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Aquisição de CRI
AGENTE OPERADOR
DO FGTS
MANUAL DE FOMENTO
AQUISIÇÃO DE CERTIFICADOS DE
RECEBÍVEIS IMOBILIÁRIOS - CRI
Superintendência Nacional de Fundo de Garantia
Gerência Nacional Ativo do FGTS – Operações de Mercado
ÍNDICE
1 APRESENTAÇÃO ................................................................................................................................. 2
2 DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................ 3
3 DIRETRIZES GERAIS .......................................................................................................................... 5
4 CONDIÇÕES BÁSICAS ........................................................................................................................ 6
4.1 Objetivos da Operação ............................................................................................................................. 6
4.2 Impedimentos ........................................................................................................................................... 6
4.3 Participantes e Atribuições Básicas .......................................................................................................... 6
4.4 Requisitos para Enquadramento e Seleção da Proposta ........................................................................... 9
4.5 Condições Específicas para o Orçamento Operacional Suplementar 2016 ............................................ 11
4.6 Seleção das Propostas ............................................................................................................................. 13
4.7 Apresentação e Análise da Proposta de Venda dos CRI......................................................................... 14
4.8 Documentação Adicional para Imóveis Performados ............................................................................. 14
4.9 Documentação Adicional para Imóveis em Produção e/ou na Planta ..................................................... 15
4.10 Subscrição dos CRI ................................................................................................................................ 17
4.11 Integralização de Recursos ..................................................................................................................... 17
4.12 Prazos ..................................................................................................................................................... 19
4.13 Juros ....................................................................................................................................................... 19
4.14 Garantias................................................................................................................................................. 20
4.15 Taxa de Risco ......................................................................................................................................... 20
4.16 Parcelas de Amortização, Juros e Taxa de Risco.................................................................................... 21
4.17 Atualização do Saldo Devedor ............................................................................................................... 21
4.18 Acompanhamento do Empreendimento pela Securitizadora .................................................................. 21
4.19 Acompanhamento Trimestral da Execução do Empreendimento - Agente Operador............................. 23
4.20 Alterações Contratuais ............................................................................................................................ 23
4.21 Tarifa Operacional .................................................................................................................................. 23
4.22 Prazo de Arquivamento da Documentação ............................................................................................. 23
4.23 Descumprimento das Obrigações e Responsabilidades das Partes................................................... 23
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS ................................................................................................ 24
5.1 Seleção das Propostas ............................................................................................................................. 24
5.2 Integralização ......................................................................................................................................... 25
5.3 Alteração do Contrato entre a Securitizadora e a Empresa Executora do Empreendimento .................. 26
5.4 Cobrança de Tarifa Operacional ............................................................................................................. 27
6 ANEXOS ............................................................................................................................................. 28
6.1 Modelo I - Relatório Síntese – Operações de Venda de Certificados de Recebíveis Imobiliários - CRI28
6.2 Modelo II - Declaração de Aplicação de Recursos em Novos Financiamentos Habitacionais ............... 36
6.3 Modelo III – Ficha de Análise e Processamento para Integralização de Parcelas - FAPIP .................... 37
6.4 Modelo IV – Solicitação de Alteração Contratual .................................................................................. 38
6.5 Modelo V – Solicitação de Alteração Contratual – Carta Reversal ........................................................ 39
6.6 Modelo VI – Relação de Documentos para Análise Técnica de Engenharia.......................................... 40
6.7 Modelo VII – Ficha Resumo do Empreendimento - FRE....................................................................... 42
6.8 Modelo VIII - Solicitação de Integralização de Recursos ..................................................................... 44
7 Atos Normativos .................................................................................................................................. 45
8 AGENTE OPERADOR DO FGTS – CAIXA – CENTRALIZADORAS E REPRESENTAÇÕES DO
FGTS ........................................................................................................................................................ 47
1 APRESENTAÇÃO
1.3 O Manual permite adaptações e ajustes, à medida que são recebidas sugestões que
contribuam para sua melhoria e aperfeiçoamento, e por ocasião de adequações à
legislação vigente.
