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MEMORIAL DESCRITIVO

PROJETO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

AUTENTICAÇÃO DO CBMERJ
SERVIÇOS TÉCNICOS

1. INTRODUÇÃO

Este memorial descritivo tem por finalidade descrever as medidas de segurança contra incêndio e pânico
para a presente edificação, previstas no decreto nº 42, de 17 de dezembro de 2018 que regulamenta o
decreto-lei nº 247, de 21 de julho de 1975, dispondo sobre o Código de Segurança Contra Incêndio e
Pânico – COSCIP, no âmbito do estado do Rio de Janeiro.

2. DADOS DO PROJETO

Proprietário: BRASILPLAS INDUSTRIA E COMERCIO EIRELI

Endereço: RUA ANTONIO MACHADO, Nº 90 - CENTRO - PETROPOLIS/RJ.

Classificação:

Grupo Ocupação/Uso Divisão Descrição


I Industrial I-1 Fabricação de Equipamentos de Proteção Individual

Risco: Médio I

A.T.C.: 471,57 m²

Número de Pavimentos: 1 Pavimentos

Responsável pelo Projeto: ANGELA MACEDO DOS SANTOS Registro: A48041-0

3. EXIGÊNCIAS

Foram aplicadas as seguintes medidas de segurança contra incêndio, previstas no decreto nº 42, de 17 de
dezembro de 2018, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBMERJ):

• Extintores;

• Sinalização de segurança;

• Iluminação de Emergência;

• Saídas de Emergência;

1
4. NORMAS APLICADAS

O projeto deverá cumprir integralmente a legislação vigente sobre o Código de Segurança Contra Incêndio
e Pânico – COSCIP e a execução e dimensionamento da instalação deverá obrigatoriamente obedecer a
todas as legislações e Normas Técnicas (ABNT) aplicáveis.

 Código de Segurança Contra Incêndio e Pânico – COSCIP - Decreto Nº 42, de 26 de dezembro de


2018, alterado pelo Decreto Nº 46.925, de 05 de fevereiro de 2020 (Novo Código de Segurança
Contra Incêndio e Pânico - Novo COSCIP - Compilado).
 Portaria CBMERJ Nº 1071, de 27 de agosto de 2019 - Aprova as Notas Técnicas do Corpo de
Bombeiros Militar Do Estado Do Rio De Janeiro (CBMERJ), necessárias ao cumprimento do
Decreto Nº 42, de 17 de dezembro de 2018; e dá providências.
 ABNT NBR 12693:2013 - Sistema de proteção por extintores de incêndio.
 ABNT NBR 15808:2017 - Extintores de incêndio portáteis.
 ABNT NBR 13434-1:2004 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 1:
Princípios de projeto.
 ABNT NBR 13434-2:2004 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte 2: Símbolos
e suas formas, dimensões e cores.
 ABNT NBR 13434-3:2018 – Sinalização de segurança contra incêndio e pânico - Parte3: Requisitos
e métodos de ensaio.
 ABNT NBR 10898:2013 - Sistema de iluminação de emergência.
 ABNT NBR 9077:2001 - Saídas de emergências em edifícios.
 ABNT NBR 5410:2004 - Instalações elétricas de baixa tensão.

5. QUADRO DE DISPOSITIVOS PREVENTIVOS

Térreo Mezanino Total


SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES – NT 2-01
Pó ABC 6KG ( 3-A: 20-B : C) 1 1 2
Total 2
SISTEMA DE SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA – NT 2-05
Código da Placa Dimensões(mm)
9 272 1 0 1
12 252x126 2 0 2
13 252x126 0 2 2
14 252x126 5 0 5
16 252x126 0 2 2
17 252x126 1 0 1
19 252x126 2 2 4
23 179 1 1 2
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA – NT 2-06
Blocos Autônomos 7 3 10

6. SISTEMA DE PROTEÇÃO POR EXTINTORES DE INCÊNDIO

Conforme a NT 2-01 - Sistema de proteção por extintores de incêndio, o sistema de proteção por extintores
deverá obedecer aos seguintes requisitos:

2
a) Classe de incêndio, tipos de carga e capacidade extintora

O número mínimo, o tipo e a capacidade dos extintores necessários para proteger um risco isolado
dependem:

a) da natureza do fogo a extinguir;

b) da substância utilizada para a extinção do fogo;

c) da quantidade dessa substância e sua correspondente unidade extintora;

d) da classe ocupacional do risco isolado e de sua respectiva área.

