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Manual de Fomento

Aquisição de CRI

AGENTE OPERADOR
DO FGTS

MANUAL DE FOMENTO
AQUISIÇÃO DE CERTIFICADOS DE
RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - CRI
Superintendência Nacional de Fundo de Garantia
Gerência Nacional Ativo do FGTS – Operações de Mercado

Endereço: Ed. Matriz III - SAUS Quadra 03 Bloco E


70070-030 - Brasília - DF
Telefones: (61) 3521-8355/8356/8365

SUFUG/GEFOM - Versão 4.0


Vigência: 14/11/2019
Manual de Fomento
Aquisição de CRI

ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 2
2 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 3
3 DIRETRIZES GERAIS .......................................................................................................................... 5
4 CONDIÇÕES BÁSICAS ........................................................................................................................ 6
4.1 Objetivos da Operação ............................................................................................................................. 6
4.2 Impedimentos ........................................................................................................................................... 6
4.3 Participantes e Atribuições Básicas .......................................................................................................... 6
4.4 Requisitos para Enquadramento e Seleção da Proposta ........................................................................... 9
4.5 Condições Específicas para o Orçamento Operacional Suplementar 2016 ............................................ 11
4.6 Seleção das Propostas ............................................................................................................................. 13
4.7 Apresentação e Análise da Proposta de Venda dos CRI......................................................................... 14
4.8 Documentação Adicional para Imóveis Performados ............................................................................. 14
4.9 Documentação Adicional para Imóveis em Produção e/ou na Planta ..................................................... 15
4.10 Subscrição dos CRI ................................................................................................................................ 17
4.11 Integralização de Recursos ..................................................................................................................... 17
4.12 Prazos ..................................................................................................................................................... 19
4.13 Juros ....................................................................................................................................................... 19
4.14 Garantias................................................................................................................................................. 20
4.15 Taxa de Risco ......................................................................................................................................... 20
4.16 Parcelas de Amortização, Juros e Taxa de Risco.................................................................................... 21
4.17 Atualização do Saldo Devedor ............................................................................................................... 21
4.18 Acompanhamento do Empreendimento pela Securitizadora .................................................................. 21
4.19 Acompanhamento Trimestral da Execução do Empreendimento - Agente Operador............................. 23
4.20 Alterações Contratuais ............................................................................................................................ 23
4.21 Tarifa Operacional .................................................................................................................................. 23
4.22 Prazo de Arquivamento da Documentação ............................................................................................. 23
4.23 Descumprimento das Obrigações e Responsabilidades das Partes................................................... 23
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................................................ 24
5.1 Seleção das Propostas ............................................................................................................................. 24
5.2 Integralização ......................................................................................................................................... 25
5.3 Alteração do Contrato entre a Securitizadora e a Empresa Executora do Empreendimento .................. 26
5.4 Cobrança de Tarifa Operacional ............................................................................................................. 27
6 ANEXOS ............................................................................................................................................. 28
6.1 Modelo I - Relatório Síntese – Operações de Venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI28
6.2 Modelo II - Declaração de Aplicação de Recursos em Novos Financiamentos Habitacionais ............... 36
6.3 Modelo III – Ficha de Análise e Processamento para Integralização de Parcelas - FAPIP .................... 37
6.4 Modelo IV – Solicitação de Alteração Contratual .................................................................................. 38
6.5 Modelo V – Solicitação de Alteração Contratual – Carta Reversal ........................................................ 39
6.6 Modelo VI – Relação de Documentos para Análise Técnica de Engenharia.......................................... 40
6.7 Modelo VII – Ficha Resumo do Empreendimento - FRE....................................................................... 42
6.8 Modelo VIII - Solicitação de Integralização de Recursos ..................................................................... 44
7 Atos Normativos .................................................................................................................................. 45
8 AGENTE OPERADOR DO FGTS – CAIXA – CENTRALIZADORAS E REPRESENTAÇÕES DO
FGTS ........................................................................................................................................................ 47

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1 APRESENTAÇÃO

1.1 O Manual de Fomento Aquisição de CRI serve de instrumento auxiliar às


securitizadoras na elaboração e apresentação de propostas de venda de Certificados
de Recebíveis Imobiliários para o FGTS, possibilitando a obtenção de padronização
dos trâmites e procedimentos. É dividido, além deste, nos itens: 2 - Definições, 3 –
Diretrizes Gerais, 4 – Condições Básicas, 5 – Procedimentos Operacionais e 6 –
Anexos.

1.2 O Manual visa estabelecer critérios de operacionalização, análise de


empreendimentos, parâmetros para integralização de recursos e alterações
contratuais para as operações de aquisição de CRI pelo Agente Operador do FGTS,
cujos créditos imobiliários possuam lastro em imóveis concluídos (performados),
imóveis em produção ou imóveis na planta, aqui compreendidas as operações que
não integram a Carteira Administrada do FGTS.

1.3 O Manual permite adaptações e ajustes, à medida que são recebidas sugestões que
contribuam para sua melhoria e aperfeiçoamento, e por ocasião de adequações à
legislação vigente.

1.4 As alterações em relação à versão anterior estão grafadas em negrito.

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2 DEFINIÇÕES

2.1 Conceitos e definições dos principais termos e siglas de forma a dar conhecimento
dos termos e terminologias adotados neste Manual:

• AGENTE FIDUCIÁRIO - instituição financeira que, especialmente autorizada pelo


Banco Central do Brasil, tenha por objeto a administração ou a custódia de bens
de terceiros, de forma a proteger os direitos dos investidores.
• AGENTE OPERADOR DO FGTS – Caixa Econômica Federal – CAIXA.
• ART – Anotação de Responsabilidade Técnica.
• BACEN – Banco Central do Brasil.
• BS - Boletim de Subscrição - documento assinado entre o subscritor/adquirente
dos CRI e a emissora, que garante a subscrição dos créditos, conforme definido
no TS.
• CADIN – Cadastro de Informações de Créditos não Quitados.
• CAIXA – Caixa Econômica Federal.
• CCI – Cédula de Crédito Imobiliário.
• CCFGTS – Conselho Curador do FGTS - Instância máxima de gestão e
administração do FGTS, composto por representantes da sociedade civil e do
governo.
• Cedente – Instituição financeira que cede os créditos imobiliários para a
securitizadora constituir o CRI;
• CEIS – Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas.
• CETIP - Central de Custódia e Liquidação Financeira de Títulos.
• CMN – Conselho Monetário Nacional.
• CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica.
• CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia.
• CPF – Cadastro de Pessoa Física.
• CRF – Certificado de Regularidade do FGTS.
• CRI – Certificado de Recebível Imobiliário - Título de crédito nominativo, com
garantia real, de livre negociação, lastreado em créditos imobiliários, que constitui
promessa de pagamento em dinheiro, emitido exclusivamente por securitizadoras,
conforme estabelece o art. 6º da Lei nº 9.514, de 20.11.97, e considerado como
valor mobiliário pela Resolução CMN nº 2.517, de 29.06.98.
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários.
• FAPIP – Ficha de Análise Processamento para Integralização de Parcelas.
• FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
• FRE – Ficha Resumo do Empreendimento.
• GEFOM – Gerência Nacional Ativos do FGTS Operações de Mercado.
• GESTOR DA APLICAÇÃO – Ministério das Cidades, que é responsável pela
gestão da aplicação do FGTS, de acordo com as diretrizes e programas
estabelecidos pelo CC FGTS.
• IMÓVEIS PERFORMADOS – Unidades habitacionais já concluídas.
• IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano.
• MÓDULO - Etapa do empreendimento que tem seu início e sua conclusão dotada
de condições de habitabilidade e segurança, independente de outras etapas a
serem executadas na mesma área de abrangência/gleba de terra.
• PBQP-H - Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat.

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• RAE - Relatório de Acompanhamento do Empreendimento pela securitizadora.


• RATING - Classificação de risco do tomador ou da empresa executora do
empreendimento ou da operação de CRI.
• RCCFGTS - Resolução do CCFGTS.
• SECURITIZADORA – Instituição não-financeira constituída sob a forma de
sociedade por ações, que tem por finalidade a aquisição e securitização de
créditos imobiliários e a emissão e colocação de CRI no mercado financeiro,
podendo emitir outros títulos de crédito, realizar negócios e prestar serviços
compatíveis com as suas atividades.
• SECURITIZADORA HABILITADA - é a securitizadora que possui autorização do
Agente Operador para participar de operações de crédito com recursos do FGTS.
• SUFUG – Superintendência Nacional Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
• TERMO DE SECURITIZAÇÃO (TS) – instrumento jurídico que formaliza a
vinculação dos créditos imobiliários utilizados como lastro aos CRI emitidos
pela securitizadora imobiliária, que deverá estar registrado ou averbado no
cartório de registro de imóveis competente ou na instituição custodiante, quando
instituído regime fiduciário e o lastro da emissão consistir em Cédulas de Crédito
Imobiliário, na forma do art. 23 da Lei nº 10.931, de 2 de agosto de 2004.

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3 DIRETRIZES GERAIS

3.1 As operações de aquisição de CRI devem observar as diretrizes gerais e as


condições estabelecidas nas RCCFGTS nº 649/10 e nº 702/12, suas alterações e
aditamentos, e neste Manual.

3.2 Os CRI a serem adquiridos devem possuir as características estabelecidas na Lei no


9.514/97, suas alterações e aditamentos, exceção feita ao parágrafo 2o do artigo 7o,
que permite que o CRI tenha a garantia flutuante, não impedindo, portanto, a
negociação dos bens que compõem o ativo da securitizadora.

3.3 Com o objetivo de possibilitar maior segurança nas operações de aquisição de CRI, o
Agente Operador exige a instituição do regime fiduciário sobre os créditos
imobiliários vinculados a cada série de CRI, na forma definida pela Lei 9.514/97, suas
alterações e aditamentos.

3.4 Para atuar nas operações objeto deste normativo, as companhias securitizadoras e
os agentes fiduciários são credenciados, cadastrados e habilitados perante o Agente
Operador do FGTS.

3.4.1.1 É vedada a participação de pessoas físicas como agentes fiduciários nas operações
de aquisição de CRI pelo Agente Operador do FGTS.

3.4.1.2 Conforme estabelece o Art. 66 da Lei no 6.404/76, somente podem ser nomeados
agentes fiduciários as instituições financeiras que, especialmente autorizadas pelo
BACEN, tenham por objeto a administração ou a custódia de bens de terceiros,
protegendo os direitos dos investidores.

3.4.1.3 A referida Lei também estabelece que não pode ser agente fiduciário:

a) pessoa que já exerça a função em outra emissão da mesma companhia, a


menos que autorizada, nos termos das normas expedidas pela CVM;
b) instituição financeira coligada à companhia emissora ou à entidade que
subscreva a emissão para distribuí-la no mercado e qualquer sociedade por ela
controlada;
c) credor, por qualquer título, da sociedade emissora ou sociedade por ele
controlada;
d) instituição financeira cujos administradores tenham interesse na companhia
emissora;
e) pessoa que, de qualquer outro modo, se coloque em situação de conflito de
interesses pelo exercício da função.

3.5 O volume de recursos destinado a esta linha de crédito será aquele definido
anualmente pelo Conselho Curador do FGTS no Plano de Contratações e Metas
Físicas.

3.6 Nas operações com Pessoa Jurídica, a securitizadora deve consultar o CEIS,
conforme Portaria da Controladoria Geral da União nº 516, de 15.03.10, suas
alterações e aditamentos.

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4 CONDIÇÕES BÁSICAS

4.1 Objetivos da Operação

Adquirir CRI cujos créditos imobiliários utilizados como lastro estejam vinculados a
imóveis concluídos, em produção ou na planta, contribuindo para o desenvolvimento
do mercado secundário de títulos, visando ampliar o número de agentes que atuam
com recursos do FGTS, de forma a viabilizar a concessão de novos financiamentos
habitacionais, com a consequente produção e geração de novos empregos.

4.2 Impedimentos

4.2.1 Estão impedidos de participar das operações lastreadas com recursos do FGTS os
empregadores autuados em ação fiscal do MTE que tenha identificado trabalhadores
submetidos à condição análoga à de escravo.

4.3 Participantes e Atribuições Básicas

4.3.1 Agente Operador

4.3.1.1 Definir e divulgar os procedimentos necessários à operacionalização dos processos


de aquisição de CRI pelo FGTS.

