Você está na página 1de 9

PRÁTICAS INFORMACIONAIS EM CONTEXTO ORGANIZACIONAL

TRABALHO N.º 1
COMPORTAMENTO INFORMACIONAL – MODELOS E CONCEITOS – ARTIGO
João Paulo Barbosa – 2181055

Comportamento Informacional
Podemos definir Comportamento recuperação, organização e difusão da
Informacional como sendo o informação, sempre com objetivo principal
comportamento (modo de ser ou agir) do de ver preenchida a satisfação ou
ser humano, quer seja enquanto pessoa necessidade informacional.
singular, individualmente, quer seja
enquanto grupo, numa organização, na O comportamento informacional
busca ou pesquisa da informação, apresenta alguns modelos que foram
correspondendo a um determinado surgindo ao longo dos anos com o intuito
contexto onde está inserido e motivado de auxiliar os pesquisadores nas suas
por uma necessidade de colmatar uma análises sobre o comportamento do
falha na informação. individuo, seja individualmente ou em
grupo, na pesquisa e busca da informação.
Wilson, 2000 define que o A maioria dos modelos do comportamento
Comportamento Informacional “é todo o informacional são definições, muito
comportamento humano relacionado às frequentemente representadas sob a forma
fontes e canais de informação, incluindo a de diagramas, que tentam descrever uma
busca ativa e passiva de informação. Inclui atividade de busca de informação, as causas
a comunicação pessoal e presencial, assim e consequências desta atividade, ou ainda
como a receção passiva de informação, os relacionamentos entre os estágios ou
como a quer é transmitida ao público fases no comportamento de busca de
quando este assiste aos comerciais da informação (WILSON 1999).
televisão sem qualquer intenção especifica Resumidamente, estes modelos apresentam
em relação à informação fornecida.” simplificadamente a relação entre a teoria e
a aplicação prática desses modelos.
A conduta humana na busca ou
pesquisa da informação tem sido objeto de Autores como Wilson, Kuthlthau e
estudo, bem como a interação entre o ser Dervin criaram os seus respetivos modelos
humano e os vários formatos dos dados que abordamos nas aulas, procurando com
obtidos. Esse comportamento tem sido isso abordar não somente o uso dos
objeto de estudo em várias e diversas áreas sistemas de informação, mas também o
do saber, nomeadamente, psicologia, processo de pesquisa, recuperação e acesso
administração, ciências da saúde, à informação.
comunicação e, como não podia deixar de
ser, a ciência da informação.
Em suma, podemos dizer que o Modelos
Comportamento informacional pode ser
visto como o comportamento que o ser O modelo de Brenda Dervin, modelo
humano adota, de forma consciente ou Sense Making, propõe avaliar a forma
inconsciente, na busca, receção, como os indivíduos percebem,
compreendem e interagem com as fontes de O modelo de Belkin
informação e da forma como usam quer os
recursos quer a informação obtida através No modelo de Belkin, o chamado
deles, sempre com foco principal na Anomalus State of Knowleadge, o autor
“Construção de Sentidos”. abordou o estado que ocorre quando um
O modelo de Thomas Wilson, individuo identifica uma necessidade de
elaborado no ano de 1981 e posteriormente informação e reconhece a necessidade de
revisado em 1996, investe essencialmente pesquisar novas informações. A fase inicial
nos padrões do comportamento humano, do conhecimento é denominada por “estado
direcionados às necessidades de informação anómalo”, pois pode significar que haja
que os usuários terão. lacunas, incertezas e incoerências na
Inicialmente o modelo assentava informação. Ao interagir com um sistema
essencialmente no facto das necessidades de recuperação de informação, de forma a
de informação poderem ser definidas como ver suprimida essa necessidade de
psicológicas, afetivas e cognitivas e como informação, o estado do individuo é
estando diretamente relacionadas com a constantemente alterado e, durante o
personalidade do individuo, com os papeis processo de pesquisa, o individuo pode
que ele desempenha na sociedade nos alterar a sua estratégia, revalidar as suas
diferentes ambientes que está inserido, fontes e definir o fim da pesquisa, de
sejam eles económicos, tecnológicos ou acordo com as suas motivações e consoante
políticos. se sinta satisfeito ou insatisfeito com o
