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Biografia

Valter Hugo Mãe é um escritor português que nasceu numa cidade angolana outrora chamada
Henrique de Carvalho, actual Saurimo. Passou a infância em Paços de Ferreira e em 1980
mudou-se para Vila do Conde. Licenciou-se em Direito e fez uma pós-graduação em Literatura
Portuguesa Moderna e Contemporânea na Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Em 1999 foi co-fundador da Quasi edições na qual publicou várias obras, co-dirigiu a revista
Apeadeiro, de 2001 a 2004 e em 2006 fundou a editora Objecto Cardíaco. Em 2007 atingiu o
reconhecimento público com a atribuição do Prémio Literário José Saramago.

Os quatro primeiros romances de Valter Hugo Mãe são conhecidos como a tetralogia das
minúsculas. Escritos integralmente sem letras capitais, incluindo o nome do autor, pretendiam
chamar a atenção para a natureza oral dos textos e recondução da literatura à liberdade
primeira do pensamento.

Para além da escrita tem-se dedicado ao desenho, com uma primeira exposição individual de
2020 em Vila Nova de Gaia; e à música, tendo-se estreado como voz do grupo Governo em
Janeiro de 2008, no Teatro do Campo Alegre, também no Porto. Desde o fim de 2012 apresenta
um programa de entrevistas no Porto Canal.

O apocalipse dos trabalhadores

ISBN: 978-972-0-04741-0 Editor: Porto Editora

Data de Lançamento: novembro de 2015

Este é um romance divertido, feito da história sempre trágica de duas empregadas de limpeza e
carpideiras profissionais que, entre cansaços e desilusões, encontram ainda motivos de
esperança. A resistência de Maria da Graça e de Quitéria, a braços com desilusões e
desconfianças várias acerca dos homens, acabam por cair de amores quando menos esperam.
Com isso, mudam radicalmente o que pensam e querem da vida.

Cada uma ao seu modo, descobrem caminhos nada óbvios para a felicidade, explicando uma
inteligência que radica mais na emoção do que na prudência envergonhada do bom senso.
Passado na recôndita cidade de Bragança, é um elogio à força dos que sobrevivem, dos que
trabalham no limiar da dignidade e, ainda assim, descobrem caminhos menos óbvios para a
mais pura felicidade.

Este é um romance sobre a força do amor e como ela se impõe igual a uma inteligência para
salvar as personagens das suas condições de desfavor social e laboral. O retrato mais genuíno
de Portugal é, ao mesmo tempo, um sinal de força e de confiança para que, um dia, o país se
encontre com a generosidade que define tanto o seu próprio povo.

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