4.3.1.2 Controlar e acompanhar a execução orçamentária destinada à aquisição de CRI.

4.3.1.3 Credenciar, cadastrar e habilitar as securitizadoras e os agentes fiduciários para


atuar nas operações de aquisição de CRI.

4.3.1.4 Analisar as propostas de aquisição de CRI, pronunciando-se quanto a sua viabilidade


e enquadramento nos objetivos da operação.

4.3.1.5 Acompanhar e orientar a atuação dos agentes envolvidos, com vistas à correta
aplicação dos recursos do FGTS, identificando eventuais irregularidades na sua
atuação.

4.3.1.6 Avaliar e aperfeiçoar, sistematicamente, os parâmetros operacionais da operação.

4.3.1.7 Apresentar relatórios gerenciais periódicos ao Gestor da Aplicação e ao CCFGTS.

4.3.1.8 Apurar eventuais desvios ou denúncias sobre irregularidades na atuação das


securitizadoras e dos agentes fiduciários nessas operações, tomando as
providências cabíveis para correção, responsabilização e reparação.

4.3.1.9 Supervisionar a atuação do agente certificado em relação à qualidade e consistência


das análises técnicas.

4.3.2 Securitizadora

4.3.2.1 Prestar informações trimestrais sobre a aquisição, a retrocessão, a realização e a


inadimplência dos créditos vinculados à emissão dos CRI.

4.3.2.2 Fornecer mensalmente ao agente fiduciário relatórios de gestão e posição financeira


dos créditos vinculados ao Termo de Securitização dos Créditos.

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4.3.2.3 Fornecer trimestralmente ao agente fiduciário cópia das demonstrações financeiras


do patrimônio separado.

4.3.2.4 Fornecer ao agente fiduciário cópia de documentação encaminhada à CVM e da


averbação no Registro de Imóveis dos termos das séries fiduciárias, bem como
informações pertinentes à Instrução da CVM nº 414/04, suas alterações e
aditamentos.

4.3.2.5 Fornecer ao Agente Operador, no prazo solicitado, todas as informações relativas às


operações de crédito que, celebradas pelos originadores, servem de lastro à emissão
dos CRI adquiridos, bem como todas as informações relativas às operações de
aquisição destes mesmos créditos pela própria securitizadora.

4.3.2.6 Adquirir créditos imobiliários dos agentes/entidades para emissão dos CRI, na forma
contratualmente estabelecida.

4.3.2.7 Promover e assegurar o integral retorno dos recursos desembolsados pelo Agente
Operador na aquisição dos CRI, na forma contratualmente estabelecida.

4.3.2.8 Instituir o regime fiduciário sobre os créditos imobiliários, nos termos e prerrogativas
estabelecidas pela legislação, inclusive com nomeação do respectivo agente
fiduciário.

4.3.2.9 Notificar os respectivos mutuários da cessão do crédito realizada, mediante


transferência da CCI.

4.3.2.10 Recolher ao Agente Operador, as liquidações de qualquer natureza, amortizações


extraordinárias e indenizações de sinistros dos créditos imobiliários vinculados aos
CRI recebidos pela securitizadora.

4.3.2.11 Promover todos os registros e averbações que se fizerem necessários em razão das
emissões das CCI e da instituição do regime fiduciário sobre os créditos utilizados
como lastro dos CRI adquiridos pelo Agente Operador.

4.3.2.12 Observar fielmente as normas estabelecidas pelo CCFGTS, pelo Gestor da


Aplicação e pelo Agente Operador para a aplicação de recursos do FGTS em CRI.

4.3.2.13 Atender tempestivamente a todas as solicitações de caráter informativo, operacional


e administrativo, relativas às operações de aquisição dos CRI formuladas pelo
Agente Operador.

4.3.2.14 Avaliar os aspectos técnicos, financeiros, jurídicos e sociais dos créditos imobiliários
que servem de lastro à aquisição de CRI, manifestando-se conclusivamente sobre a
viabilidade da operação e respondendo perante o Agente Operador pela fiel
execução da operação em sua concepção global, preservando os aspectos de preço,
prazo e qualidade contratualmente estabelecidos.

4.3.2.15 Atribuições específicas com a certificação técnica para imóveis em produção e/ou na
planta:
a) orientar os proponentes, mutuários e agentes envolvidos na fase de elaboração
das propostas de financiamento, prestando esclarecimentos sobre as condições
dos trabalhos de engenharia, arquitetura e, quando for o caso, trabalho social,
para atender às condições aplicáveis às operações de aquisição de CRI, às
disposições normativas que regulam os projetos habitacionais que farão lastros
aos CRI a serem adquiridos pelo FGTS e demais informações pertinentes ao
regular enquadramento das propostas;

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b) subsidiar exame de viabilidade das operações de crédito, procedendo às


seguintes análises:
b.1) análise da proposta, compreendendo os procedimentos necessários ao
enquadramento nas normas do FGTS;
b.2) análise de viabilidade econômica do projeto;
b.3) análise técnica social, quando necessário;
b.4) análise de engenharia e arquitetura.

c) acompanhar o avanço físico-financeiro do empreendimento cujas unidades


habitacionais servirão de lastro para os CRI a serem adquiridos pelo FGTS,
referente à execução de projetos, aquisições, obras e serviços de engenharia e,
quando for o caso, de trabalho social, bem como analisar alterações contratuais,
mantendo correspondência financeira compatível com o avanço físico realizado.

4.3.3 Agente Fiduciário

4.3.3.1 Zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a
atuação da securitizadora na administração do patrimônio separado.

4.3.3.2 Adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à defesa dos interesses do


Agente Operador, bem como à realização dos créditos afetos ao patrimônio
separado, caso a securitizadora não o faça.

4.3.3.3 Exercer, na hipótese de insolvência da securitizadora, a administração do patrimônio


separado.

4.3.3.4 Promover, na forma em que dispuser o Termo de Securitização, a liquidação do


patrimônio separado.

4.3.3.5 Executar os demais encargos que lhe forem atribuídos no Termo de Securitização.

4.3.3.6 Responder pelos prejuízos que causar por descumprimento de disposição legal ou
regulamentar, por negligência ou administração temerária.

4.3.3.7 Responder pela emissão do Termo de Quitação, para baixa nos competentes
Cartórios de Registros de Imóveis ou na instituição custodiante e, no caso de CRI
lastreados em CCI, da averbação que tenha instituído o regime fiduciário.

4.3.3.8 Apresentar ao Agente Operador o “Relatório Anual do Agente Fiduciário”, dentro de 4


meses após o encerramento do exercício social o qual informa, dentre outros, sobre
a suficiência e exequibilidade das garantias vinculadas aos CRI adquiridos.

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4.4 Requisitos para Enquadramento e Seleção da Proposta

4.4.1 O valor da operação de aquisição é equivalente ao valor de face dos CRI emitidos
pela securitizadora e aprovado pelo Agente Operador.

4.4.2 Os créditos imobiliários a serem utilizados como lastro para os CRI devem referir-se
a contratos de financiamento ou compromissos de compra e venda de operações
para aquisição de imóveis residenciais, devendo o beneficiário final estar adimplente
com o pagamento de suas obrigações contratuais e cujas condições do
financiamento e de avaliação do imóvel se enquadrem nas condições do SFH.

4.4.3 Admite-se como lastro para os CRI os créditos imobiliários decorrentes de


financiamento e contratos de compromisso de compra e venda de imóveis
residenciais em construção ou na planta.

4.4.3.1 Os contratos de financiamento ou compromissos de compra e venda podem ser


representados por CCI.

4.4.3.2 A CCI, objeto de securitização, deve ser identificada no respectivo TS, mediante
indicação do seu valor, número, série e instituição custodiante, dispensada a
enunciação das informações já constantes da CCI ou do seu registro na instituição
custodiante.

4.4.3.2.1 Nesse caso, sem prejuízo do que dispõe o subitem 4.4.3.2, deve ser observado o
capítulo III da Lei 10.931, de 02 de agosto de 2004.

4.4.4 O valor de avaliação da unidade é limitado ao seu valor de mercado.

4.4.5 No caso de imóveis concluídos, estes devem estar localizados na malha urbana.

4.4.6 No caso de imóveis em produção ou na planta, estes devem ser oriundos de projetos
inseridos na malha urbana, com infraestrutura básica, interna e externa, como água,
energia elétrica, soluções de esgotamento sanitário e serviços públicos essenciais
como transporte, vias de acesso e coleta de lixo, observados os aspectos constantes
dos subitens 4.3.6.1 a 4.3.6.15, a seguir.

4.4.6.1 Todos os itens que compõem a infraestrutura interna do empreendimento podem


compor o valor do financiamento.

4.4.6.2 A infraestrutura externa pode ser executada com recursos próprios do empreendedor
ou do poder público, antes de efetuada a contratação com os beneficiários.

4.4.6.3 Admite-se, ainda, sua execução concomitante ao empreendimento/módulo, desde


que os recursos financeiros necessários à conclusão das obras sejam comprovados
pela análise de risco no caso de execução pelo empreendedor ou mediante lei
autorizativa no caso de execução pelo poder público.

4.4.6.4 Caso ocorra paralisação das obras de infraestrutura externa, a Representação


Regional do Agente Operador interrompe a integralização das parcelas do
empreendimento/módulo, até que a obra retome seu andamento normal.

4.4.6.5 A empresa executora do empreendimento deve possuir certificação compatível com


o nível de qualificação previsto no Acordo Setorial vigente no Estado que tenha
aderido ao programa PBQP-H, estar devidamente cadastrada junto ao Agente
Operador e possuir rating situado nos padrões de classificação correspondentes às
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faixas de “AAA” a “CCC”, na tabela da CAIXA, na condição de Agente Operador do


FGTS.

4.4.6.6 O número previsto de unidades habitacionais por empreendimento é entre 02 e 500.

4.4.6.7 Se implantado na forma de condomínio, corresponde ao número de unidades


conforme incorporação ou instituição do condomínio efetuada para a área,
independentemente da sua forma de execução se em módulo, etapa ou fase.

4.4.6.8 Se implantado na forma de unidades isoladas, corresponde à etapa de execução de


obras em uma gleba de terra, que tem seu início e sua conclusão dotada de
condições de habitabilidade e segurança, independente de outras etapas a serem
executadas na mesma área de abrangência/gleba de terra.

4.4.6.9 O número de unidades de que trata o subitem 4.3.6.6 é observado, se for o caso, em
cada etapa isolada, não impedindo que, quando da finalização do empreendimento, a
mesma gleba de terras possa contar com número de unidades superior a 500.

4.4.6.10 É recomendável direcionar os recursos para empreendimentos menores e/ou


contratação modular que oferecem simplificação operacional e redução do risco.

4.4.6.11 A operação de venda de CRI relativos a módulos ocorre quando a disposição física
do empreendimento permitir a construção independente, com perfeitas condições de
execução e habitabilidade, atestadas pela Engenharia da CAIXA.

4.4.6.12 Na hipótese de que trata o subitem 4.4.6.11, todas as obras de infraestrutura,


inclusive equipamentos comunitários e de uso comum, devem ser executadas
juntamente com o primeiro módulo, sendo seus custos rateados por todos os
módulos previstos para o empreendimento.

4.4.6.13 A existência de outros empreendimentos construídos, em construção ou a construir


na mesma região de abrangência, em contiguidade ao empreendimento/módulo sob
análise, é tratado no exame de viabilidade técnica do empreendimento quanto aos
impactos no mercado imobiliário, impactos ambientais, impactos na infraestrutura
urbana e na oferta de serviços públicos.

4.4.6.14 O prazo de construção é o necessário para conclusão do empreendimento/módulo,


sendo recomendável estabelecer um prazo limite de até 24 meses, contados da data
da contratação original.

4.4.6.15 O imóvel objeto do financiamento destina-se ao uso residencial do mutuário,


admitindo-se a utilização de parte da unidade habitacional para fins comerciais e
imóveis mistos nos casos permitidos pelas posturas municipais.

4.4.7 Os CRI poderão ser emitidos com distribuição sob esforços restritos, conforme
estabelecido na Instrução CVM 476, com registro na CVM.

4.4.8 Excepcionalmente para o exercício de 2016, as operações de aquisição de CRI para


imóveis performados atendem aos critérios estabelecidos na RCCFGTS 798 e suas
alterações e na Circular CAIXA 759.

