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Manual de Fomento

Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 1

AGENTE OPERADOR
DO FGTS

CREDENCIAMENTO,
CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO
DE AGENTES

MANUAL DE FOMENTO

SUFUG/GEAVO

Endereço: SBS Qd 04 lotes 03/04, 14º andar


Brasília - DF - CEP.: 70.092.900
Fones: (061) 3206-8689/4541/8692/8704
Fax: (061) 3206-9738

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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
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APRESENTAÇÃO

Este Manual objetiva estabelecer procedimentos operacionais e fornecer subsídios e


informações necessárias à verificação da capacidade técnica, financeira e gerencial dos
agentes financeiros e promotores, com vistas ao seu Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes para atuar na aplicação dos recursos do Fundo de Garantia do
Tempo de Serviço - FGTS.

A Caixa Econômica Federal, na qualidade de Agente Operador do FGTS, tem


priorizado o trabalho de regulamentação da normatização emanada pelo Conselho Curador
do FGTS e Gestor de Aplicação, procurando, no âmbito de sua competência, estabelecer
critérios objetivos que permitam uma melhor participação desses agentes no
desenvolvimento dos Programas de Aplicação do referido Fundo.

Destacamos que o Manual é um instrumento estritamente operacional que objetiva


fornecer uma visão ampla da normatização e regulamentação aplicáveis ao processo de
Credenciamento, Cadastramento e Habilitação de Agentes Financeiros e Promotores,
apresentando, portanto, os procedimentos operacionais que competem ao Agente Operador
definir.

Sua observância, no entanto, não exclui a necessidade de os Agentes Habilitados


conhecerem a legislação e normas que regem a aplicação dos recursos do FGTS.

Este Manual consolida a legislação pertinente ao Credenciamento, Cadastramento,


Habilitação de Agentes, com destaque para os seguintes atos normativos:
a) Circular CAIXA nº 615, de 04 de fevereiro de 2013;
b) Resolução CCFGTS nº 082/92, que regulamenta a constituição e a manutenção
de credenciamento das COHAB como Agentes Financeiros, para operar com
recursos do FGTS;
c) Resolução CCFGTS nº 180/95, que dispõe sobre os conceitos operacionais para
Credenciamento, Cadastramento e Habilitação de Agentes dos Programas de
Aplicação do FGTS e as atribuições do Agente Operador nesta sistemática.
d) Lei 11.977 de 07.07.09, que dispõe sobre o Programa Minha Casa, Minha Vida.

As alterações ocorridas no presente Manual em relação à versão anterior são:


• Inclui os § 3º, 4º e 5º do item 1 do Capítulo III – condições básicas para
credenciamento.
• Altera o subitem 2.1.1.1 do Capítulo III – condições básicas para
credenciamento.
• Inclui alínea “l” do subitem 2.1.2.1.1.1 do Capítulo III – condições básicas
para credenciamento.
• Inclui o subitem 2.1.3 do Capítulo III – exclui exigência de apresentação de
documentação econômico-financeira.
• Altera as alíneas “a” e “b” subitem 2.1.1.1 do Capítulo III – condições para
habilitação de Agentes Financeiros e Securitizadoras.
• Altera alínea “a” do subitem 3.1.1.1 – valor do capital social mínimo
estabelecido pela RCCFGTS nº 82, de 19.11.92.
• Exclui alínea “b” do subitem 3.1.1.1 – envio das informações previstas na
Circular CAIXA nº 195/00 à Representação Regional do Agente Operador.
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Em face das alterações que porventura venham a ocorrer na operacionalização


desse processo, o Manual é dinâmico, de forma a permitir adaptações e ajustes, tão logo
tenham novas sugestões que possam contribuir para sua melhoria e aperfeiçoamento.

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ÍNDICE

MANUAL DE FOMENTO - CREDENCIAMENTO, CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO DE


AGENTES
CAPÍTULO I – DEFINIÇÕES ......................................................................................................07
CAPÍTULO II – PARTICIPANTES

1 AGENTE OPERADOR......................................................................................... 08
1.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 08
2 AGENTE FINANCEIRO....................................................................................... 09
2.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 09
2.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS............................................................................ 10
3 AGENTE PROMOTOR........................................................................................ 11
3.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 11
4 COMPANHIA SECURITIZADORA...................................................................... 13
4.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS..................................................................................... 13
4.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS 15
5 AGENTE FIDUCIÁRIO........................................................................................ 15
5.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS..................................................................................... 15
CAPÍTULO III –CONDIÇÕES BÁSICAS
1 CREDENCIAMENTO........................................................................................... 17
1.1 AGENTES FINANCEIROS................................................................................... 17
1.2 COMPANHIAS SECURITIZADORAS................................................................... 17
1.3 AGENTES FIDUCIÁRIOS................................................................................... 17
2 CADASTRAMENTO............................................................................................. 17
2.1 AGENTES FINANCEIROS................................................................................... 18
2.1.1 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA FINANCEIRA................................................... 18
2.1.2 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA.......................................... 18
3 HABILITAÇÃO..................................................................................................... 20
3.1 AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS............................................ 20
3.2 AGENTES FIDUCIÁRIOS.................................................................................... 21
4 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO E DA HABILITAÇAO...................................... 23
4.1 AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS........................................... 23
4.2 AGENTES FIDUCIÁRIOS.................................................................................... 24
4.3 AGENTES PROMOTORES................................................................................. 24
5 TARIFA OPERACIONAL...................................................................................... 24
6 DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................... 24

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CAPÍTULO IV – CONDIÇÕES BÁSICAS PARA CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA DOS


AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS
1 Credenciamento da Área Técnica ............................................................................ 27
2 Supervisão............................................................................................................... 29
3 Atividades da Área Técnica de Engenharia e Trabalho Social................................. 29
4 Laudo de Análise Técnica de Engenharia................................................................ 30
5 Verificação do Processo Licitatório.......................................................................... 30
6 Acompanhamento da Execução do Empreendimento............................................ 32
7 Qualificação Técnica.............................................................................................. 32
8 Comprovação das Análises de Engenharia e Arquitetura, e se for o caso, do
48
Trabalho Social – Agentes Certificados...................................................................
9 Comprovação do Acompanhamento da Execução de Obras/Serviços de
Engenharia e Arquitetura e, quando for o caso, do Trabalho Social – Agentes 48
Certificados............................................................................................................

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REPRESENTAÇÕES REGIONAIS DO AGENTE OPERADOR DO FGTS - CAIXA - GERÊNCIA DE FILIAL DO FGTS


ESTADO/REGIÃO
LOCALIZAÇÃO DE VINCULAÇÃO ENDEREÇO TELEFONE FAX

Bauru/SP Bauru Av. Nações Unidas, 7-40 Vila Antarctica Bauru/SP CEP: 17010-130 (14) 4009-8017 (14) 4009-8123

Belém/PA Av. Governador José Malcher, 2723 - 6º andar - São Braz, Belém/PA, CEP: ((91) 3211-2000 (91) 3211-2870
PA
66.090-100 3211-2000
Belo Horizonte/MG MG Rua Tupinambás, 486/502, Centro – Belo Horizonte/MG CEP: 30120-070 (31) 3217-1027 (31) 3226-8099

Brasília/DF DF SBS Qd. 01 Bl. “L” Ed. CEF – 16º andar Brasília/DF CEP: 70070-110 (61) 3206-7700 (61) 3206-7034

Campinas/SP Campinas Av. Aquidabã 484, 10º andar , Centro, Campinas/SP, CEP 13026-510 (19)3727-7300 (19) 3727-7196

MT/MS Av. Historiador Rubens de Mendonca 2300, 2 andar, Cuiabá/MT, CEP 78050-000 (65)-3363-7433 (65)-3363-7467
Cuiabá/MT
Curitiba/PR PR Rua José Loureiro, 195, 10º andar – Centro Curitiba/PR CEP: 80010-000 (41) 3544-5805 (41) 3544-5808

Florianópolis/SC Rua Nossa Sra. de Lourdes 111, 3 ANDAR, FLORIANÓPOLIS/SC, CEP: 88025- (48) 37225302 (48) 3722 5300
SC
220 37225302
Fortaleza/CE CE/MA/PI R: Sena Madureira, 800 2ºandar Ed. Sede, Centro Fortaleza/CE CEP 60055-080 (85) 3270-2200 (85) 3270-2221

Goiânia/GO GO/TO Rua 11, 250 10º andar Centro Goiânia/GO CEP: 74015-170 (62) 3612-1846 (62) 3612-1035

Manaus/AM Rua Ramos Ferreira, 596, 4º andar Centro Manaus/AM CEP: 69010-120 (92) 3133-4027 (92) 3215-4745
AM/AC/RO/RR
4029
Porto Alegre/RS Rua Sete de Setembro 1001, 4 andar, Porto Alegre/RS, CEP: 90010-191 (51)3205-6400 (51) 3205-6400
RS
3205-6400
Recife/PE Av. Cais do Apolo, 421, 3º andar Recife Antigo - Recife/PE CEP: 50030-230 (81) 3419-5764 (81) 3419-5766
AL/PE/PB/RN
3419-5765
Rio de Janeiro/RJ Av. Rio Branco, 174, 13º andar , Centro Rio de Janeiro/RJ CEP: 20040-003 (21) 2202-3300 (21) 2524-8671
RJ/ES
2202-3055
Salvador/BA Rua Ivonne Silveira, 248 - 14º e 15º Andar - Ed Empresarial 2 de Julho - Doron (71)3198-2400 (71)3362-3388
BA/SE
(Paralela), Salvador/BA, CEP: 41.194-015 3198-2400
São Paulo/SP SP R. São Joaquim, 69 – Liberdade - São Paulo/SP CEP:01508-001 (11) 3505-8300 (11) 3505-8424

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CAPÍTULO I – DEFINIÇÕES

• ABERTURA DE LIMITE DE CRÉDITO – Operação de crédito firmada entre o Agente Operador


e o Agente Financeiro para alocação dos recursos, com vistas à permitir que o agente
financeiro possa realizar operações de financiamento/repasse com os mutuários finais
• AVT – Acompanhamento e Avaliação do Trabalho Técnico Social
• BACEN – Banco Central do Brasil
• BM – Boletim de Medição
• CAIXA – Caixa Econômica Federal
• CCFGTS – Conselho Curador do FGTS - Instância composta por representantes da sociedade
civil e do governo, responsável pela curatela do Fundo
• CCI – Cédula de Crédito Imobiliário
• CMN – Conselho Monetário Nacional
• CND – Certidão Negativa de Débitos
• CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
• COHAB – Companhia de Habitação
• CPF – Cadastro de Pessoa Física
• CRF – Certificado de Regularidade do FGTS
• CRI – Certificado de Recebível Imobiliário
• CT – Contrato de financiamento ou repasse
• CTEF – Contrato de execução e ou fornecimento
• CVM – Comissão de Valores Mobiliários
• FCVS - Fundo de Compensação de Variações Salariais
• FGTS – Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
• GESTOR DA APLICAÇÃO – Papel desenvolvido pelo Ministério das Cidades, que é
responsável pela gestão da aplicação do Fundo, de acordo com as diretrizes e programas
estabelecidos pelo Conselho Curador do FGTS
• INSS – Instituto Nacional de Seguridade Social
• L A E – Laudo de análise de empreendimento
• NBR – Norma Brasileira
• OCC – Organismo de Certificação Credenciado
• PBQP-H – Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade no Habitat
• QCI – Quadro de composição de investimentos
• RATING – Classificação de Risco do Tomador
• RCCFGTS - Resolução do Conselho Curador do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço
• RE – Resumo do empreendimento
• R A E – Relatório de Acompanhamento da Engenharia
• SFH – Sistema Financeiro da Habitação
• SINDUSCON – Sindicato das Indústrias da Construção Civil
• SIQ - Construtoras – Sistema de Qualificação de Empresas de Serviços e Obras

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CAPÍTULO II - PARTICIPANTES

1 AGENTE OPERADOR
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, responsável pela administração, controle e
acompanhamento das aplicações e retorno dos empréstimos concedidos com
recursos do FGTS aos Agentes Financeiros.

