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Por que estudar equações diferenciais?
Por que sempre que um modelo matemático envolve a taxa de mudança de uma
variável com relação a outra, uma equação diferencial tende a aparecer (Nagle 1.1 -
pag. 2). Exemplos:
• dinâmica populacional;
• trajetórias ortogonais;
• sistema massa-mola;
• circuitos elétricos;
• equação da onda;
• modelo de dielétricos, condutores e plasmas.
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Por que estudar equações diferenciais?
Dinâmica populacional
Um modelo matemático para a dinâ-
mica da população de espécies em dis-
puta, uma das quais um predador, com
população x2 ptq e a outra sua presa,
com população x1 ptq, foi desenvolvido
de forma independente no início da dé-
cada de 1900 por A. J. Lotka e V. Vol-
terra. O sistema Volterra-Lotka para a
dinâmica da população de duas espé-
cies em disputa:
dx1
“ Ax1 ´ Bx1 x2 (1)
dt
dx2
“ ´Cx2 ` Dx1 x2 (2)
dt
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Por que estudar equações diferenciais?
Sistema massa-mola
Equação diferencial:
d2 x dx
m 2
`b ` kx “ 0, (3)
dt dt
k
Podemos reescrever da seguinte forma:
d2 x dx
` 2λ ` w2 x “ 0, (4)
m dt2 dt
x Solução da equação auxiliar:
a
b m1 “ ´λ ` λ2 ´ w 2 , (5)
a
m2 “ ´λ ´ λ2 ´ w2 , (6)
40
R C
35
30
` ´ ` ´
vr ptq
iptq [mA]
` 25
vc ptq 20
V ptq´
` vl ptq L 15
10
´ 5
0 t [ms]
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
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Por que estudar equações diferenciais?
Modelo de dielétricos
B2 E
∇2 E “ µ0 ε0 (9)
Bt2 x
B2 H
∇2 H “ µ0 ε0 2 (10)
Bt
em que µ0 e ε0 representam a permissividade elétrica e permeabilidade magnética, respec-
tivamente, no espaço livre e E e H representam, em ordem, o vetor intensidade de campo
elétrico e magnético. Como resolver aquelas equações diferenciais parciais?
1
A equação de onda é uma equação diferencial parcial linear de segunda ordem que descreve a
2
propagação de uma onda em um meio específico. Sua forma geral é BBt2u “ c2 ∇2 u.
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Equações algébricas e diferenciais
Variáveis dependentes e independentes
x2 ´ 4x ` 3 “ 0 y 2 ` 2y 1 “ 3y,
x2 ` x ` 0, 5 “ 0 f 2 pxq ` 2f 1 pxq “ 3f pxq,
d2 y dy
quais soluções ? 2
`2 “ 3y,
dx dx
quais soluções ?
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Equações algébricas
Solução
f pxq “ x2 ´ 4x ` 3 f pxq “ x2 ` x ` 0, 5
7
3 6
5
2 4
f pxq
f pxq
1 3
0 2
1
´1
0
´1
0 1 2 3 4 ´3 ´2 ´1 0 1 2
x x
(a) Equação algébrica 01. (b) Equação algébrica 02.
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Equações diferenciais
Solução - integração direta
x2
ypxq “ 2 `C
Exemplo 1:
dy 6
“x 5
dx
4
x2
Solução: ypxq “ 2 ` C, em que C é 3
ypxq
uma constante. 2
1
0
´1
´2
´3 ´2 ´1 0 1 2 3
x
C“1 C“0 C “ ´1
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O que usar de cálculo diferencial e integral?
• Derivadas das funções:
• xn ;
• sinpxq e cospxq;
• exppxq e lnpxq;
• Regras para derivadas de
• f pxq ` gpxq;
• f pxqgpxq e f pxq{gpxq;
• f pgpxqq;
• Teorema fundamental do cálculo:
żx
d
f pxq “ f ptqdt
dx a
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Classificação das equações diferenciais
Zill 1.1, Boyce 1.3, Nagle 1.1
2. ordem;
dy d2 y dy
“ aypxq ` gpxq - primeira ordem, a 2 ` b ` cy “ 0 - segunda ordem,
dx dx dx
3. equações diferenciais lineares e não lineares;
dy dy
“ aypxq ` gpxq - linear, “ f pyq - não linear (f pyq “ sinpyq),
dx dx
4. sistemas de equações diferenciais;
dy
“ Aypxq, com ypxq “ ry1 pxq y2 pxq . . . yn pxqsT e A uma matrix n ˆ n.
