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24/07/2017 Dicas Básicas de Produção Gráfica que você precisa saber!

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10 dicas básicas para não ter surpresas na hora


de imprimir
10 de agosto de 2010 | Publicado em: Dicas, Flexogra a, O set, Úteis 9 Comments

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Equipgraf
Aprenda como preparar arquivos para impressão de 1.110 curtidas

forma correta e evite erros com estas dicas de produção


grá ca.
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1- Jamais utilize arquivos de imagens, preenchimentos ou contornos em RGB

O processo de impressão gráfica offset ou flexografia utilizam o sistema de cores


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CMYK (em português C Ciano, M Magenta, Y Amarelo e K Preto, que são as cores
substrativas).
Para realizar a impressão as cores em RGB (R Vermelho, G Verde, B Azul) são
convertidas pelo software automaticamente para CMYK, e essa conversão não é fiel,
pois a gama de cores alcançada pelo RGB é bem maior que no CMYK.

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de impressão!
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Impressão Offset

Por isso quando você mandou aquele material com um azul royal lindão em sua tela,
ou aquele verde limão vivo, se surpreendeu ao receber um impresso roxo e outro com
um verde inexplicável que deu vontade de chorar. Outro defeito comum causado pelo
RGB é o desencaixe de cores em textos pretos com fontes pequenas. Mais lidas:
Para evitar o problema peça uma dica para sua gráfica para configurar o perfil de
cores do seu software. Qual usar: Corel,
Photoshop, Illustrator ou
Dica: Indesign?
O Azul Royal e o Verde Limão não podem ser convertidos com fidelidade para CMYK. 18 de outubro de 2011
Para obter um Azul Royal aproximado nós utilizamos C100% M75% Y0% K0% e para o
Como localizar e converter
Verde Limão C60% M0% Y100% K0%.
objetos e imagens de RGB
Faça um teste para mais ou para menos e veja o que mais lhe agrada.
para CMYK no Corel?
4 de julho de 2011
2- Não utilize imagem em baixa resolução Qual a diferença entre Arte
Normalmente as imagens baixadas na internet tem a resolução reduzida para 72 dpi Final, Diagramação,
para facilitar a navegação e melhorar a visualização em monitores. Porém, a Design Gráfico e Criação?
qualidade necessária para uma boa impressão é de 300 dpi, caso contrário as 28 de fevereiro de 2012
imagens perdem a definição, ficando embaçadas ou “pixadas”, com uns quadradinhos
nas bordas. Características de um bom
Aqui a dica é, ao baixar arquivos da internet com 72 dpi, importar para o software de Designer
edição (Corel, Photoshop, Illustrator) e reduzir a imagem para 24% do tamanho 2 de março de 2012
original, ou seja, se a imagem tiver 10 cm o tamanho máximo que você poderá
utilizá-la é 2,4 cm.
Atenção: o padrão de cor utilizado na internet é RGB.
3- Word, Power Point,
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3- Word, Power Point, Converta RGB para CMYK
Excel não são em PDFs com o Acrobat
programas de Professional
editoração gráfica 26 de janeiro de 2013
Estes programas são
muito úteis para
elaborar um rascunho
do trabalho, ou reunir as
informações, porém eles
não são capazes de
compreender o CMYK
nem controlar a
resolução das imagens, por isso não é aconselhável gerar impressos a partir deles. O
ideal é converter para um programa editorial como o Corel, Illustrator, Indesign ou
Photoshop.

4- Preserve uma margem de segurança

Textos e imagens que não serão refilados devem ficar a uma distância mínima de 3
mm da borda do papel para impressos com menos de 8 páginas e acima de 7 mm se
tiver mais páginas. Isso se faz necessário por diversos motivos:
Estético: nada mais feio que um texto grudado na borda de um folheto sem
necessidade.
Variação de máquina: o processo gráfico está sujeito a inúmeros incidentes, como
equipamento desrregulado, pouco preciso (manual ou semi-automático) ou mesmo
falha humana. E como o material é refilado de uma só vez, o serviço é arruinado
imediatamente sem chance de reparação devido a falta de margem, gerando, prejuízo
financeiro e de tempo.
Técnico: o cortador pode optar por fazer o
refile em local diferente do especificado em
alguns casos especiais, para isso a margem
é de extrema importância. Por exemplo:
quando um impresso com acabamento de
dois grampos tem muitas páginas, é natural
que as lâminas centrais “saiam” para fora das linhas de cortes, criando o “efeito
escadinha”. Não deixe imagens, tarjas, números de páginas ou textos muito próximos
das laterais, para que elas não sejam cortadas no refile final do material. A Gráfica
que irá realizar a impressão pode lhe informar o quanto de margem em cada lateral
você deverá manter na editoração do trabalho.

5- Sangre seu documento

A área de sangria, ou sangra, é necessária para facilitar o refile e melhorar o


acabamento do material gráfico. Nada mais é que exceder a área final do impresso
em alguns milímetros (mesma regra da margem de segurança). Sangre inclusive as
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em alguns milímetros (mesma regra da margem de segurança). Sangre inclusive as
imagens, assim você vai evitar que seu material venha com uma bordinha branca ou
que venha alguma coisa indevidamente cortada pois a gráfica foi obrigada a cortar
seu material um pouco para dentro.

