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Premiere

Sumário

1. Introdução 06

1.1 Edição Linear 07


1.2 Edição Não Linear 08
1.3 Vídeo Digital e Analógico 08
1.4 Sinal de Vídeo Componente 13
1.5 RGB 14
1.6 Y/C 14
1.7 YUV 15
1.8 Padrão NTSC 15
1.9 Padrão Pal 16
1.10 Padrão SECAM 17

2. Requisitos Recomendados 27

2.1 Windows 28
2.2 Mac OS 28

3. Iniciando um projeto 30

3.1 tela de Boas Vindas 31

4. Configurando um Projeto Novo 33

  1  
4.1 General 34
4.2 Scratch Discs 36

5. Escolhendo uma Sequência ou Timeline 37

5.1 Sequence Presets 38


5.2 Settings 40

6. Interface 43

6.1 Área de Trabalho 44


6.2 Janela de Projeto (Project) 44
6.3 Janela de Edição (Source) 50
6.4 Timeline 54
6.5 Janela de Preview (Program) 60

7. Efeitos 61

7.1 Efeitos de Áudio 62


7.2 Transições de Áudio 63
7.3 Efeitos de Vídeo 63
7.3.1 Adjust 64
7.3.2 Blur & Sharpen 65
7.3.3 Channel 65
7.3.4 Color Correction 66
7.3.5 Distort 67
7.3.6 Generate 67

  2  
7.3.7 Image Control 68
7.3.8 Keying 68
7.3.9 Noise & Grain 69
7.3.10 Perspective 69
7.3.11 Stylize 69
7.3.12 Time 70
7.3.13 Transform 70
7.3.14 Transition 70
7.3.15 Vídeo 71
7.4 Transições 71
7.4.1 Como aplicar uma transição 72
7.4.2 Como alterar as características da transição 72
7.4.3 Onde não devemos aplicar a transição 75
7.5 Controle dos Efeitos (Effect Controls) 76
7.6 Audio Mixer 82

8. Textos 85

8.1 Title Tools 86


8.2 Title Actions 88
8.3 Title 90
8.4 Title Styles 95
8.5 Title Properties 96

9. Mudando a velocidade de um clip na timeline 100

10. Alterando o volume 103

  3  
10.1 Criando Keyframes de volume 104
10.2 Audio Gain 105

11. Captura de fita mini-dv 107

11.1 Logging 109


11.2 Settings 112
11.3 Capture 115

12. Exportação 117

12.1 Title 118


12.2 Tape 119
12.3 EDL 121
12.4 OMF 121
12.5 AAF 122
12.6 Final Cut Pro XML 122
12.7 Media 122

13. Atalhos 128

13.1 Selecting Tools 129


13.2 Viewing Panels 129
13.3 Capture Panel 130
13.4 Multi-Camera Monitor 130
13.5 Project Panel 131
13.6 Timeline Panel 132
13.7 Titler 136

  4  
13.8 Trim Panel 139
13.9 Effect Controls Panel 140

  5  
1. Introdução

  6  
O Adobe Premiere Pro, é um software de edição de vídeo
não linear que trabalha com os diversos formatos utilizados
no mercado de trabalho (DV, HDV, DVCPRO50,
DVCPROHD, AVCHD, XDCAM, XDCAM HD, RED Cinema,
entre outros), com a finalidade de se criar uma história por
meio de corte e montagem das melhores cenas, podendo
utilizar-se de efeitos especiais e inclusão de trilhas sonoras.
No meio de todo esse processo, existem pequenos detalhes
que devemos saber para que não ocorram problemas no
resultado final, precisamos entender a diferença entre linear
e não linear, digital e analógico, como funcionam os
sistemas de cores, taxa de quadros por segundo (frame
rate), resolução e seus aspectos.

1.1 Edição Linear

O sistema de edição linear só permite cortes lineares, isto é,


a cena 1 seguida da cena 2, seguida da cena 3, e assim por
diante, onde temos um máquina (VT) reprodutora e uma
gravadora. Visualizando aquilo o que é de interesse na fita,
no momento de sua reprodução, gravamos o conteúdo
desejado em outra fita, na máquina gravadora. É o que
chamamos de PLAY/REC. Geralmente feito em máquinas
Betavam SP ou digital e também máquinas que hoje não
são mais utilizadas como por exemplo as U-matic.
O método de edição linear foi o primeiro a ser adotado e
ainda é o mais utilizado no mercado. E embora seja a
maneira mais rápida de se montar uma sequência simples, é
um método de trabalho bastante limitado e restrito, quando

  7  
comparado aos modernos e sofisticados sistemas de edição
não-linear.

1.2 Edição Não Linear

A edição não linear, necessita de vídeos digitalizados, ou


seja, arquivos de vídeo que contem uma extensão do tipo
avi, mov, mxf, etc, que podem ser acessados pelo
equipamento de edição não linear. Pelo sistema de captura,
é possível digitalizar vídeos de fitas magnéticas como: mini-
dv, VHS, betacam, entre outras.
Com esses arquivos digitalizados, a montagem do vídeo não
precisa ser feita linearmente, podendo começar a edição da
parte desejada, diferente do não linear que usa o conceito
início, meio e fim.
Neste método, os arquivos são acessados quase que
instantaneamente, não sendo necessário rebobinar e
avançar a fita como é feito no sistema analógico.
Esse sistema permite reeditar o vídeo finalizado, arrastando
os clipes desejados trocando-os de posição de maneira mais
fácil e rápida, além de contar com mais recursos e efeitos de
vídeo e áudio, tornando o processo de trabalho mais
completo.

1.3 Vídeo Digital e Analógico

A formação da imagem de vídeo se processa de modo


similar ao filme fotográfico, através de uma lente que projeta
a imagem, mas, o que encontramos são células

  8  
fotossensíveis com base em selênio dispostas numa placa
de circuito eletrônico, que tem a propriedade de transformar
o impulso luminoso em impulso elétrico. Esta placa cumpre
a mesma função do filme fotográfico, e é chamada CCD
(Charge Coupled Device, ou Dispositivo de Carga
Acoplada).
A informação luminosa se converte então em frequência
elétrica, em que cada pequena célula fotossensível do CCD
reconhece a quantidade de luz em termos de voltagem (o
mesmo princípio dos fotômetros), na razão direta análoga ao
grão de prata, ou seja, quanto mais intensa a luz, maior a
voltagem gerada. Cada uma destas células fotossensíveis
gera, portanto, um ponto da imagem, chamado Picture
Elemento, ou Pixel, que são as menores unidades da
imagem de vídeo, da mesma forma que o grão de prata na
fotografia. O resultado disso é uma imagem formada por
milhares de pixels, codificada em uma sequência elétrica de
diferentes voltagens, e que precisa passar por um processo
de ordenação para poder servir como informação,
considerando sua reprodução e sua transmissão.
A Tecnologia CCD introduziu a primeira câmera de vídeo em
estado sólido, isto é, tecnologia do semicondutor com a
revolução da imagem digital que incluía a fotografia e o
vídeo. A empresa “Sharp” apresentou em 1975 a primeira
câmera CCD capaz de captar imagens para transmissão
televisiva. Entretanto ainda permanecia um sistema
analógico para transmissão do sinal apesar da câmera já
possuir uma pseudofilosofia de armazenamento de imagem
digital.

  9  
O vídeo, quer seja analógico ou digital, é uma representação
eletrônica de uma sequência de imagens. O olho humano
tem como característica ser capaz de distinguir cerca de 20
imagens por segundo. Assim, fazendo mais de 20 imagens
por segundo, é possível enganar o olho e fazê-lo pensar que
está a ver uma imagem animada. Caracteriza-se a fluidez de
um vídeo pelo número de imagens por segundo (em inglês
frame rate), expressado em FPS (Frames per seconde, em
português fotogramas ou tramas por segundo).
Mas mesmo depois de todo este processo para obtenção da
imagem, o problema é que, diferentemente do filme
fotográfico, a informação elétrica não está efetivamente
gravada, sendo necessário também um suporte que registre
essa informação. Este suporte, que em última análise é
quem armazena o impulso elétrico, é a fita magnética.
O que está gravado na fita, portanto, não é a imagem em si,
como no cinema, mas sim um pulso elétrico que precisa ser
decodificado para que se veja a imagem captada.
A fita magnética é também uma base plástica com grãos de
ferro, que são bons condutores elétricos e portanto são
magnetizáveis, tais como um ímã. Isso proporciona que a
informação seja imantada na fita, registrando portanto a
frequência elétrica captada. Mas as propriedades
magnéticas do ferro se deterioram com o tempo, e assim
como o filme fotográfico se desgasta e sofre distorções, a
fita magnética também perde informações, mas num tempo
muito menor e de maneira mais comprometedora. Todo este
processo é um processo Analógico.