dx
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
dy
“ f px, yq. (12)
dx
1
Maiores informações em Differential Equations and Linear Algebra - Strang
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exemplo 3:
y 1 “ ay Campo de direções (a = -3)
2
Solução: ypxq “ Ce´ax
x y f px, yq θ 1
ypxq
0
´1
´2
´2 ´1 0 1 2
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exemplo 4:
Campo de direções
y1 “ 2 ´ y 4
ypxq
2
0
0 1 2 3 4
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exemplo 5:
Campo de direções
y 1 “ 2xy 2
Solução: ypxq “ Ce x2
1
x y f px, yq θ
ypxq
0
´1
´2
0 1 2
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exemplo 6:
y1 “ y2 Campo de direções
1 4
Solução: ypxq “ C´x
x y f px, yq θ 3
ypxq
2
0
0 1 2 3 4
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exercício 1:
Campo de direções
1y 6
y “ p4 ´ yq
6
5
Solução: ypxq “
4
x y f px, yq θ 3
ypxq
2
´1
´1 0 1 2 3 4 5 6
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Solução: ypxq “
0.5
x y f px, yq θ
ypxq
0
´0.5
´1
´1 ´0.5 0 0.5 1
x
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Campos de direção
Zill 9.1, Boyce 1.1, Nagle 1.3
Exercício 3:
Campo de direções
1 1 1
y “
1 ` x2 ` y 2
0.8
Solução: ypxq “
0.6
x y f px, yq θ
ypxq
0.4
0.2
0
0 0.5 1 1.5 2
x
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Próxima aula
• Equações separáveis;
• Equações exatas.
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Lição atual: Equações separáveis e equações exatas
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Introdução
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Equações separáveis: introdução
Zill 2.2, Boyce 2.2, Nagle 2.2
dy gpxq
“ . (13)
dx f pyq
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Equações separáveis
Zill 2.2, Boyce 2.2, Nagle 2.2
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Equações separáveis
Zill 2.2, Boyce 2.2, Nagle 2.2
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Equações exatas: derivadas parciais
Zill 2.4, Boyce 2.6, Nagle 2.4
Definição 01: Seja u uma função de duas variáveis. As derivadas parciais primeiras
de u em relação a x e y são funções ux e uy tais que
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Equações exatas
Derivadas parciais
Exemplo 11:
upx, yq “ x2 ` y 2 2
upx, yq
Como são definidas as derivadas parciais segundas ?
1
´1
0 ´0.5
´1 0
´0.5
0 0.5
0.5 x
1 1
y
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Equações exatas: introdução
Zill 2.4, Boyce 2.6, Nagle 2.4
Definição 02: Seja u uma função de duas variáveis. A diferencial total du da função
upx, yq é definida como
Bu Bu
du “ ux px, yqdx ` uy px, yqdy “ dx ` dy. (20)
Bx By
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Equações exatas
Zill 2.4, Boyce 2.6, Nagle 2.4
Teorema 1
Seja u uma função de duas variáveis x e y. Se u, ux , uy , uxy e uyx são contínuas
em uma região aberta R, então uxy “ uyx em toda R.
Teorema 2
Suponha que as primeiras derivadas parciais de M px, yq e N px, yq sejam contínuas
em um retângulo R. Então
BM px, yq BN px, yq
“ (23)
By Bx
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Exercícios
Exercício 4: Determine a solução das seguintes equações diferenciais e esboce
suas soluções:
• p1 ` xqdy ´ ydx “ 0;
• y 1 “ ´ xy , yp4q “ 3;
• y 1 “ y 2 ´ 4, yp0q “ ´2.
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Próxima aula
• Equações exatas;
• Fatores integrantes;
• Teorema da existência e unicidade.