A natureza do fogo a extinguir é classificada nas seguintes classes:

a) Classe “A”: Fogo em materiais combustíveis comuns, tais como materiais celulósicos (madeira, tecido, algodão,
papéis, etc.), onde o efeito do resfriamento pela água é primordial para sua extinção. O extintor indicado para esta classe
é o de água com capacidade mínima de 10L (dez litros).

b) Classe “B”: Fogo em líquidos inflamáveis, graxa, óleos, vernizes e similares; onde o efeito do abafamento é essencial.
Os extintores indicados para esta classe será o de gás carbônico (CO2) com capacidade mínima de 6 Kg (seis
quilogramas), o de pó químico seco (PQS) com capacidade mínima de 6 Kg (seis quilogramas) e o de espuma (química
ou mecânica) com capacidade mínima de 10L (dez litros).

c) Classe “C”: Fogo em equipamentos elétricos energizados, onde a extinção deve ser feita com material não condutor
de eletricidade. Os extintores indicados para esta classe será o de gás carbônico (CO2) com capacidade mínima de 6
Kg (seis quilogramas) e o de pó químico seco (PQS) com capacidade mínima de 6 Kg (seis quilogramas).

d) Classe “D”: Fogo em materiais pirofóricos e suas ligas, tais como o magnésio, potássio, alumínio e outros; onde sua
extinção deverá ser feita por meios especiais, respeitando a peculiaridade do material armazenado.

A capacidade mínima de cada tipo de extintor, para que se constituam numa "unidade extintora" é:

Capacidade extintora mínima de extintor portátil


Tipo De Carga Capacidade extintora mínima
Água Pressurizada 2-A
Espuma mecânica 2-A:10-B
Dióxido De Carbono 5-B:C
Bicarbonato de Sódio (Pó Químico Seco) 20-B:C
Fosfato Monoamômico (Pó ABC) 2-A: 20-B:C
Compostos halogenados 5-B:C

b) Distância máxima percorrida

Determinação da unidade extintora, área e distância a serem percorridas para fogo classe A
Extintor Classe A Risco
Pequeno Médio 1 e 2 Grande
Unidade extintora 2A 2A 4A
Área máxima protegida por 01 (uma) unidade 250 m² 150 m² 100 m²
extintora
Distância máxima percorrida 20m 15m 10m

Determinação da unidade extintora, área e distância a serem percorridas para fogo classe
B

3
Risco
Unidade extintora Distância máxima a ser percorrida(metros)
10B 10
Pequeno
20B 15
Médio 1 e 2 20B 10
40B 15
40B 10
Grande
80B 15

Classes do fogo e distâncias máximas a serem percorridas

Classe do Fogo Distância Máxima a ser percorrida (metros)


C 10

Classe do Fogo Distância Máxima a ser percorrida (metros)


D 23

Classe do Fogo Distância Máxima a ser percorrida (metros)


K 10

c) Instalação

Deverão atender os seguintes critérios:

Os extintores manuais deverão ser instalados com a parte superior, no máximo a 1,60 m de altura
em relação ao piso acabado;

Deve ficar no mínimo a 0.20m do piso acabado;

Não os instalar nas circulações de maneira que obstrua a circulação de pessoas;

Mínima possibilidade de o fogo bloquear o seu acesso;

Nunca deverão ficar no piso;

Boa visibilidade quanto a sua localização;

Não poderá ser instalado nas escadas e antecâmaras das escadas;

Todos os extintores deverão possuir o selo de certificação do INMETRO (Instituto Nacional de


Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial), com manutenção e inspeção de acordo com as
normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas);

Os extintores foram distribuídos de modo a serem adequados à extinção dos tipos de incêndio,
dentro de sua área de proteção e em função da tipologia da edificação.

d) Especificações técnicas e manutenção

Extintor de água pressurizada:

Especificações:

Tipo AP 10 Litros

Normas ABNT - EP 149

Agente extintor ÁGUA

4
Tempo de descarga 06 a 07 seg.

Alcance do jato 08 a 10 mts

Classe de incêndio A

Extintor de água pressurizada retira-se o pino de segurança do gatilho, aperta-se o


Operação gatilho segurando firme o esguicho na extremidade da mangueira e orienta-se o jato
para a base do fogo.

Manutenção e Revisão:

Semanal Verificar acesso e selo (lacre) da ampola lateral ou do pino de segurança se foi retirado

Verificar se o extintor está carregado e o selo (lacre) da ampola lateral ou do pino de segurança
Mensal
foi retirado.

Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
Semestral
recarregar o extintor.