4.4.8.1 Esta excepcionalidade deve-se ao caráter suplementar do Orçamento Operacional


do FGTS, que destina R$10.000.000.000,00 para aquisição de CRI pelo Agente
Operador, por meio das normas citadas no subitem 4.4.8, as quais definem critérios
específicos para contratação com estes recursos, conforme subitens 4.5, 4.12.1.2 e
4.13.2.

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4.5 Condições Específicas para o Orçamento Operacional Suplementar 2016

4.5.1 Para efeito de seleção das propostas das operações referidas no subitem 4.4.8, o
Agente Operador recebe das securitizadoras ou dos cedentes, as propostas de
vendas de CRI a serem emitidos por securitizadoras habilitadas a operar com
recursos do FGTS.

4.5.2 A alocação proporcional dos recursos será aferida segundo os limites de participação
dos cedentes no mercado de crédito imobiliário.

4.5.3 Para a aferição da participação dos cedentes, o Agente Operador utiliza como fonte
de consulta a última posição do ano anterior dos saldos contábeis relativos aos
financiamentos imobiliários – conta 16400003, disponibilizados periodicamente no
sítio do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/balancetes.asp.

4.5.4 As securitizadoras que confirmarem o interesse no prosseguimento da proposta de


aquisição conforme o valor alocado devem apresentar os documentos e informações
relacionados no subitem 4.7.

4.5.5 Os recursos obtidos pelos originadores de crédito que lastreiam os CRI deverão ser
aplicados em novos financiamentos habitacionais, dentro dos limites do SFH, até o
dia 31 de julho de 2017.

4.5.6 Os novos financiamentos habitacionais devem obedecer, por originador dos créditos,
à cota mínima de 80% em imóveis novos.

4.5.7 Caso os recursos obtidos com a venda de CRI não sejam aplicados até 31 de julho
de 2017, a securitizadora é obrigada a devolvê-los até a próxima data programada de
amortização, na fração correspondente ao montante não aplicado na forma dos
subitens 4.5.5 e 4.5.6.

4.5.8 Caso os recursos não sejam devolvidos até a próxima data programada de
pagamento do título, eles continuam a ser remunerados pela taxa indicada no
subitem 4.13.2, até a sua efetiva devolução, ocorrendo também, nesse caso, a
incidência de juros de mora de 0,033% ao dia sobre os valores em atraso.

4.5.9 Para atender à cota prevista no subitem 4.5.6, uma vez comprovada a aplicação do
percentual de 20% do valor de aquisição da CRI em financiamentos de imóveis
usados, os contratos adicionais com essas características são desconsiderados no
abatimento do saldo utilizado no cálculo da remuneração indicada no subitem
4.13.2.1.

4.5.10 A comprovação da aplicação em novos financiamentos habitacionais dos recursos


obtidos pela IF ocorre mensalmente até o 5º dia útil do mês subsequente ao mês em
que ocorrem as aplicações, com o envio para o endereço de e-mail
gifugsp25@caixa.gov.br, dos seguintes documentos:

a) Declaração de Aplicação de Recursos em Novos Financiamentos Habitacionais,


devidamente preenchida, conforme Modelo II.

b) planilha eletrônica, contendo, no mínimo, as seguintes colunas:


i. número do contrato de financiamento;
ii. data de concessão do financiamento;
iii. valor financiado do imóvel;

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Aquisição de CRI

iv. valor de venda do imóvel;


v. valor de avaliação do imóvel;
vi. código IBGE do município onde o imóvel se localiza;
vii. informar se é imóvel novo.

4.5.11 Caso julgue necessário, o Agente Operador pode solicitar à IF informações


adicionais dos contratos de financiamento.

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4.6 Seleção das Propostas

4.6.1 Para efeito de seleção das propostas de aquisição de CRI, o Agente Operador
recebe das securitizadoras ou dos cedentes uma manifestação de interesse de
vendas de CRI a serem emitidos por securitizadoras habilitadas a operar com
recursos do FGTS.

4.6.2 A manifestação de interesse, por meio de ofício, deve conter a identificação do


proponente, do cedente e os valores para aquisição.

4.6.3 A seleção das propostas para aquisição de CRI apresentadas no exercício


orçamentário é realizada com base no valor dos imóveis objeto dos créditos
imobiliários que constituem o lastro dos respectivos CRI oferecidos ao Agente
Operador do FGTS para aquisição, observada a seguinte ordem de prioridade:

FAIXA I) imóveis com valor de até R$ 200.000,00;


FAIXA II) imóveis com valor entre R$ 200.000,01 e R$ 400.000,00;
FAIXA III) imóveis com valor entre R$ 400.000,01 e o limite máximo do SFH.

4.6.4 Na hipótese de o montante de propostas para venda de CRI apresentado ao Agente


Operador para a FAIXA I ser superior ao valor total do orçamento disponibilizado pelo
FGTS para o ano-base, será adotado o seguinte critério de seleção:

4.6.5 Alocação proporcional à participação dos cedentes que irão compor os CRI ofertados
pelas Securitizadoras ao Agente Operador.

4.6.5.1.1 Esta proporção leva em conta a participação dos respectivos Agentes/Entidades na


concessão de financiamentos imobiliários.

4.6.5.2 No caso de o montante de propostas para venda de CRI apresentado ao Agente


Operador para a FAIXA I ser superior ao valor total do orçamento disponibilizado pelo
FGTS para o ano-base, as demais faixas (Faixas II e III) não serão contempladas
com recursos orçamentários.

4.6.6 Na hipótese de o montante de CRI ofertado ao Agente Operador para a Faixa I ser
inferior ao valor do orçamento disponibilizado para o exercício, o saldo remanescente
será utilizado para atendimento das propostas enquadradas na Faixa II e, persistindo
saldo após atendimento da Faixa II, este será utilizado no atendimento da Faixa III,
observando-se, em qualquer caso, o critério de participação dos cedentes, previsto
no subitem 4.6.5.

4.6.7 Para a aferição da participação dos cedentes prevista no subitem 4.6.5, o Agente
Operador utilizará como fonte de consulta a última posição do ano anterior, dos
saldos contábeis relativos aos financiamentos imobiliários – conta 16400003,
disponibilizados periodicamente no sítio do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/balancetes.asp.

4.6.8 Serão contempladas na seleção, para cada ano-base, as propostas apresentadas


formalmente pelas securitizadoras ao Agente Operador do FGTS até o último dia útil
do mês de março de cada ano, e, havendo disponibilidade orçamentária, após a
distribuição dos recursos em junho do mesmo ano

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Aquisição de CRI

4.6.8.1 Caso as propostas apresentadas até o último dia útil do mês de março de cada ano
não venham a consumir integralmente os recursos disponíveis para o exercício, nova
seleção será efetuada para as propostas apresentadas até o último dia útil do
trimestre civil seguinte, e assim sucessivamente, sempre utilizando o critério de
participação dos cedentes previsto no subitem 4.6.5.

4.6.9 As securitizadoras representantes das propostas selecionadas terão até o último dia
útil do mês de setembro do mesmo ano para apresentarem a documentação
necessária à contratação dos valores autorizados para a devida análise e
procedimentos de contratação.

4.6.10 Os valores alocados para as propostas apresentadas pelas securitizadoras e que


não forem confirmados no prazo constante no subitem 4.6.9 serão redistribuídos
entre as demais que não tiveram suas propostas integralmente atendidas.

4.6.11 Se ainda assim persistir a disponibilidade de recursos, eles serão disponibilizados ao


mercado para novas propostas.

4.6.12 As securitizadoras que confirmarem as propostas selecionadas deverão apresentar a


documentação para análise e aprovação conforme o subitem 4.7.

4.7 Apresentação e Análise da Proposta de Venda dos CRI

a) De forma a possibilitar a análise da viabilidade da operação, a proposta de venda


dos CRI é recebida em meio magnético, composta dos seguintes documentos e
acompanhados dos elementos descritos nos subitens 4.8 ou 4.9, conforme o
caso: Termo de Securitização preenchido conforme dados da proposta;
b) Minuta do relatório mensal a ser apresentado pela securitizadora e pelo Agente
Fiduciário;
c) Minuta do BS;
d) Relatório Síntese preenchido, conforme o Modelo I, subitem 6.1 e entregue ao
Agente Operador em papel e assinado.

4.8 Documentação Adicional para Imóveis Performados

4.8.1 Para os casos de propostas em que a emissão não disponha de rating externo
devem ser apresentados adicionalmente:

a) em planilha eletrônica, a curva projetada da evolução da carteira em análise,


compreendendo:

i. o fluxo de prestações mensais com detalhamento de pagamento de juros e de


amortização;
ii. a evolução do saldo devedor no tempo;
iii. o percentual cumulativo de amortização do financiamento.

b) Minuta do contrato de cessão dos créditos.

c) Em planilha eletrônica os dados relativos às carteiras imobiliárias que lastreiam a


operação, conforme segue:

i. identificação do (s) mutuário (s) por meio do (s) nome (s) e CPF (s);
ii. valor de avaliação dos imóveis;
iii. valor de financiamento;
iv. saldo devedor;
v. taxas de juros nominal e efetiva;

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vi. prazos contratados e remanescentes e valor de amortização;


vii. data de assinatura do contrato de financiamento;
viii. sistema de amortização utilizado;
ix. rating atribuído pela securitizadora para cada crédito/mutuário;
x. tipo de garantia contratada nos financiamentos;
xi. identificação do agente que concedeu o crédito (razão social, CNPJ);
xii. somatório do saldo devedor dos contratos que compõem a carteira de crédito
imobiliário, com defasagem máxima de 60 dias.

4.8.2 Para os casos em que a emissão disponha de avaliação de agência de rating,


encaminhar o seguinte documento:

a) Relatório de Classificação de Risco de Crédito emitido por consultoria


especializada conceituada no mercado, contendo o nível de risco de crédito para
o cedente dos créditos e/ou carteira e/ou fundo alvo de estudo para contratação,
conforme o caso específico.

4.9 Documentação Adicional para Imóveis em Produção e/ou na Planta

4.9.1 Os documentos necessários à análise de viabilidade do empreendimento pela área


de engenharia da CAIXA estão relacionados no subitem 6.6 Modelo VI..

4.9.2 A documentação relativa aos créditos será a mesma prevista nos subitens 4.8.1 e
4.8.2.

4.9.3 Para análise jurídica do terreno a securitizadora deve apresentar ao Agente


Operador a seguinte documentação:

a) Opção de Compra e Venda;


b) Título aquisitivo;
c) Certidão atualizada de inteiro teor da matricula e negativa de ônus (Ações
Reais, Pessoais e Reipersecutórias);
d) Certidão Vintenária;
e) Certidão Negativa de Débitos – IPTU;
f) Comprovante de Recolhimento do Foro, se o imóvel for enfitêutico;
g) Comprovante de Recolhimento, na alienação, do laudêmio, se o imóvel for
enfitêutico;
h) Lei autorizativa.

4.9.4 O terreno onde será implantado o empreendimento/módulo deve estar


parcelado/loteado, com divisão voluntária do solo e abertura de vias e logradouros
públicos, registrados na matrícula imobiliária competente.

4.9.5 Para a contratação das unidades é necessário o desmembramento do terreno:


a) se estiver apenas loteado, apresentar o Loteamento/Desmembramento (Lei no
6.766/79);
b) se constituído o condomínio, apresentar a Instituição/Especificação do
Condomínio (Lei nº 4.591/64);
c) se já incorporado, apresentar o Memorial de Incorporação (Lei no 4.591/64).

4.9.6 O terreno onde será realizado o empreendimento, obrigatoriamente, deve ser de


propriedade do empreendedor.

4.9.7 É permitida a aceitação de empreendimento com execução em terreno doado.

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4.9.8 Caso o processo de análise da securitizadora tenha sido certificado pela CAIXA, será
exigido apenas o Relatório Síntese da operação, conforme Modelo I, subitem 6.1.

4.9.9 Admite-se a celebração de mais de um Termo de Securitização por série de CRI


emitida, hipótese em que a caução dos recursos deve ser liberada de forma
proporcional pelo Agente Operador.

4.9.10 Caso a securitizadora não apresente o Termo de Securitização devidamente


formalizado quando da apresentação da proposta de venda dos CRI, a liberação da
caução dos recursos somente é efetuada após sua formalização.