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Lição atual: Fatores integrantes, equações exatas e Teorema
da existência e unicidade
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Introdução
Vimos na aula anterior, que a partir de uma função f px, yq definida em um intervalo
R, por exemplo
f px, yq “ xy ` ex “ C, px, yq P <, (25)
podemos chegar a uma equação diferencial ordinária (EDO) ao determinar o dife-
rencial total desta função. Logo:
Bf Bf
df “ dx ` dy “ 0 6
Bx By
py ` ex q dx ` xdy “ 0 M px, yqdx ` N px, yqdy “ 0 6
“ ‰
(26)
y ` ex
ˆ ˙
dy
` “ 0. (27)
dx x
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Fatores integrantes
Zill 2.4, Boyce 2.6, Nagle 2.5
µy M ´ µx N “ µpNx ´ My q2 . (30)
Entretanto, determinar a solução da Eq. 29, em alguns casos, é tão difícil quanto da
Eq. 26. Portanto, é necessário realizar algumas simplificações.
2 Bu
É importante destacar que para uma função qualquer upx, yq considera-se as notações Bx
“ ux
Bu
e By
“ uy .
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Fatores integrantes
Zill 2.4, Boyce 2.6, Nagle 2.5
Simplificações:
1. O fator µ depende apenas de x. Neste caso, pMy ´ Nx q{N é independente de
y
ş My ´ Nx
µpxq “ e ppxqdx , ppxq “ . (31)
N
2. O fator µ depende apenas de y. Neste caso, pNx ´ My q{M é independente de
x ş Nx ´ My
µpyq “ e qpyqdy , qpyq “ . (32)
M
Quando a equação diferencial for linear do tipo:
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Fatores integrantes
Exemplos
Campo de direções
6
Exemplo 15: 4
ypxq
1 1 x
y 1 ` y “ e {3 , yp0q “ 1.
2 2
2
0
0 2 4 6
x
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Fatores integrantes
Exemplos
Campo de direções
0
´1
Exemplo 16:
ypxq
y 1 ´ 2y “ 4 ´ x, yp0q “ ´7{4. ´2
´3
´4
0 0.5 1 1.5 2
x
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Fatores integrantes
Exemplos - equações lineares
1 dy 2y
´ “ x cos x, x ą 0.
x dx x2
dy 4
x ´ y “ x6 e x .
dx x
px ` yqdx ` x ln xdy “ 0,
1
considerando µpx, yq “ x em (0, 8).
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Fatores integrantes
Exercícios
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Existência e unicidade
Zill 2.1, Boyce 2.4, Nagle 2.3
Todo problema de valor inicial tem exatamente uma solução (e.g. problemas físicos)?
Teorema 3 (Teorema de Picard - existência)
Se f px, yq é uma função definida em uma região retangular do espaço
R : a ă x ă b, c ă y ă d, (34)
possui pelo menos uma solução em algum subintervalo aberto em pa, bq que contém x0 .
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Existência e unicidade de soluções
y1 “ y2, yp1q “ 1.
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Existência e unicidade de soluções
Exercícios
Exercício 8: Por inspeção, determine uma solução para a equação diferencial
não-linear y 1 “ y 3 que satisfaça yp0q “ 0. A solução é única?
Exercício 9:
• Considere a equação diferencial
y1 “ 1 ` y2. (36)
Determine uma região do plano xy tal que a equação tenha uma única solução
passando por um ponto (x0 , y0 ) da região.
• Formalmente, mostre que y “ tan x satisfaz a equação diferencial e a
condição inicial yp0q “ 0.
• Explique por que y “ tan x não é uma solução para o problema de valor inicial
y 1 “ 1 ` y 2 , yp0q “ 0, (37)
no intervalo (-2, 2).
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Próxima aula
Aplicações:
• dinâmica populacional;
• trajetórias ortogonais.
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Lição atual: Aplicações I: Dinâmica populacional e trajetórias
ortogonais
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Introdução
Iniciamos o curso classificando as equações diferenciais a partir i) do número de
variáveis, ii) da ordem das derivadas e iii) da linearidade em relação à variável
dependente. Em seguida, estudamos dois tipos de equações diferenciais: i) as
equações separáveis e ii) as equações exatas.