O modelo de Leckie é uma modelo de resultado obtido. O modelo assenta na
comportamento informacional mais recuperação da informação como sendo um
vocacionado para o profissional e na forma processo cognitivo onde os participantes,
de comportamento informacional desses ou seja, os utilizadores são mediadores
indivíduos. O estudo recaiu essencialmente nesse processo. O foco está inserido muito
em três grupos: engenheiros, profissionais mais no ser humano do que na “máquina” e
de saúde e advogados. Segundo Leckie, no estado do conhecimento, ou seja, no
Pettigrew e Sylvain (1996) o modelo é nível de conhecimento que o utilizador tem
baseado em estudos nestes três grupos, mas ou não tem da situação em concreto, nos
pode ser aplicado em profissionais que problemas que irá encontrar, quer antes da
trabalham em qualquer área. pesquisa, quer durante a pesquisa, nos
O modelo de Kuhlthau, o chamado objetivos que o utilizador pretende ver
modelo ISP, information Search Process, supridos quando a busca acabar e nas
faz uma associação entre sentimentos, intenções, ou seja, o que levou o utilizador
pensamentos e atitudes, fazendo uma àquela pesquisa especificamente.
mistura entre a abordagem fenológica e a O processo é caracterizado inicialmente
abordagem cognitiva. O principal foco do pelas seguintes fases:
modelo é a busca do conhecimento sendo O utilizador reconhece a necessidade de
que os principais estágios descrevem as informação, apresenta ao sistema de
fases do questionamento como sendo uma recuperação de informação textos
experiência em que os estudantes completos ou combinações de textos, as
necessitam mais do que uma simples designadas “tags” ou palavras-chave para a
orientação em relação aos caminhos da pesquisa, que ache serem as mais corretas
informação, necessitam gerar para a apresentação dos resultados.
conhecimento, aprender com a informação O mecanismo de recuperação de
que encontraram. informação, por sua vez, apresenta ao
utilizador aqueles resultados que o sistema
julga serem os mais capazes de satisfazer a Podemos referir que a ideia base do
necessidade, tendo em conta a informação ASK, que não é conceito totalmente novo
que o utilizador lá colocou. porque já fora outrora desenvolvido por
O utilizador examina os textos que o outros autores, apenas com uma designação
sistema de recuperação de informação diferente, pode ser vista segundo as
apresentou e a necessidade pode ser perguntas de Taylor, que irei abordar mais à
totalmente satisfeita, parcialmente satisfeita frente, ao qual defende que essas perguntas
ou insatisfeita de todo. passam por quatro estados:
 A necessidade visceral ou real,
mas não expressa que o
utilizador tem, ou seja, o
utilizador sabe intrinsecamente
que tem uma necessidade, mas
essa necessidade não está
expressa;
Fig.1 A Model of Information Retrieval  A necessidade consciente ou a
( after Robertson, 1979, 43) compreensão da descrição
ambígua, ou seja, o utilizador
Analisando o esquema da Fig 1 tens consciência da necessidade
podemos então observar que, o utilizador, que tem, mas não a consegue
faz uma avaliação da sua necessidade exprimir completamente.
informacional, sente que tem uma lacuna
nessa informação, que o autor designa Wersig (1971) sugere que aquilo que
como ASK, e através de documentos ou destaca o conceito de necessidade de
palavras-chave, faz uma pergunta ao informação é o reconhecimento por parte do
sistema de recuperação de informação, utilizador da lacuna da informação. O
esperando que este lhe devolva informação utilizador reconhece que o seu
necessária para colmatar essa necessidade. conhecimento é insuficiente e sabe que a
Mas, para haver informação disponível procura por mais informações é necessária
no sistema de recuperação de informação, para reduzir essa incerteza. No entanto, o
houve, anteriormente alguém, um criador, utilizador devera sabe aquilo que deve
que lá colocou a informação. conseguir reconhecer como estando errado
O autor defende que esse criador, que e essencialmente reconhecer o que é
decidiu comunicar com uma audiência ou necessário para que as coisas corram bem,
publico específico, por algum motivo e que, sendo que é esse o seu maior problema
aquilo que o criador sabe, ou seja, o seu durante o processo. No contexto dos
conhecimento, pode ser alterado ou sistemas de recuperação do conhecimento,