4.9.11 Na proposta de venda dos CRI, a securitizadora deve apresentar à Representação


Regional do Agente Operador todas as características das séries, informando,
inclusive, os seus valores nominais.

4.9.12 A formalização da aquisição dos CRI pelo Agente Operador é realizada mediante a
assinatura do Boletim de Subscrição.

4.9.13 Requisitos para Aprovação da Operação – Imóvel na Planta

4.9.13.1 A operação é aprovada quando:

a) a análise de risco das construtoras envolvidas no empreendimento auferir


conceito mínimo “C” na tabela de risco da CAIXA;

b) a análise de viabilidade do empreendimento, auferir conceito “VIÁVEL;

c) a análise de risco da operação apresentar conceito de rating situado nos


padrões de classificação correspondentes às faixas de “AAA” a “CCC”, na
tabela da CAIXA, na condição de Agente Operador do FGTS;

d) as análises jurídicas do empreendimento e do terreno, obtiverem


posicionamento favorável da área jurídica da securitizadora ou, quando for o
caso, do Agente Operador;

e) a análise do projeto do Trabalho Técnico Social for favorável, se for o caso;

f) o atestado de qualificação do PBQP-H for apresentado.

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4.10 Subscrição dos CRI

4.10.1 Imóveis Performados

4.10.1.1 A subscrição dos CRI será formalizada mediante a assinatura do BS pelo


representante da CAIXA e da securitizadora.

4.10.2 Imóveis em Produção e/ou na Planta

4.10.2.1 A subscrição dos CRI será realizada mediante a assinatura do BS, firmado entre o
Agente Operador e a securitizadora, até o limite previsto no BS.

4.11 Integralização de Recursos

4.11.1 Imóveis Performados

4.11.1.1 A integralização dos recursos à securitizadora é realizada em parcela única, na


mesma data da subscrição na CETIP após a aprovação da operação.

4.11.1.2 Os recursos serão integralizados mediante crédito na conta corrente de titularidade


da securitizadora ou, mediante sua autorização/anuência, na conta do Coordenador
Líder da Operação, desde que sejam comprovadas as seguintes condições:

a) formalização do respectivo TS, obedecidas todas as formalidades legais;

b) inclusão no respectivo TS da informação de que as hipotecas ou alienações


fiduciárias relativas aos créditos imobiliários encontram-se registradas nas
respectivas matrículas dos imóveis;

c) apresentação do contrato de cessão registrado no Cartório de Títulos e


Documentos;

d) inclusão no TS da informação de que a cessão está averbada nas respectivas


matrículas dos imóveis ou em que situações ocorrerá a averbação;

e) comprovação no respectivo TS da instituição do regime fiduciário;

f) obtenção, pela securitizadora, do registro definitivo e da autorização para


negociação dos CRI, concedida pela CETIP, no caso de CRI distribuídos sob
regime de esforços restritos, conforme estabelecido pela CVM, ou obtenção na
CVM, da autorização para a distribuição dos CRI;

g) cumprimento das condicionantes dos pareceres jurídico e de risco, se houver;

h) comprovação da validade das certidões previstas para o cadastramento e


habilitação.

4.11.2 Imóveis em Produção e/ou na Planta

4.11.2.1 A integralização dos recursos dessas operações é realizada pelo Agente Operador à
securitizadora em parcelas mensais em sua conta bancária em agência da CAIXA,
de acordo com as etapas previstas no fluxo de caixa do empreendimento, incluído,
neste, o cronograma físico-financeiro.

4.11.2.2 O recurso é mantido bloqueado até comprovação da execução da etapa de obras


previstas no cronograma físico-financeiro.

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Vigência: 14/11/2019 17
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Aquisição de CRI

4.11.2.3 Caso a securitizadora não comprove a execução das obras relativas à parcela dos
recursos integralizados na parcela anterior do cronograma físico-financeiro, o Agente
Operador efetua a redução da diferença não comprovada na próxima parcela do
cronograma físico-financeiro.

4.11.2.4 Os recursos referentes à integralização permanecem caucionados em favor do


Agente Operador, até que este emita ordem escrita que autorize a liberação desses
recursos em favor da securitizadora.

4.11.2.5 Para a integralização é necessária a obtenção pela securitizadora da autorização


para negociação dos CRI, concedida pela CETIP, no caso de CRI distribuídos sob
regime de esforços restritos ou obtenção do registro definitivo na CVM da distribuição
dos CRI.

4.11.2.6 Integralização da Primeira Parcela para Imóveis em Produção e/ou na Planta

4.11.2.6.1 Apresentação de ofício da securitizadora que solicita a integralização da parcela do


empreendimento, acompanhada dos seguintes documentos e informações:

a) contrato de empreitada com o cronograma físico-financeiro do empreendimento;

b) FAPIP, conforme Modelo III, subitem 6.3;

c) identificação da série de CRI relativa ao valor da parcela executada;

d) relatório de engenharia sobre a etapa física da obra executada e/ou do trabalho


social, elaborado por engenheiro ou técnico social da securitizadora ou por ela
contratado;

e) laudo de avaliação, elaborado pela área de engenharia da securitizadora ou por


ela contratado, quando necessário;

f) planilha de levantamento de serviços do empreendimento;

g) número da conta bancária na CAIXA em nome da securitizadora;

h) comprovação da validade das certidões previstas para o cadastramento e


habilitação;

i) declaração de existência de placa de obra, conforme modelo definido pela


CAIXA, afixada em local visível na entrada do empreendimento.

4.11.2.7 Integralização a Partir da Segunda Parcela para Imóveis em Produção e/ou na


Planta

4.11.2.7.1 Apresentação de ofício da securitizadora no qual solicita a integralização da parcela


do empreendimento, acompanhada dos seguintes documentos e informações:

a) FAPIP, conforme Modelo III, subitem 6.3;

b) identificação da série de CRI relativa ao valor da parcela executada;

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Aquisição de CRI

c) relatório de engenharia sobre a etapa física da obra executada e/ou do trabalho


social, elaborado por engenheiro ou técnico social da securitizadora ou por ela
contratado;

d) laudo de avaliação, elaborado pela área de engenharia da securitizadora ou por


ela contratado, quando necessário;

e) planilha de levantamento de serviços do empreendimento;

f) existência de conta bancária na CAIXA em nome da securitizadora;

g) comprovação da adimplência com o FGTS da securitizadora e demais entidades


envolvidas no empreendimento;

h) declaração de existência de placa de obra, conforme modelo definido pela


CAIXA, afixada em local visível, na entrada do empreendimento.

4.12 Prazos

4.12.1 De amortização:

4.12.1.1 O prazo de amortização/resgate está limitado a 240 meses.

4.12.1.2 O prazo de amortização para as operações referidas no subitem 4.5 é de 180 meses.

4.12.2 De carência:

4.12.2.1 Para os CRI com lastro em créditos de imóvel na planta ou em produção o prazo de
carência é o previsto para conclusão do imóvel, limitado a 24 meses.

4.12.2.2 Para CRI com lastro em crédito de imóveis performados não há carência.

4.13 Juros

4.13.1 Os CRI serão remunerados à taxa nominal de juros mínima prevista no quadro
abaixo, cobrados mensalmente, inclusive durante o período de carência, quando se
tratar de créditos imobiliários cujo lastro esteja vinculado a imóveis em produção ou
na planta:

Valor dos Imóveis Taxa de Juros Mínimos


Até 40% do limite SFH 6,0% a.a
Mais de 40% e até 80% do limite SFH 7,0% a.a
Mais de 80% e até 100% do limite SFH 8,0% a.a

4.13.2 Para as operações referidas no subitem 4.5 os CRI são remunerados à taxa de juros
efetiva de 7,5% a.a.

4.13.2.1 A partir da data de aquisição dos CRI pelo FGTS, os recursos não aplicados pelo
originador em novos financiamentos habitacionais, conforme regras definidas nos
subitens 4.5.5 e 4.5.6 são remunerados diariamente pela taxa SELIC.

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Vigência: 14/11/2019 19
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4.13.2.2 O cálculo da remuneração diária pela taxa SELIC toma por base os saldos diários
dos recursos não aplicados pelo originador dos créditos, de acordo com os valores
apresentados nos documentos previstos no subitem 4.5.10.

4.13.2.3 Caso os documentos previstos no subitem 4.5.10 não sejam enviados para o Agente
Operador até o 5º dia útil do mês subsequente ao mês em que ocorrerem as
aplicações, o cálculo da remuneração diária pela taxa SELIC toma por base, em
todos os dias úteis do mês de referência, o último saldo de recursos não aplicados
comprovado pelo originador dos créditos ou, na falta deste, o valor total de aquisição
dos CRI.

4.14 Garantias

4.14.1 Representadas pelos créditos imobiliários utilizados como lastro na série de CRI,
bem como pela alienação fiduciária ou hipoteca dos imóveis respectivos.

4.14.2 Considerando que sobre os créditos é estabelecido o regime fiduciário, deve ser
observado o parágrafo único do art. 12 da Lei no 9.514/97, que estabelece:

a) a totalidade do patrimônio da securitizadora responderá pelos prejuízos que


esta causar por descumprimento de disposição legal ou regulamentar, por
negligência ou administração temerária ou, ainda, por desvio da finalidade do
patrimônio separado;

b) outras garantias a critério do Agente Operador e de acordo com cada


operação.

4.14.3 Caso os créditos imobiliários vinculados aos CRI emitidos sejam representados por
CCI, na hipótese da instituição do regime fiduciário, o registro é realizado na
instituição custodiante, nos termos da Lei nº 10.931/04, suas alterações e
aditamentos, que estabelece:

a) o regime fiduciário de que trata a Seção VI da Lei no 9.514/97, no caso de


emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários lastreados em créditos
representados por CCI, será registrado na instituição custodiante,
mencionando o patrimônio separado a que estão afetadas, não se aplicando o
disposto no parágrafo único do art. 10 da mencionada Lei.

4.14.4 O Agente Operador recebe do agente fiduciário, anualmente, dentro de 4 meses


após o encerramento do exercício social, um relatório anual que informa, dentre
outros, sobre a suficiência e exequibilidade das garantias vinculadas aos CRI
adquiridos.

4.15 Taxa de Risco

4.15.1 Adicionalmente à taxa de juros prevista no subitem 4.13 será cobrada taxa de risco
calculada em conformidade com o rating atribuído à operação, incidente sobre o
saldo devedor dos CRI, conforme quadro abaixo.

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Vigência: 14/11/2019 20
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Aquisição de CRI

CONCEITO DO RATING TAXA NOMINAL DE RISCO DE CRÉDITO (% a.a.)


De AAA até A+ 0,2
De A+ até A- 0,4
De BBB até B- 0,6
CCC 0,8

4.15.2 A taxa de risco é cobrada, mensalmente, após a primeira integralização de recursos,


juntamente com as parcelas de pagamento de juros previstas no TS.

4.16 Parcelas de Amortização, Juros e Taxa de Risco

4.16.1 Resgatadas mensalmente, de acordo com o cronograma de pagamentos


apresentado no TS, e reajustadas pelo mesmo índice e na mesma periodicidade de
atualização dos saldos das contas vinculadas do FGTS.

4.16.1.1 Nas operações de aquisição de CRI, cujos créditos imobiliários utilizados como lastro
estejam vinculados a imóveis em produção ou na planta, para início do pagamento
da parcela de amortização, deve ser observado o prazo de carência previsto no
subitem 4.12.2.1.

4.16.1.1.1 Na fase de carência dessas operações são cobradas, mensalmente, somente os


valores relativos aos juros e à taxa de risco de crédito da operação.

4.16.2 Nos casos de liquidação antecipada, amortização extraordinária e indenizações de


sinistros dos créditos imobiliários vinculados aos CRI, os valores recebidos pela
securitizadora devem ser repassados ao Agente Operador juntamente com o
pagamento da parcela do mês subsequente, na data do aniversário.

4.16.2.1 Nessa situação, caso seja necessário alterar a curva de amortização dos CRI, devem
ser observadas todas as formalidades requeridas na CETIP.

4.17 Atualização do Saldo Devedor

4.17.1 A atualização do saldo devedor dos CRI é realizada mensalmente pelo mesmo índice
de atualização dos saldos das contas vinculadas do FGTS.