  10  
No vídeo Digital a única mudança é que, entre a formação
da imagem pelo CCD e o registro do impulso elétrico num
suporte magnético, há um A/D Converter, ou Conversor
Analógico-Digital. Este conversor nada mais faz que ler um
pequeníssimo trecho do sinal analógico num certo intervalo
de tempo, tirar uma média das variações de voltagem
registradas, e atribuir um valor numérico a esta média.
Este valor numérico é então “traduzido” em números
binários, ou seja, uma onda de frequência elétrica passa a
ser escrita e lida como um número. Daí o termo Digital, de
dígito, número (a tradução correta arcaica seria dedos, que
se usavam para contar). Quanto menor for o trecho lido do
sinal analógico, mais fiel será sua tradução digital, uma vez
que uma onda analógica é composta por sutis variações de
frequência e intensidade que podem passar despercebido
pelo conversor.
O uso de uma base binária (0 e 1) para compor os números
digitais não é aleatório: Qualquer número pode ser
convertido e escrito em base binária, e para um sistema
baseado em fluxo de energia, a leitura de um 0 e 1 significa
o mesmo que ‘sim’ e ‘não’, ou ‘passar energia’ e ‘não passar
energia’, como um interruptor que acende ou apaga uma
lâmpada. Portanto, na simples passagem ou não de uma
carga elétrica, é possível inscrever uma informação
qualquer.
Este processo de leitura e conversão em base binária é feito
sobre a quantidade de informação pelo tempo, já que se
trata de um sinal contínuo. Assim, quanto mais pontos do
sinal forem coletados num intervalo menor de tempo (leitura

  11  
de trechos cada vez menores), melhor será a reprodução
digital. Este processo é chamado de camping. De qualquer
maneira, o registro digital nada mais é que converter toda a
informação elétrica em números, o que em última instância,
não difere em nada, em termos de qualidade, de um registro
analógico.
Então por que há tanto entusiasmo em relação ao digital? É
claro, há muitas vantagens neste processo, em relação ao
armazenamento do sinal analógico. Por exemplo: o sinal
analógico sofre perdas cada vez que é lido por uma cabeça
reprodutora, como a de uma câmera ou de um vídeo. Como
se trata de eletroímãs, os grãos de ferro imantados que
registram o sinal na fita tendem a se modificar frente a um
outro sinal elétrico ou mesmo naturalmente. No digital isso
não acontece, porque a cabeça, apesar de também estar
lendo sinal elétrico, na verdade está lendo ‘sim’ e ‘não’, ou
algo como sinal e não-sinal. Ou seja, só duas possibilidades
para traduzir uma informação. Então, não há como se ler um
talvez’ ou ‘meio a meio’. Assim, toda a vez que o sinal é
reproduzido ou copiado, ele o será da mesma maneira,
portanto sem perda de qualidade.
O sinal digital, por ser um número, é passível de ser
comprimido, ou seja, no lugar de uma repetida sequência
(uma mesma informação seguida, por exemplo), é possível
reduzi-la com um algoritmo determinado a apenas uma
sequência com uma indicação de quanto ela deve ser
repetida. Isso acarreta uma enorme economia de espaço,
além da escolha de uma taxa de compressão específica de
acordo com a necessidade do suporte. No caso do som

  12  
digital, por exemplo, o MP3 é um formato de compressão.
No caso da imagem fotográfica, o JPEG, e no caso do
vídeo, o MPEG. Claro que há perda da qualidade do sinal,
mas uma boa compressão pode tornar imperceptível seus
defeitos.
A informação digital possibilita o acesso e modificação muito
mais rápidos: para modificar uma onda analógica é
necessário mexer na senóide, e seu comportamento
enquanto onda limita muito seu campo de ação. O mesmo
se pode dizer do acesso: numa fita magnética analógica, é
preciso corrê-la para frente ou para trás procurando uma
informação. Já no digital, o acesso pode ser indexado, ou
seja, uma outra informação que registre onde cada trecho
definido está. Seu acesso é imediato. E também na
modificação, basta mudar uma sequência numérica digital
que a onda também se modifica.

1.4 Sinal de Vídeo Componente

Neste processo de formação de sinal de vídeo, as


informações da imagem são separadas em 3 partes:
luminância (Y), que é a parte que controla o brilho na
imagem), cromitância – 1 e cromitância – 2 (partes que
controlam as informações de cor na imagem). Por definição,
foi criada a fórmula do sinal componente de vídeo, que irá
definir todo o espectro de cores de uma imagem, que é: Y
(luminância), Cr (vermelho menos luminância), Cb (azul
menos luminância), assim temos: Y,Cr,Cb (analógico) ou
Y,Yr,Yb (digital)).

  13  
1.5 RGB

O modelo de cores RGB é um modelo aditivo no qual o


vermelho, o verde e o azul (usados em modelos aditivos de
luzes) são combinados de várias maneiras para reproduzir
outras cores. O nome do modelo e a abreviação RGB vêm
das três cores primárias: vermelho, verde e azul (Red,
Green e Blue, em inglês), e só foi possível devido ao
desenvolvimento tecnológico de tubos de raios catódicos –
com os quais foi possível fazer o display de cores ao invés
de uma fosforescência monocromática (incluindo a escala
de cinza), como no filme preto e branco e nas imagens de
televisão antigas.
Estas três cores não devem ser confundidas com os
pigmentos primários Ciano, Magenta e Amarelo, conhecidos
no mundo das artes como “cores primárias”, já que se
combinam baseadas na reflexão e absorção de fótons visto
que o RGB depende da emissão de fótons de um
componente excitado a um estado de energia mais elevado
(fonte emissora, por exemplo, o tubo de raios catódicos).

1.6 Y/C

O standard S-Vídeo (para “Sony Vídeo”), também chamado


Y/C, é um modo de transmissão vídeo de componente
separadas que utilizam cabos distintos para transitar as
informações de luminância (luminosidade) e de crominância
(cor).

  14  
Uma conexão S-Vídeo permite oferecer uma qualidade de
vídeo óptima, enviando simultaneamente as 576 linhas da
imagem, sem entrelaçamento (numa só vez).

1.7 YUV

O padrão YUV (chamado também CCIR 601), anteriormente


batizado YCrCb (Y Cr Cb), é um modelo de representação
da cor dedicado ao vídeo analógico.
Baseia-se num modo de transmissão vídeo de componentes
separadas que utilizam três cabos diferentes para fazer
transitar as informações de luminância (luminosidade) e dois
para as componente de crominância (cor). Trata-se do
formato utilizado nos padrões PAL (Phase Alternation Line)
e SECAM (Séquentiel Couleur avec Mémoire).
O parâmetro Y representa a luminância, enquanto U e V
permitem representar a crominância, ou seja, a informação
sobre a cor. Este modelo foi criado para permitir transmitir
informações coloridas para as televisões a cores, garantindo
que as televisões a preto e branco existentes continuavam
afixar uma imagem em tons de cinzentos.

1.8 Padrão NTSC

NTSC é o sistema de televisão analógico atualmente em


uso nos Estados Unidos, na maioria dos países da América
(o Brasil, com sistema padrão PAL-M, é uma das exceções
que utilizam esse sistema, NTSC-M, em DVDs players e
alguns televisores com esta opção nos Menus) e em alguns

  15  
países do leste asiático. Recebeu o nome do National
Television System(s) Committee (Comitê Nacional do(s)
Sistema(s) de Televisão), a organização representativa do
setor, responsável pela criação deste padrão. O sistema
NTSC fornece 525 linhas e 29,97 fotogramas por segundo.
Esses 29,97 fotogramas de vídeo por segundo são
formados por 59,94 campos de vídeo por segundo. O
sistema de 59,94 campos do padrão NTSC baseia-se em
ciclos de 60Hz do sistema elétrico utilizado nos países que
usam esse sistema. Já nos países onde o sistema elétrico
tem ciclos de 50 Hz, foi preciso desenvolver ou adotar
sistemas de televisão compatíveis, isto é, de 50 campos por
segundo. O NTSC tem uma relação de aspecto de 4:3. A
exibição das imagens é feita por varredura entrelaçada.  

1.9 Padrão PAL

Padrão criado na Alemanha em 1962 por Walter Bruch,


sendo apresentado em 1963 e introduzido em agosto de
1967 para resolver o problema da variação de cor do
sistema NTSC. Algumas pessoas interpretavam a sigla
como significando Never Twice the Same Color (Nunca a
mesma cor duas vezes), questionando a qualidade e a
estabilidade do sistema em relação ao sistema PAL (sigla
em inglês de Phase Alternate Lines), cuja tradução significa
Linhas de Fase Alternante, que é adotado em vários países
do mundo, exceto os que já utilizavam o sistema NTSC.
Nestes países a corrente elétrica alternada era gerada em
ciclos de 50Hz e não em 60Hz como nos Estados Unidos,

  16  
sendo as imagens exibidas a 25 fotogramas por segundo.
Para compensar a perda de qualidade visual ao mostrar
essas 25 fotogramas por segundo, a quantidade de linhas
na tela foi ampliada para 625 lihas.

1.10 Padrão SECAM

Significa "Systeme Electronique Couleur Avec Memoire" ou


Sistema Eletrônico de Cores Sequenciais com Memória, foi
desenvolvido na França nos anos 60, sendo adotado neste
país e em alguns outros países como Rússia, Grécia e pela
maioria dos países do leste europeu. Neste os sinais azul e
vermelho são transmitidos sequencialmente, numa linha só
o azul, na outra só o vermelho. Os sinais são armazenados
numa memória no televisor e processados. A imagem é
formada por 625 linhas. A frequência do horizontal é 15.625
Hz e a do vertical é 50 Hz. Esse sistema é tão parecido com
o sistema PAL, que a conversão entre os mesmos pode ser
feita por um simples decodificador e a maioria dos
receptores PAL é capaz de exibir imagens (preto e branco)
transmitidas em SECAM.