3
Maiores detalhes ver Zill 2.3 e Nagle 2.6
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Dinâmica populacional: introdução
Zill 3.3
As considerações são:
P ptq
• A solução é (equação separável):
500
kt
P ptq “ P0 e (39)
250
• Supondo que P p0q “ 100 e P p50q “ 1000
(para t em dias):
0
ln 10{50t
0 10 20 30 40 50
P ptq “ 100e (40) t
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Dinâmica populacional: equação de Verhulst
Zill 3.3
De acordo com o modelo de crescimento populacional elaborado por Verhulst4 em
1838, as seguintes considerações são feitas:
• A população não pode crescer indefinidamente (e.g. limitada por competições);
• Quando a população é pequena, a taxa de variação é constante com o tamanho
da população;
• A medida que a população aumenta, a taxa de variação tende a zero;
• É possível representar a nova equação como (crescimento com limiar):
ˆ ˙
dP ptq P ptq
“k 1´ P ptq, (41)
dt Psat
P0 Psat
P ptq “ . (42)
P0 ` pPsat ´ P0 qe´kt
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Dinâmica populacional
Exemplo
1.5
1.25
1
P ptq{Psat
0.75
0.5
0.25
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8
t
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Trajetórias ortogonais: introdução
Zill 3.1
f px, y, Cq “ 0. (43)
• Para determinar, para cada curva, uma trajetória ortogonal, é necessário que o
produto entre os coeficientes de inclinação seja igual a -1, ou seja:
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Trajetórias ortogonais
Exemplo
Exemplo 24: Determine a trajetórtia ortogonal de
y “ C sinpxq. (45)
´4
´6
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Trajetórias ortogonais
Exemplo
Exemplo 25: Determine a família de trajetórias ortogonais da família de curvas
y “ Cx2 .
Exemplo 26: Determine a família de trajetórias ortogonais da família de curvas
y 2 ´ 2Cx “ C 2 .
2
6
1.5
4
1
0.5 2
0 0
−0.5 −2
−1
−4
−1.5
−6
−2
−2 −1.5 −1 −0.5 0 0.5 1 1.5 2 −6 −4 −2 0 2 4 6
2
(a) Exemplo 01: y “ Cx (b) Exemplo 02: y ´ 2Cx “ C 2
2
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Trajetórias ortogonais
Exercícios
Exercício 10: Encontre e esboce as trajetŕias ortogonais da família de hipérboles
c1
y“ . (49)
x
Exercício 11: Vimos no cálculo que, para um gráfico de uma equação polar
r “ f pθq,
dθ
r “ tan φ, (50)
dr
em que φ é um ângulo positivo anti-horário entre a reta radial e a reta tangente.
Mostre que duas cruvas polares r “ f1 pθq e r “ f2 pθq são ortogonais em um ponto
de interseção se, e somente se,
ptan φ1 qptan φ2 q “ ´1. (51)
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Lição atual: Aplicações II: Circuitos elétricos
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Introdução
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Circuito elétrico RC
Introdução
dy
´ ay “ f ptq, (55)
dt
em que a é uma constante. Esta equação, como visto na aula 045 , é uma equação
linear. Neste caso, a solução da Eq. 55 é formada
“ ‰ por duas outras soluções: “ uma‰
solução associada à equação homogênea yn ptq e uma solução particular yp ptq
devido à nova entrada f ptq. Neste caso, a função f ptq permite novas entradas para
t ą 0.
6
É utilizado o método do fator integrante.
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Circuito elétrico RC
Formas de excitação
Nesta aula, as três primeiras funções serão consideradas como fonte de excitação
em um circuito RC. Em seguida, na próxima aula, as duas últimas funções serão
adotadas no mesmo problema (circuito RC), entretanto, utilizando um novo método
de resolução.
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação constante - f ptq “ q
Quando a função f ptq é constante (em um circuito RC, significa que a tensão de
excitação é constante), a equação diferencial resultante é:
dy
´ ay “ q. (59)
dt
Neste caso, a solução é
q ´ at ¯
yptq “ yp0qeat ` e ´1 . (60)
a
Ao aplicar estas equação em um circuito RC, cuja equação diferencial que define a
tensão sobre o capacitor é a Eq. 54, com tensão de excitação constante vptq “ v e
tensão inicial v0 [yp0q], a solução é
´ ¯
t t
vc ptq “ v0 e´ {RC ` v 1 ´ e´ {RC . (61)
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação constante - f ptq “ q
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação constante - f ptq “ q
4
1{RC = 20 ; v “ 4 V ; v0 “ 0 V
vc ptq [V]
3 1{RC = 10 ; v “ 4 V ; v0 “ 0 V
1{RC = 5 ; v “ 4 V ; v0 “ 0 V
2 1{RC = 5 ; v “ 4 V ; v0 “ 5 V
1{RC = 5 ; v “ 4 V ; v0 “ ´2 V
1
´1
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6
t [s]
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação degrau - f ptq “ Hpt ´ T q
Hpt ´ T q
Hptq
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação degrau - f ptq “ Hpt ´ T q
A tensão de excitação: vHpt ´ T q.