6- A tonalidade certa do preto

Os desavisados podem se surpreender com a tonalidade


de chapados pretos em seu impresso. A tinta preta
sozinha não é capaz de dar uma boa cobertura no papel.
Para resolver o problema basta calçar o preto com 30%
de ciano. Mas lembre-se, caso existam textos com
fontes menores de 12 pt no chapado você deve fazer o
“trap”, que é colocar um contorno de 0,2 mm com
apenas preto nas fontes, evitando assim entupimento das letras.
Nunca utilize C100M100Y100K100. Esta carga de tinta excede o limite de absorção
do papel e gera entupimento. A carga máxima aceitável pelo papel é de é de 320%.
Uma boa negritude pode ser conseguida através da fórmula C75M68Y67K90, que e
um preto denso e balanceado, porém você deve avaliar com sua com sua gráfica se
esta é a melhor alternativa, principalmente se a área coberta for muito grande ou com
textos em cima da área. Podem surgir outros problemas, como secagem e registro.
Neste caso o trap (0,35 mm) é indispensável para evitar o entupimento de textos
pequenos.

O preto também pode apresentar


resultados indesejados quando aplicados
em degradês. Na transição entre as cores
ele pode ficar opaco.
Neste caso você deve “calçar” o preto com a
mesma porcentagem da cor do lado
oposto. Exemplo: o degradê vai do preto
(K100) para o verde (C100Y100), o correto
é utilizar no preto C100Y100K100. A dica
também é válida para efeitos de sombras.

7- Sombra, efeitos, texturas e afins

Este é um terreno perigoso. Algumas vezes você utiliza, gera o pdf e não tem
problema nenhum. Outra hora você vai fazer a exatamente a mesma coisa e…
desastre. A transparência inverte, a sombra fica toda quebrada e outras anomalias
que ninguém sabe de onde vêm.
Utilize transparências, sombras, blur, e afins, sem moderação, mas ao finalizar,
converta tudo o que tiver efeito em bitmap CMYK 300 dpi, só depois envie para
gráfica ou gere o pdf.

8- Escreveu não leu…

Leia e releia os textos digitados em seu trabalho. Em tempos de internet é comum as


pessoas serem desleixadas em relação aos textos, pois na internet é possível corrigir.
Em gráfica o buraco é mais embaixo.
O que fazer com 5.000 catálogos com um erro bobo de português, de quem é a
culpa, quem vai pagar? É interesse tanto do cliente final, quanto da agência ou
designer que o material saia correto, por isso a responsabilidade é de ambos.
Para pegar estes deslizes que insistem em escapar da nossa vista IMPRIMA uma cópia
(se possível em tamanho original) e leia em voz alta procurando erros gramaticais e
verificando as concordâncias. Em uma segunda leitura leia pausada, silabicamente e
em voz alta, EN-FA-TI-ZAN-DO CA-DA SÍ-LA-BA, E-VI-TA-DO CO-MER U-MA OU
OU-TRA LE-TRI-NHA (opa comi um n lá atrás) assim você evita que seu cérebro leia
automaticamente o texto ignorando os erros de português. Por fim peça à uma
terceira pessoa (que não tenha lido e que não esteja muito ocupada) para ler o texto,
por incrível que pareça, são os que mais encontram.

9- Textos sempre em curvas

Sempre converta seu texto em curvas para enviar o arquivo para gráfica, inclusive
dentro de powerclips e máscaras. Após a conversão dê uma busca automática para se
certificar que não ficou nenhum texto para trás e ainda cheque novamente em
propriedades do arquivo no menu arquivo. Assim a fonte não será trocada por outra
acidentalmente, fazendo o texto “correr” ou ficando em um estilo diferente.

10- O PDF é seu amigo

Se você fez tudo direitinho, prefira enviar o arquivo em PDF. Só tome o cuidado de
gerar o arquivo em 300 dpi, cores em CMYK, com sangria, marcas de corte, escalas,
registro, e se você incorporar as fontes nem é necessário convertê-las em curvas. Se
possível mande um boneco junto. É a forma mais segura de enviar um arquivo para a

gráfica.
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gráfica.
Dica para quem usa Corel: não deixe textos ou objetos por baixo de imagens
transparentes para gerar os arquivos em pdf, eles são convertidos para bitmap e
ficam com uma aparência péssima. Jogue-os para cima das imagens, ou, caso não
seja possível, converta em bitmap manualmente.

11- Dica bônus


Se você não entendeu nada do que foi dito neste post, procure uma agência, designer
gráfico ou mesmo uma gráfica para fazer arte final do seu material e se certifique que
eles saibam de tudo isso. Não é vantagem nenhuma economizar na elaboração da
arte final e receber um impresso pavoroso que você não vai ter coragem de entregar
ao seu cliente.

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JAIME • 4 anos atrás


VALEU...
DICAS SIMPLES E RÁPIDAS QUE ME FIZERAM COMPREENDER COM
NATURALIDADE O FENÔMENO DA CORES QUE AZ VEZES FAZEM A GENTE
PERDER A CALMA.
OBRIGADO
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