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Módulo 4 - UX e UI Design
– 60h
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Revisão Técnica:
Revisão Final:
E-mail: ibc@cetam.am.gov.br
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Sumário
INTRODUÇÃO 6
1. FUNDAMENTOS DE USER EXPERIENCE 7
1.1 Por que UX Design é importante? 8
1.2 Vantagens do UX Design 9
1.3 Os cinco elementos básicos de UX 11
1.4 Como o UX é feito? 12
1.5 O que faz um profissional de UX? 13
5. ESPAÇO 24
5.1 O que é Espaço em Interfaces? 24
5.2 Os dois tipos diferentes de espaço em uma interface 24
5.3 Espaço em interfaces 26
5.4 Espaço em excesso 30
5.5 3 maneiras de ajustar a quantidade de espaço em uma interface 31
6. ALINHAMENTO 34
6.1 Alinhamento vertical 34
6.2 Alinhamento horizontal 36
6.3 Alinhamento superior e inferior 38
6.4 Alinhamento centralizado vertical 38
6.5 Alinhamento horizontal na esquerda e direita 39
6.6 Alinhamento de elementos, grupos e seções em interfaces 41
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7. CONSISTÊNCIA E PADRÕES 46
7.1 Consistência externa 48
7.2 Camadas de consistência 49
7.3 Layout de página e botão 50
7.4 O Impacto da Consistência 51
8. HIERARQUIA VISUAL 52
8.1 Os princípios da hierarquia visual 53
9. USABILIDADE 56
9.1 Como e onde é aplicado o conceito de usabilidade 58
9.2 Benefícios da usabilidade 59
9.3 Técnicas de usabilidade para você testar 61
12. TIPOGRAFIA 71
12.1 Famílias Tipográficas 74
12.2 Tamanho da fonte 75
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14. WIREFRAME 89
14.1 Wireframes no UX Design 90
14.2 Criando um wireframe 91
15. MOCK-UP 96
15.1 Tipos de mockups 97
15.2 Mockups online 102
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INTRODUÇÃO
Antes de falarmos qual a diferença entre UX e UI, devemos explicar que ambas
as áreas se complementam, mas cada uma trabalha de determinada forma
para oferecer a melhor experiência ao usuário. Desse modo, é fundamental
saber como utilizá-las a favor do cliente.
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Às vezes, parece até que esses sites sabem exatamente o que estamos
pensando – e a ideia é essa, mesmo. É tudo para não passar raiva ou perder
tempo com interfaces desorganizadas ou que ficam travando a cada 5 minutos.
Para eles, certamente, esses aparelhos são melhores porque não travam, têm
um design totalmente intuitivo e despertam sensações positivas.
Seja como for, um bom UX é uma das peças-chave para fidelizar clientes e
fazer com que sempre voltem em busca daquela boa experiência novamente.
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Imagine que você recebeu no seu e-mail uma oferta de um produto ou serviço
que tenha lhe despertado interesse.
Você já conhece a loja física da marca e já até comprou com ela antes, mas a
promoção é válida apenas para as compras online.
Quando você tenta acessar o site, nota que ele demora para carregar.
Mas tudo bem, você pensa. Pela promoção, vale a pena esperar um pouco
mais.
Então, depois que o site finalmente carrega, você procura pelos itens em
oferta, mas não sabe muito bem como fazer.
Também repara que nada ali é muito organizado e, de repente, cai a ficha: você
está totalmente perdido dentro de um site e não faz a menor ideia de como
achar o que precisa. Como última alternativa, procure por um telefone de
contato que deve estar estrategicamente localizado para você tirar sua dúvida,
mas nem isso.
Pronto.
Eu suspeito que, depois dessa aventura, você não só saiu da página com
“sangue nos olhos”, como nunca mais vai voltar a comprar dessa loja.
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Sobre isso, pense sobre os exemplos das lojas físicas. Muita gente prefere
pagar mais caro, mas ainda assim contar com o conforto de uma loja
organizada, com ar condicionado e atendimento personalizado, do que pagar
mais barato em uma feira, que apresenta pouca ou nenhuma estrutura para o
cliente. São trabalhos que, quando bem feitos, nós chamamos de invisíveis.
Você não percebe que ele foi feito quando encontra tudo o que precisa, mas,
se algo dá errado, sabe imediatamente que está faltando organização ali.
Agora que você já sabe qual o significado de User Experience, vou aproveitar
para explicar detalhadamente as vantagens que esse tipo de trabalho pode
trazer.
Mais tráfego
Mais conversões
Fidelidade
O cliente que tem uma boa experiência com a sua loja sempre volta.
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Menos gastos
Quanto mais funcional o seu site for, menos você precisará gastar
constantemente com melhorias, reparos e manutenção.
Além disso, um site que entrega tudo que o usuário precisa em um só lugar
dispensa a contratação de funcionários para fazer determinados tipos de
trabalhos (e de retrabalhos).
No caso dos produtos digitais, não preciso nem mais dizer o quanto esse
trabalho é importante para garantir a satisfação do seu cliente, não é mesmo?
Basta lembrar do exemplo que usei alguns tópicos atrás – e que, por sinal,
acontece com mais frequência do que você imagina. É por isso que o trabalho
do UX deve ser muito bem pensado.
Então, vamos logo dar uma olhada no que um bom UX deve levar em
consideração para encantar os seus clientes.
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Confira agora cinco características que não podem faltar em um bom trabalho
de UX:
1. Carregamento do site
Você sabia que 53% dos usuários de mobile abandonam um site se ele demora
até 3 segundos para carregar?
Em consequência, os sites que não são mobile friendly não têm nenhuma
chance.
Logo, tudo isso também deve fazer parte das estratégias de UX.