• Solução geral (mostre):
v “ v0 “ 4 V - RC = 0,1 - T “ 0.5 s
´ t{RC
vc ptq “ ke v on
looomooon ` loomo (62) 5
yn ptq yp ptq
4
• Descarga v “ 0 e vc p0q “ v0 :
vc ptq [V]
3
´ t{RC
vc ptq “ v0 e (63)
2
• Carga v “ v0 e vc p0q “ 0:
´ ¯ 1
´t
vc ptq “ v0 1 ´ e {RC (64)
0
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1
t [s]
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação degrau - f ptq “ Hpt ´ T q
0 0 0 0 1
´2 0,1 1 0,63 0,37
0,2 2 0,86 0,14
´4 0,3 3 0,95 0,05
4 0,4 4 0,98 0,02
Corrente [mA]
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Circuito elétrico RC
Tensão de excitação delta - f ptq “ δpt ´ T q
• Para vc p0q “ v0 :
t 1
vc ptq “ v0 e´ {RC ` ve´ {RC pt´T q H pt ´ T q (66)
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Circuito elétrico RC
Visão do sistema - RC = 0,1 - vc p0q “ 4 V - v “ 4 V - T “ 0.5 s
4 4
vc ptq [V]
vptq [V]
Circuito RC
´ t{RC
2 vc ptq “ ke `v 2
0 0
0.1 0.3 0.5 0.7 0.9 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9
t [s] t [s]
4 Circuito RC 4
vc ptq [V]
vptq [V]
´t{RC
vc ptq “ v0 e `
2 2
ve´ {RC pt´T q H pt ´ T q
1
0 0
0.1 0.3 0.5 0.7 0.9 0.1 0.3 0.5 0.7 0.9
t [s] t [s]
74 / 114
Circuito elétrico RC
Atividades
75 / 114
Próxima aula
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Lição atual: Método dos coeficientes a determinar
“A precipitação é um grave erro, pois idéias e opiniões são aceitas sem a necessária análise
e reflexão.”
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Método dos coeficientes a determinar
Zill 4.4, Nagle 4.4, Boyce 3.6
7
Fatores integrantes, equações exatas e Teorema da existência e unicidade.
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Método dos coeficientes a determinar
Funções admitidas
Vimos também que se a tensão de excitação for do tipo constante, degrau ou
impulso, a solução é conhecida. Entretanto, se a excitação for do tipo senoidal ou
exponencial? Por exemplo
como determinar a solução particular da Eq. 69? Neste caso aplicamos o método
dos coeficientes a determinar (ou coeficientes indeterminados).
Este método de resolução consiste em admitir que a solução particular seja definida
como
yp ptq “ Af ptq, (70)
em que A é o coeficiente a determinar a partir da substituição de yp na equação
diferencial não homogênea8 .
8
Maiores detalhes serão abordados na Unidade 02.
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Método dos coeficientes a determinar
Exemplos
Determine a solução geral das equações diferenciais abaixo por meio do método
dos coeficientes a determinar.
Exemplo 27:
y 1 ´ 2y “ 3et . (71)
Exemplo 28:
y 1 ` 4y “ 5 cosptq. (72)
Neste caso, considere que a solução particular é do tipo A cos pωtq ` B sin pωtq.
Exemplo 29:
y 1 ´ 3y “ e´3t . (73)
Exemplo 30:
y 1 ´ 3y “ e3t . (74)
Neste último exemplo, o sistema resultante não apresenta solução para yp ptq “ Ae3t .
Considere que a solução particular é do tipo Ate3t .
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Aplicação III: circuito elétrico RC
Excitação senoidal
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Aplicação III: circuito elétrico RC
Excitação senoidal
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Circuitos elétricos
Excitação senoidal
Exemplo 31: Considere um circuito RC com τ “ 10 (RC = 0,1). A frequência do sinal de
excitação senoidal é igual a 2 rad/s com tensão máxima de pico igual a 5 V. Determine a
tensão sobre o capacitor. Considere que yp0q “ 0.
