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1- Em ambos os sistemas, o trabalhador é alienado de vários processos, se

limitando apenas ao processo de produção. No sistema capitalista, são controlados


pela classe capitalista, enquanto no comunismo são explorados pelo estado, não
fazendo parte da tomada de decisões, nem controlam os meios de produção. Sua
resolução do problema seria dividir os meios de produção para algo coletivo, com
todos tendo poder coletivo sobre esses meios. Isso poderia ser realizado através da
criação de cooperativas de trabalhadores ou empresas geridas pelos próprios
trabalhadores. Porém a implantação desse sistema nos dias atuais seria duvidosa e
complicada, por alguns fatores como a cultura empresarial, a legislação trabalhista,
a disponibilidade de recursos e a vontade política. Para esse plano ser concluído
com sucesso, deve ocorrer de forma gradual, conscientizando e treinando os
trabalhadores, bem como a criação de mecanismos de financiamento e apoio.

2 - A terceira teoria universalista defende que cada indivíduo tem suas


necessidades, sem exceção. Com isso, considerando que todos somos iguais e
temos necessidades igualitárias, todos deveriam ter direito ao mesmo, sendo tudo
igual para todos. Por exemplo, em uma sociedade assim, onde temos 10 indivíduos,
temos 10 unidades para serem distribuídas igualmente para todos. Se por algum
acaso, alguém ficar com mais de 1 unidade, outra pessoa ficará sem o que é seu
por direito de necessidade, e é isso que ocorre no sistema capitalista, onde muitas
pessoas ficam sem direito às suas necessidades básicas, por outras pessoas que
detém em excesso. Por isso, a teoria defende que todos tenham direito ao que
necessitam, e apenas a isso, senão, o excesso à um, traria deficiência a outro.
“Quem produz é quem consome”, seguindo a lei natural das coisas.
Segundo a Terceira Teoria Universalista, a distribuição da riqueza deve ser
realizada através de uma série de medidas, como a abolição do sistema bancário
baseado em juros, a eliminação da exploração do trabalho, o estabelecimento de
um sistema de planejamento econômico centralizado e a garantia de acesso
universal aos serviços públicos.

3- A liberdade do homem não existe se alguém controla aquilo que ele necessita.
Todos os homens têm necessidades, e se alguém detém dessas coisas das quais
ele necessita, então é um escravo do detentor. Uma dessas necessidades, é a de
uma residência, seja individual ou coletiva, todos precisam de um lugar para morar,
porém, esta casa não deve ser de outra pessoa; na sociedade socialista ninguém
está autorizado a exercer um controle sobre as necessidades do homem, ou seja,
não poderá construir uma casa além da sua ou dos seus herdeiros, para alugar, pois
isso seria controlar a necessidade de outrem. Outra necessidade são os proventos,
não podendo ser providos através de um salário. E também temos o transporte,
construindo a ideia de que o seu veículo é uma necessidade, e ninguém deve deter
o seu direito de se locomover, para onde quer que seja.

4- O problema do monopólio das ideias nos sistemas capitalista e comunista se


refere à concentração de poder sobre o que é aceito ou não como pensamento
válido e legítimo dentro desses sistemas. Em ambos os sistemas, teoricamente
teríamos esse monopólio, com poucas pessoas ou empresas controlando o que
seria adequado ou não para ser discutido ou criticado. No sistema capitalista, temos
as grandes corporações em conjunto com a mídia para ditarem o que é aceitável ou
não, ou manipularem as massas, muitas vezes em benefício próprio, enquanto no
sistema comunista, algumas pessoas controlariam esse monopólio, sendo o estado.
O estado comunista muitas vezes limita a liberdade de expressão e a crítica pública,
restringindo assim a diversidade de pensamento e as vozes discordantes. Em
ambos os sistemas isso acontece, e uma solução seria ter um equilíbrio entre esses
dois extremos, tendo assim uma sociedade que é livre para falar e discutir sobre
qualquer assunto, sem ter alguém controlando isso.