2 DEFINIÇÕES
2.1 Conceitos e definições dos principais termos e siglas de forma a dar conhecimento
dos termos e terminologias adotados neste Manual:
3 DIRETRIZES GERAIS
3.3 Com o objetivo de possibilitar maior segurança nas operações de aquisição de CRI, o
Agente Operador exige a instituição do regime fiduciário sobre os créditos
imobiliários vinculados a cada série de CRI, na forma definida pela Lei 9.514/97, suas
alterações e aditamentos.
3.4 Para atuar nas operações objeto deste normativo, as companhias securitizadoras e
os agentes fiduciários são credenciados, cadastrados e habilitados perante o Agente
Operador do FGTS.
3.4.1.1 É vedada a participação de pessoas físicas como agentes fiduciários nas operações
de aquisição de CRI pelo Agente Operador do FGTS.
3.4.1.2 Conforme estabelece o Art. 66 da Lei no 6.404/76, somente podem ser nomeados
agentes fiduciários as instituições financeiras que, especialmente autorizadas pelo
BACEN, tenham por objeto a administração ou a custódia de bens de terceiros,
protegendo os direitos dos investidores.
3.4.1.3 A referida Lei também estabelece que não pode ser agente fiduciário:
3.5 O volume de recursos destinado a esta linha de crédito será aquele definido
anualmente pelo Conselho Curador do FGTS no Plano de Contratações e Metas
Físicas.
3.6 Nas operações com Pessoa Jurídica, a securitizadora deve consultar o CEIS,
conforme Portaria da Controladoria Geral da União nº 516, de 15.03.10, suas
alterações e aditamentos.
4 CONDIÇÕES BÁSICAS
Adquirir CRI cujos créditos imobiliários utilizados como lastro estejam vinculados a
imóveis concluídos, em produção ou na planta, contribuindo para o desenvolvimento
do mercado secundário de títulos, visando ampliar o número de agentes que atuam
com recursos do FGTS, de forma a viabilizar a concessão de novos financiamentos
habitacionais, com a consequente produção e geração de novos empregos.
4.2 Impedimentos
4.2.1 Estão impedidos de participar das operações lastreadas com recursos do FGTS os
empregadores autuados em ação fiscal do MTE que tenha identificado trabalhadores
submetidos à condição análoga à de escravo.
4.3.1.5 Acompanhar e orientar a atuação dos agentes envolvidos, com vistas à correta
aplicação dos recursos do FGTS, identificando eventuais irregularidades na sua
atuação.
4.3.2 Securitizadora
4.3.2.6 Adquirir créditos imobiliários dos agentes/entidades para emissão dos CRI, na forma
contratualmente estabelecida.
4.3.2.7 Promover e assegurar o integral retorno dos recursos desembolsados pelo Agente
Operador na aquisição dos CRI, na forma contratualmente estabelecida.
4.3.2.8 Instituir o regime fiduciário sobre os créditos imobiliários, nos termos e prerrogativas
estabelecidas pela legislação, inclusive com nomeação do respectivo agente
fiduciário.
4.3.2.11 Promover todos os registros e averbações que se fizerem necessários em razão das
emissões das CCI e da instituição do regime fiduciário sobre os créditos utilizados
como lastro dos CRI adquiridos pelo Agente Operador.
4.3.2.14 Avaliar os aspectos técnicos, financeiros, jurídicos e sociais dos créditos imobiliários
que servem de lastro à aquisição de CRI, manifestando-se conclusivamente sobre a
viabilidade da operação e respondendo perante o Agente Operador pela fiel
execução da operação em sua concepção global, preservando os aspectos de preço,
prazo e qualidade contratualmente estabelecidos.
4.3.2.15 Atribuições específicas com a certificação técnica para imóveis em produção e/ou na
planta:
a) orientar os proponentes, mutuários e agentes envolvidos na fase de elaboração
das propostas de financiamento, prestando esclarecimentos sobre as condições
dos trabalhos de engenharia, arquitetura e, quando for o caso, trabalho social,
para atender às condições aplicáveis às operações de aquisição de CRI, às
disposições normativas que regulam os projetos habitacionais que farão lastros
aos CRI a serem adquiridos pelo FGTS e demais informações pertinentes ao
regular enquadramento das propostas;
4.3.3.1 Zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a
atuação da securitizadora na administração do patrimônio separado.