4.18 Acompanhamento do Empreendimento pela Securitizadora

4.18.1 O acompanhamento da execução do empreendimento pela securitizadora deve


compreender, no mínimo, os seguintes aspectos:

4.18.1.1 Atendimento às condições estabelecidas neste Manual.

4.18.1.2 A documentação de solicitação de recursos deve estar disponível para a equipe


técnica da securitizadora em prazo a ser por esta fixado, compatível com as
providências necessárias para exame do pedido e acompanhamento da obra.

4.18.1.3 A securitizadora, de posse da documentação encaminhada, com vistas a respaldar


as liberações, deve efetuar visita técnica às obras para verificação da
compatibilidade das informações prestadas pela empresa executora do
empreendimento, emitindo o relatório técnico de acompanhamento, abordando

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Vigência: 14/11/2019 21
Manual de Fomento
Aquisição de CRI

aspectos relativos à evolução físico-financeira, cumprimento do objetivo contratual,


desempenho da empresa e demais aspectos julgados oportunos.

4.18.1.4 Devem ser verificadas e registradas no RAE as indefinições ou condicionantes que


possam vir a alterar os objetivos, metas, custos, prazos ou a forma de execução do
empreendimento.

4.18.1.5 Devem ser verificados os procedimentos quanto à execução de obras e serviços não
passíveis de enquadramento e/ou não contemplados na solicitação de financiamento
mas que sejam imprescindíveis à implantação do empreendimento.

4.18.1.6 Quaisquer alterações de especificações/projetos, bem como do prazo da execução


das obras, por parte do proponente devem ter, obrigatoriamente, prévia anuência da
securitizadora, com apresentação de justificativas.

4.18.1.6.1 Para tais alterações, o proponente deve indicar custos, dimensões, quantidades e
especificações dos novos materiais, devendo a securitizadora manifestar-se
conclusivamente sobre o assunto.

4.18.1.7 Não obstante os cuidados recomendados nas fases de análise da operação e de


acompanhamento de sua execução, a securitizadora deve adotar medidas no sentido
de procurar antecipar a solução de questões que possam vir a causar atrasos,
insuficiência de recursos ou necessidade de alteração de projetos, impondo a
necessidade de a securitizadora acusar tempestivamente tais situações, no sentido
de equacionar o problema, visando ao alcance pleno dos objetivos contratuais.

4.18.1.8 No caso de risco de liquidez para a conclusão da obra, a securitizadora deverá


apresentar garantias adicionais admitidas pela legislação do FGTS, além de seguro
de conclusão da obra e entrega dos imóveis concluídos.

4.18.1.9 A solução proposta deve ser fundamentada pelo proponente, identificando os


motivos que causaram os desvios ocorridos, para análise técnica do pleito pela
securitizadora.

4.18.1.10 Não devem ser mensurados serviços e/ou obras executados fora dos padrões
contratados ou com erros de execução que possam gerar problemas futuros, ou
seja, vícios de construção, cabendo à securitizadora equacionar tais pendências
junto à empresa executora do empreendimento.

4.18.1.11 A empresa construtora deve apresentar o Selo Azul de conformidade dos processos
de engenharia/construção.

4.18.1.12 Como forma de possibilitar o perfeito acompanhamento do objetivo contratual, a


empresa executora do empreendimento deve manter no canteiro de obras, os
seguintes documentos:

a) projetos;
b) orçamentos;
c) especificações;
d) cronogramas físico-financeiros;
e) ART de fiscalização e execução das obras/serviços;
f) CREA e região;
g) licença para realização das obras ou serviços emitida pelos órgãos
competentes.

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Vigência: 14/11/2019 22
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4.19 Acompanhamento Trimestral da Execução do Empreendimento - Agente Operador

4.19.1 O Agente Operador realiza, trimestralmente, análise das informações contidas nas
FAPIP enviadas mensalmente pela securitizadora.

4.19.2 Para verificação dessas informações, o Agente Operador realiza visitas técnicas às
obras dos empreendimentos vinculados aos CRI, de forma a atestar o seu percentual
físico executado até o trimestre de referência.

4.20 Alterações Contratuais

4.20.1 Trata-se de alterações passíveis de serem promovidas no contrato firmado entre a


securitizadora e a empresa executora do empreendimento no decorrer do prazo de
execução da obra, conforme descrito no subitem 5.3, sendo que, no caso de
alteração do cronograma de integralização deverá ser submetido à apreciação do
Agente Operador, após aprovação no âmbito da securitizadora.

4.21 Tarifa Operacional

4.21.1 Com vistas à cobertura de custos operacionais das etapas de análise das propostas
de venda de CRI e das alterações contratuais que venham a ocorrer no contrato
firmado entre a securitizadora e a empresa executora do empreendimento e levado à
apreciação da Representação Regional do Agente Operador, a securitizadora pagará
previamente ao Agente Operador tarifa operacional de acordo com o valor
estabelecido na tabela de tarifas da CAIXA.

4.22 Prazo de Arquivamento da Documentação

4.22.1 O prazo de arquivamento para os documentos relativos às operações para aquisição


de CRI é de 05 anos após a quitação da dívida junto ao Agente Operador.

4.23 Descumprimento das Obrigações e Responsabilidades das Partes

4.23.1 Nos casos em que o Agente Operador identificar descumprimento das


obrigações e responsabilidades estabelecidas no Termo de Securitização ou
acordadas entre as partes, notadamente quanto ao critério de recebimento
mensal e prioridade de pagamentos das operações, serão solicitadas
providências visando à regularização da situação.

4.23.1.1 Em caso de não adoção das providências solicitadas o Agente Operador,


mediante avaliação, poderá adotar medidas que julgar necessárias, podendo
realizar notificação aos órgãos reguladores e inabilitar a securitizadora e/ou
agente fiduciário para atuação no âmbito do FGTS.

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5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS

5.1 Seleção das Propostas

5.1.1 Para efeito de seleção, as propostas devem ser apresentadas à Representação


Regional do Agente Operador de vinculação da securitizadora (veja subitem 8),
acompanhada dos documentos/informações previstos no subitem 4.7, 4.8 ou 4.9,
conforme o caso.

5.1.2 O Agente Operador analisa a proposta e verifica se existe disponibilidade


orçamentária de recursos no orçamento de contratação do FGTS para atender à
proposta, bem como se ela atende aos requisitos deste Manual.

5.1.3 Havendo disponibilidade orçamentária e sendo a proposta viável, realiza a sua


seleção tomando como base os requisitos previstos no subitem 4.6.

5.1.4 Selecionada a proposta, o Agente Operador comunica o resultado à securitizadora.

5.1.5 Não havendo disponibilidade orçamentária, comunica à securitizadora da


impossibilidade de seleção da proposta ou, se for o caso, solicita reformulação da
proposta para enquadramento nos valores orçamentários disponíveis.

5.1.6 No caso de imóveis em produção ou imóveis na planta, o Agente Operador


analisará o empreendimento como um todo, englobando os seguintes aspectos:

a) viabilidade do empreendimento;
b) análise técnico social, quando for o caso;
c) análise jurídica do terreno;
d) análise do fluxo de caixa da operação;
e) análise de risco dos mutuários.

5.1.6.1.1 O Agente Operador analisa os dados apresentados pela securitizadora e, caso seja
aprovada a proposta, efetua a aquisição dos CRI, mediante a assinatura do Boletim
de Subscrição, conforme modelo definido pelo Agente Operador.

5.1.6.1.2 No caso de imóveis em produção ou imóveis na planta, para aprovação do


empreendimento no âmbito da securitizadora, esta deve observar o disposto no
subitem 4.9.13.1.

5.1.7 O Agente Operador poderá, a qualquer momento, promover verificação dos


procedimentos de análise da securitizadora para estruturação das operações de
venda de CRI, sob os aspectos de risco de engenharia e jurídico.

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5.2 Integralização

5.2.1 Imóveis Performados

5.2.1.1 Estando a securitizadora em situação de adimplência junto ao FGTS, o Agente


Operador efetuará a integralização dos recursos, em parcela única, mediante crédito
na conta-corrente de titularidade da securitizadora ou, mediante sua
autorização/anuência, na conta do Coordenador Líder da Operação ou em conta
especial bloqueada e caucionados em favor do Agente Operador, até a
apresentação, pela securitizadora, dos documentos relacionados no subitem
4.11.1.2.

5.2.2 Imóveis em Produção e/ou na Planta

5.2.2.1 Integralização

5.2.2.1.1 Estando a securitizadora em situação de adimplência junto ao FGTS, o Agente


Operador integraliza os recursos para a securitizadora, em parcelas mensais, em
sua conta bancária, preferencialmente em Agência da CAIXA, relativos às etapas
previstas no fluxo de caixa do empreendimento, mediante o atendimento dos
requisitos a seguir.

5.2.2.2 Integralização da Primeira Parcela

5.2.2.2.1 A securitizadora envia ofício à Representação Regional do Agente Operador,


conforme Modelo VIII – Solicitação de Integralização de Recursos, subitem 6.8,
solicitando a integralização da primeira parcela do empreendimento/módulo,
acompanhado dos seguintes documentos:

a) contrato de empreitada, devidamente formalizado, contendo o cronograma


físico-financeiro do empreendimento;
b) FAPIP, conforme Modelo III, subitem 6.3;
c) apresentação da série de CRI relativa ao valor da parcela executada;
d) Relatório de Engenharia sobre a etapa física da obra executada ou, se for o
caso, do trabalho social, elaborado por engenheiro ou técnico social da
securitizadora ou por ela contratado;
e) Laudo de Avaliação, elaborado pela área de engenharia da securitizadora ou
por ela contratada, quando necessário;
f) Planilha de Levantamento de Serviços do empreendimento;
g) número de conta bancária, preferencialmente na Caixa Econômica Federal,
em nome da securitizadora;
h) adimplência da securitizadora e demais entidades envolvidas no
empreendimento junto ao FGTS;
i) evidência da existência de placa de obra, conforme modelo definido pela
CAIXA, a ser afixada em local visível, preferencialmente na entrada do local
onde estiver sendo executado o empreendimento;
j) ART dos projetistas (projetos complementares);

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k) ART de Fiscalização pelo proponente (recomendável quando o proponente for


a construtora).

5.2.2.3 Integralização a partir da Segunda Parcela

5.2.2.3.1 A securitizadora envia ofício à Representação Regional do Agente Operador,


conforme Modelo VIII – Solicitação de Integralização de Recursos, subitem 6.8,
solicitando a integralização da parcela do empreendimento, de acordo com o
percentual de obra executado, acompanhado dos seguintes documentos:

a) FAPIP, conforme Modelo III, subitem 6.3;


b) apresentação da série de CRI relativa ao valor da parcela executada;
c) relatório de Engenharia sobre a etapa física da obra executada ou, se for o
caso, do trabalho social, elaborado por engenheiro ou técnico social da
securitizadora ou por ela contratado;
d) Laudo de Avaliação, elaborado pela área de engenharia da securitizadora ou
por ela contratada quando necessário;
e) Planilha de Levantamento de Serviços do empreendimento;
f) existência de conta bancária na Caixa Econômica Federal em nome da
securitizadora;
g) adimplência da securitizadora e demais entidades envolvidas no
empreendimento junto ao FGTS;
h) existência de placa de obra, conforme modelo definido pela CAIXA, a ser
afixada em local visível, preferencialmente na entrada do local onde estiver
sendo executado o empreendimento.

5.2.2.3.2 No caso da última parcela de integralização, além dos documentos citados no


subitem 5.3.2.3.1, devem ser apresentados os seguintes documentos:

a) Habite-se do empreendimento/módulo;
b) Termo de recebimento ou aceitação da infraestrutura pelas concessionárias
e/ou Prefeitura Municipal (dispensável quando as redes/ruas não forem
mantidas pela Concessionária e/ou Prefeitura);
c) Manual do proprietário.

5.2.2.3.3 Havendo restrição parcial ou total quanto ao valor da integralização solicitada,


inclusive quanto à situação da securitizadora ou das construtoras envolvidas no
empreendimento junto ao FGTS, o Agente Operador informará à securitizadora as
pendências que estão impedindo o prosseguimento da análise da solicitação de
integralização dos recursos.

5.3 Alteração do Contrato entre a Securitizadora e a Empresa Executora do


Empreendimento

5.3.1 A prorrogação do cronograma de integralização das parcelas e/ou prazo de carência


pode ser concedida pela Representação Regional do Agente Operador, caso a
conclusão do empreendimento/módulo não ocorra no prazo estabelecido
contratualmente.