4. Produção de conteúdo
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5. Visual Design
É por isso que existe todo um estudo sobre a harmonização dela, tamanho dos
textos e imagens, psicologia das cores, entre outros elementos.
A arquitetura da informação
Projeto de interação
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Wireframes
Wireflows
É o fluxo que traça todo o caminho que o usuário pode percorrer durante sua
jornada no site ou aplicativo, por exemplo.
Sitemaps
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Na prática, esse profissional pode criar botões, trocar ícones de lugar, inserir ou
retirar texto, determinar cores e linhas de um projeto, enfim.
Porém, mais do que qualquer outra habilidade, como ser comunicativo, criativo,
desenvolver raciocínio lógico e estar sempre antenado, é importante que um
profissional de UX tenha empatia.
Para quem pretende ingressar nessa área, existem hoje cursos, leituras e
eventos voltados para o aprimoramento das habilidades necessárias a um bom
UX Designer.
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Lembra do ditado “a primeira impressão é a que fica“? Essa não é uma frase
vazia. Realmente, quem está interessado em comprar um produto ou conhecer
mais sobre a sua empresa, leva em consideração o visual do site institucional.
Quando se está querendo comprar ou contratar algo pela internet, o usuário vai
prestar atenção, em primeiro lugar, na aparência do site. Portanto, quanto mais
agradável for essa primeira impressão, maior segurança ele terá para navegar,
comprar no e-commerce ou adquirir um sistema.
Fidelização: uma marca tende a ter clientes fiéis a partir do momento que ela
se sente prestigiada pela empresa. Ou seja, quando o usuário tem uma boa
experiência, percebe a preocupação da marca com ele.
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O UI Design é uma estratégia que está sempre se reinventando. Cada ano que
passa, novas tendências surgem para a criação de sites mais agradáveis para
o usuário.
Inteligência Artificial: uma ferramenta nova no mercado e que terá ainda mais
desenvolvimento nos próximos anos. Prova disso é que o Sensei da Adobe
está tornando as ferramentas de IA mais acessíveis aos desenvolvedores web.
Use isso dentro do seu nicho e como resultado, ofereça ao seu cliente um outro
nível de experiência.
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A área de UX trata de como uma pessoa se sente enquanto usa qualquer
produto ou serviço, digital ou não, oferecido pela sua empresa e tem a ver com
a sensação dessa pessoa, depois deste uso.
De forma separada, cada um deles pode trazer bons resultados para uma
empresa, mas usar os dois em conjunto é muito mais vantajoso.
Para ficar ainda mais claro o conceito, vamos mostrar na prática exemplos de
user experience reais de empresas que estão preocupadas com seus usuários:
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O Duolingo deseja te ajudar a aprender um novo idioma, que é uma tarefa que te
desafia e pode parecer quase impossível. Após três perguntas simples, os usuários já
estão começando a aprender um novo idioma e estão com uma meta para este
aprendizado. Essa abordagem sem atrito é contrária a muitos concorrentes.
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Antes do Paypal lançar seu novo site em 2014, o site era bastante complexo. De lá
para cá, o Paypal está tornando cada vez mais simples o site e a experiência com
aplicativos para dispositivos móveis. Eles estão aplicando as principais leis de
simplicidade de John Maeda: redução, organização, posicionamento, criação de
contexto, adição de significado e economia de tempo.
O MailChimp dá uma cara à sua aplicação web, embora não humana. Seu mascote,
um chimpanzé chamado Frederick von Chimpenheimer IV (ou Freddie para abreviar),
aparece em toda a interface, adicionando humor, toca a boca e uma conexão
emocional com os usuários.
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A Starbucks usa personalização inteligente em seu aplicativo móvel para pedidos
on-line, entendendo o histórico e os padrões de compra dos usuários. Os seres
humanos são criaturas de hábitos e geralmente pedem a mesma coisa repetidamente
ou alternam a partir de uma pequena lista de coisas.
Portanto, para a maioria das pessoas, é mais fácil escolher o que você deseja em uma
lista de itens encomendados anteriormente do que em um menu completo. Eu uso o
aplicativo Starbucks pelo menos uma vez por semana e raramente uso a opção para o
menu completo, olho para a guia “Em destaque” para ver se há algo novo e, em
seguida, seleciono o que quero nas “Recentes” aba.
O carregamento rápido sempre foi uma prioridade para o Google, em suas mais
diversas ferramentas. Mas é especialmente importante para o comércio eletrônico. Ser
rápido e eficiente ajuda os usuários a obterem o que desejam sem esperar. O site da
Google Store é carregado em pouco mais de um segundo, o que é bom porque cada
segundo extra que um usuário precisa esperar aumenta a probabilidade de sair.
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O Yelp faz muitas coisas certas, as quais resultam em uma descoberta excepcional.
Primeiro, eles usam padrões inteligentes usando sua localização atual, permitindo
pesquisar e fornecer uma lista de opções pesquisadas com frequência. Na página de
resultados da pesquisa, uma combinação de análises e filtros úteis ajudam o usuário a
chegar ao destino perfeito. O Yelp também usa o Google Maps para usuários que têm
uma região geográfica específica em mente.
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5. ESPAÇO
Uma interface com uma boa legibilidade, usabilidade e elegância possui muito
espaço em branco. É através da aplicação de espaço que você consegue
definir com maestria, Ordem, Organização e Ênfase nos elementos de uma
interface. E essa preocupação toda com espaço é o que torna uma interface
visualmente agradável.
Nubank
Gmail
Espaço micro
Espaço macro.
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Estes espaçamentos não podem ser aleatórios. Você precisa definir uma regra
clara e consistente de cada um desses espaçamentos.
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Assim você garante que a sua interface ficará organizada, consistente e elegante.