4.3.3.5 Executar os demais encargos que lhe forem atribuídos no Termo de Securitização.
4.3.3.6 Responder pelos prejuízos que causar por descumprimento de disposição legal ou
regulamentar, por negligência ou administração temerária.
4.3.3.7 Responder pela emissão do Termo de Quitação, para baixa nos competentes
Cartórios de Registros de Imóveis ou na instituição custodiante e, no caso de CRI
lastreados em CCI, da averbação que tenha instituído o regime fiduciário.
4.4.1 O valor da operação de aquisição é equivalente ao valor de face dos CRI emitidos
pela securitizadora e aprovado pelo Agente Operador.
4.4.2 Os créditos imobiliários a serem utilizados como lastro para os CRI devem referir-se
a contratos de financiamento ou compromissos de compra e venda de operações
para aquisição de imóveis residenciais, devendo o beneficiário final estar adimplente
com o pagamento de suas obrigações contratuais e cujas condições do
financiamento e de avaliação do imóvel se enquadrem nas condições do SFH.
4.4.3.2 A CCI, objeto de securitização, deve ser identificada no respectivo TS, mediante
indicação do seu valor, número, série e instituição custodiante, dispensada a
enunciação das informações já constantes da CCI ou do seu registro na instituição
custodiante.
4.4.3.2.1 Nesse caso, sem prejuízo do que dispõe o subitem 4.4.3.2, deve ser observado o
capítulo III da Lei 10.931, de 02 de agosto de 2004.
4.4.5 No caso de imóveis concluídos, estes devem estar localizados na malha urbana.
4.4.6 No caso de imóveis em produção ou na planta, estes devem ser oriundos de projetos
inseridos na malha urbana, com infraestrutura básica, interna e externa, como água,
energia elétrica, soluções de esgotamento sanitário e serviços públicos essenciais
como transporte, vias de acesso e coleta de lixo, observados os aspectos constantes
dos subitens 4.3.6.1 a 4.3.6.15, a seguir.
4.4.6.2 A infraestrutura externa pode ser executada com recursos próprios do empreendedor
ou do poder público, antes de efetuada a contratação com os beneficiários.
4.4.6.9 O número de unidades de que trata o subitem 4.3.6.6 é observado, se for o caso, em
cada etapa isolada, não impedindo que, quando da finalização do empreendimento, a
mesma gleba de terras possa contar com número de unidades superior a 500.
4.4.6.11 A operação de venda de CRI relativos a módulos ocorre quando a disposição física
do empreendimento permitir a construção independente, com perfeitas condições de
execução e habitabilidade, atestadas pela Engenharia da CAIXA.
4.4.7 Os CRI poderão ser emitidos com distribuição sob esforços restritos, conforme
estabelecido na Instrução CVM 476, com registro na CVM.
4.5.1 Para efeito de seleção das propostas das operações referidas no subitem 4.4.8, o
Agente Operador recebe das securitizadoras ou dos cedentes, as propostas de
vendas de CRI a serem emitidos por securitizadoras habilitadas a operar com
recursos do FGTS.
4.5.2 A alocação proporcional dos recursos será aferida segundo os limites de participação
dos cedentes no mercado de crédito imobiliário.
4.5.3 Para a aferição da participação dos cedentes, o Agente Operador utiliza como fonte
de consulta a última posição do ano anterior dos saldos contábeis relativos aos
financiamentos imobiliários – conta 16400003, disponibilizados periodicamente no
sítio do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/balancetes.asp.
4.5.5 Os recursos obtidos pelos originadores de crédito que lastreiam os CRI deverão ser
aplicados em novos financiamentos habitacionais, dentro dos limites do SFH, até o
dia 31 de julho de 2017.
4.5.6 Os novos financiamentos habitacionais devem obedecer, por originador dos créditos,
à cota mínima de 80% em imóveis novos.
4.5.7 Caso os recursos obtidos com a venda de CRI não sejam aplicados até 31 de julho
de 2017, a securitizadora é obrigada a devolvê-los até a próxima data programada de
amortização, na fração correspondente ao montante não aplicado na forma dos
subitens 4.5.5 e 4.5.6.