1.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS


Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na legislação do FGTS, são atribuições
básicas do Agente Operador:

1.1.1 Centralizar o cadastramento de todos os agentes dos programas de aplicação do


FGTS;

1.1.2 Cadastrar e habilitar os agentes financeiros, as companhias securitizadoras e os


agentes fiduciários, para atuar no âmbito dos programas de aplicação do FGTS;

1.1.3 Manter sistema específico de cadastramento em nível nacional, com as informações


necessárias para o adequado acompanhamento das operações;

1.1.4 Proporcionar comunicação acessível a todos os agentes financeiros e demais


integrantes do SFH, para atualizar e fornecer as informações constantes do
cadastro;

1.1.5 Manter comunicação com o BACEN, tendo por finalidade a troca de informações
cadastrais relativas às instituições integrantes do SFH e entidades habilitadas pela
CAIXA, Agente Operador, para atuar como agente financeiro dos recursos do FGTS;

1.1.6 Acompanhar e orientar a atuação dos agentes financeiros, com vistas à correta
aplicação dos recursos do FGTS;

1.1.7 Acompanhar, por intermédio dos Agentes Financeiros responsáveis, a atuação dos
Agentes Promotores e/ou Mutuários Finais, identificando eventuais irregularidades
na sua atuação;

1.1.8 Credenciar a área técnica do agente financeiro ou securitizadora para executar


atividades técnicas de engenharia, arquitetura e, quando for o caso, trabalho social
na análise e acompanhamento de empreendimentos financiados com recursos do
FGTS;

1.1.9 Apurar eventuais desvios ou denúncias sobre irregularidades na atuação dos


agentes financeiros, das securitizadoras e dos agentes promotores e/ou mutuários
finais nessas operações, tomando as providências cabíveis para correção,
responsabilização e reparação, quando for o caso.

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2 AGENTE FINANCEIRO
Instituição financeira ou não financeira, pública ou privada, responsável pela
operação de crédito perante o Agente Operador, respondendo pela correta aplicação
e retorno dos financiamentos concedidos com recursos do FGTS.

2.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS


Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na legislação do FGTS, são atribuições
básicas do Agente Financeiro:

2.1.1 Habilitar os agentes promotores, obedecendo as regras e condições estabelecidas


neste Manual;

2.1.2 Verificar se as entidades interessadas em se habilitarem como Agentes Promotores


cumprem os requisitos de habilitação jurídica, regularidade fiscal e capacidade
técnica, operacional e financeira, para executar suas atribuições nas operações
financiadas com recursos do FGTS.

2.1.3 Atuar como mutuário do Agente Operador e mutuante de pessoas físicas ou


jurídicas, de acordo com os Programas de Aplicação do FGTS, responsabilizando-se
pelo crédito desde sua geração até sua extinção;

2.1.4 Atuar junto ao Agente Operador com vista à obtenção de empréstimo para as
operações enquadradas nos programas de aplicação dos recursos do FGTS;

2.1.5 Apresentar ao Agente Operador garantias nas operações de empréstimos, dentre as


previstas nos programas de aplicação dos recursos do FGTS;

2.1.6 Aprovar e conceder financiamentos/repasses vinculados aos programas de


aplicação do FGTS;

2.1.7 Promover e assegurar o integral retorno, ao Agente Operador, dos recursos


financiados e desembolsados na forma contratualmente estabelecida,
independentemente da inadimplência dos seus mutuários finais;

2.1.8 Avaliar os pedidos de crédito provenientes dos agentes promotores, segundo os


aspectos técnicos, financeiros, jurídicos e sociais, manifestando-se conclusivamente
sobre a viabilidade da operação e respondendo, perante o Agente Operador, pela fiel
execução da operação em sua concepção global, preservando os aspectos de
preço, prazo e qualidade contratualmente estabelecidos;

2.1.9 Manter sistema de controle discriminando o fluxo de recursos de aplicação do FGTS,


incluindo contas individualizadas em nome do correspondente agente promotor e/ou
mutuário final, para cada operação de crédito realizada;

2.1.10 Registrar e cancelar apólice de seguros e responder pelo correto e pontual


recolhimento, às seguradoras, dos prêmios correspondentes;

2.1.11 Recolher ao Agente Operador as liquidações de qualquer natureza e amortizações


extraordinárias ocorridas nos contratos firmados com os mutuários finais, de acordo
com as condições específicas dos Programas de Aplicação;

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2.1.12 Fiscalizar e orientar os agentes promotores e mutuários finais sobre direitos e
obrigações decorrentes das operações firmadas, da execução das obras
contratadas, bem como do cumprimento dos aspectos legais previstos na legislação
vigente;

2.1.13 Avaliar o desempenho dos Mutuários Finais e dos Agentes Promotores na execução
das obras/serviços, identificando eventuais irregularidades na sua atuação,
adotando as providências cabíveis para sua solução;

2.1.14 Observar fielmente as normas estabelecidas para o SFH e para a aplicação dos
recursos do FGTS;

2.1.15 Atender tempestivamente a todas as solicitações de caráter informativo, operacional


e administrativo, relativas às operações de crédito com recursos do FGTS
formuladas pelo Agente Operador;

2.1.16 Promover, quando solicitadas pelo Agente Operador, as correções necessárias para
sanar deficiências de qualquer natureza que comprometam sua atuação como
agente financeiro;

2.1.17 Fornecer ao Agente Operador, a qualquer tempo e sempre que solicitados, dados
que permitam avaliar o desempenho dos agentes promotores;

2.1.18 Comunicar ao Agente Operador o descumprimento, pelo Agente Promotor, das


condições contratualmente pactuadas, em especial as que podem resultar em
prejuízo aos mutuários finais das operações;

2.1.19 Interpelar o Agente Promotor quando da constatação de débitos e vícios de


construção e outros fatos que contrariam os normativos vigentes, exigindo dele a
recuperação dos danos e cumprimento na forma da lei;

2.1.20 Assegurar o cumprimento dos prazos e demais condições contratuais, em especial


quanto à data de repasse de recursos ao agente promotor e quanto à conclusão dos
empreendimentos;

2.1.21 Certificar os profissionais ou empresas que prestam serviços técnicos de engenharia


e/ou arquitetura e, quando for o caso, trabalho social, para desempenhar atividades
de análise de projetos, controle e acompanhamento de empreendimentos
financiados com recursos do FGTS.

2.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS

2.2.1 Com o Credenciamento da Área Técnica, o Agente Financeiro, além das


ATRIBUIÇÕES BÁSICAS, tem as seguintes atribuições específicas:

2.2.1.1 Orientar os proponentes, mutuários e agentes envolvidos na fase de elaboração das


propostas de financiamento, prestando esclarecimentos sobre as condições dos
trabalhos de engenharia, arquitetura e trabalho social aplicáveis aos diversos
programas, as disposições normativas que regulam os projetos de financiamento
com recursos do FGTS e demais informações pertinentes ao regular
enquadramento das propostas;

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2.2.1.2 Subsidiar exame de viabilidade das operações de crédito, procedendo às seguintes
análises:
a) análise da carta-consulta, compreendendo os procedimentos necessários ao
enquadramento e seleção das propostas;
b) análise de viabilidade econômica do projeto;
c) análise técnica social;
d) análise de engenharia e arquitetura.

2.2.1.3 Acompanhar o avanço físico-financeiro do empreendimento objeto de financiamento


concedido, referente à execução de projetos, aquisições, obras e serviços de
engenharia e de trabalho social, bem como analisar alterações contratuais,
mantendo correspondência financeira compatível com o avanço físico realizado;

2.2.1.4 Acompanhar a validade do Acordo de Melhoria de Desempenho - AMD nas


operações contratadas com concessionárias de saneamento.

3 AGENTE PROMOTOR
Entidade pública ou privada, com fim lucrativo ou não, promotora de ações que
visam à execução dos empreendimentos e respectivas metas físicas e sociais que
constituem os objetivos dos programas de aplicação dos recursos do FGTS,
podendo atuar como gerenciador ou empreendedor.

3.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS


Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na legislação do FGTS, são atribuições
básicas do Agente Promotor:

3.1.1 Gerenciador
Pessoa jurídica, contratada pelo mutuário, para exercer, total ou parcialmente, as
atividades atribuídas ao mutuário pelo CCFGTS, nos respectivos programas;

3.1.1.1 Realizar estudos, indicando os elementos necessários à comprovação da viabilidade


do empreendimento, considerando a situação de empreendimentos em execução ou
recentemente concluídos na mesma localidade e, no caso de empreendimentos
habitacionais, as faixas de renda da população alvo;

3.1.1.2 Coordenar a participação de todos os envolvidos na execução do empreendimento,


de forma a assegurar sincronismo e harmonia na implementação do projeto e na
disponibilização dos recursos necessários à sua execução, cumprindo os aspectos
legais previstos na legislação vigente;

3.1.1.3 Promover a comercialização e entrega das unidades em produção ou produzidas,


respeitados os requisitos legais, contratuais e regulamentares, objetivando o
cumprimento do estipulado contratualmente;

3.1.1.4 Acompanhar a instalação das famílias nas novas moradias, orientando quanto à
adequada utilização das habitações, das obras de Infraestrutura e dos equipamentos
comuns, com vistas à preservação das garantias;

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3.1.2 Empreendedor
Na qualidade de mutuário, toma financiamento junto ao Agente Financeiro e
responde integralmente pela viabilização do empreendimento, desde seu
planejamento até sua conclusão e retorno dos recursos, na forma prevista nos
programas de aplicação do FGTS;

3.1.2.1 Desenvolver todas as atividades voltadas para o planejamento, elaboração,


implementação, contratação e acompanhamento de operações de crédito e a
viabilização da execução dos projetos, de acordo com o previsto nos programas de
aplicação do FGTS;

3.1.2.2 Realizar estudos, indicando os elementos necessários à comprovação da viabilidade


do empreendimento, considerando a situação de empreendimentos em execução ou
recentemente concluídos na mesma localidade e, no caso de empreendimentos
habitacionais, as faixas de renda da população alvo;

3.1.2.3 Providenciar os recursos financeiros, mesmo que adicionais ou imprevistos,


necessários à conclusão do empreendimento;

3.1.2.4 Responsabilizar-se pela completa execução do pactuado em contrato, mesmo


quanto aos componentes não financiados com recursos do FGTS, de
responsabilidade de terceiros ou executados com recursos de fontes
complementares;

3.1.2.5 Promover, no caso de agente do setor público, licitações das obras, serviços,
aquisições de materiais/equipamentos, se for o caso do trabalho técnico social, na
forma da legislação em vigor, observadas as especificidades do empreendimento,
com vistas à obtenção do melhor resultado;

3.1.2.6 Coordenar a participação de todos os envolvidos na execução do empreendimento,


de forma a assegurar sincronismo e harmonia na implementação do projeto e na
disponibilização dos recursos necessários à sua execução, cumprindo os aspectos
legais previstos na legislação vigente;

3.1.2.7 Apresentar ao agente financeiro, periodicamente, demonstrativo da evolução física


do empreendimento, conforme o estabelecido nos projetos técnicos, especificações
e cronograma físico-financeiro global aprovados, para fim de recebimento das
parcelas previstas contratualmente;

3.1.2.8 Providenciar, no caso de agente do setor público, autorização do poder legislativo


local, quando da participação de Estados, Distrito Federal e municípios, para a
viabilização da execução dos empreendimentos;

3.1.2.9 O agente promotor empreendedor que atuar na área de habitação, além das
atribuições descritas nos subitens 3.1.2.1 a 3.1.2.8, deve:

