Você está na página 1de 5

MINITOCHAS INDUTIVAS PARA TRATAMENTO

SUPERFICIAL
Edson Ozono1, Maurício Izoldi2, Maria L. P. Silva3, Francisco C. Saraiva4, Leonid F. Ruchko5, Ricardo M. O. Galvão6
1
Prof. Dr. do Departamento de Ensino Geral da FATEC-SP
2
Prof. do Colégio Albert Sabin
3
Profa. Dra. do curso MPCE da FATEC-SP e pesquisadora da Escola Politécnica da USP
4
FIEO – Fundação Instituto de Ensino para Osasco
5,6
Instituto de Física da USP
1
ozono@fatecsp.br; mauricio.isoldi@terra.com.br; 3 malu@lsi.usp.br
2

Resumo PVD - Physical Vapor Deposition [2,3,4], obtida a


partir da evaporação das espécies que se condensam
Embora a maioria dos equipamentos para sobre o substrato formando o recobrimento. Em 1970
processamento de superfícies a plasma esteja voltado deu lugar à nova técnica assistida por plasma, Plasma
para grandes reatores, o uso de minitochas indutivas por Assisted Physical Vapor Deposition – PAPVD, onde um
radio-freqüência (RF) a pressão atmosférica apresenta plasma frio [5] de argônio desencadeia um processo
várias vantagens devido ao pequeno porte, baixo custo conhecido como Sputtering [6,7], entre o evaporador e o
de instalação e baixa potência requerida, podendo trazer substrato, num processo de evaporação e deposição que
benefícios para a tecnologia de produção em fluxo apresenta um bom controle de crescimento. Assim são
contínuo, roll-to-roll em Microeletrônica. Apesar dos 40 obtidos resultados com melhor formação estrutural e
anos de desenvolvimento em tecnologia de plasma, com menores tensões internas, portanto aumentando a
ainda existem condições de plasma que não foram aderência e consequentemente a dureza. O método ainda
totalmente exploradas, como a aplicação de minitochas permite recobrimento de substratos com geometrias
para desinfecção de regiões muito pequenas. Sua complexas. Em 1970 foram feitas modificações no
aplicação tem como vantagens facilidade para processo PAPVD, adaptando-o para que as espécies da
modificação superficial, pois a reação é ativada por evaporação do plasma possam reagir quimicamente com
impacto eletrônico e não por fusão dos reagentes, o que algum reagente injetado no corpo do plasma,
permite atuar em espessuras muito finas, da ordem de constituindo um processo químico chamado de Plasma
milímetros, devido à pequena transferência de calor. Assisted Chemical Vapor Deposition - PACVD reativo
Essa forma de aplicação permite processar amostras a [2,8,9]. O aquecimento do substrato tem contribuído
pressão atmosférica e sem uso de sistemas de para que o processo reativo tenha resultados favoráveis
refrigeração. O resultado dessa flexibilidade do [10].
equipamento permite obter menores custos de O processo PACVD é utilizado também para
processamento, além levar em consideração questões endurecimento superficial, por nitretação ou
sobre a redução de impacto ambiental. Este trabalho carbonização iônica [11], como resultado da difusão do
propôs o desenvolvimento de minitochas de plasma e nitrogênio atômico da superfície do substrato devido a
descreve os resultados preliminares de sua uma mescla gasosa reativa de N2 e NH3, sob efeito do
caracterização. O sistema mostrou-se promissor para sputtering. A implantação iônica é uma outra variante
uso em modificação superficial. de deposição por processo PACVD para criar uma
interfase de difusão e recobrimento com cerâmica
1. Introdução metálica de estrutura multi-camada com propriedades de
maior aderência [12,13], como de TiN, ou alta dureza
como TiC, TiCN, Diamond Like Carbon - DLC ou
A partir de 1963 iniciaram as técnicas para Nitreto de Boro Cúbico - CBN [14,15,16,17] ou ainda
processamento de materiais a plasma, que suplantaram quimicamente inerte, como Al2O3.
em grande parte as técnicas convencionais de O processo de plasma Etching, comum na
recobrimento e modificação superficial para microeletrônica, é um processo PACVD adaptado para
desenvolvimento e produção de circuitos integrados e ataques químicos [13]. Para corrosão de silício, são
diversos outros dispositivos da Microeletrônica [1]. normalmente utilizados reagentes fluorados para
Com essa técnica obtém-se vantagens como alto grau de removê-lo seletivamente.
reprodutibilidade, um bom controle dos parâmetros do O plasma térmico gerado por processos de Thermal
processo e a possibilidade de utilizar temperaturas de Plasma Chemical Vapor Deposition – TPCVD [18] por
deposição mais baixas. Esses processos resultaram em tocha indutiva favorece uma deposição de grãos
recobrimentos com aderência superior e com tempos de ultrafinos, muitas vezes abaixo de nanômetros, com
processo significativamente menores, como também a uma elevada taxa de deposição de espécies reativas.
possibilidade de deposição de materiais inorgânicos, por Pelo processo de TPCVD é possível ainda a síntese do
exemplo metais ou compostos cerâmicos, e materiais pó [19], em que as partículas sólidas são arrastadas, por
orgânicos. meio de um nebulizador, para o plasma para sua
Em 1966 Mattox adaptou o uso de plasma no completa sublimação e deposição sobre o substrato. O
processo ion plating para evaporação, com a técnica

