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Os Romanos deixaram-nos diversos vestígios da sua passagem por Portugal tais como:
ruínas de vilas, termas, cidades, estradas, locais de culto, pontes, teatros, barragens,
aquedutos, vilas, etc.
Neste trabalho irei referir os vestígios romanos em Tróia-Cetóbriga, em Santiago do
Cacém -Miróbriga e em Conimbriga.
Tróia-Cetóbriga
Entre os séculos I e VI, os romanos estiveram presentes junto à foz do rio Sado.
Estabeleceram-se na cidade de Cetóbriga (Setúbal) e desenvolveram em Troia o que é,
atualmente, o maior sítio arqueológico escavado com vestígios de um complexo romano de
fabricação de conservas de peixe do mundo – o Sítio Arqueológico de Tróia. As escavações
arqueológicas em Troia permitiram a descoberta de grandes tanques que ainda conservavam
vestígios das atividades dos Romanos que habitaram a zona.
Calcula-se que, para encher estes tanques, seriam necessárias mais de 700 toneladas de
peixe e 300 toneladas de sal. Para embalar uma produção destes tanques, pelo menos 20 mil
ânforas tinham de ser fornecidas pelas olarias da outra margem.
Também estão a descoberto termas com salas e tanques para banhos quentes e frios,
um núcleo de habitações com casas de rés-do-chão e primeiro piso, uma rota aquária (roda
de água), um mausoléu, necrópoles com distintos tipos de sepulturas e uma basílica
paleocristã com paredes pintadas a fresco.
Ruínas de Conímbriga
As ruínas de Conimbriga localizam-se a 15 Km de Coimbra e estão classificadas como
monumento Nacional.
Povoada desde tempos pré-históricos, Conímbriga foi ocupada pelas tropas romanas em
139 a. C., tornando-se então a próspera capital da província da Lusitânia. No século seguinte,
durante o governo do Imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, datando desta
época a construção de estruturas fundamentais à vivência do quotidiano de uma urbe
romana, como o forum, o anfiteatro e as termas. Mais tarde, uma basílica de três naves era
edificada no centro da povoação. Porém, a arquitetura doméstica de Conímbriga, que se
desenvolveu e renovou sobretudo entre os últimos anos do século I e o início do século III,
notabiliza-se pela edificação de insulae e de sumptuosas domus. O encanto de Conímbriga
reside precisamente nestas casas, que guardam na pedra as memórias do esplendor de outros
tempos.