3.1.2.9.1 Comercializar as unidades em produção ou produzidas, respeitados os requisitos


legais, contratuais e regulamentares, responsabilizando-se por:
a) inscrever, selecionar e classificar os interessados;
b) prestar assistência jurídica e administrativa aos interessados classificados, com
vistas à preparação dos documentos necessários à formalização dos
financiamentos;

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c) encaminhar os interessados classificados, devidamente instruídos, ao agente
financeiro;

3.1.2.9.2 Responder pela execução, integridade e bom funcionamento do empreendimento,


mesmo aqueles realizados sob responsabilidade de terceiros;

3.1.2.9.3 Responsabilizar-se, perante o agente financeiro e adquirentes, por eventuais


irregularidades construtivas e/ou vícios de construção identificados nos produtos
finais, de conformidade com a legislação em vigor, resguardado o direito de ação
regressiva contra os responsáveis;

3.1.2.9.4 Retornar, ao agente financeiro, eventual valor remanescente, quando, ao final do


prazo de comercialização previsto no contrato, o saldo devedor não estiver
totalmente liquidado;

3.1.2.9.5 Acompanhar a instalação das famílias nas novas moradias, orientando quanto à
adequada utilização das habitações, das obras de Infraestrutura e dos equipamentos
comunitários, com vistas à preservação das garantias;

3.1.2.9.6 Cuidar para que os projetos arquitetônicos reflitam as aspirações e as necessidades


da população que irá utilizar as habitações e espaços urbanos produzidos,
preservando as condições de habitabilidade;

3.1.2.10 Os agentes promotores que atuarem na área de saneamento e Infraestrutura


urbana, além das atribuições descritas nos subitens 3.1.2.1 a 3.1.2.8 devem:

3.1.2.10.1 Praticar tarifas condizentes com o custo dos seus serviços, nos casos de programas
de investimentos em sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário;

3.1.2.10.2 Responder, perante o agente financeiro e usuários, pela integridade e bom


funcionamento do sistema de água e esgotamento sanitário objeto de financiamento;

3.1.2.10.3 Desenvolver ações de educação sanitária com a população beneficiária, quando for
o caso.

3.1.2.11 Desenvolver ações relativas ao trabalho sócio-ambiental nas áreas de educação


ambiental, promoção da participação comunitária e a inclusão social de catadores e
o aproveitamento econômico de material reciclável, visando à sustentabilidade dos
empreendimentos com a população beneficiária, quando for o caso.

4 COMPANHIA SECURITIZADORA
Instituição não financeira constituída sob a forma de sociedade por ações, registrada
perante a CVM, como Companhia Aberta, tendo por finalidade a aquisição e
securitização de créditos imobiliários e a emissão e colocação, no mercado
financeiro, de CRI, podendo emitir outros títulos de crédito, realizar negócios e
prestar serviços compatíveis com as suas atividades.

4.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS


Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na legislação são atribuições
básicas da Securitizadora:

4.1.1 Prestar informações sempre que solicitadas sobre a aquisição, a retrocessão, a


realização e a inadimplência dos créditos vinculados à emissão dos CRI;
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 14

4.1.2 Fornecer, mensalmente, ao Agente Fiduciário, relatórios de gestão e posição


financeira dos créditos vinculados ao Termo de Securitização dos Créditos;

4.1.3 Fornecer, trimestralmente, ao Agente Fiduciário, cópia das demonstrações


financeiras do Patrimônio Separado;

4.1.4 Fornecer ao Agente Fiduciário, cópia de documentação encaminhada à CVM e da


averbação no Registro de Imóveis dos Termos das séries fiduciárias, bem como
informações pertinentes à Instrução da CVM no 284/98, suas alterações e
aditamentos;

4.1.5 Fornecer ao Agente Operador, no prazo solicitado, todas as informações relativas às


operações de crédito que, celebradas pelos originadores, servem de lastro à
emissão dos CRI adquiridos, bem como todas as informações relativas às operações
de aquisição destes mesmos créditos pela própria Companhia Securitizadora;

4.1.6 Adquirir créditos imobiliários dos Agentes/Entidades para emissão dos CRI, na forma
contratualmente estabelecida;

4.1.7 Promover e assegurar o integral retorno dos recursos desembolsados pelo Agente
Operador na aquisição dos CRI, na forma contratualmente estabelecida;

4.1.8 Instituir o regime fiduciário sobre os créditos imobiliários, nos termos e prerrogativas
estabelecidas pela legislação, inclusive com nomeação do respectivo agente
fiduciário;

4.1.9 Notificar os respectivos mutuários da cessão do crédito realizada, mediante


transferência da CCI;

4.1.10 Recolher, na periodicidade estabelecida, ao Agente Operador as liquidações de


qualquer natureza, amortizações extraordinárias e indenizações de sinistros, dos
créditos imobilários vinculados aos CRI, recebidos pela Companhia Securitizadora;

4.1.11 Promover todos os registros e averbações que se fizerem necessários em razão das
emissões das CCI, e da instituição do regime fiduciário sobre os créditos utilizados
como lastro dos CRI adquiridos pelo Agente Operador;

4.1.12 Observar fielmente as normas estabelecidas pelo Conselho Curador do FGTS,


Gestor da Aplicação e Agente Operador para a aplicação de recursos do Fundo em
CRI;

4.1.13 Atender tempestivamente a todas as solicitações de caráter informativo, operacional


e administrativo, relativas às operações de aquisição dos CRI formuladas pelo
Agente Operador.

4.1.14 Avaliar os aspectos técnicos, financeiros, jurídicos e sociais dos empreendimentos


habitacionais que servem de lastro à aquisição de CRI, manifestando-se
conclusivamente sobre a viabilidade da operação e respondendo, perante o Agente
Operador, pela fiel execução da operação em sua concepção global, preservando os
aspectos de preço, prazo e qualidade contratualmente estabelecidos.
4.1.15 Certificar os profissionais ou empresas que prestam serviços técnicos de engenharia
e/ou arquitetura e, quando for o caso, trabalho social, para desempenhar atividades
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Habilitação de Agentes
Fl. 15
de análise de projetos, controle e acompanhamento de empreendimentos
financiados com recursos do FGTS.

4.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS

4.2.1 Com o Credenciamento da Área Técnica, a Securitizadora terá as seguintes


atribuições específicas:

4.2.1.1 Orientar os proponentes, mutuários e agentes envolvidos na fase de elaboração das


propostas, prestando esclarecimentos sobre as condições dos trabalhos de
engenharia, arquitetura e, quando for o caso, trabalho social, para atender as
condições aplicáveis às operações de aquisição de CRI, as disposições normativas
que regulam os projetos habitacionais que farão lastros aos CRI a serem adquiridos
pelo FGTS e demais informações pertinentes ao regular enquadramento das
propostas;

4.2.1.2 Subsidiar exame de viabilidade das operações de crédito, procedendo às seguintes


análises:
a) análise da proposta, compreendendo os procedimentos necessários ao
enquadramento nas normas do FGTS;
b) análise de viabilidade econômica do projeto;
c) análise técnica social, quando necessário;
d) análise de engenharia e arquitetura.

4.2.1.3 Acompanhar o avanço físico-financeiro do empreendimento, cujas unidades


habitacionais servirão de lastro para os CRI a serem adquiridos pelo FGTS,
referente à execução de projetos, aquisições, obras e serviços de engenharia e,
quando for o caso, de trabalho social, bem como analisar alterações contratuais,
mantendo correspondência financeira compatível com o avanço físico realizado.

5 AGENTE FIDUCIÁRIO

5.1 Conforme estabelece o Art. 66 da Lei no 6.404, de 15.12.76, suas alterações e


aditamentos, somente podem ser nomeados agentes fiduciários as instituições que,
especialmente autorizadas pelo BACEN, tenham por objeto a administração ou a
custódia de bens de terceiros, protegendo os direitos dos investidores.

5.1.1 É vedada a participação de pessoas físicas como Agentes Fiduciários nas


operações de aquisição de CRI pelo Agente Operador do FGTS.

5.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS


Sem prejuízo das atribuições estabelecidas na legislação do FGTS, são atribuições
básicas do Agente Fiduciário:

5.2.1 Zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a
atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio separado;

5.2.2 Adotar as medidas judiciais ou extrajudiciais necessárias à defesa dos interesses do


Agente Operador, na condição de investidor, bem como à realização dos créditos
afetos ao patrimônio separado, caso a companhia securitizadora não o faça;

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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 16
5.2.3 Exercer, na hipótese de insolvência da companhia securitizadora, a administração do
patrimônio separado;

5.2.4 Promover, na forma em que dispuser o Termo de Securitização de Créditos, a


liquidação do patrimônio separado;

5.2.5 Executar os demais encargos que lhe forem atribuídos no Termo de Securitização de
Créditos;

5.2.6 Responder pelos prejuízos que causar por descumprimento de disposição legal ou
regulamentar, por negligência ou administração temerária;

5.2.7 Responder pela emissão do Termo de Quitação, para baixa, nos competentes
Registros de Imóveis ou na Instituição Custodiante, e, no caso de CRI lastreados
em CCI, da averbação que tenha instituído o Regime Fiduciário.

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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 17
CAPÍTULO III – CONDIÇÕES BÁSICAS

1 CREDENCIAMENTO
O Credenciamento consiste na autorização para que entidades financeiras e não
financeiras atuem como agente financeiro, securitizadora ou agente fiduciário nos
programas de aplicação do FGTS, de forma contínua.

O Credenciamento da Área Técnica do Agente Financeiro ou da Securitizadora


consiste na autorização para que os profissionais do quadro próprio desses agentes,
ou dos profissionais ou empresas por estes certificados prestem serviços técnicos de
engenharia e/ou arquitetura e, quando for o caso, trabalho social, para desempenhar
atividades de análise de projetos, controle e acompanhamento de empreendimentos
financiados com recursos do FGTS.

Todas as entidades financeiras e não financeiras que desejam atuar na


intermediação de recursos do FGTS, na qualidade de Agentes Financeiros,
devem estar devidamente credenciadas junto ao BACEN.

Todas as entidades que desejam atuar como Agentes Promotores nos


programas de aplicação do FGTS devem estar devidamente credenciadas e
habilitadas junto aos respectivos Agentes Financeiros.

Todas as Securitizadoras e Agentes Fiduciários que desejarem atuar como


Agentes Promotores nos programas de aplicação do FGTS, devem estar
devidamente credenciadas e habilitadas junto ao Agente Operador.

1.1 Agentes Financeiros

1.1.1 Consideram-se credenciados como agentes financeiros do FGTS todas as


instituições que se enquadrem no Art. 8º da Lei nº 4.380, de 21.08.64, alterado pelo
art. 75 da Lei 11.977/09, de 07.07.2009, suas alterações e aditamentos, respeitadas
as diretrizes estabelecidas pelo CCFGTS para cada programa de aplicação, e o
disposto no presente Manual.

1.2 Securitizadoras

1.2.1 Consideram-se credenciadas como Securitizadoras de créditos imobiliários nas


operações que envolvam a aquisição de CRI pelo Agente Operador do FGTS, as
instituições constituídas sob a forma de sociedade por ações que tenham por
finalidade a aquisição e securitização desses créditos e emissão e colocação, no
mercado financeiro, de CRI, na forma da legislação em vigor.

1.3 Agentes Fiduciários

1.3.1 Consideram-se credenciados como Agentes Fiduciários nas operações de aquisição


de CRI pelo Agente Operador do FGTS, as instituições devidamente autorizadas a
funcionar como Agente Fiduciário no âmbito do SFI, na forma da legislação em vigor.

2 CADASTRAMENTO
Consiste no registro e manutenção de dados das entidades financeiras e não
financeiras devidamente credenciadas como agentes financeiros, securitizadoras e

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Fl. 18
agentes fiduciários, bem como das entidades interessadas em atuar como agentes
promotores, nos programas de aplicação do FGTS.