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5.3.2 A alteração do cronograma de integralização das parcelas consiste na redistribuição


dos valores previstos, admitindo-se a sua alteração, desde que mantido o prazo de
carência.

5.3.3 A prorrogação do prazo de carência pode ser concedida nas seguintes condições:

a) prorrogação limitada à metade do prazo original de carência pactuado


originalmente para a operação;

b) redução concomitante do prazo máximo de amortização em igual número de


meses ao da prorrogação aprovada.

5.3.4 A solicitação de prorrogação do prazo de integralização das parcelas e/ou


prorrogação da carência, quando necessária, deve ser efetuada pelo promotor do
empreendimento/módulo à securitizadora acompanhada da seguinte documentação:

a) ofício de solicitação do promotor do empreendimento/módulo;

b) justificativa, conforme Modelo IV– Solicitação de Alteração Contratual com as


causas do descumprimento do prazo de conclusão das unidades ou do
cronograma em vigor, e com os elementos técnicos que permitam a perfeita
análise da prorrogação proposta;

c) novo cronograma físico-financeiro;

d) novo cronograma de integralização de parcelas.

5.3.5 A justificativa com a devida aprovação do promotor empreendimento / módulo, deve


conter as causas do não cumprimento do cronograma em vigor, informando as
eventuais pendências quanto à conclusão de projetos executivos, execução de
obras e/ou serviços e outros fatores determinantes da alteração proposta.

5.3.6 A securitizadora deve analisar a proposta e, após a sua aprovação, se for o caso,
encaminha a Solicitação de Alteração Contratual, conforme modelo IV, subitem 7.5,
acompanhada dos elementos citados no subitem 5.3.4 à Representação Regional
do Agente Operador para conhecimento e anuência, se for o caso.

5.3.7 A Representação Regional do Agente Operador providencia a alteração no registro


dos dados do empreendimento/módulo no seu Sistema Operacional e devolve a
documentação que integra a proposta à securitizadora.

5.4 Cobrança de Tarifa Operacional

5.4.1 Para recebimento da tarifa operacional devida pela securitizadora ao Agente


Operador, na forma do subitem 4.21, a Representação Regional do Agente
Operador adotará os procedimentos operacionais estabelecidos no Manual
Normativo interno específico de cobrança de tarifas.

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6 ANEXOS

6.1 Modelo I - Relatório Síntese – Operações de Venda de Certificados de Recebíveis


Imobiliários - CRI

Nº__________/____

DATA: ___/___/___

REPRESENTAÇÃO REGIONAL DO AGENTE OPERADOR (CAIXA-Agente Operador/UF):

PROGRAMA: Operação de Aquisição de CRI pelo FGTS

NORMAS BÁSICAS:

PROCESSO Nº:

IDENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO

Nome do empreendimento:

Localização do empreendimento:

Nº de unidades:

Valor da avaliação:*

Valor de Financiamento:

Prazo de Execução: Meses

Estágio Atual das Obras:

Seguro de Término de Obra: ( ) Sim ( ) Não

População beneficiada:
*OBSERVAÇÃO: Se o empreendimento apresentar valores de avaliação e de financiamento diferenciados
por unidades, deve ser anexado ao Relatório Síntese planilha Excel contendo a relação dos créditos
contendo: valor de financiamento, avaliação, taxa de juros nominal e efetiva, identificação do mutuário com
CPF, “rating atribuído pela securitizadora para cada crédito/mutuário, data de assinatura do financiamento,
identificação do agente que concedeu o crédito com nome e CNPJ, prazo de retorno, saldo devedor,
sistema de amortização e tipo de garantia.

ENTIDADES ENVOLVIDAS NA OPERAÇÃO

Securitizadora: CNPJ:

Agente Fiduciário: CNPJ:

Construtora (s): CNPJ:

OBJETIVO

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CONDIÇÕES BÁSICAS DA OPERAÇÃO (AGENTE OPERADOR X SECURITIZADORA)

Valor global de venda dos CRI:

Prazo de carência: Meses

Prazo de amortização: Meses

Curva de Amortização: % ao mês

Taxa de juros nominal da operação: % ao ano

Taxa de Risco de Crédito da Operação: % ao ano, incidente sobre o


saldo devedor da
operação

Conceito de “rating” das da(s) Construtora(s) envolvidas no empreendimento:

CRONOGORAMA DE INTEGRALIZAÇÃO DAS PARCELAS DO EMPREENDIMENTO


Valores das parcelas %

ASPECTOS CADASTRAIS

SECURITIZADORA JUNTO A:
FGTS
( ) Adimplente
( ) Inadimplente

CRF ( ) Válido ( ) Vencido

CADIN
( ) Sem restrições
( ) Com restrições

CONSTRUTORA (S) JUNTO AO FGTS


CRF ( ) Válido ( ) Vencido

Foram pesquisados, em ___/___/___, todas as fontes cadastrais normativamente previstas

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MANIFESTAÇÃO DA SECURITIZADORA SOBRE A ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA DO


EMPREENDIMENTO

MANIFESTAÇÃO DA SECURITIZADORA SOBRE A ANÁLISE TÉCNICA DE TRABALHO SOCIAL DO


EMPREENDIMENTO (QUANDO NECESSÁRIO)

MANIFESTAÇÃO DA SECURITIZADORA SOBRE A ANÁLISE JURÍDICA DO EMPREENDIMENTO

GARANTIAS

MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DA SECURITIZADORA

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Em ___/___/___

_____________________________________________
REPRESENTANTE DA SECURITIZADORA
Assinatura sob carimbo

MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DA REPRESENTAÇÃO REGIONAL DO AGENTE OPERADOR

Em ___/___/___

_________________________________________________________
REPRESENTANTE DO AGENTE OPERADOR
Assinatura sob carimbo

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INSTRUÇÕES PARA PREENCHIMENTO


MODELO I

RELATÓRIO SÍNTESE - Operações de Venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários – CRI


_______/_____
Preencher com numeração sequencial da securitizadora, acrescida dos dois últimos dígitos do
ano. Ex.: n.º 001/03.

DATA
___/_____/_____
Informar a data de emissão do Relatório Síntese.

REPRESENTAÇÃO REGIONAL DO AGENTE OPERADOR (CAIXA-Agente Operador/UF


Indicar o nome da unidade responsável pela análise prévia da operação, acrescido da sigla da
Unidade da Federação.

PROGRAMA
Linha de crédito para aquisição de CRI pelo FGTS

NORMAS BÁSICAS
Informar o nome e respectivo número das normas que regulamentam a operação (Resoluções
do Conselho Curador do FGTS e Circular CAIXA).

PROCESSO N.º
Citar o número do processo da operação a que se refere o Relatório Síntese, acrescido dos
dois últimos dígitos do ano correspondente à sua autuação.

IDENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO

Nome do Empreendimento
Informar o nome de identificação do empreendimento.

Localização do Empreendimento
Citar o endereço completo do empreendimento, bem como a(s) área(s) ou o(s) bairro(s) que
será(ão) beneficiado(s).

Número de Unidades
Informar o número de unidades a serem construídas no empreendimento

Valor da avaliação*:
Valor máximo de avaliação atribuído por engenheiro para as unidades habitacionais do
empreendimento.

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*OBSERVAÇÃO: Se o empreendimento apresentar valores de avaliação diferenciados por


unidades, deve ser anexada ao Relatório Síntese planilha Excel com a relação dos créditos
contendo: valor de financiamento, avaliação, taxa de juros nominal e efetiva, identificação do
mutuário com CPF, “rating” atribuído pela securitizadora para cada crédito/mutuário, data de
assinatura do financiamento, identificação do agente que concedeu o crédito com nome e
CNPJ, prazo de retorno, saldo devedor, sistema de amortização e tipo de garantia.

Valor de Financiamento:
Somatório dos financiamentos relativos às unidades habitacionais do empreendimento.

Prazo de Execução:
Citar o prazo em meses em que o empreendimento será executado.

Estágio Atual das Obras:


Caso a proposta se refira a empreendimento em execução, citar o percentual físico executado
das obras do empreendimento.

Seguro de Término de Obra


Assinalar com (X) se foi contratado ou não seguro de término de obra.

População beneficiada
Informar o número de pessoas que irão se beneficiar dos recursos provenientes da operação
de venda dos CRI, considerando 4,06 pessoas por unidade habitacional.

ENTIDADES ENVOLVIDAS

Securitizadora
Informar o nome completo, a sigla e o CNPJ da securitizadora.

Agente Fiduciário
Informar o nome completo, a sigla e o CNPJ do agente fiduciário da operação.

Construtora (s)
Informar o nome e o CNPJ da(s) construtora (s) envolvida na execução do empreendimento.

OBJETIVO
Produção de Unidades Habitacionais.

CONDIÇÕES BÁSICAS DA OPERAÇÃO (AGENTE OPERADOR X SECURITIZADORA)

Valor Global da Venda dos CRI:


Equivalente ao valor da(s) série(s) de CRI relativos às unidades do empreendimento/módulo a
serem vendidos ao Agente Operador.
.
Prazo de Carência:
Prazo de execução do empreendimento/módulo, acrescido de 1 (um) mês.

Prazo de Amortização
Informar, em meses, o prazo de amortização da operação, limitado a 180 (cento e oitenta)
meses.

Curva de Amortização
Informar o percentual da curva de amortização ao mês estabelecida para a operação.

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Taxa de Juros Nominal da Operação


Informar a taxa de juros nominal da operação, de acordo com o subitem 4.13, acrescida da taxa
de risco de crédito da operação.

Taxa de Risco de Crédito da Operação


Informar a taxa de risco de crédito da operação.
Se a securitizadora for certificada pela CAIXA, informar a taxa de risco de crédito em função do
“rating” definido pela própria securitizadora.
Se a securitizadora não for certificada pela CAIXA, informar a taxa de risco de crédito em
função do “rating” definido pela área de risco de crédito da CAIXA para a operação.

Conceito de “rating” da(s) Construtora(s) envolvidas no empreendimento


Informar o conceito de “rating” da(s) Construtora(s) envolvidas no empreendimento, que deverá
estar situado nos padrões de classificação correspondentes às faixas de “AA” a “C”, na tabela
da CAIXA, na condição de Agente Operador do FGTS.
Se a securitizadora for certificada pela CAIXA, informar o “rating” definido pela própria
securitizadora.
Se a securitizadora não for certificada pela CAIXA, informar o “rating” definido pela Área de
Risco de Crédito da CAIXA para a empresa.

Cronograma de Integralização das Parcelas do Empreendimento


Especificar a quantidade e os valores das parcelas de integralização da operação, conforme
cronograma físico-financeiro do empreendimento, que não pode ser superior a 24 (vinte e
quatro) meses.

Manifestação da Securitizadora sobre a Análise Técnica de Engenharia do Empreendimento


Fazer uma síntese do parecer técnico de engenharia, indicando sua conclusão e, se houver, as
condicionantes, informando ainda se o seu atendimento é condição para prosseguimento da
operação ou para a primeira integralização dos recursos.

Manifestação da Securitizadora sobre a Análise Técnica de Trabalho Social do


Empreendimento
Caso o empreendimento tenha trabalho de participação comunitária, fazer uma síntese do
parecer do técnico social, indicando sua conclusão e, se houver, as condicionantes, informando
ainda se o seu atendimento é condição para prosseguimento da operação ou para a primeira
integralização dos recursos.

Manifestação da Securitizadora sobre a Análise Jurídica do Empreendimento


Fazer uma síntese do parecer jurídico sobre o terreno e a documentação legal do
empreendimento, indicando sua conclusão e, se houver, as condicionantes, informando ainda
se o seu atendimento é condição para prosseguimento da operação ou para a primeira
integralização dos recursos.

Garantias
Citar os tipos de garantias oferecidas, dentre as admitidas na forma da legislação em vigor,
inclusive as colaterais.

MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DA SECURITIZADORA


Espaço reservado à manifestação da securitizadora, o qual deverá abordar dentre outros, os
seguintes aspectos:

Enquadramento da proposta – a securitizadora deverá informar/atestar que a proposta atende


todos os aspectos relacionados na respectiva norma regulamentadora da linha de crédito para

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aquisição de CRI e no Manual de Fomento – Operação de CRI – Habitação, vigente, inclusive


quanto ao seu enquadramento.

