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ESTADO DA ARTE EM EA NA ESCOLA: ATUALIDADES DE ACORDO COM

PUBLICAÇÕES NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL


(PERÍODO DE 2010 A 2020).

Pesquisador(a): Francisco Victor Machado Araújo1; Orientador(a): Me - Marlene Sousa


Silva²;

RELÁTORIO DE METAS - META 02

META: Destaque das ações de EA contidas nos artigos analisados através de tabelas.
Os relatórios são documentos que agrupam informações, dados e conclusões sobre uma
determinada situação, ou atividade desenvolvida. Sendo assim, possuem diversas formas
e funções, que podem facilitar na hora de analisar dados ou resultados.

DESCRIÇÃO DA META: Destacar os benefícios que as discussões e ações


sobre a Educação Ambiental pode trazer para o ambiente escolar.

ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO: A Educação Ambiental surgiu diante da


necessidade de se implementar uma educação de caráter interdisciplinar, voltada para os
problemas atuais e urgentes, que preparasse a população para viver e desenvolver-se em
um mundo interdependente e em harmonia com as leis da natureza, e que abordasse de
forma global a busca de soluções. Segundo Carvalho (2008, p. 51).

Este relatório de meta, é baseado em pesquisa do estado da arte, que expõe um panorama
das práticas nas atualidades em Educação Ambiental de acordo com as publicações da
Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA), no período de 2010 a 2020.

O trabalho caracteriza-se como uma pesquisa bibliográfica, embasado no trabalho de


revisão bibliográfica. Os artigos foram analisados, inicialmente, com uma leitura
flutuante, atividade que objetivou gerar impressões iniciais acerca do material a ser
analisado. Em um segundo momento foi destacado e classificado os artigos conforme
tópicos seguidos pelo método do Estado da Arte.

1 Estudante do Curso de Eletroeletrônica do IFMA Campus Timon;


Bolsista Fapema, Ensino Médio, IFMA Campus Timon
E-mail: francisco.victor@acad.ifma.edu.br
2 Professora de Geografia do Instituto Federal do Maranhão Campus Timon
Mestre em Práticas e Desenvolvimento Sustentável pela UFRRJ
E-mail: marlene.safira.edu.br
1
Para classificar os trabalhos dentro de práticas ambientais se utilizou os critérios criados
estabelecidos na pesquisa. Onde os objetivos estabelecidos, na análise de trabalhos
publicados na (RevBEA), voltados a Educação Ambiental e os benefícios que as
discussões e ações sobre educação ambiental pode trazer para o ambiente escolar.

ARTIGOS ANALISADOS 2010-2020 (RevBEA)


ANO DE
TÍTULO DESCRIÇÃO
PUBLICAÇÃO

Devido ao crescimento acelerado do planeta, o


homem ao longo de sua existência, tem deixado
CONCEPÇÕES E
marcas da degradação. A escola dentro da
PRÁTICAS PARA
Educação Ambiental
1 CONTRIBUIR NA 2010
deve sensibilizar o aluno a buscar valores que
SENSIBILIZAÇÃO
conduzam a uma convivência harmoniosa com o
AMBIENTAL
ambiente e as demais espécies que habitam o
planeta.

O presente trabalho relata a experiência da


implantação da Agenda 21 em uma escola
A EXPERIÊNCIA DA pública de Batatais/SP. O desenvolvimento dela
IMPLANTAÇÃO DA partiu da observação da realidade do ambiente
2 2011
AGENDA 21 EM escolar, envolvendo essa comunidade na
AMBIENTE ESCOLAR construção de percursos participativos (parceria,
diálogo e consenso) para a solução de problemas
no meio em que vivem.

O presente trabalho objetivou sensibilizar os


HORTA: ENRIQUECENDO alunos para práticas voltadas ao meio ambiente,
O AMBIENTE alimentação saudável e formação social, através
3 ESTUDANTIL DISTRITO do programa Mais 2012
DE MOSQUEIRO Educação do Governo Federal associado ao PPP
BELÉM/PA da Escola Municipal Remígio Fernandez
localizada no Distrito de Mosqueiro-Belém/PA.

PERCEPÇÃO DOS
4 ALUNOS DE ENSINO Este trabalho tem como objetivo avaliar o nível 2013
MÉDIO SOBRE de percepção dos alunos de ensino médio (1º e 2º

2
EDUCAÇÃO AMBIENTAL, ano) sobre a Educação Ambiental. Para a coleta
EM TEFÉ (AM) dos dados utilizou-se um questionário com dez
perguntas. A pesquisa foi realizada com 70
alunos de uma escola com ensino médio em Tefé
(AM).

As agressões ao meio ambiente têm se tornado


CONSCIENTIZAÇÃO E cada vez mais significativas nas últimas décadas.
EDUCAÇÃO NA ESCOLA Os óleos alimentares são resíduos gerados
PÚBLICA: O DESCARTE diariamente por lares e indústrias alimentícias e
5 2014
INDEVIDO DO ÓLEO E descartados erroneamente em
SEUS EFEITOS NO MEIO diferentes locais. Esta investigação objetivou
AMBIENTE refletir nessa problemática e seus efeitos no meio
ambiente.

EDUCAÇÃO AMBIENTAL Avaliamos efeitos de atividades didáticas na


A PARTIR DA percepção e cognição de questões ambientais,
6 INTERAÇÃO ENTRE A por parte de estudantes do ensino médio técnico 2015
SALA DE E ARREDORES no Instituto Federal de Educação, Ciência e
DA COMUNIDADE Tecnologia do Amapá.

A EDUCAÇÃO
AMBIENTAL NO ÂMBITO A presente pesquisa com o objetivo de verificar
ESCOLAR UM ESTUDO como os docentes de uma escola municipal
7 2016
EM UMA ESCOLA aborda a temática ambiental no âmbito escolar,
MUNICIPAL DE SÍTIO tem abordagem quantitativa.
NOVO (RN)

CONTRIBUIÇÃO DO Este artigo tem como objetivo verificar no


PROGRAMA MAIS Programa Mais Educação as potencialidades da
EDUCAÇÃO PARA A Educação Ambiental em contribuir para que
8 DISSEMINAÇÃO DA estudantes 2017
EDUCAÇÃO AMBIENTAL possam construir mudança de atitudes e práticas
NAS INSTITUIÇÕES DE sociais para uma melhor relação com o meio
ENSINO ambiente.

ANÁLISE COMPARATIVA
DAS PRÁTICAS Esta pesquisa teve como objetivo analisar
9 2018
AMBIENTAIS comparativamente as práticas no ensino da
UTILIZADAS NO ENSINO Educação Ambiental em duas escolas (Jonathas

3
DA EDUCAÇÃO Athias Salomé Carvalho) municipais de ensino
AMBIENTALEM fundamental em Marabá – PA. O método
ESCOLAS PÚBLICAS empregado foi o dedutivo, com pesquisa
quantitativa, aplicada e experimental.

Este estudo objetivou mostrar como ambos são


EDUCAÇÃO incluídos no planejamento escolar, via análise do
AMBIENTALE plano
SUSTENTABILIDADE de ação de 2018, e, de entrevistas
10 2019
UMA PREOCUPAÇÃO semiestruturadas feitas em duas escolas do sul do
NECESSÁRIA E Espírito Santo, Brasil. Demonstrou necessidade
CONTÍNUA NA ESCOLA de incluí-los e intensificá-los de forma
interdisciplinar, contínua e permanentemente.

O objetivo do trabalho é desenvolver um espaço


de diálogo e reflexão sobre problemas ambientais
EDUCAÇÃO AMBIENTAL
contemporâneos, com foco na busca de
E A CONSTRUÇÃO DE
alternativas e mudança de comportamento
11 PERCURSOS DIDÁTICOS 2020
individual e coletivo. Uma proposta definida no
DIALÓGICOS NO ENSINO
âmbito do Ensino Médio, envolvendo estudantes
MÉDIO
da rede estadual de ensino em sequências
didáticas centralizadas na atuação discente.

TABELAS COM DADOS DOS ARTIGOS ANALISADOS DE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL PUBLICADOS NA REVISTA BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL (RevBEA), NO PERÍODO DE 2010 A 2020.

TÍTULO: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PARA CONTRIBUIR NA SENSIBILIZAÇÃO


AMBIENTAL
AUTOR(ES): Simone Leandro Alves Carvalho, Ana Lúcia da Silva Lima, Márcia Cléia Vilela dos
Santos, Fábio Zanella
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 05 MÊS: dezembro
REVBEA, 2010

RESUMO

4
INTRODUÇÃO: Devido ao crescimento acelerado do planeta, o homem ao longo de sua existência,
tem deixado marcas da degradação. A escola dentro da Educação Ambiental deve sensibilizar o
aluno a buscar valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente e as demais
espécies que habitam o planeta. Com objetivo de proporcionar o conhecimento e a sensibilização de
educandos, foram desenvolvidas várias atividades sobre educação ambiental.
Os educandos conseguiram posicionar-se de maneira crítica e criativa, discutindo com suas famílias
e amigos a questão de sensibilização ambiental, levando-os a aderir a essa causa tão nobre.
Nossa sociedade precisa entender que o planeta tem limites estabelecidos, as leis naturais precisam
ser levadas em consideração. Evidentemente que, a utilização dos recursos naturais não será cessada
e ou diminuída se houver uma substituição do sistema econômico vigente; e não é esse o problema
maior. De nada adiantará se a forma de pensamento dos agentes sociais não sofrer também uma
mudança (BORTOLOZZI & PEREZ FILHO, 1994).
Jacobi (2003) destaca que a educação ambiental (EA) assume cada vez mais uma função
transformadora, na qual a corresponsabilização dos indivíduos torna-se um objetivo essencial para
promover um novo tipo de desenvolvimento, o desenvolvimento sustentável. Dentro desse contexto,
sobressaem-se as escolas, como espaços privilegiados na implementação de atividades que
propiciem essa reflexão. Assim, necessitando de atividades de sala de aula e atividades de campo,
com ações orientadas em projetos e em processos de participação que levem à autoconfiança, as
atitudes positivas e ao comprometimento pessoal com a proteção ambiental de modo interdisciplinar
(DIAS, 1992).
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA):
O método utilizado constituiu-se nas seguintes etapas: A aplicação de questionários, reuniões com
os pais e diversas oficinas.
QUESTIONÁRIO: Foi aplicação um questionário contendo onze questões, no início e no final do
desenvolvimento do trabalho científico. No início a aplicação foi para diagnosticar se os alunos
respeitavam e cuidavam do ambiente. No final a aplicação do questionário foi para saber se os alunos
se sensibilizaram pela questão ambiental.
REUNIÕES COM OS PAIS: As reuniões também aconteceram no início e no final do
desenvolvimento do trabalho científico: no início foi pedido para os pais observarem seus filhos em
casa, nesta observação deveria constar a relação com cuidados ao ambiente. No final com a
importância de perceber se houve mudança de comportamento em relação aos cuidados com o
ambiente.
OFICINA FITOTERÁPICA: Os educandos assistiram vídeos com enfoque sobre plantas medicinais,
para a elaboração de relatórios contendo informações sobre as utilidades medicinais das plantas.
OFICINA ECO-LEITURA: Os educandos descobriram o prazer de ler frequentando a biblioteca da
escola e selecionando alguns livros para leitura. Foi selecionada uma quantidade de 70 livros com
temas voltados a EA, para posterior apresentação dos temas por meio da realização cineminha, jornal
(eco-jornal), fantoches, pintura e peças teatrais.
OFICINA DE REUTILIZAÇÃO DO VIDRO: Coleta a campo de potes de vidros com tamanhos e
formatos diferentes para serem decorados e reutilizados na oficina do vidro na escola.
TRABALHO INTERDISCIPLINAR: Em parceria com a professora de Língua Portuguesa, Débora
Rocha, foi elaborada uma avaliação sobre a importância do recurso hídrico.