2.1 AGENTES FINANCEIROS

2.1.1 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA FINANCEIRA


Consideram-se cadastradas as instituições de natureza financeira integrantes do
SFH e que já operam com recursos do FGTS.

2.1.1.1 Para as instituições de natureza financeira já credenciadas junto ao BACEN que


nunca operaram com recursos do FGTS, o cadastramento deve ser solicitado à
Representação Regional do Agente Operador em que está localizada a sede da
instituição, mediante solicitação formal, juntamente com a habilitação, acompanhada
da documentação relacionada nas alíneas A, C, D, E, G, H, I, J, K, L, M e N, do
subitem 2.1.2.1.1.1 deste capítulo, observadas as condições previstas no item 3
também deste capítulo.

2.1.2 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA


Consideram-se cadastradas as instituições de natureza não financeira integrantes do
SFH e que já operam com recursos do FGTS.

2.1.2.1 Para as instituições de natureza não financeira que ainda não operaram com
recursos do FGTS, o cadastramento deve ser solicitado à Representação Regional
do Agente Operador em que está localizada a sede da instituição, mediante
solicitação formal, juntamente com a habilitação, observadas as condições previstas
nos subitens 2.1.2.1.1, 2.1.2.1.2 e 2.1.2.1.3 a seguir e no item 3 deste Manual.

2.1.2.1.1 Companhias de Habitação e Entidades Assemelhadas

2.1.2.1.1.1 Para cadastramento das companhias de habitação e entidades assemelhadas ainda


não credenciadas, é necessária a apresentação dos seguintes documentos:
a) cópia autenticada dos atos constitutivos da entidade e suas alterações
posteriores, devidamente registrados na forma da lei e arquivados no órgão
público competente;
b) documento que contenha a composição do capital social e indicação de outros
recursos que são colocados à disposição da entidade, para seu funcionamento
como agente financeiro do FGTS;
c) documento onde conste a definição da sua área geográfica de atuação para
operação com recursos do FGTS, como agente financeiro do FGTS;
d) organograma da estrutura técnica e organizacional, necessários ao cumprimento
de suas atribuições;
e) ato de nomeação dos seus administradores;
f) estatuto social, onde conste que os acionistas controladores obrigam-se a
aportar recursos para cobrir as despesas administrativas da instituição quando as
receitas operacionais mostrarem-se insuficientes para tal e a responder
solidariamente pelos débitos da instituição;
g) termo de responsabilidade no que tange à correta aplicação dos recursos do
FGTS e ao conhecimento de toda a legislação e regulamentação que regem as
operações com recursos do Fundo, assinado pelos administradores da
instituição;

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 19
h) Certidão de Tributos e Contribuições Federais;
i) Certidão Quanto à Dívida Ativa da União;
j) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede do
Proponente, ou outra equivalente;
k) Certidão Negativa de Débitos - CND junto ao INSS;
l) Comprovação de registro junto à CVM na forma da Instrução CVM nº
28/1.983;
m) Certificado de Regularidade do FGTS – CRF;
n) prova de inscrição no CPF ou no CNPJ;
0) prova de inscrição no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver,
relativo ao domicílio ou sede do proponente.

2.1.2.1.2 Securitizadoras

2.1.2.1.2.1 Para cadastramento das Securitizadoras, ainda não cadastradas para atuar nas
operações de aquisição de CRI, pelo Agente Operador, é necessária a apresentação
da documentação relacionada nas alíneas A, E, G, H, I, J, K, L, M e N, do subitem
2.1.2.1.1.1 deste Manual, e:
a) documento que contenha a composição do capital social e indicação de outros
recursos que são colocados à disposição da entidade, para seu funcionamento
como Securitizadora nas operações de aquisição, pelo FGTS, de CRI;
b) organograma de sua estrutura técnica e organizacional;
c) documento onde conste a definição da sua área geográfica de atuação para
operação com recursos do FGTS;
d) comprovação de registro da Companhia Securitizadora na CVM.

2.1.2.1.3 Agentes Fiduciários

2.1.2.1.3.1 Para cadastramento das entidades ainda não cadastradas para atuar como agentes
fiduciários em operação que envolvam aquisição de CRI, pelo Agente Operador do
FGTS, é necessária a apresentação da documentação relacionada nas alíneas A, E,
H, I, J, K, L, M e N, do subitem 2.1.2.1.1.1 deste capítulo, e:
a) informações adicionais do Agente, tais como:
- CNPJ;
- Nome de destaque (nome de fantasia);
- Nome completo (razão social);
- Endereço;
- CEP;
- Município;
- Registro Estadual;
- Classificação econômico-financeira;
- Tel./DDD;
- Nome do representante (responsável);
- RG do representante;
- Órgão Expedidor;
- CPF do Representante.
SUFUG/GEAVO - Versão 3.7
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 20

2.1.2.1.4 Agentes Promotores

2.1.2.1.4.1 O cadastramento de agentes promotores é realizado pelo Agente Operador,


mediante o envio à apresentação pelo Agente Financeiro à Representação Regional
do Agente Operador das seguintes informações, referentes ao Agente Promotor:
a) informações adicionais do agente;
b) CNPJ;
c) Nome de destaque (nome de fantasia);
d) Nome completo (razão social);
e) Endereço;
f) CEP;
g) Município;
h) Registro Estadual;
i) Classificação econômico-financeira;
j) Tel./DDD;
k) Nome dos representantes legais (responsáveis);
l) RG do representante;
m) Órgão Expedidor;
n) CPF do Representante;
o) manifestação do Agente Financeiro quanto à regularidade da documentação
cadastral do Agente Promotor.

2.1.3 No caso de cadastramento não é exigida a apresentação de documentação


econômico-financeira.

3 HABILITAÇÃO
Consiste na autorização dada pelo Agente Operador, para que o agente financeiro, a
a securitizadora e o agente fiduciário, possam participar de operações de crédito nos
programas de aplicação do FGTS e na autorização dada pelo Agente Financeiro
para que o Agente Promotor possa atuar nas obras/serviços financiadas com
recursos do FGTS.

3.1 Agentes Financeiros e Securitizadoras

3.1.1 A habilitação dos agentes financeiros e das Securitizadoras é realizada pelo agente
Operador e dar-se-á com a comunicação formal da habilitação, mediante
correspondência, após a verificação pelo Agente Operador, dos seguintes aspectos:
a) jurídico - verificação da regularidade fiscal e cadastral do agente financeiro e da
Securitizadora, de acordo com a documentação prevista nos subitens 2.1.1.1,
2.1.2.1.1.1 e 2.1.2.1.2.1, deste Manual, conforme o caso;
b) gerencial - verificação da capacidade técnica, operacional e gerencial da
instituição, na aplicação dos recursos do FGTS, e administração dos créditos,
devendo, mediante a apresentação dos seguintes dados:
- comportamento dos índices de inadimplência da carteira de créditos do FGTS,
nos últimos 06 (seis) meses, se for o caso;
- número de créditos e saldo devedor total de créditos do FGTS, constante do
balanço do último semestre;

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 21
b.1) para efeito de comprovação da capacidade operacional e gerencial, o agente
financeiro e a securitizadora devem possuir em sua estrutura,
setor/departamento que possa efetuar o controle e acompanhamento da
aplicação dos recursos do FGTS, cujo quadro de pessoas tenha qualificação e
quantidade suficiente para desempenhar, a contento, essas atividades e as
demais atribuições do agente financeiro e da securitizadora;
b.1.1) nesse caso, deve ser apresentada ao Agente Operador, juntamente com o
organograma de sua estrutura organizacional, declaração assinada pelos
representantes legais da instituição, informando que os
empregados/funcionários ali relacionados possuem qualificação e são
suficientes para desempenhar, a contento, suas atribuições como agente
financeiro ou securitizadora em operações lastreadas com recursos do FGTS;
b.2) para efeito de comprovação da capacidade técnica, o agente financeiro e a
securitizadora devem possuir em seu quadro próprio, equipe de engenheiros e
técnico sociais, destinados ao acompanhamento da execução das obras e,
quando for caso, do trabalho social de cada empreendimento contratado;
b.2.1) caso o agente financeiro ou a securitizadora não possua em seus quadros,
equipe de engenheiros e técnicos sociais, deve apresentar declaração ao
Agente Operador informando quem deve ser o responsável pelo
acompanhamento da execução das obras e, quando for o caso, do trabalho
social, a serem financiadas com recursos do FGTS;
b.2.2) para efeito de atendimento do disposto no caput desta alínea, admite-se a
contratação de serviços de terceiros para realizar o acompanhamento da
execução das obras e do trabalho social, desde que a empresa contratada tenha
comprovada experiência em atuar no acompanhamento de obras iguais ou
semelhantes às obras objeto do financiamento, bem como em trabalhos que
envolvem participação comunitária;
c) econômico-financeiro - avaliação do equilíbrio e capacidade econômico-financeira
da instituição, devendo, para tanto, ser apresentado o certificado de avaliação de
"rating" emitido por instituição de renome nacional ou internacional.

3.1.1.1 No caso de COHABs e Órgãos Assemelhados deve ser observado:


a) capital social mínimo de R$ 1.973.094,89 (um milhão, novecentos e setenta e
três mil, noventa e quatro reais e oitenta e nove centavos) posicionado em
01.02.13, atualizado anualmente de acordo com o estabelecido no subitem
9.4.1 da RCCFGTS nº 82, de 19.11.92;
b) compromisso de adotar medidas de ajustes internos, com vistas à restruturação,
modernização e melhoria do seu desempenho operacional e administrativo, se for
o caso.

3.1.2 O conceito de “rating” do agente financeiro e da securitizadora será definido pelo


Agente Operador.

3.2 Agentes Fiduciários

3.2.1 A habilitação dos Agentes Fiduciários é realizada pelo Agente Operador e dar-se-á a
cada exercício, na primeira operação em que o agente fiduciário participar, após
verificação pelo Agente Operador da sua regularidade fiscal e cadastral na forma do
subitem 2.1.2.1.3.1 deste Manual e:

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 22
a) documento que contenha a composição do capital social e indicação de outros
recursos que são colocados à disposição da entidade, para seu funcionamento
como agente fiduciário;
b) organograma de sua estrutura técnica e organizacional;
c) termo de responsabilidade no que tange ao conhecimento de toda a legislação e
regulamentação que regem as operações de aquisição, pelo FGTS, de CRI,
assinado pelos administradores da instituição;
d) declaração assinada por seus representantes legais, na qual informa que os
empregados/funcionários ali mencionados possuem qualificação e são
suficientes para desempenhar, a contento, suas atribuições como Agente
Fiduciário, nas operações de aquisição de CRI em que pretende participar.

