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MONOGRAFIA DE ESPECIALIZAÇÃO
SÃO PAULO
2020
CAIO CESAR SILVA VIANA
SÃO PAULO
2020
Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Câmpus Dois Vizinhos
Diretoria de Pesquisa e Pós-graduação
Curso de Especialização em Práticas Educacionais em
Ciências e Pluralidade
TERMO DE APROVAÇÃO
Por
VIANA, Caio Cesar Silva. Metodologias ativas para o ensino de Ecologia. 2020.
108 f. Monografia (Especialização em Práticas Educacionais em Ciências e
Pluralidade) - Universidade Tecnológica Federal do Paraná. Dois Vizinhos, 2020.
VIANA, Caio Cesar Silva. Active methodologies for teaching of Ecology. 2020.
108 p. Monograph (Specialization in Educational Practices in Science and Plurality) -
Federal Technology University - Paraná. Dois Vizinhos, 2020.
LISTA DE ACRÔNIMOS
1 INTRODUÇÃO .....................................................................................................13
2 DESENVOLVIMENTO ..........................................................................................16
2.1 A ECOLOGIA E SEUS PRINCÍPOS BÁSICOS, INTERDISCIPLINARIDADE E
AS RELAÇÕES COM O MEIO ................................................................................16
2.2 ECOLOGIA E A RELAÇÃO ENTRE AS AÇÕES ANTRÓPICAS E OS
IMPACTOS AMBIENTAIS .......................................................................................17
2.3 ECOLOGIA E O SEU ENSINO NAS ESCOLAS ...............................................19
2.4 METODOLOGIAS ATIVAS: UMA ALTERNATIVA PARA UM ENSINO
SIGNIFICATIVO SOBRE A ECOLOGIA .................................................................20
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS .............................................................24
3.1 AÇÕES DESENVOLVIDAS QUE AUXILIARAM NA DEFINIÇÃO E
DESENVOLVIMENTO DA SEQUÊNCIA DIDÁTICA ...............................................26
4 RESULTADOS .....................................................................................................27
4.1 USO DE METODOLOGIAS ATIVAS NO ENSINO DE CIÊNCIAS DA
NATUREZA .............................................................................................................27
4.2 PROPOSTA DE SEQUÊNCIA DIDÁTICA COM A UTILIZAÇÃO DE
DIFERENTES METODOLOGIAS ATIVAS ..............................................................28
5 DISCUSSÃO ........................................................................................................39
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................53
REFERÊNCIAS.......................................................................................................54
APÊNDICE A - Aula 1 em Power Point sobre “Introdução à Ecologia”. ........59
APÊNDICE B - Aula 2 em Power Point sobre “Cadeias e Teias Alimentares”. 67
APÊNDICE C - Aula 3 em Power Point sobre “Pirâmides Ecológicas”. ........71
APÊNDICE D - Aula 4 em Power Point sobre “Relações Ecológicas”. . ........75
APÊNDICE E - Aula 5 em Power Point sobre “Dinâmica Populacional”. ....…. 87
APÊNDICE F - Aula 6 em Power Point sobre “Ciclos Biogeoquímicos”.......... 93
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1 INTRODUÇÃO
2 DESENVOLVIMENTO
uma visão ampliada dos contextos ecológicos e tornando essa ciência mais
significativa (SEGURA; KALHIL, 2015). Dessa forma, sob o ponto de vista do
objetivo apresentado neste trabalho, busca-se uma forma de apresentar a Ecologia,
através de metodologias ativas que sejam realmente eficazes para o ensino-
aprendizagem do aluno, na qual ele possa desenvolver práticas e aplicá-las no seu
dia a dia, relacionando com o conteúdo desenvolvido na sala de aula.
24
3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
a explicar com suas palavras o que é a Ecologia, qual a sua relação com a Biologia
e como ela pode estar inserida no dia a dia e na vida de cada um.
4 RESULTADOS
Quadro 1 - Levantamento dos trabalhos que analisam o uso de metodologias ativas no ensino
de Ciências da Natureza.
Autor / Ano Tema (Título do trabalho) Análise do uso de
metodologias ativas no ensino
de Ciências da Natureza
CARVALHO et al., 2013. O ensino de ciências e a O ensino investigativo em
proposição de sequências de Ciências.
ensino investigativas.