5
OFICINA REUTILIZAÇÃO DE ÓLEO: Após várias apresentações de vídeos focalizando a
necessidade de se reutilizar o óleo vegetal, os alunos saíram a campo e realizaram o cadastro de
pessoas (parentes, amigos e vizinhos) para coleta de óleo. As coletas ocorreram durante algumas
semanas e o material coletado em garrafa pet foi levado para a escola. Após obterem uma boa
quantidade de óleo, ele foi utilizado para a preparação de sabão caseiro.
OFICINA DE FOTOGRAFIAS: Os alunos tiraram fotos do pátio antes e depois dos intervalos de
recreio, para analisar a situação da limpeza escolar. Foi realizado debate em sala de aula para o
melhoramento da limpeza da escola.
PRÁTICA DE CAMPING: Foi realizado um passeio ecológico, na chácara da Casa da
Sogra localizada a rua T. 25, havendo a participação dos pais e educandos.
RESULTADOS: Por meio da análise do questionário, no início do desenvolvimento do trabalho
científico, foi possível averiguar que a maioria dos alunos não respeitava o ambiente e necessitam
ter uma sensibilização ambiental. Com o desenvolvimento da oficina fitoterápica, os alunos puderam
constatar a importância do solo orgânico para o ambiente e sendo um substrato rico no qual as plantas
podem se desenvolver. Os alunos aprenderam também que a utilização correta das plantas medicinais
ajuda a preservar o ambiente. Ou seja, pode-se deixar de comprar remédios básicos quimicamente
elaborados e que necessitam para sua fabricação a criação de indústrias. O trabalho com as plantas
medicinais permite que as crianças desenvolvam noções de cooperação, responsabilidade e
consciência ambiental. A utilização de produtos naturais com funções terapêuticas é muito antiga e,
por muito tempo, produtos minerais, de plantas e animais foram às principais fontes de drogas
(RATES, 2001). A oficina de eco-leitura pode proporcionar aos alunos o gosto pela leitura e
mudanças dos hábitos. Pode-se perceber que após alguns dias das apresentações da peça teatral do
eco-jornal, dos fantoches, do cineminha e da criação das pinturas, houve considerável sensibilização
ecológica.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO:
Pode-se concluir que os educandos, após terem participado das atividades educativas, demonstraram
atitudes comportamentais modificadas. A ação educativa obteve êxito, pois possibilitou o
esclarecimento de muitas dúvidas e com resultados significativos. Porém, não é um trabalho findo
ao contrário merece o aprofundamento em estudo e pesquisas.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.)
Com base na leitura e informações extraídas do apresentado projeto de pesquisa, percebe-se que as
técnicas utilizadas para a realização e desenvolvimento dessa pesquisa, foi a divisão das atividades
por etapas. Seguindo uma etapa teórica, com reuniões e conversas relacionadas ao tema da pesquisa,
e com base nessas informações teóricas obtidas, partiu-se para a etapa práticas com os alunos, em
promover ações de educação ambiental no ambiente escolar.
O presente trabalho foi desenvolvido no Colégio Adventista de Ji-Paraná, localizada na Rua João
Batista Neto, n°200. A metodologia desta escola é o Sistema Interativo de Ensino, (CPB). No período
de abril a agosto de 2009. Para o desenvolvimento do mesmo participaram 130 alunos de 6º ao 9º
ano do Ensino Fundamental. A seleção das séries envolvidas, foram feitas de acordo com a
quantidade de aulas de ciências dadas por semana.

6
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Este trabalho de pesquisa é de extrema importância, pois atividades práticas pautadas EA, ajudam
aos alunos a terem pensamentos e ações críticas em relação aos cuidados com o meio ambiente.
De acordo com os resultados apresentados, percebeu-se maior sensibilização pelos alunos a
buscarem valores que conduzam a uma convivência harmoniosa com o ambiente em que convivem.
O objetivo de proporcionar o conhecimento e a sensibilização de educandos, foram alcançados, com
as atividades desenvolvidas sobre educação ambiental. Os educandos conseguiram posicionar-se de
maneira crítica e criativa, discutindo com suas famílias e amigos a questão de sensibilização
ambiental, levando-os a aderir a essa causa tão nobre.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

BORTOLOZZI, A & PEREZ FILHO, A. Educação ambiental e reconstrução da cidadania.


Revista Sociedade & Natureza, Uberlândia, v.6. n. 11, p. 41-45, jan/dez. 1999.

JACOBI, P. Educação ambiental, cidadania e sustentabilidade. Cadernos de Pesquisa. São Paulo,


n.118, p. 189-205, mar, 2003.

RATES, S. M. K. Plants as source of drugs. Toxicon, [S.I.]. v. 39, p. 603-613, 2001

TÍTULO: A EXPERIÊNCIA DA IMPLANTAÇÃO DA AGENDA 21 EM AMBIENTE


ESCOLAR
AUTOR(ES): Didier David Pozza, José Eduardo dos Santos
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 06 MÊS: julho
REVBEA, 2011

RESUMO
INTRODUÇÃO: A Agenda 21 é um plano de ação para ser adotado pelos governos e sociedade
civil, nas áreas em que as atividades humanas agridam o meio ambiente (MMA, 2006), indicando
ações para que o desenvolvimento seja alcançado, identificando atores, parceiros e metodologias de
trabalho (OLIVATO, 2004). É um processo participativo que envolve os setores público, privado e
a sociedade civil, para a elaboração de uma agenda de compromissos, ações e metas, para transformar
o desenvolvimento de um determinado local, com base nos princípios da sustentabilidade da vida
(VITAE CIVILIS, 2006).
O enfoque participativo tem como sua principal estratégia a própria participação, que é retificada na
idéia de que todas as pessoas são afetadas pelas decisões, e assim todos têm o direito de participar
no processo decisório (SOUTO-MAIOR; GONDIM, 1992).
Esse documento pode ser uma importante ferramenta de educação ambiental a ser transportada para
o ambiente escolar, ao se trabalhar com problemas ambientais da realidade local, pois segundo

7
Layargues (2001), a resolução dos mesmos carrega um valor altamente positivo, pois foge da
tendência desmobilizadora da percepção de problemas globais, distantes da realidade local, e parte
do princípio de que é indispensável que o cidadão participe da organização e gestão do seu ambiente
de vida cotidiano. Weid (1997) afirma que a realização de diagnósticos demonstra ser um caminho
fértil para a mobilização tanto dos alunos quanto da comunidade do entorno, que participa dando
informações e emitindo opiniões a respeito da situação local. Essa é uma estratégia importante que
permite que a escola contribua para a produção e divulgação de conhecimentos sobre a realidade
socioambiental da localidade.
É desejável a comunidade escolar refletir conjuntamente sobre o trabalho com o tema
Meio Ambiente, sobre os objetivos que se pretende atingir e sobre as formas de conseguir
isso, esclarecendo o papel de cada um nessa tarefa. O convívio escolar é decisivo na
aprendizagem de valores sociais e o ambiente escolar é o espaço mais imediato para os
alunos (BRASIL, 1997).
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): O trabalho foi desenvolvido em 2003 na EMEF
“Professora Célia Bueno” (Batatais/ SP), com 632 alunos da pré-escola à 4ª série do ensino
fundamental. Desenvolvimento da Agenda 21 A implantação da mesma iniciou-se em março de
2003, seguindo-se as etapas descritas abaixo:
1-Apresentação da Agenda 21 para direção, coordenação e professores.
2-Explanação para alunos, funcionários e pais.
3-Diagnóstico dos problemas socioambientais do ambiente escolar.
Foi elaborado um roteiro (adaptado de Eder Ribeiro, não publicado) dos itens a serem analisados
(Apêndice A). As classes foram divididas para trabalhar com um determinado assunto, sendo
orientadas pelas suas respectivas professoras.
4-Apresentação dos problemas identificados.
5-Criação de uma comissão de alunos, coordenada por uma professora, para
desenvolvimento dos trabalhos.
6-Apresentação de propostas para resolução ou minimização de alguns problemas.
Para evitar frustrações, os estudantes foram orientados no sentido de que nem todas
as soluções propostas poderiam ser implantadas.
7-Implantação das medidas mitigadoras.
Essas eram implantadas de acordo com a viabilidade de execução pela própria comunidade escolar.
Outras, foram encaminhadas à Prefeitura Municipal.
RESULTADOS: Os resultados do diagnóstico foram mostrados por meio de uma feira, com a
apresentação de cartazes, teatro e exposição oral dos alunos.
Os alunos realizaram uma incursão pela unidade escolar, observando seu espaço físico e fizeram um
rascunho da planta do mesmo. Esse processo de imersão no ambiente (COHEN, 1989) proporciona
aos estudantes possibilidades de observarem e obterem mais informações sobre o meio em que vivem
(VAN MATRE, 1990). Posteriormente, obtiveram uma planta baixa da escola e calcularam a área
total da mesma: 4.075,5 m². O único problema levantado pelos alunos foi em relação à pequena área
permeável, totalizando 26,5% da área da escola. A arquiteta da prefeitura foi convidada a visitar a
escola e apresentou sugestões para aumentar a área permeável. Entretanto, por questões técnicas e
falta de recursos financeiros, as mesmas não puderam ser realizadas. Apesar da não resolubilidade

8
do problema levantado, a professora e os alunos avaliaram a atividade como positiva, devido à
participação ativa de todos os envolvidos que desenvolveram uma melhor percepção e olhar crítico
sobre o meio.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os educandos, após terem participado das
atividades educativas, demonstraram atitudes comportamentais modificadas. A ação educativa
obteve êxito, pois possibilitou o esclarecimento de muitas dúvidas e com resultados significativos.
Porém, não é um trabalho findo ao contrário merece o aprofundamento em estudo e pesquisas.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.)
Com base na leitura e informações extraídas do apresentado projeto de pesquisa, percebe-se a
importância da implementação dos conhecimentos da agenda 21 com os alunos da rede pública.
Envolver os alunos e a comunidade na construção de percursos participativos (parceria, diálogo e
consenso) para a solução de problemas no meio em que vivem, e um maior entendimento em relação
aos conhecimentos da Agenda 21. Com esse trabalho, pode-se perceber que a comunidade escolar
ficou mais observadora, crítica e participativa, conseguindo resolver ou diminuir alguns problemas
existentes na escola, com base nos conhecimentos trabalhados com os alunos na pesquisa.
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Esta pesquisa foi bem desenvolvida e de grande importância. A implantação da Agenda 21
contribuiu, para o desenvolvimento da comunidade escolar, pois estimulou a discussão das questões
relacionadas ao dia a dia, possibilitando a observação de problemas que não eram percebidos e a
busca de possíveis soluções para os mesmos.
Com base na leitura percebe-se que as atividades desenvolvidas em sala de aula, ajudou os alunos
participantes da pesquisa a adquirirem conhecimentos sobre a importância da Agenda 21, e os pontos
positivos que podem contribuir em nossas vidas e na sociedade em geral.
REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

BRASIL. Ministério da Educação e do Desporto. Secretaria da Educação Fundamental.


Parâmetros curriculares nacionais. Brasília: MEC/SEF, 1997. v. 9, 128 p.