3.3 Agentes Promotores

3.3.1 A habilitação dos agentes promotores é realizada pelo Agente Financeiro e dar-se-á
na primeira operação em que o Agente Promotor participar, mediante a análise e
aprovação da documentação exigida pelo Agente Financeiro, observado, no mínimo,
os seguintes aspectos:

3.3.1.1 Quando o agente promotor for a empresa executora do empreendimento, para sua
habilitação o agente financeiro deve exigir que a empresa executora do
empreendimento possua certificação compatível com o nível de qualificação previsto
no Acordo Setorial vigente no Estado e que tenha aderido ao programa PBQP-H,
com validade na data de entrada do projeto no Agente Financeiro, bem como
possua “rating”, no mínimo, do tipo “D” na tabela CAIXA;

3.3.1.2 A comprovação do disposto no subitem 3.3.1.1 anterior é feita mediante


apresentação do “Atestado de Qualificação do PBQP-H“, emitido por OCC
autorizada pela Comissão Nacional do SIQConstrutoras;

3.3.1.2.1 O SIQ-Construtoras não se aplica a empresas incorporadoras e pessoas físicas;

3.3.2.3 É exigida a atualização do atestado de qualificação se sua data de validade estiver


vencida ou se a assinatura do contrato de financiamento vier a ocorrer depois de
transcorrido um ano da data de entrada do projeto;

3.3.2.4 Os procedimentos sobre o PBQP-H também devem ser observados na contratação


do módulo do empreendimento;

3.3.2.5 É admitida a habilitação do Agente Promotor que participará como empresa


Construtora do empreendimento que ainda não tenha alcançado o nível de
qualificação/certificação estabelecido nos Acordos Estaduais, desde que este se
comprometa a atingir, durante a execução da obra, o nível de
qualificação/certificação determinado no Acordo Estadual, vigente à época do
término do empreendimento contratado;

3.3.2.6 O Agente Promotor/Construtora deve, até a data de entrada do processo de


financiamento no Agente Financeiro, comprovar que a Comissão Nacional do SiAC,
no Ministério das Cidades, recebeu a Declaração de Adesão ao PBQP-H e aprovou
a sua Declaração de Conformidade ao Referencial Normativo Nível “D”;

3.3.2.6.1 No site do PBQP-H estão listadas as empresas que tiveram suas Declarações de
Conformidade ao Referencial Normativo Nível “D” aprovadas;
SUFUG/GEAVO - Versão 3.7
Vigência: 06.02.2013
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 23

3.3.2.7 As empresas devem ser alertadas sobre o caráter excepcional e temporário dessa
flexibilização, uma vez que a decisão definitiva está sujeita a aprovação final pelo
Ministério das Cidades e das demais partes envolvidas;

3.3.2.8 Caso o Agente Promotor/Construtora não obtenha, durante a execução da obra, o


nível de qualificação/certificação determinado no Acordo Setorial, vigente à época
do término do primeiro empreendimento contratado, esse Agente Promotor fica
impedida de contratar outro financiamento com recursos do FGTS até atingir o nível
de qualificação/certificação determinado no Acordo Estadual.

3.4 Apresentação da proposta de habilitação do Agente


Financeiro/Securitizadora/Agente Fiduciário ao Agente Operador

3.4.1 A proposta de habilitação do Agente Financeiro/Securitizadora/Agente Fiduciário


deve ser apresentada, pelo interessado, na Representação Regional do Agente
Operador de seu domicílio ou de sua sede, juntamente com a solicitação de
cadastramento, acompanhada da documentação citada neste Manual.

3.5 Apresentação da proposta de habilitação do Agente Promotor ao Agente


Financeiro

3.5.1 A proposta de habilitação do Agente Promotor deve ser apresentada, pelo


interessado no local indicado pelo Agente Financeiro, juntamente com a solicitação
de cadastramento e sua respectiva documentação.

4 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO E DA HABILITAÇÃO

4.1 Consiste na prorrogação da autorização dada pelo Agente Operador, para que o
agente financeiro, a securitizadora e o agente fiduciário, continuem participando de
operações de crédito nos programas com recursos do FGTS e na prorrogação da
autorização dada pelo Agente Financeiro para que o Agente Promotor continue
atuando nas obras/serviços financiadas com recursos do FGTS.

4.2 A análise cadastral e econômico-financeira do agente tem validade máxima de 12


(doze) meses contados a partir da data da análise realizada pela área de risco de
crédito ou da área jurídica da CAIXA, conforme o caso.

4.1 Agentes Financeiros e Securitizadoras

4.1.1 A atualização do cadastro e da habilitação do agente financeiro ou da securitizadora,


é realizada pelo Agente Operador e dar-se-á com a conclusão da análise, por último,
pelas áreas jurídica e de risco de crédito do Agente Operador, da documentação
relacionada nos subitens 4.1.1.1.1 e 4.1.1.1.2 a seguir.

4.1.1.1 Para tanto, o agente financeiro ou securitizadora deve apresentar à Representação


Regional do Agente Operador de sua vinculação, os seguintes documentos:

4.1.1.1.1 Jurídico:
a) cópia autenticada das alterações nos atos constitutivos, se for o caso;
b) Certidão de Tributos e Contribuições Federais;
c) Certidão Quanto à Dívida Ativa da União;

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


Vigência: 06.02.2013
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 24
d) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede do
Proponente, ou outra equivalente;
e) CND junto ao INSS;
f) CRF do FGTS;
g) nome atualizado dos representantes legais (responsáveis) e seus respectivos RG
e Órgãos Expedidores e CPF, se alterados.

4.1.1.1.2 Econômico-Financeira: certificado de avaliação de “rating” emitido por instiruição de


renome nacional ou internacional.

4.2 Agentes Fiduciários

4.2.1 A atualização do cadastro e da habilitação do agente fiduciário é realizada pelo


Agente Operador e dar-se-á com a conclusão da análise, pela área jurídica da
CAIXA, da documentação relacionada no subitem 4.2.1.1 a seguir.

4.2.1.1 Para tanto, o agente fiduciário deve apresentar à Representação Regional do Agente
Operador de sua vinculação, os seguintes documentos devidamente atualizados:
a) cópia autenticada das alterações nos atos constitutivos, se for o caso;
b) Certidão de Tributos e Contribuições Federais;
c) Certidão Quanto à Dívida Ativa da União;
d) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede do
Proponente, ou outra equivalente;
e) CND junto ao INSS;
f) CRF;
g) nome atualizado dos representantes legais (responsáveis) e seus respectivos RG
e Órgãos Expedidores e CPF, se alterados.

4.3 Agentes Promotores

4.3.1 A atualização do cadastral do agente promotor é realizada pelo Agente Operador,


mediante solicitação do Agente Financeiro, e dar-se-á com o envio à Representação
Regional do Agente Operador de sua vinculação, das seguintes informações
atualizadas referentes ao Agente Promotor:
a) nome atualizado dos representantes legais (responsáveis) e seus
respectivos RG e Órgãos Expedidores e CPF, se alterados;
b) manifestação do Agente Financeiro quanto à regularidade da documentação
referente à atualização cadastral do Agente Promotor.

5 TARIFA OPERACIONAL
Com vistas à cobertura de custos operacionais das etapas de cadastramento e
habilitação do agente financeiro, da Securitizadora e do Agente Fiduciário, e sua
respectiva atualização cadastral e habilitação, o proponente deve pagar previamente
ao Agente Operador, tarifa operacional de acordo com o valor estabelecido na sua
tabela de tarifas.

6 DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1 É vedado aos agentes que operam com recursos do FGTS:


a) adquirir, com recursos do FGTS, bens imóveis para uso próprio;
b) realizar operações que não atendam aos princípios da seletividade, da garantia,
da liquidez e da diversificação de riscos;
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Fl. 25
c) renovar empréstimos com a incorporação de juros e encargos de transação
anterior, ressalvados os casos de composição de crédito de difícil ou duvidosa
liquidação, conforme legislação específica;
d) empenhar ou antecipar numerários em operações com recursos do FGTS sem
autorização das instâncias competentes;
e) conceder isenções ou descontos aos agentes promotores e/ou mutuários finais
que comprometam o retorno dos empréstimos ao FGTS.

6.2 Os agentes de natureza financeira e não financeira devem manter seus cadastros
atualizados, junto ao Agente Operador, informando, tempestivamente, a ocorrência
dos seguintes eventos:
a) liquidação ou dissolução da entidade;
b) transferência da sede;
c) alteração do valor e/ou composição acionária do capital social;
d) transformação da natureza jurídica, fusão, incorporação ou cisão;
e) investidura de administradores, responsáveis ou prepostos;
f) alienação do controle societário;
g) qualquer outra alteração do estatuto ou contrato social.

6.3 O limite da capacidade de pagamento dos agentes financeiros e das securitizadoras


é apurado pelo Agente Operador, conforme regulamentação específica, observada,
também, se for o caso, a capacidade de pagamento de estados, Distrito Federal e
municípios, quando garantidores da operação.

6.4 O não cumprimento do estabelecido nos subitens 6.1 a 6.3 anteriores, sujeita os
agentes financeiros às penalidades a seguir indicadas:
a) advertência;
b) inabilitação temporária ou definitiva;
c) descredenciamento.

6.4.1 Essas penalidades são aplicáveis sem prejuízo das estabelecidas contratualmente.

6.5 As entidades de natureza não financeira, credenciadas a atuar nos Programas de


Aplicação do FGTS, terão seu desempenho avaliado pelo Agente Operador levando
em conta, no que couber, os seguintes aspectos:
a) eficiência na administração dos créditos nas fases de aplicação e retorno das
operações de crédito;
b) estrutura de pessoal compatível com o número de créditos hipotecários ativos;
c) patrimônio líquido e capital social compatível com o volume de operações ativas;
d) adequada estrutura organizacional;
e) relação de equilíbrio entre receitas e despesas;
f) manutenção do cadastro atualizado junto ao Agente Operador;
g) cumprimento pontual do fluxo de informações com o Agente Operador;
h) manutenção do cadastro dos imóveis financiados e dos mutuários.

6.6 O contrato a ser assinado com o Agente Financeiro contém cláusula específica que
informa o dia eleito, a ser atribuído entre o 1º e 20º dia do mês, para que o Tomador
efetue o pagamento de suas prestações.

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6.7 Esse dia é estabelecido para o Tomador pelo módulo CER do SIAPF, a partir do
penúltimo dígito do código do Tomador no SICOP, desconsiderando o dígito
verificador (DV) deste código, de acordo com a seguinte lei de formação:

penúltimo dígito = número par = somar 1 ao último dígito, exemplo: 71.023 = dia
eleito = 4;
penúltimo dígito = número ímpar = somar 11 ao último dígito exemplo: 71.072 = dia
eleito = 13.

6.7.1 É necessário observar se o Tomador já possui operação contratada, mantendo-se o


mesmo dia eleito a ele já atribuído quando do financiamento anterior.

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CAPÍTULO IV – CONDIÇÕES BÁSICAS PARA HABILITAÇÃO DA ÁREA TÉCNICA DOS


AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS

1 CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA DO AGENTE FINANCEIRO OU DA


SECURITIZADORA

1.1 O Credenciamento da Área Técnica do Agente financeiro e das Securitizadoras


consiste no reconhecimento, pelo Agente Operador, de que o Agente Financeiro ou
a Securitizadora estão qualificados a realizar as atribuições específicas descritas
subitem 3.1 deste Capítulo, no âmbito dos programas financiados com recursos do
FGTS nas áreas de Habitação, Saneamento e Infraestrutura.

1.1.1 O Credenciamento permite ao Agente Financeiro ou Securitizadora, avaliar os


pedidos de financiamento provenientes dos Agentes Promotores segundo os
aspectos de engenharia, arquitetura e, quando necessário, trabalho social,
manifestando-se conclusivamente sobre a viabilidade técnica da operação.

1.1.2 O Agente Financeiro ou Securitizadora que tem sua área técnica credenciada
responderá, perante o Agente Operador, pela fiel execução da operação em sua
concepção técnica global, devendo também observar os aspectos legais, de prazo e
de qualidade.

1.1.3 Para obter o credenciamento de sua área técnica, o Agente Financeiro ou a


Securitizadora deve possuir capacidade técnica para desempenhar atividades de
análise de projetos, controle e acompanhamento de empreendimentos, possuir em
seu quadro profissional Engenheiros, Arquitetos e, quando necessário, Técnicos
Sociais, devidamente habilitados e qualificados, em diversidade e quantidade
suficientes para cumprir as atribuições específicas, visando à correta aplicação dos
recursos do FGTS.

1.1.4 Caso o Agente Financeiro ou a Securitizadora não possua em seus quadros


profissionais credenciados algumas das atividades previstas neste Manual, admite-
se a contratação de serviços de terceiros, desde que a empresa ou os profissionais
contratados atendam aos pré-requisitos especificados no item 7 deste capítulo, ali
diferenciados por área de atuação/atividade.