Examinar o aparelho, havendo qualquer avaria mecânica, submeter o extintor ao teste


Anual
hidrostático.

A cada Enviar o extintor a uma firma autorizada e credenciada no CBMERJ para teste hidrostático de
05 anos conformidade com a norma NB - 142.

Observações:

 Ao agente extintor poderá ser adicionada a base de 1% agente umectantes com a finalidade de diminuir a
tensão superficial da água, tornando-a mais penetrante.

Extintor de gás carbônico:

Especificações:

Tipo CO2 - 4kg e CO2 - 6kg

Normas ABNT - EB 150

Agente extintor GÁS CARBÔNICO

Tempo de descarga VARIÁVEL

Alcance do jato VARIÁVEL

Classe de incêndio BeC

Corpo Tubo “MANNESMANN” ABNT - 1040, sem costura, com certificado decorrido e teste
hidrostático de 50 kg /cm2 da usina. A cabeça e o fundo são repuxados à quente e
caldeados.

Válvula Em latão forjado com cabo e gatilhos em ferro, porem bicromatizados.

Mangueira Com duas camadas de borracha entremeadas com trama de aço, as conexões são de
latão trefilados.

Cabo e difusor Confeccionados em Polietileno da alta densidade.

Tratamentos Os corpos são normalizados (03 horas à 800ºC) e submetidos a jato de granalha de aço
para limpeza e eliminação de possíveis trincas superficiais.

5
Serão decapados e fosfatizados quimicamente para melhor aderência do fundo reativo
catalisado e pintado com esmalte a base de poliuretana.

Testes: Os corpos são tratados hidrostaticamente a 225 kg /cm2 durante 01 minuto.

Retira-se o lacre do pino de segurança para que este possa ser retirado, segura-se firme
o punho do difusor e aperta-se o gatilho. Orienta-se o jato para a base do fogo fazendo-
Operação
se uma varredura com a súbita despressurizarão temperatura aproximadamente de
50ºC.

Manutenção e Revisão:

Semanal Verificar acesso, lacre e o pino de segurança se foram retirados

Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
Semestral
recarregar o extintor.

Usar o aparelho para instrução e submete-lo ao teste de conformidade com a norma NB-
A cada 05 anos
142.

Extintores de pó químico seco – PQS e Pó (ABC):

Especificações:

Tipo PQS - 04KG ou 06KG

Normas ABNT - EB 148

Bicarbonato de Sódio (PQS)


Agente extintor
Fosfato Monoamômico (PÓ ABC)

Tempo de descarga 08 a 12 seg. e 10 a 14 seg.

Alcance do jato 04 a 06 mts e 05 a 07 mts

Classe de incêndio B e C (PQS) e A,B e C (PÓ ABC)

A chapa ABNT N. º 16 laminadas a frio, soldada eletronicamente no sentido


longitudinal transversalmente pelo processo MIG. Decapada química mente para
Corpo
melhor aderência do fundo. O acabamento deverá resistir ao teste de névoa
salina de CO2 durante 07 períodos (rondas).

Válvula Confeccionadas em latão forjado, sendo o cabo e gatilho dicromatizados.

Toda de nylon, com duas camadas de PVC flexível entremeada com tecidos fios
Mangueira
de poliéster. As conexões são de latão trefilados.

Válvula de segurança Em latão, dimensionada para funcionar a 19kg/cm2.

Pressão de trabalho 10,5 kg/cm2 a 20ºc

26 kg/cm2 a 20ºc.
Pressão de teste
Pressurizado com gás propelente no corpo do extintor.

Operação Seguir as mesmas instruções do extintor de CO2.

Manutenção e Revisão:

Semanal Verificar acesso e selo (lacre)

6
Mensal Verificar se o extintor está carregado e o selo (lacre) do pano de segurança foi retirado.

Verificar o peso do cilindro se for constatado um peso de 10% para menos, é necessário
Semestral
recarregar o extintor.

Examinar o estado do pó químico. Se houver empedramento o extintor deve ser


Anual
recarregado.

A cada 3 anos Descarregar o extintor, usando-o para instrução.

A cada 5 anos Submeter o extintor a ensaio hidrostático, em firma autorizada e credenciada no CBMERJ.

e) Quantitativo em projeto:

De acordo com o Projeto, 02 (dois) sendo: 02 de PQS ABC (3-A: 20-B:C) de 06Kg.

