Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 1
AGENTE OPERADOR
DO FGTS
CREDENCIAMENTO,
CADASTRAMENTO E HABILITAÇÃO
DE AGENTES
MANUAL DE FOMENTO
SUFUG/GEAVO
APRESENTAÇÃO
1 AGENTE OPERADOR......................................................................................... 08
1.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 08
2 AGENTE FINANCEIRO....................................................................................... 09
2.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 09
2.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS............................................................................ 10
3 AGENTE PROMOTOR........................................................................................ 11
3.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS.................................................................................... 11
4 COMPANHIA SECURITIZADORA...................................................................... 13
4.1 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS..................................................................................... 13
4.2 ATRIBUICÕES ESPECÍFICAS 15
5 AGENTE FIDUCIÁRIO........................................................................................ 15
5.2 ATRIBUIÇÕES BÁSICAS..................................................................................... 15
CAPÍTULO III –CONDIÇÕES BÁSICAS
1 CREDENCIAMENTO........................................................................................... 17
1.1 AGENTES FINANCEIROS................................................................................... 17
1.2 COMPANHIAS SECURITIZADORAS................................................................... 17
1.3 AGENTES FIDUCIÁRIOS................................................................................... 17
2 CADASTRAMENTO............................................................................................. 17
2.1 AGENTES FINANCEIROS................................................................................... 18
2.1.1 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA FINANCEIRA................................................... 18
2.1.2 INSTITUIÇÕES DE NATUREZA NÃO FINANCEIRA.......................................... 18
3 HABILITAÇÃO..................................................................................................... 20
3.1 AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS............................................ 20
3.2 AGENTES FIDUCIÁRIOS.................................................................................... 21
4 ATUALIZAÇÃO DO CADASTRO E DA HABILITAÇAO...................................... 23
4.1 AGENTES FINANCEIROS E SECURITIZADORAS........................................... 23
4.2 AGENTES FIDUCIÁRIOS.................................................................................... 24
4.3 AGENTES PROMOTORES................................................................................. 24
5 TARIFA OPERACIONAL...................................................................................... 24
6 DISPOSIÇÕES GERAIS..................................................................................... 24
Bauru/SP Bauru Av. Nações Unidas, 7-40 Vila Antarctica Bauru/SP CEP: 17010-130 (14) 4009-8017 (14) 4009-8123
Belém/PA Av. Governador José Malcher, 2723 - 6º andar - São Braz, Belém/PA, CEP: ((91) 3211-2000 (91) 3211-2870
PA
66.090-100 3211-2000
Belo Horizonte/MG MG Rua Tupinambás, 486/502, Centro – Belo Horizonte/MG CEP: 30120-070 (31) 3217-1027 (31) 3226-8099
Brasília/DF DF SBS Qd. 01 Bl. “L” Ed. CEF – 16º andar Brasília/DF CEP: 70070-110 (61) 3206-7700 (61) 3206-7034
Campinas/SP Campinas Av. Aquidabã 484, 10º andar , Centro, Campinas/SP, CEP 13026-510 (19)3727-7300 (19) 3727-7196
MT/MS Av. Historiador Rubens de Mendonca 2300, 2 andar, Cuiabá/MT, CEP 78050-000 (65)-3363-7433 (65)-3363-7467
Cuiabá/MT
Curitiba/PR PR Rua José Loureiro, 195, 10º andar – Centro Curitiba/PR CEP: 80010-000 (41) 3544-5805 (41) 3544-5808
Florianópolis/SC Rua Nossa Sra. de Lourdes 111, 3 ANDAR, FLORIANÓPOLIS/SC, CEP: 88025- (48) 37225302 (48) 3722 5300
SC
220 37225302
Fortaleza/CE CE/MA/PI R: Sena Madureira, 800 2ºandar Ed. Sede, Centro Fortaleza/CE CEP 60055-080 (85) 3270-2200 (85) 3270-2221
Goiânia/GO GO/TO Rua 11, 250 10º andar Centro Goiânia/GO CEP: 74015-170 (62) 3612-1846 (62) 3612-1035
Manaus/AM Rua Ramos Ferreira, 596, 4º andar Centro Manaus/AM CEP: 69010-120 (92) 3133-4027 (92) 3215-4745
AM/AC/RO/RR
4029
Porto Alegre/RS Rua Sete de Setembro 1001, 4 andar, Porto Alegre/RS, CEP: 90010-191 (51)3205-6400 (51) 3205-6400
RS
3205-6400
Recife/PE Av. Cais do Apolo, 421, 3º andar Recife Antigo - Recife/PE CEP: 50030-230 (81) 3419-5764 (81) 3419-5766
AL/PE/PB/RN
3419-5765
Rio de Janeiro/RJ Av. Rio Branco, 174, 13º andar , Centro Rio de Janeiro/RJ CEP: 20040-003 (21) 2202-3300 (21) 2524-8671
RJ/ES
2202-3055
Salvador/BA Rua Ivonne Silveira, 248 - 14º e 15º Andar - Ed Empresarial 2 de Julho - Doron (71)3198-2400 (71)3362-3388
BA/SE
(Paralela), Salvador/BA, CEP: 41.194-015 3198-2400
São Paulo/SP SP R. São Joaquim, 69 – Liberdade - São Paulo/SP CEP:01508-001 (11) 3505-8300 (11) 3505-8424
CAPÍTULO I – DEFINIÇÕES
CAPÍTULO II - PARTICIPANTES
1 AGENTE OPERADOR
CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, responsável pela administração, controle e
acompanhamento das aplicações e retorno dos empréstimos concedidos com
recursos do FGTS aos Agentes Financeiros.