1.1.4.1 Para tanto, o Agente Financeiro ou Securitizadora deve promover a habilitação


dessa empresa ou dos profissionais observando, no mínimo, os pré-requisitos
previstos neste Capítulo.

1.1.4.2 Nesse caso, o papel dos profissionais do quadro técnico próprio do Agente
Financeiro ou Securitizadora é de monitorar os serviços realizados por essas
empresas ou profissionais terceirizados.

1.1.5 A equipe mínima do Agente Financeiro ou da Securitizadora, deve ser composta por
profissionais de Engenharia, Arquitetura e, no mínimo, 01(um) Técnico Social com
formação em Ciências Sociais, Pedagogia, Psicologia ou Serviço Social.

1.1.5.1 A exigência de quadro mínimo de técnico social somente se aplica quando os


empreendimentos a serem contratados pelo Agente Financeiro contemplarem a
execução de trabalho social ou sócio-ambiental.

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1.1.5.2 Esses profissionais devem estar qualificados conforme as atividades a serem
desenvolvidas e possuírem experiência e capacitação inerentes ao desempenho das
atividades segundo o respectivo conselho de classe.
1.1.6 O Agente Financeiro ou a Securitizadora poderá atuar com a mesma equipe mínima
em mais de um Estado, desde que justificada e comprovada a capacidade logística
para esse fim.

1.1.7 As alterações na composição do quadro técnico do Agente Financeiro ou da


Securitizadora devem ser comunicadas tempestivamente ao Agente Operador.

1.1.8 DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA PARA FINS DE CREDENCIAMENTO DA ÁREA


TÉCNICA DO AGENTE FINANCEIRO OU DA SECURITIZADORA

1.1.8.1 Para o credenciamento da sua área técnica o Agente Financeiro ou a


Securitizadora, deve atender os requisitos a seguir, complementada pela
documentação específica listada no item 7 deste Capítulo, de acordo com as
atividades a serem desenvolvidas:
a) ser habilitado junto ao Agente Operador para atuar na aplicação de recursos do
FGTS;
b) cumprir o disposto no inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal.
c) possuir estrutura do setor/departamento de Engenharia, responsável pelas
atribuições das análises técnicas necessárias para a operação;
d) possuir registro junto ao CREA - Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e
Agronomia, da pessoa jurídica e dos profissionais que compõem o quadro
técnico;
e) possuir o currículo de cada profissional do quadro técnico, contendo cursos de
graduação e, se for o caso, de especialização e pós-graduação, bem como
relação dos principais serviços executados, indicando a natureza, quantidades,
local e data, acompanhado, no caso de Engenheiros e Arquitetos, de Certidão de
Acervo Técnico emitida pelo CREA;
f) possuir cópia do documento de identidade dos responsáveis técnicos e legais.
g) apresentar declaração ao Agente Operador informando que a Instituição possui
quadro de profissionais engenheiros, arquitetos e, quando necessário, técnicos
sociais devidamente habilitados e qualificados na forma deste Capítulo, em
quantidade e diversidade suficientes para desempenhar, a contento, as
atividades técnicas necessárias para aplicação dos recursos do FGTS,
responsabilizando-se pela veracidade dessas informações;
g.1) na referida declaração o Agente Financeiro ou a Securitizadora deve
informar, também, o nome dos profissionais ou da empresa e o respectivo nº
do Conselho de Classe, identificando os que pertencem ao seu quadro
próprio e os que foram por estes terceirizados e habilitados.
1.1.9 O Agente Financeiro ou a Securitizadora deve manter a guarda dos documentos
comprobatórios de qualificação técnica dos profissionais do quadro próprio, bem
como dos profissionais terceirizados, com disponibilidade para eventuais consultas
do Agente Operador do FGTS.

1.2 PRAZOS PARA CREDENCIAMENTO DA ÁREA TÉCNICA

1.2.1 Após avaliação e aceitação da declaração apresentada pelo Agente Financeiro ou


pela Securitizadora, será emitida pelo Agente Operador autorização de
credenciamento provisória com validade de 12 (doze) meses.

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1.2.1.1 Decorrido esse prazo, havendo manifestação formal de interesse do Agente


Financeiro ou da Securitizadora e após avaliação favorável do Agente Operador,
será emitida nova autorização de credenciamento com prazo de validade de 24
(vinte e quatro) meses. Após esse período, a autorização de credenciamento será
revalidada para cada período de 24 (vinte e quatro) meses, mediante solicitação dos
interessados.

2 SUPERVISÃO

2.1 O Agente Operador se reserva o direito de promover, a qualquer tempo, a


verificação dos processos e serviços realizados ou sob gestão da equipe técnica do
Agente Financeiro ou da Securitizadora, quanto à qualidade e consistência das
análises técnicas, acompanhamento de obras/serviços e controles inerentes à
consecução do objeto financiado com recursos do FGTS.

2.1.1 Verificando-se inconsistências ou inconformidades, o Agente Operador pode aplicar


as seguintes penalidades:
a) advertência;
b) suspensão parcial ou total do credenciamento;
c) perda do credenciamento.

2.1.2 A inabilitação ou descredenciamento do Agente Financeiro ou da Securitizadora


implica na perda do credenciamento de sua área técnica.

3 ATIVIDADES DA ÁREA TÉCNICA DE ENGENHARIA E, QUANDO FOR O CASO,


TRABALHO SOCIAL

3.1 O Agente Financeiro ou a Securitizadora credenciados deve exercer em sua área de


Engenharia e Trabalho Social as seguintes atividades, de acordo com o Programa e
a Modalidade do objeto da proposta:
a) enquadramento das propostas apresentadas pelo Agente Promotor, com
emissão da respectiva manifestação;
b) análise de viabilidade social do empreendimento, quando necessária;
c) avaliação de mercado do empreendimento ou de partes do empreendimento,
quando necessária;
d) análise de viabilidade econômica do projeto, quando necessária;
e) análise do empreendimento quanto à viabilidade técnica de engenharia;
f) análise técnica do projeto de trabalho social, quando existente;
g) auxilio aos concessionários de saneamento na discussão das metas e
elaboração do AMD, a ser celebrado entre estes e o Gestor da Aplicação e em
sua eventual renegociação;
h) verificação da proposta licitatória vencedora, quando existente;
i) análise de solicitações de reprogramação e alteração contratuais;
j) acompanhamento do avanço das etapas de execução das obras, serviços e
trabalho técnico social do empreendimento, verificando a compatibilidade com as
peças técnicas componentes do contrato e a correspondência entre o físico e o
financeiro realizados;
k) avaliação final do projeto de trabalho técnico social.

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4 LAUDO DE ANÁLISE TÉCNICA DE ENGENHARIA

4.1 O Laudo de Análise Técnica de Engenharia deve ser elaborado com base nos
documentos apresentados pelo Agente Promotor, ou seja, Carta Consulta e
proposta técnica com o projeto básico e informações que permitam a caracterização
e a quantificação física e financeira do empreendimento. A emissão do laudo deve
ser obrigatoriamente precedida de vistoria técnica aos locais de intervenção e deve
abranger os seguintes aspectos:
a) identificação da proposta: deve conter dados sobre o programa, modalidade,
Agente Promotor e local do empreendimento;
b) objetivo da proposta: descrever sucintamente as obras e serviços que compõem
o investimento, sua localização e as quantidades dos macro-itens;
c) características do Sistema Existente: no caso de obras de saneamento,
descrever o sistema existente, informar o índice de perdas do sistema e verificar
os limites dispostos no Manual de Fomento, no que couber;
d) justificativa do empreendimento: demonstrar a necessidade e oportunidade da
Solicitação de Financiamento e verificar se os projetos estão de acordo com a
justificativa apresentada pelo Agente Promotor;
e) características do projeto proposto: verificar se o projeto básico apresentado está
de acordo com o Manual de Fomento do Programa e se a alternativa escolhida é
adequada sob os aspectos técnico, econômico-financeiro e social. Verificar
também se os projetos apresentados estão aprovados pelos órgãos
competentes, se existem indefinições e/ou condicionantes que comprometam a
funcionalidade do empreendimento, se as especificações propostas o
caracterizam adequadamente e se as informações constantes na avaliação
sócio-econômica são consistentes e apresentam índice satisfatório;
f) valores e prazos: apresentar os valores de investimento (empréstimo e
contrapartida), indicando se a meta é física ou financeira. Verificar se os
quantitativos propostos estão compatíveis com os projetos e se os custos
unitários estão compatíveis com as referências utilizadas (identificá-las).
Identificar a data base do orçamento apresentado. Indicar o prazo de obra e
verificar sua adequação à natureza, técnica e ao volume de obras projetadas.
Transcrever o QCI aprovado;
g) avaliação de mercado: no caso de imóveis habitacionais, para permitir a análise
de viabilidade, deverá ser elaborado laudo de avaliação de mercado das
unidades como se pronta estivessem. Este laudo deverá ser elaborado em
conformidade com a NBR 14653. Também haverá avaliação de mercado nos
casos que envolvam aquisição, locação ou desapropriação de bens.
h) impacto ambiental: relatar o posicionamento do órgão ambiental, conforme
Licença de Instalação, ou identificar pendências para sua emissão contidas na
Licença Prévia emitida ou na dispensa de licenciamento;
i) outras informações: anexar relatório fotográfico da área de intervenção,
identificar se existem obras já iniciadas que fazem parte do investimento,
informando data de início, quantificação, orçamento e descrição sucinta;
j) Parecer técnico: o profissional deve manifestar-se sobre a pertinência e
viabilidade de execução do empreendimento, adequação às normas técnicas
vigentes e compatibilidade de custos e prazos, relacionando pendências técnicas
a serem sanadas até o primeiro desembolso;
k) identificação do profissional responsável pela emissão do Laudo de Análise
Técnica de Engenharia: indicar nome do profissional habilitado para o respectivo
tipo de obra, profissão, registro profissional, local e data.
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4.1.1 Além dos documentos fornecidos pelo Agente Promotor, o Agente Financeiro deve
manter sob guarda os documentos a seguir relacionados, à disposição de eventuais
consultas:
a) planta de localização do empreendimento;
b) justificativa do empreendimento;
c) caracterização do entorno;
d) projeto básico;
e) memorial descritivo: dos serviços a serem executados e especificações técnicas
dos materiais a serem utilizados, adequado ao nível de detalhamento de projeto
básico;
f) memória de cálculo, quando couber;
g) QCI (Quadro de Composição do Investimento);
h) orçamento detalhado: relacionar os serviços, seus respectivos quantitativos e
custos unitários e totais;
i) cronograma físico-financeiro detalhado;
j) ART de elaboração de projetos;
k) ART de execução de obras.

4.1.2 Os Laudos de Análises Técnicas Sociais de Viabilidade do Empreendimento e de


análise de projetos devem ser elaborados levando-se em conta a demanda, os pré-
requisitos do Programa, adequação dos valores, as características da área de
intervenção do entorno, características da população beneficiária e ações propostas,
prazos e compatibilidade do cronograma financeiro, entre outros.

5 VERIFICAÇÃO DO PROCESSO LICITATÓRIO

5.1 Na verificação da proposta licitatória vencedora o Agente Financeiro deve observar


se o objeto do projeto aprovado está contido no objeto da licitação, se a planilha
orçamentária e o cronograma físico-financeiro da proposta vencedora guardam
compatibilidade com os documentos analisados e se as incidências dos valores
parciais guardam compatibilidade com as da análise técnica efetuada para
contratação da operação.

5.1.1 Deve, também, pedir solução para eliminar divergências detectadas e que possam
dificultar a execução e conclusão do objeto contratado, elevação do custo final da
obra, descompasso do fluxo físico-financeiro ou postergação do fluxo normal de
recursos.
5.1.1.1 A responsabilidade pertinente aos processos licitatórios cabe exclusivamente aos
Proponentes das operações, que devem atender à Lei 8.666/93, suas alterações e
aditamentos, e são fiscalizados pelos Órgãos de Controle.