COHEN, M. Connecting with the nature, creating moments that let earth teach. Eugene,
Oregon: World Peace University, 1989.

OLIVATO, D. Agenda 21 escolar: um projeto de educação ambiental para a sustentabilidade?


Originalmente apresentado como dissertação de mestrado. Faculdade de Filosofia, Letras e
Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, São Paulo, 2004. 143 p.

LAYARGUES, P. P. A resolução de problemas deve se um tema gerador ou a atividade fim da


educação ambiental? In: REIGOTA, M. (Org.) Verde cotidiano: o meio ambiente em discussão.
Rio de Janeiro: DP&A, 2001.

SOUTO-MAIOR, J.; GONDIM, L. Avaliação de arranjos institucionais e planejamentos


democráticos. RAP, Rio de Janeiro, v. 26, n. 3, p. 140 - 51, jul./set. 1992

9
VITAE CIVILIS Disponível em: Acesso em: 9 maio 2006

WEID, N. Von Der. A formação de professores em educação ambiental à luz da Agenda 21. In:
PÁDUA, S. M.; TABANEZ, M. F. (Orgs.). Educação Ambiental: caminhos trilhados no Brasil.
Brasília: IPE, 1997. 283 p.

TÍTULO: HORTA ESCOLAR: ENRIQUECENDO O AMBIENTE ESTUDANTIL DISTRITO


DE MOSQUEIRO BELÉM/PA
AUTOR(ES): Bruna Fernanda Pacheco Pereira, Maria Beatriz Pacheco Pereira, Francisco Antonio
Almeida Pereira.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 07 MÊS: outubro
REVBEA, 2012

RESUMO
INTRODUÇÃO: O presente trabalho objetivou sensibilizar os alunos para práticas voltadas ao meio
ambiente, alimentação saudável e formação social, através do programa Mais Educação do Governo
Federal associado ao PPP da Escola Municipal Remígio Fernandez localizada no Distrito de
Mosqueiro-Belém/PA.
Dentre os temas do Programa Mais Educação destaca-se a criação do projeto “Horta Escolar:
Enriquecendo o ambiente estudantil”, este buscou mostrar a comunidade estudantil e do seu entorno
a importância do fornecimento de produtos provenientes dos recursos naturais, visando uma
alimentação saudável, além de sensibilizá-los quanto às questões referentes à Educação Ambiental.
Morgado (2008) diz que as hortaliças, quando presente na alimentação escolar, fazem sucesso, pois
são frutos do trabalho dos próprios alunos.
A horta inserida no ambiente escolar não deve apenas restringir-se à produção de alimentos, mas
pode ser usada e trabalhada no processo pedagógico como um todo (MORGADO, 2008). Portanto,
além de fatores ambientais, hábitos saudáveis, o objetivo do projeto também trabalha o contexto
social. No contraturno escolar, os alunos que poderiam estar em condições de risco, passam a ter o
seu tempo ocupado com atividades que irão contribuir para seu crescimento como pessoa e cidadão.

MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): A metodologia para execução consistiu na


escolha do local, capacitação, preparo de canteiros, semeadura e manutenção da horta. Após o
manejo da horta os alunos desenvolveram atividades educativas que vieram confirmar o processo de
aprendizagem. A horta permitiu o desenvolvimento de valores sociais e ambientais além de favorecer
no desenvolvimento cognitivo dos alunos.
O projeto teve início a partir da apresentação, por meio de palestra, a toda comunidade escolar, onde
está continha todas as informações relativas à importância e desenvolvimento da horta escolar. Em
seguida realizou-se a capacitação dos estudantes por meio de palestras sobre: a) O meio ambiente:

10
importância para o ser humano; b) Os alimentos e o seu valor nutricional: aprendendo sobre seus
nutrientes; c) O solo: sua função na produção de alimentos, cuidados com a preparação do solo,
consequências da poluição do solo. As hortaliças: conhecendo o material e técnicas de manejo. Ao
longo das aulas, os alunos também utilizaram a biblioteca existente na escola para realizar pesquisas
e tirar dúvidas sob orientação da Professora Beatriz Pereira. O local para o desenvolvimento da
hortaliça possuía 15 m de comprimento por 2 m de largura, e para a escolha desta área buscou-se um
espaço contendo as seguintes características: presença de iluminação natural, fornecimento de água,
terreno plano, distante de redes de esgoto, ser um local protegido e sem utilização

RESULTADOS: Dentre as atividades educativas propostas e aceita pelos alunos destacaram-se a


apresentação do desenvolvimento do projeto para a comunidade que ocorreu no dia da feira cultural
da escola no mês de novembro de 2010, em que os participantes da horta escolar descreveram, por
meio de palestra, cada processo de manejo da hortaliça. Garrafa deixada para manutenção da rega.
Colheita. Em seguida cada aluno era responsável por apresentar aos visitantes o espaço onde a horta
estava localizada e quais os vegetais existentes, cujo objetivo foi o de familiarizar a comunidade e
possivelmente desenvolverem maior sensibilidade para com a manutenção do meio ambiente.
Para Maulin (2009) a educação ambiental parece representar uma força motriz para a mudança do
cenário de degradação social e ambiental, numa tentativa de problematizar a relação entre sociedade
e natureza. Os alunos confeccionaram um mural contendo atividades desenvolvidas por eles, como
por exemplo, desenhos. Além dessas atividades, cada aluno trouxe um prato com alimentos
provenientes da horta, que foi deixado para a degustação dos visitantes presentes na feira cultural.

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Através da experiência do projeto horta escolar tornou-se possível


o desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem, por meio da prática, além de despertar
valores sociais como participação, relação interpessoal, senso de responsabilidade e sensibilização
quanto às questões relacionadas ao meio ambiente. Os alunos se tornaram capazes de analisar e
discutir as melhores formas para manter um ambiente saudável, além de obterem um cuidado maior
com a alimentação e a higiene. Também serviu para perceber a resistência de alguns seguimentos da
escola, na aceitação, participação e colaboração, quando se trata da aplicação de novas atividades
práticas. Alimentos provenientes da horta cuja metodologia envolve a coletividade, uma vez que
trabalhar um projeto desse porte requer o compromisso e responsabilidade de todos.
Portanto, o Programa Mais Educação por meio das atividades socioeducativas busca a melhoria da
educação básica através de iniciativas que ultrapassam o ambiente escolar, inserindo a comunidade
intra e extraescolar, garantir o desenvolvimento socioambiental dos alunos. Porém trabalhar o
coletivo dentro de um espaço heterogêneo, na maioria das vezes não é bem interpretado, trazendo a
resistência de alguns grupos quanto à aplicação do projeto e efetivações das ações, por não abraçarem
a causa e não acreditarem na ação metodológica coletiva com práticas real dentro do espaço público
escolar.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): O presente trabalho de pesquisa apresenta uma
aplicação práticas da educação ambiental por meio da produção de uma horta, o que desperta ações
voluntária dos estudantes.

11
Percebe-se que o projeto trabalhou questões tanto ambientais como sociais, sendo assim favoreceu
o desenvolvimento lógico e crítico na formação da realidade social dos alunos em busca de
alternativa sustentável a partir do diálogo e práticas desenvolvidas.
As técnicas metodológicas utilizadas são importantes para o bom resultado e conclusão da pesquisa,
portanto como técnicas desenvolvidas, foi usado uma metodologia que trabalha com a coletividade
dos alunos, pois trabalhar com projeto de pesquisa como este apresentado, requer uma ação coletiva
e voluntária de todos os participantes.
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Percebe-se que através da experiência do projeto horta escolar tornou-se possível o desenvolvimento
do processo de ensino-aprendizagem, por meio da prática, além de despertar valores sociais como
participação, relação interpessoal, senso de responsabilidade e sensibilização quanto às questões
relacionadas ao meio ambiente. Percebe-se também que os alunos se tornaram capazes de analisar e
discutir as melhores formas para manter um ambiente saudável, além de obterem um cuidado maior
com a alimentação e a higiene.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

MORGADO, F. S.; SANTOS, M. A. A. A Horta Escolar na Educação Ambiental e Alimentar:


Experiência do Projeto Horta Viva nas Escolas Municipais de Florianópolis. EXTENSIO:
Revista Eletrônica de Extensão, Santa Catariana, n. 6, 2008.

TÍTULO: PERCEPÇÃO DOS ALUNOS DE ENSINO MÉDIO SOBRE EDUCAÇÃO


AMBIENTAL, EM TEFÉ (AM)
AUTOR(ES): Jomara Cavalcante de Oliveira1 Aline Cristina Aparício Ramos, Kellen Queiroz
Teixeira, Maria Gecineide Peres, Wanderson de Oliveira Carvalho
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 08 MÊS: janeiro
REVBEA, 2013

RESUMO
INTRODUÇÃO: A educação e percepção ambiental despontam como armas na defesa do meio
natural e ajuda a reaproximar o homem da natureza, garantindo um futuro com mais qualidade de
vida para todos, já que desperta uma maior responsabilidade e respeito dos indivíduos em relação ao
ambiente em que vivem. Este trabalho tem como objetivo avaliar o nível de percepção dos alunos de
ensino médio (1o e 2o ano) sobre a Educação Ambiental. Para a coleta dos dados utilizou-se um
questionário com dez perguntas. A pesquisa foi realizada com 70 alunos de uma escola com ensino
médio em Tefé (AM). A partir da análise das respostas pode-se constatar que o meio ambiente é
percebido pelos alunos de diferentes formas, englobando os aspectos bióticos, abióticos e sociais.
Há uma grande preocupação por parte dos estudantes com a degradação ambiental que vem
ocorrendo em sua cidade.

12
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): A cidade de Tefé é o município polo da região
do Triângulo Jutaí – Solimões - Juruá é a cidade com maior número de Instituições Educacionais da
região possuindo universidades, centros técnicos e grande rede de escolas e instituições de ensino
particulares. A pesquisa ocorreu em 2011, foi aplicada em uma escola com ensino médio que fica
situado no município de Tefé (AM), em um período de quatro horas. Com a intenção de saber sobre
a percepção ambiental dos alunos que são finalistas nessa escola foram escolhidas duas turmas de
ensino médio (1o e 2o ano) para responder um questionário contendo dez questões entre abertas e
fechadas. Os alunos participantes possuíam idade média de 17 anos. O questionário foi elaborado e
adaptado aos problemas ambientais presentes na área de estudo. Desta forma realizou-se a pesquisa
a partir do questionário, onde todos os dados obtidos foram anexados na planilha eletrônica do Excel,
seguidos pelas análises.
RESULTADOS: Setenta alunos participaram da pesquisa, sendo que 93 % deles tinham entre 14 e
18 anos e apenas 7 % tinham idade entre 19 e 23 anos. Entre esses 51 % eram do sexo feminino e
49% do sexo masculino. Os resultados obtidos permitiram avaliar o conhecimento dos alunos sobre
Educação Ambiental. A primeira questão, “Para você, o que é meio ambiente?”, revelou maneiras
distintas de pensar, pois cada um apresentou sua própria definição. Marques e Carniello (2010,
p.343) demonstram resultados semelhantes com o encontrado nessa pesquisa, onde parte dos
entrevistados raramente se considera membro do meio e sim um observador e explorador do mesmo,
como mostrado anteriormente.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Com a realização desta pesquisa foi possível compreender que a
temática ambiental deve ser trabalhada com maior frequência nas escolas, para que todos os alunos
passem a perceber sua importância tanto na relação com o ambiente como também nas
responsabilidades para a conservação deste. Na entrevista realizada constatou-se que os alunos ainda
estão com dificuldades em perceber-se como parte integrante desse meio. Foi evidenciado no
decorrer da pesquisa que os estudantes têm uma percepção clara dos problemas ambientais que os
cercam.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): A técnica utilizada por este trabalho de
pesquisa, baseou-se na análise de dados por meio de um questionário de autoavaliação dos alunos,
sobre suas percepções e conhecimentos em educação ambiental.
No formulário foram trabalhadas perguntas que buscam o pensamento críticos dos alunos e os levam
a pensar sobre suas ações envolvendo suas práticas ao meio ambiente.
Cada indivíduo percebe, reage e responde diferentemente às ações sobre o ambiente em que vive.
As respostas ou manifestações daí decorrentes são resultado das percepções (individuais e coletivas),
dos processos cognitivos, julgamentos e expectativas de cada pessoa (FERNANDES et al, 2005, p1).
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Com a realização desta pesquisa, por meio da análise, foi possível compreender que na entrevista
realizada constatou-se que os alunos ainda estão com dificuldades em perceber-se como parte
integrante desse meio. A temática ambiental deve ser trabalhada com maior frequência nas escolas,
para que todos os alunos passem a perceber sua importância tanto na relação com o ambiente como
também nas responsabilidades para a conservação deste.

