Alberto Caeiro nasceu em 1889 em Lisboa, viveu quase sempre no campo no Ribatejo com uma tia-avó, não teve mais do que a 4a classe e nunca teve profissão, vivendo de pequenos rendimentos da herança.
Alberto Caeiro nasceu em 1889 em Lisboa, viveu quase sempre no campo no Ribatejo com uma tia-avó, não teve mais do que a 4a classe e nunca teve profissão, vivendo de pequenos rendimentos da herança.
Alberto Caeiro nasceu em 1889 em Lisboa, viveu quase sempre no campo no Ribatejo com uma tia-avó, não teve mais do que a 4a classe e nunca teve profissão, vivendo de pequenos rendimentos da herança.
morreu na mesma cidade em 1915, tinha ele então 26 anos (curiosamente, a idade com que morreu Mário de Sá Carneiro, o principal amigo de Pessoa). Caeiro viveu quase sempre no Ribatejo, no campo, com uma tia-avó. Sem educação literária, não tinha mais do que a 4ºclasse. Nunca teve profissão, vivia de pequenos rendimentos da herança que recebera, pois ficara órfão de pai e mãe muito cedo. Era loiro, de olhos azuis e de estatura média.
Recursos expressivos e respetivo
valor simbólico Nas duas primeiras estrofes, encontramos uma sucessão de metáforas: “E há poetas que são artistas/Que triste não saber florir .O sujeito poético refere-se deste modo aos poetas artífices, os que se preocupam com os aspetos formais dos textos, aperfeiçoando os versos, as estrofes e o poema. Alberto Caeiro critica os poetas, porque o importante é fluir a Natureza através de sensações, sem que o pensamento perturbe a ato da escrita. Outra metáfora corresponde ao verso 7, “Quando a única casa artística é a Terra toda”, porque a poesia de Alberto Caeiro é involuntária e natural, pois só na Terra, a única casa artística, que existe porque é apreensível, se encontra a poesia, logo não há lugar para conceitos. Comparação: No verso 3, “Como um carpinteiro nas tábuas”, e no verso 5 “Ter que pôr verso sobre verso, como quem constrói um muro. Estas comparações com um carpinteiro e com os pedreiros servem para destacar o trabalho formal, minucioso e exigente dos poetas que se dedicam a essa poesia elaborada e produzida como outras construções humanas.
Personificação: versos 16 e 17
E levar ao colo pelas Estações contentes
E deixar que o vento cante para adormecermos
Neste dois versos são atribuídos características
humanas a fenómenos naturais, como por exemplo as estações não nos levam ao colo, e o vento não canta.
Anáfora (versos 16-18)
E levar ao colo pelas estações contentes E deixar que o vento cante para adormecermos E não termos sonhos no nosso sono. Nestes 3 versos está presente uma anáfora porque no início dos versos existe uma repetição da conjunção coordenativa “e”.