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AGRADECIMENTOS
RESUMO EXPANDIDO
LISTA DE TABELAS
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ............................................................................................................. 9
2 REFERENCIAL TEÓRICO...................................................................................... 15
2.1 MERCADO E SISTEMA FINANCEIRO – CONCEITO E ESTRUTURA NO
BRASIL ...................................................................................................................... 15
2.1.1 Sistema Financeiro Nacional e seus Organismos ........................................ 15
2.2 INVESTIMENTOS – CONCEITO ......................................................................... 26
2.3 TIPOS DE INVESTIMENTOS .............................................................................. 27
2.3.1 CDB – Certificado de Depósito Bancário ...................................................... 29
2.3.2 Poupança ......................................................................................................... 30
2.3.3 LFT – Letras Financeiras do Tesouro ............................................................ 31
2.3.4 LCI – Letra de Crédito Imobiliário .................................................................. 32
2.3.5 LCA – Letra de Crédito do Agronegócio ....................................................... 33
2.3.6 Ouro .................................................................................................................. 34
2.3.7 Debêntures....................................................................................................... 37
2.3.8 Ações................................................................................................................ 39
2.3.9 Mercado Futuro e Opções de Ações ............................................................. 44
2.4 FUNDOS DE INVESTIMENTOS DE RENDA FIXA, VARIÁVEL E
IMOBILIÁRIO ............................................................................................................. 46
2.5 CARTEIRA DE INVESTIMENTOS E SUA DEFINIÇÃO ....................................... 49
2.6 PERFIL DO INVESTIDOR.................................................................................... 50
2.6.1 Conservador .................................................................................................... 50
2.6.2 Moderado ......................................................................................................... 51
2.6.3 Arrojado ........................................................................................................... 51
3 METODOLOGIA................................................................................................. ..... 53
3.1 TIPO DE PESQUISA ............................................................................................ 53
3.2 UNIVERSO DE AMOSTRAGEM .......................................................................... 53
8
4 RESULTADOS ........................................................................................................ 56
CONCLUSÃO ............................................................................................................ 70
REFERÊNCIAS .......................................................................................................... 73
ANEXOS................................................................................................................ ..... 75
9
INTRODUÇÃO
1 CONTEXTUALIZAÇÃO DO ESTUDO
1.3 OBJETIVOS
1.4 JUSTIFICATIVA
de maneira mais ampla e podemos arriscar até que nos chama a sermos
investidores.
Por ter passado por esta experiência e tendo a oportunidade de estar
novamente atuando nesta área, e por ser um dos temas que ainda, de certa forma,
nos prende ao mercado financeiro, poder estudar o mercado de capitais será
prazeroso e de grande valia para o desenvolvimento deste conhecimento que para
os futuros administradores torne-se a cada dia que passa uma exigência do mercado
de trabalho.
Tomando para o lado pessoal torna-se de relevante importância para o
crescimento profissional poder estudar de forma mais aprofundada este tema que
faz parte do cotidiano das atividades realizadas no dia a dia. O aprofundamento do
estudo do tema, baseado no mercado financeiro como Trabalho de Conclusão de
Curso, com certeza trará novos conhecimentos sobre detalhes que muitas vezes
passam sem ser notados e que são de relevância no momento de uma indicação ou
orientação para o cliente.
Para o cidadão que pretende investir seus recursos em uma modalidade de
investimento, seja ela de qualquer natureza e utilizando as diversas instituições que
oferecem seus produtos, desenvolver um conhecimento, por mais básico que seja,
sobre quais são as alternativas disponíveis, poderá auxiliar no momento da tomada
de decisão, sobre qual caminho seguir, pensando em assegurar uma oportunidade
de futuro melhor. O investidor que puder dispor de tal conhecimento, com certeza
terá condições de dialogar com aqueles que estão repassando-lhe alguma
informação ou orientação sobre qual a melhor forma de investir, sendo assim, capaz
de escolher ou optar por aquela opção que no seu entendimento poderá trazer
melhores resultados de acordo com o seu perfil e necessidade.
Além dos fatores mencionados, poder realizar esta atividade de pesquisa
sobre um tema que se sabe não ser muito desenvolvido nos estudos acadêmicos e
que também não faz parte da grande maioria das intenções dos Trabalhos de
Conclusão de Curso, porém é tema de grande importância para profissionais que
serão lançados ao mercado que a cada dia exige maior conhecimento sobre temas
relacionados à economia, aplicação de recursos e investimentos, torna-se desafiador
e com certeza também compensador, na medida em que se chega aos objetivos que
se pretende atingir.
