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Seminário Teológico São Pio X Maputo

Discente: Fijamo Manuel Edmundo

O presente trabalho da Cadeira de Ordem e Matrimónio, consiste no resumo dos


números 1630 à 1644 do Catecismo da Igreja Católica, sobre o Sacramento de
Matrimónio, como um Sacramento que confere a graça em si mesmo, e tem como fonte
Cristo.

1630: Este número deixa claro que quem celebra o Sacramento de Matrimónio são os
esposos, o Sacerdote ou o Diácono por consentimento dos esposos assiste à celebração e
em nome da Igreja dá a bênção. Todavia, a presença do ministro e das testemunhas
exprime que o Matrimónio é uma realidade eclesial.

1631: todavia, a Igreja exige aos fiéis a forma eclesiástica da celebração do Matrimónio
porque: o Matrimónio Sacramental é um acto litúrgico, por isso se exige que seja
celebrada na liturgia pública da Igreja; introduz ao ordo eclesial, cria direitos e deveres
na Igreja; e uma vez celebrado o Matrimónio confere aos esposos um estado de vida na
Igreja.

1632: este número evidência a obrigatoriedade dos pastores, e da comunidade na


preparação e na transmissão dos valores humanos e cristãos aos cônjuges antes da
Celebração do Matrimónio.

Casamento misto e disparidade de culto

1633: no que se refere aos casamentos mistos e disparidade de culto, exige-se dos
pastores uma especial atenção. À luz deste argumento, o número 1634, vai dizer que as
diferenças de profissão religiosa não podem constituir um obstáculo para que se celebre
um Matrimónio. Entretanto, já o número 1635, vai chamar atenção a edução dos filhos,
os quais devem ser educados na fé Católica.

1636: este número faz menção a necessidade de ajudar os casais a viverem a sua
situação particular à luz da fé, e estimular o desenvolvimento do que lhes é comum (fé),
e o respeito pelo que os divide.
1637: nos casamentos com disparidade do culto, o cônjuge católico santifica o outrem, a
ser assim, ele deve procurar levar a conversão livre do outro à fé cristã, por meio de
seus actos e da oração perseverante.

Efeitos do Sacramento do Matrimónio

1638: Todo o Matrimónio válido, robustece os cônjuges para os deveres e dignidade do


seu estado.

Vínculo Matrimonial

1639: o consentimento dos cônjuges no Matrimónio, é selado pelo próprio Deus, é


tornada firme e estável pela lei divina. Por conseguinte, são integrados na aliança de
Deus com os Homens, e é assumido no amor divino. Desta feita, o vínculo Matrimonial
é estabelecido pelo próprio Deus de modo que o acto celebrado, e consumado entre os
baptizados jamais seja dissolvido (número 1640).

A graça do Sacramento do Matrimónio

1641: Embora a união dos cônjuges confere em si mesmo uma graça, a Celebração do
Matrimónio aperfeiçoa este amor e fortalece a sua unidade indissolúvel fazendo com
que cheguem à santidade pela vida conjugal e pela procriação e edução dos filhos.

Entretanto, o número 1642, afirma que esta graça tem como fonte Cristo. Ademais, é
importante ter presente que o Matrimónio, dá aos esposos coragem de seguir Cristo, de
se levantar depois das quedas, de se perdoar mutuamente e de se unirem com o amor
sobrenatural, tornando-se assim, duas pessoas numa só carne e num só espírito.

Os bens e suas exigências do amor conjugal

1643: Este número diz que a partir do momento em que os esposos se unem pelo
Sacramento do Matrimónio, são exigidos a indissolubilidade e a fidelidade mútua.

A Unidade e a indissolubilidade do Matrimónio

O número 1644, alega que aos esposos são a unidade e a indissolubilidade; visto que a
partir do momento em que os esposos se unem no amor, «já não são dois, mas uma só
carne» (Mt 19,6), deste modo, são chamados a crescer sem cessar na comunhão através
da fidelidade quotidiana, à promessa de mútua doação que o Matrimónio implica.

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