5
vc ptq
3 vptq
Solução:
vc ptq [V]
1
vptq “ 5 cos p2tq
G “ 4, 9 ´1
´3
´5
1 2 3 4 5 6
t [s]
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Circuitos elétricos
Excitação senoidal
Exemplo 32: Considere um circuito RC com τ “ 1 (RC = 1). A frequência do sinal
de excitação senoidal é igual a 2 rad/s com tensão máxima de pico igual a 5 V.
Determine a tensão sobre o capacitor. Considere que yp0q “ 0.
5
vc ptq
3 vptq
Solução :
vc ptq [V]
1
vptq “ 5 cos p2tq
G “ 2, 23 ´1
´3
´5
1 2 3 4 5 6
t [s]
84 / 114
Circuitos elétricos
Excitação senoidal
Exercício 15: Considere um circuito RC com τ “ 10 (RC = 0,1). A frequência do
sinal de excitação senoidal é igual a 8 rad/s com tensão máxima de pico igual a 5 V.
Determine a tensão sobre o capacitor. Considere que yp0q “ 0.
5
vc ptq
3 vptq
Solução:
vc ptq [V]
1
vptq “ 5 cos p8tq
G “ 3, 9 ´1
´3
´5
1 2 3 4 5 6
t [s]
85 / 114
Atividades
Exercício 16: É possível expressar a função
como
yptq “ G cos pωt ´ αq . (79)
Mostre que é possível esta transformação e determine a expressão para G e α.
Exercício 17: Determine a solução da seguinte equação diferencial:
86 / 114
Próxima aula
87 / 114
Lição atual: Equações de Bernoulli e Riccati
88 / 114
Solução de equações não lineares
9
Abou-Kandil, H. et al. Matrix Riccati Equations in Control and Systems Theory, Springer Science
& Business Media, 2003.
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Equação diferencial de Bernoulli
Zill 2.6; Kent 2.6
A equação diferencial
dy
` P pxqy “ f pxqy n , (81)
dx
em que n é um número inteiro, é chamada de equação diferencial de Bernoulli10 .
Se y ‰ 0 e n ‰ 0 e n ‰ 1, podemos dividir a equação anterior por y n :
dy ´n
y ` P pxqy 1´n “ f pxq. (82)
dx
Se hpxq “ ypxq1´n , implica que
dh dy dy 1 dh
“ p1 ´ nqy ´n ñ y ´n “ . (83)
dx dx dx 1 ´ n dx
10
http://mathworld.wolfram.com/BernoulliDifferentialEquation.html
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Equação diferencial de Bernoulli
Zill 2.6; Kent 2.6
dh
` N pxqh “ M pxq, (84)
dx
com N pxq “ P pxqp1´nq e M pxq “ f pxqp1´nq. Observe que buscamos linearizar a
equação diferencial original (não linear). Esta prática (de tornar linear ou aproximar
por uma função linear a função não linear original) é comum em engenharia.
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Equação diferencial de Bernoulli
Exemplos
Exemplo 33: Resolver a equação diferencial:
dy y
` “ xy 2 .
dx x
Exemplo 34: Mostre que a equação
ˆ ˙
dP ptq P ptq
“k 1´ P ptq, (85)
dt Psat
em que k é a taxa de crescimento e Psat o nível de saturação11 , é uma equação
diferencial de Bernoulli. Em seguida, determine sua solução.
Exemplo 35: Resolver a equação diferencial:
dy y 1
` “ 2.
dx x xy
11
Dinâmica populacional: equação de Verhulst
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Equação diferencial de Bernoulli
Exemplos
3 3
CD CD
CD CD
2 C=1 2 C=1
C = −1 C =−1
1 1
0 0
−1 −1
−2 −2
−3 −3
−3 −2 −1 0 1 2 3 −3 −2 −1 0 1 2 3
(a) Exemplo 33: dy{dx ` y{x “ y 2{x. (b) Exemplo 33: dh{dx ´ 1{xh “ ´1{x.
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Equação diferencial de Riccati
Zill 2.6; Kent 2.6
A equação diferencial não linear
dy
“ P pxq ` Qpxqy ` Rpxqy 2 (86)
dx
é conhecida como a equação diferencial de Riccati12 . Suponha que haja uma solução par-
ticular da equação anterior representada por yp pxq. A solução geral pode ser representada
por
ypxq “ yp pxq ` upxq. (87)
Ao substituir a solução ypxq na equação diferencial diferencial de Riccati, chegamos a
equação diferencial de Bernoulli com n “ 2 (mostre):
du
“ rQpxq ` 2yp Rpxqsu ` Rpxqu2 . (88)
dx
em que N pxq “ ´pQpxq ` 2yp Rpxqq e M pxq “ Rpxq.