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Claramente você consegue identificar que isso tudo faz parte de um grupo só.
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Essa proximidade faz com que o label pertença a este formulário e indique
sobre o que se trata.
Essa é uma aplicação de espaço MICRO (vamos falar mais sobre isso em
breve).
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O espaço entre cada grupo não pode ser nem muito pequeno nem muito
exagerado.
Com o ajuste certo de espaço você mostra que todos aqueles formulários
fazem parte de um grupo específico.
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Mas nem sempre foi assim… Observe como essa interface era quando não
existia uma preocupação com espaço, hierarquia visual.
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A fluidez (ou padding lateral automático) é uma tag de CSS que deixa
automático o preenchimento lateral de um botão. Nem sempre essa opção vai
funcionar bem.
Será que é realmente necessário ter um botão tão largo neste formulário?
Vamos ajeitar…
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Bom, a altura de linha é uma maneira bem mais intuitiva de realizar um ajuste
de espaço.
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Mas ainda assim… Esse texto tem linhas longas demais, isso pode dificultar
um pouco a leitura, que tal se diminuirmos um pouco?
Na web é interessante ter textos com linhas mais curtas, dessa maneira você
facilita a legibilidade.
6. ALINHAMENTO
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Porém, nem sempre você conseguirá criar esse efeito com tanta precisão, em
alguns momentos a parte inferior do seu grupo de elementos talvez fique maior.
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Alinhei os 3 novos cards com base na linha invisível no lado esquerdo e direito
dos cards superiores.
Você pode seguir essa mesma ideia para alinhar vários outros elementos no
lado esquerdo ou direito da sua interface.
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Aqui está um exemplo de como um usa o logo de uma landing page para
alinhar os títulos de cada seção.
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Sempre quando você for criar uma interface seja ela mobile ou desktop você
precisará definir uma largura máxima (max-width) e uma margem (margin),
você poderá fazer isso através de um sistema de grids.
Definir uma largura máxima ajudará você a alinhar os elementos de uma interface
conforme no exemplo anterior.
Não existe um valor certo ou errado, desktop eu costumo usar 1366px e 200px de
margem
Esse tipo de alinhamento funciona muito bem quando existem poucos elementos a
serem alinhados.
Um bom exemplo disso é uma quebra de seção com uma chamada e botão de ação.
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Esse tipo de alinhamento funciona bem, porém não abuse dele. Se você criar toda
uma interface alinhado ao centro e horizontal ficará algo meio monótono.
Quando você for alinhar um ícone + texto procure alinhar os ícones de maneira
separada, não inclua eles logo após o texto.
Esse mesmo exemplo também se aplica em qualquer outro elemento que dá suporte a
um texto.
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Alinhamento ótico
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Desmistificando GRIDS
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● Colunas
● Gutters
● Margens
Isso se deve ao fato de que não existe um controle 100% exato da altura e
largura de uma tela.
Todas as interfaces que você criar vão precisar se adaptar conforme o tamanho
da tela do usuário. Ou seja, é praticamente impossível você definir uma regra
clara quanto à altura e largura de todas as interfaces do mundo.
Você não precisa quebrar a cabeça tentando dominar todos esses cálculos e
mínimos detalhes.
A estrutura de 3 linhas
Uma no canto direito com uma pequena margem de 30px uma no centro e
outra no canto esquerdo também com 30px.
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Essa estrutura serve tanto para mobile quanto desktop, veja como funciona no
exemplo abaixo:
Sem estresse e sem cálculos complexos, somente 3 linhas que servem como
estrutura.
A estrutura de 12 colunas
● 12 Colunas
● 70 Width
● 30 Gutter
Alinhado ao centro
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7. CONSISTÊNCIA E PADRÕES
Um Continuum de Consistência
Consistência interna
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A Lei de Jakob afirma que as pessoas passam a maior parte do tempo em sites
que não o seu, o que significa que elas trazem suas expectativas de outros
sites quando visitam seu site. Os contextos e os tipos de usuário variam em
cada site, portanto, ainda há espaço para adaptação e ajuste, mas a maioria
das interações deve ser consistente com o que as pessoas esperam. Ao
projetar seu aplicativo, concentre-se em ajudar os usuários a atingir seus
objetivos da forma mais eficiente possível, em vez de criar uma interface não
convencional que as pessoas precisarão descobrir.
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Visual
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8 HIERARQUIA VISUAL
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Orientação:
Comunicação:
criar links na mente do usuário com o intuito de diminuir a carga cognitiva que
ele recebe, diminuindo o seu esforço para achar informações e o caminho que
deve trilhar.
Impacto emocional:
sua aplicação deve conter elementos que envolvam o usuário de forma que ele
se conecte com o conteúdo e as ações, tornando sua experiência divertida e
mais leve.
Para auxiliá-lo em seu design, existem algumas regras de ouro nas quais você
deve ficar atento:
Estude cada um dos princípios e entenda que você não precisa (e às vezes
não deve) utilizar todos eles ao mesmo tempo, mas sim, analisar o design de
acordo com suas necessidades, aplicando o que cabe em cada caso.
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Ao lado direito, post it mostrando uma má hierarquia visual, onde o texto do site
não possui distinção de tamanho, fonte ou espaçamento. Já na imagem ao
lado mostra uma boa hierarquia visual, seguindo um grid (regra dos terços) e
diferenciando a fonte dos títulos para o restante do texto.
Hierarquia tipográfica
O texto está presente em grande parte das interfaces que se relacionam com o
usuário e é por isso que ele desempenha um papel fundamental quando
falamos de hierarquia.