modificado pelas suas crenças, valores, o utilizador considera inicialmente o seu
intenções e pelo contexto da comunicação, estado de conhecimento, decidindo quais os
ou seja, a forma como o criador adapta o objetivos a serem alcançados e o autor
seu discurso ao seu publico, mas também considera que o utilizador percebe que esse
pelo seu conhecimento. estado de conhecimento é inadequado no
Como referido anteriormente, este que tocará à decisão final. Essas
modelo preocupar-se mais com o utilizador inadequações podem ser consideradas de
do que com o sistema de RI em si, de tal vários tipos como lacunas ou falhas ou
forma que a avaliação do desempenho do incertezas e incoerências e que a única
sistema é feita em termos do estado do coisa que estas têm em comum é a perceção
conhecimento do utilizador. do erro.
A ideia do estado anómalo permite nas características especificas do sistema
também explicar que o problema da que o utilizador escolheu usar.
ausência da especificação da necessidade Podemos referir ainda que há, segundo
no ato da procura da informação está o autor, três fatores que contribuem para a
implícito no conceito de relevância aplicado incompatibilidade entre a solicitação por
à avaliação dos sistemas de recuperação da parte do utilizador de uma informação ao
informação. Algumas razões para essa sistema de recuperação de informação e a
especificação foram sugeridas por outros necessidade informacional do próprio
autores anteriores a Belkin, como Taylor, utilizador que são:
em 1968, McFadyaen em 1975. Para  Os textos foram representados
Belkin, ambos os autores, em ambas as de uma forma inadequada, quer
designações, apesar de elas serem distintas, por parte do sistema quer por
para Belkin são dicotómicas. Belkin (1975) linguagem mal compreendida;
considera que “é mais útil ver as categorias  A necessidade informacional
como uma escala ou continuum da do utilizador não pode ser
designada especificação da necessidade da expressa adequadamente por
informação.” parte do sistema;
O seguinte esquema demonstra essa  A necessidade não consegue
realidade. ser explicada cognitivamente.
Para o sistema de recuperação de
informação as necessidades podem não ser
espectáveis e nesse sentido o problema
geral reside no nível cognitivo.
Independentemente da total liberdade de
linguagem, a questão apresentada ao
sistema é na maioria das vezes, uma
questão aproximada ao que se pretendia que
fosse para a resolução da questão que
Figura 2 – Adaptado originou a necessidade.
Podemos dizer ainda que, os sistemas
Na figura2 3ª, podemos visualizar que de Ri atualmente em uso, são inadequados
num dos lados da escala, temos as para a situação de RI porque esses sistemas
necessidades que são claramente dependem de forma crucial da
especificáveis ou quase na totalidade, ou especificação exata daquilo que é preciso
seja, o utilizador sabe definir exatamente para resolver a lacuna.
qual é a sua necessidade. Do outro lado da A ideia do ASK implica também que se
escala temos estão as necessidades que não deve iniciar o projeto de pesquisa no
podem ser especificadas ou a poderem ser, sistema de RI desenvolvendo esquemas
são-no vagamente especificadas, ou seja, o apropriados para o estado anómalo do
utilizador está consciente da sua utilizador e não tão centrados nos
necessidade, mas não sabe como colmatá- documentos disponíveis nos sistemas e que
la, ou qual será a informação mais essas estratégias podem diferenciar
apropriada para satisfazê-la. consoante seja o tipo de estado anómalo de
Outro tipo da não especificação da cada utilizador.
necessidade tem que ver com a expressão Desta forma, possibilita-se que o
da necessidade enquanto pedido(3B). utilizador disponibilize dados que tenham
Segundo o autor a maior dificuldade reside em conta o facto da não especificação para
que depois seja possível gerar
representações que procurem identificar as agregado valor à informação que passa no
anomalias do conhecimento. sistema.
O ASK sugere ainda que os sistemas de Taylor (1982) defende ainda que o
RI sejam projetados tendo em contas os conceito de dados, informação e
diferentes estados dos ask´s e as diferentes conhecimento é experimental e aproximado
necessidades informacionais. afirmando que “each of these terms carries
a great deal of semantic baggage.”