15
2 REFERENCIAL TEÓRICO
Conforme Fortuna (2015, pg. 23), no ano de 2002, o governo, através da Lei
nº 10.411, caracterizou a CVM como uma:
das mais antigas integrantes do SFN, surge em 12 de agosto de 1969, quando pelo
Decreto-Lei nº 759 foram unificadas vinte e três Caixas Econômicas Federais
existentes no país naquela época.
A CEF tem destaque como sendo o maior banco público da América Latina e
um dos agentes principais da política econômica do Brasil. Além dos clientes que se
utilizam dos produtos e serviços bancários, a CEF também atende aos trabalhadores
formais, efetuando o pagamento de benefícios como PIS, FGTS, seguro
desemprego e é o principal agente repassador de programas sociais como Bolsa
Família e Minha Casa Minha Vida. Além disso, a CEF é o único agente autorizado a
penhorar ou manter sob forma de consignação bens pessoais como, joias, metais e
pedras preciosas no Brasil e, também, é o operador oficial dos jogos de loteria que
tem autorização legal para serem “comercializados”.
Como principal agente do SFH, a CEF é grande fomentadora da captação
de recursos através da caderneta de poupança, segmento onde é considerada líder
no mercado, por ser esta a principal fonte de recursos utilizada como repasse para
os programas de habitação e também para os financiamentos de clientes que
desejam o seu imóvel próprio.
O Banco do Brasil S.A. ou BB trata-se de uma instituição financeira
brasileira, com predominância de capital estatal (atualmente a união detém 68,70%
de suas ações), constituída na forma de uma sociedade de economia mista.
Juntamente com a CEF, o BNDES, o BASA e o BNB, o BB é um dos cinco bancos
estatais de nosso país (INSTITUTO PADRE RÉUS, APOSTILA CONCURSO
BANCO DO BRASIL, 2011).
Falando um pouco de história, a criação do primeiro BB data de 12 de
outubro de 1808, quando através de um Alvará o então Príncipe-regente Dom João
de Bragança, tomando como sugestão do Conde de Linhares, Rodrigo de Souza
Coutinho, em um conjunto de ações que tinham como objetivo implementar em
nosso país as condições necessárias para o início de seu desenvolvimento
econômico pela criação de indústrias, início da importação de matérias-primas e de
exportação de produtos acabados, cria aquele que seria o primeiro banco em
território do império português (INSTITUTO PADRE RÉUS, APOSTILA CONCURSO
BANCO DO BRASIL, 2011).
Instalado na cidade do Rio de Janeiro, o banco iniciou suas atividades com
um capital social à época, de um mil e duzentos contos de réis e passou a ser o
21
1
http://www.bb.com.br/portalbb/page3.
2
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil.
22
aos aplicadores em renda fixa, e é por este motivo que a diversificação dos títulos
que farão parte do investimento é a opção mais recomendada.
aplicado, que irá variar de instituição para instituição. Desta forma, os rendimentos
dos valores investidos serão variáveis de acordo com o movimento do indexador,
acompanhando o seu viés de alta ou de baixa.
Assim como as demais aplicações financeiras, o CDB também apresenta
riscos e o principal deles é o risco de crédito, ou seja, de a instituição onde estão
investidos os recursos vir a apresentar dificuldades de liquidez e não conseguir
honrar o pagamento ao investidor ao final do prazo. Para evitar eventuais prejuízos
ao investidor, o BACEN criou o FGC, que protege aplicações de valores até R$
250.000,00, garantindo o pagamento ao investidor caso a instituição captadora
passe a enfrentar dificuldades para cumprir sua obrigação.
2.3.2 Poupança
mês, no entanto, as contas abertas nos dias 29, 30 e 31 começam a contar seus
rendimentos a partir do dia primeiro do mês seguinte. Diante da condição de
recebimento dos rendimentos apenas no dia do aniversário da aplicação, ressalta-se
a importância do resgate de valores apenas nestes dias sob pena do não
recebimento pelo resgate antecipado de valores.
Outro fator importante a se ressaltar sobre as aplicações em caderneta de
poupança refere-se à tributação do IR sobre os rendimentos, que para aplicações de
pessoas físicas são isentos até o limite aplicado de R$ 50.000,00.
Além da LFT básica existem outros dois tipos específicos de LFT que são,
LFT-A e LFT-B, que são títulos emitidos diretamente em favor do interessado e o
seu objetivo de captação de recursos é o cumprimento por parte da União, dos
contratos de assunção de dívidas dos Estados e do Distrito Federal e também das
operações relativas à redução da presença do setor público estadual na atividade
financeira bancária.
