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Excertos de “A Arte da Imperfeição” de Brené Brown

“Conhecermos e compreendermos a nós mesmos é crucial, porém existe algo ainda mais
importante para se levar uma vida plena: nos amarmos.” (p. 12)

“Assumir a nossa história pode ser difícil, mas nem de longe é tão difícil quanto passarmos a
vida fugindo dela. Aceitar nossas vulnerabilidades é arriscado, mas nem de longe é tão
perigoso quanto desistir do amor, do pertencimento e da alegria - as experiências que mais
nos tornam vulneráveis. Só quando tivermos coragem suficiente para explorar as trevas é
que descobriremos o poder infinito da nossa luz.” (p. 23)

Vida Plena

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Coragem, Compaixão e Conexão

Coragem frequentemente é confundida com heroísmo. A coragem “comum” é “colocarmos


nossa vulnerabilidade em risco”, “falar com franqueza é abertamente sobre quem somos, o
que sentimos e nossas experiências (boas e más)”. A palavra coragem tem raiz do latim cor
- coração-, e originalmente significava “falar sem papas na língua, abrindo o coração”. (p.
31-32)

Brené Brown cita trechos do livro “Os lugares que nos assustam”, da monja budista
americana Pema Chödrön, para definir compaixão. “‘Ao praticarmos gerar compaixão,
podemos esperar sentir o nosso medo e a nossa dor. A prática da compaixão é desafiadora.
Ela envolve aprender a relaxar e a permitir nos mover, gentilmente, em direção àquilo que
nos assusta’.’Ao cultivarmos a compaixão, usamos a totalidade da nossa experiência -
nosso sofrimento, nossa empatia, assim como nossa crueldade e nosso terror. Tem que ser
assim. A compaixão não é uma relação entre aquele que cura e o ferido. É um
relacionamento entre iguais. Somente quando conhecemos bem a nossa escuridão
podemos estar presentes nas trevas dos outros. A compaixão se torna real quando
reconhecemos a humanidade que compartilhamos’”. A palavra compaixão tem origem nas
palavras em latim pati e cum que significam “sofrer junto”. (p. 35-36).
“(...) o cerne da compaixão é mesmo a aceitação. Quanto mais aceitamos a nós mesmos e
os outros, mais compassivos nos tornamos. Bem, é difícil aceitar as pessoas quando elas
nos magoam, ou se aproveitam de nós, ou passam por cima da gente.” Por isso, “quando
queremos realmente praticar a compaixão, temos que começar por estabelecer limites e
responsabilizar as pessoas por sua conduta.” Isso é diferente de sentir raiva e ou
ressentimento e de culpar e constranger ou humilhar os outros. O segredo para combinar
compaixão e limites “é separar as pessoas de seus comportamentos - abordar o que elas
fazem, não o que elas são.” (p. 36-39).

Conexão ou sintonia é “a energia que existe entre as pessoas quando elas se sentem
vistas, ouvidas e valorizadas; quando podem dar e receber sem críticas; e quando extraem
sustentação e força do relacionamento.” Conexão gera conexão. Fomos programados para
a conexão, faz parte da nossa biologia. (p. 39)
“Enquanto não soubermos receber de coração aberto, nunca saberemos dar, realmente, de
todo o coração. Quando vinculamos crítica e julgamento ao ato de receber ajuda, também
vinculamos, com ou sem consciência disto, crítica e julgamento ao ato de fornecer ajuda.”
(p. 41).

Amor e Pertencimento

Barreiras à Vida Plena

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Colocando em prática as diretrizes para a Vida Plena: a estratégia RIA

As pessoas que vivem uma Vida Plena ‘raspam o fundo do tacho’ com RIA:

Refletem sobre suas ideias e seus comportamentos por meio de oração ou meditação, ou
simplesmente estabelecendo suas intenções.
Inspiram-se para fazer escolhas novas e diferentes.
Agem.
” (p. 20)

As diretrizes para a Vida Plena

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Referência
Brown, B. (2020). A arte da imperfeição. Rio de Janeiro: Sextante.

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