  17  
Padrões de Televisão por País
Country Signal Type
Afghanistan PAL B, SECAM B
Albania PAL B/G
Algeria PAL B/G
Angola PAL I
Antarctica NTSC M
Antigua & Barbuda NTSC M
Argentina PAL N
Armenia SECAM D/K
Aruba NTSC M
Australia PAL B/G
Austria PAL B/G
Azerbaijan SECAM D/K
Azores PAL B
Bahamas NTSC M
Bahrain PAL B/G
Bangladesh PAL B
Barbados NTSC M
Belarus SECAM D/K
Belgium PAL B/H
Belgium (Armed Forces NTSC M
Network)
Belize NTSC M
Benin SECAM K
Bermuda NTSC M
Bolivia NTSC M

  18  
Bosnia/Herzegovina PAL B/H
Botswana SECAM K, PAL I
Brazil PAL M
British Indian Ocean NTSC M
Territory
Brunei Darussalam PAL B
Bulgaria PAL
Burkina Faso SECAM K
Burundi SECAM K
Cambodia PAL B/G, NTSC M
Cameroon PAL B/G
Canada NTSC M
Canary Islands PAL B/G
Central African Republic SECAM K
Chad SECAM D
Chile NTSC M
China (People'S Republic) PAL D
Colombia NTSC M
Congo (People'S SECAM K
Republic)
Congo, Dem. Rep. (Zaire) SECAM K
Cook Islands PAL B
Costa Rica NTSC M
Cote D'Ivoire (Ivory Coast) SECAM K/D
Croatia PAL B/H
Cuba NTSC M
Cyprus PAL B/G

  19  
Czech Republic PAL B/G (cable), PAL
D/K (broadcast)
Denmark PAL B/G
Diego Garcia NTSC M
Djibouti SECAM K
Dominica NTSC M
Dominican Republic NTSC M
East Timor PAL B
Easter Island PAL B
Ecuador NTSC M
Egypt PAL B/G, SECAM B/G
El Salvador NTSC M
Equitorial Guinea SECAM B
Estonia PAL B/G
Ethiopia PAL B
Falkland Islands (Las PAL I
Malvinas)
Fiji NTSC M
Finland PAL B/G
France SECAM L
France (French Forces Tv) SECAM G
Gabon SECAM K
Galapagos Islands NTSC M
Gambia PAL B
Georgia SECAM D/K
Germany PAL B/G
Germany (Armed Forces NTSC M

  20  
Tv Germany)
Ghana PAL B/G
Gibraltar PAL B/G
Greece PAL B/G
Greenland PAL B
Grenada NTSC M
Guam NTSC M
Guadeloupe SECAM K
Guatemala NTSC M
Guiana (French) SECAM K
Guinea PAL K
Guyana NTSC M
Haiti SECAM
Honduras NTSC M
Hong Kong PAL I
Hungary PAL K/K
Iceland PAL B/G
India PAL B
Indonesia PAL B
Iran PAL B/G
Iraq PAL
Ireland, Republic Of PAL I
Isle Of Man PAL
Israel PAL B/G
Italy PAL B/G
Jamaica NTSC M
Japan NTSC M

  21  
Johnstone Island NTSC M
Jordan PAL B/G
Kazakhstan SECAM D/K
Kenya PAL B/G
Korea (North) SECAM D, PAL D/K
Korea (South) NTSC M
Kuwait PAL B/G
Kyrgyz Republic SECAM D/K
Laos PAL B
Latvia PAL B/G
Lebanon PAL B/G
Lesotho PAL K
Liberia PAL B/H
Libya PAL B/G
Liechtenstein PAL B/G
Lithuania PAL B/G, SECAM D/K
Luxembourg PAL B/G, SECAM L
Macau PAL I
Macedonia PAL B/H
Madagascar SECAM K
Madeira PAL B
Malaysia PAL B
Maldives PAL B
Mali SECAM K
Malta PAL B
Marshall Islands NTSC M
Martinique SECAM K

  22  
Mauritania SECAM B
Mauritius SECAM B
Mayotte SECAM K
Mexico NTSC M
Micronesia NTSC M
Midway Island NTSC M
Moldova (Moldavia) SECAM D/K
Monaco SECAM L, PAL G
Mongolia SECAM D
Montenegro PAL B/G
Montserrat NTSC M
Morocco SECAM B
Mozambique PAL B
Myanmar (Burma) NTSC M
Namibia PAL I
Nepal B
Netherlands PAL B/G
Netherlands (Armed NTSC M
Forces Network)
Netherlands Antilles NTSC M
New Caledonia SECAM K
New Zealand PAL B/G
Nicaragua NTSC M
Niger SECAM K
Nigeria PAL B/G
Norfolk Island PAL B
North Mariana Islands NTSC M

  23  
Norway PAL B/G
Oman PAL B/G
Pakistan PAL B
Palau NTSC M
Panama NTSC M
Papua New Guinea PAL B/G
Paraguay PAL N
Peru NTSC M
Philippines NTSC M
Poland PAL D/K
Polynesia (French) SECAM K
Portugal PAL B/G
Puerto Rico NTSC M
Qatar PAL B
Reunion SECAM K
Romania PAL D/G
Russia SECAM D/K
St. Kitts & Nevis NTSC M
St. Lucia NTSC M
St. Pierre Et Miquelon SECAM K
St. Vincent NTSC M
Sao Tomé E Principe PAL B/G
Samoa, American NTSC
Saudi Arabia SECAM B/G, PAL B
Samoa NTSC M
Senegal SECAM K
Serbia PAL B/G

  24  
Seychelles PAL B/G
Sierra Leone PAL B/G
Singapore PAL B/G
Slovakia PAL B/G
Slovenia PAL B/H
Somalia PAL B/G
South Africa PAL I
Spain PAL B/G
Sri Lanka PAL
Sudan PAL B
Suriname NTSC M
Swaziland PAL B/G
Sweden PAL B/G
Switzerland PAL B/G (GERMAN
ZONE, SECAM L
(FRENCH ZONE
Syria SECAM B, PAL G
Tahiti SECAM
Taiwan NTSC
Tajikistan SECAM D/K
Tanzania PAL B
Thailand PAL B/M
Togo SECAM K
Trinidad & Tobago NTSC M
Tunisia SECAM B/G
Turkey PAL B
Turkmenistan SECAM D/K

  25  
Turks & Caicos Islands NTSC M
Uganda PAL B/G
Ukraine SECAM D/K
Uruguay PAL N
United Arab Emirates PAL B/G
United States NTSC M
United Kingdom PAL I
Uzbekistan SECAM D/K
Venezuela NTSC M
Vietnam NTSC M, SECAM D
Virgin Islands (Us & NTSC M
British)
Wallis & Futuna SECAM K
Yemen PAL B/NTSC M
Zambia PAL B/G
Zimbabwe PAL B/G

  26  
2. Requisitos Recomendados

2.1 Windows

  27  
É preciso ter um sistema operacional de 64 bits para a
instalação do software, portanto é necessária a instalação
do Windows Windows Vista Home Premium, Business,
Ultimate, ou Enterprise com Service Pack 1 ou Windows 7.
Processador Intel Core 2 Duo ou AMD Phenom II 64-bit ou
superior.
4GB de memória RAM ou superior.
Dois Discos rígidos de 7200 RPM (rotações por minuto),
sendo um para instalação de todos os softwares, e outro
para o arquivamento de todos os projetos criados nos
softwares usados para realização do trabalho, os formatos
de vídeo, as fotos e as trilhas usados na construção do
projeto e para salvar os vídeos finalizados.
Placa de vídeo que de suporte a resoluções de 1280x900 e
compatível com openGL 2.0.
Placa Firewire (IEEE 1394) para captura e exportação para
a fita dos formatos DV e HDV.

2.2 Mac OS

Mac OS X v10.5.8 ou v10.6.3 ou superior.


Processador multicore de 64 bits.
4GB de memória RAM ou superior.
Dois Discos rígidos de 7200 RPM (rotações por minuto),
sendo um para instalação de todos os softwares, e outro
para o arquivamento de todos os projetos criados nos
softwares usados para realização do trabalho, os formatos
de vídeo, as fotos e as trilhas usados na construção do
projeto e para salvar os vídeos finalizados.

  28  
Placa de vídeo que de suporte a resoluções de 1280x900 e
compatível com openGL 2.0.

  29  
3. Iniciando um projeto

  30  
3.1 Tela de Boas Vindas

Botão para criação de um novo projeto.

Botão para abrir um projeto já inciado.

  31  
Botão que leva a tela de ajuda do software.

Botão que fecha o software.

  32  
4. Configurando um projeto
novo

  33  
4.1 General

Com está opção será capaz obter renderização e


processamento de efeitos em tempo real com o Mercury
Playback Engine.

  34  
Opção que escolhe como será a contagem de tempo de
vídeo do projeto.

Opção que alterna a representação do áudio entre


milissegundos e taxa de amostragem.

Opção para escolha de que tipo de formato de captura será


feita, entre DV ou HDV.

Escolha do local no HD onde será salvo o projeto.

Escolha do nome do projeto e confirmação ou cancelamento


do mesmo.