Sabendo disso, talvez você pense “então é só colocar tudo grande e pronto,
terminei o trabalho?” Bom, não funciona dessa forma. Para dar ênfase e
importância precisamos trabalhar com várias características do texto além do
tamanho. É uma mistura de tamanho, estilo, peso e cor que vão influenciar no
resultado final.
Além disso, para definirmos isso da melhor maneira para o usuário, é preciso
ter atenção nos diferentes tipos de elementos contidos em um texto, que vão
desde o título, subtítulo, parágrafos, captions, citações, entre outros.
Crie uma ordem que faça sentido para o conteúdo, é aí que teremos os
diferentes níveis de importância, fazendo o usuário compreender por onde ele
começa a escanear os elementos.
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Dessa forma garantimos a eficácia da transmissão da mensagem e isso reflete
diretamente na experiência e relação do usuário com o produto.
Tenha em mente que, embora o grande seja mais perceptível, isso nem sempre
é o melhor. O título, por exemplo, não é mais importante que o texto, mas ele
ser visto primeiro norteia o entendimento sobre o assunto abordado. Vale
destacar que elementos maiores favorecem o clique e merecem cuidado
dobrado, sobretudo em dispositivos mobile no qual as telas são menores e
precisamos usar os dedos para completar as ações.
Execução e testes
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necessário que você leve em conta todos os aspectos na construção de seu
site ou aplicativo.
9 USABILIDADE
Esse campo de estudo toma conta das melhores práticas para atender às
necessidades do usuário.
O usuário, por sua vez, tem hábitos e costumes mutáveis e moldados pelas
novas tecnologias. Logo, a usabilidade precisa se adaptar. Estudá-la é o
mesmo que compreender o desejo das pessoas e realizar ajustes para melhor
atendê-las em questões de tecnologia.
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Quando você acessa um site na internet, deve saber que, ao clicar no logotipo
localizado no canto superior direito, será redirecionado à página inicial, não é
mesmo?
Hoje, esse é o local ideal para inserir um link direto para a home page, mas
somente porque os usuários se acostumaram com essa prática.
Esse é um belo exemplo para entender que, mesmo que você não saiba, se
beneficia da usabilidade todos os dias. Você já se perguntou o porquê de
hesitar toda vez que vê um ícone marcado com a cor vermelha?
Experiências e convenções.
O mesmo ocorre com um botão em uma rede social, uma ação em uma loja
virtual ou o envio de uma mensagem em um aplicativo de mensagens. As
cores exercem uma influência direta, mas não se trata apenas delas. É a
usabilidade que visa oferecer a melhor e a mais rápida experiência possível.
E vale dizer ainda que ela sempre tem como objetivo fazer com que esse
usuário realize a tarefa desejada, sem precisar pensar ou testar muitas vezes.
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Por outro lado, funções extras como auto-limpeza e picar, têm botões laterais
menores. Ao mesmo tempo, os números 1, 2 e 3 indicam velocidades de giro
cada vez maiores da hélice. Você provavelmente não precisaria ler o manual
para saber de cada uma dessas informações, não é mesmo?
Quando alguém desenvolve um projeto, o faz esperando que ele seja aplicado
por outras pessoas.
Portanto, para que haja uma boa aderência, é necessário que seja fácil de usar
e funcional, concorda?
Vamos pegar como exemplo uma das empresas que mais crescem no Brasil, a
fintech Nubank.
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Isso assegura que os usuários vão ficar satisfeitos com o serviço e serve como
estratégia de fidelização.
Facilidade de memorização
Você sabia que uma plataforma como o Facebook recebe atualizações diárias?
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Eu já citei algumas vezes que a grande razão pela qual devemos aplicar a
usabilidade é a melhoria da experiência do usuário. Isso quer dizer,
obviamente, que as funcionalidades da sua ferramenta devem conter uma
baixa taxa de erros.
Navegação
A pessoa deve chegar ao seu objetivo em poucos cliques e sem precisar forçar
a vista para encontrar os botões corretos. Lembre-se disso e o usuário
agradecerá.
Simplicidade
Hoje em dia, por mais versátil que seja a sua ferramenta, ela deve ser simples.
Na página inicial, há uma única caixa para que seja realizada a pesquisa,
principal funcionalidade da plataforma. Opções mais avançadas estão à
distância de um clique, mas dispostas de maneira amigável.
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Tempo de carregamento
Qualidade do conteúdo
● Percurso
● Tomada de decisão
● Relação entre pessoas e sistemas
● Padrões
● Inspeção de checklists
● Reconhecimento
●
● Navegação
● Entrevistas e questionários.
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São elas:
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Isso quer dizer que as funções devem ser realizadas perfeitamente para
diferentes condições do usuário.
Isso quer dizer que inclui a usabilidade e a acessibilidade, mas também outros
itens como:
● Design
● Arquitetura da informação
● Interações
● Funcionalidade
● Rastreabilidade
● Tipografia
● Conteúdo
Vale ressaltar que não existe um consenso normativo sobre essa área ou
termo, na verdade, se pararmos para analisar, o termo em si diz respeito ao
trato da programação visual, portanto, um profissional de outras áreas do
design, tais como o design gráfico, poderiam se enquadrar nesse como Visual
Designer.
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Desse modo, de forma resumida e prática, esse novo termo foi,ou é, uma
alternativa para Designers gráficos se realizarem ou prospectar novas
oportunidades no mercado criativo, principalmente no digital.
Existem designers que utilizam o termo com o objetivo de mostrarem que são
designers especializados em design visual e estética, enquanto outros utilizam
para se referir a uma forma mais abrangente, ou seja, que podem fazer design
gráfico, mas também web design, ui design e outras coisas dentro do campo do
design visual.