1.1.5 Manter comunicação com o BACEN, tendo por finalidade a troca de informações
cadastrais relativas às instituições integrantes do SFH e entidades habilitadas pela
CAIXA, Agente Operador, para atuar como agente financeiro dos recursos do FGTS;
1.1.6 Acompanhar e orientar a atuação dos agentes financeiros, com vistas à correta
aplicação dos recursos do FGTS;
1.1.7 Acompanhar, por intermédio dos Agentes Financeiros responsáveis, a atuação dos
Agentes Promotores e/ou Mutuários Finais, identificando eventuais irregularidades
na sua atuação;
2 AGENTE FINANCEIRO
Instituição financeira ou não financeira, pública ou privada, responsável pela
operação de crédito perante o Agente Operador, respondendo pela correta aplicação
e retorno dos financiamentos concedidos com recursos do FGTS.
2.1.4 Atuar junto ao Agente Operador com vista à obtenção de empréstimo para as
operações enquadradas nos programas de aplicação dos recursos do FGTS;
2.1.13 Avaliar o desempenho dos Mutuários Finais e dos Agentes Promotores na execução
das obras/serviços, identificando eventuais irregularidades na sua atuação,
adotando as providências cabíveis para sua solução;
2.1.14 Observar fielmente as normas estabelecidas para o SFH e para a aplicação dos
recursos do FGTS;
2.1.16 Promover, quando solicitadas pelo Agente Operador, as correções necessárias para
sanar deficiências de qualquer natureza que comprometam sua atuação como
agente financeiro;
2.1.17 Fornecer ao Agente Operador, a qualquer tempo e sempre que solicitados, dados
que permitam avaliar o desempenho dos agentes promotores;
3 AGENTE PROMOTOR
Entidade pública ou privada, com fim lucrativo ou não, promotora de ações que
visam à execução dos empreendimentos e respectivas metas físicas e sociais que
constituem os objetivos dos programas de aplicação dos recursos do FGTS,
podendo atuar como gerenciador ou empreendedor.
3.1.1 Gerenciador
Pessoa jurídica, contratada pelo mutuário, para exercer, total ou parcialmente, as
atividades atribuídas ao mutuário pelo CCFGTS, nos respectivos programas;
3.1.1.4 Acompanhar a instalação das famílias nas novas moradias, orientando quanto à
adequada utilização das habitações, das obras de Infraestrutura e dos equipamentos
comuns, com vistas à preservação das garantias;
3.1.2.5 Promover, no caso de agente do setor público, licitações das obras, serviços,
aquisições de materiais/equipamentos, se for o caso do trabalho técnico social, na
forma da legislação em vigor, observadas as especificidades do empreendimento,
com vistas à obtenção do melhor resultado;
3.1.2.9 O agente promotor empreendedor que atuar na área de habitação, além das
atribuições descritas nos subitens 3.1.2.1 a 3.1.2.8, deve:
3.1.2.9.5 Acompanhar a instalação das famílias nas novas moradias, orientando quanto à
adequada utilização das habitações, das obras de Infraestrutura e dos equipamentos
comunitários, com vistas à preservação das garantias;
3.1.2.10.1 Praticar tarifas condizentes com o custo dos seus serviços, nos casos de programas
de investimentos em sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário;
3.1.2.10.3 Desenvolver ações de educação sanitária com a população beneficiária, quando for
o caso.