Boletim Técnico da FATEC-SP - BT/ 22 – pág.18 a 22 – Julho / 2007 18


processo de esferoidização e densificação por processo entre as partículas, elevando o grau de ionização e a
TPCVD de finas partículas, como W e Mo, tem sido radiação.
utilizado para produzir materiais cerâmicos abrasivos de Os elétrons adquirem energia cinética do campo
porosidade controlada. Atualmente plasmas térmicos elétrico E e a transferem parcialmente, via colisão
gerado por tochas DC (corrente contínua) de arco inelástica, para os íons e partículas neutras. O plasma
transferido têm criado espaço para sustentabilidade térmico é gerado com fator E/p baixo, usualmente na
ambiental pela destruição de lixos hospitalares [20]. faixa de potencial de 10−3 V/cm [23, 24, 25]. Devido a
Uma das vantagens obtidas a partir deste processo é a essa característica, a temperatura dos elétrons é próxima
exigência de instalações menores e de custo reduzido. da dos íons, efeito que é conhecido como Local
Sob uma atmosfera controlada, um reator de uma tocha Thermodynamic Equilibrium - LTE.
DC pode ser adaptado para processos de fusão de metais A geração de plasma de forma indutiva é mais
e ligas com alta produção e a níveis de ruído baixos importante do que a forma capacitiva, porque a indutiva
[21], ou ainda para purificação por refusão de materiais, opera com uma corrente de deslocamento numa
como silício de grau metalúrgico [22]. O processo de freqüência mais alta, portanto apresentando menor
produção de cerâmicas sinterizadas oferece contribuição da radiação no continuo e maior produção
oportunidade de controlar o crescimento de grãos com de íons moleculares. As tochas indutivas trabalham nas
desejadas propriedades de materiais cerâmicos, como a faixas usuais de LF-Low Frequency e VHF-Very High
alumina e MgO. Neste aspecto, tochas DC de plasma, Frequency, com freqüências que vão desde 13,56 MHz
para pressões atmosféricas e subatmosféricas, têm sido a 40,68 MHz.
utilizadas para obter densidade ou tensões internas Considerando o plasma da tocha não magnetizado e
elevadas. com condutividade σ finita, uma onda eletromagnética
Assim o objetivo deste trabalho foi o nele se propagando na direção z, ao longo da coluna,
desenvolvimento e teste de uma tocha de plasma será amortecida de acordo com a relação de dispersão
indutiva miniaturizada com as características acima (1) [26].
descritas. Essa construção é um trabalho conjunto k = α + iβ , (1)
Instituto de Física e Fatec-SP, devendo, ao final do
onde
processo, permitir à FATEC um amplo acesso à
tecnologia de plasma à pressão atmosférica, tanto pelo 1/ 2
σµ oω  ωε ωε 
uso da máquina como pela formação de pessoal 2

altamente especializado. α=  1 +  o  + o  (2)


2 
  σ  σ 

2. Procedimento experimental e
1/ 2
σµ oω   ωε o  ωε 
2
Este desenvolvimento divide-se nas seguintes β=  1+   − o . (3)
etapas: 1) projeto da minitocha; 2) verificação, por 2   σ  σ 
 