Entendendo isso, você precisará aprender sobre várias coisas, já que trata-se
de uma área multidisciplinar. Podemos listar algumas mais técnicas como por
exemplo:
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● formas;
● imagens;
● texturas;
● composição;
● cores;
● tipografia;
● gestalt;
● grids, entre outros.
A cor é uma impressão emitida na retina dos olhos pela luz que é refletida
pelos objetos que visualizamos.
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3 primárias;
3 secundárias;
6 terciárias.
A mistura dessas tonalidades ajudam a construir outras cores, que podem ser
mais ou menos intensas. O formato depende da quantidade utilizada.
Cores terciárias: são construídas a partir da junção de uma cor primária e uma
cor secundária.
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A partir de agora, vamos listar diversas dicas para você aprender como utilizar
a teoria das cores no design. Conheça abaixo quais são as técnicas mais
importantes.
Estude a audiência
Por isso, você deve entender quais são as dores da audiência, os seus
objetivos, estilos de cores que elas mais gostam, entre outras questões.
Uma dica interessante é ter um contato mais próximo com o time de marketing.
Esses profissionais buscam constantemente alcançar o cliente ideal de um
negócio. Então, eles podem ser uma excelente fonte de informação para
compartilhar dados interessantes sobre a audiência.
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Grande parte dos profissionais também não se lembram dos daltônicos quando
escolhem as tonalidades de um projeto. Mark Zuckerberg, o fundador do
Facebook, optou pelo azul como cor primária porque é a tonalidade que
consegue enxergar com mais facilidade, uma vez que ele é daltônico. Portanto,
antes de iniciar um projeto, pense como aquele material pode ser acessível
para todas as pessoas, e não somente para um grupo de indivíduos.
No entanto, para a tarefa deste momento, seja fiel às cores e não deixe que a
sua opinião influencie na qualidade do projeto. Faça o seu melhor e encante as
pessoas que serão responsáveis por aprovar o material.
Verifique o contraste
Imagine que você está desenvolvendo uma peça que remete ao meio
ambiente. Para apresentá-lo da melhor forma, as cores análogas são
bem-vindas. O conjunto de cores lembra bastante a harmonia que pode ser
identificada na natureza.
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Trabalhe o contraste
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Adobe Color CC
A primeira ferramenta da nossa lista é a Adobe Color CC. Ela é indicada para
profissionais seniors, pois contém personalizações avançadas, além de
trabalhar com regras de cores específicas.
Compostos;
Tríades;
Monocromático.
Uma dos principais benefícios da ferramenta é que ela pode ser utilizada nos
painéis disponíveis no Illustrator, InDesign e Photoshop. Recentemente, ela
lançou recursos interessantes para os usuários, como o verificador de
contraste. Trata-se de uma funcionalidade que permite analisar o contraste das
cores do texto e de fundo.
Outro ponto positivo da Adobe Color CC é que ela contém diversos temas que
são indicados para daltônicos. Dessa forma, você constrói temas acessíveis
para pessoas que têm deuteranopia, protanopia e tritanopia.
Colormind
Paletton
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Paletton
12. TIPOGRAFIA
Tipografia significa a “impressão dos tipos”, nome mais comum para fontes de
letras. Contudo, atualmente este é o nome dado ao estudo, criação e aplicação
de caracteres, estilos, formatos e disposição visual de palavras.
Todas as peças de design que possuem textos utilizam a tipografia para definir
em qual formato e estilo as palavras irão aparecer. Além disso, a tipografia é a
base da comunicação verbal. Por isso, é preciso bastante cautela na hora de
trabalhar com o texto, que precisa estar de acordo com a mensagem
transmitida e com os demais elementos gráficos e precisa ser legível.
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Serif
As fontes serifadas são utilizadas para esse fim porque promovem conforto aos
olhos humanos em leituras mais longas. Isso ocorre pois as palavras são lidas
de forma completa, unindo as letras entre si.
Sans Serif
As fontes sem serifa, ou simplesmente não serifadas, são todas as fontes que
não possuem os prolongamentos nas extremidades das letras como as fontes
serifadas. Além disso, essas fontes são bastante utilizadas para textos mais
curtos e para a criação de peças de design gráfico.
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Script
Display
A tipografia display consiste nas fontes de letras mais artísticas, que não
podem ser classificadas em nenhum dos tipos anteriores. Esse tipo de fonte
possui letras mais enfeitadas, podendo trazer símbolos e figuras no lugar do
alfabeto às vezes.
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Light;
Regular;
Bold;
Extra Bold;
Itálico;
Condensado;
Estendido.
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Você pode não perceber ou simplesmente não fazer ideia mesmo, mas existe
uma complexidade bem grande por trás da tipografia. Seria justo dizer que a
utilização dos tipos é a parte mais difícil da UI Design. Mas vou tentar tornar
isso um pouco mais fácil compartilhando algumas dicas para você usar em
seus projetos.
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Escalas modulares
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O Modular Scale é uma ferramenta online que facilita esse cálculo. Na imagem
acima, usamos 16px como tamanho de base e determinamos a proporção
1,618. Do lado direito da imagem podemos ver o resultado.
—Robert Bringhurst
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Esse assunto pode ir bem longe e merece um artigo só pra ele. Caso você se
interesse em saber mais, leia o artigo More Meaningful Typography, do Tim
Brown. Nele, o autor, explica tudo detalhadamente, deixa claro que é um
direcionamento e não uma regra cravada em pedra, fala um pouco de como
trabalhar com duas escalas e mais algumas coisas. É excelente e bem
esclarecedor. ;)
Blocos de parágrafo
problema muito comum. Linhas mais curtas farão uma grande diferença na
legibilidade e profissionalismo de seu layout.