5- A propriedade sempre foi o tema de diversos sistemas, na tentativa de resolver


ou diminuir os problemas sociais. Diminuindo aluguéis ou aumentando a renda, não
levaram em conta que esse não é o problema, mas sim, não seguir a lei natural das
coisas, que diz que todos devem ter sua casa, e não pagarem para morar na casa
de outra pessoa. Essa pessoa que aluga a casa, possui além de suas
necessidades, e por isso, controla a liberdade de outrem quando a coloca para
alugar. A propriedade deve ser limitada, para que isso não aconteça, e apenas
assim, os problemas se resolveriam, e o ser humano realmente seria livre. Com
isso, temos que todos devem ter suas propriedades, porém, limitadas às suas
necessidades, e nada além disso.

6- A família é o primeiro contato social que o ser humano tem. Com esse contato,
tem segurança e aprende os primeiros passos para viver em sociedade. A família é
importante para todos, e muito mais importante que o estado, para o indivíduo,
inclusive. O estado é um sistema político que nada tem a ver com a humanidade,
assim sendo algo artificial, diferente da família, que é como uma planta, que se por
acaso for submetida a atos antinaturais, assim, irá morrer. Uma sociedade humana
na qual os homens existissem sem família, não passaria de uma sociedade de
vagabundos.

7- O homem e a mulher são seres humanos, com necessidades fisiológicas


praticamente iguais, não sendo nenhum dos dois superior ou inferior ao outro.
Porém, a sociedade humana, de fato possui homens e mulheres, e não apenas
homens, ou apenas mulheres, concluindo-se que sim, eles são diferentes um do
outro, porém de mesma importância. A mulher, querendo ou não, tem o papel de ser
mãe, de amamentar, e cuidar do filho, e qualquer ato que tente substituir esse papel
é totalmente contrário à natureza. No quesito de trabalhos físicos, é cruel dizer que
a mulher consegue, e deve realizar os mesmos trabalhos que os homens. Dizer que
a mulher é igual ao homem em TUDO, é um desrespeito à liberdade da mulher.

8- O livro verde, escrito por Muammar Al Gaddafi, defende a importância dos


esportes como uma forma de promover a saúde, o bem-estar e a cooperação entre
as pessoas. No entanto, o autor critica o modelo atual dos esportes, que segundo
ele está vinculado à exploração e ao lucro, em vez de estar vinculado ao bem-estar
da sociedade. Na sociedade de hoje, os esportes estão sendo antidemocráticos,
dando lucro à empresas e um grupo seleto de pessoas, em vez da sociedade como
um todo. Isso leva a uma exploração dos atletas e também da alienação das
pessoas em relação aos esportes. A solução para isso seria democratizá-los,
tirando o controle de corporações e colocando o bem-estar da sociedade em
primeiro lugar, com a promoção de uma cultura esportiva saudável e inclusiva.

9- Para Muammar Al Gaddafi, a democracia direta é a forma mais autêntica e


verdadeira de democracia, pois permite que as pessoas participem diretamente das
decisões políticas que afetam suas vidas. Nesse sentido, o autor do Livro Verde
defende a importância dos Congressos Populares de Base e dos Comitês do Povo
como instrumentos fundamentais para a implementação da democracia direta.

Os Congressos Populares de Base são assembleias formadas por representantes


eleitos pelo povo em cada localidade ou bairro. Esses congressos são responsáveis
por tomar decisões políticas importantes, como a escolha dos líderes locais e a
definição das políticas públicas que serão implementadas naquela comunidade.
Segundo o autor do Livro Verde, os Congressos Populares de Base são importantes
porque permitem que o povo participe diretamente das decisões políticas que
afetam suas vidas, sem a necessidade de intermediários.

Já os Comitês do Povo são estruturas menores que atuam em nível local, sendo
responsáveis por implementar as políticas definidas pelos Congressos Populares de
Base. Os Comitês do Povo são compostos por pessoas eleitas pela comunidade, e
têm como função garantir que as políticas públicas sejam implementadas de forma
justa e eficiente. Segundo o autor do Livro Verde, os Comitês do Povo são
importantes porque permitem que as decisões políticas tomadas nos Congressos
Populares de Base sejam implementadas de forma efetiva e justa.

Para o autor, os Congressos Populares de Base e os Comitês do Povo são


fundamentais para a implementação da democracia direta, pois permitem que as
pessoas participem diretamente das decisões políticas que afetam suas vidas. Além
disso, essas estruturas permitem que as decisões políticas sejam tomadas de forma
descentralizada e democrática, evitando a concentração de poder nas mãos de uma
elite política ou econômica.