4.5.8 Caso os recursos não sejam devolvidos até a próxima data programada de
pagamento do título, eles continuam a ser remunerados pela taxa indicada no
subitem 4.13.2, até a sua efetiva devolução, ocorrendo também, nesse caso, a
incidência de juros de mora de 0,033% ao dia sobre os valores em atraso.
4.5.9 Para atender à cota prevista no subitem 4.5.6, uma vez comprovada a aplicação do
percentual de 20% do valor de aquisição da CRI em financiamentos de imóveis
usados, os contratos adicionais com essas características são desconsiderados no
abatimento do saldo utilizado no cálculo da remuneração indicada no subitem
4.13.2.1.
4.6.1 Para efeito de seleção das propostas de aquisição de CRI, o Agente Operador
recebe das securitizadoras ou dos cedentes uma manifestação de interesse de
vendas de CRI a serem emitidos por securitizadoras habilitadas a operar com
recursos do FGTS.
4.6.5 Alocação proporcional à participação dos cedentes que irão compor os CRI ofertados
pelas Securitizadoras ao Agente Operador.
4.6.6 Na hipótese de o montante de CRI ofertado ao Agente Operador para a Faixa I ser
inferior ao valor do orçamento disponibilizado para o exercício, o saldo remanescente
será utilizado para atendimento das propostas enquadradas na Faixa II e, persistindo
saldo após atendimento da Faixa II, este será utilizado no atendimento da Faixa III,
observando-se, em qualquer caso, o critério de participação dos cedentes, previsto
no subitem 4.6.5.
4.6.7 Para a aferição da participação dos cedentes prevista no subitem 4.6.5, o Agente
Operador utilizará como fonte de consulta a última posição do ano anterior, dos
saldos contábeis relativos aos financiamentos imobiliários – conta 16400003,
disponibilizados periodicamente no sítio do Banco Central do Brasil, no endereço
http://www4.bcb.gov.br/fis/cosif/balancetes.asp.
4.6.8.1 Caso as propostas apresentadas até o último dia útil do mês de março de cada ano
não venham a consumir integralmente os recursos disponíveis para o exercício, nova
seleção será efetuada para as propostas apresentadas até o último dia útil do
trimestre civil seguinte, e assim sucessivamente, sempre utilizando o critério de
participação dos cedentes previsto no subitem 4.6.5.
4.6.9 As securitizadoras representantes das propostas selecionadas terão até o último dia
útil do mês de setembro do mesmo ano para apresentarem a documentação
necessária à contratação dos valores autorizados para a devida análise e
procedimentos de contratação.
4.8.1 Para os casos de propostas em que a emissão não disponha de rating externo
devem ser apresentados adicionalmente:
i. identificação do (s) mutuário (s) por meio do (s) nome (s) e CPF (s);
ii. valor de avaliação dos imóveis;
iii. valor de financiamento;
iv. saldo devedor;
v. taxas de juros nominal e efetiva;
4.9.2 A documentação relativa aos créditos será a mesma prevista nos subitens 4.8.1 e
4.8.2.
4.9.8 Caso o processo de análise da securitizadora tenha sido certificado pela CAIXA, será
exigido apenas o Relatório Síntese da operação, conforme Modelo I, subitem 6.1.
4.9.12 A formalização da aquisição dos CRI pelo Agente Operador é realizada mediante a
assinatura do Boletim de Subscrição.
4.10.2.1 A subscrição dos CRI será realizada mediante a assinatura do BS, firmado entre o
Agente Operador e a securitizadora, até o limite previsto no BS.
4.11.2.1 A integralização dos recursos dessas operações é realizada pelo Agente Operador à
securitizadora em parcelas mensais em sua conta bancária em agência da CAIXA,
de acordo com as etapas previstas no fluxo de caixa do empreendimento, incluído,
neste, o cronograma físico-financeiro.
4.11.2.3 Caso a securitizadora não comprove a execução das obras relativas à parcela dos
recursos integralizados na parcela anterior do cronograma físico-financeiro, o Agente
Operador efetua a redução da diferença não comprovada na próxima parcela do
cronograma físico-financeiro.
