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Disciplina:

CET 1039 – Materiais de Construção II


Aula 1 – Apresentação do Curso

Prof. Ruan Carlos A. Moura


MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Ementa Professor Ruan Carlos A. Moura


Cal
Aéreos
Gesso
Aglomerantes Cimento Sorel
Hidráulicos Cimento Portland

Pastas
Água
Argamassas
Agregados Miúdos Concretos
Agregados Graúdos
-Propriedades
Aditivos
-Dosagens
-Produção
-Controle Tecnológico
-Concretos Especiais
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Objetivos Professor Ruan Carlos A. Moura

a. reconhecer, classificar, especificar e utilizar corretamente


agregados e aglomerantes empregados na construção;

b. dosar, especificar e empregar argamassa, concreto e seus


aditivos.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Avaliações Professor Ruan Carlos A. Moura

1) 1º Crédito(T) – Avaliação Escrita;


2) 2º Crédito(T) – Avaliação Escrita;
3) 3º Crédito(T) – Trabalho em grupo;
4) 4º Crédito(P) – Relatórios.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Relatório Professor Ruan Carlos A. Moura

Objetivo (o quê?)

Introdução (por quê?)

Aplicação (pra quê?)

Referências atuais (como?)

Aparelhagem: conf. Norma ...

Procedimento: conf. Norma ...

Cálculos e resultados

Conclusão
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Relatório Professor Ruan Carlos A. Moura

Organização (seguir roteiro)

Padronização (trabalho em grupo)

Anotação de dados (laboratório)

Texto (técnico):

referências (pesquisa)

aparelhagem

procedimento
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Objetivo

“Moldar um corpo de prova cúbico, com 10 cm de aresta, usando


concreto, que apresente a capacidade de atingir altas resistências no
ensaio de compressão”
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Materiais

Cimento Portland e adições

Para preparação do concreto deve ser usado qualquer tipo de


cimento Portland (nacional ou internacional, atualmente
comercializado) e informada sua ficha técnica. É permitido o uso de
adições, desde que o aglomerante principal seja o cimento Portland.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Materiais

Agregados

Devem ser utilizados agregados graúdos e miúdos de natureza


pétrea ou de outras origens (metálicos, industrializados, etc), com
exceção dos agregados de origem calcária. Os agregados podem ter
curva granulométrica contínua, mas é obrigatório o uso de
agregados graúdos com dimensão máxima característica de até 25
mm (ver ABNT NBR NM 248).
A quantidade de agregados graúdos não pode ser inferior a 50%
da massa de concreto.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Materiais

Fibras

Não é permitido o uso de fibras .


A verificação da presença de quaisquer tipos de fibras no
concreto (minerais, vegetais, metálicas, de polipropileno, de
polietileno ou outra) é motivo para desclassificação.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Materiais

Aditivos químicos

Podem ser utilizados aditivos de acordo com a ABNT NBR


11768.
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO II

Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Procedimento Executivo

Caracterização dos corpos de prova

Os corpos de prova devem ser cúbicos, com 100mm em todas as


arestas (as quais não devem ser chanfradas). A tolerância nas
medidas é de 2mm.
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Confecção do corpo de prova

Procedimento Executivo

Adensamento

O processo de adensamento pode ser manual ou mecânico e deve


ser informado no relatório técnico.
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Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Procedimento Executivo

Cura

O processo de cura pode ser escolhido pelas equipes, sendo


permitida cura úmida à temperatura ambiente, cura termo
controlada e outros procedimentos, desde que descritos no Relatório
Técnico.
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Confecção do corpo de prova

Procedimento Executivo

Procedimento de Laboratório

Os procedimentos laboratoriais devem seguir as prescrições das


Normas Técnicas Brasileiras (ABNT), sempre que pertinentes.
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Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Confecção do corpo de prova

Procedimento Executivo

Homogeneidade e acabamento

Os corpos de prova serão rompidos em sentido ortogonal ao do


lançamento e adensamento do concreto, sem nenhuma preparação
das superfícies. Portanto, as faces laterais dos moldes devem ser
planas e isentas de saliências, reentrâncias ou qualquer tipo de
defeito que possa macular a superfície do concreto.
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Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura

Ensaio

Etapas

A realização do ensaio consiste em três etapas, sendo que em


cada um será atribuída uma pontuação, conforme o desempenho do
corpo de prova de cada equipe.
As etapas de ensaio são:
• Etapa1: caracterização do corpo de prova;
• Etapa 2: determinação da resistência à compressão;
• Etapa 3: Verificação da homogeneidade interna do corpo de
prova.
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Ensaio

Etapas

Etapa 1: Dimensões e Massa

Devem ser determinadas e registradas a massa em balança de


resolução 1 g e as dimensões dos corpos de prova, por medidas de
suas arestas, com exatidão de 0,1 mm. O corpo de prova que não
atender às dimensões, dentro das respectivas tolerâncias, será
desclassificado.
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Esclarecimento: Trabalho Professor Ruan Carlos A. Moura


Ensaio

Etapas

Etapa 2: Determinação da Resistência à Compressão

Após a sua caracterização, os corpos de prova devem ser


rompidos por compressão axial em prensa com capacidade máxima
de 200t, sob a velocidade de carregamento de (0,90 + - 0,15) Mpa/s,
sendo registrada a máxima carga de ruptura (F) obtida, em
quilonewtons (kN), com três casas decimais.
Esse valor será considerado no cálculo da pontuação final para
classificação das equipes.
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Ensaio

Etapa 2: Determinação da Resistência à Compressão

A resistência de cada corpo de prova deve ser calculada pela


equação a seguir:

onde:
fc é a resistência à compressão do corpo de prova, em
megapascals (MPa);
F é a máxima carga registrada no ensaio de resistência à
compressão, em quilonewtons (kN);
di são as dimensões das arestas medidas na face de ruptura do
corpo de prova em milímetros (mm).
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Ensaio

Etapas

Etapa 3: Análise Interna da Homogeneidade do Corpo de


Prova

Os corpos de prova rompidos à compressão devem ser analisados


visualmente para comprovar sua homogeneidade, sendo verificada a
existência ou não de núcleos internos ou materiais não permitidos.
Na constatação de heterogeneidade do corpo de prova a equipe será
penalizada.
Referências:

• BAUER, L. A. F.. Materiais de Construção - Vol. 2. 5ª. Edição. LTC.


1994.
• FUSCO, P. B. Tecnologia do Concreto Estrutural. Editora Pini. Rio de
Janeiro. 2009.
• PETRUCCI, E. G. R. Concreto de Cimento Portland. Globo, Editora.
1998.

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