7. SINALIZAÇÃO DE SEGURANÇA CONTRA INCÊNDIO E PÂNICO

Conforme a NT 2-05 - Sinalização de segurança contra incêndio e pânico, deverá obedecer aos
seguintes requisitos:

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico tem como objetivo reduzir o risco de ocorrência
de incêndio, alertando para os riscos existentes, e garantir que sejam adotados ações adequadas à
situação de risco, que orientem as ações de combate e facilitem a localização dos equipamentos e das
rotas de saídas para abandono seguro da edificação em caso de incêndio.

O sistema adotado para o presente projeto será descrito com base nos parâmetros e procedimentos
propostos pela Norma NBR 13434.

O projeto visa fornecer uma mensagem geral e específica de segurança obtida pela combinação de
cores e formas geométricas aplicadas as placas de sinalização.

As placas de sinalização serão instaladas nas áreas de circulação e escape (saídas e escadas) para
orientação e salvamento e em todos os locais que tem equipamentos de segurança contra incêndio
(hidrantes, extintores, acionador manual, porta corta-fogo). A placas foram dimensionadas para
visualização a 8 metros de distância, conforme tabela de visibilidade da Norma NBR 13434.

Dimensões das placas de sinalização

Distância máxima de
Cota visibilidade em metros
Sinal Forma geométrica
(mm)
4 6 8 10 12 14 16 18 20 24 28 30

Proibição D 101 151 202 252 303 353 404 454 505 606 706 757

Alerta L 136 204 272 340 408 476 544 612 680 816 951 1019

7
L 89 134 179 224 268 313 358 402 447 537 626 671

Orientação,
salvamento e
equipamentos

H
(L=2H) 63 95 126 158 190 221 253 285 316 379 443 474

1)
As dimensões (cotas) apresentadas são valores mínimos de referência para as distâncias dadas.

a) Classificação e Função da Sinalização:

A sinalização de segurança contra incêndio e pânico deverá:

• Reduzir o risco de ocorrência de incêndio;

• Alertar para riscos potenciais;

• Requerer ações que contribuam para segurança contra incêndio;

• Proibir ações capazes de afetar o nível de segurança;

• Garantir que sejam adotadas ações adequadas à situação de risco;

• Orientar as ações de combate;

• Facilitar a localização dos equipamentos e rotas de saída para escape seguro da edificação, no
caso de incêndio.

Básica:

Tipo de sinalização Função

Sinalização de Proibição Proibir ações capazes de conduzir ao início do incêndio

Sinalização de Alerta Alertar para áreas e materiais com potencial de risco

Sinalização de Orientação Indicar as rotas de saída e ações necessárias para o seu acesso

Sinalização de Indicar a localização e os tipos de equipamentos de combate a


Equipamentos incêndio disponíveis.

Complementar:

Composta por faixas de cor e mensagens, nas situações:

Indicação continuada das rotas de saída

Indicação de obstáculos, como pilares, aresta e outros

Indicação de silhueta de equipamento de combate a incêndio

Mensagens escritas específicas que acompanham a sinalização básica, onde for necessária a
complementação da mensagem dada pelo símbolo.

b) Sinalização de proibição

8
A sinalização de proibição deve ser conforme indicado abaixo:

a) forma: circular

b) cor de contraste: branca;

c) barra diametral e faixa circular (cor de segurança): vermelha;

d) cor do símbolo: preta;

e) margem (opcional): branca.

Sinalização de proibição

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Símbolo: circular
Fundo: branca
1 Todo local onde o fumo
Proibido fumar
Pictograma: preta possa aumentar o risco
de incêndio
Faixa circular e
barra diametral:
vermelhas

2 Todo local onde a


Proibido produzir chama utilização de chama
pode aumentar o risco
de incêndio

Símbolo: circular
Fundo: branca Qualquer situação onde
3 Proibido utilizar água para o uso de água seja
apagar o fogo Pictograma: preta impróprio para extinguir
o fogo
Faixa circular e
barra diametral:
vermelhas

Nos locais de acesso


aos elevadores
4 Proibido utilizar elevador comuns. Pode ser
em caso de incêndio complementada pela
mensagem "em caso de
incêndio não use o
elevador", quando for o
caso

c) Sinalização de proibição

A sinalização de alerta deve ser conforme indicado abaixo:

a) forma: triangular;

b) cor do fundo (cor de contraste): amarela;

c) moldura: preta;

9
d) cor do símbolo (cor de segurança): preta;

e) margem (opcional): amarela.