O pagamento dos juros e do valor principal destes títulos pode ser periódico
ou de uma única vez na data do seu vencimento e não há exigência de intervalo
mínimo entre os pagamentos periódicos caso seja esta a forma de pagamento
apresentada no momento da negociação do título.
As LCIs têm como garantia um ou mais créditos imobiliários desde que seu
vencimento não seja superior ao prazo destes créditos que lhe fazem lastro e
também que a soma do principal das LCIs emitidas exceda o valor total dos créditos
imobiliários em poder da instituição emitente. O crédito imobiliário que lhe serve de
lastro poderá ser substituído por outro, desde que de mesma natureza, podendo ser
esta substituição por iniciativa do emitente da LCI, nos casos de liquidação ou
vencimentos antecipados ou por solicitação justificada do credor das LCIs
(FORTUNA, 2015).
Quanto ao IR sobre os rendimentos obtidos através da aplicação em LCI, o
investidor pessoa física será isento da cobrança deste imposto, já as aplicações
feitas por pessoa jurídica terão a tributação de acordo com tabela regressiva e irá
variar de acordo com o prazo de permanência dos valores investidos. A LCI, assim
como o CDB, terá incidência do IOF se resgatado em prazo inferior a trinta dias de
aplicação, obedecendo também tabela regressiva de acordo com os dias de
antecipação do resgate e terá também a garantida do FGC até o valor de R$
250.000,00 para cada aplicador se pessoa física em cada uma das instituições em
que mantiver aplicações nesta modalidade (FORTUNA, 2015).
2.3.6 Ouro
2.3.7 Debêntures
(valor abaixo do nominal), com prêmio (valor acima do nominal) ou ao par (pelo valor
nominal).
As debêntures possuem características específicas na sua emissão, tanto
públicas quanto privadas, tendo como itens básicos na sua formatação o nome da
empresa emissora, o número de emissão e de série, a data de emissão e de
vencimento, o índice utilizado para a atualização monetária, o seu tipo (simples ou
permutável), a quantidade de emissão e seu valor unitário, a forma de emissão, o
cronograma de eventos, as condições para resgate antecipado ou repactuação dos
rendimentos, a forma de conversão, o banco mandatário, o agente fiduciário e o que
é mais importante, a existência de garantias adicionais sobre a emissão do título que
podem ser subordinadas, quirografárias, flutuantes ou reais.
2.3.8 Ações
De forma simples, uma ação pode ser definida como a menor parcela do
capital próprio de uma empresa que está constituída em forma de S/A e é através do
mercado de ações que estas sociedades captam os recursos necessários para o seu
desenvolvimento através da venda direta da participação em seu patrimônio líquido,
assumindo um compromisso de remunerar os seus acionistas, assim chamado
aquele que adquire as ações de uma determinada empresa, em função do capital
nela aplicado e sobre seus resultados futuros.
No mercado atual existem dois tipos principais de ações negociadas: as
ações ordinárias, que são aquelas que conferem direito de voto em assembleia ao
acionista participante; e as ações preferenciais, que dão preferência sobre os
lucros a serem distribuídos entre os acionistas, seja na forma de dividendos ou juros
sobre capital próprio.
Quando falamos nas formas de negociação das ações este mercado pode
ser dividido em dois segmentos: o mercado primário, onde as ações de uma
empresa são emitidas diretamente ou através de uma oferta pública de ações, os
chamados IPO (sigla em inglês para Initial Public Offering); e o mercado secundário,
que é o mercado onde as ações já emitidas têm a sua comercialização, ou seja, as
ações que já fizeram parte de uma oferta pública ou venda direta, são renegociadas
neste mercado.
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prazos diferentes daquele acordado, sendo esta uma solicitação feita por qualquer
uma das partes envolvidas na transação, ou por ambas, através de acordo mútuo.
Com a finalidade de garantir o compromisso assumido no momento da
negociação será exigido do investidor o depósito junto à bolsa de valores de uma
margem de garantia, podendo ser em ações ou em dinheiro e composta por dois
elementos: a garantia inicial, que corresponde a no mínimo 20% do valor contratado
e no máximo a 100%, dependendo da ação objeto da negociação e sua volatilidade
de preço apresentada com base nos últimos seis meses; e a garantia adicional, que
relaciona-se com a diferença de preço entre o valor contratado no mercado a termo
e o valor no mercado à vista da referida ação objeto da negociação.