  35  
4.2 Scratch discs

Determina o local na unidade de disco rígido do computador


onde a captura do vídeo e do áudio e a renderização do
vídeo e do áudio serão salvos, podendo arquiva-los todos no
mesmo disco, ou em discos separados.
O padrão para cada tipo de arquivo é salvar no mesmo disco
rígido e na mesma pasta onde o projeto também esta sendo
salvo.

  36  
5. Escolhendo uma
sequência ou timeline

  37  
5.1 Sequence Presets

Importante etapa do projeto,


onde a escolhe da sequência está diretamente ligada a

  38  
resolução e codec dos arquivos que serão importados ou
capturados para a realização do trabalho.

Descrição da
sequência escolhida, mostrando dados como resolução,
taxa de quadros por segundo, aspecto do pixel e quantidade
de pistas de vídeo e áudio que inicialmente serão criadas no
projeto.

Escolha do nome da sequência e confirmação e


cancelamento da mesma.

  39  
5.2 Settings

Permite personalizar as configurações individuais de um


predefinição. Se os seus arquivos corresponderem a uma
das predefinições existentes, não será necessário fazer
alterações nesta guia. Se necessário, escolha antes a
predefinição que mais se aproxima dos arquivos que serão
utilizados no projeto, e então personalize adequando
exatamente a definição aos seus arquivos.

  40  
Possibilita
alternar entre diversos codecs e mudar a taxa de quadros
por segundo.

Configura um dispositivo externo para


visualização do projeto.

Possibilita a alteração da resolução de vídeo, o aspecto do


pixel, se o quadro é entrelaçado ou progressivo e entre
como será feita a contagem do tempo.

Possibilita a modificação da frequência e da taxa de


amostragem do áudio.

  41  
Alterna entre como será feita a exibição da pré-visualização
do projeto.

Possibilita salvar a customização feita,


em uma predefinição.

  42  
6. Interface

  43  
6.1 Área de trabalho.

6.2 Janela de Projeto (Project)

É nessa janela onde


todos os itens usados no projeto ficam.

  44  
Indica que o item é uma sequência.

Indica que o item é um áudio.

Indica que o item é uma imagem estática.

Indica que o item contém vídeo e áudio.

Indica que o item é um vídeo.

Alterna a visualização dos itens entre lista ou por


ícone.

Seleciona a opção Automate to Sequence.

Serve para a procura de um item.

Cria uma nova pasta.

  45  
Cria um novo item.

Entre estes itens,


temos “Sequence” que abre a janela para criação de nova
sequência.

O “Offline
File”, cria um clip offline que possibilita continuar com a
edição mesmo sem ter todos os clips capturados.

Em “title”, abrimos a janela para criação de texto ou GC


(gerador de caractere).

  46  
Escolhendo “Bars and Tone”, criamos um clip de 5 segundos
contendo o que conhecemos por “Color Bar” que é o
conjunto de barras coloridas utilizadas como referência no
ajuste de equipamentos de vídeo. Existem modelos
diferentes para cada tipo de sinal de vídeo (este é o modelo
para o sinal NTSC, denominado SMPTE color bars, porque
foi padronizado pela entidade SMPTE - Society of Motion
Picture and Television Engineers). Permite efetuar ajustes
nos controles de cor e outros tipos de monitores, câmeras,
etc. Algumas câmeras podem gerar opcionalmente este
sinal (ou parte dele, sem as camadas inferiores), assim
como dispositivos eletrônicos em ilhas de edição.
Da esquerda para a direita, a figura apresenta as seguintes
cores nas barras verticais superiores: cinza (80%), amarelo,
ciano, verde, magenta, vermelho e azul. Nos segmentos
intermediários, da esquerda para a direita, azul, preto,
magenta, preto, ciano, preto, cinza (80%). No segmento

  47  
inferior, à esquerda um quadrado branco ladeado por
quadrados azuis e à direita, várias tonalidades de preto.
As cores vermelho, verde e azul são as cores primárias do
sistema RGB e amarelo, ciano e magenta a combinação de
duas das cores primárias - estas, denominadas cores
secundárias. As cores estão arranjadas em ordem
decrescente de brilho total, da esquerda para a direita.

Em “Black Video”, criamos um clip de 5 segundos de


duração contendo uma tela preta que pode ser usada para
início e fim de um filme.

Com o “Color Mate”, criamos um clip de 5 segundos de


duração, contendo um fundo de tela com a cor escolhida no
“Color Picker”, também chamamos isso de sólido.

  48  
Selecionando “Universal Counting Leader”, criamos um clip
de 11 segundos de duração, que contém um contador
regressivo de tempo, que pode ser usado para iniciar um
vídeo.

Selecionando “Transparent Video”, criamos um clip de 5


segundos de duração, contendo apenas o canal alpha (canal
de transparência), se usado com um efeito de vídeo
chamado “Timecode”, podemos mostrar na tela pelo projeto
inteiro o timecode.

Deleta um item.

  49  
6.3 Janela de Edição (Source)

Cursor que indica qual quadro do clip está sendo


mostrado.

Timecode que indica em que quadro do clip


o cursor está.

Timecode que indica o tamanho total do


clip, ou o tempo entre o ponto de entrada e o ponto de
saída.

Marca o ponto de entrada do clip.

  50  
Marca o ponto de saída do clip.

Leva o cursor até o ponto de entrada.

Leva o cursor até o ponto de saída.

Toca o clip do ponto de entrada até o ponto de


saída.

Cria uma marcação no clip.

Leva o cursor até a marca anterior.

Leva o cursor até a próxima marca.

Volta o cursor quadro a quadro.

  51  
Avança o cursor quadro a quadro.

Toca o clip.

Retrocede ou avança o clip com a


possibilidade de ajustar a velocidade desse avanço ou
retrocesso.

Retrocede ou avança o clip.

Faz com que o vídeo toque em loop.

Habilita a visualização da área de segurança para


texto.

Alterna a visualização da janela.

Botão Insert, que insere o clip na timeline.

  52  
Botão Overlay, que sobrepõe o clip na timeline.

Serve para exportar um quadro do clip.

Serve para arrastar apenas o vídeo do clip para a


timeline.

Serve para arrastar apenas o áudio do clip para a


timeline.

Aplica zoom no clip.

  53  
6.4 Timeline

Pistas de vídeo.

Pistas de áudio.

Clip em uma pista de vídeo contendo uma


foto com o primeiro quadro do clip.

  54  
Clip em uma pista de áudio
contendo a waveform.

Opção que habilita o imã da timeline fazendo com


que os clips se unam com mais facilidade.

Cria uma marcação de capítulo que é usada no


software Encore.

Habilita ou desabilita a visualização da pista de


vídeo.

Habilita ou desabilita o som da pista de áudio.

Ferramenta de sicronização das pistas que por


padrão já vem ativada. Importante quando se usa o método
de edição insert e ripple delete.

  55  
Opção que modifica a visualização do clip de vídeo
na timeline, podendo visualizar o primeiro quadro do vídeo, o
primeiro e o último, a sequência de quadros ou apenas o
nome do clip.

Opção que permite a visualização da forma de


onda do áudio.

Opção que cria e navega entre keyframes


tanto no vídeo quanto no áudio.

Indica que a pista de áudio é estéreo.

Indica que a pista de áudio é mono.

Indica que a pista de áudio é 5.1.

Botão usado para aplicar zoom na


timeline.

  56  
Indica em qual pista será jogado o vídeo que está na
janela de edição.

Indica em qual pista será jogado o áudio que está na


janela de edição.

6.5 Ferramentas de Edição

Ferramenta utilizada para arrastar, selecionar,


alongar ou encurtar um clip.

Ferramenta que permite selecionar todos os clips


à direita do click do mouse selecionando tanto vídeo quanto
áudio.

  57  
Ferramenta utilizada para alongar ou encurtar um
clip, deslocando os clips subsequentes na pista.

Modifica tanto o ponto de entrada quanto o ponto


de saída simultaneamente e pelo mesmo número de
quadros, movendo o ponto de edição entre clips,
preservando as posições de outros clips no tempo e
mantendo a duração da sequência.

Ferramenta usada para alongar ou encurtar um clip


mudando sua velocidade, deixando em câmera lenta ou
acelerando.

Ferramenta usada para cortar um clip, dividindo em


dois.

Ferramenta usada para modificar o ponto de


entrada e saída de um clip, sem mudar a duração desse clip
ou afetar clips adjacentes.

  58  
Desloca um clip encurtando ou alongando clips
adjacentes para compensar a mudança.

Ferramenta usada para criar, selecionar, mover,


excluir ou ajustar keyframes.

Ferramenta utilizada para rolar uma sequência, o


funcionamento desta ferramenta é idêntico ao da barra de
rolagem horizontal.

Ferramenta utilizada para aplicar o zoom na


timeline.

  59  
6.6 Janela de Preview (Program)

Serve para deletar uma área na timeline marcada


por entrada e saída, não alterando o que não estava dentro
da área de seleção (lift).

Serve para deletar uma área na timeline marcada


por entrada e saída, arrastando todos os clips que estiverem
a direita desta seleção, não deixando o espaço vazio.

  60  
7.Efeitos

  61  
Em efeitos, encontramos diversos recursos que ajudam a
corrigir defeitos em vídeo e áudio, como também criar
animações que podem deixar a edição mais atraente.
Em Presets, encontramos alguns efeitos pré-ajustados.