O modelo de Taylor
Robert Taylor defende, na sua
publicação de 1982, que os sistemas de
informação são o resultado de alguns
pressupostos e atitudes que afetam a
arquitetura do sistema, os objetivos, as
operações e utilidade do sistema.
Taylor (1982) defende que “if we can
temper present system design with criteria
derived from users and their environments,
then we should be able to develop systems
that are more responsive to the variety of
needs and problems "out there".
Nesse sentido, podemos afirmar que
para que isto aconteça é necessário que
compreendamos os sistemas como
Figura 3 -
processos de valor agregado bem como o
ambiente de informação a partir do qual as Os dados são “símbolos que designam os
tarefas ou problemas surgem. O autor estados que caracterizam uma entidade em
defende que os sistemas de informação são algum momento no tempo e que são
caracterizados por conterem processos que rotulados de várias formas adequadas ao
atribuem valor agregado de diversas formas contexto e à intenção do sistema.” (Taylor,
e que são formalmente concebidos que 1982) Os dados não têm qualquer
processamento adicional, ou seja, os dados
selecionam, adquirem, organizam,
por si só, sem qualquer valor acrescentado,
armazenam, recuperam, exibem, analisam e são inúteis. A indexação é um excelente
interpretam mensagens. As mensagens são exemplo de acrescentar valor a um dado.
comunicações formais que os utilizadores Imaginaremos um enorme depósito de
emitem de forma consciente através de documentos sem qualquer indexação ou
publicações, registos, etc, que podem ser forma de pesquisa mais avançada. O
utilizador teria de ver documento a
geradas através de vários dispositivos e
documento se aquela informação lhe
processos informáticos e consequentemente interessaria ou não. Com a indexação
procuradas ou diretamente encaminhadas tornaria essa pesquisa, além de mais célere,
para outras pessoas que podem fazer ou não mais benéfica e menos dispendiosa. Em
uso delas. suma, “the more finely the sorting is done,
Podemos considerar que os sistemas de the greater the benefits—and the costs.”
informação são uma serie de processos (Taylor, 1982).
formais através dos quais a hipotética
Os dados vão tornar-se informação quando
utilidade das mensagens de entrada é
se estabelecem relações entre eles. A
melhorada. Este é o processo onde é informação passa ter uma estrutura onde a
relação entre dados é o mais importante organização pode fazer parte de uma
sendo que existem regras e condições para organização maior.
estabelecer essas relações.
Social, Intelectual, Cultural: Um grupo de
Para que esta se torne produtiva a pessoas, muito possivelmente
informação precisa de passar por algumas desconhecidas, mas que partilham
etapas antes de se tornar conhecimento. interesses profissionais ou pessoais.
No artigo, Taylor defende que o
conhecimento é visto como tendo duas Numa segunda fase, podemos identificar 5
propriedades ou funções, que são: elementos que são:
Informar – designado por conhecimento
informativo, é o conhecimento que Organização – O Autor defende que as
consegue educar, informar e contribuir para organizações de hoje são bastante diferentes
o crescimento pessoal, profissional e das de há cinquenta anos e podemos dizer
cultural. que é a utilidade, efeito e perceção do
Orientar para a ação/decisão – conhecimento/informação que em boa parte
conhecimento produtivo, passo seguinte ao sinalizam e descrevem esta mudança
conhecimento informativo, é um processo
de julgamento onde se apresentam opções, Pessoas – O autor defende que para
e se pesam vantagens e desvantagens. conceber e operar sistemas de informação
recativos, precisamos de saber algo sobre os
Na etapa final, etapa de avaliação, é tipos de pessoas que vivem e trabalham
feita pelo utilizador final. É um processo de num determinado ambiente
decisão individual e a utilização do
conhecimento formal dependerá da Problemas – O autor defende que a
facilidade e a qualidade de acesso, mas compreensão dos tipos de problemas que as
também do grau de adequação entre o pessoas têm pode ser crucial para traduzir
conhecimento fornecido e o ambiente as descrições do ambiente de informação
informacional onde o utilizador está em termos de sistema
inserido. O valor da informação é avaliado
através de critério que surgem do ambiente
Produtos, Serviços e Sistemas de
informacional de onde surgiram as
Informação – O autor defende que em
necessidades informacionais. Os valores
termos simplistas, os sistemas são as
agregados nos processos do sistema vão
estruturas, processos, e tecnologias
auxiliar o utilizador quer a fazer as
necessárias para gerar, processar e
melhores escolhas, quer a decidir sobre uma
transmitir mensagens, ou para serviços de
possível utilidade do conteúdo de uma
apoio. É necessário distinguir entre um
mensagem.
produto e um serviço, embora esta distinção
A mensagem carrega valor que pode ser
se possa tornar mais difusa à medida que as
potencial é ter utilidade para o utilizador
tecnologias de informação se tornam mais
quer a escolhe ou para fazer uso imediato
interativas.
dela ou para armazená-la porque prevê que
possa vir a usá-la no futuro.
Relativamente ao ambiente de Taylor (1982, p. 345), escreveu que
informação podemos identificar, numa
primeira fase três tipos: Nos próximos 20 anos, veremos