Manifestação conclusiva - o agente financeiro deverá manifestar-se com opinamento claro e


conclusivo sobre a concessão do empréstimo.

MANIFESTAÇÃO CONCLUSIVA DA REPRESENTAÇÃO REGIONAL DO AGENTE


OPERADOR
Espaço reservado à manifestação do Representante Regional do Agente Operador, que deverá
abordar sobre os aspectos relativos à viabilidade e enquadramento normativo da operação,
manifestando-se quanto à aprovação da proposta.

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6.2 Modelo II - Declaração de Aplicação de Recursos em Novos Financiamentos


Habitacionais

[Nome/Logotipo da Instituição financeira]

[Cidade], [Dia] de [Mês] de [Ano].


À
Caixa Econômica Federal
Gerência Nacional de Ativos do FGTS – Operações de Mercado (GEFOM)
SAUS Quadra 3, Bloco E,11º Andar – Edifício Matriz III
70070-030 – Brasília – DF
gefom@caixa.gov.br

Assunto: Declaração de Aplicação de Recursos em Novos Financiamentos Habitacionais – [Mês]/[Ano]

Senhor Gerente,

1 Declaramos, para os devidos fins, que os recursos obtidos com a venda do [Identificação do Título], foram
aplicados em [Mês]/[Ano], conforme discriminado na tabela abaixo:

Valor do Imóvel Tipo de Imóvel Valor Aplicado no Mês Quantidade de Contratos

Novo [Valor em R$] [Número Inteiro]


Até o Limite do SFH
Usado [Valor em R$] [Número Inteiro]

Total [Valor em R$] [Número Inteiro]

2 Declaramos também que os dados apresentados na tabela acima são verdadeiros e que podem ser
confirmados pelos registros gravados no arquivo analítico encaminhado junto com esta Declaração.

Atenciosamente,

[Assinatura]
[Nome do Responsável – Matrícula/Nº Identificador do Empregado]
[Cargo na Instituição]
[Área da Instituição]
[Nome da Instituição].

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6.3 Modelo III – Ficha de Análise e Processamento para Integralização de Parcelas -


FAPIP

FICHA DE ANÁLISE E PROCESSAMENTO PARA INTEGRALIZAÇÃO DE PARCELAS – FAPIP - MÊS :____________

1) ELEMENTOS DO CRI:
N.º:___________ DENOMINAÇÃO:________________________ OBJETIVO :_____________
VALOR DA OPERAÇÃO: ___________
DATA DA AQUISIÇÃO: ____/___/___ TÉRMINO DA CARÊNCIA: ___/___/___ SÉRIE:________

2) CRF ENTIDADES ENVOLVIDAS NO EMPREENDIMENTO: VÁLIDOS ( ) VENCIDOS ( )

OBS.:
_________________________________________________________________________________________________

3) RELATÓRIO TÉCNICO DE ACOMPANHAMENTO: DATA DE EMISSÃO: ____/___/___


EM CONDIÇÕES ( ) EM EXIGÊNCIA ( )

% OBRA EXECUTADA FÍS/FIN ATÉ O MÊS


OBS.:
________________________________________________________________________________________________

4) SITUAÇÃO DA SECURITIZADORA COM O FGTS:

4.1 QUANTO AO RETORNO: ADIMPLENTE ( ) INADIMPLENTE ( )


OBS.:
_________________________________________________________________________________________________
4.2 QUANTO AO CRF: VÁLIDO ( ) VENCIDO ( )

5) VALORES APRESENTADOS NO OFÍCIO DE SOLICITAÇÃO DE INTEGRALIZAÇÃO N.º:________

5.1 VALOR SOLICITADO. :____________________________


5.2 VALOR GLOSADO :____________________________
5.3 VALOR ACEITO :____________________________

6) PARECER:___________________________________________________________________________________________

Elaborado por:__________________________________________________________________
ASSINATURA AUTORIZADA DO REPRESENTANTE DA SECURITIZADORA
_______________________________________________________________________________________________________
ESPAÇO RESERVADO AO AGENTE OPERADOR

7) SITUAÇÃO DA SECURITIZADORA E DAS CONSTRUTORAS JUNTO AO FGTS

7.1 QUANTO AO RETORNO: ADIMPLENTE ( ) INADIMPLENTE ( )

OBS.: _______________________________________________________________________________________________

7.2 QUANTO AO CRF : VÁLIDO ( ) VENCIDO ( )

OBS.:_________________________________________________________________________________________________

8) DO DESEMBOLSO 9) CONTROLE DO
SALDO DA OPERAÇÃO

8.1 VALOR DA PARCELA R$____________ 9.1 VALOR DA OPERAÇÃO R$____________


9.2 VALOR JÁ DESEMBOLSADO
R$____________
9.3 VALOR DESTA PARCELA
R$____________
N.º da parcela:__________ 9.4 SALDO A DESEMBOLSAR R$____________

10)PARECER: _________________________________________________________________________________________
11) N.º DO DRP:______________________ DATA DE EMISSÃO:___/____/____

_____________________________________________
ASSINATURA AUTORIZADA DO AGENTE OPERADOR

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6.4 Modelo IV – Solicitação de Alteração Contratual

À
Securitizadora TAL

Informamos que as causas que levaram ao descumprimento do [prazo de conclusão] ou [do cronograma em vigor]
foram:
-
-
-
Assim sendo, anexamos a este os elementos técnicos necessários para análise, ao tempo em que solicitamos a
prorrogação da data prevista para conclusão para [dia/mês/ano].

Local, de 20__

_____________________________________
(Ass) Técnico Responsável – Proponente (promotor do empreendimento)

Nome:

Cargo:

Matrícula no Conselho Profissional:

De acordo

______________________________________
(Ass) Representante Legal do Proponente (promotor do empreendimento)

Nome:
Cargo:

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6.5 Modelo V – Solicitação de Alteração Contratual – Carta Reversal

CARTA REVERSAL No ____ Data ____/____/____

Ao
Proponente(Nome do Proponente)
(Endereço do Proponente)

Assunto: (Indicar o tipo de Alteração).

Prezados Senhores

1 Com referência ao expediente _________________, desse (AGENTE), informamos, pelo presente, que o
Agente Operador procedeu a _________________(1)____________ relativo ao
contrato_____(2)__________ de ____/____/____, destinado a ______________ (3) ____________ na(s)
cidade(s) _________________ (4) ____________________.

2 Remetemos, em anexo, para os devidos fins, os novos elementos reprogramados, em substituição aos
anteriormente aprovados.

Atenciosamente,

_________________________________
Agente Financeiro - Assinatura e Carimbo
(Funcionário Credenciado)

(1) Indicar os elementos reprogramados em função do pedido.


(2) No do contrato do financiamento e a data da assinatura.
(3) Indicar o objetivo do contrato do financiamento.
(4) Indicar o nome que identifica o contrato do financiamento.

OBS.: Quando o pleito não for atendido, o presente Modelo de Carta Reversal é adaptado de forma a exigir resposta
formal do Proponente onde este concorde com as alterações autorizadas pelo Agente Operador.

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6.6 Modelo VI – Relação de Documentos para Análise Técnica de Engenharia

Fase Documento Necessidade


1 - Carta proposta imprescindível
2 - Ficha resumo do empreendimento – FRE – Modelo VI imprescindível
3 - Mapa da cidade restrito a região do empreendimento com localização do
terreno e dos equipamentos comunitários no entorno observação l

Levantamento planialtimétrico / topográfico observação XIII


Terraplanagem e Patamarização observação XIII
Loteamento observação II
Urbanístico observação I
Arquitetônico imprescindível
Planta com mobiliário de cada tipo de unidade (lay out) observação I
4 - Projetos Complementares (fundação, estrutura, instalação hidráulica
/elétrica, etc.) observação III
Infraestrutura (água, esgoto, drenagem, pavimentação,
etc.) observação IV
Planta de Implantação definindo a pavimentação de todas
as áreas fora da projeção das edificações observação I
Detalhes (contenções, escada, acessos, alvenaria
estrutural, etc ) observação I

Habitação Imprescindível
Equipamentos de uso comum observação V
Análise 5 - Memorial Equipamentos comunitários observação V
Descritivo Infraestrutura observação XIV
Infraestrutura não incidente observação XII

Habitação Equipamentos de uso comum observação V imprescindível


6 - Orçamento Equipamentos comunitários observação V
Discriminativo e Infraestrutura observação XIV
Folha Resumo Infraestrutura não incidente observação XII

Habitação imprescindível
7 - Cronograma Equipamentos de uso comum observação V
Físico-Financeiro Equipamentos comunitários observação V
Infraestrutura observação XIV
Global (serviços incidentes) observação VI
Global (serviços incidentes e não incidentes) observação VI

8 - Incorporação Minuta do memorial de incorporação ou da instituição de


Imobiliária Condomínio observação VII
Minuta da convenção de condomínio observação VII
Quadros de I a VIII da NBR 12.2721 observação VII

9 - Documentação Certidão de inteiro teor da matrícula do imóvel Imprescindível


do Terreno Termo de opção de compra e venda do terreno imprescindível

10. Declarações e Viabilidade de atendimento da concessionária de energia imprescindível


Manifestações Viabilidade de atendimento da concessionária de água e
esgoto imprescindível
Manifestação do órgão ambiental competente observação IX

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11 - Projetos aprovados (arquitetura e infraestrutura) Imprescindível


12 - Alvará de construção ou documento equivalente imprescindível
13 - Planilha de levantamento de serviços executados – PLS imprescindível
14 - Sondagem do terreno (procedimentos mínimos previstos na NBR 8036)
15 - Certidão de registro de pessoa jurídica no CREA (construtor) imprescindível
Até a
16 - Registro da incorporação ou da instituição de condomínio imprescindível
Contra-
17 - Certificado do nível de qualificação da construtora – PBQP-H, conforme observação VII
tação
prazos do Acordo Setorial
18 - ART do responsável técnico pela construção imprescindível
19 - ART dos projetistas (arquitetura e infraestrutura) imprescindível
imprescindível
20 - ART dos projetistas (projetos complementares) imprescindível
No 21 - Projetos de detalhes construtivos (impermeabilização, alvenaria, esquadria)
Primeiro 22 - ART de fiscalização pelo proponente observação III
desem- observação X
bolso
23 - Habite-se imprescindível
No 24 - Termo de recebimento ou aceitação da infra pelas concessionárias e/ou
Ùltimo prefeitura observação XI
25 - Manual do proprietário imprescindível
desem-
bolso

Observação: no caso de empreendimentos em Módulos a documentação deverá ser complementada.


I - Exigível a critério da engenharia.
II - Exigível nos casos de parcelamento de solo (Lei 6.766/79 e Lei 9.785/99).
III - Exigível a critério da engenharia, contudo é obrigatório o arquivo dos mesmos em canteiro de obra.
IV - Exigível apenas para empreendimento que contemple ruas e/ou redes internas, mediante solicitação da
engenharia.
V - Exigível apenas para empreendimento que contemple tal intervenção.
VI - Exigível quando existir obra de infraestrutura e/ou equipamento comunitário/uso comum.
VII - Exigível para todo empreendimento em condomínio
VIII - Exigível quando o terreno não for do proponente ou da construtora.
IX - Exigível quando for o caso.
X - Recomendável quando o proponente for a construtora.
XI - Dispensável quando as redes/ruas não forem mantidas pela Concessionária e/ou Prefeitura.
XII - Exigível quando existir obra de infraestrutura não incidente inclusive se executada com recursos de
outras fontes.
XIII - Exigível sempre que necessária movimentação de terras e/ou patamarização do terreno.
XIV - Exigível quando existir obras de infraestrutura.

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6.7 Modelo VII – Ficha Resumo do Empreendimento - FRE

FICHA RESUMO DO EMPREENDIMENTO - FRE

1 IDENTIFICAÇÃO
Programa :
Proponente :
Construtora :
Incorporadora :
Empreendimento :
Endereço : Cidade:
Proprietário do terreno:

2 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
2.1 QUANTIDADES
lotes urbanizados n° blocos play ground
casas n° pavtos./bloco piscina
apartamentos n° vaga não autônomas sauna
salas comerciais nº elevadores/bloco salão de festas
lojas prazo de obra salão de jogos
vagas autônomas % executado de obra quadra poliesportiva

2.2 DESCRIÇÃO (tipo de unidade, urbanização e eq. comunit. internos, infra-estrutura interna, identificando as fontes de recursos ).