Linhas mais curtas são mais confortáveis de ler. Linhas mais longas — como
nosso olho precisa viajar mais longe da extremidade de uma linha para o início
da próxima — são mais difíceis de acompanhar e se manter engajado com a
leitura.
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Alinhamento
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O texto alinhado à direita é difícil de ler já que o ponto inicial de cada linha é
completamente irregular. No entanto, esse formato pode ser bastante eficiente
em trechos curtos de texto, como legendas ou citações, agregando um
elemento de movimento e surpresa à composição.
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13.1 InVision
Uma das ferramentas de UX Design mais conhecidas do mercado por ser bem
básica, especialmente para quem está começando ou evoluindo na carreira, é
a InVision. O grande diferencial desse software é que ele é bem fácil de usar.
Os testes de protótipos, por exemplo, podem ser realizados pelo iPhone com
áudios, vídeos e gravações de tela. Uma das possibilidades de interação da
ferramenta é a prototipagem com gestos. Mais um destaque é que os layouts
criados por você se adaptam às telas de diferentes tamanhos. Os projetos
podem ainda ter elementos atualizados e implementados e as equipes podem
receber bibliotecas de ativos que chegam por compartilhamento. Resumindo, é
bem útil, completa e fácil de compartilhar, inclusive com os/as clientes.
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13.2. Notion
Com ele, você consegue criar listas de To-Dos, organizar tarefas em tabelas,
Kanban e organizar atividades em calendários.
Nesse sentido, o Notion é uma ótima ferramenta para organizar seus projetos e
trabalhar em equipe. Além de ser uma ferramenta de organização, o Notion
permite criar Wikis, que são como bibliotecas que podem contemplar políticas
das empresas, objetivos dos projetos e outros documentos. Tudo isso para
facilitar as tarefas do time e deixar todas as informações em um único lugar.
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13.3 Adobe XD
13.4 Figma
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13.5 ProtoPie
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13.6 Maze
O Maze é uma das ferramentas de UX design que se destaca por ser uma das
boas novidades na área aqui no Brasil.
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Os testes podem ser compartilhados por uma simples URL, e isso torna o
trabalho muito mais prático. Essa funcionalidade é excelente, principalmente
quando você precisa lançar um novo recurso em um produto digital.
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14. WIREFRAME
Wireframes desenvolvidos por Victor Rosato, aluno do bootcamp Master Interface Design (MID)
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● Cabeçalhos;
● Rodapés;
● Barras laterais;
● Áreas de conteúdo.
Portanto, sem esses elementos fica impossível desenvolver um bom wireframe.
Wikipédia Redesign – Projeto por Sofia Coeli, aluna do bootcamp Master Interface Design (MID)
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Exemplo de Wireframe feito pela Louise Santos, aluna do bootcamp Master Interface Design (MID)
Assim como em qualquer atividade técnica, criar um wireframe pode ser mais
difícil para quem está começando. Mas, com certeza, com o tempo e acúmulo
de experiência, esse processo vai ficando cada vez mais fácil e rápido.
Antes de começar a criar seu wireframe, procure projetos similares ao que você
irá desenvolver para buscar inspiração e referência.
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A maioria dos portfólios de UX Design contém wireframes, então você pode dar
olhada em modelos de wireframes em sites como Behance.
No entanto, você não precisa passar muito tempo nisso nem preparar um
material sobre essa busca. Esse é apenas um momento para se inspirar antes
de iniciar o seu próprio wireframe.
Para não se perder em seu próprio projeto, faça um mapeamento do fluxo que
deseja que seu usuário siga antes de começar a desenhar wireframes. Nesse
sentido, é essencial que você tenha o conceito e objetivo bem definidos.
Wireframes Estudo de Caso Wikipédia – Nível 2 Bootcamp MID Aluno Diego Crovador
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Com isso em mente, você pode separar o seu conteúdo em diferentes blocos e
posicioná-los de acordo com o seu objetivo ao longo da página. Lembre-se de
utilizar somente tons de cinza e apenas representar os espaços das imagens
que serão inseridas.
4. Preencha os detalhes
Agora que você já tem seu fluxo de usuários e telas desenhadas, o próximo
passo é adicionar alguns detalhes para preparar o wireframe para a etapa
seguinte do projeto (mockup).
Wireframe para projeto de Débora Seibert, aluna do bootcamp Master Interface Design
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Além disso, não use cores ou imagens. Esses elementos podem te distrair da
tarefa principal.
Para ajudar na visualização, você pode usar diferentes tons de cinza e definir
espaços e tamanhos para as imagens que for utilizar no futuro.
Wireframes feitos por André Borges, aluna do bootcamp Master Interface Design (MID)
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7. Lembre do usuário
Home Page;
Além disso, numere as páginas do wireframe. Dessa forma, você cria uma
jornada lógica e evita confusões no momento de apresentar ou revisar seu
documento.
Wireframe para projeto de Thiago Alvarenga, aluno do bootcamp Master Interface Design
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15. MOCK-UP
Pense bem: a visão que o cliente terá sobre o projeto não vai ser,
necessariamente, igual a sua. Ao mostrar a arte “pura” de um arquivo (como o
exemplo da esquerda na imagem acima), talvez o cliente não conseguirá
imaginar todas as características físicas que aquele projeto terá.
O mockup é útil exatamente para essa situação: ele irá auxiliar a visualização
daquela arte simulando-a em uma situação bastante próxima da realidade.
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Mockups de canecas
Mockups de fachadas
e muitos outros.
Outra dica é conferir nossa lista completa com os melhores sites de mockups
gratuitos. Guarde esses sites em seus favoritos e visite-os sempre que precisar
baixar um mockup para algum projeto específico.
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Agora que você já sabe o que é, para que serve e quando usar um mockup,
talvez tenha ficado a seguinte dúvida: como criar um mockup?
