O documento discute a organização da indústria da informação e como a informação pode modificar a consciência humana segundo o autor Aldo Barreto. Barreto argumenta que a informação só se torna conhecimento quando apropriada pelas pessoas e que sua distribuição e consumo depende de fatores como acessibilidade, necessidades humanas e estratégias de distribuição.
O documento discute a organização da indústria da informação e como a informação pode modificar a consciência humana segundo o autor Aldo Barreto. Barreto argumenta que a informação só se torna conhecimento quando apropriada pelas pessoas e que sua distribuição e consumo depende de fatores como acessibilidade, necessidades humanas e estratégias de distribuição.
O documento discute a organização da indústria da informação e como a informação pode modificar a consciência humana segundo o autor Aldo Barreto. Barreto argumenta que a informação só se torna conhecimento quando apropriada pelas pessoas e que sua distribuição e consumo depende de fatores como acessibilidade, necessidades humanas e estratégias de distribuição.
Discente: Brayan Lee Thompson Ávila Curso: Arquivologia
Questões referentes ao texto: A Questão da Informação ( Aldo Barreto)
Valor: 2 pontos
1. O que você entendeu a partir do texto por estoque de informação?
Estoques de informação, segundo BARRETO, seria a junção de
informações, que podem estar organizadas ou não, a partir de uma lógica técnica. Os produtores destes estoques de informação seriam corporações públicas ou privadas, que estão estocadas visando uma necessidade prática de curto ou longo prazo, já que na concepção do autor, a informação possui uma função prática, isto é, de transformação do conhecimento humano, sendo assim necessitando de guardar essas informações para o uso quando necessário.
Entretanto, BARRETO ressalta que estes estoques de informação não
produzem qualquer conhecimento, o que faria que a informação vir-se a tornar um conhecimento seria a apropriação pela pessoa.
2. Como é organizada a indústria da informação?
BARRETO considera a organização da indústria da informação em duas
fases: a da produção da informação e a distribuição e consumo.
A primeira é pautada por questões técnicas, visando transformar uma
quantidade de informação visando a sua guarda para utilização quando for necessário. BARRETO resalta que esta parte da indústria da informação utiliza-se de ideias de produtividade, isto é, de guardar o maior número de informações no menor espaço possível (p.2). Para que isto ocorra acontece um processo de transformação para reduzir essas informações, criando-se novas formas de linguagem, considerada por BARRETO como uma decisão política dos produtores da informação (p.3)
A segunda, relativa a distribuição e consumo da informação se
diferencia da primeira pela questão de que a informação só ganha significado quando apropriado por outrem. Nisto, BARRETO ressalta que a distribuição e o consumo tem um problema relevante: as formas em que as pessoas assimilam uma informação e a utilizam no seu viver possuem inúmeras formas diferentes, variando em questões como: Geográficas, Econômicas, Culturas, etc. Por outro lado, existe somente grandes estoques de informação que não levam estas questões em conta. Não obstante, BARRETO elenca três estratégias para que esta informação seja distribuída levando em conta as variadas possibilidade de apropriação: 1- Uma estratégia de Massificação, onde a informação é simplificada de uma forma em que se cria a possibilidade de grandes grupos possam receber uma informação, mesmo com grandes diferenças socioeconomicas entre si. 2- Uma estratégia de “Nicho”, onde a informação é diferente do primeiro nível, onde a informação é elaborada para um público especial, que vai realimentar os estoques com novas informações. BARRETO ressalta que esta público se utiliza destas informações para manter e conquistar posições sociais. 3- Uma estratégia elitista, onde a informação é destinada a um grupo muito específico, ou como BARRETO ressalta, maior poder político e econômico, que estas informações vão assegurar a manutenção deste poder que esta “elite” possui.
3. Quais os argumentos que o autor explora para situar a informação como
elemento modificador da consciência do homem?
BARRETO ressalta que, quando assimilada de forma adequada, a
informação tem a capacidade de transformar a sociedade que o sujeito está inserido. Os principais argumentos trabalhados pelo autor são que a informação por si só não é um conhecimento produzido, é a apropriação deste conhecimento que faz, ou seja, é quando a informação é assimilada pelas pessoas que ela modifica a consciência do homem e com isto, vai provocar também mudanças no seu ver de sua sociedade e possivelmente transformá-la.
Por outro lado, BARRETO aponta duas questões relevantes que
influenciam na forma em que as pessoas vão ter acesso a estas informações: A forma em que essa informação será distribuída até ela e a disponibilidade de informações em que ela terá acesso. No primeiro ponto, BARRETO aponta que a forma em que informação chega as pessoas podem ser diferenciadas, sendo mais simplificada ou mais complexa. O segundo ponto, BARRETO se utiliza da pirâmide de Maslow para explicar que as pessoas vão buscar informações a partir das suas necessidades. Nisto, o autor argumenta que há uma necessidade não somente de dar acesso a informação, mas capacitar as pessoas para apropriar e refletir sobre esta de uma forma que esta vai le auxiliar no entendimento e na transformação de seu meio social. 4. Explique a relação de distribuição e o consumo de informação na sociedade.
Podemos entender, de forma sintética, que na nossa sociedade a
quantidade de informações é inversamente proporcional as necessidades humanas. Para tornar esta questão mais clara, BARRETO, apresenta, a partir de MASLOW (1970), que as necessidades humanas e as necessidades de informação são organizadas em três níveis: A utilitária, que são as informações que asseguram a sobrevivência; a Contextual, que se relaciona a participação nos grupos sociais, e a Seletiva, que é a informação de cunho mais pessoal, cujo objetivo é potencializar pontos como a reflexão e a criatividade. Neste ponto, BARRETO vai argumentar que a quantidade de informações distribuídas são inversamente proporcionais as necessidades, ou seja, são disponibilizadas mais informações de cunho seletiva do que utilitária.
ARTIGO RDC NEWTON DE LUCCA GUILHERME MAGALHÃES MARTINS RENATA QUEIROZ LGPD E CCPA - Pós Revisão Do Prof Guilherme - Apos Revisao Do Prof Newton - VERSAO FINAL PDF
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