DISCIPLINA: ADM04E – EMPREENDEDORISMO E SUSTENTABILIDADE

PROFESSOR: LUIZ EUGÊNIO VENEZIANI PASIN

Nome: Karollynne Batista da Silva Matrícula: 2020007853

Portanto a(o) aluna(o) deverá responder a seguinte questão:

1) Qual a diferença conceitual entre... "Inovação Social" e "Inovação

Frugal"?

A inovação social consiste em uma nova forma de fazer as coisas, resolver um

problema de forma mais justa, sustentável, sem utilizar a tecnologia, e
apresentando um elemento inovador no contexto do ambiente. Além disso, ela
caracteriza uma interrupção nas soluções oferecidas normalmente e fornece
uma resposta criativa a problemas econômicos e sociais, que não foram
sanados nem pelo mercado nem pelo Estado. Sendo assim, ela colabora para
o bem-estar dos indivíduos e das comunidades. Já a inovação frugal tem foco
na redução de custos dos materiais ou processos por meio de uma criatividade
e simplicidade que inclui uma ideia ecológica; além disso, é também um projeto
de processo de inovação no qual os clientes são o foco principal para
desenvolver produtos acessíveis, adaptáveis e apropriados, através de um
processo social. Dessa forma, a diferença é que a inovação social busca
resolver problemas existentes de forma sustentável e criativa que não foram
resolvidas pelo governo ou pelas empresas, buscando auxiliar a população que
não está sendo assistida, já a inovação frugal além de também resolver
problemas existentes, busca também reduzir custos de forma simples e
ecológica, atuando na redução das desigualdades sociais.

2) Dê um exemplo de "Inovação Social" e um exemplo de "Inovação

Frugal"?

Exemplo de Inovação Social: Water.org – ONG de Inovação Social – A

Water.org é uma organização que faz parceria com startups, governo, ONGs,
bancos e empresas para combater a falta de água corrente de qualidade na
Índia. De acordo com o site da instituição, aproximadamente 6% da população
indiana não tem acesso à água potável de qualidade.
Exemplo de Inovação Frugal: Calçada de caroço de açaí – Para venda do
açaí como conhecemos, apenas a polpa é utilizada. Sendo assim, o caroço vira
lixo. Pesquisadores do curso de engenharia da Unama (Universidade da
Amazônia), em Belém (PA), buscaram encontrar uma maneira de resolver o
problema do Pará, visto que produz 1,3 milhão de toneladas por ano, e isso
significa um volume colossal de sobras indo parar em aterros sanitários —ou
em qualquer outro lugar, sem cuidado. Uma alternativa encontrada foi
incorporar a semente do açaí à massa de cimento para tornar o material mais

permeável e barato. A solução foi usar o caroço in natura. Ademais, ao usar o

concreto em bloquetes para construir calçadas, a invenção ajuda a drenar a
água e evitar alagamentos, em uma região em que a chuva é uma constante. O
que antes era lixo tornou-se insumo, capaz de gerar uma economia de até 15%
no custo do calçamento.