13
Mas devemos ressaltar a importância que os questionários de auto avaliação tem para o projeto de
pesquisa, pois através desses dados, pode-se compreender com mais êxito, as áreas especificas do
projeto que devemos melhor aprimorar para desta forma obter um resultado positivo.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

FERNANDES, R.S., PELISSARI, V.B., SOUZA, V.J. , Uso da percepção ambiental como
instrumento de gestão educacional e ambiental, 23º Anais do Congresso Brasileiro de
Engenharia Sanitária e Ambiental, 2005

TÍTULO: CONSCIENTIZAÇÃO E EDUCAÇÃO NA ESCOLA PÚBLICA: O DESCARTE


INDEVIDO DO ÓLEO E SEUS EFEITOS NO MEIO AMBIENTE
AUTOR(ES): Aline Ferreira de Souza Pereira, Carlos Caetano Oliveira dos Santos, Cristina
Zukowsky-Tavares, Vanessa Maria Sales Raymundo.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 09 MÊS: julho
REVBEA, 2014

RESUMO
INTRODUÇÃO: Agressões ao meio ambiente são temas frequentemente discutidos na mídia de
forma geral. O ser humano começa a sentir bem de perto a revolta do planeta em relação aos maus
tratos sofridos nas últimas décadas em nosso meio. O desequilíbrio ambiental tem se agravado cada
vez mais devido à negligência humana em relação ao mau uso do espaço e dos recursos que a
natureza nos oferece. Um preço muito alto a ser pago pelo próprio homem é a insaciável sede
consumista desencadeada a partir da Revolução Industrial, potencializada com os avanços
tecnológicos dos meios de produção e universalizada pela mídia na era da globalização. A febre do
consumo tem custado muito caro para o homem e o meio ambiente (TRIGUEIRO, 2005). Catástrofes
ambientais fazem parte rotineiramente dos noticiários apresentando problemas relacionados a
vazamentos petrolíferos, queimadas, lixo radiativo, gases poluentes dentre outros temas que nos
assustam ao compreendermos seus resultados. Esses desastres trazem prejuízo de toda ordem,
acarretando morte de pessoas, prejuízos econômicos e ambientais. Muitos pesquisadores consideram
tais prejuízos como resposta da natureza ao homem que se vê cada vez mais pressionado a tomar
medidas satisfatórias que freiem os desastres ambientais e proponham soluções práticas e eficientes
para que o homem possa progredir em todos os aspectos e viver em equilíbrio com o meio ambiente.
Talvez a melhor proposta seja a busca pelo justo equilíbrio entre o desenvolvimento econômico,
proteção e restauração do ambiente, como única forma de garantir qualidade de vida para as espécies
presentes e futuras gerações (PRADO, 2006).

14
E foi nesse sentido que optamos por uma pesquisa na área que agregasse um breve período de
intervenção com estudantes de Ensino Básico formadores de opiniões e esse trabalho foi realizado
com a intenção de investigar a Educação Ambiental e suas vertentes como um meio de colaborar
com a formação de uma geração de adolescentes e famílias mais conscientes de forma técnica e
política dos prejuízos acarretados pelo descarte indevido de óleo na natureza.
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): A pesquisa de natureza qualitativa levantou
opiniões e percepções de estudantes sobre a questão do descarte do óleo no meio ambiente fazendo
a partir do diagnóstico inicial, um breve projeto de intervenção que foi depois avaliado para montar
o quadro das conclusões finais e encaminhamentos. O principal instrumento de coleta de dados dessa
pesquisa foi o “grupo focal”.
Essa técnica de pesquisa reúne um grupo de 6 (seis) a 15 (quinze) sujeitos de pesquisa que sob a
orientação do roteiro elaborado pelos pesquisadores discutem sobre determinado assunto em pauta
que seja comum a todos os elementos do grupo (GATTI, 2005). As informações dos grupos focais
foram registradas pelos estudantes pesquisadores por meio de transcrição de gravação. A pesquisa
realizou-se na Escola Estadual Prof.ª Beatriz de Quadros Lemes localizada na região sul da cidade
de São Paulo no ano de 2010. O ambiente foi selecionado por ser um dos locais de estágio dos
licenciandos pesquisadores no curso de Ciências Biológicas. Nessa escola os pesquisadores também
obtiveram a autorização e apoio para a realização da pesquisa por parte dos gestores e docentes. A
amostra foram 10 (dez) alunos do 9º (nono) ano do ensino fundamental. O critério de seleção da
amostra foi convidar alunos formadores de opinião concluintes do ensino fundamental, inferindo que
poderiam se tornar multiplicadores das ideias sobre a preservação ambiental após o período de
intervenção e conscientização. Com o auxílio do corpo docente da escola, identificaram-se na turma
estudada os alunos com o perfil de formadores de opinião em classe. Esses estudantes foram
informados das questões éticas envolvidas na pesquisa, seus objetivos, que tinham liberdade de
escolha na participação e que suas identidades seriam preservadas. Entregou-se para cada aluno um
Termo de Consentimento Livre e Esclarecido para ciência e autorização dos responsáveis pelo
participante na pesquisa.
RESULTADOS: Nessa investigação constatou-se a melhoria qualitativa nas opiniões e percepções
dos alunos em questão, registrando a relevância de incluir a Educação Ambiental como assunto
transversal de maneira mais efetiva e estruturada no espaço escolar. Concluímos também a
importância de abordar o tema do descarte indevido do óleo e seus efeitos deletérios no meio
ambiente. Inferimos que os objetivos educacionais mais importantes para a Educação Ambiental
nessa questão referem-se ao desenvolvimento de mais iniciativas e ações de preservação e da
capacidade de decidir e persistir na execução de uma tarefa. Ao findar da presente pesquisa propomos
às instituições de ensino políticas para a implementação da Educação Ambiental no ambiente
escolar, promovendo o desenvolvimento crítico e ações conscientes. Esperamos que mais
investigações ocorram no espaço das salas de aula para buscar novos caminhos e proposições
assertivas para a Educação Ambiental na contemporaneidade.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Concluímos com uma advertência de Kawasaki e Carvalho (2009)
apresentada em um dossiê de estudos sobre a temática que podem nos induzir a uma reflexão maior
sobre a “dificuldade em desenvolver pesquisas em EA a partir de práticas educativas, já que tais
trabalhos não conseguem superar a condição de um simples relato da experiência concreta” o que

15
remete à necessidade de “reflexões mais aprofundadas e teorizações sobre essa experiência,
aumentando o fosso existente entre a teoria e a prática nesse contexto de pesquisa.” (p.146).
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): Foi uma pesquisa de natureza qualitativa que
levantou opiniões e percepções sobre a questão do descarte indevido do óleo.
Nesta presente pesquisa foram apresentadas alternativas que têm sido estudadas para o
reaproveitamento adequado dos resíduos de óleo de cozinha.

Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:


É de grande importância abordar o tema do descarte indevido do óleo e seus efeitos deletérios no
meio ambiente. Pois expressaram mudanças qualitativas com relação à consciência e compreensão
da realidade dos alunos, agregando novos conhecimentos em relação ao impacto do óleo no meio
ambiente de forma mais crítica e reflexiva.
A Educação Ambiental é um assunto de extrema importância que requer um envolvimento conjunto
de todos os setores da sociedade e os resultados produzidos nesta pesquisa são de extraordinário
valor. Nessa questão não bastam ações solitárias.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

GATTI, B. Grupo focal na pesquisa em ciências sociais e humanas. Brasília: Plano, 2005.

KAWASAKI, C.S.; CARVALHO, L.M. Tendências da Pesquisa em Educação Ambiental.


Educação em Revista, Belo Horizonte, v.25, n.03, pp.143-157, dez. 2009.

PRADO. L.R. Curso de Direito Penal Brasileiro. v.1 São Paulo: RT Edições, 2006.

TRIGUEIRO, A. Mundo Sustentável: Abrindo Espaço na Mídia para um Planeta em


Transformação. São Paulo: Editora Globo, 2005.

TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL A PARTIR DA INTERAÇÃO ENTRE A SALA DE E


ARREDORES DA COMUNIDADE
AUTOR(ES): Joádson Rodrigues da Silva Freitas, André Scarambone Zaú
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 10 MÊS: julho
REVBEA, 2015

RESUMO
INTRODUÇÃO: Um dos desafios da escola é promover o desenvolvimento de uma compreensão
integrada do meio ambiente em suas múltiplas e complexas relações, envolvendo aspectos

16
ecológicos, psicológicos e legais, conforme preconizam os objetivos fundamentais da Educação
ambiental (BRASIL, 1997). Formar cidadãos conscientes e atuantes numa sociedade complexa –
sujeita a mudanças cada vez mais rápidas – demanda uma formação crítica, considerando condições
históricas e atuais, mas também preparada para o novo, para o desconhecido, visto que, segundo
Freire (1979), quando o homem compreende sua realidade, pode levantar hipóteses sobre o desafio
dessa realidade e procurar soluções.
Diante dessa problemática, nossa pesquisa buscou respostas para questão do que poderia ser
realizado pela escola para melhorar a cognição de estudantes sobre importantes questões ambientais
do mundo atual. Nossa hipótese está baseada na concepção de que atividades sistemáticas e
integradas de Educação ambiental favorecem de forma significativa a cognição de questões e
problemas ambientais. A pesquisa partiu do pressuposto que estudantes adquirem uma compreensão
mais ampla dos problemas ambientais a partir da vivência com ações que questionam paradigmas
atuais, relacionados à forma de produção de bens provenientes de recursos naturais; que ponderam
sobre o estímulo acrítico que nossa sociedade promove sobre o consumo e o consumismo; e que
marginalizam o descarte ou o maquiam, apresentando como possível solução final a reciclagem
(LEONARD, 2007).
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): Foram realizadas atividades práticas com
temáticas ambientais, durante o 2º semestre de 2013, com estudantes do Curso Técnico em Meio
Ambiente da modalidade integrada do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Amapá, campus Laranjal do Jari, a 270 km de Macapá - AP. Para delimitação do grupo
“experimental” foi sorteada uma das duas turmas da primeira série de Meio ambiente (MAB 1B),
com 24 estudantes. Para compor o grupo comparativo, denominado “controle”, foi utilizada a
segunda turma, “MAB 1A”, com 27 estudantes. Ambas as turmas foram formadas por estudantes
dos gêneros masculino e feminino, matriculados de maneira aleatória, de origem predominantemente
urbana, que apresentavam a mesma faixa etária, oriundos de escolas públicas da região e, em tese,
apresentavam o mesmo perfil socioeconômico.
Em sala de aula, após cada atividade de campo os estudantes fizeram a avaliação da visita técnica.
Essa avaliação consistiu em explanar o que foi observado durante a prática pedagógica no ambiente
externo, contextualizando espacial e temporalmente, criando um processo de reflexão coletiva a
respeito dos problemas observados e de ações necessárias para eventual solução dos mesmos. Os
estudantes foram incentivados a tomarem atitudes individuais, coletivas, técnicas e cidadãs.
RESULTADOS: Os resultados obtidos por amostras independentes ou relacionadas, dimensionou
a percepção e a compreensão dos estudantes sobre as questões ambientais abordadas. Considerando
a pergunta “o que faz parte do meio ambiente?”, as alternativas de respostas foram compostas por
elementos representantes da natureza e da sociedade.