simulação, de partes e peças do projeto da minitocha;
Nestas condições k é o número de onda na direção z
3) construção do conjunto minitocha e acessórios;
e ω a freqüência angular da onda. Para as condições de
4) testes do conjunto.
operação das tochas de plasma, temos que a relação
As condições de contorno adotadas para o projeto
consideraram: 1) a necessidade de desenvolver um ωε o
<<1, (4)
conjunto - tocha e indução de plasma - de pequeno σ
volume e móvel; 2) a necessidade de obtenção de
plasma em temperatura ambiente, 3) área da tocha, o
que define a área de atuação do plasma na superfície sob é satisfeita, de forma que a constante de atenuação β
tratamento, de 20 mm ou menos. pode ser escrita como β=1/δ, onde δ é a profundidade
Os testes, tanto das partes e peças quanto do pelicular 950.
conjunto, exigem um laboratório de caracterização de 2 c ν
plasmas, e, portanto, foram processados no Instituto de δ≈ = (5)
Física da USP. σωµ o ω pe πf
onde ωpe é a freqüência de plasma, ν a freqüência de
2.1 Fenomenologia envolvida colisão e f a freqüência da onda [26].
O amortecimento pelicular na borda do plasma
Para o desenvolvimento do conjunto, de acordo com forma um perfil toroidal, com linhas de campo
as condições de contorno previamente estabelecidas, magnético de dimensões da coluna de plasma entre
uma série de parâmetros precisam ser considerados. Os 4mm a 40mm de diâmetro, para a faixa de freqüência
plasmas térmicos caracterizam-se por alcançarem altas considerada, podendo ser ajustada para um perfil não
temperaturas associadas com saturação de densidade de circular, apropriado para aplicações específicas. A
energia. Em pressões atmosféricas, o livre caminho potência é depositada na borda do plasma deixando-o
médio menor dos elétrons produz um número de mais frio na parte central.
colisões suficientemente grande para distribuir a energia A descarga indutiva pode ser operada em baixa
freqüência de f <<3 MHz, em alta freqüência entre 3

Boletim Técnico da FATEC-SP - BT/ 22 – pág.18 a 22 – Julho / 2007 19


MHz e 30MHz, ou ainda em ultra-alta freqüência, acima
de 30 MHz.
O parâmetro de acoplamento entre a potência reativa
da fonte e a potência de descarga do plasma é função do
raio da coluna do plasma a e têm seu valor máximo
quando o fator
2a
k= (6)
δ Figura 2 – Minitocha indutiva confecção com PVC e
estiver entre 2 e 4 [26], o que deixa a profundidade de
aço inox.
atenuação δ entre 1/3 a 2/3 do raio da coluna de plasma
a. A absorção da energia pela borda do plasma torna o O plasma é formado por um fluxo de argônio, de 1
perfil da coluna de plasma não uniforme. litro/min à pressão de 0,01 torr, mantida entre o tubo
A freqüência de ressonância da bobina indutiva
intermediário e o tubo interno. Pelo tubo externo é
depende da espécie do gás utilizado como também do
injetado um segundo fluxo de gás argônio com vazão de
diâmetro d do tubo de quartzo, dado em cm. O melhor 10 a 12 litros/min, a uma velocidade de 10 a 200 m/s
acoplamento é obtido para numa direção tangencial, para formação do vórtice de
10 9 ρ Reed e obtenção de maior estabilidade e intensidade do
f = (7) plasma. O grau de ionização do gás é essencialmente
5 d2 dependente da potência da fonte. A fonte de potência
dada em MHz, onde ρ é a resistividade do gás ionizado, para a minitocha indutiva está entre 3 a 4 KW para um
em Ω.cm. fluxo de argônio como o acima descrito.
Para muitas aplicações, a razão entre a freqüência de
colisão e a freqüência aplicada é aproximadamente igual 3.2. Oscilador de Rádio Freqüência
a unidade, tal que a profundidade de atenuação é da
ordem do comprimento de onda de freqüência de A fonte de potência RF utilizada para os testes da
plasma. Para a densidade eletrônica entre 1015 a 1017 minitocha foi construída com o objetivo de explorar os
m−3, a profundidade de atenuação fica entre 30cm e regimes de freqüências para operação da voltagem de
3cm, respectivamente. saída RF, da potência acoplada, indutância da tocha. O
oscilador é do tipo colpitts, composto de uma válvula de
3. Resultados e Discussão triodo EINAC 30CX15000H3, como mostra a Figura 3,
para operar até 20KW de potência e voltagem de placa
Este item descreve a construção da tocha e de 4,3 KV, ajustada para oscilar numa freqüência de
componentes elétricos do gerador de plasma, bem como 13,56 MHz.
sua caracterização preliminar e do conjunto.