Geográfico: Definido por algum limite grandes alterações na forma como a


físico, por exemplo, uma vizinhança, uma
cidade, uma região, um país. informação/conhecimento é

armazenada, organizada,
Organizacional: Uma organização é uma
unidade social complexa deliberadamente
apresentada e divulgada. Veremos
projetada para alcançar um objetivo
específico. Nesse contexto, uma
também uma diversificação de informação, tanto ao serviço como

formatos e sistemas, para que os no final da investigação, devem ter

utilizadores com problemas um melhor sentido dos processos

diversos possam aceder aos para satisfazer as exigências de

sistemas e serviços pertinentes de informação em termos económicos

forma fácil e mais rentável do que e de custo-benefício. Este artigo é

atualmente. Assistiremos a um uma tentação de fornecer alguma

aumento na literacia da informação, estrutura a esses processos.

desde consumidores a decisores


A escolha destes dois autores recaiu
políticos, desde cientistas de essencialmente por terem sido os dois
autores que me chamaram mais a
investigação a gestores
atenção e dos quais, para alem de
empresariais. Exigirão, de facto,
parecerem ter bastante por onde
explorar, era importante, de uma forma
que tenham algum grau de abrangente, todos os alunos da turma
escolherem heterogeneamente os seus
confiança na fiabilidade e autores

pertinência da informação que lhes Em suma podemos referir que no


modelo Belkin é evidente a noção de
é fornecida. Tal literacia de que a incerteza, observada tanto como
estado cognitivo quanto como reação
informação implica também que os
emocional, sofre variação à medida que
utilizadores pesados de informação o processo de busca avança. A variação
também existe tendo em consideração
desenvolverão necessariamente as habilidades informacionais e os
conhecimentos prévios dos utilizadores.
defesas contra a sobrecarga, filtros Já no modelo de Taylor o autor baseia-
se na criação de um processo capaz de
que lhes permitam sentir melhor os transformar dados sem nenhum
significado em informação útil. O
benefícios e os custos dentro dos modelo de valor acrescentado foi
elaborado muito antes das mudanças
seus próprios contextos. Os
tecnológicas que temos vindo a
projetistas de sistemas de presenciar nestes últimos anos e
concentra as necessidades e preferências
informação e os fornecedores de do utilizador na avaliação e
concretização dos sistemas de
informação terão de ajudar a informação. O modelo procura
identificar quais as necessidades e
construir essa literacia. Isto motivações do utilizador e qual o papel
dos sistemas na satisfação ou não
significa que as profissões da satisfação dessas necessidades,
considerando que os sistemas de
informação e os processos e recursos
subjacentes existem para agregar valor à
satisfação das necessidades dos
utilizadores.

Alcará, A. (n.d.). Retrieved March 25, https://www.marilia.unesp.br/Home

2023, from /Eventos/2015/seminariodearquivol

https://www.marilia.unesp.br/Home ogiaebibliotec

/Eventos/2015/seminariodearquivol
Pinto, F. V. M., & Araújo, C. A. Á. (2020).
ogiaebiblioteconomia/furtado-
"Estudos de usuários: quais as
r.l..pdf
diferenças entre os conceitos
BELKIN, N. J., ODDY, R. N., &
comportamento informacional e
BROOKS, H. M. (1982). (“Belkin
práticas informacionais?" (“Estudos
N. J., Oddy R. N., and Brooks H.
de usuários: quais as diferenças
M. (1982), ASK for
entre os conceitos ...”) Ciência Da
Information ...”) (“Belkin N. J.,
Informação Em Revista, 6(3), 15.
Oddy R. N., and Brooks H. M.
https://doi.org/10.28998/cirev.2019
(1982), ASK for Information ...”)
v6n3b
ASK FOR INFORMATION
Xavier, G. (2021). O Comportamento
RETRIEVAL: PART I.
Informacional dos visitantes de
BACKGROUND AND
museu. https://repositorio-
THEORY. Journal of
aberto.up.pt/bitstream/10216/13739
Documentation, 38(2), 61–71.
8/2/512661.pdf
https://doi.org/10.1108/eb026722

Faculdade de Filosofia e Ciências -

Câmpus de Marília. (n.d.). Taylor, R. S. (1982). Value-added


processes in information systems.
Www.marilia.unesp.br. Retrieved
Journal of the American Society for
March 25, 2023, from Information Science, 341-346.
https://eds.p.ebscohost.com/eds/pdfviewer/ pdfviewer?vid=1&sid=b67 84ce3-5a50-
4dd5-963c-42d4349b5172%40redis

Você também pode gostar