4.12 Prazos
4.12.1 De amortização:
4.12.1.2 O prazo de amortização para as operações referidas no subitem 4.5 é de 180 meses.
4.12.2 De carência:
4.12.2.1 Para os CRI com lastro em créditos de imóvel na planta ou em produção o prazo de
carência é o previsto para conclusão do imóvel, limitado a 24 meses.
4.12.2.2 Para CRI com lastro em crédito de imóveis performados não há carência.
4.13 Juros
4.13.1 Os CRI serão remunerados à taxa nominal de juros mínima prevista no quadro
abaixo, cobrados mensalmente, inclusive durante o período de carência, quando se
tratar de créditos imobiliários cujo lastro esteja vinculado a imóveis em produção ou
na planta:
4.13.2 Para as operações referidas no subitem 4.5 os CRI são remunerados à taxa de juros
efetiva de 7,5% a.a.
4.13.2.1 A partir da data de aquisição dos CRI pelo FGTS, os recursos não aplicados pelo
originador em novos financiamentos habitacionais, conforme regras definidas nos
subitens 4.5.5 e 4.5.6 são remunerados diariamente pela taxa SELIC.
4.13.2.2 O cálculo da remuneração diária pela taxa SELIC toma por base os saldos diários
dos recursos não aplicados pelo originador dos créditos, de acordo com os valores
apresentados nos documentos previstos no subitem 4.5.10.
4.13.2.3 Caso os documentos previstos no subitem 4.5.10 não sejam enviados para o Agente
Operador até o 5º dia útil do mês subsequente ao mês em que ocorrerem as
aplicações, o cálculo da remuneração diária pela taxa SELIC toma por base, em
todos os dias úteis do mês de referência, o último saldo de recursos não aplicados
comprovado pelo originador dos créditos ou, na falta deste, o valor total de aquisição
dos CRI.
4.14 Garantias
4.14.1 Representadas pelos créditos imobiliários utilizados como lastro na série de CRI,
bem como pela alienação fiduciária ou hipoteca dos imóveis respectivos.
4.14.2 Considerando que sobre os créditos é estabelecido o regime fiduciário, deve ser
observado o parágrafo único do art. 12 da Lei no 9.514/97, que estabelece:
4.14.3 Caso os créditos imobiliários vinculados aos CRI emitidos sejam representados por
CCI, na hipótese da instituição do regime fiduciário, o registro é realizado na
instituição custodiante, nos termos da Lei nº 10.931/04, suas alterações e
aditamentos, que estabelece:
4.15.1 Adicionalmente à taxa de juros prevista no subitem 4.13 será cobrada taxa de risco
calculada em conformidade com o rating atribuído à operação, incidente sobre o
saldo devedor dos CRI, conforme quadro abaixo.
4.16.1.1 Nas operações de aquisição de CRI, cujos créditos imobiliários utilizados como lastro
estejam vinculados a imóveis em produção ou na planta, para início do pagamento
da parcela de amortização, deve ser observado o prazo de carência previsto no
subitem 4.12.2.1.
4.16.2.1 Nessa situação, caso seja necessário alterar a curva de amortização dos CRI, devem
ser observadas todas as formalidades requeridas na CETIP.
4.17.1 A atualização do saldo devedor dos CRI é realizada mensalmente pelo mesmo índice
de atualização dos saldos das contas vinculadas do FGTS.
4.18.1.5 Devem ser verificados os procedimentos quanto à execução de obras e serviços não
passíveis de enquadramento e/ou não contemplados na solicitação de financiamento
mas que sejam imprescindíveis à implantação do empreendimento.
4.18.1.6.1 Para tais alterações, o proponente deve indicar custos, dimensões, quantidades e
especificações dos novos materiais, devendo a securitizadora manifestar-se
conclusivamente sobre o assunto.
4.18.1.10 Não devem ser mensurados serviços e/ou obras executados fora dos padrões
contratados ou com erros de execução que possam gerar problemas futuros, ou
seja, vícios de construção, cabendo à securitizadora equacionar tais pendências
junto à empresa executora do empreendimento.