Nós vamos explorar rapidamente as duas formas mais conhecidas para fazer
um mockup: utilizando o Photoshop ou criando online.
A grande maioria dos mockups disponíveis para baixar (gratuitos ou não) são
arquivos editáveis no Photoshop (extensão .psd), permitindo que você abra o
objeto inteligente e altere apenas o seu interior, mantendo os efeitos de luz,
sombra, desfoque, profundidade e texturas.
Primeiro faça o download do arquivo. Caso ele esteja compactado (.zip ou .rar),
descompacte-o. Você precisará localizar o arquivo com a extensão PSD e
abri-lo.
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Para abrir o objeto inteligente (responsável pela arte que será substituída),
basta dar um duplo clique no ícone dessa camada.
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Você irá notar que, após o duplo clique, o objeto inteligente será aberto como
uma nova aba do programa.
Insira a sua estampa, logotipo, ilustração ou qualquer outro tipo de arte dentro
do objeto inteligente. Caso haja alguma arte demonstrativa, você deverá
apagá-la ou clicar no ícone de olho para deixá-la invisível.
Importante: Evite distorcer sua arte dentro desse espaço, pois os mockups
normalmente já tem uma distorção automática para se ajustar ao objeto da foto
(neste caso, a camiseta).
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Após salvar o objeto inteligente, basta voltar na aba anterior e você conseguirá
visualizar a arte já ambientada no mockup que você baixou.
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Nesse exemplo, o autor fez uma pasta com várias cores para a camiseta. A
variedade de opções vai depender de cada mockup. O segredo é baixar
várias opções e fazer os testes de aplicação para ver qual oferece um efeito
mais realista para seus projetos.
Após deixar o mockup do jeito que deseja, basta salvar o arquivo como
imagem para utilizá-lo em suas apresentações ou em qualquer outra
situação.
Existem alguns sites que possibilitam fazer isso, mas o mais conhecido é o
Placeit.Você poderá criar mockups online de forma gratuita (opções
limitadas), comprando diretamente o mockup ou assinando o serviço para
poder baixar mockups de forma ilimitada.
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O processo é bem simples e em pouco tempo você terá criado uma conta
gratuita por lá. Após criá-la e ativá-la, basta fazer o login com suas
credenciais.
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Após personalizar o mockup com sua imagem e as cores que você desejar,
basta clicar no botão de Download no canto superior direito.
Pronto, você irá baixar a imagem que pode ser utilizada da forma que achar
melhor.
16. PROTÓTIPO
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No entanto, pode ser que esse protótipo já seja totalmente interativo, simulando
com certa fidelidade como será a experiência de uso às pessoas
consumidoras. Geralmente, esse modelo mais complexo e pronto, ainda que
em uma escala bastante reduzida de possibilidades e features, se tornam
MVPs de produtos.
Testes
A primeira função principal de um protótipo é testar algo. Se você vai criar uma
jornada de interações em um app bancário, por exemplo, o protótipo vai ter
todas essas telas e as funcionalidades que se espera. Assim, dá para testar
como acontece a progressão do ambiente diante das interações planejadas
para essa experiência.
O protótipo não precisa ser tão completo se você quer testar apenas uma
funcionalidade desta aplicação. A ideia é realmente ter algo concreto e que
tenha a ideia do que se pretende desenvolver ali, pronto para ser "mexido".
São os testes que vão ocorrer em cima dessa versão que vão definir o que está
pronto, o que precisa sair e o que precisa de ajustes.
É muito comum também usar protótipos para aplicar pesquisas com pessoas
usuárias reais de serviços e produtos. Essa é uma prática recorrente nos times
de UX, quando precisam avaliar a experiência que estão oferecendo em seus
produtos. Nesses casos, quem usa o produto é convidado para interagir com o
protótipo e dar suas percepções.
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Sketches
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papel
Click-through
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Fonte: Fluid UI
Interativos
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Em código
Produtos digitais têm níveis diversos de funcionalidades que vão servir para
justificar sua existência entregando algum valor a pessoas usuárias. Durante o
processo de concepção e desenvolvimento, testar essas funcionalidades é algo
obrigatório e uma boa prática.
Por vezes, os protótipos vão ser essenciais para mostrar como essas
funcionalidades vão funcionar na prática. Nem sempre algo que foi pensado
como uma boa feature vai se comportar dessa maneira quando uma interação
concreta é planejada.
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Dentro de times de produtos, stakeholders têm papel decisivo para que ideias
de features e outras questões sejam aprovadas e sigam nos projetos. Logo,
membros desse time precisam saber como argumentar suas propostas para
defendê-las diante dessas pessoas.
Nada melhor do que bons protótipos para ilustrar de maneira precisa de que
maneira a ideia em questão vai funcionar bem no produto. Nesses casos, cabe
ao time ou à pessoa membro em questão decidir qual tipo de protótipo tem
maior força para defender essa ideia diante de stakeholders.
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Na maioria das vezes, esses lançamentos são feitos com protótipos de alta
fidelidade, já com código, em que quase tudo funciona perfeitamente. Essas
versões de prototipação são bastante comuns e quando se detecta que tudo
funciona bem, a estratégia de mandar ao mercado é bastante comum.
“User Experience é tudo! É a forma com que você sente o mundo, é a forma
como você experiencia a sua vida, é a forma como você experimenta um
serviço, um aplicativo, um sistema de computador.
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Então lembre-se, que quando se fala sobre UX Design isso não se limita
somente a projetar telas de aplicativos, o profissional que é responsável por
projetar telas de aplicativos é o UI Designer ou o Designer Visual.