7.1 Efeitos de Áudio

  62  
Nesta pasta encontramos efeitos para áudios estéreo, mono
e 5.1, lembrando que para correções mais incrementadas, é
recomendado o uso de softwares profissionais de áudio.
No Premiere, temos efeitos que corrigem o balanço, os
graves e os agudos, transformam de estéreo para mono,
suavizam ruídos, corrigem delay, equalizam, entre outros.

7.2 Transições de Áudio

Essas transições servem para


suavizar a passagem de um áudio para outro posicionados
na mesma pista, onde podemos optar por manter o ganho
constante, ou manter a queda, ou subida do volume
exponencial.

7.3 Efeitos de Vídeos

  63  
Encontramos aqui diversas pastas que servem para
diferentes ajustes de vídeo, como correções de cor, brilho e
contraste, provocam distorções, desfoco, entre outros.
Praticamente todos os parâmetros de efeito de vídeo, estão
acessíveis dentro da janela de controle dos efeitos,
facilitando a configuração dos comportamentos e a
intensidade desses efeitos. Na maioria dos parâmetros
desses efeitos, é possível adicionar keyframes fazendo com
que o comportamento do efeito mude ao longo do tempo,
criando assim um animação.

7.3.1 Adjust

Nesta pastas, estão alguns


efeitos que corrigem automaticamente as cores e o
contraste, aplicam spots de luz e extraem as cores.

  64  
7.3.2 Blur & Sharpen

Aqui temos efeitos que


provocam desfoque de diferentes formas na imagem, nos
canais de cores, desfoque em ângulos diferentes, para dar
sensação de velocidade e o Gaussian Blur que é muito
famoso devido ao Photoshop.

7.3.3 Channel

Nesta pasta, temos efeitos


que corrigem, trocam, invertem e misturam canais de cores,
podendo até mesmo mesclar canais de cores de vídeos
diferentes que estejam em pistas diferentes na timeline.

  65  
7.3.4 Color Correction

Aqui vemos efeitos que corrigem de diversas maneiras as


cores, corrigindo o brilho e o contraste, ajustando as cores
para os padrões de televisão, simples trocas de cores,
ajuste de balanço das cores, equalização, correção de Luma
e correções pelo RGB.

  66  
7.3.5 Distort

Como o próprio nome da pasta já


diz, temos efeitos que provocam distorções na imagem, tais
como, distorções nos cantos da imagem, zoom em pontos
específicos, espelham a imagem, provocam distorções no
estilo de ondas, entre outros.

7.3.6 Generate

Nesta pasta encontramos


efeitos que geram degrade de 4 cores, formas de círculos e
elipses, simulam a lente “olho de peixe”, reflexo de luz em
lentes de câmera, raios, entre outros.

  67  
7.3.7 Image Control

Aqui temos efeitos que deixam a


imagem em preto e branco, mexem no balanço das cores e
corrigem o Gamma.

7.3.8 Keying

Nesta pasta encontramos


efeitos que ajustam o canal alpha, efeitos para chroma key e
efeitos para criação de máscaras.

  68  
7.3.9 Noise e Grain

Aqui encontramos efeitos que


corrigem ou provocam granulações na imagem.

7.3.10 Perspective

Nesta pasta temos efeitos que


aplicam características 3D a imagem e colocam borda e
sombra.

7.3.11 Stylize

Nesta pasta encontramos efeitos


especiais, que aplicam brilho no canal alpha, deixam a

  69  
imagem parecendo pintura a óleo, criam brilho nas bordas,
entre outros.

7.3.12 Time

Aqui vemos efeitos que provocam


“eco” na imagem e mexem com a velocidade do vídeo.

7.3.13 Transform

Encontramos nesta pasta, efeitos


que recortam a imagem, suavizam as bordas do vídeo e
trocam o eixo da imagem.

7.3.14 Transition

Nesta pasta temos efeitos que


simulam algumas transições.

  70  
7.3.15 Vídeo

Com este único efeito, é possível


aplicar o timecode na imagem.

7.4 Transições

As transições podem ser


muito interessantes, mas devem ser usadas com
moderação. Na maioria dos trabalhos que vemos no
mercado profissional, não encontramos transições, ou seja,
feito apenas com corte seco. As transições são usadas para
chamar a atenção do espectador, portanto, quando o projeto
tem um bom roteiro, uma boa história, não há a necessidade
de aplicarmos transição, por isso, as transições tem sua
hora e momento para serem aplicadas.

  71  
7.4.1 Como aplicar uma transição

As transições podem ser aplicadas entre 2 clips dispostos


em uma mesma pista da timeline, e por padrão, são
aplicadas com 30 quadros de duração, usando 15 quadros
de sobra do clip posicionado à esquerda da transição, e 15
quadros de sobra do clip à direita.

Podemos também aplicar transições no começo ou no final


de um clip.

7.4.2 Como alterar as características da transição

  72  
Para alterar as características de uma transição, basta
selecionar a transição aplicada na timeline, e acessar a
janela de controle dos efeitos, sendo possível alterar a
duração, o posicionamento, o ponto onde começa ou
termina e até mesmo colocar bordas em algumas delas.

Pressionando o botão
play, é possível pré-visualizar o funcionamento da transição.

Aqui, podemos alterar por onde a transição irá


começar, neste caso, pelos cantos da imagem, bastando
clicar nas setas.

É nesta opção que alteramos o tempo


de duração da transição.

Aqui é possível alterar o


posicionamento da transição no corte, podendo estar no
centro do corte, no começo do corte ou no final do corte.

  73  
Nesta parte,
podemos mudar como a transição será iniciada e como ela
será finalizada.

Marcando a
opção “Show Actual Sources”, ao invés de vermos os clips
como “A” e “B”, vemos um dos quadros dos clips onde a
transição foi aplicada.

Em algumas transições, é
possível aplicarmos borda selecionando a espessura e cor
da mesma.

Marcando esta opção,


invertemos o comportamento da transição.

  74  
Aqui, com a ajuda do mouse, é possível alterar tanto a
duração, quanto o posicionamento do corte onde a transição
foi aplicada.

7.4.3 Onde não devemos aplicar a transição

Quando os clips apresentam na ponta do corte, essa


marcação escura, indica que não há mais sobra de vídeo,
ficando ruim para aplicarmos as transições, uma vez que a
transição nada mais é, do que a mistura dos dois clips neste
espaço.

  75  
7.5 Controle dos Efeitos (Effect Controls)

Nesta janela, que foi mostrada incialmente para mudarmos


as características de uma transição, podemos também
alterar as características do vídeo, a opacidade dele, e fazer
mudanças nas opções dos efeitos que aplicamos tanto no
vídeo, quanto no áudio.

Todo vídeo ou foto


aplicada na timeline, tem como característica ou efeito
padrão, o recurso “Motion”.

  76  
Neste botão, habilitamos ou desabilitamos a
visualização do efeito.

Esse botão faz com que toda mudança feita no


efeito volte ao início, resetando o efeito.

Aqui, podemos mudar a


posição da imagem na tela, onde nesse caso, o valor 360
indica o eixo x, e o valor 240 indica o eixo y.

Esse recurso, possibilita mudarmos o


tamanho da imagem, podendo aumentar ou diminuir sem
que se perca a proporção.

Desmarcando a opção
“Uniform Scale”, é possível deformar a imagem, podendo
esticar ou achatar o vídeo verticalmente ou horizontalmente.

Aqui é possível girar a imagem, onde


valores negativos, giram a imagem para a esquerda, e
positivos para a direita.

  77  
Nesta opção, podemos altera
o centro, ou eixo central da imagem.

Esse recurso é útil para imagens que


contêm detalhes sobre alta frequência, como linhas finas,
bordas duras, linhas paralelas ou rotação. Essas
características podem resultar em oscilações durante o
movimento. Deixando em 0.00 não é adicionado desfoque
para solução dessas oscilações, para adicionar o desfoque,
deixe o valor em 1.00.

Aqui, mudamos a opacidade do


vídeo, podendo mesclar uma imagem com outra.

  78  
Na opção “Blend Mode”,
podemos alterar o modo com que a opacidade seja feita
dentre todas essas opções.

Esse recurso permite variar a


velocidade de um clip utilizando keyframes. Isso significa
que uma parte do mesmo clip pode estar em câmera lenta,
enquanto outra estaria em movimento rápido. Além de
permitir alterar as mudanças de velocidade de rápido a

  79  
lento, também podemos alterar o movimento tanto para
frente, quanto para trás.

Na janela de
controle dos efeitos, podemos também manipular as
características de efeitos adicionados aos clips na timeline
como por exemplo este que faz correções de cor.

Tambem é
possível controlar efeitos de áudio, e o volume é um efeito
que por padrão já vem adicionado a todo clip de áudio.

  80  
Assim como
em vídeo, podemos também controlar as características dos
efeitos de áudio adicionados aos clips de áudio na timeline.

Acionando este botão, são criados os keyframes


que fazem com que o comportamento do efeito mude ao
longo do tempo.

Estes botões permitem a criação e a fácil


navegação entre os keyframes criados para fazer a
animação, onde a seta para a esquerda leva o cabeçote até
o keyframe anterior, a seta para a direita leva ao keyframe à
frente, e o botão do meio, para se criar ou deletar um
keyframe.