4.18.1.11 A empresa construtora deve apresentar o Selo Azul de conformidade dos processos
de engenharia/construção.
a) projetos;
b) orçamentos;
c) especificações;
d) cronogramas físico-financeiros;
e) ART de fiscalização e execução das obras/serviços;
f) CREA e região;
g) licença para realização das obras ou serviços emitida pelos órgãos
competentes.
4.19.1 O Agente Operador realiza, trimestralmente, análise das informações contidas nas
FAPIP enviadas mensalmente pela securitizadora.
4.19.2 Para verificação dessas informações, o Agente Operador realiza visitas técnicas às
obras dos empreendimentos vinculados aos CRI, de forma a atestar o seu percentual
físico executado até o trimestre de referência.
4.21.1 Com vistas à cobertura de custos operacionais das etapas de análise das propostas
de venda de CRI e das alterações contratuais que venham a ocorrer no contrato
firmado entre a securitizadora e a empresa executora do empreendimento e levado à
apreciação da Representação Regional do Agente Operador, a securitizadora pagará
previamente ao Agente Operador tarifa operacional de acordo com o valor
estabelecido na tabela de tarifas da CAIXA.
5 PROCEDIMENTOS OPERACIONAIS
a) viabilidade do empreendimento;
b) análise técnico social, quando for o caso;
c) análise jurídica do terreno;
d) análise do fluxo de caixa da operação;
e) análise de risco dos mutuários.
5.1.6.1.1 O Agente Operador analisa os dados apresentados pela securitizadora e, caso seja
aprovada a proposta, efetua a aquisição dos CRI, mediante a assinatura do Boletim
de Subscrição, conforme modelo definido pelo Agente Operador.
5.2 Integralização
5.2.2.1 Integralização
a) Habite-se do empreendimento/módulo;
b) Termo de recebimento ou aceitação da infraestrutura pelas concessionárias
e/ou Prefeitura Municipal (dispensável quando as redes/ruas não forem
mantidas pela Concessionária e/ou Prefeitura);
c) Manual do proprietário.
5.3.3 A prorrogação do prazo de carência pode ser concedida nas seguintes condições:
5.3.6 A securitizadora deve analisar a proposta e, após a sua aprovação, se for o caso,
encaminha a Solicitação de Alteração Contratual, conforme modelo IV, subitem 7.5,
acompanhada dos elementos citados no subitem 5.3.4 à Representação Regional
do Agente Operador para conhecimento e anuência, se for o caso.
6 ANEXOS
Nº__________/____
DATA: ___/___/___
NORMAS BÁSICAS:
PROCESSO Nº:
IDENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO
Nome do empreendimento:
Localização do empreendimento:
Nº de unidades:
Valor da avaliação:*
Valor de Financiamento:
População beneficiada:
*OBSERVAÇÃO: Se o empreendimento apresentar valores de avaliação e de financiamento diferenciados
por unidades, deve ser anexado ao Relatório Síntese planilha Excel contendo a relação dos créditos
contendo: valor de financiamento, avaliação, taxa de juros nominal e efetiva, identificação do mutuário com
CPF, “rating atribuído pela securitizadora para cada crédito/mutuário, data de assinatura do financiamento,
identificação do agente que concedeu o crédito com nome e CNPJ, prazo de retorno, saldo devedor,
sistema de amortização e tipo de garantia.
Securitizadora: CNPJ:
OBJETIVO
ASPECTOS CADASTRAIS
SECURITIZADORA JUNTO A:
FGTS
( ) Adimplente
( ) Inadimplente
CADIN
( ) Sem restrições
( ) Com restrições
GARANTIAS
Em ___/___/___
_____________________________________________
REPRESENTANTE DA SECURITIZADORA
Assinatura sob carimbo
Em ___/___/___
_________________________________________________________
REPRESENTANTE DO AGENTE OPERADOR
Assinatura sob carimbo
Nº
_______/_____
Preencher com numeração sequencial da securitizadora, acrescida dos dois últimos dígitos do
ano. Ex.: n.º 001/03.
DATA
___/_____/_____
Informar a data de emissão do Relatório Síntese.