17
Para avaliar a percepção dos problemas ambientais vivenciados a nível local, regional e global, os
estudantes responderam a pergunta “o que você considera como um problema ambiental?” Os
estudantes foram orientados, caso desejassem, a marcar mais de uma das opções apresentadas.
Dentre as opções apresentadas no pós-teste, a poluição das águas foi marcada por todos os
participantes do estudo. Receberam também elevado percentual de marcação as opções:
desmatamento e queimadas (100% para o grupo controle e 90% para o grupo experimental); esgoto
não tratado (83% controle e 75% experimental); lixão (75% controle e 85% experimental); extinção
de animais e vegetais (75% controle e 85% experimental). No entanto, receberam baixos percentuais
de marcação as opções: poluição sonora e visual (13% controle e 20% experimental); enchentes e
falta de água (33% controle e 30% experimental). A pouca importância para essa última opção pode
estar relacionada à perenidade do Rio Jari, manancial de onde é captada a maior parte da água para
tratamento e distribuição em Laranjal do Jari e municípios circunvizinhos e, provavelmente, não
reflete a crise hídrica da região Sudeste registrada a partir de 2014.
Em se tratando de fenômenos naturais causados por chuva os estudantes tiveram que responder à
seguinte pergunta “sobre as enchentes, que ações podem minimizar ou evitar as mesmas?”

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A análise qualitativa dos dados deixou clara a ampliação cognitiva
sobre o meio ambiente ao longo do projeto. Ainda em termos qualitativos, foi significativa a
evolução por parte do grupo experimental, quando a temática foi abordada a partir de problemas do
cotidiano. Apesar das limitações inerentes às formas de obtenção e interpretação de aspectos
(parciais) da realidade, a análise qualitativa pode ser um importante e complementar forma de avaliar
o processo educacional. Ela “exige do pesquisador uma capacidade integrativa e analítica que, por
sua vez, depende do desenvolvimento de uma capacidade criadora e intuitiva” (MARTINS, 2004, p.
292). Já a avaliação qualitativa pretende ultrapassar a quantitativa, complementando-a e contribuindo
em suas interpretações. Ela entende que, para a interpretação do espaço educativo, os processos são
mais relevantes que os produtos, não fazendo jus à realidade, se a mesma for reduzida às
manifestações empiricamente mensuráveis (DEMO, 2004 apud CHUEIRI, 2008, p. 49-69).

18
Sinteticamente, a hipótese de que “atividades de Educação ambiental planejadas e incluídas na rotina
formal de aulas conduzem a maior percepção e compreensão a respeito das questões ambientais e de
problemas que os estudantes vivenciam em sua localidade”, foi corroborada, tanto pelas análises
quantitativas, quanto pelas observações qualitativas.
A turma que participou do projeto obteve resultados qualitativos consideráveis, considerando a
proposta aplicada. Entretanto, resultados que envolvem sentimentos, emoções e afeto, apesar de
evidentes, não foram próprias ou adequadamente avaliados. Considerando as circunstâncias do
contexto local para regional, os estudantes ampliaram a compreensão e percepção sobre a realidade
que os cerca à medida que ultrapassaram os muros da escola e vivenciaram ambientes naturais
acometidos por problemas ambientais. Quando comparado os dois grupos (controle e experimental),
assim como os momentos antes e depois, foram identificadas diferenças significativas. Entretanto,
alguns resultados contribuem para dimensionar a dificuldade de se quebrar o paradigma adotado pela
escola em geral, da condução de uma Educação ambiental conservadora, em detrimento de uma
Educação ambiental crítica.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.):
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Percebeu-se que a turma que participou do projeto obteve resultados qualitativos consideráveis,
considerando a proposta aplicada. Considerando as circunstâncias do contexto local para regional,
os estudantes ampliaram a compreensão e percepção sobre a realidade que os cerca à medida que
ultrapassaram os muros da escola e vivenciaram ambientes naturais acometidos por problemas
ambientais.
Com base nos resultados da pesquisa, percebe-se que os estudantes interagiram facilmente e
demonstraram grande interesse na busca de soluções, quando os assuntos tradados em sala de aula
que fazem parte de seu cotidiano. E tudo pode ser realizado em consonância com os conteúdos dos
componentes curriculares da escola.
REFERÊNCIAS PESQUISADAS:
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental, Parâmetros Curriculares Nacionais: meio
ambiente, saúde / Secretaria de Educação Fundamental v.9. Brasília: 1997.

CHUEIRI, M.F. Concepções sobre avaliação escolar. Estudos em Avaliação Educacional. São
Paulo: v. 19, n. 39, jan./abr. 2008.

FREIRE, P. Educação e Mudança. Trad. Moacir Gadotti e Lílian Lopes Martin. 12ª ed. Rio de
Janeiro: Paz e Terra, 1979.

LEONARD, A. A história das coisas: da natureza ao lixo, o acontece com tudo que consumimos.
Trad. Heloisa Mourão. Rio de Janeiro: Zahar, 2011.

MARTINS, H.H.T.S. Metodologia qualitativa de pesquisa. Educação e Pesquisa. São Paulo:


v.30, n.2, p. 287-298, maio/ago. 2004.

19
TÍTULO: A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NO ÂMBITO ESCOLAR UM ESTUDO EM UMA
ESCOLA MUNICIPAL DE SÍTIO NOVO (RN)
AUTOR(ES): Aylana Laíssa Medeiros Borges, João Correia Saraiva Junior.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 10 MÊS: dezembro
REVBEA, 2016

RESUMO
INTRODUÇÃO: A visitação a ambientes naturais tornou-se frequente e vem sendo bastante
estimulada, pois estar em contato com o meio ambiente tornou-se sinônimo de bem-estar, saúde,
dentre outros, diversão, além de ser considerado uma forma de distanciar-se do cotidiano estressante,
corrido e repleto de preocupações. Nessa perspectiva, entende-se que a interação homem-natureza
foi transformada em um produto capaz de ser comercializado e consumido, e tem atraído um fluxo
cada vez maior de pessoas. No entanto, tem-se que os espaços naturais devem ser utilizados de
maneira orientada e equilibrada, considerando que o desgaste causado pela má conduta dos usuários,
sejam eles visitantes e/ou os próprios residentes da localidade, podem prejudicar estes ambientes de
forma até mesmo irreversível. Frente a esta conjuntura, acredita-se que uma comunidade sensível e
consciente dos recursos que possui é algo importante para a conservação dos elementos naturais do
lugar, tornando-se esse um passo significativo para que se tenha e/ou faça o uso do ambiente natural
de maneira moderada e harmoniosa. Assim sendo, Santos e Santos (2011, p. 1) explicam que “a
educação ambiental é uma forma de consolidação para uma consciência ecológica e uma prática
efetiva do turismo sustentável em áreas de proteção ambiental”. Vale salientar que a educação
ambiental é capaz de construir uma consciência ecológica não apenas voltada para a prática de
atividades em áreas de proteção, mas também para a visitação aos ambientes naturais de uma maneira
geral. Partindo dessa concepção, compreende-se a necessidade em estimular ações voltadas para a
prática da educação ambiental trabalhando a sensibilidade dos cidadãos quanto a importância do
meio ambiente, de maneira que tais ações despertem e chamem a atenção do poder público,
comunidade escolar e outros, para posturas mais eficazes para a gestão ambiental de uma localidade.
Entende-se também que os cuidados com o meio ambiente não são de responsabilidade apenas do
poder público, pois soma-se a esse as sociedades civis organizadas, as instituições de ensino, e a
própria comunidade local. Portanto, é preciso estimular comportamentos e/ou hábitos mais
sustentáveis no tocante ao uso dos recursos naturais, e um passo inicial seria sensibilizar crianças,
jovens e adultos.
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): Este artigo tem como objetivo geral verificar
como os docentes de uma escola municipal de Sítio Novo (RN) abordam as questões ambientais no
âmbito escolar, especialmente referindo-se às reflexões sobre o uso comedido dos recursos naturais
da localidade. Desse modo, destacam-se como objetivos específicos: identificar os recursos e/ou
ambientes naturais do município de Sítio Novo (RN); caracterizar as formas de uso desses espaços;

20
e verificar como os docentes da rede municipal de ensino abordam as questões ambientais em sala
de aula.
Com relação a metodologia da pesquisa, este estudo se caracteriza como uma pesquisa do tipo
bibliográfica e exploratória, de caráter qualitativo quantitativo, com a realização de visita de campo
e a aplicação de questionário. Selecionou-se para tanto como campo de estudo uma escola municipal
de Sítio Novo, sendo esta: a Escola Municipal Presidente Garrastazu Médici, localizada na sede do
município. A proposta deste estudo foi realizada com o corpo docente, que ministra aulas nas turmas
de 5º a 9º ano da referida escola a fim de identificar como esses atores vêm trabalhando as questões
ambientais no âmbito escolar para fins de sensibilização do alunado quanto a importância dos
recursos naturais para a sobrevivência do homem, e enquanto elementos que devem ser valorizados.
Essa etapa constituiu-se pela elaboração e aplicação de um questionário de pesquisa.
RESULTADOS: Percebe-se a partir do resultado, que os temas mais discutidos em sala de aula
pelos docentes da escola são: desvalorização dos elementos naturais e culturais, e o uso desordenado
da água, a saber, 4 (quatro) dos 6 (seis) professores discutem os referidos temas em sala de aula.
Frente a esse resultado, destaca-se que mesmo havendo tais discussões em sala de aula, ainda falta
estabelecer um elo entre a comunidade escolar e a local no sentido de levar tais debates para além
do referido espaço físico, uma vez que se observou deficiência no processo de conscientização da
comunidade local no que se refere aos cuidados, em especial, com os recursos naturais do lugar. Tal
fato pode ser identificado a partir da observação da existência de pichações, degradações, em resumo,
má conduta em ambientes que merecerem cuidados específicos.