3.1. Construção da Minitocha Indutiva


A tocha indutiva consiste de uma bobina indutiva de
cobre de 2 a 3 espiras ao redor do tubo de quartzo. A
bobina tem 30mm de diâmetro nominal, com tubulação
de 5mm e refrigerada a água, conforme Figura 1. O
plasma é formado na parte frontal num espaço de 18mm
por 30mm de comprimento dentro de um tubo de
quartzo. A tocha é dividida em duas partes para
possibilitar a montagem com três tubos, tal que o tubo
externo é montado numa ponta isolante e rosqueado
num corpo de aço inox, que centraliza um tubo Figura 3 – Válvula EINAC 30CX15000H3 para operar
intermediário. O tubo central será reservado para a com 20 kW de potência.
entrada do aerossol, produzido por um nebulizador. A
Figura 2 mostra foto da minitocha desenvolvida. O casador de impedância é composto de um
circuito-tanque, tipo free-running, montado com um
sistema capacitor-indutor que permite a auto ajuste de
operação quando ocorrem instabilidades na impedância
do plasma. Conforme indica a Figura 4, o circuito
tanque do oscilador é composto por quatro capacitores
cerâmicos de 1000 pF e um indutor de 20µH. A sintonia
é ajustada para que a energia refletida seja o mínimo
Figura 1 – Minitocha indutiva montada com bobina de 2 possível.
a 3 espiras concêntricas com os três tubos de quartzo.

Boletim Técnico da FATEC-SP - BT/ 22 – pág.18 a 22 – Julho / 2007 20


transformador de 15kVA, conforme a Figura 8. O
melhor desempenho obtido foi para uma tensão de
alimentação de 120 Volts da fonte retificadora numa
voltagem de 3570 Volts rms e 140 Volts de ripple na
saída. No casador de impedância foi medida uma tensão
de 790 Volts rms e voltagem de 590 Volts pico a pico.
Na saída da tocha tem-se um desempenho de 180 Volts
rms e voltagem de 540 Volts pico a pico. A Figura 9
mostra-se foto de uma descarga de plasma térmico
correspondente aos parâmetros acima descritos.

Figura 4 – Esquema elétrico mostrando o circuito


retificador e fonte.

A tensão de placa é obtida de uma ponte retificadora


trifásica de 22kVA, Figura 5, e uma fonte de 800W que
alimenta o filamento da válvula com tensão de 6,3 V e
corrente 174 A. A linha de alimentação principal é
apresentada na Figura 6, com a ponte retificadora, o
oscilador e com cabo que alimentação da minitocha
indutiva. Na Figura 7 vê-se a montagem geral da linha
de alimentação, por rádio freqüência, da minitocha
indutiva a plasma.

Figura 7 – Montagem geral do oscilador RF com a fonte


de alimentação trifásica

Figura 5 – Fonte Retificadora Trifásica de 22kVA

Figura 8 – Tensões em vários pontos do oscilador em


função da tensão de saída do transformador.
Figura 6 – Linha de alimentação da minitocha indutiva

3.3. Oscilador de Rádio Freqüência


Testes preliminares mostraram que o oscilador RF
opera com uma freqüência de ressonância ajustada
próxima de 13,70 MHz. Alguns ajustes como a conexão
do terra da grade válvula com o casador de impedância
e a redução do cabo da placa da válvula foram cruciais
para se ajustar a freqüência de ressonância. Isto é, uma
redução das dimensões de cabos e bobinas do casador
de impedância traz melhoras significativas para o ajuste
da freqüência.
Efetuaram-se várias medidas de voltagens de saídas
na fonte retificadora, no casador de impedância e na
tocha indutiva, para várias tensões de saída do auto- Figura 9 – Descarga na minitocha indutiva para
frequência de 13,7 MHz e 3570 V na fonte retificadora.

