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SILVA, J. C., SILVA, D. R., & BARBOSA, D. do N. (2017).

Estabilidade de cor das resinas compostas: um


desafio para a dentística restauradora. ARCHIVES OF HEALTH INVESTIGATION, 6(10).

A evolução das resinas compostas proporcionou um aumento em sua utilização,


principalmente por suas propriedades estéticas. Silva et al. (2017) realizaram uma revisão de
literatura com o objetivo de apresentar o vigente estudo destacando sua principal limitação, a
alteração de cor dos compostos resinosos. Por meio de uma base de dados foram selecionados
94 artigos com temas relacionados à estabilidade de cor desses materiais. Após leitura de
todos e exclusão de alguns, 13 artigos foram escolhidos para realizar o estudo final. Vários
autores abordaram a descoloração das resinas compostas através de estudos in vitro mediante
testes de imersão em diferentes tipos de bebidas: água, café, chá, refrigerante de cola, vinho
tinto, energéticos, sucos e enxaguantes bucais. De modo geral os estudos comprovaram que a
coloração desses materiais restauradores foi afetada principalmente por bebidas de cor escura
como vinho tinto, café e chá. O uso dos compostos resinosos ao longo dos anos tem se
intensificado cada vez mais e, mesmo com suas limitações, as desvantagens não superam os
benefícios que esses materiais proporcionam, principalmente em relação às suas propriedades
estéticas, boa resistência, adesividade, baixo custo e tratamento conservador. A descoloração
das resinas compostas está relacionada tanto às causas intrínsecas quanto extrínsecas. A
alteração de cor pode ocorrer devido às reações e composição do próprio material, assim
como fatores externos como alimentos ricos em corantes e higiene bucal. Embora seja notável
a evolução dos compostos resinosos na Odontologia, novos estudos precisam ser realizados
com a finalidade de encontrar um material que proporcione uma estética mais duradoura que
supere a descoloração que as resinas compostas atuais ainda proporcionam.

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