12
http://mathworld.wolfram.com/RiccatiDifferentialEquation.html
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Equação diferencial de Riccati
Exemplos
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Exercícios
Exercício 20: Determine a solução das equações diferenciais de Ricatti dadas (y1
é uma solução conhecida para a equação):
• y 1 “ ´2 ´ y ` y 2 , y1 “ 2;
• y 1 “ e2x ` p1 ` 2ex qy ` y 2 , y1 “ ´ex ;
• y 1 “ ´ x42 ´ x1 y ` y 2 , y1 “ x2 .
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Próxima aula
Métodos iterativos:
• método de Picard;
• método de Euller.
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Lição atual: Método da iteração de Picard e Método de Euller
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Introdução
Nas aulas anteriores, estudamos as equações diferenciais lineares
Caso seja possível determinar, de forma analítica, o fator µpxq e a integral da Eq. 91, a
solução da Eq. 90 é conhecida. Da mesma forma estudamos as equações diferenciais não-
lineares de Bernoulli e Riccati, apresentando o método geral de solução destas equações.
Entretanto, como determinar a solução da equação diferencial não linear
y 1 ` sin y “ x ? (92)
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Método de iteração de Picard
Zill 2.8
13
Este método é utilizado na demonstração do Teorema de Picard (Existência e Unicidade).
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Método de iteração de Picard
Zill 2.8
Uma primeira aproximação de ypxq pode ser obtida a partir de
żx
` ˘
y1 pxq “ y0 ` f x, y0 pxq dx. (95)
x0
Dessa maneira, obtemos uma sequência de funções y1 pxq, y2 pxq, . . . , yn pxq em que
o n-ésimo termo é definido por:
żx
“ ‰
yn pxq “ y0 ` f x, yn´1 pxq dx. (97)
x0
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Método de iteração de Picard
Exemplo
Exemplo 38: Determine a solução a equação diferencial
y 1 “ y, yp0q “ 1,
y 1 “ y ´ 1, yp0q “ 2.
y 1 ` sin y “ x, yp0q “ 0.
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Método de iteração de Picard
Exemplo 40
Solução:
ypxq “ 1 ` ex (98)
4
Aproximação:
y1 pxq
yn pxq “ 2 ` x ` x2{2 ` x3{6 ` . . .
ypxq
y2 pxq
“ 1 ` 1 ` x ` x2{2 ` . . . ` xn{n! y3 pxq
ÿ8 2 ypxq
“1` xn{n!
n“0
“ 1 ` ex . (99)
0
´2 ´1 0 1 2
x
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Método de iteração de Picard
Série de Taylor
A série de Taylor de uma função real ou complexa f pxq, infinitamente diferenciável em a (número real
ou complexo) é definida como uma série de potências
8
f 1 paq f 2 paq f 3 paq ÿ f pnq paq
f paq ` px ´ aq ` px ´ aq2 ` px ´ aq3 ` ¨ ¨ ¨ “ px ´ aqn . (100)
1! 2! 3! n“0
n!
• Séries binomiais:
˜ ¸
8
˜ ¸ n
α α n
ÿ α ź α´k`1 αpα ´ 1q ¨ ¨ ¨ pα ´ n ` 1q
p1 ` xq “ x , com “ “ . (103)
n“0
n n k“1
k n!
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Método de iteração de Picard
Série de Taylor - funções trigonométricas
8
ÿ p´1qn 2n`1 x3 x5
sin x “ x “x´ ` ´ ¨¨¨ for all x (104)
n“0
p2n ` 1q! 3! 5!
8
ÿ p´1qn 2n x2 x4
cos x “ x “1´ ` ´ ¨¨¨ for all x (105)
n“0
p2nq! 2! 4!