As respostas e colocações dos alunos serão utilizadas como uma ponte para
a efetivação da sensibilização ambiental, com enfoque na interferência das ações
humanas nesses ciclos e as consequências que podem ser geradas a partir delas.
Após a discussão, serão apresentados na aula expositiva “Ciclos Biogeoquímicos”
(Apêndice – F) os conceitos e funcionamento dos principais ciclos, com uso de
imagens e esquemas explicativos.
Em sequência, após os conceitos sobre o ciclos biogeoquímicos serem
apresentados, serão apontadas e ratificadas as interferências das ações humanas e
os impactos ambientais levantados durante a problematização e como isso têm
afetado os ecossistemas, desde os seres vivos, que vivem e dependem de um
determinado hábitat, até a interferência na relação entre os fatores bióticos e
abióticos e todo o contexto ecológico.
5 DISCUSSÃO
além de ser uma estratégia que foge de uma aula roteirizada e serve também como
uma complementação à aprendizagem.
No entanto, apesar desses recursos pedagógicos apresentarem um
potencial educativo, é necessário se trabalhar primeiramente em sala de aula,
contextualizando as informações e conceitos que serão apresentados nas histórias
dos vídeos ou filmes. Dessa maneira, haverá uma melhor assimilação dos
conhecimentos transmitidos de ambas as formas o que pode levar a um ensino mais
significativo (FERREIRA, 2014).
Como já apresentado, a utilização de imagens e vídeos é uma estratégia
facilitadora da aprendizagem. Muitas vezes essa facilidade pode nortear a
associação do conhecimento transferido com a “própria realidade do aluno”. No caso
do presente trabalho isso é essencial, pois além de promover a compreensão de
conceitos aplicados dentro da Ecologia, é esperado que os alunos reconheçam
potencialidades na construção de seu próprio conhecimento e das ações que
embasarão possíveis melhorias para o ambiente.
Além dos recursos didático-pedagógicos apresentados, a saída de campo
como parte das aulas de Ecologia/Biologia, propicia aos alunos uma aprendizagem
mais significativa, sendo uma metodologia de ensino que permite a participação
ativa através do contato direto com o objeto de conhecimento. Em suma, é uma
estratégia que permite uma maior socialização entre os alunos, bem como a
mudança na prática cotidiana da sala de aula, trazendo consideráveis resultados
cognitivos (KRASILCHIK, 2004).
Ainda de acordo com Krasilchik (2004), uma saída de campo não deve ser
apenas uma mera demonstração visual. É necessário um planejamento para definir
bem os objetivos, instigando os alunos a questionarem, observarem e identificarem
novas situações interessantes. Além disso, é importante que sejam coletados dados
e informações para que haja a construção do conhecimento e a prática seja mais
significativa. Neste caso, na presente sequência didática, o professor pode contribuir
com novos levantamentos ou questionamentos aos alunos durante a saída de
campo, com o intuito de reforçar e integrar o aprendizado em associação aos
contextos trabalhados previamente em sala de aula.
Barros (2016), em investigação as aulas de campo (através de trilhas)
correlacionadas aos principais conceitos da Ecologia, observou uma maior
aproximação dos alunos com o professor, bem como a retomada de conceitos vistos
43
Quadro 3 - Articulação das aulas com as Competências Gerais da Base Nacional Comum
Curricular:
Temáticas Competências gerais da BNCC
Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular,
negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os
direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional
e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.
Autoconhecimento e autocuidado: Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e
emocional, compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas emoções e as dos
outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas.
Empatia e cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos humanos, com acolhimento e
valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e
potencialidades, sem preconceitos de qualquer natureza.
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6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
DIAS, Carla Pacífico; CHAGAS, Isabel. Multimédia como recurso didático no ensino
da biologia. In: XV ENCONTRO NACIONAL DE EDUCAÇÃO EM CIÊNCIAS. v 11, n.
39., 2015, Interacções. p. 393-404.
LIMA, T. O.; DOS SANTOS, A. N.; DA SILVA, M. J. Uma vivência fundamentada nos
três momentos pedagógicos no ensino de funções orgânicas. Revista Vivências em
Ensino de Ciências, v 3, p. 14, 2019.
SOUZA, R. S. et. al. Metodologia da Pesquisa. 1. ed. Santa Maria, RS: UFSM,
NTE, UAB, 2008.