  81  
Nesta área temos uma régua com a linha do tempo onde
vemos os keyframes e o cabeçote.

7.6 Áudio Mixer

Simulando o painel de uma mesa de mixagem, é possível


mover os botões deslizantes de trilha para alterar o volume,

  82  
girar os botões para configurar o balanço esquerdo/direito,
adicionar efeitos e criar submixagens.

Indicação que mostra as pistas criadas na sequência.

Botões que controlam o balanço


esquerdo/direito das pistas de áudio.

Botão que habilita ou desabilita a pista.

Botão que deixa apenas a trilha em questão


tocando sozinha, em solo.

Habilita a pista para gravar um áudio a partir de


um dispositivo externo, ou um microfone.

  83  
Aqui temos o botão deslizante que aumenta ou
diminui o volume da pista, onde de um lado temos uma
escala em dbs, e do outro duas barras que indicam que a
pista é estéreo.

Indicação de uma pista mono.

Indicação de uma pista 5.1.

  84  
8.Textos

  85  
Com esta ferramenta é possível adicionar textos ou gc
(gerador de caracteres) na imagem.

8.1 Title tools

  86  
Aqui se encontram as ferramentas para criação de textos e
formas.

Ferramenta para selecionar os itens criados, essa


ferramenta também serve para aumentar ou diminuir, mover
um item pela tela e agrupar vários itens.

Ferramenta para rotacionar os itens criados.

Ferramentas para criação de texto, onde


podemos criar textos tanto horizontais quanto verticais e
caixas de texto.

Ferramentas usadas para criação de caminhos


onde o texto será criado.

  87  
Ferramentas para criaçnao de formas, que
podem ser quadradas, quadradas com as bordas
arredondadas, círculos, triângulos, arcos e linhas.

8.2 Title Actions

Neste espaço, encontramos ferramentas que


ajudam a organizar os itens criados, alinhando, distribuindo
e centralizando.

  88  
Essas ferramentas servem para alinhar mais
de um item, quando estes forem agrupados, podendo alinha-
los horizontalmente à esquerda, direita e no centro, e
verticalmente à esquerda, direita e centro.

Botões usados para centralizar tanto


horizontalmente quanto verticalmente um item.

Ferramentas usadas para a distribuição dos


itens, podendo distribui-los tanto verticalmente quanto
horizontalmente para a esquerda, direita e centro.

  89  
8.3 Title

Aqui, é onde vemos todos o sitens criados e também


encontramos alguns botões para criarmos alguns textos
prontos, mudarmos o estilo do texto, o alinhamento que este
texto terá, etc.

Este botão, serve para criarmos um novo texto,


nos mesmos padrões do texto que já foi criado.

  90  
Este botão nos leva à uma nova janela, onde
podemos mudar o estilo do texto.

Podemos mudar o texto para quatro estilos diferentes, onde


o Still cria um texto estático, ou seja, sem movimento, o
“Roll” cria um texto que se move de baixo para cima (igual
créditos finais), o “Crawl Left” que cria um texto que se move
da direita para a esquerda, e o “Crawl Right” que cria um
texto que se move da esquerda para a direita. Outros botões
importantes nessa janela, são o “Start Off Screen” e o “End
Off Screen”, que devem sempre ser usados quando
utilizamos os estilos “Roll”, “Crawl Left” e “Crawl Right”, esse
botões fazem com que o texto seja iniciado fora da tela, e
terminado fora da tela.

  91  
Botão usado para criação de templates, ou textos
predefinidos.

Opção que
possibilita a mudança da fonte de texto, onde cada fonte
apresenta uma previzualição para a fácil escolha da fonte.

  92  
Opção que
possibilita a mudança do estilo da fonte, podendo ser
Regular, Bold, Italic ou Bold Italic.

Botão que deixa o texto em Bold.

Botão para deixar o texto em itálico.

Botão para deixar o texto sublinhado.

Botão que aumenta ou diminui o tamanho do


texto.

  93  
Botão que executa a função “Kerning”, onde
podemos alterar o espaçamento entre as letras.

Botão que executa a função “Leading”, onde


podemos alterar o espaçamento que há entre palavras que
estejam em linhas diferentes.

Botões de alinhamento para o


texto, deixando em “alinhado à esquerda”, “centralizado” e
“alinhado à direita”.

Botão que habilita ou desabilita o vídeo


que aparece atrás do item criado.

  94  
8.4 Title Styles

Aqui encontramos alguns estilos prontos de texto, onde


criando um texto qualquer, e clicando em algum desses
estilos, o texto é modificado, alterando tanto a fonte, quanto
a borda, sombra e as cores para o estilo escolhido.

Clicando neste botão, e selecionando


“New Style” é possível salvar um novo estilo de texto, a
partir de um item criado pelo usuário.

  95  
8.5 Title Properties

Nesta janela, encontramos


as propriedades dos itens que criamos em texto, com a
possibilidade de alterarmos sua posição na tela, rotacionar o
item, mudarmos a fonte de um texto, as cores, o
espaçamento, aplicar borda e sombra e até mesmo a
opacidade.

  96  
Em “Transform”,
podemos alterar a opacidade, o posicionamento, a
diminuição e o aumento e a rotação de um item criado.

Em “Properties”,
podemos alterar a fonte e o estilo de um texto, o estilo de
uma forma, o tamanho de um texto, a deformação, o
espaçamento, deixar todo o texto em caixa alta e sublinhar.

  97  
Em “Fill”, alteramos
o estilo das cores de um item, onde este pode ser uma cor
sólida, um degrade linear, degrade radial ou degrade de
quatro cores, podemos também aplicar opacidade na cor,
aplicar um linha no meio da fonte com a opção “Sheen” e
aplicar uma textura com a opção “Texture”.

Em “Strokes”, é
possível aplicarmos borda ao item criado, podendo esta
borda ser tanto, interna (Inner Strokes) ou externa (Outer
Strokes), em qualquer uma das duas, podemos alterar o seu
tamanho, seu estilo, sua cor e opacidade.

  98  
Em “Shadow”,
aplicamos no item criado uma sombra, onde modificamos a
sua cor, opacidade, ângulo, distância, tamanho e deixando
ela mais ou menos esfumaçada.

Em “Background”,
podemos colocar ao invés do vídeo, um fundo por trás do
item criado.

  99  
9. Mudando a velocidade de
um Clip na Timeline

  100  
Clicando com o botão direito do mouse sobre um clip na
timeline e selecionando “Speed/Duration...”, abrimos uma
janela para alteração da velocidade do clip.

Todo clip inicialmente


jogado na timeline, tem velocidade de 100%, qualquer valor
acima de 100%, estará aumentando a velocidade inicial do

  101  
clip, deixando ele acelerado, por este motivo, o seu tamanho
na timeline diminuirá. Qualquer valor abaixo de 100%,
estará diminuindo a velocidade inicial do clip, deixando ele
em câmera lenta, por este motivo, o seu tamanho na
timeline aumentará.
Selecionando a opção “Reverse Speed”, o clip será tocado
ao contrário.
Quando alterarmos a velocidade de um clip que contém
áudio, podemos selecionar a opção “Maintain Audio Pitch”,
onde o áudio será mantido na sua altura ou tom originais
independentemente da velocidade de reprodução do clip.
Quando alteramos a velocidade de um clip que se encontra
no meio de uma edição, e sabendo que quando alteramos
sua velocidade, ele também muda de tamanho na timeline,
selecionando a opção “Ripple Edit, Shifting Trailing Clips”, os
clips que estiverem à frente do clip modificado, serão
movidos pela timeline, sendo empurrados à direita quando
utilizar a câmera lenta, ou puxados à esquerda quando
acelerar o clip.

  102  
10. Alterando o volume

  103  
Podemos alterar o volume utilizando keyframes na própria
timeline, ou aplicando um recurso chamado “Audio Gain”.

10.1 Criando keyframes de volume.

Para criar um keyframe na linha de volume, basta clicar na


linha amarela (volume) segurando o ctrl (PC) ou
command(Mac), para abaixar ou elevar o keyframe, basta
clicar sobre ele, e arrasta-lo para cima, ou para baixo. Neste
caso, está sendo provocado a queda do áudio (Fade in).

Neste caso temos o aumento do áudio (fade out).

  104  
10.2 Audio Gain

Podemos
alterar o volume utilizando um recurso chamado “Normalize”,
que é acionado, clicando com o botão direito do mouse
sobre o áudio na timeline, e selecionando a opção “Audio
Gain”.

Em
“Audio Gain”, temos quatro opções para o ajuste do áudio,

  105  
sendo que a opção “Set Gain to” faz com que o áudio não
ultrapasse o valor em db’s estipulado.
Já a opção “Adjust Gain by”, faz um aumento em db’s se
colocado um valor positivo, e uma diminuição se colocado
valores negativos.
Em “Normalize Max Peak to”, o pico máximo da waveform
do seu áudio é ajustado ao valor em db’s determinado e o
restante dos picos são ajustados de acordo com o ajuste do
pico máximo.
Em “Normalize All Peaks to”, todos os picos da waveform
são aumentados em db’s ao valor determinado.

  106  
11. Captura de fita mini-dv

  107  
Acessando o menu “File”
encontramos a opção “Capture” onde fazemos a captura de
vídeo e áudio à partir de uma fita mini-dv.

  108  
Com a câmera conectada ao computador via firewire,
podemos iniciar o processo de captura com esta janela
aberta.

11.1 Logging

Em “Setup”
da aba Logging, indicamos o que iremos capturar, se é
apenas vídeo, apenas áudio ou ambos, e onde serão salvos
esses clips.