8
ÿ p2nq! x3 3x5
arcsin x “ x2n`1 “x` ` ` ¨¨¨ for |x| ď 1 (106)
n“0
4n pn!q2 p2n ` 1q 6 40
π
arccos x “ ´ arcsin x
2
8
π ÿ p2nq! π x3 3x5
“ ´ x2n`1 “ ´x´ ´ ´ ¨¨¨ for |x| ď 1 (107)
2 n“0 4n pn!q2 p2n ` 1q 2 6 40
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Método de iteração de Picard
Série de Taylor - funções hiperbólicas
8
ÿ x2n`1 x3 x5
sinh x “ “x` ` ` ¨¨¨ for all x (108)
n“0
p2n ` 1q! 3! 5!
8
ÿ x2n x2 x4
cosh x “ “1` ` ` ¨¨¨ for all x (109)
n“0
p2nq! 2! 4!
8
ÿ p´1qn p2nq!
arsinh x “ x2n`1 for |x| ď 1 (110)
n“0
4n pn!q2 p2n
` 1q
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Método de iteração de Picard
Exercícios
y 1 “ 1 ` y 2 , yp0q “ 0. (114)
Em seguida resolva o problema de valor inicial por um dos métodos desta unidade
e compare com o resultado obtido pelo método iterativo de Picard.
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Método de Euller
Zill 9.2; Kent 1.4; Boyce 2.7
O método de Euller consiste em determi-
nar a solução ypxq em x0 ` h a partir do
problema de valor inicial f pxq
dy ypxq
“ f px, yq, ypx0 q “ y0 . (115) ε
dx y1
A partir do gráfico é possível estimar o valor
de y1 como
y1 “ y0 ` hf px0 , y0 q . (116) y0
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Método de Euller
Exemplo
Para h “ 0, 1:
• yp0q = 1,0000;
“ ‰
• yp0, 1q “ yp0q ` 0, 1 3 ` e´x0 ´ 0.5yp0q “ 1, 3500;
“ ‰
• yp0, 2q “ yp0, 1q ` 0, 1 3 ` e´x1 ´ 0.5yp0, 1q “ 1, 6730;
“ ‰
• yp0, 3q “ yp0, 2q ` 0, 1 3 ` e´x2 ´ 0.5yp0, 2q “ 1, 9712;
• ...
“ ‰
• yp0, 9q “ yp0, 8q ` 0, 1 3 ` e´x8 ´ 0.5yp0, 8q “ 3, 3440;
“ ‰
• yp1, 0q “ yp0, 9q ` 0, 1 3 ` e´x9 ´ 0.5yp0, 9q “ 3, 5175;
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Método de Euller
Exemplo
É importante destacar que para um passo de cálculo igual a 0,1, são necessárias
50 iterações para chegar ao limite superior de análise. Entretanto, para h “ 0, 001
são necessárias 5000 iterações!
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Método de Euller
Exemplo
7
6
5
4
ypxq
3
ypxq
2 h“1
h “ 0, 5
1
h “ 0, 1
0
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
x
Figura 8: Método de Euller aplicado ao Ex. 42.
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Método de Euller
Exercícios
Nos próximos exercícios, utilize a linguagem Python ou MatLab para resolução numérica.
Exercício 23: Considere o problema de valor inicial
y 1 “ x2 ` y 2 , yp0q “ 1. (118)
Use o método de Euller com h “ 0, 1; 0, 05; 0, 025 e 0,01 para explorar a solução desse
problema para 0 ď x ď 1. Qual a sua melhor estimativa para o valor da solução em x “ 0, 8?
Em x “ 1? Apresente o campo de direções da equação em análise.
Exercício 24: Considere o problema de valor inicial
y 2 ` 2xy
y1 “ , yp1q “ 2. (119)
3 ` x2
Use o método de Euller com h “ 0, 1; 0, 05; 0, 025 e 0,01 para explorar a solução desse
problema para 1 ď x ď 3. Qual a sua melhor estimativa para o valor da solução em x “ 2, 5?
Em x “ 3? Apresente o campo de direções da equação em análise.
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Método de Euller
Exercícios
Use o método de Euller com h “ 0, 1; 0, 05; 0, 025 e 0,01 para explorar a solução
desse problema para ´2 ď x ď 2. Qual a sua melhor estimativa para o valor da
solução em x “ 0.5? Em x “ 2? Apresente o campo de direções da equação em
análise.
Para maiores informações, sobre resolução numérica de EDO:
http://blogs.mathworks.com/loren/2015/09/23/ode-solver-selection-in-matlab/
?s_tid=srchtitle.
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