Sinalização de alerta

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Toda vez que não houver


5 símbolo específico de alerta,
deve sempre estar
Alerta geral acompanhado de mensagem
escrita específica
Símbolo: triangular

Fundo: amarela

Pictograma: preta
Faixa triangular:
preta
Próximo a materiais ou áreas com
6 presença de produtos altamente
Cuidado, risco de
inflamáveis
incêndio

7 Próximo a materiais ou áreas com


Cuidado, presença de produtos (sólidos,
risco de gases ou vapores) com risco de
explosão explosão

Símbolo: triangular

Fundo: amarela Próximo a materiais ou áreas com


8 Cuidado, presença de produtos corrosivos
risco de
Pictograma: preta
corrosão
Faixa triangular:
preta

9
Cuidado, risco de Próximo a instalações elétricas que
choque elétrico ofereçam risco de choque

Símbolo: triangular
Fundo: amarela

Cuidado, Próximo a materiais ou áreas com


risco de presença de produtos radioativos
10 radiação

10
11

Cuidado, risco de Pictograma: preta Próximo a materiais ou áreas com


exposição a produtos presença de produtos tóxicos
tóxicos

d) Sinalização de orientação e salvamento

A sinalização de orientação deve ser conforme indicado abaixo:

a) forma: quadrada ou retangular;

b) cor do fundo (cor de segurança): verde;

c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;

d) margem (opcional): fotoluminescente.

Sinalização de orientação e salvamento

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação


12
Indicação do sentido
(esquerda ou direita) de
uma saída de
emergência,
especialmente para ser
fixado em colunas
Dimensões
mínimas: L = 1,5H.
13
Indicação do sentido
Símbolo: retangular (esquerda ou direita) de
uma saída de
Saída de emergência
Fundo: verde emergência
Pictograma:
fotoluminescente Dimensões
mínimas: L = 2,0 H
14

Indicação de uma saída


de emergência a ser
afixada acima da porta,
para indicar o seu
acesso

11
Saída de emergência Símbolo: retangular a) indicação do
15 Fundo: verde sentido do
Pictograma: fotoluminescente acesso a uma
saída que não
esteja aparente
b) indicação do
sentido do uma
saída por
rampas
c) indicação do
sentido da saída
na direção
vertical (subindo
ou descendo)

NOTA - A seta indicativa


deve ser posicionada de
acordo com o sentido a
ser sinalizado.

16 Símbolo: retangular
Escada de emergência Fundo: verde Indicação do sentido de
Pictograma: fuga no interior das
fotoluminescente escadas
Indica direita ou
esquerda, descendo ou
subindo
O desenho indicativo
deve ser posicionado de
acordo com o sentido a
ser sinalizado

17 Saída de emergência Símbolo: retangular Indicação da saída de


emergência, utilizada
Fundo: verde como complementação
Mensagem “SAÍDA” e ou do pictograma
fotoluminescente (seta
Exemplo 1: pictograma e ou seta direcional: ou imagem, ou ambos)

fotoluminescente, com altura de

letra sempre

> 50 mm
Exemplo 2:

12
18 Exemplo 1: Saída de emergência
Símbolo: retangular Indicação da saída de
Fundo: verde emergência, utilizada
como complementação
Mensagem “SAÍDA”: do pictograma
fotoluminescente, com altura fotoluminescente (seta
de letra sempre ou imagem, ou ambos)
Exemplo 2: > 50 mm

Número do pavimento Indicação do


Símbolo: retangular ou
19 quadrado pavimento, no
interior da escada
Fundo: verde (patamar)
Mensagem indicando número
do pavimento, pode se
formar pela associação de
duas placas (por exemplo: 1o
+ SS = 1o SS), se
necessário

e) Sinalização de equipamentos

A sinalização de emergência e de equipamento de combate a incêndio deve ser conforme indicado abaixo:

a) forma: quadrada ou retangular;

b) cor de fundo (cor de segurança): vermelha;

c) cor do símbolo (cor de contraste): fotoluminescente;

d) margem (opcional): fotoluminescente.

Sinalização de equipamentos

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

20
Alarme sonoro Indicação do local de
instalação do alarme de
Símbolo: quadrado incêndio

Fundo: vermelha

Pictograma:

13
fotoluminescente

Ponto de acionamento
de alarme de incêndio ou
21 bomba de incêndio
Comando
manual de Deve vir sempre
alarme ou acompanhado de uma
bomba de mensagem escrita,
incêndio designando o
equipamento acionado
por aquele ponto

Indicação da posição
22 do interfone para
Telefone ou interfone comunicação de
de emergência situações de
emergência a uma
central