  109  
Em “Clip
Data”, devemos sempre determinar o nome da fita que está
sendo capturada (Tape Name). Podemos também colocar o
nome em cada clip capturado (Clip Name). É possível incluir
também uma descrição para cada clip (description),
informações sobre da cena do clip (Scene), informações do
take da cena (Shot/Take), lembrando que uma cena pode ter
vários takes diferentes.

Em
“Timecode”, podemos determinar varios pontos de entrada
(Set In) e saída (Set Out) da fita, para captura-los
posteriormente (Log Clip). Chamamos esse método de

  110  
captura como “Log Mode”. Lembre-se que só podemos
utilizar este método, tendo a fita decupada, ou seja, sabendo
o timecode de entrada e saída de todos os clips existentes
na fita que serão capturados.

Em
“Capture”, temos a opção de capturar um ponto de entrada e
saída pelo botão In/Out, podemos capturar a fita inteira
selecionando o botão Tape, e nessas duas opções de
captura, podemos habilitar a função “Scene Detect”, que
analisa o registro de data/hora da fita procurando quebras
como aquelas causadas quando pressionamos o botão de
pausa da câmera de vídeo ao gravar. Isso faz com que o
Premiere capture automaticamente um clip separado em
cada quebra de cena que ele detecta.
É possível também, fazer uma captura selecionando ponto
de entrada e saída, determinando “sobras” tanto antes do
ponto de entrada, quanto depois do ponto de saída, basta
selecionar quantos frames de “handles” serão utilizados para
fazer a sobra.

  111  
11.2 Settings

Aqui,
configuramos, que tipo de formato iremos capturar e onde
será salvo os arquivos no seu computador.

  112  
Selecionando o botão “Edit”, escolhemos se a captura será
feita em DV ou HDV.

Em “Capture
Locatons”, escolhemos o local onde será salvo os clips
capturados. Por padrão, o Premiere salva os clips na mesma
pasta em que é salvo o projeto, e como tanto o vídeo quanto
o áudio são salvos na mesma pasta, é criado apenas um
arquivo na extensão avi. Salvando o vídeo e o áudio em
pastas diferentes, é gerado um arquivo avi para o vídeo, e
um arquivo wav para o áudio.

  113  
Em “Device
Control”, definimos o tipo de dispositivo será usado para a
captura, escolhemos a quantidade de preroll que faz com
que a fita seja retrocedida durante alguns segundos para
trás do ponto desejado para início da cópia / captura,
voltando a seguir novamente para o modo play. Com isto,
alguns segundos antes do ponto de início passar pelas
cabeças de leitura a fita atinge a velocidade correta, o que
garante que o sinal será lido sem problemas.

  114  
11.3 Capture

Com
esses botões, podemos controlar o dispositivo usado para
captura, ou até mesmo utilizando atalhos. Muitos desses
botões já conhecemos da janela de edição e da janela de
preview.

  115  
Botão que da início a captura.

Botão que ativa o “Scene Detect.

Botões que retrocedem ou avançam o


clip em câmera lenta.

  116  
12. Exportação

  117  
Clicando
em “File/Export”, vemos todas as opções para exportação.

12.1 Title
Escolhendo a opção “Title”, podemos exportar um texto
criado à partir do Title do próprio Premiere, para importa-lo
em outro projeto, essa é a única maneira de poder usar o
mesmo texto em diversos projetos.

  118  
12.2 Tape

Escolhendo a
opção “Tape”, é possível exportar um projeto para fita mini-
dv.

Na opção
“Device Control”, ativando a opção “Activate Recording
Device”, o Premiere passa a controlar o dispositivo DV,
desmarcando esta opção, a gravação é feita controlando o
dispositivo manualmente.

  119  
Marcando a opção “Assemble at timecode”, a gravação será
iniciada a partir de um ponto de entrada na fita, quando está
opção não é marcada, a gravação iniciará na localização
atual da fita.
Selecionando “Delay movie start by”, digitamos uma
quantidade de frames, que provoca um atraso no início da
gravação, alguns dispositivos DV necessitam de um breve
período entre o recebimento do sinal de vídeo e sua
gravação.
Marcando a opção “Preroll”, digitamos uma quantidade de
frames, que faz com que a fita passe a tocar antes do início
da gravação para que a fita alcance a velocidade de
gravação apropriada.

Em “Options”,
Marcando a opção “Abort after”, podemos parar a gravação
se um determinado número de frames não forem gravados.
Selecionado “Report dropped frames”, caso algum frame
não seja gravado na fita, o programa avisará sem que pare a
gravação.
Marcando a opção “Render áudio before export”, o áudio
será renderizado quando a gravação terminar.

  120  
12.3 EDL

EDL
(edit decision list), é uma lista detalhada das edições
contidadas em uma sequência, incluindo todos os timecodes
e efeitos suportados pelo dispositivo para onde essa EDL
será utilizada, podendo dar seguimento a edição por este
dispositivo.

12.4 OMF

OMF
(Open Media Frame Work), é um formato de arquivo multi-

  121  
plataforma que armazena apenas o áudio da sua sequência,
podendo assim, ser aberto por outro software de edição ou
software de áudio.

12.5 AAF
AAF (Advanced Authoring Format), é também um formato de
arquivo multi-plataforma, que armazena tanto o vídeo quanto
o áudio.

12.6 Final Cut Pro XML


Esse é mais um desses arquivos multi-plataforma, que no
caso será aberto no software de edição Final Cut Pro.

12.7 Media

Em “Media”, encontramos diversos formatos de exportação

  122  
para diferentes finalidades, exportamos somente áudio, uma
foto ou um vídeo.

em “Export Settings”, escolhemos em qual formato a


sequência será exportada, podemos também escolher onde
o arquivo será salvo.

  123  
Entre os diversos
formatos, temos os que exportam apenas o áudio, como o
AIFF (Audio Interchange File Format), Audio Only, MP3 e
Waveform áudio file. Existem os formatos que exportam
apenas fotos, como o DPX, JPEG, PNG, TIFF e Targa.
Existem formatos que exportam o vídeo para ser usado na
Web, entre esses formatos, estão o F4V e o FLV que são
baseados no Adobe Flash Player, portando, esses vídeos
serão abertos em qualquer navegador compatível com o
Flash. O formato H.264, também exporta vídeos que podem
ser usados na Web.
Podemos exportar o vídeo em formato MPEG (Moving
Picture Experts Group), esse formato possui algumas

  124  
versões, como o MPEG-1 que é o padrão utilizado por CD’s
de vídeo e áudio MP3. O vídeo MPEG-1 tem qualidade VHS
com áudio de qualidade de CD. Sua Resolução de vídeo é
352x240.
O MPEG-2, é o codec utilizado para DVD ou Blu-ray com
taxa de bits que variam de 3 à 9 Mbps (DVD) e 15 à 40
Mbps (Blu-ray).
O MPEG-4, é o codec utilizado para web fixa e móvel
(celulares).
Exportando em H.264, o vídeo pode ser utilizado em
dispositivos moveis, como iPod’s e celulares 3GPP. O H.264
também exporta o vídeo para ser gravado em um Blu-ray.

Em “FIlters”, é possível aplicar um filtro que desfoca


levemente o vídeo, reduzindo o ruído ocasionado quando
reduzimos muito a qualidade do vídeo.

  125  
Em
“Video”, é possível ajustar a resolução na qual o vídeo será
exportado, qual será o sistema de cor, taxa de quadros por
segundo, se o vídeo será exportado entrelaçado ou
progressivo, se é widescreen ou standard, e pelo Bitrate
Settings, escolhemos a qualidade do nosso vídeo.

  126  
Em
“Audio”, é possível ajustar a taxa de transferência do áudio
e, para alguns formatos, o codec. Os valores padrão
baseiam-se na predefinição que escolhemos.

  127  
13. Atalhos

  128  
13.1 Selecting tools

Result Windows and Mac OS


Selection tool V
Track Select tool A
Ripple Edit tool B
Rolling Edit tool N
Rate Stretch tool X
Razor tool C
Slip tool Y
Slide tool U
Pen tool P
Hand tool H
Zoom tool Z

13.2 Viewing panels

Result Shortcut (Windows and Mac OS)


Activate panels in rotation to Ctrl+Shift+, [comma]
left
Activate panels in rotation to Ctrl+Shift+. [period]
right
Audio Mixer panel Shift+6
Effect Controls panel Shift+5
Effects panel Shift+7
Source Monitor panel Shift+2
Program Monitor panel Shift+4
Project panel Shift+1
Timeline panel Shift+3
Close active panel Ctrl+W (Windows), Command+W
(Mac OS)

  129  
Result Shortcut (Windows and Mac OS)
Maximizes the panel under ‘ [accent] (US English keyboards),
the mouse pointer, or the key to the left of the numeral
regardless of what is active “1” key (non-US English keyboards),
or selected. or the “@” key on Japanese
keyboards
Maximizes the panel that is Shift+‘ [accent] (US English
acitve or selected, keyboards), or the key to the left of
regardless of where the the numeral “1” key (non-US English
mouse pointer is. (Adobe keyboards), or the “@” key on
Premiere Pro CS5.5.) Japanese keyboards