PROGRAMA
Linha de crédito para aquisição de CRI pelo FGTS
NORMAS BÁSICAS
Informar o nome e respectivo número das normas que regulamentam a operação (Resoluções
do Conselho Curador do FGTS e Circular CAIXA).
PROCESSO N.º
Citar o número do processo da operação a que se refere o Relatório Síntese, acrescido dos
dois últimos dígitos do ano correspondente à sua autuação.
IDENTIFICAÇÃO DA OPERAÇÃO
Nome do Empreendimento
Informar o nome de identificação do empreendimento.
Localização do Empreendimento
Citar o endereço completo do empreendimento, bem como a(s) área(s) ou o(s) bairro(s) que
será(ão) beneficiado(s).
Número de Unidades
Informar o número de unidades a serem construídas no empreendimento
Valor da avaliação*:
Valor máximo de avaliação atribuído por engenheiro para as unidades habitacionais do
empreendimento.
Valor de Financiamento:
Somatório dos financiamentos relativos às unidades habitacionais do empreendimento.
Prazo de Execução:
Citar o prazo em meses em que o empreendimento será executado.
População beneficiada
Informar o número de pessoas que irão se beneficiar dos recursos provenientes da operação
de venda dos CRI, considerando 4,06 pessoas por unidade habitacional.
ENTIDADES ENVOLVIDAS
Securitizadora
Informar o nome completo, a sigla e o CNPJ da securitizadora.
Agente Fiduciário
Informar o nome completo, a sigla e o CNPJ do agente fiduciário da operação.
Construtora (s)
Informar o nome e o CNPJ da(s) construtora (s) envolvida na execução do empreendimento.
OBJETIVO
Produção de Unidades Habitacionais.
Prazo de Amortização
Informar, em meses, o prazo de amortização da operação, limitado a 180 (cento e oitenta)
meses.
Curva de Amortização
Informar o percentual da curva de amortização ao mês estabelecida para a operação.
Garantias
Citar os tipos de garantias oferecidas, dentre as admitidas na forma da legislação em vigor,
inclusive as colaterais.
Senhor Gerente,
1 Declaramos, para os devidos fins, que os recursos obtidos com a venda do [Identificação do Título], foram
aplicados em [Mês]/[Ano], conforme discriminado na tabela abaixo:
2 Declaramos também que os dados apresentados na tabela acima são verdadeiros e que podem ser
confirmados pelos registros gravados no arquivo analítico encaminhado junto com esta Declaração.
Atenciosamente,
[Assinatura]
[Nome do Responsável – Matrícula/Nº Identificador do Empregado]
[Cargo na Instituição]
[Área da Instituição]
[Nome da Instituição].
1) ELEMENTOS DO CRI:
N.º:___________ DENOMINAÇÃO:________________________ OBJETIVO :_____________
VALOR DA OPERAÇÃO: ___________
DATA DA AQUISIÇÃO: ____/___/___ TÉRMINO DA CARÊNCIA: ___/___/___ SÉRIE:________
OBS.:
_________________________________________________________________________________________________
6) PARECER:___________________________________________________________________________________________
Elaborado por:__________________________________________________________________
ASSINATURA AUTORIZADA DO REPRESENTANTE DA SECURITIZADORA
_______________________________________________________________________________________________________
ESPAÇO RESERVADO AO AGENTE OPERADOR
OBS.: _______________________________________________________________________________________________
OBS.:_________________________________________________________________________________________________
8) DO DESEMBOLSO 9) CONTROLE DO
SALDO DA OPERAÇÃO
10)PARECER: _________________________________________________________________________________________
11) N.º DO DRP:______________________ DATA DE EMISSÃO:___/____/____
_____________________________________________
ASSINATURA AUTORIZADA DO AGENTE OPERADOR
À
Securitizadora TAL
Informamos que as causas que levaram ao descumprimento do [prazo de conclusão] ou [do cronograma em vigor]
foram:
-
-
-
Assim sendo, anexamos a este os elementos técnicos necessários para análise, ao tempo em que solicitamos a
prorrogação da data prevista para conclusão para [dia/mês/ano].