21
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O presente estudo teve como objetivo verificar como os docentes
de uma escola da rede municipal de ensino de Sítio Novo (RN) abordam as questões ambientais em
sala de aula. Para tanto, inicialmente, identificou-se os recursos naturais do referido município, e
buscou-se caracterizar as formas de uso desses espaços, a fim de depois identificar como a educação
ambiental é trabalhada no âmbito escolar. Assim sendo, no que se refere aos recursos naturais,
destaca-se o potencial natural do município de Sítio Novo, a partir da identificação de elementos
como a Pedra de São Pedro (olho d’água, inscrições rupestres, cavernas e mirantes); o Tanque da
Vaca (inscrições rupestres, cavernas, reservatório natural d’água); Serra da Pitombeira (cachoeira,
cavernas, mirantes, reservatório d’água natural), e o Sítio Catolé (inscrições rupestres, cavernas, casa
de pedra e mirantes). Tais recursos, que embelezam o lugar e diferenciam o município em termos de

22
riquezas naturais, em sua maioria, ainda se encontram inexplorados, esclarecendo que a Pedra de
São Pedro se apresenta, nos dias atuais, como um atrativo de grande interesse para aqueles que são
adeptos do turismo, em especial do turismo de aventura. Considerando, portanto, que o ambiente
correspondente a Pedra de São Pedro vem sendo frequentemente visitado, notou-se a partir de visita
de campo que há ausência de orientações para utilização do referido ambiente, bem como deficiência
no que se refere a limpeza do lugar por parte do representante destinado pela Prefeitura Municipal
para realização de tal atividade. Pensa-se perante a este fato, que há lacunas no gerenciamento de
pessoas, além de faltar uma política local que destaque a importância e responsabilidade para com
os recursos que o município dispõe.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.):
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Percebeu-se um entendimento por parte dos respondentes quanto ao que é educação ambiental e sua
importância no contexto escolar, entretanto, notou-se que esse fato ainda não foi debatido e incluindo
em uma perspectiva transdisciplinar. Isso significa que os professores trabalham, muitas vezes, de
forma isolada e pontual, perdendo a oportunidade de estabelecer uma maior colaboração entre os
docentes de disciplinas diversas e assim atingir objetivos mais amplos, como é o caso de uma
formação cidadã voltada para a sustentabilidade.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

SANTOS, S.R.; SANTOS, P. Contribuições da Educação Ambiental para o Turismo


Sustentável na APA do Maracanã, São Luís (Maranhão, Brasil). Turismo & Sociedade. Curitiba,
v. 4, n. 2, 265-285, outubro de 2011.

TÍTULO: CONTRIBUIÇÃO DO PROGRAMA MAIS EDUCAÇÃO PARA A


DISSEMINAÇÃO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS INSTITUIÇÕES DE ENSINO
AUTOR(ES): Liliane Paulino de Castro, Marcos Vinicius Campelo Junior, Alan Frederico
Brizueña Gimenes, Fabiana Cáceres Borges.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 12 MÊS: setembro
REVBEA, 2017

RESUMO
INTRODUÇÃO: A educação busca garantir o desenvolvimento do indivíduo direcionando-o para
a construção de valores sociais para o exercício da cidadania. Deve ter um espectro amplo, no sentido
de que prepare o ser humano para uma vida social, familiar, para o trabalho e, de modo especial para
a cidadania (MARTINES JUNIOR, 2009).
O Governo Federal, buscando garantir e melhorar a qualidade da aprendizagem das escolas públicas
lançou no ano de 2007 o Plano de Metas Compromisso Todos pela Educação, instituído pelo Decreto

23
6.094, de 24 de abril de 2007, que traz em seu Art. 2º, VII, o compromisso do Estado de "ampliar as
possibilidades de permanência do educando sob a responsabilidade da escola para além da jornada
regular". Neste contexto surge o Programa Mais Educação (PME) com o objetivo de fomentar a
educação integral com o desenvolvimento de atividades socioeducativas no contraturno escolar,
cabendo ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) prestar assistência financeira
através do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e do Programa Nacional de Alimentação
Escolar (PNAE). A Educação Ambiental integra o rol de atividades oferecidas pelo PME, uma vez
que a formação de uma conscientização do uso eficiente e sustentável do meio ambiente se torna
cada vez mais necessária com o passar dos anos, pois é preciso formar estudantes que sejam
comprometidos com hábitos que não prejudiquem o meio ambiente, tornando a escola um espaço
educador sustentável com a possibilidade de atingir esse objetivo. O presente artigo tem como
objetivo verificar a contribuição da Educação Ambiental inserida no PME, voltado aos estudantes
da rede pública de ensino. Para tanto, selecionou-se três projetos de escolas da rede estadual de
ensino do município de Campo Grande-MS, que aderiram ao PME e desenvolvem atividades de
Educação Ambiental no contraturno escolar.
Neste sentido Dias (2004) entende a Educação Ambiental como um processo permanente no qual o
indivíduo e a comunidade tomam consciência do seu meio ambiente adquirindo novos
conhecimentos que os tornem capazes de resolver problemas ambientais atuais e futuros.
Desta forma, a Educação Ambiental deve ser entendida como um exercício de cidadania frente à
tomada de atitudes e comportamentos que visem melhorar a relação do ser humano com o meio
ambiente, buscando o desenvolvimento de cidadãos responsáveis que se preocupem com a
qualidade de vida e critérios de justiça que visem o bem-estar ambiental.

MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): Realizou-se pesquisa teórica e exploratória para


buscar compreender o assunto de estudo, pois entende-se ser necessária uma revisão bibliográfica
rigorosa para sustentar a abordagem de seu objeto (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2009, p. 113),
visando subsidiar o tema da pesquisa. Como fontes bibliográficas utilizou-se a Lei 9.795/1999,
Portaria Interministerial nº 17/2007, Decreto nº 7.083/2010 e o Manual Operacional de Educação
Integral do Ministério da Educação de 2014 e demais fontes bibliográficas que justificaram a
pesquisa. Adotou-se a pesquisa qualitativa, que é a compreensão de informações feita de uma forma
mais global e inter-relacionada com fatores variados, privilegiando contextos (MEZZAROBA;
MONTEIRO, 2009, p. 110). O método científico utilizado foi o hipotético-dedutivo, no qual o
pesquisador elege o conjunto de proposições hipotéticas que acredita serem viáveis como estratégia
de abordagem para se aproximar de seu objeto (MEZZAROBA; MONTEIRO, 2009, p. 68).
RESULTADOS: Os temas tratados nos projetos das escolas foram abordados em diversas áreas de
conhecimento, atendendo ao princípio da Educação Ambiental que é a interdisciplinaridade. Para
Dias (2004) a Educação Ambiental por ser interdisciplinar pode e deve ser agente otimizador de
novos processos educativos que possibilitam a mudança e melhoria do meio ambiente e da qualidade
de vida. O PME define a Educação Ambiental como um dos macrocampos a serem desenvolvidas
atividades de educação voltadas para a construção de cidadania e para o consumo consciente e
responsável. Estas atividades se interligam com quatro áreas de conhecimento, qual sejam:
Linguagens, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humana, para que possa atingir o objetivo
da interdisciplinaridade e busque desenvolver no estudante o estímulo ao desenvolvimento

24
cognitivo, estético, ético e histórico. Desta forma, fica claro que a Educação Ambiental figura na
qualidade de um macrocampo a ser inserido nas áreas de conhecimento delimitadas pelo PME. A
sua inserção deve conter os requisitos interdisciplinares que lhes são pertinentes, nas palavras de
Segura, (2007, p. 96).
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: Diante do assunto discutido no presente trabalho, verificou-se que
é imprescindível a discussão sobre mudanças de posturas e atitudes que busquem melhorar a relação
do homem e meio ambiente. Nesta perspectiva surge a Educação Ambiental enquanto colaboradora
na construção de novos valores sociais, habilidades e atitudes que visem a conservação do meio
ambiente e uma qualidade de vida baseada na sustentabilidade.
Desta forma, dar a oportunidade de desenvolver a Educação Ambiental dentro de um programa
voltado às políticas públicas, como o Programa Mais Educação, abriu espaço aos estudantes na
produção de conhecimento dentro das escolas.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): Realizou-se pesquisa teórica e exploratória
para buscar compreender o assunto de estudo.
A pesquisa qualitativa e teórica, com revisão bibliográfica, tendo como método o hipotético-
dedutivo. Selecionou-se para análise três projetos de escolas da rede estadual de ensino do município
de Campo Grande-MS que aderiram ao Programa Mais Educação.
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Diante do assunto discutido no presente trabalho, verificou-se que é imprescindível a discussão sobre
mudanças de posturas e atitudes que busquem melhorar a relação do homem e meio ambiente. É de
suma importância que a Educação Ambiental seja tratada em toda a sua amplitude, principalmente
seu caráter interdisciplinar, para que possa contribuir com o alcance das temáticas propostas, na
construção de valores voltados à cidadania e bem-estar social.
O assunto discutido não poderá ser esgotado no presente trabalho, em razão de sua importância e
amplitude.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

DIAS, G.F. Educação Ambiental: princípios e práticas. 9 ed. São Paulo: Gaia, 2004.

MARTINEZ JUNIOR, E. As instituições de educação superior e as autoridades estatais:


autonomia e controle. Direito à educação. São Paulo. Editora da Universidade de São Paulo. p.
113-122. 2009

MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C.S. Manual de Metodologia da Pesquisa no Direito. 5. ed. São
Paulo: Saraiva, 2009.

SEGURA, D.S.B. Educação ambiental nos projetos transversais. Vamos cuidar do Brasil :
conceitos e práticas em educação ambiental na escola. Ministério da Educação, Coordenação
Geral de Educação Ambiental: Ministério do Meio Ambiente, Departamento de Educação
Ambiental: UNESCO, 2007. p. 95-101.

25
TÍTULO: ANÁLISE COMPARATIVA DAS PRÁTICAS AMBIENTAIS
UTILIZADAS NO ENSINO DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL EM ESCOLAS PÚBLICAS.
AUTOR(ES): Antonio Pereira Junior, Regilane Aparecida Silva Campos.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 13 MÊS: abril
REVBEA, 2018

RESUMO
INTRODUÇÃO: Essa concepção de Educação Ambiental (EA), deu especial atenção aos
profissionais cujas atividades e decisões geram repercussões significativas sobre o meio ambiente,
como administradores, engenheiros, economistas, desenvolvedores de produtos, formuladores de
políticas públicas, entre outros (BARBIERI; SOUZA, 2011).Todavia, o modo como o homem vem
utilizando os recursos naturais de forma inadequada, têm levado a muitas consequências, sobretudo
para o meio ambiente que cada vez mais vem sendo degradado, onde o ser humano tem visado apenas
o lucro em detrimento da degradação ambiental. Diante dessa situação, se faz necessária uma EA,
que conscientize as pessoas em relação ao mundo em que vive para que possam ter acesso a uma
melhor qualidade de vida, mas sem desrespeitar o meio ambiente, tentando estabelecer o equilíbrio
entre o homem e o meio (GEORGIN; OLIVEIRA, 2014). Nesse contexto, verifica-se que a EA é um
processo educativo interdisciplinar que gera mudanças na qualidade de vida e contribui de forma
dinâmica, criativa e lúdica para a participação dos educandos, levando-os a participarem ativamente
à melhoria do meio ambiente. Além de despertar entre os educandos, uma consciência ecológica e
uma união entre os mesmos (MACHADO et al., 2010). No entanto, para concebermos o meio
ambiente de maneira integrada, faz-se necessário que a EA se torne parte do cotidiano na prática
escolar. Pois, a Educação Ambiental deve considerar o meio ambiente em sua totalidade, deve ser
contínua, atingir todas as faixas etárias, ocorrer dentro e fora da Escola, examinar as questões
ambientais locais, nacionais e internacionais, sob um enfoque interdisciplinar. Estes princípios
devem orientar nossas ações (MORGENSTERN; FRANCISCHETT, 2008). Assim, esta pesquisa
apresenta alta relevância, pois, o objetivo foi analisar, comparativamente, as práticas no ensino da
Educação Ambiental em duas escolas municipais de ensino fundamental I (Jonathas Pontes Athias e
Salomé Carvalho) localizadas no bairro Nova Marabá, Marabá (PA), e sugerir três ações que
melhorem a aplicação da EA.
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): Fisiografia da área de estudo O município de
Marabá está localizado a 500 km de Belém, e concentra mais de 50% do total da população regional,
às margens do rio Tocantins e próximo a três rodovias importantes, PA-150, Transamazônica e
Belém-Brasília, e isso confere-lhe uma posição estratégica (ASSIS; HALMENSCHLAGER;
OLIVEIRA, 2009). Está situada na margem esquerda do rio Tocantins (Figura 1), com uma altitude
média de 125 metros em relação ao nível do mar. A precipitação anual varia de 2.000 a 2.250 mm
(SALES; OLIVEIRA, 2013). A temperatura média anual é de 26,5º C, apresentando a média máxima
em torno de 31,0ºC e uma mínima de 22,0ºC. O período chuvoso é notório de dezembro a maio e o