13.3 Capture panel

Result Windows and Mac OS


Navigate through editable fields Tab
Cancel capture Esc
Eject E
Fast forward F
Go to In point Q
Go to Out point W
Record G
Rewind R
Step Back Left Arrow
Step Forward Right Arrow
Stop S

13.4 Multi-Camera Monitor

Result Windows and Mac OS


Go to next edit point Page Down
Go to previous edit point Page Up
Play/Stop Spacebar

  130  
Result Windows and Mac OS
Record On/Off 0
Select Camera 1 1
Select Camera 2 2
Select Camera 3 3
Select Camera 4 4
Step Back Left Arrow
Step Forward Right Arrow

13.5 Project panel

Result Windows Mac OS


Delete selection with Ctrl+Backspace Command+Forward
options Delete
Extend selection Shift+Down Shift+Down Arrow
down Arrow
Extend selection left Shift+Left Arrow Shift+Left Arrow
Extend selection Shift+Right Shift+Right Arrow
right Arrow
Extend selection up Shift+Up Arrow Shift+Up Arrow
Move selection down Down Arrow Down Arrow
Move selection to the End End
end
Move selection to Home Home
home
Move selection left Left Arrow Left Arrow
Move selection a Page Down Page Down
page down
Move selection a Page Up Page Up
page up
Move selection right Right Arrow Right Arrow
Move selection up Up Arrow Up Arrow

  131  
Result Windows Mac OS
Next thumbnail size Shift +] Shift +]
Previous thumbnail Shift+[ Shift+[
size

13.6 Timeline panel

Result Windows Mac OS


Add keyframe Ctrl-click Command-click
Cut at current- Ctrl-k Command-k
time indicator
Set work area Double-click the Double-click the work
bar to sequence work area bar area bar
Set work area Alt+[ Option+[
bar In point
Set work area Alt +] Option+]
bar Out point
Clear In and Out G G
points
Clear In point D D
Clear selection Backspace Delete
Clear Out point F F
Edit audio or Alt-drag In point or Option-drag In point or
video In point or Out point Out point
Out point
independently
Go to In point Q Q
Go to Out point W W
Go to next edit Page Down Page Down
point
Go to previous Page Up Page Up
edit point
Go to selected Shift+End Shift+End
clip end

  132  
Result Windows Mac OS
Go to selected Shift+Home Shift+Home
clip start
Go to sequence End End
end (when a
Timeline panel is
active)
Go to sequence Home Home
start (when a
Timeline panel is
active)
Go to sequence Ctrl+1 Command+1
numbered
marker
Match frame M M
Move selected Type +, followed by Type +, followed by the
clip forward a the number of number of frames, and
specified number frames, and then then press Return
of frames press Enter
Move selected Type -, followed by Type -, followed by the
clip back a the number of number of frames, and
specified number frames, and then then press Return
of frames press Enter
Nudge clip Alt+Shift +, Option+Shift +,
selection 5
frames to the left
Nudge clip Alt +, Option +,
selection one
frame to the left
Nudge clip Alt+Shift +. Option+ Shift +.
selection 5
frames to the
right
Nudge clip Alt +. Option +.
selection one
frame to the right
Play from Ctrl+Spacebar Ctrl+Spacebar (English

  133  
Result Windows Mac OS
current-time keyboards only)
indicator to Out
point
Play In to Out Shift+Spacebar Shift+Spacebar
with
preroll/postroll
Toggle Play/Stop Spacebar Spacebar
Play forward at Hold down Shift Hold down Shift while
fast speed while pressing L pressing L repeatedly
repeatedly until until playing at the
playing at the desired speed. Release
desired speed. Shift.
Release Shift.
Play forward at L L
normal speed
Play forward one Hold K while Hold K while pressing L
frame at a time pressing L
Play forward Hold down K+L Hold down K+L
slowly (8 fps)
Play in reverse Hold down Shift Hold down Shift while
at fast speed while pressing J pressing J repeatedly
repeatedly until until playing at the
playing at the desired speed. Release
desired speed. Shift.
Release Shift.
Play in reverse J J
at normal speed
Play in reverse Hold K while Hold K while pressing J
one frame at a pressing J
time
Play in reverse Hold down K+J Hold down K+J
slowly (8 fps)
Reveal nested Shift+T Shift+T
sequence
Ripple delete Alt+Backspace Option+Delete

  134  
Result Windows Mac OS
Set In point I I
Set next Shift+* (use the Shift+* (use the numeric
available numeric keypad) keypad)
numbered
Timeline marker
Set Out point O O
Set unnumbered * (use the numeric * (use the numeric
marker keypad) keypad)
Show next Down Arrow Down Arrow
screen
Show previous Up Arrow Up Arrow
screen
Shuttle Slow Left Shift+J Shift+J
Shuttle Slow Shift+L Shift+L
Right
Shuttle Stop K K
Slide clip Alt+Shift+Left Arrow Option+Shift+Left Arrow
selection 5
frames to the left
Slide clip Alt+Left Arrow Option+Left Arrow
selection one
frame to the left
Slide clip Alt+Shift+Right Option+Shift+Right
selection 5 Arrow Arrow
frames to the
right
Slide clip Alt+Right Arrow Option+Right Arrow
selection one
frame to the right
Slip audio or Alt-drag the audio or Option-drag the audio or
video video portion of the video portion of the clip
independently clip with the with the Selection tool
Selection tool
Step Back Left Arrow Left Arrow

  135  
Result Windows Mac OS
Step Back 5 Shift+Left Arrow Shift+Left Arrow
frames-Units
Step Forward Right Arrow Right Arrow
Step Forward 5 Shift+Right Arrow Shift+Right Arrow
frames-Units
Toggle between Ctrl-click timecode Command-click
available hot text timecode hot text
timecode display
formats
Trim T T
Zoom in = =
Zoom out - -
Zoom in/out \ \ (English keyboards
to/from full- only)
sequence view

13.7 Titler

Result Windows Mac OS


Arc tool A A
Decrease Alt+Shift+Left Arrow Option+Shift+Left Arrow
kerning by
five units
Decrease Alt+Left Arrow Option+Left Arrow
kerning by
one unit
Decrease Alt+Shift+Down Option+Shift+Down Arrow
leading by Arrow
five units
Decrease Alt+Down Arrow Option+Down Arrow
leading by
one unit
Decrease Ctrl+Alt+Shift+Left Command+Option+Shift+Left
text size by Arrow Arrow

  136  
Result Windows Mac OS
five points
Decrease Ctrl+Alt+Left Arrow Command+Option+Left Arrow
text size by
1-point
Ellipse tool E E
Increase Alt+Shift+Right Option+Shift+Right Arrow
kerning by Arrow
five units
Increase Alt+Right Arrow Option+Right Arrow
kerning by
one unit
Increase Alt+Shift+Up Arrow Option+Shift+Up Arrow
leading by
five units
Increase Alt+Up Arrow Option+Up Arrow
leading by
one unit
Increase Ctrl+Alt+Shift+Right Command+Option+Shift+Right
text size by Arrow Arrow
five points
Increase Ctrl+Alt+Right Command+Option+Right
text size by Arrow Arrow
1-point
Insert Ctrl+Alt+Shift+C Command+Option+Shift+C
copyright
symbol
Insert Ctrl+Alt+Shift+R Command+Option+Shift+R
registered
symbol
Line tool L L
New title Ctrl+T Command+T
Nudge Shift+Down Arrow Shift+Down Arrow
selected
object 5
pixels

  137  
Result Windows Mac OS
down
Nudge Down Arrow Down Arrow
selected
object 1
pixel down
Nudge Shift+Left Arrow Shift+Left Arrow
selected
object 5
pixels to
the left
Nudge Left Arrow Left Arrow
selected
object 1
pixel to the
left
Nudge Shift+Right Arrow Shift+Right Arrow
selected
object 5
pixels to
the right
Nudge Right Arrow Right Arrow
selected
object 1
pixel to the
right
Nudge Shift+Up Arrow Shift+Up Arrow
selected
object 5
pixels up
Nudge Up Arrow Up Arrow
selected
object 1
pixel up
Pen tool P P
Position Ctrl+Shift+D Command+Shift+D
objects to
the bottom

  138  
Result Windows Mac OS
title-safe
margin
Position Ctrl+Shift+F Command+Shift+F
objects to
the left title-
safe
margin
Position Ctrl+Shift+O Command+Shift+O
objects to
the top
title-safe
margin
Rectangle R R
tool
Rotation O O
tool
Selection V V
tool
Type tool T T
Vertical C C
Type tool
Wedge tool W W

13.8 Trim panel

Result Windows Mac OS


Focus on both Alt+1 Option+1
Outgoing and Incoming
sides
Focus on Incoming Alt+3 Option+3
side
Focus on Outgoing Alt+2 Option+2
side
Trim backward by large Alt+Shift+Left Option+Shift+Left
trim offset Arrow Arrow

  139  
Result Windows Mac OS
Trim backward by one Alt+Left Arrow Option+Left Arrow
frame
Trim forward by large Alt+Shift+Right Option+Shift+Right
trim offset Arrow Arrow
Trim forward by one Alt+Right Arrow Option+Right Arrow
frame

13.9 Effect Controls panel

Result Windows Mac


OS
Go to selected clip start (when Effect Controls Home Home
panel is active)
Go to selected clip end (when Effect Controls End End
panel is active)

  140  

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