Um investidor pode optar pelo mercado a termo de ações, tendo como
principais motivos a possibilidade de comprar uma ação pelo seu preço atual,
mesmo não possuindo os recursos para tal aquisição no momento, como forma de
alavancar seus investimentos, pois mesmo dispondo dos recursos para aquisição no
mercado à vista o investidor poderá adquirir as ações no mercado a termo e
disponibilizar os recursos para outra finalidade e também como estratégia para fazer
caixa, vendendo suas ações no mercado à vista e com posterior recompra destas
mesmas ações no mercado a termo.
O mercado a termo apresenta-se ainda subdividido em três modalidades:
- Mercado a termo em pontos: assim como na modalidade tradicional,
representa o compromisso de compra ou venda de determinado volume de ações
por um preço dentro de um prazo predeterminado. O que irá diferenciá-lo do
mercado tradicional é a conversão do preço por ação acordado entre as partes em
pontos, que serão reajustados de acordo com indicador estabelecido entre as partes
e que estão autorizados pela bolsa de valores.
- Mercado a termo referenciado em dólar: apresenta características
idênticas ao mercado tradicional contratado em reais, sendo sua diferença a
correção do contrato pela variação entre a taxa de câmbio média em reais por dólar
norte-americano.
- Mercado a termo flexível: operação idêntica ao mercado a termo
tradicional diferenciando-se pela possibilidade de o comprador sem a necessidade
de encerrar o seu contrato, substituir as ações-objeto vendendo-as no mercado à
vista e adquirindo outras ações e até mesmo deixar seus recursos retidos junto à
clearing de compensação sem qualquer rendimento.
44
2.6.1 Conservador
ganhar dinheiro, multiplicar seu patrimônio, mas seu foco principal é na verdade não
perder dinheiro.
Ser um investidor conservador demonstra que você está buscando um
rendimento real positivo, acima dos índices de inflação, podendo até aceitar algum
risco para obter maior rentabilidade, por isso pequenas oscilações nos retornos
sobre os investimentos são aceitas, desde que eventuais instabilidades não
comprometam o patrimônio no médio prazo (CERBASI, 2013).
Embora o investidor seja classificado como conservador, sua estratégia de
investimento pode contemplar a destinação de uma pequena parte de seus recursos
para aplicações em produtos de renda variável, mantendo sempre um alto
percentual em produtos de renda fixa, o que possibilita a manutenção do foco na
estratégia de proteção do patrimônio investido.
2.6.2 Moderado
2.6.3 Arrojado
Este tipo de perfil indica que o investidor é capaz de arriscar-se bem mais,
isto é, tem uma tolerância maior aos riscos e tem como objetivo principal o
crescimento de seu capital em um período de tempo mais curto se comparado aos
investidores com perfil conservador e moderado.
Tendo como princípio básico de que a expectativa de um maior retorno traz
consigo a possibilidade de maiores riscos de perda do investimento, o perfil arrojado
de investidor tem como característica ser composto por investidores com maior
preparo e conhecimento técnico sobre produtos de investimento com tais
características, seriam os investidores qualificados.
Podemos mencionar também, que este perfil de investidor deve apresentar
maior preparo emocional inclusive, pois diante de uma situação de movimento
desfavorável em aplicações feitas na bolsa de valores, por exemplo, sua capacidade
de raciocínio e tomada de decisão deverá contemplar aspectos não apenas de
vislumbrar as eminentes perdas que podem acontecer, como também elaborar uma
estratégia para recuperação de eventuais prejuízos e a retomada do investimento.
53
3 METODOLOGIA
4 RESULTADOS
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
http://conceito.de/investimento.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Banco_do_Brasil.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Carteira_de_investimentos.
http://wiki.advfn.com/pt/Tipos_de_investimento.
http://www.bmfbovespa.com.br/home.aspx?idioma=pt.
http://www.bmfbovespa.com.br/pt-br/regulacao/download/Procedimentos-liquidacao-
gerenciamento-risco.pdf.
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http://www.digginvestments.com/2013/03/Diversificar.html.
http://www.educacao.cc/financeira/o-que-sao-investimentos-financeiros-e-os-tipos-
de-investimentos/.
http://www.igf.com.br/aprende/glossario/glo_Resp.aspx?id=574.
http://www.infomoney.com.br/onde-investir/poupanca.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2012/Lei/L12703.htm.
http://www.portalbrasil.net/2012/economia/poupanca_mp567_12.htm.
http://www.portaleducacao.com.br/contabilidade/artigos/43431/investimento-e-
poupanca-intermediacao-financeira#ixzz3nynT4o5R.
ANEXOS