Local, de 20__
_____________________________________
(Ass) Técnico Responsável – Proponente (promotor do empreendimento)
Nome:
Cargo:
De acordo
______________________________________
(Ass) Representante Legal do Proponente (promotor do empreendimento)
Nome:
Cargo:
Ao
Proponente(Nome do Proponente)
(Endereço do Proponente)
Prezados Senhores
1 Com referência ao expediente _________________, desse (AGENTE), informamos, pelo presente, que o
Agente Operador procedeu a _________________(1)____________ relativo ao
contrato_____(2)__________ de ____/____/____, destinado a ______________ (3) ____________ na(s)
cidade(s) _________________ (4) ____________________.
2 Remetemos, em anexo, para os devidos fins, os novos elementos reprogramados, em substituição aos
anteriormente aprovados.
Atenciosamente,
_________________________________
Agente Financeiro - Assinatura e Carimbo
(Funcionário Credenciado)
OBS.: Quando o pleito não for atendido, o presente Modelo de Carta Reversal é adaptado de forma a exigir resposta
formal do Proponente onde este concorde com as alterações autorizadas pelo Agente Operador.
Habitação Imprescindível
Equipamentos de uso comum observação V
Análise 5 - Memorial Equipamentos comunitários observação V
Descritivo Infraestrutura observação XIV
Infraestrutura não incidente observação XII
Habitação imprescindível
7 - Cronograma Equipamentos de uso comum observação V
Físico-Financeiro Equipamentos comunitários observação V
Infraestrutura observação XIV
Global (serviços incidentes) observação VI
Global (serviços incidentes e não incidentes) observação VI
1 IDENTIFICAÇÃO
Programa :
Proponente :
Construtora :
Incorporadora :
Empreendimento :
Endereço : Cidade:
Proprietário do terreno:
2 CARACTERÍSTICAS DO EMPREENDIMENTO
2.1 QUANTIDADES
lotes urbanizados n° blocos play ground
casas n° pavtos./bloco piscina
apartamentos n° vaga não autônomas sauna
salas comerciais nº elevadores/bloco salão de festas
lojas prazo de obra salão de jogos
vagas autônomas % executado de obra quadra poliesportiva
2.2 DESCRIÇÃO (tipo de unidade, urbanização e eq. comunit. internos, infra-estrutura interna, identificando as fontes de recursos ).
Fachadas :
Esquadrias Externas :
Cobertura :
AMBIENTES ACABAMENTOS
pisos paredes tetos
sala
dormitório
banheiro
cozinha
área de serviço
3 CARACTERÍSTICAS DA REGIÃO
Características da Região
HABITAÇÃO
área equivalente de construção m²
custo direto total R$
BDI construção % R$
Custo Total Construção Habitação R$ 0,00
EQUIPAMENTO COMUM
área equivalente de construção equip. comunit. m²
Custo Total Construção Equip. Comunit. R$
INFRA-ESTRUTURA
Custo Total Infra-Estrutura R$
Proponente
À
Gerência de Filial do FGTS
(Citar o endereço conforme consta na folha 5 deste Manual)
Senhor Gerente
1 Tendo em vista a formalização da venda de CRI entre esta securitizadora e esse Agente
Operador, solicitamos a integralização dos recursos em parcela única relativos a
(especificar a série dos CRI) série de CRI emitidos por esta securitizadora e adquiridos por
esse Agente Operador.
Atenciosamente
_______________________________________________________
Assinatura e Carimbo do Funcionário Credenciado da Securitizadora
7 Atos Normativos
• Circular CAIXA nº 759, de 29 MAR 2017, que define critérios para seleção e
contratação de propostas apresentadas pelas securitizadoras ao Agente
Operador do FGTS, para aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários –
CRI, com recursos do FGTS, para o exercício de 2016;
• Lei no 9.467/97, de 10 JUL 1997 - Dá nova redação aos art. 9º da Lei nº 8.036/90,
de 11 MAI 1990 e 2º da Lei nº 8.844/94, de 20 JAN 1994, que trata das garantias
nas operações lastreadas com recursos do FGTS;
• Resolução CCFGTS 833, de 06/12/16, que altera a data limite para a aquisição
de CRI prevista na RCCFGTS 798, de 2016.