Símbolo: quadrado Indicação de


23 Fundo: vermelha localização dos
Extintor de incêndio
extintores de incêndio
Pictograma:
fotoluminescente

24
Indicação de
Mangotinho localização do
mangotinho

25 Indicação do abrigo da
Abrigo de mangueira e mangueira de incêndio
hidrante com ou sem hidrante no
seu interior
Símbolo: quadrado
Fundo: vermelha

Pictograma:

14
fotoluminescente

26 Hidrante de incêndio Indicação da localização


do hidrante quando
instalado fora do abrigo
de mangueiras

Símbolo: quadrado Indicação da localização


27 Válvula de da válvula de controle do
controle do Fundo: vermelha sistema de chuveiros
sistema de automáticos
chuveiros Pictograma:
automáticos fotoluminescente

f) Sinalização de equipamentos

A padronização de formas, dimensões e cores da sinalização complementar é estabelecida nos itens


6.1 a 6.4 da NBR 13434.

g) Sinalização de condições de uso de portas corta-fogo

Indicação das condições de uso de portas corta-fogo

Código Símbolo Significado Forma e cor Aplicação

Indicação da forma de
acionamento da barra
29 antipânico instalada
Instrução de abertura da sobre a porta corta-fogo.
porta corta-fogo por Pode ser complementada
barra antipânico pela mensagem “aperte e
Símbolo: quadrado ou empurre”, quando for o
retangular caso
Fundo: verde

Pictograma:
fotoluminescente

Indicação de
30 manutenção da porta
Instruções para corta-fogo
porta corta-fogo constantemente
fechada, instalada
quando for o caso

h) Especificação Técnica do Material

15
Placas, chapas ou películas de material rígido ou maleável, constituído por chapas metálicas, plástico,
lâminas melamínicas, placas de PVC, poliestireno, películas de PVC ou outro material desde que possuam:

• Resistência mecânica;

• Espessura suficiente para que as irregularidades da superfície não sejam transferidas para placa
ou película;

• Símbolos, faixas e outros elementos com as cores branca e amarela em acabamento


fotoluminescente.

8. ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA

A iluminação de Emergência tem como objetivo garantir um nível mínimo de iluminação no piso que
permita o reconhecimento de obstáculos, tais como degraus, desníveis, grades, saídas, mudanças de
direção entre outros que possam dificultar a circulação e o escape no caso de interrupção ou falha no
fornecimento de energia elétrica. A iluminação de emergência é obrigatória em todos os locais em que haja
rotas de saída. Para os efeitos da NBR 10898, aplicam-se as definições das NBR 5461 e NBR 9077, e as
seguintes:

a) Classificação do Sistema

Quanto a condição de permanência de iluminação dos pontos do sistema. Será utilizado sistema o
classificado como “NÃO PERMANENTE”, isto é, suas lâmpadas permanecem apagadas quando há
iluminação normal – concessionária – está ligada. Na falta de energia da concessionária as lâmpadas
acendem automaticamente pela fonte de alimentação própria – bateria. Quanto ao tipo de fonte de energia
estas luminárias são denominadas blocos autônomos.

b) Especificações Técnicas dos Blocos Autônomos

Blocos autônomos são aparelhos de iluminação de emergência constituídos de um único invólucro,


contendo lâmpadas incandescentes, fluorescentes ou similares e possuirão:

a) Fonte de energia com carregador e controles de supervisão;

b) Sensor de falha na tensão alternada.

c) Conformidade com as normas específicas desses equipamentos.

d) Possibilidade de ligação de uma ou várias lâmpadas em paralelo para iluminação do mesmo local.

c) Requisitos do sistema

As luminárias para a iluminação de emergência devem obedecer aos seguintes requisitos:


a) Possuir resistência ao calor. Os aparelhos devem ser construídos de forma que no ensaio de
temperatura a 70oC, a luminária funcione no mínimo por uma hora;
b) Deve garantir um nível mínimo de iluminação no piso, de 5 lux em locais com desnível (escadas ou
passagens com obstáculos) e 3 Lux em locais planos (corredores, halls e locais de refúgio);

16
c) Os pontos de luz não devem ser ofuscantes, seja diretamente ou por iluminação refletida;
d) Quando o ponto de luz for ofuscante deve ser utilizado um anteparo translúcido de forma a evitar o
ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento;
e) Quando utilizado anteparo em luminárias fechadas, os aparelhos devem ser projetados de modo a
não permitir a entrada de fumaça para não prejudicar seu rendimento luminoso;
f) A variação da intensidade de iluminação não pode ser superior ao valor de 20:1;
g) Em função da diminuição de visibilidade causada pelo ofuscamento, devem ser observados os valores
de intensidade luminosa abaixo.
Intensidade máxima para evitar o ofuscamento
Altura do ponto de luz em relação do nível Intensidade máxima do ponto de luz (cd) Iluminação ao nível do piso (cd/m2)
do piso (m2)