5.1.1.1.1 Documento demonstrando tal verificação deve ser datado e assinado sob carimbo
contendo nome do profissional signatário, profissão, registro profissional.

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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6 ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DO EMPREENDIMENTO

6.1 As inspeções para emissão de relatório mensal demonstrando o acompanhamento


da evolução de obras/serviços e controles seguem rotina reiniciada a cada mês com
a solicitação de recursos e apresentação do Boletim de Medição- BM e RRE –
Relatório Resumo do Empreendimento.

6.1.1 Esse BM, firmado pelo Agente Promotor/Tomador e o fiscal da obra, deve informar
o percentual físico-financeiro realizado a cada mês, com base nos serviços do
orçamento aprovado e preços unitários constantes na planilha orçamentária da
empresa contratada, enquanto o RRE consolida os BM’s mensais, um para cada
contrato de execução e/ou fornecimento – CTEF, que demonstra o avanço dos itens
de investimento do QCI.

6.1.2 O RAE, o AVT e as manifestações técnicas de realizações/mês expedidos pelo


Agente Financeiro ou Securitizadora, devem ser baseados nas observações de
inspeções, vistorias ao entorno, e exame dos BM e do RRE, conforme modelos
anexos aos Manuais de cada Programa de Aplicação, preenchidos e apresentados
pelo Agente Promotor.

6.1.2.1 A periodicidade desses documentos, a critério do Agente Financeiro pode ser


mensal, Bimestral ou Trimestral, observada a periodicidade de liberação das
parcelas do empreendimento.

6.1.2.2 O RAE e o AVT deve conter:


a) identificação do objeto com endereço e do tipo de obra/serviço;
b) valores das obras/serviços distribuídos nos itens/sub-itens de investimento;
c) percentual de evolução físico-financeira das obras/serviços para cada
item/subitem de investimento; Acompanhamento de prazo;
d) informação sobre a existência ou não condicionantes para liberação de recursos,
inclusive de placa de obra;
e) situação descritiva da obra/serviço ilustrada com Relatório Fotográfico.

7 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA

7.1 ENGENHARIA

7.1.1 A qualificação técnica pode ser comprovada em uma ou mais das seguintes áreas
temáticas:

7.1.1.1 SANEAMENTO AMBIENTAL

7.1.1.1.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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Habilitação de Agentes
Fl. 33

Discriminação Pré-requisitos
Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir conhecimento
em análise de viabilidade econômica de projetos de saneamento.

Implantação, estudo e/ou Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


projeto de sistema de ou na elaboração de projetos ou na execução de obras públicas de
água e/ou esgoto. saneamento básico, (contemplando ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
pública de água e de esgoto, num total maior ou igual a 8.000 m),
possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir conhecimento


em análise de viabilidade econômica de projetos de saneamento.

Ampliação, expansão, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


otimização, reabilitação ou na elaboração de projetos ou na execução de obras públicas de
de sistema de água e/ou saneamento básico, contemplando ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
esgoto. pública de água ou de esgoto, num total maior ou igual a 5.000 m,
possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária - Possuir certificado de


curso de resíduos sólidos.

Sistema de tratamento e Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


coleta de resíduo sólido, ou na elaboração de projetos ou execução de obras públicas de tratamento
inclusive máquina e e disposição final de resíduos sólidos, possuindo acervo técnico do CREA
equipamento. ou declaração de empresa pública.

Implantação, ampliação, Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária.


expansão de sistema de
abastecimento de água e Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
esgoto, melhoria ou na elaboração de projetos ou execução de obras públicas de
hidráulica, micro- saneamento básico, Infraestrutura, micro-drenagem e de tratamento e
drenagem, resíduo sólido, disposição final de resíduos sólidos, possuindo acervo técnico do CREA ou
numa mesma área de declaração de empresa pública.
intervenção.
(Saneamento Integrado)
Desenvolvimento Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir conhecimento
Institucional de em análise de viabilidade econômica de projetos de saneamento.
Concessionária de
Saneamento Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
(micromedição, ou na elaboração de projetos ou na execução de obras públicas de
macromedição, saneamento básico, composto de ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
capacitação, treinamento, pública de água e de esgoto, num total maior ou igual a 8.000 m,
equipamento, sistema de possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.
automação, etc.)

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Fl. 34

Orçamento de obra, Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária.


serviço e equipamento de
saneamento Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
(levantamento de ou na elaboração de orçamentos, relativos a uma obra de saneamento com
quantitativos e cotação rede de água ou esgoto, num total maior ou igual a 5.000 m, possuindo
de preços unitários e através de acervo técnico do CREA.
global).
Formação Superior: Engenharia Sanitária ou Engenharia Civil com
especialização em saneamento ou professor adjunto ou titular da matéria e
possuir conhecimento em análise de viabilidade econômica de projetos de
Consultoria técnica em saneamento.
saneamento (água e
esgoto) Comprovação de experiência - Ter atuado em consultoria ou análise ou
gerenciamento ou elaboração de projetos ou execução de obras de
saneamento básico, composto de ETA, ETE, Estação Elevatória e rede
pública de água maior ou igual a 8.000 m e de esgoto, num total maior ou
igual a 8.000 m, possuindo de acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Sanitária ou Engenharia Civil com


especialização em saneamento ou professor adjunto ou titular da matéria e
possuir conhecimento em análise de viabilidade econômica de projetos.
Consultoria técnica em Possuir certificado de curso de resíduos sólidos com no mínimo 40 horas
resíduo sólido
Comprovação de experiência - Ter atuado em consultoria ou análise ou
gerenciamento ou elaboração de projetos ou execução de obras de
saneamento básico, drenagem e de tratamento e disposição final de
resíduos sólidos, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitarista com especialização na


área de Tecnologia de Saneamento
Consultoria técnica em
inovação tecnológica para Comprovante de experiência - Ter atuado na área de tecnologia de
saneamento saneamento, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de órgão
técnico ou público com atuação na área específica.

Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


Urbanização de área ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de edificações,
terraplenagem, pavimentação urbana, micro-drenagem, rede de
abastecimento de água e rede coletora de esgoto, possuindo acervo
técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

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Vigência: 06.02.2013
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Habilitação de Agentes
Fl. 35
Formação Superior: Engenharia Civil

Terraplenagem, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


Pavimentação e Micro- ou elaboração de projeto ou na execução de 2obra de
Drenagem Urbana. terraplenagem/pavimentação urbana com no mínimo 20.000 m , e micro-
drenagem profunda (rede subterrânea), possuindo acervo técnico do CREA
ou declaração de empresa pública.

Macro-drenagem (canal, Formação Superior: Engenharia Civil - Ter especialização ou atuação


retificação de cursos comprovada em Macro-drenagem
d’água, obras que visam
controle de inundação ou Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
erosão de determinada ou na elaboração de projeto ou na execução de obra de macro-drenagem
área de intervenção, (relativas à atividade), possuindo acervo técnico do CREA ou declaração
inclusive contenção de de empresa pública.
encostas).

Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado de


Urbano Engenharia Civil ou comparativo que deverá curso de avaliação de
Arquitetura ser empregado sempre imóveis urbanos, que
que possível. possua carga horária
mínima de 20 horas,
que contemple em seu
programa de conteúdo
a capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR 14653-
2, onde se tenha
atingido no mínimo grau
de fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART

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Vigência: 06.02.2013
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 36
Avaliação com - Possuir certificado de
utilização do método da curso de avaliação de
capitalização da renda imóveis urbanos, que
ou que utilizem possua carga horária
princípios de mínima de 20 horas,
matemática financeira, que contemple em seu
economia, análise de programa de conteúdo
investimentos, de forma a capacitação em
conjugada ou não com inferência estatística
método comparativo. aplicada à avaliação.
- Possuir certificado de
curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
carga horária mínima
de 20 horas.
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR 14653-
1 e NBR 14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR 14653-
2, acompanhado da
respectiva ART.

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 37
Avaliação de Imóvel Rural - Formação superior: Agronomia, Engenharia Agronômica, Engenharia
Agrícola ou Engenharia Florestal.

- Possuir certificado de curso (único) de avaliação de imóvel rural com


carga horária mínima de 20 horas.

- Possuir laudo de avaliação de imóvel rural, elaborado segundo a NBR


14653-3, acompanhado da respectiva ART.

7.1.1.2 INFRAESTRUTURA E TRANSPORTES

7.1.1.2.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:
Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura – Possuir currículo de
graduação contendo Estradas ou Planejamento Urbano ou especialização
em Estradas ou Planejamento Urbano.
Estudo de tráfego e
sistema viário Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
ou na elaboração de projetos ou de estudos de trafego ou sistemas viários,
possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Civil - Possuir currículo de graduação


Equipamento de contendo Estradas ou especialização em Estradas.
segurança e controle de
tráfego urbano Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
(semáforo, redutor de ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de implantação de
velocidade eletrônico, equipamentos de segurança e controle de tráfego urbano, possuindo
radar, etc.). acervo técnico do CREA ou declaração de empresa pública.

Formação Superior: Engenharia Civil


Possuir currículo de graduação contendo Pontes ou especialização em
Pontes.
Estruturas viárias de
grande porte (ponte, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
viaduto, etc.) ou na elaboração de projetos ou na execução de obras de construção de
ponte ou viadutos, possuindo acervo técnico do CREA ou declaração de
empresa pública.

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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 38

Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura

Terminal rodoviário ou Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento


ferroviário ou na elaboração de projetos ou na execução de obra de construção de
terminal rodoviário ou ferroviário, possuindo acervo técnico do CREA ou
declaração de empresa pública.

Orçamento de obra, Formação Superior: Engenharia Civil


serviço e equipamento de
Infraestrutura rodoviária, Comprovação de experiência - Ter atuado em análise ou no gerenciamento
urbana e rural ou na elaboração de orçamentos, relativos a uma obra de Infraestrutura
(levantamento de urbana composta de pavimentação ou terraplenagem ou micro-drenagem,
quantitativos e cotação possuindo acervo técnico do CREA.
de preços unitários e
global).
Avaliação de imóvel Formação Superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado de
Urbano Engenharia Civil ou comparativo que deverá curso de avaliação de
Arquitetura ser empregado sempre imóveis urbanos, que
que possível. possua carga horária
mínima de 20 horas,
que contemple em seu
programa de conteúdo
a capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR 14653-
2, onde se tenha
atingido no mínimo grau
de fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART

Avaliação com - Possuir certificado de


utilização do método da curso de avaliação de
capitalização da renda imóveis urbanos, que
ou que utilizem possua carga horária
princípios de mínima de 20 horas,
matemática financeira, que contemple em seu
economia, análise de programa de conteúdo
investimentos, de forma a capacitação em
conjugada ou não com inferência estatística
método comparativo. aplicada à avaliação.
- Possuir certificado de
curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 39
carga horária mínima
de 20 horas.
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR 14653-
1 e NBR 14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR 14653-
2, acompanhado da
respectiva ART.

Avaliação de imóvel Rural - Formação superior: Agronomia, Engenharia Agronômica, Engenharia


Agrícola ou Engenharia Florestal.

- Possuir certificado de curso (único) de avaliação de imóvel rural com


carga horária mínima de 20 horas.

- Possuir laudo de avaliação de imóvel rural, elaborado segundo a NBR


14653-3, acompanhado da respectiva ART.