Em resumo, o autor do Livro Verde defende que os Congressos Populares de Base


e os Comitês do Povo são instrumentos fundamentais para a implementação da
democracia direta, permitindo que as pessoas participem diretamente das decisões
políticas que afetam suas vidas. Essas estruturas também permitem que as
decisões políticas sejam tomadas de forma descentralizada e democrática,
garantindo que o poder seja distribuído de forma justa e equilibrada.
10- Para o autor do Livro Verde, o nacionalismo é um movimento social que se
desenvolve a partir da necessidade das nações em afirmar sua identidade cultural e
sua soberania política. Ele argumenta que o nacionalismo é um fator importante na
construção de uma sociedade justa e equitativa, pois permite que as pessoas se
unam em torno de um objetivo comum e trabalhem juntas para alcançá-lo.

No entanto, o autor destaca que o nacionalismo deve ser equilibrado com outros
valores, como a solidariedade internacional, para evitar o chauvinismo e o racismo.
Ele enfatiza a importância do nacionalismo revolucionário, que busca a libertação
nacional e a justiça social, em oposição ao nacionalismo conservador, que busca
manter o status quo e as desigualdades sociais.

Assim, para o autor do Livro Verde, o papel do nacionalismo como fator social para
as nações é permitir que as pessoas se unam em torno de um objetivo comum de
construir uma sociedade justa e soberana, desde que seja equilibrado com outros
valores e princípios éticos, e que seja orientado por um nacionalismo revolucionário
que busque a libertação nacional e a justiça social.

11- Marx se baseou na sociedade em que vivia, e também no cenário político em


que estava envolvido naquela época, e, com isso, percebeu todos os problemas que
circundavam aquela nação, e a necessidade de uma revolução, do povo para o
povo. No materialismo dialético, entende-se que não necessariamente existe um
nacionalismo, um desejo pela própria nação, mas sim um aspecto cultural e
histórico, que junta e motiva toda a sociedade, e com isso, se relacionam com os
processos de luta de classes e formação dos estados nacionais. Já o idealismo
filosófico parte do pressuposto de que tudo, inclusive a realidade, é constituída
essencialmente por ideias ou conceitos, que são superiores à matéria e ao mundo
sensível. Essas correntes idealistas defendem que as ideias ou conceitos são a
fonte e a essência da realidade, e que a matéria é uma realidade inferior ou
secundária. Com isso, podemos pensar que um povo tem sua cultura e / ou seu
nacionalismo inerente aos mesmos, podendo-se assim justificar atos que não são
justificáveis.

12- Karl Marx foi um grande pensador, não somente do século 19, mas um dos
maiores de toda a história, atingindo milhões e milhões de pessoas em todo o
mundo, até hoje. Sua principal obra, o manifesto comunista, foi escrita em 1848,
após Marx e Engels pensarem muito e se revoltarem com o jeito que o sistema
funcionava, que realmente era muito injusto. Com isso, Marx ganhou muito
reconhecimento, e além de ser um grande pensador, e até escritor, também se
envolveu em projetos políticos, e foi um dos fundadores da Liga dos Comunistas,
uma organização revolucionária que defendia a transformação socialista da
sociedade. Portanto, Marx pode ser considerado um intelectual que se dedicou não
apenas à produção de teoria, mas também à atuação política e à luta pela
transformação social.

13- O autor defende que os dois gêneros têm os mesmos direitos, porque mesmo
sendo diferentes, são humanos e têm necessidades praticamente iguais. Porém,
defende também que a mulher não deve deixar de cumprir o seu papel de mãe,
porque isso seria desumanizar a criança, e tirar a liberdade da mãe de cumprir o
seu papel na maternidade. Na Islândia, porém, existe um contraste em alguns
quesitos. Lá as mulheres têm muito mais direitos do que normalmente têm ao redor
do mundo, e isso se deve ao feminismo e à políticas públicas que deixam o país
cada vez mais igualitário. Porém, também, temos o contraste com o que o autor
pensa, em relação à maternidade, pois lá as mulheres possuem plena liberdade de
decidir se querem ter um filho ou não, se querem criar o filho ou não, devido à essa
grande liberdade que se possui. Em grande parte, essa liberdade se concilia com as
ideias do autor, porém se diferencia nesse quesito de maternidade.

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