4 COMPANHIA SECURITIZADORA
Instituição não financeira constituída sob a forma de sociedade por ações, registrada
perante a CVM, como Companhia Aberta, tendo por finalidade a aquisição e
securitização de créditos imobiliários e a emissão e colocação, no mercado
financeiro, de CRI, podendo emitir outros títulos de crédito, realizar negócios e
prestar serviços compatíveis com as suas atividades.
4.1.6 Adquirir créditos imobiliários dos Agentes/Entidades para emissão dos CRI, na forma
contratualmente estabelecida;
4.1.7 Promover e assegurar o integral retorno dos recursos desembolsados pelo Agente
Operador na aquisição dos CRI, na forma contratualmente estabelecida;
4.1.8 Instituir o regime fiduciário sobre os créditos imobiliários, nos termos e prerrogativas
estabelecidas pela legislação, inclusive com nomeação do respectivo agente
fiduciário;
4.1.11 Promover todos os registros e averbações que se fizerem necessários em razão das
emissões das CCI, e da instituição do regime fiduciário sobre os créditos utilizados
como lastro dos CRI adquiridos pelo Agente Operador;
5 AGENTE FIDUCIÁRIO
5.2.1 Zelar pela proteção dos direitos e interesses dos beneficiários, acompanhando a
atuação da companhia securitizadora na administração do patrimônio separado;
5.2.5 Executar os demais encargos que lhe forem atribuídos no Termo de Securitização de
Créditos;
5.2.6 Responder pelos prejuízos que causar por descumprimento de disposição legal ou
regulamentar, por negligência ou administração temerária;
5.2.7 Responder pela emissão do Termo de Quitação, para baixa, nos competentes
Registros de Imóveis ou na Instituição Custodiante, e, no caso de CRI lastreados
em CCI, da averbação que tenha instituído o Regime Fiduciário.
1 CREDENCIAMENTO
O Credenciamento consiste na autorização para que entidades financeiras e não
financeiras atuem como agente financeiro, securitizadora ou agente fiduciário nos
programas de aplicação do FGTS, de forma contínua.
1.2 Securitizadoras
2 CADASTRAMENTO
Consiste no registro e manutenção de dados das entidades financeiras e não
financeiras devidamente credenciadas como agentes financeiros, securitizadoras e
2.1.2.1 Para as instituições de natureza não financeira que ainda não operaram com
recursos do FGTS, o cadastramento deve ser solicitado à Representação Regional
do Agente Operador em que está localizada a sede da instituição, mediante
solicitação formal, juntamente com a habilitação, observadas as condições previstas
nos subitens 2.1.2.1.1, 2.1.2.1.2 e 2.1.2.1.3 a seguir e no item 3 deste Manual.
2.1.2.1.2 Securitizadoras
2.1.2.1.2.1 Para cadastramento das Securitizadoras, ainda não cadastradas para atuar nas
operações de aquisição de CRI, pelo Agente Operador, é necessária a apresentação
da documentação relacionada nas alíneas A, E, G, H, I, J, K, L, M e N, do subitem
2.1.2.1.1.1 deste Manual, e:
a) documento que contenha a composição do capital social e indicação de outros
recursos que são colocados à disposição da entidade, para seu funcionamento
como Securitizadora nas operações de aquisição, pelo FGTS, de CRI;
b) organograma de sua estrutura técnica e organizacional;
c) documento onde conste a definição da sua área geográfica de atuação para
operação com recursos do FGTS;
d) comprovação de registro da Companhia Securitizadora na CVM.
2.1.2.1.3.1 Para cadastramento das entidades ainda não cadastradas para atuar como agentes
fiduciários em operação que envolvam aquisição de CRI, pelo Agente Operador do
FGTS, é necessária a apresentação da documentação relacionada nas alíneas A, E,
H, I, J, K, L, M e N, do subitem 2.1.2.1.1.1 deste capítulo, e:
a) informações adicionais do Agente, tais como:
- CNPJ;
- Nome de destaque (nome de fantasia);
- Nome completo (razão social);
- Endereço;
- CEP;
- Município;
- Registro Estadual;
- Classificação econômico-financeira;
- Tel./DDD;
- Nome do representante (responsável);
- RG do representante;
- Órgão Expedidor;
- CPF do Representante.
