Você está na página 1de 4

A presença romana no território de Portugal

Os Romanos deixaram-nos diversos vestígios da sua passagem por Portugal tais como:
ruínas de vilas, termas, cidades, estradas, locais de culto, pontes, teatros, barragens,
aquedutos, vilas, etc.
Neste trabalho irei referir os vestígios romanos em Tróia-Cetóbriga, em Santiago do
Cacém -Miróbriga e em Conimbriga.

Tróia-Cetóbriga
Entre os séculos I e VI, os romanos estiveram presentes junto à foz do rio Sado.
Estabeleceram-se na cidade de Cetóbriga (Setúbal) e desenvolveram em Troia o que é,
atualmente, o maior sítio arqueológico escavado com vestígios de um complexo romano de
fabricação de conservas de peixe do mundo – o Sítio Arqueológico de Tróia. As escavações
arqueológicas em Troia permitiram a descoberta de grandes tanques que ainda conservavam
vestígios das atividades dos Romanos que habitaram a zona.

Cetárias - Estação Arqueológica do Creiro

Ruínas romanas de Tróia


Os romanos aproveitavam a riqueza do peixe do Atlântico e a qualidade do sal das
margens do Sado. Construíram um conjunto das oficinas de salga, com tanques para
preparação de conservas e molhos de peixe, incluindo o garum.

Calcula-se que, para encher estes tanques, seriam necessárias mais de 700 toneladas de
peixe e 300 toneladas de sal. Para embalar uma produção destes tanques, pelo menos 20 mil
ânforas tinham de ser fornecidas pelas olarias da outra margem.

Também estão a descoberto termas com salas e tanques para banhos quentes e frios,
um núcleo de habitações com casas de rés-do-chão e primeiro piso, uma rota aquária (roda
de água), um mausoléu, necrópoles com distintos tipos de sepulturas e uma basílica
paleocristã com paredes pintadas a fresco.

Desde 1910 que estão classificadas como Monumento Nacional.

Santiago do Cacém Miróbriga


As Ruínas Romanas de Miróbriga situam-se a 1Km de Santiago do Cacém e são um dos
mais importantes vestígios da ocupação Romana em Portugal.
Aqui podemos observar vestígios de termas, pontes, mercado central e casas de
artesãos.

vestígios do fórum ou mercado central, algumas casas de


comerciantes e artesãos, casas de hospedagem com
restos de pinturas, e umas importantes termas,
excelentemente conservadas.

Vestígios de um templo dedicado a Vénus.


Esta ponte romana faz a ligação entre o hipódromo e o
fórum

Ruínas de Conímbriga
As ruínas de Conimbriga localizam-se a 15 Km de Coimbra e estão classificadas como
monumento Nacional.
Povoada desde tempos pré-históricos, Conímbriga foi ocupada pelas tropas romanas em
139 a. C., tornando-se então a próspera capital da província da Lusitânia. No século seguinte,
durante o governo do Imperador Augusto, a cidade cresceu urbanisticamente, datando desta
época a construção de estruturas fundamentais à vivência do quotidiano de uma urbe
romana, como o forum, o anfiteatro e as termas. Mais tarde, uma basílica de três naves era
edificada no centro da povoação. Porém, a arquitetura doméstica de Conímbriga, que se
desenvolveu e renovou sobretudo entre os últimos anos do século I e o início do século III,
notabiliza-se pela edificação de insulae e de sumptuosas domus. O encanto de Conímbriga
reside precisamente nestas casas, que guardam na pedra as memórias do esplendor de outros
tempos.

Na casa dos repuxos com os seus belos mosaicos


podemos observar cenas da vida diária e mitológicas.
Algumas salas com Painel de mosaicos: A cruz suástica está associada ao Sol, propiciador de
boa sorte.

A Casa de Cantaber é a maior de


Conímbriga e da Península Ibérica.
Aqui morava o Alcaide, que controlava as
entradas e saídas.

Trabalho realizado por:


André Bernardino
Nº2 5ºB

Você também pode gostar