2.3 RESUMO DE ESPECIFICAÇÕES DAS UNIDADES HABITACIONAIS

Sistema Construtivo : Convencional Não Convencional

Fachadas :
Esquadrias Externas :
Cobertura :

AMBIENTES ACABAMENTOS
pisos paredes tetos
sala
dormitório
banheiro
cozinha
área de serviço

3 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO

Infra-estrutura Serv. Públicos e Eq. Comunit.

Características da Região

infra-estrutura junto ao disponível - atendendo


empreendimento e, satisfatoriamente
serviços públicos e disponível - atendendo
equipamentos públicos precariamente
comunitários
não disponível
no entorno
serviço já existente
infra-estrutura no
serviço a executar
empreendimento
serviço não necessário

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4 VALORES DE VENDA PROPOSTOS POR TIPO DE UNIDADE HABITACIONAL

IDENTIFICAÇÃO DAS UNIDADES VALOR DA QUOTA VALOR DE VENDA PROPOSTO


TIPO QUANT. ÁREA PRIVAT.(m2) DE TERRENO (R$) PARA A UNIDADE TIPO (R$)

SOMA 0,00 0,00 0,00 0,00

5 QUADRO RESUMO DE CUSTOS

referência : mês/ano CUSTO UNITÁRIO (R$)

mês/ano CUSTOS TOTAIS % médio


por m2
por unidade
TERRENO
área do terreno m²
valor proposto para o terreno R$

HABITAÇÃO
área equivalente de construção m²
custo direto total R$
BDI construção % R$
Custo Total Construção Habitação R$ 0,00

EQUIPAMENTO COMUM
área equivalente de construção equip. comunit. m²
Custo Total Construção Equip. Comunit. R$

INFRA-ESTRUTURA
Custo Total Infra-Estrutura R$

ESTIMATIVA DE OUTRAS DESPESAS


despesas financeiras R$
despesas de legalização R$
despesas de comercialização R$
seguro de término de obra R$
trabalho técnico social R$
outras despesas R$
Total Estimado Outras Despesas R$ 0,00

CUSTO TOTAL DO EMPREENDIMENTO R$ 0,00 100,00

VALOR DE VENDA PROPOSTO R$ 0,00

Resultado da Incorporação (lucro) R$ 0,00


(valor de venda proposto - custo total do empreend.)

VALOR DE FINANCIAMENTO PROPOSTO R$

6 INFORMAÇOES ADICIONAIS (unidades comercializadas, etc.)


Local e data

Proponente

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6.8 Modelo VIII - Solicitação de Integralização de Recursos

MINUTA DE OFÍCIO DA SECURITIZADORA AO AGENTE OPERADOR (IMÓVEIS


PERFORMADOS)

À
Gerência de Filial do FGTS
(Citar o endereço conforme consta na folha 5 deste Manual)

Senhor Gerente

1 Tendo em vista a formalização da venda de CRI entre esta securitizadora e esse Agente
Operador, solicitamos a integralização dos recursos em parcela única relativos a
(especificar a série dos CRI) série de CRI emitidos por esta securitizadora e adquiridos por
esse Agente Operador.

2 Informamos que os recursos ora solicitados devem ser creditados na conta-corrente no


........de titularidade desta securitizadora.

Atenciosamente

_______________________________________________________
Assinatura e Carimbo do Funcionário Credenciado da Securitizadora

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7 Atos Normativos

Este Manual consolida a legislação pertinente à aquisição de CRI com recursos do


FGTS, com destaque para os seguintes atos normativos:

• Circular CAIXA nº 640/2013, de 30 DEZ 2013, que define critérios de


hierarquização e seleção das operações de aquisição de CRI;

• Circular CAIXA nº 759, de 29 MAR 2017, que define critérios para seleção e
contratação de propostas apresentadas pelas securitizadoras ao Agente
Operador do FGTS, para aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários –
CRI, com recursos do FGTS, para o exercício de 2016;

• Instrução Normativa CVM nº 414/04, de 30 DEZ 2004, que dispõe sobre o


registro de companhia aberta para companhias securitizadoras de créditos
imobiliários e de oferta pública de distribuição de Certificados de Recebíveis
Imobiliários – CRI;

• Instrução Normativa CVM nº 443/06, de 08 DEZ 2006, que altera a IN CVM nº


414/04;

• Instrução Normativa CVM nº 446/06, de 19 DEZ, que altera a IN CVM nº 356/01


de 17 DEZ 2001 e a IN CVM 414/04;

• Instrução Normativa CVM nº 476/09, de 16 JAN 2009, que dispõe sobre as


ofertas públicas de valores mobiliários distribuídas com esforços restritos e a
negociação desses valores mobiliários nos mercados regulamentados;

• Lei no 4.591/64, de 16 DEZ 1964 - Dispõe sobre o condomínio em edificações e


as incorporações imobiliárias;

• Lei no 6.404/76, de 15 DEZ 1976 - Dispõe sobre as Sociedades por Ações;

• Lei no 6.766/79, de 19 DEZ 1979 - Dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e


dá outras providências;

• Lei no 9.467/97, de 10 JUL 1997 - Dá nova redação aos art. 9º da Lei nº 8.036/90,
de 11 MAI 1990 e 2º da Lei nº 8.844/94, de 20 JAN 1994, que trata das garantias
nas operações lastreadas com recursos do FGTS;

• Lei no 9.514/97, de 20 NOV 1997 - Dispõe sobre o Sistema de Financiamento


Imobiliário, institui a alienação fiduciária de coisa imóvel e dá outras providências;
• Lei no 10.931/04, de 02 AGO 2004 - Dispõe sobre o patrimônio de afetação de
incorporações imobiliárias, Letra de Crédito Imobiliário, Cédula de Crédito
Imobiliário, Cédula de Crédito Bancário e dá outras providências;

• Portaria da Controladoria Geral da União nº 516, de 15.03.10, que institui o


Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e Suspensas;

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• Resolução CCFGTS nº 649/10, de 14 DEZ 2010, que define critérios e condições


para aquisição de CRI;

• Resolução CCFGTS nº 702/12, de 04 OUT 2012, que estabelece diretrizes para


elaboração das propostas orçamentárias e aplicação dos recursos do FGTS;

• Resolução CCFGTS nº 798, de 26 FEV 2016, que aprova suplementação do


Orçamento Operacional para o exercício de 2016;

• Resolução CCFGTS 807, de 10/05/16, que a altera a RCCFGTS nº 798, com


objetivo de incluir a aquisição de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), lastreadas
em operações habitacionais.

• Resolução CCFGTS 814, de 20/07/16, que a altera a RCCFGTS nº 798, com


objetivo de incluir a aquisição de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), lastreadas
em operações habitacionais.

• Resolução CCFGTS 824, de 13/09/16, que a altera a RCCFGTS nº 798, com


objetivo de incluir a aquisição de Letras de Crédito Imobiliário (LCI), lastreadas
em operações habitacionais.

• Resolução CCFGTS 833, de 06/12/16, que altera a data limite para a aquisição
de CRI prevista na RCCFGTS 798, de 2016.

• Resolução CCFGTS nº 845, de 21/03/2017, que altera a Resolução nº 798, de


2016, com o objetivo de alterar o prazo para a aplicação dos recursos obtidos
pelos agentes financeiros com a venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários
(CRI) e/ou Letras de Crédito Imobiliário (LCI) para o FGTS, com os recursos do
Orçamento Suplementar de 2016;

• RESOLUÇÃO CMN nº 2.517/98 - Considera como valores mobiliários os CRI de


que trata o art. 6º da Lei n. 9.514/97.

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8 AGENTE OPERADOR DO FGTS – CAIXA – CENTRALIZADORAS E REPRESENTAÇÕES DO FGTS

Localidade Sigla Endereço Operações FGTS com E-mail Telefone


Bauru REPFG/BU R AGENOR MEIRA QUADRA, 12-40 MEZANINO - CENTRO - CEP: 17015- 301 Região de Bauru/SP repfgbu@caixa.gov.br (14) 3102-4201
Belém REPFG/BE AV GOV. JOSE MALCHER, 2725 - 3º ANDAR - SÃO BRÁS - CEP: 66090-100 Amapá e Pará repfgbe@caixa.gov.br (91) 3211-2820
Belo Horizonte CETAB R TUPINAMBAS, 486 5º ANDAR - CENTRO - CEP 30120-905 Minas Gerais cetab@caixa.gov.br (31) 3217 - 1000
Brasília CETRE SAUS QUADRA 3 BLC E - 12º ANDAR - ASA SUL - CEP 70070-030 DF e entorno cetre@caixa.gov.br (61) 3521-7130
Campinas REPFG/CP AV AQUIDABAN, 484 - 7º ANDAR - CENTRO - CEP: 13026-510 Região de Campinas/SP repfgcp@caixa.gov.br (19) 3727-7300
Mato Grosso e Mato
Cuiabá REPFG/CB AR COMANDANTE COSTA, 727 - 3 ANDAR - CENTRO-NORTE - CEP 78005 400 repfgcb@caixa.gov.br (65) 3363-7567
Grosso do Sul
Curitiba REPFG/CT R JOSE LOUREIRO, 195 - 10º ANDAR - CENTRO - CEP: 80010-000 Paraná repfgct@caixa.gov.br (41) 4501-8838
Florianópolis CERET R NOSSA SRA. DE LOURDES, 111 - 3º ANDAR - AGRONÔMICA - CEP 88025-220 Santa Catarina ceret@caixa.gov.br (48) 3722-5370
Fortaleza REPFG/FO R SENA MADUREIRA, 800 - 12º ANDAR - CENTRO - CEP: 60055-080 Ceará e Piauí repfgfo@caixa.gov.br (85) 3621-4211
Goiânia REPFG/GO R 11, 250 - 3º ANDAR - ED. SEDE CAIXA - SETOR CENTRAL - CEP: 74015-170 Goiás e Tocantins repfggo@caixa.gov.br (62) 3612-1752
João Pessoa REPFG/JP AV GOV. FLAVIO RIBEIRO COUTINHO, 115 - 3º ANDAR - MANAÍRA - CEP: 58037-000 Paraíba repfgjp@caixa.gov.br (83) 3236-1188
Maceió REPFG/ME AV FERNANDES LIMA, 651 - 3º ANDAR - FAROL - CEP: 57055-000 Alagoas e Sergipe repfgme@caixa.gov.br (82) 3216-7405
Acre, Amazonas,
Manaus REPFG/MN R RAMOS FERREIRA, 596 - 2º ANDAR - CENTRO - CEP: 69010-903 repfgmn@caixa.gov.br (92) 3133-4978
Rondônia e Roraima
Natal REPFG/NA AV ENG.ROBERTO FREIRE, 3132 - 2º ANDAR - CEP: 59082-400 Rio Grande do Norte repfgna@caixa.gov.br (84) 3203-9180
Porto Alegre REPFG/PO R SETE DE SETEMBRO, 1001 - 11º ANDAR - CENTRO HISTÓRICO - CEP: 90010-191 Rio Grande do Sul repfgpo@caixa.gov.br (51) 3205-6450
Recife CEPAF R BRUM, 123/137 - 2º E 3º ANDARES - CENTRO -CEP: 50030-260 Pernambuco cepaf@caixa.gov.br (81) 3419-5849
Rio de Janeiro CEFGO R PASSEIO, 38/40 11º ANDAR - TORRE 3 - CENTRO - CEP 20021-290 Rio de Janeiro cefgo@caixa.gov.br (21) 3980-3525
R IVONNE SILVEIRA, 248 - 15º ANDA - CENTRO EMPRESARIAL 2 DE JULHO - DORON -
Salvador REPFG/SA Bahia repfgsa@caixa.gov.br (71) 3198-2562
CEP: 41194-015
São Luís REPFG/SL R INACIO MOURAO RANGEL, 215 - JARDIM RENASCENÇA - CEP: 65075-697 Maranhão repfgsl@caixa.gov.br (98) 3877-1691
São Paulo CEEMP R SAO JOAQUIM, 69 - 5º ANDAR - LIBERDADE - CEP: 01508-001 Grande São Paulo ceemp@caixa.gov.br (11) 3505-8544
Vitória REPFG/VT R DES. HOMERO MAFRA, 89 - SALA 602 - ENSEADA DO SUÁ - CEP: 29050-275 Espírito Santo repfgvt@caixa.gov.br (27) 3145-7770

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