Boletim Técnico da FATEC-SP - BT/ 22 – pág.18 a 22 – Julho / 2007 21


[15] D T Quinto, Mechanical Property and Structure
4. Conclusões Relationships in Hard Coating for Cutting Tools, J
Vac Sci Technol, A6, p 2149-2157, 1988
Foi possível a obtenção de uma minitocha indutiva [16] T E Hale, CVD Coated Tools, cap2 en Ceramic
que apresentou um resultado satisfatório com o Films and Coating, ed J B Wachtman, R A Haber,
oscilador RF que teve desempenho esperado com uma Noyes Publications, Park Ridge, NJ, 1993.
freqüência de ressonâncias ajustada próxima de 13,70 [17] E Ratterman, H P Bovenkerk, Polycrystalline
MHz. Na saída da tocha obteve-se um desempenho de Diamond and Cubic Boron Nitride, cap10 en Ceramic
180 Volts rms e voltagem de 540 Volts pico a pico, o Cutting Tools, ed E Dow Whitney, Noyes Publications,
que permite a modificação superficial usando-se uma Park Ridge NJ, 1994
ampla gama de reagentes. [18] H Zhu, Y C Lau and E Pfender, J Appl Phys, v69, p
3404, 1991
[19] P C Kong and E Pfender, Plasma Synthesis of
Referências Bibliográficas Ceramics, A Review, in Materials Processing-Theory
and Practices, Amsterdam, Elsevier, 1992
[1] P B Ghate, Deposition Techniques and [20] R C Eschenbach, Use of Plasma Torches for
Microelectronics Application, cap13 em Deposition Melting Special Metals and for Destroying and
Technologies for Films and Coatings, R F Bunshah et Stabilizing Hazardous Waste, Proc of Workshop on
al, Noyes Publications, Park Ridge, NJ,1982 Industrial Plasma Application, M Boulos, ed
[2] R M Burns. W W Bradley, Protective Coating for Pugnochiuso, Italy, p 127, 1989
Metals, Reibold Publishing Corp, N York, 1967 [21] E. Pfender, Thermal plasma processing in the
[3] H O Pierson, Handbook of CVD, Noyes nineties, Pure & Appl. Chem., Vol. 60, No. 5, pp. 591-
Publications, Park Ridge, NJ, 1992 606, 1988
[4] R F Bunshab, Evaporation, cap4 em Deposition [22] National Material Advisory Board, Plasma
Technologies for Films and Coatings, R F Bunshah et Processing of Materials, National Academy Press,
al, Noyes Publications, Park Ridge, NJ, cap4, 1982. USA, 1985.
[5] B Chapman, Glow Discharge Processes, John [23] E Pfender, Electric Arcs and Arc Gas Heaters,
Wiley&Sons, N York – 1980 Gaseous Electr, Acad. Press NY, 1978
[6] J A Thornton, Coating Deposition by Sputtering, [24] E Pfender, M Boulos, P Fauchais, Plasma
cap5 en Deposition Technologies for Films and Technology Metal Processing, Ed. J Feinman, 1987
Coatings, Noyes Publications, Park Ridge, NJ, cap5, [25] J D Ramshaw, C H Chang, Computational fluid
1982 dynamics modeling of multicomponent thermal
[7] D M Mattox, Ion Plating Technology, cap 6 em plasmas, Plasma Chemistry and Plasma Processing, 12,
Deposition Technologies for Films and Coating, R F 3, p 299– 325, 1992
Bunshah et al, Noyes Publication, Park Ridge, NJ, 1982 [26] J A Bittencourt, Fundamentals of Plasma
[8] S Matsuo, Microwave Electron Cyclotron Physics, 3ed, São José dos Campos, 2003
Resonance PCVD, cap6 en Handbook of Thin-Film [27] H U Eckert, High Temperature, Sai 6, p 99 – 1974
Deposition Processes and Techniques, Ed K K
Schuegraf, Noyes Publications, Park Ridge, NJ, 1988. Agradecimentos
[9] J L Zilko, Metal Organic CVD: Technology and
Equipment, cap7 em Handbook of Thin-Film Este trabalho foi apoiado pela Fundação de Amparo
Deposition Processes and Techniques, ed K K à Pesquisa do Estado de São Paulo e Conselho Nacional
Schuegraf, Noyes Publications, Park Ridge, NJ, 1988. de Desenvolvimento Científico e Tecnológico.
[10] G Lukovsky, D V Tsu, R J Markunas, Formation
of Thin Films by Remote PECVD, cap16 em
Handbook of Plasma Processing Technology, S M
Rossnagel, J J Cuomo, W D Westwood, Noyes
Publications, Park Ridge, NJ, 1990
[11] Y Sun, T Bell, Plasma Surface Engineering of
Low Alloy Steel, Mat Sci and Engineering A140. p
419-434, 1991
[12] D M Mattox, Adhesion and Surface Preparation,
cap3 em Deposition Technologies for Films and
Coating, R F Bunshah et al, Noyes Publications, Park
Ridge, NJ, 1982.
[13] H Holleck, Material Selection for Hard Coating,
J Vac Sci Technol, A4 , p2661-2669, 1986
[14] S Bull, P R Chalker, The Role of Titanium
Interlayers in the Adhesion of Titanium Nitride
Layers, Proc Conference on Surface Modification
Technologies, V Birmingham, 2-3sep1991, The Institute
of Material, 1992

Boletim Técnico da FATEC-SP - BT/ 22 – pág.18 a 22 – Julho / 2007 22

Você também pode gostar