SUFUG/GEAVO - Versão 3.7
Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 20
3 HABILITAÇÃO
Consiste na autorização dada pelo Agente Operador, para que o agente financeiro, a
a securitizadora e o agente fiduciário, possam participar de operações de crédito nos
programas de aplicação do FGTS e na autorização dada pelo Agente Financeiro
para que o Agente Promotor possa atuar nas obras/serviços financiadas com
recursos do FGTS.
3.1.1 A habilitação dos agentes financeiros e das Securitizadoras é realizada pelo agente
Operador e dar-se-á com a comunicação formal da habilitação, mediante
correspondência, após a verificação pelo Agente Operador, dos seguintes aspectos:
a) jurídico - verificação da regularidade fiscal e cadastral do agente financeiro e da
Securitizadora, de acordo com a documentação prevista nos subitens 2.1.1.1,
2.1.2.1.1.1 e 2.1.2.1.2.1, deste Manual, conforme o caso;
b) gerencial - verificação da capacidade técnica, operacional e gerencial da
instituição, na aplicação dos recursos do FGTS, e administração dos créditos,
devendo, mediante a apresentação dos seguintes dados:
- comportamento dos índices de inadimplência da carteira de créditos do FGTS,
nos últimos 06 (seis) meses, se for o caso;
- número de créditos e saldo devedor total de créditos do FGTS, constante do
balanço do último semestre;
3.2.1 A habilitação dos Agentes Fiduciários é realizada pelo Agente Operador e dar-se-á a
cada exercício, na primeira operação em que o agente fiduciário participar, após
verificação pelo Agente Operador da sua regularidade fiscal e cadastral na forma do
subitem 2.1.2.1.3.1 deste Manual e:
3.3.1 A habilitação dos agentes promotores é realizada pelo Agente Financeiro e dar-se-á
na primeira operação em que o Agente Promotor participar, mediante a análise e
aprovação da documentação exigida pelo Agente Financeiro, observado, no mínimo,
os seguintes aspectos:
3.3.1.1 Quando o agente promotor for a empresa executora do empreendimento, para sua
habilitação o agente financeiro deve exigir que a empresa executora do
empreendimento possua certificação compatível com o nível de qualificação previsto
no Acordo Setorial vigente no Estado e que tenha aderido ao programa PBQP-H,
com validade na data de entrada do projeto no Agente Financeiro, bem como
possua “rating”, no mínimo, do tipo “D” na tabela CAIXA;
3.3.2.6.1 No site do PBQP-H estão listadas as empresas que tiveram suas Declarações de
Conformidade ao Referencial Normativo Nível “D” aprovadas;
SUFUG/GEAVO - Versão 3.7
Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 23
3.3.2.7 As empresas devem ser alertadas sobre o caráter excepcional e temporário dessa
flexibilização, uma vez que a decisão definitiva está sujeita a aprovação final pelo
Ministério das Cidades e das demais partes envolvidas;
4.1 Consiste na prorrogação da autorização dada pelo Agente Operador, para que o
agente financeiro, a securitizadora e o agente fiduciário, continuem participando de
operações de crédito nos programas com recursos do FGTS e na prorrogação da
autorização dada pelo Agente Financeiro para que o Agente Promotor continue
atuando nas obras/serviços financiadas com recursos do FGTS.
4.1.1.1.1 Jurídico:
a) cópia autenticada das alterações nos atos constitutivos, se for o caso;
b) Certidão de Tributos e Contribuições Federais;
c) Certidão Quanto à Dívida Ativa da União;
4.2.1.1 Para tanto, o agente fiduciário deve apresentar à Representação Regional do Agente
Operador de sua vinculação, os seguintes documentos devidamente atualizados:
a) cópia autenticada das alterações nos atos constitutivos, se for o caso;
b) Certidão de Tributos e Contribuições Federais;
c) Certidão Quanto à Dívida Ativa da União;
d) Certidão Negativa de Tributos do Estado e do Município do domicílio ou sede do
Proponente, ou outra equivalente;
e) CND junto ao INSS;
f) CRF;
g) nome atualizado dos representantes legais (responsáveis) e seus respectivos RG
e Órgãos Expedidores e CPF, se alterados.
