedagógicas de EA em distintos espaços pedagógicos. Estas práticas
pedagógicas devem priorizar o fortalecimento da relação homem-natureza-
sociedade. Aconselha-se, portanto, misturar múltiplas experiências informais,
afetivas e positivas na natureza com o conhecimento ambiental formal, para
85
promover uma maior relação de conexão com o ambiente (SCHULTZ, 2002), a fim
de capacitar o aluno em sua defesa.
Contudo, o educador deve estar atento ao fato de que algumas das práticas
pedagógicas que tentam colocar “roupa nova” em antigas e insuficientes propostas
pedagógicas (LOUREIRO, 2012) não conduzirão a uma aprendizagem reflexiva e
transformadora.
86
6 CONCLUSÕES
REFERÊNCIAS
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Nome:
Assinatura:
Impressão digital
Nome: ______________________________________________________________
Série que leciona: ____________________________________________________
Disciplina que leciona: _________________________________________________
Tempo de atuação no magistério: ________________________________________
________________________________________________________________
________________________________________________________________
( ) sim ( ) não
Em caso afirmativo como foi?
________________________________________________________________
________________________________________________________________
6. Como são trabalhados os conteúdos de Educação Ambiental na sua Escola?
7. Que possíveis causas você pode atribuir à falta de uma consciência pautada na
Educação Ambiental entre os jovens?
10. Marque o círculo que melhor define a sua relação com a natureza:
A B C
EU NATUREZA
E F G
EU / NATUREZA
EU/ NATUREZA EU / NATUREZA
101
APÊNDICE C:
102