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Vigência: 06.02.2013
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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 40

7.1.1.3 HABITAÇÃO

Discriminação Pré-requisitos
Avaliação de Imóvel Formação superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado de
Urbano Engenharia Civil ou comparativo que deverá curso de avaliação de
Arquitetura. ser empregado sempre imóveis urbanos, que
que possível possua carga horária
mínima de 20 horas,
que contemple em seu
programa de conteúdo
a capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR 14653-
2, onde se tenha
atingido no mínimo grau
de fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 41
Avaliação com - Possuir certificado de
utilização do método da curso de avaliação de
capitalização da renda imóveis urbanos, que
ou que utilizem possua carga horária
princípios de mínima de 20 horas,
matemática financeira, que contemple em seu
economia, analise de programa de conteúdo
investimentos, de forma a capacitação em
conjugada ou não com inferência estatística
método comparativo aplicada à avaliação.
- Possuir certificado de
curso de avaliação
técnico-econômica de
empreendimentos de
base imobiliária, com
carga horária mínima
de 20 horas.
- Possuir Laudo de
Avaliação Imóvel
comercial elaborado
segundo a NBR 14653-
1 e NBR 14.653-2 com
a utilização de
inferência estatística,
onde se tenha atingido
no mínimo grau de
fundamentação II,
acompanhado da
respectiva ART.
- Possuir Laudo de
Avaliação técnico-
econômica de
empreendimento de
base imobiliária,
elaborado segundo a
NBR 14653-4 com no
mínimo grau de
fundamentação I,
acompanhado da
respectiva ART.
Avaliação com a
utilização de método
evolutivo ou involutivo,
segundo a NBR 14653-
2, acompanhado da
respectiva ART

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Fl. 42

Formação superior: Engenharia Civil ou Arquitetura e ter atuado em pelo


Análise de projeto
menos uma das seguintes atividades, possuindo acervo técnico do CREA:
habitacional Unidade
Ter atuado na elaboração de projeto de edificação ou na execução ou
Isolada:
gerenciamento de obra de edificação; ou na análise de projetos de
habitacional, edificação.
comercial até 300 m² e Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-requisitos
industrial até 500 m². relativos ao item “Avaliação de Imóvel”

Análise de projeto de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura


empreendimento
imobiliário: habitacional (2 Comprovação de experiência - Ter atuado em análise de projeto ou no
a 100 unidades), gerenciamento de obra ou na elaboração de projetos ou na execução de
comercial acima de 300 obra, com no mínimo, 1.000 m² de área construída ou um empreendimento
m² e industrial acima de habitacional de, no mínimo, 30 unidades, possuindo acervo técnico do
500 m² (construção, CREA.
ampliação ou reforma). Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-requisitos
relativos ao item “Avaliação de Imóvel”

Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura

Comprovação de experiência - Ter atuado em análise de projeto ou no


Análise de projeto de gerenciamento de obra ou na elaboração de projeto ou na execução de
Empreendimento obra, relativos a uma edificação com, no mínimo, 5.000 m² de área
habitacional acima de construída ou um empreendimento habitacional de, no mínimo, 100
100 Unidades. unidades, possuindo acervo técnico do CREA.
Se for necessária a avaliação, será necessário possuir os pré-requisitos
relativos ao item “Avaliação de Imóvel”

Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura


Acompanhamento de
Obra de Unidade Isolada:
Comprovação de experiência - Ter atuado na elaboração de projeto ou no
acompanhamento ou na fiscalização ou na execução de edificações,
habitacional, comercial possuindo acervo técnico do CREA.
até 300 m² e industrial até
500m².
Acompanhamento de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura
Obra de Empreendimento
imobiliário: Comprovação de experiência - Ter atuado em acompanhamento ou no
habitacional (2 a 100 gerenciamento ou fiscalização ou na execução de no mínimo uma obra
unidades), comercial e com mais de 1.000 m² de área construída ou empreendimento habitacional
industrial acima de 500m² de, no mínimo, 30 unidades, possuindo acervo técnico do CREA.
(construção, ampliação
ou reforma).
Acompanhamento de Formação Superior: Engenharia Civil ou Arquitetura
Obra de Empreendimento
habitacional acima de Comprovação de experiência - Ter atuado em acompanhamento ou
100 unidades. fiscalização ou na execução de obras com, no mínimo, 5.000 m² de área
em única obra ou empreendimento habitacional com mais de 100
unidades, possuindo acervo técnico do CREA.

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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 43
7.1.1.4 SOCIAL

7.1.1.4.1 Possuir experiência em atividades condizentes ao estabelecido no item 3 deste


Capítulo, atendendo ao mínimo de:
a) Coleta e análise de Dados

Discriminação Pré-requisitos
Análise de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, sócio- Pedagogia
ambientais, de demanda e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas de grupo social, social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
com a respectiva de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
tabulação/processamento dos
dados (incluída todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
despesas) realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda e expectativas de Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
grupo social, com a respectiva social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
tabulação/processamento dos de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
dados, utilizando questionários
de questões fechadas Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
(incluídas todas as despesas) realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda e expectativas de Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
grupo social, para avaliação de social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
resultados e/ou impacto social, de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
com a respectiva
tabulação/processamento dos Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
dados utilizando questionários realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
de questões fechadas e abertas jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
(incluídas todas as despesas) alvo e período de realização da pesquisa.

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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 44

Coleta de dados para avaliação Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
de resultados e/ou impacto Pedagogia
social, com a respectiva Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
tabulação/processamento dos social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
dados utilizando questionários de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
de questões fechadas e
abertas(incluídas todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
despesas). realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda social e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas, em comunidade social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
ou grupos de beneficiários, com de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
a respectiva
tabulação/processamento/interp Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
retação dos dados, utilizando realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
questionários de questões jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
fechadas (incluídas todas as alvo e período de realização da pesquisa.
despesas).
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia -
de demanda social e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas, em comunidade social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
ou grupos de beneficiários, de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
para avaliação de resultados
e/ou impacto social, com a Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
respectiva realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
tabulação/processamento/interp jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
retação dos dados, utilizando alvo e período de realização da pesquisa.
questionários de questões
fechadas e abertas (incluídas
todas as despesas)

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Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 45

b) Elaboração e Execução de Projetos.

Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou


Pedagogia -
Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de Projeto
Elaboração de Projeto Técnico Técnico Social ou correspondente, ou ter participado em curso de
Social extensão equivalente, com duração mínima de 120h.

Comprovação de experiência: Experiência de no mínimo 02 anos na


elaboração de projetos técnicos sociais, possuindo declaração de
pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo,
público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia Ou
Pedagogia -
Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de Projeto
Execução de Projeto Técnico Técnico Social ou correspondente, ou ter participado em curso de
Social, para grupo de até 250 extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
unidades
Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração e execução de projetos técnicos sociais, possuindo
declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho, onde
conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.

c) Apoio Técnico

Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou


Pedagogia
Realização de visita técnica, Ter cursado na graduação, disciplina de Avaliação de Projeto Técnico
acompanhamento da Social ou correspondente, ou ter participado em curso de extensão
execução do trabalho equivalente, com duração mínima de 120h.
técnico-social, com emissão
de Relatório Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia.
Realização de visita técnica, Ter cursado na graduação, disciplina de Avaliação de Projeto Técnico
acompanhamento da Social ou correspondente, ou ter participado em curso de extensão
execução do trabalho equivalente, com duração mínima de 120h.
técnico-social, com emissão
de Parecer Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - Ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
Realização de visita técnica, projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
acompanhamento da de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
execução do trabalho
técnico-social, com emissão Comprovação de Experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 46
de Laudo Técnico elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Emissão de Laudo Técnico de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
com base em documentos.
Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Emissão de Parecer sobre de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Análise de Projeto Técnico
de Trabalho Social Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Emissão de Parecer sobre de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Análise de Relatório de
Projeto Técnico de Trabalho Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos
Social elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
Orientação Técnica, com projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
emissão de relatório sobre o de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
trabalho realizado
Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Emissão de Parecer sobre de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
Análise de Reprogramação
Comprovação de experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.

SUFUG/GEAVO - Versão 3.7


Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 47

Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou


Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Verificação/acompanhament de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
o da execução do trabalho
técnico social, com emissão Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
de Relatório. elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Verificação/acompanhament de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
o da execução do trabalho Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
técnico social, com emissão elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
de Parecer. possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.
Formação Superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
Pedagogia - ter cursado na graduação, disciplina de avaliação de
projeto técnico social ou correspondente, ou ter participado em curso
Verificação/acompanhament de extensão equivalente, com duração mínima de 120h.
o da execução do trabalho
técnico social, com emissão Comprovação de Experiência - experiência de no mínimo 02 anos na
de Laudo Técnico. elaboração, execução e avaliação de projetos técnicos sociais,
possuindo declaração de pessoa jurídica e/ou publicação de trabalho,
onde conste objetivo, público alvo e período de realização da pesquisa.

d) Consultoria Especializada

Discriminação Pré-requisitos
Consultoria Especializada para trabalhos Formação superior: Serviço Social, Sociologia,
especiais Psicologia ou Pedagogia.

Curso de pós-graduação correlacionado com as


atividades objeto de credenciamento, com
duração mínima de 360h.

Comprovação de experiência:
Experiência de no mínimo 02 anos em
elaboração, execução e avaliação de Projeto
Técnico Social que já foi implementado e de 03
anos em Consultoria e Gerenciamento de
Projeto Técnico Social comprovada por meio de
declaração de pessoa jurídica e/ou publicação
de trabalho.

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Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 48

8 COMPROVAÇÃO DAS ANÁLISES DE ENGENHARIA E ARQUITETURA, E,


QUANDO FOR O CASO, DO TRABALHO SOCIAL – AGENTES COM ÁREA
TÉCNICA CREDENCIADA

8.1 Para comprovação das análises de Engenharia e Arquitetura e, quando for o caso,
do Trabalho Social, o Agente Financeiro ou a Securitizadora, cuja área técnica foi
credenciada nas condições previstas neste Manual, deve apresentar ao Agente
Operador a seguinte documentação:
a) cópia das manifestações das áreas responsáveis pela análise, ou seja,
documentos que identifiquem o objeto da análise e demonstrem os quesitos
observados para conclusão, tais como laudos de análises, de avaliação de
imóveis, pareceres, relatórios, relatórios de visitas técnicas, etc., englobando as
análises de engenharia/arquitetura, consultoria jurídica e, quando for o caso,
Sócio-Ambiental, bem como outras análises julgadas relevantes;
b) volumes do processo original, peças técnicas integrantes da proposta analisada,
quando requeridos pelo Agente Operador, demonstrando em ordem cronológica
informações, manifestações, encaminhamento e conseqüentes decisões.

8.2 O Agente Operador poderá, a qualquer momento, promover visita ao Agente


Financeiro para verificar, por amostragem, os procedimentos de análise realizados
pela sua área técnica.

9 COMPROVAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DA EXECUÇÃO DE


OBRAS/SERVIÇOS DE ENGENHARIA E ARQUITETURA, E, QUANDO FOR O
CASO, DO TRABALHO SOCIAL – AGENTES COM ÁREA TÉCNICA
CREDENCIADA

9.1 Para comprovação do acompanhamento da execução de obras e serviços de


engenharia, arquitetura e quando for o caso de trabalhos sociais, o Agente
Financeiro ou a Securitizadora, cuja área técnica foi credenciada nas condições
previstas neste Manual, deve apresentar ao Agente Operador a seguinte
documentação:
a) copia das manifestações das áreas responsáveis pelo acompanhamento, que
demonstrem os quesitos observados sobre a situação e evolução da
obra/serviços/aquisições, tais como relatórios de inspeção/acompanhamento,
pareceres, relatórios de visitas e atas de reuniões;
b) volumes do processo original, de acompanhamento da evolução física-financeira,
quando requeridos pelo Agente Operador, demonstrando, em ordem cronológica,
informações, acompanhamentos, controles, manifestações, encaminhamentos e
conseqüentes decisões.

9.2 De posse da documentação de que trata o subitem 9.1 anterior, o Agente Operador
poderá, a qualquer momento, realizar visita in-loco no empreendimento para
verificar a regularidade das informações contidas nos Relatórios de
Acompanhamento de Obras/Serviços apresentado pelo Agente Financeiro ou pela
Securitizadora.

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Vigência: 06.02.2013

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