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A melhor maneira de descobrir se uma ideia vai funcionar e dar certo é através
da prototipação que é algo super simples e fácil de fazer na maioria dos casos,
mas muitas vezes é ignorado ou esquecido.
Quando o usuário tem algo concreto para interagir e não só especulações tudo
fica mais fácil de decidir se aquilo resolve ou não um problema. Eu escrevi um
artigo bem completo sobre esse assunto.
Eu acredito que não existe UX sem empatia, que é nada mais nada menos do
que a habilidade de se colocar no lugar de outra pessoa, sentir o que ela sente
e entender profundamente a situação dela.
Essa é uma área que sempre vai levar em consideração o ponto de vista das
pessoas, logo desenvolver a sua capacidade de ter empatia é algo
indispensável para quem almeja ser um bom profissional de UX.
Quando você de fato entender o porquê que as pessoas fazem o que fazem
você vai ter muito mais facilidade de projetar algo que funcione e faça bem às
pessoas.
Se você não está tentando melhorar a vida das pessoas, o que você está
fazendo então?
Pesquisa é indispensável
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Com base nesses dados, toda vez que você for tomar uma decisão de design,
você vai levar em consideração como o seu usuário se sente sobre essa
determinada decisão.
Porque é através da pesquisa que você entende de fato qual problema você
precisa resolver.
Mas será que esse é o problema real que você precisa resolver?
De acordo com o Don Norman autor do livro The Design of Everyday Things,
uma das melhores maneiras de descobrir o real problema que você quer
resolver é através do métodos “5 Whys” que consiste em questionar
repetidamente o por que de algo, exemplo:
Por que precisamos de uma nova interface? R: A atual é difícil demais de usar.
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Por que você acha que é difícil de usar? R: É muito demorado para fazer
operações básicas, registrar… Etc, etc etc…
Enfim, a história vai longe. Não necessariamente você precisa questionar cinco
vezes. Mas eu garanto pra você que o quão mais você questionar mais perto
você vai estar de descobrir o real problema que precisa ser solucionado.
Observe
Muitas vezes as pessoas não conseguem descrever muito bem o que estão
sentindo ou pensando e é através da observação que você consegue entender
o que está acontecendo.
O livro Roube como um artista sugere que você carregue consigo mesmo um
caderno de referências.
Anote todas as boas e más experiências que você observar no seu dia-a-dia.
No final das contas tudo está relacionado à como melhorar a experiência das
pessoas.
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Para te ajudar a ampliar seu repertório, segue uma pequena lista de sugestões
de sites para você se inspirar:
Awwwards
BEHANCE
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Dribbble
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From Up North
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Inspiration Grid
O site funciona como uma revista on-line, que reúne talentos criativos de todo o
mundo e em diversas áreas, tais como: design, arte, ilustração, tipografia,
fotografia, arquitetura, moda e muito mais.
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A partir de 2014, boa parte das pessoas deixou de ter o primeiro contato com
as companhias por meio de um desktop ou notebook e o mundo passou a ser
mobile-first. Essa consiste em uma das mudanças de hábito mais
emblemáticas de nossa época atual e demonstra o poder da transformação
digital sobre o consumo.
Segundo a FGV em uma pesquisa anual sobre TI, existem mais de 220
milhões de smartphones ativos no Brasil hoje, cerca de um por habitante. Além
disso, a Statista conduziu um estudo que determinou que o tempo médio gasto
pelos brasileiros nos dispositivos móveis chega a quatro horas e meia por dia.
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Conteúdo
Não basta criar um layout incrível e contar com uma boa navegação e
velocidade se os usuários não conseguem encontrar o que buscam. Dessa
forma, eles não retornarão. Um conteúdo bem planejado figura como algo
fundamental.
Velocidade
Design
Responsivo
Esse tipo de design mostra o conteúdo com base no espaço que o navegador
determina como disponível, sendo que, ao alterar o tamanho da janela, o site
se auto-corrige para o novo formato.
Mesmo que à primeira vista possa parecer o modelo ideal, é necessário tomar
bastante cuidado: podem ocorrer quebras de elementos em tela conforme uma
grande variedade de tamanhos de smartphones acessam o portal.
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Adaptativo
Antes de começar a projetar modelos, faça uma pesquisa de campo com seus
consumidores e entenda o que gera valor para eles ao invés de criar protótipos
com base em um falso consenso.
Priorize recursos
Encher um site ou aplicativo mobile de recursos não faz dele mais atraente e
deixá-lo com aparência de inchado. Priorize aquilo que realmente interessa ao
seu usuário e faça isso funcionar bem. A maioria dos aplicativos bem
sucedidos são simples.
Verifique a intuitividade
Navegar em um aplicativo deve ser uma atividade intuitiva, que não demande
várias explicações. O usuário precisa chegar à informação buscada em uma
primeira interação, sem problemas.
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Cada toque em tela deve desencadear uma reação visível ao internauta. Desta
maneira, ele compreende que sua entrada foi recebida e a informação
processada, criando interações melhores entre usuário e aplicação.
A experiência mobile deve seguir o padrão dos outros canais que a empresa
tem para contato com o cliente, resultando em uma complementação e não em
algo isolado. É preciso construir um padrão.
Para finalizar, confira alguns pontos que são considerados como péssimas
práticas de UX Design para mobile:
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não tente alcançar a perfeição na primeira versão, visto que ela será construída
com o tempo;
● não produza de forma isolada, pois o cliente deve ser o centro das
interações;
● não peça várias permissões logo no início da aplicação;
● não use telas de carregamento em branco;
● não se valha de jargões;
● Não utilize gestos personalizados.
Esses são alguns dos principais erros que você precisa evitar para garantir
uma melhor experiência ao seu usuário, assegurando que ele continuará
acessando o site ou utilizando o aplicativo.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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