26
mais seco, de junho a novembro, estando o índice pluviométrico em torno de 2.000 mm/ano. A
umidade relativa do ar é elevada, oscilando entre as estações mais chuvosas a mais seca,
hidricamente, o município é dividido pelos Rios Tocantins e Itacaiunas, esses rios pertencentes à
Bacia Hidrográfica do Araguaia Tocantins (PARÁ, 2011).
Quanto à metodologia empregada no presente estudo, ela possui caráter observativo, sistemático,
direto, associado a levantamento de dados documentais, com recorte temporal compreendido entre
2008 e 2017, e foi complementada com a pesquisa exploratória que tem como principal objetivo o
fornecimento de critérios sobre a situação problema enfrentados pelo pesquisador e sua compreensão
(GIL, 2009). Para melhor aplicabilidade dessa metodologia, ela foi dividida em três etapas.

RESULTADOS: Pesquisa realizada em Realeza - PR, por Scalabrim (2008), indicou que a
necessidade de entender que o ambiente em que vivemos é parte imprescindível de cada cidadão.
Nas escolas, através dos educadores, há possibilidade de se conscientizar os educandos e estes
‘levarem’ as informações a seus lares da consciência e da importância de se preservar o espaço em
que vivemos. Quanto a isso, na pesquisa realizada em Marabá, os dados obtidos indicaram que ainda
há deficiência no incremento quanto à sensibilidade ambiental nos educandos, em especial na E1.
Sobre a participação dos educandos em atividades que abordem as questões ambientais (Ex.:
desperdício de água), a análise dos dados obtidos indicou que, em E1, houve dezessete atividades
indicadas e, em E2, nove. Porém, foram analisadas e comparadas apenas as seis atividades
(reciclagem, não sujar as escolas, não jogar lixo no chão, plantar árvores, não desperdiçar água e
queimadas) citadas com maior frequência (fr %) em ambas as escolas pesquisadas

27
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: A primeira sugestão é quanto à oferta de cursos de atualização aos
docentes, com maior assiduidade, acerca dos temas ambientais que se modificam cotidianamente,
posto que, o ambiente não é estático e sim dinâmico. A segunda é quanto à utilização de práticas
ambientais com educandos e responsáveis em uma integração escola – família para elevação da
sensibilidade ambiental em ambos e, finalmente, a terceira, é para que haja mais contato entre as
instituições de ensino superior – IES, e as escolas de ensino fundamental do município, onde, a IES
torne-se um suporte para a segunda quanto à multiplicação de agenciadores ambientais e melhorem
os níveis de conhecimento acerca da conservação, preservação e sustentabilidade ambiental.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): Esta pesquisa teve como objetivo analisar
comparativamente as práticas no ensino da Educação Ambiental em duas escolas.
O método empregado foi o dedutivo, com pesquisa quantitativa, aplicada e experimental. A coleta
de dados foi efetuada a partir do levantamento de dados documentais publicados entre 2008 a 2017,
associada a aplicação de cento e sessenta e cinco (cento e cinquenta seis para educandos e nove para
docentes) formulários mistos acerca da Educação Ambiental (EA).
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Em relação às práticas ambientais acopladas a Educação Ambiental e que são inerentes ao cotidiano
dos educandos, a Escola Salomé Carvalho, prática tais ações de forma mais efetiva em relação à
Escola Jonathan Pontes Athias, embora esta tenha um número de ações/atividades desenvolvidas
mais elevada que a anterior.
Diante das propostas, as escolas devem planejar, com o envolvimento dos educandos, discentes,
corpo administrativo e comunidade do entorno da escola, ações que desenvolvam o conhecimento e
práticas em relação a educação ambiental dos alunos.
REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

BARBIERI, J.C.; SOUZA, D. Desenvolvimento Sustentável E Educação Ambiental: Uma


Trajetória Comum Com Muitos Desafios. Ver. ADM. São Paulo, v. 12, n. 3, p. 51 – 82, mai/jun.
2011.

GEORGIN, J.; OLIVEIRA, G.A. Práticas de conscientização ambiental em escolas públicas de


Ronda Alta/RS. Revista Monografias Ambientais – REMOA. Ronda Alta, Rio grande do Sul, v.14,
n.3, p.3378 - 3382, mai.- ago. 2014

GIL, A.C. Tipos de pesquisa. 2009.

MACHADO, A. S. et al. Educação Ambiental de 6º O 9º ano: Um estudo na escola estadual


beira rio do Distrito de Luzimangues Porto Nacional - To. 2010

MORGENSTERN L.T.B.; FRANCISCHETT, M.N. Educação Ambiental: uma proposta


interdisciplinar. 2008.

28
TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTALE SUSTENTABILIDADE UMA PREOCUPAÇÃO
NECESSÁRIA E CONTÍNUA NA ESCOLA
AUTOR(ES): Katiane Pedrosa Mirandola Silva, Keliene Pedrosa Mirandola Silva, Karine de
Oliveira Canedo, Désirée Golçalves Raggi, José Geraldo Ferreira da Silva.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 14 MÊS: janeiro
REVBEA, 2019

RESUMO
INTRODUÇÃO: A Educação Ambiental é um tema que deve ser abordado no currículo escolar
desde os anos iniciais até os cursos superiores, pois o estímulo e o desenvolvimento de ações voltadas
para esse tema geram contribuições significativas para produzir uma sociedade mais consciente, uma
vez que ações baseadas nos princípios definidos pela Política Nacional de Educação Ambiental
(PNEA), favorecem a formação de sujeitos participativos e com senso de responsabilidade.
Este estudo objetivou mostrar como ambos são incluídos no planejamento escolar, via análise do
plano de ação de 2018, e, de entrevistas semiestruturadas feitas em duas escolas do
sul do Espírito Santo, Brasil. Demonstrou necessidade de incluí-los e intensificá-los de forma
interdisciplinar, contínua e permanentemente. A escola é o espaço apropriado para mudanças,
podendo gerar um futuro melhor e indivíduos críticos e conscientes, capazes de reduzir os efeitos
que devastam o meio ambiente.
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): Para a coleta de dados foram realizadas
entrevistas semiestruturadas, contendo como base um roteiro com questões objetivas e subjetivas,
elaboradas a partir do objetivo da pesquisa. Seguindo os conceitos de Gil (2017), foi realizada
“entrevista aberta” (com questões e sequência predeterminadas, mas com ampla liberdade para
responder), sendo essas com dois gestores e quatro pedagogos das duas instituições mencionadas.
Também foram analisados os planos de Ação do ano de 2018 de cada escola para investigar como
essas instituições contemplam os temas Educação Ambiental e Sustentabilidade.
RESULTADOS: Pelo exposto, verificou-se que tanto a Educação Ambiental quanto a
Sustentabilidade são temas presentes na escola e são trabalhados por meio de ações que contemplam
uma maioria dos alunos, em períodos distintos. Contudo, ainda são temas que não são abordados de
forma contínua e poucas foram as ações que contemplaram o planejamento diário do professo.
De acordo com os resultados obtidos nas duas escolas da rede pública pesquisadas, constatou-se que
a Educação Ambiental e a Sustentabilidade são temas abordados durante o ano letivo. Na escola B,
com a análise do plano de ação, emergiram várias ações direcionadas para o meio ambiente,
permitindo aos seus educandos uma sensibilização diante dos problemas e das práticas ambientais
locais. No entanto, elas não contemplam todas as etapas de ensino. Já na escola A as ações são
realizadas ao longo do ano letivo, mas de forma intercalada e para algumas etapas de ensino. Isso
leva o educando a refletir em um determinado momento, e, posteriormente, ser conduzido ao
esquecimento ao longo dos dias, no que deveria ser uma prática permanente.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O estudo revelou que a Educação Ambiental deve favorecer a
gestão sustentável de recursos naturais e consolidar o processo de ensino aprendizagem, ao mesmo

29
tempo em que adentra a escola de forma contínua ou interdisciplinar. Ao considerar que a Educação
Ambiental é o instrumento, ou seja, uma ferramenta disponível às escolas para proporcionar
reflexões, sensibilização e conscientização acerca da preservação do meio ambiente, com o intuito
de contribuir para um futuro melhor, é imprescindível, também, promover grandes mudanças para
que ações contínua ou interdisciplinar.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): Este estudo objetivou mostrar como ambos
são incluídos no planejamento escolar, via análise do plano de ação de 2018, e, de entrevistas
semiestruturadas feitas em duas escolas do sul do Espírito Santo, Brasil. Demonstrou necessidade de
incluí-los e intensificá-los de forma interdisciplinar, contínua e permanentemente. A escola é o
espaço apropriado para mudanças, podendo gerar um futuro melhor e indivíduos críticos e
conscientes, capazes de reduzir os efeitos que devastam o meio ambiente
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Diante do exposto, para modificar essa realidade, é necessário trabalhar de uma forma eficaz a
Educação Ambiental no espaço escolar como um mecanismo duradouro e transformador, que
pretende aperfeiçoar a conexão do homem com a natureza por meio de um desenvolvimento
sustentável. Deve, com isso, contribuir para promover e propiciar um futuro melhor, formando,
assim, indivíduos críticos, conscientes e participativos, que reduzem ao máximo, os impactos que
danificam o meio ambiente.

REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017.