5 TARIFA OPERACIONAL
Com vistas à cobertura de custos operacionais das etapas de cadastramento e
habilitação do agente financeiro, da Securitizadora e do Agente Fiduciário, e sua
respectiva atualização cadastral e habilitação, o proponente deve pagar previamente
ao Agente Operador, tarifa operacional de acordo com o valor estabelecido na sua
tabela de tarifas.
6 DISPOSIÇÕES GERAIS
6.2 Os agentes de natureza financeira e não financeira devem manter seus cadastros
atualizados, junto ao Agente Operador, informando, tempestivamente, a ocorrência
dos seguintes eventos:
a) liquidação ou dissolução da entidade;
b) transferência da sede;
c) alteração do valor e/ou composição acionária do capital social;
d) transformação da natureza jurídica, fusão, incorporação ou cisão;
e) investidura de administradores, responsáveis ou prepostos;
f) alienação do controle societário;
g) qualquer outra alteração do estatuto ou contrato social.
6.4 O não cumprimento do estabelecido nos subitens 6.1 a 6.3 anteriores, sujeita os
agentes financeiros às penalidades a seguir indicadas:
a) advertência;
b) inabilitação temporária ou definitiva;
c) descredenciamento.
6.4.1 Essas penalidades são aplicáveis sem prejuízo das estabelecidas contratualmente.
6.6 O contrato a ser assinado com o Agente Financeiro contém cláusula específica que
informa o dia eleito, a ser atribuído entre o 1º e 20º dia do mês, para que o Tomador
efetue o pagamento de suas prestações.
6.7 Esse dia é estabelecido para o Tomador pelo módulo CER do SIAPF, a partir do
penúltimo dígito do código do Tomador no SICOP, desconsiderando o dígito
verificador (DV) deste código, de acordo com a seguinte lei de formação:
penúltimo dígito = número par = somar 1 ao último dígito, exemplo: 71.023 = dia
eleito = 4;
penúltimo dígito = número ímpar = somar 11 ao último dígito exemplo: 71.072 = dia
eleito = 13.
1.1.2 O Agente Financeiro ou Securitizadora que tem sua área técnica credenciada
responderá, perante o Agente Operador, pela fiel execução da operação em sua
concepção técnica global, devendo também observar os aspectos legais, de prazo e
de qualidade.
1.1.4.2 Nesse caso, o papel dos profissionais do quadro técnico próprio do Agente
Financeiro ou Securitizadora é de monitorar os serviços realizados por essas
empresas ou profissionais terceirizados.
1.1.5 A equipe mínima do Agente Financeiro ou da Securitizadora, deve ser composta por
profissionais de Engenharia, Arquitetura e, no mínimo, 01(um) Técnico Social com
formação em Ciências Sociais, Pedagogia, Psicologia ou Serviço Social.
2 SUPERVISÃO
4.1 O Laudo de Análise Técnica de Engenharia deve ser elaborado com base nos
documentos apresentados pelo Agente Promotor, ou seja, Carta Consulta e
proposta técnica com o projeto básico e informações que permitam a caracterização
e a quantificação física e financeira do empreendimento. A emissão do laudo deve
ser obrigatoriamente precedida de vistoria técnica aos locais de intervenção e deve
abranger os seguintes aspectos:
a) identificação da proposta: deve conter dados sobre o programa, modalidade,
Agente Promotor e local do empreendimento;
b) objetivo da proposta: descrever sucintamente as obras e serviços que compõem
o investimento, sua localização e as quantidades dos macro-itens;
c) características do Sistema Existente: no caso de obras de saneamento,
descrever o sistema existente, informar o índice de perdas do sistema e verificar
os limites dispostos no Manual de Fomento, no que couber;
d) justificativa do empreendimento: demonstrar a necessidade e oportunidade da
Solicitação de Financiamento e verificar se os projetos estão de acordo com a
justificativa apresentada pelo Agente Promotor;
e) características do projeto proposto: verificar se o projeto básico apresentado está
de acordo com o Manual de Fomento do Programa e se a alternativa escolhida é
adequada sob os aspectos técnico, econômico-financeiro e social. Verificar
também se os projetos apresentados estão aprovados pelos órgãos
competentes, se existem indefinições e/ou condicionantes que comprometam a
funcionalidade do empreendimento, se as especificações propostas o
caracterizam adequadamente e se as informações constantes na avaliação
sócio-econômica são consistentes e apresentam índice satisfatório;
f) valores e prazos: apresentar os valores de investimento (empréstimo e
contrapartida), indicando se a meta é física ou financeira. Verificar se os
quantitativos propostos estão compatíveis com os projetos e se os custos
unitários estão compatíveis com as referências utilizadas (identificá-las).