2,0 100 25

2.5 400 64

3,0 900 100

3,5 1600 131

4,0 2500 156

4,5 3500 173

5,0 5000 200

h) A iluminação de ambiente não pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obstáculos.
i) Em caso de dúvida, o fluxo luminoso da luminária deve ser atestado por um certificado fornecido por
laboratório nacional credenciado.
j) Deve ser garantido um tempo máximo de interrupção de 12 segundos para comutação entre fontes
alternativas.
k) O fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminação de sinalização, deve ser no mínimo
igual a 30 lumens.
l) Em áreas com possibilidade de incêndio/fumaça propõe-se chamar a atenção para saídas utilizando-
se adicionalmente pisca-pisca ou equipamento similar, evitando, porém, ofuscamento da vista por
intensidade pontual quando a lâmpada Xênon não é devidamente encoberta.

d) Material

O material empregado deverá obedecer aos seguintes requisitos:

a) O material utilizado para a fabricação da luminária deve ser do tipo que impeça propagação de
chama e que em caso de sua combustão, os gases tóxicos não ultrapassem a 1% daquele produzido pela
carga combustível existente no ambiente.

b) Todas as partes metálicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidas
contra corrosão.

c) Invólucro da luminária deve assegurar no mínimo os índices de proteção IP23 ou IP40, de acordo
com a NBR 6146, de forma a ter resistência contra impacto de água, sem causar danos mecânicos nem o
desprendimento da luminária.

e) Instalação do sistema

A instalação deverá obedecer aos seguintes requisitos:

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a) As luminárias serão instaladas nas áreas de circulação e escadas;

b) É de responsabilidade do instalador a execução do sistema de iluminação de emergência,


respeitando o projeto elaborado;

c) As luminárias de emergência devem ser fixadas a uma altura não inferior a 2,10 metros, e não
superior a 3,00 metros do chão, em todo o estabelecimento;

d) A fixação dos pontos de luz e da sinalização deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental,
remoção desautorizada e que não possa ser facilmente avariada ou colocada fora de serviço;

e) A fiação deve ser executada com fios rígidos com isolação de pelo menos 600 Vca em áreas sem
possibilidade de incêndio de 70° C e para áreas com possibilidade de incêndio de 90°C ou mais,
dependendo do risco e da possibilidade de proteção externa contra o calor;

f) Não são permitidos remendos de fios dentro de tubulações. Também não é permitida a interligação
de dois ou vários fios sem terminais apropriados para os diâmetros e as correntes dos fios utilizados. A
polaridade dos fios deve ser indicada pela cor utilizada na isolação. Em caso de vários circuitos em uma
tubulação, os fios devem ser trançados em pares e com cores diferenciadas para facilitar a identificação na
montagem, como também na manutenção do sistema. O código das cores deve ser de acordo com a NBR
8.662;

g) A fixação da luminária na instalação deve ser rígida, de forma a impedir queda acidental, remoção
sem auxílio de ferramenta e que não possa ser facilmente avariada ou posta fora de serviço.

h) Para o projeto do sistema de iluminação de emergência devem ser conhecidos os seguintes dados
de lâmpadas e luminárias:

1) Tipo de lâmpada;

2) Potência (Watt);

3) Tensão (Volt);

4) Fluxo luminoso nominal (lúmen);

5) Ângulo da dispersão da luz;

6) Vida útil do elemento gerador de luz.

f) Autonomia do Sistema

O sistema de iluminação de emergência deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a
respeitar os níveis mínimos de iluminância desejado e cumprir o objetivo.

O sistema de iluminação de emergência deverá garantir autonomia mínima de 60 min (sessenta


minutos) de funcionamento, exceto nas edificações das divisões H-2 e H-3 em que o sistema deverá garantir
autonomia mínima de 120 min (cento e vinte minutos), conforme Nota Técnica 2-06:–Iluminação de
emergência.

g) Manutenção do Sistema

O proprietário, ou possuidor a qualquer título da edificação, é responsável pelo perfeito funcionamento do


sistema.

O fabricante e o instalador são corresponsáveis pelo funcionamento do sistema, desde que observadas as
especificações de instalação e manutenção.

Em lugar visível do aparelho já instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manutenção de
primeiro nível, que podem ser executados pelo próprio usuário.