TÍTULO: EDUCAÇÃO AMBIENTAL E A CONSTRUÇÃO DE PERCURSOS DIDÁTICOS


DIALÓGICOS NO ENSINO MÉDIO
AUTOR(ES): Suellen Maria Silva Dias, Emanuel Souto da Mora Silveira.
REVISTA OU LIVRO: Revista Brasileira de Educação Ambiental (RevBEA)
VOLUME OU
EDITORA E ANO:
CAPÍTULO: NÚMERO: 15 MÊS: dezembro
REVBEA, 2020

RESUMO
INTRODUÇÃO: Observa-se atualmente que a natureza é somente vista como provedora de
recursos e receptora de resíduos. Eis, então, o princípio da degradação sem precedentes imposta à
natureza, que se intensifica proporcionalmente ao processo de disseminação da cultura ocidental,
que se transformou em ocidentalização, mundialização - globalização, sobretudo para saciar seu
vício capitalista (RAMBO; RENK, 2008: p.75).
Aliado a isso, compreende-se também a importância de oferecer recursos para que o engajamento
dos estudantes propicie, em estágios mais avançados, formação de valores, mudanças de paradigmas

30
e transformações atitudinais. É nesse sentido que está o ponto convergente da Educação Ambiental:
promover transformações. Isso só é possível em circunstâncias em que o estudante se sinta motivado,
envolvido, engajado e ciente do seu potencial transformador, tanto em nível local quanto global.
Diante do exposto, este trabalho tem o objetivo principal de desenvolver um espaço de reflexão e
diálogo sobre problemas ambientais contemporâneos com foco na busca de alternativas e mudança
de comportamento individual e coletivo, no contexto de uma sequência didática estruturada a partir
de recursos audiovisuais. Para isso, será desenvolvida uma sequência didática com estudantes do
Ensino Médio de uma escola da rede estadual de ensino.
MATERIAL E MÉTODO (METODOLOGIA): O presente trabalho está fundamentado em uma
abordagem de natureza qualitativa e foi desenvolvido na perspectiva da pesquisa-ação que, de acordo
com Thiollent (2005, p.16), pode ser definida como uma metodologia derivada da pesquisa social
com base empírica, concebida e realizada em estreita associação com uma ação ou a resolução de
um problema coletivo, e na qual pesquisadores e participantes representativos da situação ou
problema estão envolvidos de modo cooperativo ou participativo. Tozzoni-Reis (2010, p. 32)
complementa ainda que a pesquisa-ação articula, radicalmente, a produção de conhecimentos com a
ação educativa, isto é, por um lado, investiga, produz conhecimentos sobre a realidade a ser estudada
e, por outro e simultaneamente, realiza um processo educativo para o enfrentamento dessa mesma
realidade. Essa modalidade da pesquisa qualitativa também é conhecida como participante,
participativa e pesquisaação-participante ou participativa. Para concretização deste trabalho foi
realizada, inicialmente, pesquisa na literatura científica, especialmente artigos e teses, a partir da
base de dados encontrada no Periódicos Capes, Scielo, Bancos de Teses. A interveção consiste na
realização de uma sequência didática (SD), planejada para ser executada em um tempo estimado de
5h/a e foi realizada envolvendo 50 estudantes de uma Escola de Referência em Ensino Médio
localizada no município de Moreno-PE. A sequência didática foi dividida em quatro momentos cujos
objetivos estão descritos no quadro a seguir:

31
RESULTADOS: O desenvolvimento da Sequência Didática revela que é possível sensibilizar os
estudantes por meio de atividades que demandam baixo custo e estruturadas a partir de recursos
disponíveis na maioria dos espaços escolares. O conjunto de recursos e estratégias adotadas
impactaram de forma direta no engajamento dos estudantes e mobilizaram discussões fundamentais
para o momento em que vivemos. A utilização de vídeos/documentários é uma ferramenta que os
estudantes se mostram muito receptivos tendo em vista que difere das aulas tradicionais e por essa
razão, eles se sentem mais motivados e o engajamento se torna mais efetivo.
DISCUSSÃO E CONCLUSÃO: O desenvolvimento da Sequência Didática revela que é possível
sensibilizar os estudantes por meio de atividades que demandam baixo custo e estruturadas a partir
de recursos disponíveis na maioria dos espaços escolares. O conjunto de recursos e estratégias
adotadas impactaram de forma direta no engajamento dos estudantes e mobilizaram discussões
fundamentais para o momento em que vivemos.
ANÁLISE CRÍTICA DO ARTIGO
Técnicas utilizadas: (tipo, conceito, aplicação etc.): O presente trabalho de pesquisa desenvolveu
um espaço de diálogo e reflexão sobre problemas ambientais contemporâneos, com foco na busca
de alternativas e mudança de comportamento individual e coletivo. Uma proposta definida no âmbito
do Ensino Médio, envolvendo estudantes da rede estadual de ensino em sequências didáticas
centralizadas na atuação discente.
Conclusão do aluno sobre o trabalho (artigo), fundamentado em outras referências:
Diante do trabalho desenvolvido, percebe-se que a inserção da Educação Ambiental no Ensino
Médio é possível de ser realizada promovendo engajamento discente na reflexão acerca da ação
antrópica no meio, estimulando mudanças de atitudes e transformação de valores, bem como
reforçando no estudante sua capacidade crítica na busca por solução de problemas.
A utilização de vídeos/documentários é uma ferramenta que os estudantes se mostram muito
receptivos tendo em vista que difere das aulas tradicionais e por essa razão, eles se sentem mais
motivados e o engajamento se torna mais efetivo
REFERÊNCIAS PESQUISADAS:

RAMBO, L.; RENK, A.A. A relação homem/natureza-animais: uma revisão da literatura sobre o
descaminho da cultura ocidental. Canoas: Revista de Ciências Ambientais, v.2, n.2, 2008. ISSN
1981-8858.

TOZZONI-REIS, M. F. C. A pesquisa e a produção de conhecimentos: introdução à pesquisa em


educação. Curso de pedagogia da Unesp. 2010.

32
Foram encontrados e analisados artigos, dentre todas as edições disponibilizadas online
da Revista Brasileira de Educação Ambiental de 2010 até o ano de 2020.

Observa-se, no estudo, que o campo da Educação Ambiental se apresenta por meio de


uma grande reflexão teórica, expressa na grande quantidade de trabalhos que refletem
conceitos, relações epistemológicas, avanços metodológicos e diferentes perspectivas
teóricas da área.

TIPOS DE PRÁTICAS ENCONTRADAS NOS ARTIGOS SOBRE PRÁTICAS


PEDAGÓGICAS EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL DE 2010 A 2017 E SUAS
DESCRIÇÕES.
TIPO DE PRÁTICAS FUNDAMENTOS

Atividade que se propõe a ensinar técnicas e habilidades


Oficina
a partir de conhecimentos teóricos e/ou práticos.

Atividades organizadas por equipes interdisciplinares,


envolvendo diversas temáticas e incluem práticas
Projeto
pedagógicas diversificadas como palestras, oficinas,
atividades lúdicas, saídas de campo entre outras.
Atividades que utilizam recursos tecnológicos, como:
Uso de tecnologias vídeos, programas de computador, fotografias, mapas
digitais entre outros.
Produção de material contendo conteúdo disciplinar
aliado as informações de conscientização,
Material didático
conhecimentos sobre meio ambiente e Educação
Ambiental. Incluem apostilas, cartilhas e folder.
Plano de aula prática que geralmente envolve aulas em
Aula prática laboratórios e experimentos nas áreas das ciências da
natureza.

33
Com base nos dados obtidos nos artigos analisados, foi possível a construção de um
gráfico, onde detalha com dados percentuais sobre as atividades práticas e teóricas
desenvolvidas nos artigos analisados.

Artigos Análisados

42%
58%

ATIVIDADES PRÁTICAS EM EA ATIVIDADES TEÓRICAS EM EA

Figura 1: percentual artigos publicados na Revista Brasileira de Educação Ambiental quanto ao tipo de
trabalho, em atividades práticas ou teóricas desenvolvidas na, no período de 2010 a 2020. Fonte: autor da
pesquisa.

ARTIGOS PUBLICADOS NA RevBEA de 2010 a 2020

160
140
120
Nº DE ARTIGOS

100
80
60
40
20
0
2010 2022 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020

Figura 2: quantitativo de artigos publicados na Revista Brasileira de Educação Ambiental quanto ao número
de publicações feita, no período de 2010 a 2020. Fonte: autor da pesquisa.

De acordo com os dados do gráfico acima, é possível analisar o quantitativo de artigos


publicados na revista. Com base no período de análise o ano de 2010 a 2013 foram os
anos com menos quantidade de artigos publicados, a partir do ano de 2013 a revista
passou a publicar mais edições da revista e consequentemente os números de artigos

34
aumentaram, passando de 23 artigos publicados em 2013 ao maior número de 153 artigos
publicados em 2020.
Este levantamento foi feito com base em todas as publicações, levando em conta todas as
edições da revista, de 2010 a 2020. Mas é importante destacar com base na análise,
percebeu-se que revista publicou apenas uma edição no ano de 2010 a 2012, após esse
período a revista passou a publicar mais de uma edição no ano, tanando-se uma revista
com publicações bimestrais. A seguir uma tabela foi elaborada onde apresenta de forma
organizada quantas edições a revista publicou por ano, e quantos artigos publicados em
cada edição.

TABELA COM O NÚMERO DE EDIÇÕES PUBLICADAS EM CADA ANO, E O


NÚMERO DE ARTIGOS NO PERÍODO DE 2010 A 2020 NA REVISTA
BRASILEIRA DE EDUCAÇÃO (RevBEA).

QUANTAS
NÚMEROS DE ARTIGOS
ANO EDIÇÕES
PUBLICADOS NA EDIÇÃO.
PUBLICADAS
2010 01 13 artigos
2011 01 10 artigos
2012 01 10 artigos
2013 02 23 artigos
2014 02 32 artigos
2015 04 65 artigos
2016 04 89 artigos
2017 04 68 artigos
2018 04 92 artigos
2019 04 100 artigos
2020 06 153 artigos
Tabela com o ano das edições e o número de artigos publicadas na (RevBEA),de 2010 a 2020.

OS BENEFÍCIOS QUE AS DISCUSSÕES E AÇÕES SOBRE A


EDUCAÇÃO AMBIENTAL PODE TRAZER PARA O AMBIENTE
ESCOLAR
Aplicar e desenvolver práticas de educação ambiental dentro do ambiente escolar
é muito importante, pois ajuda aos discentes a compreenderem de forma crítica a
importância dos cuidados com o meio ambiente.

O aluno, quando entra em contato com os elementos da natureza e passa a se


comportar de modo ambientalmente correto, entendendo as funções do meio ambiente
para a manutenção e existência da vida, além de praticar ações voltadas para a

35
conservação da natureza, aprender a respeitar e a entender a importância das questões
ambientais para as novas e futuras gerações, refletindo sobre seu papel na manutenção da
preservação ambiental.

Abordar o tema na escola pode ser uma experiência enriquecedora para os


estudantes, uma vez que, ao colocar a sustentabilidade no centro do debate, a disciplina
promove o despertar da consciência crítica em todos os âmbitos: ambiental, ético,
econômico, político e social. Desse modo, colabora para tornar o processo de ensino-
aprendizagem ainda mais significativo para a vida das crianças e adolescentes.

CONCLUSÃO DAS ANÁLISES

Acerca das características gerais das práticas, destaca-se nessa análise


bibliográfica foi possível compreender que a Educação Ambiental brasileira tem se
constituído como um campo de atividade científica da área educacional, mas não restrita
aos seus limites, e, sim, dialogando e se fazendo presente em diversos outros espaços. Em
síntese, o campo da Educação Ambiental apresenta muitos trabalhos teóricos que
enriquecem a reflexão e sensibilização por partes da comunidade escolar inseridas nessas
ações ambientais.

Fazendo alusão às características pedagógicas das práticas, foi possível constatar


que, no contexto metodológico e filosófico das práticas, a maioria dos trabalhos estava
fundamentada na Pedagogia de Projetos. Apresentavam um ponto de vista em direção à
promoção do envolvimento da comunidade escolar, com atividades continuadas,
interdisciplinares, além de um uso bastante interessante e proveitoso da parceria com a
educação básica.

REFERÊNCIAS
REFERÊNCIAS CARVALHO, Isabel Cristina de Moura. Educação Ambiental: a
formação do sujeito ecológico. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C.S. Manual de Metodologia da Pesquisa no Direito.
5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009.
GIL, A.C. Como elaborar projetos de pesquisa. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2017
MEZZAROBA, O.; MONTEIRO, C.S. Manual de Metodologia da Pesquisa no Direito.
5. ed. São Paulo: Saraiva, 2009

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