Identificar a data base do orçamento apresentado. Indicar o prazo de obra e
verificar sua adequação à natureza, técnica e ao volume de obras projetadas.
Transcrever o QCI aprovado;
g) avaliação de mercado: no caso de imóveis habitacionais, para permitir a análise
de viabilidade, deverá ser elaborado laudo de avaliação de mercado das
unidades como se pronta estivessem. Este laudo deverá ser elaborado em
conformidade com a NBR 14653. Também haverá avaliação de mercado nos
casos que envolvam aquisição, locação ou desapropriação de bens.
h) impacto ambiental: relatar o posicionamento do órgão ambiental, conforme
Licença de Instalação, ou identificar pendências para sua emissão contidas na
Licença Prévia emitida ou na dispensa de licenciamento;
i) outras informações: anexar relatório fotográfico da área de intervenção,
identificar se existem obras já iniciadas que fazem parte do investimento,
informando data de início, quantificação, orçamento e descrição sucinta;
j) Parecer técnico: o profissional deve manifestar-se sobre a pertinência e
viabilidade de execução do empreendimento, adequação às normas técnicas
vigentes e compatibilidade de custos e prazos, relacionando pendências técnicas
a serem sanadas até o primeiro desembolso;
k) identificação do profissional responsável pela emissão do Laudo de Análise
Técnica de Engenharia: indicar nome do profissional habilitado para o respectivo
tipo de obra, profissão, registro profissional, local e data.
SUFUG/GEAVO - Versão 3.7
Vigência: 06.02.2013
Manual de Fomento
Credenciamento, Cadastramento e
Habilitação de Agentes
Fl. 31
4.1.1 Além dos documentos fornecidos pelo Agente Promotor, o Agente Financeiro deve
manter sob guarda os documentos a seguir relacionados, à disposição de eventuais
consultas:
a) planta de localização do empreendimento;
b) justificativa do empreendimento;
c) caracterização do entorno;
d) projeto básico;
e) memorial descritivo: dos serviços a serem executados e especificações técnicas
dos materiais a serem utilizados, adequado ao nível de detalhamento de projeto
básico;
f) memória de cálculo, quando couber;
g) QCI (Quadro de Composição do Investimento);
h) orçamento detalhado: relacionar os serviços, seus respectivos quantitativos e
custos unitários e totais;
i) cronograma físico-financeiro detalhado;
j) ART de elaboração de projetos;
k) ART de execução de obras.
5.1.1 Deve, também, pedir solução para eliminar divergências detectadas e que possam
dificultar a execução e conclusão do objeto contratado, elevação do custo final da
obra, descompasso do fluxo físico-financeiro ou postergação do fluxo normal de
recursos.
5.1.1.1 A responsabilidade pertinente aos processos licitatórios cabe exclusivamente aos
Proponentes das operações, que devem atender à Lei 8.666/93, suas alterações e
aditamentos, e são fiscalizados pelos Órgãos de Controle.
5.1.1.1.1 Documento demonstrando tal verificação deve ser datado e assinado sob carimbo
contendo nome do profissional signatário, profissão, registro profissional.
6.1.1 Esse BM, firmado pelo Agente Promotor/Tomador e o fiscal da obra, deve informar
o percentual físico-financeiro realizado a cada mês, com base nos serviços do
orçamento aprovado e preços unitários constantes na planilha orçamentária da
empresa contratada, enquanto o RRE consolida os BM’s mensais, um para cada
contrato de execução e/ou fornecimento – CTEF, que demonstra o avanço dos itens
de investimento do QCI.
7 QUALIFICAÇÃO TÉCNICA
7.1 ENGENHARIA
7.1.1 A qualificação técnica pode ser comprovada em uma ou mais das seguintes áreas
temáticas:
Discriminação Pré-requisitos
Formação Superior: Engenharia Civil ou Sanitária – Possuir conhecimento
em análise de viabilidade econômica de projetos de saneamento.