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Consiste de primeiro nível de manutenção: verificação das lâmpadas, fusíveis ou disjuntores, nível de
eletrólito, data de fabricação e início de garantia das baterias.

Consiste de segundo nível de manutenção: os reparos e substituições de componentes do equipamento ou


instalação não compreendidos no primeiro nível. O técnico que atende ao segundo nível de manutenção é
responsável pelo funcionamento do sistema.

Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de segurança da edificação
e reparados o mais rapidamente possível, dentro de um período de 24 horas de sua anotação.

Quando forem executadas alterações em áreas iluminadas, a iluminação de emergência deve ser adaptada
às novas exigências no tempo máximo de dois meses após a conclusão das alterações. Em caso de não
serem executadas após as duas verificações mensais, o livro de controle do sistema deve conter as
justificativas da falta de adaptação, assinadas pelo responsável da manutenção e pelo responsável pela
segurança da edificação.

A manutenção preventiva e corretiva deve garantir o funcionamento do sistema até a próxima manutenção
preventiva, prevista com um fator de segurança de pelo menos dois meses, para cobrir atrasos na execução
dos serviços.

O manual de manutenção deve conter:

• Descrição completa do funcionamento do sistema e seus componentes, isto deve permitir a


localização de qualquer defeito;

• Todos os valores teóricos para baterias e tensões das lâmpadas, no começo e no final de cada
circuito;

• As medições elétricas efetuadas para a aceitação do sistema, queda de tensão e corrente por cada
circuito;

• Definições de seus componentes e as proteções no local da instalação;

Definições das proteções contra curto circuito para todos os circuitos de iluminação de emergência.

h) Quantidades

O sistema terá 10 (dez) Blocos Autônomos no total.

9. SAÍDAS DE EMERGÊNCIA

Conforme a NT 2-08 - Saídas de emergência em edificações e a NBR 9077.

As larguras mínimas das saídas de emergência para acessos, escadas ou rampas de 1,20m para as
ocupações em geral. Para as edificações isentas de escada enclausurada ou pressurizada, de acordo com
o Anexo B, e com o máximo de 02 pavimentos, as larguras mínimas das saídas de emergência para
acessos, escadas ou rampas devem ser de 0,80m, exceto para as divisões dos grupos C (C-3), F (F-1, F-
2, F-3, F-4, F-5, F-6, F-7, F-9, F-10 e F-11), H (H-2 e H-3), desde que cumpra o dimensionamento das
saídas de emergência.

Os acessos deverão estar permanentemente desobstruídos em todos os pavimentos, livres de


quaisquer obstáculos, tais como móveis, divisórias móveis, locais para exposição de mercadorias, e outros,
de forma permanente de modo a permitir o escoamento livre de todos os ocupantes da edificação, possuir
sinalização e iluminação conforme as exigências.

As saídas de emergência deverão manter a continuidade da largura dimensionada em todo o seu


trajeto.

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O valor da unidade de passagem é de: 0,55 m, conforme a Nota Técnica.

a) Parâmetros Preliminares

A edificação possui o seguinte enquadramento:

a) Edificação é classificada no grupo I, ocupação Industrial divisão I-1, conforme Anexo A da NT 2-


08, será adotada a população de: uma pessoa por 3,00 metros quadrados de área.

b) O Tipo de escada de emergência segundo o Anexo B da NT 2-08 é de Escada Não-enclausurada.

c) Distâncias máximas a serem percorridas segundo o Anexo C da NT 2-08 é de 35,00 m para saída
da edificação (piso de descarga) e 35,00 m para os demais pavimentos. (Sem chuveiros ou sem detectores
automáticos) (Saída única)

b) População

Conforme Nota Técnica nº 2-08:2019 - Saídas de emergência em edificações

Unidade de passagem = 0,55 m

POPULAÇÃO DA EDIFICAÇÃO

TÉRREO (Grupo I-1): Uma pessoa por 10,00 m² de área = 42 Pessoas

MEZANINO (Grupo I-1): Uma pessoa por 10,00 m² de área = 6 Pessoas

TOTAL: 48 Pessoas

c) Cálculo das Saídas

*Conforme NT 2-08, será considerado o pavimento de maior população para a o cálculo de saída de
emergência

Será Considerado o Térreo

LARGURA PEDIDA: PORTA (Grupo I-1): Saída por PORTA - N = P/C = 42/100 = 0,42 Unidades de
Passagem (0,23 metros)

LARGURA ADOTADA (Grupo I-1) = 3,55 metros (Somatório das Larguras das Portas) = 6,45 Unidades de
Passagem

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Responsável Técnico

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