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3- A liberdade do homem não existe se alguém controla aquilo que ele necessita.
Todos os homens têm necessidades, e se alguém detém dessas coisas das quais
ele necessita, então é um escravo do detentor. Uma dessas necessidades, é a de
uma residência, seja individual ou coletiva, todos precisam de um lugar para morar,
porém, esta casa não deve ser de outra pessoa; na sociedade socialista ninguém
está autorizado a exercer um controle sobre as necessidades do homem, ou seja,
não poderá construir uma casa além da sua ou dos seus herdeiros, para alugar, pois
isso seria controlar a necessidade de outrem. Outra necessidade são os proventos,
não podendo ser providos através de um salário. E também temos o transporte,
construindo a ideia de que o seu veículo é uma necessidade, e ninguém deve deter
o seu direito de se locomover, para onde quer que seja.
6- A família é o primeiro contato social que o ser humano tem. Com esse contato,
tem segurança e aprende os primeiros passos para viver em sociedade. A família é
importante para todos, e muito mais importante que o estado, para o indivíduo,
inclusive. O estado é um sistema político que nada tem a ver com a humanidade,
assim sendo algo artificial, diferente da família, que é como uma planta, que se por
acaso for submetida a atos antinaturais, assim, irá morrer. Uma sociedade humana
na qual os homens existissem sem família, não passaria de uma sociedade de
vagabundos.
Já os Comitês do Povo são estruturas menores que atuam em nível local, sendo
responsáveis por implementar as políticas definidas pelos Congressos Populares de
Base. Os Comitês do Povo são compostos por pessoas eleitas pela comunidade, e
têm como função garantir que as políticas públicas sejam implementadas de forma
justa e eficiente. Segundo o autor do Livro Verde, os Comitês do Povo são
importantes porque permitem que as decisões políticas tomadas nos Congressos
Populares de Base sejam implementadas de forma efetiva e justa.
No entanto, o autor destaca que o nacionalismo deve ser equilibrado com outros
valores, como a solidariedade internacional, para evitar o chauvinismo e o racismo.
Ele enfatiza a importância do nacionalismo revolucionário, que busca a libertação
nacional e a justiça social, em oposição ao nacionalismo conservador, que busca
manter o status quo e as desigualdades sociais.
Assim, para o autor do Livro Verde, o papel do nacionalismo como fator social para
as nações é permitir que as pessoas se unam em torno de um objetivo comum de
construir uma sociedade justa e soberana, desde que seja equilibrado com outros
valores e princípios éticos, e que seja orientado por um nacionalismo revolucionário
que busque a libertação nacional e a justiça social.
12- Karl Marx foi um grande pensador, não somente do século 19, mas um dos
maiores de toda a história, atingindo milhões e milhões de pessoas em todo o
mundo, até hoje. Sua principal obra, o manifesto comunista, foi escrita em 1848,
após Marx e Engels pensarem muito e se revoltarem com o jeito que o sistema
funcionava, que realmente era muito injusto. Com isso, Marx ganhou muito
reconhecimento, e além de ser um grande pensador, e até escritor, também se
envolveu em projetos políticos, e foi um dos fundadores da Liga dos Comunistas,
uma organização revolucionária que defendia a transformação socialista da
sociedade. Portanto, Marx pode ser considerado um intelectual que se dedicou não
apenas à produção de teoria, mas também à atuação política e à luta pela
transformação social.
13- O autor defende que os dois gêneros têm os mesmos direitos, porque mesmo
sendo diferentes, são humanos e têm necessidades praticamente iguais. Porém,
defende também que a mulher não deve deixar de cumprir o seu papel de mãe,
porque isso seria desumanizar a criança, e tirar a liberdade da mãe de cumprir o
seu papel na maternidade. Na Islândia, porém, existe um contraste em alguns
quesitos. Lá as mulheres têm muito mais direitos do que normalmente têm ao redor
do mundo, e isso se deve ao feminismo e à políticas públicas que deixam o país
cada vez mais igualitário. Porém, também, temos o contraste com o que o autor
pensa, em relação à maternidade, pois lá as mulheres possuem plena liberdade de
decidir se querem ter um filho ou não, se querem criar o filho ou não, devido à essa
grande liberdade que se possui. Em grande parte, essa liberdade se concilia com as
ideias do autor, porém se diferencia nesse quesito de maternidade.