7.1.1.3 HABITAÇÃO
Discriminação Pré-requisitos
Avaliação de Imóvel Formação superior: Avaliação pelo método - Possuir certificado de
Urbano Engenharia Civil ou comparativo que deverá curso de avaliação de
Arquitetura. ser empregado sempre imóveis urbanos, que
que possível possua carga horária
mínima de 20 horas,
que contemple em seu
programa de conteúdo
a capacitação em
inferência estatística
aplicada à avaliação
- Possuir laudo de
avaliação de imóvel
urbano, com a
utilização de inferência
estatística, elaborado
segundo a NBR 14653-
2, onde se tenha
atingido no mínimo grau
de fundamentação I,
acompanhado de
respectiva ART
Discriminação Pré-requisitos
Análise de dados Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
socioeconômicos, sócio- Pedagogia
ambientais, de demanda e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas de grupo social, social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
com a respectiva de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
tabulação/processamento dos
dados (incluída todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
despesas) realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda e expectativas de Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
grupo social, com a respectiva social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
tabulação/processamento dos de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
dados, utilizando questionários
de questões fechadas Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
(incluídas todas as despesas) realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda e expectativas de Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
grupo social, para avaliação de social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
resultados e/ou impacto social, de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
com a respectiva
tabulação/processamento dos Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
dados utilizando questionários realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
de questões fechadas e abertas jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
(incluídas todas as despesas) alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados para avaliação Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
de resultados e/ou impacto Pedagogia
social, com a respectiva Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
tabulação/processamento dos social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
dados utilizando questionários de extensão equivalente, com duração mínima de 60h.
de questões fechadas e
abertas(incluídas todas as Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
despesas). realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
alvo e período de realização da pesquisa.
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia
de demanda social e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas, em comunidade social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
ou grupos de beneficiários, com de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
a respectiva
tabulação/processamento/interp Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
retação dos dados, utilizando realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
questionários de questões jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
fechadas (incluídas todas as alvo e período de realização da pesquisa.
despesas).
Coleta de dados sócio- Formação superior: Serviço Social, Sociologia, Psicologia ou
econômicos, sócio-ambientais, Pedagogia -
de demanda social e Ter cursado na graduação, disciplina de metodologia de pesquisa
expectativas, em comunidade social e estatística ou correspondente, ou ter participado em curso
ou grupos de beneficiários, de extensão equivalente, com duração mínima de 80h.
para avaliação de resultados
e/ou impacto social, com a Comprovação de experiência - Experiência de no mínimo 02 anos na
respectiva realização de pesquisa social, possuindo declaração de pessoa
tabulação/processamento/interp jurídica e/ou publicação de trabalho, onde conste objetivo, público
retação dos dados, utilizando alvo e período de realização da pesquisa.
questionários de questões
fechadas e abertas (incluídas
todas as despesas)
c) Apoio Técnico
d) Consultoria Especializada
Discriminação Pré-requisitos
Consultoria Especializada para trabalhos Formação superior: Serviço Social, Sociologia,
especiais Psicologia ou Pedagogia.
Comprovação de experiência:
Experiência de no mínimo 02 anos em
elaboração, execução e avaliação de Projeto
Técnico Social que já foi implementado e de 03
anos em Consultoria e Gerenciamento de
Projeto Técnico Social comprovada por meio de
declaração de pessoa jurídica e/ou publicação
de trabalho.
8.1 Para comprovação das análises de Engenharia e Arquitetura e, quando for o caso,
do Trabalho Social, o Agente Financeiro ou a Securitizadora, cuja área técnica foi
credenciada nas condições previstas neste Manual, deve apresentar ao Agente
Operador a seguinte documentação:
a) cópia das manifestações das áreas responsáveis pela análise, ou seja,
documentos que identifiquem o objeto da análise e demonstrem os quesitos
observados para conclusão, tais como laudos de análises, de avaliação de
imóveis, pareceres, relatórios, relatórios de visitas técnicas, etc., englobando as
análises de engenharia/arquitetura, consultoria jurídica e, quando for o caso,
Sócio-Ambiental, bem como outras análises julgadas relevantes;
b) volumes do processo original, peças técnicas integrantes da proposta analisada,
quando requeridos pelo Agente Operador, demonstrando em ordem cronológica
informações, manifestações, encaminhamento e conseqüentes decisões.
9.2 De posse da documentação de que trata o subitem 9.1 anterior, o Agente Operador
poderá, a qualquer momento, realizar visita in-loco no empreendimento para
verificar a regularidade das informações contidas nos Relatórios de
Acompanhamento de Obras/Serviços apresentado pelo Agente Financeiro ou pela
Securitizadora.