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TEORIA GERAL DO DIR[l'J O CIVIi. ii (20 15-16)


CASOS l'RÁ TICOS

CASO 11

Em maio de 20 t 2, Ilda, pretendendo benefici ar o seu irmão


Júlio, evitan do os ciúme s dos
restan tes irmãos, vende u àquele, por escrito, o seu relógi
o de ouro. Toda via, na verdade,
Ilda apena s quis ofere cer o relógio a Júlio, que pretendia
recebê-lo gratu itamente.
Dois mese s depoi s, Júlio vendeu o referido relógio a Luís,
que tinha total conhe cimen to
das verda deiras intenções de Ilda e Júlio.

1. Em maio de 2013, Ilda, querendo reaver o seu relógio


de ouro, vem invoc ar a
simul ação. Terá sucesso na sua pretensão?
2. E se não tivesse havido a doação, desconhecendo Luís
as verda deiras intenç ões de
Ilda e Júlio? E se Luís, neste caso, tivess e conhecimento
dessas intenções?

Quidjuris?
' \

) .

Caso Prático nº 1

Antão, agricultor, vendeu a José, igualmente agricultor, um terreno rústico,

assegurando-lhe que era muito fértil e que tivera uma óptima colheita. José declarou-

se muito satisfeito com isto, visto querer investir mais na sua produção agrícola. No

entanto, meses mais tarde, José vem a verificar que o terreno é improdutivo, pois,

apesar de muito esforço e despesas não consegue cultivar quase nada.

O que pode José fazer? Apresente e exponha todos os fundamentos legais que

eventualmente poderá utilizar.


Caso Prátic o n2 1

o seu autom óvel


Antó nio acede vend er ao seu neto mais velho , Bern ardo,
fazer sem cons ultar
de coleção. No entan to, para que a transação se possa
m com Dant e,
o neto mais novo , Carlos, Antó nio e Berna rdo comb inara
o regis tará, e
um amig o de Antó nio, que este comp rará o autom óvel,
a Dant e, nem
depo is o vend erá a Berna rdo. Nem Berna rdo paga nada
Dant e paga nada a Antó nio.
a) A quem perte nce o autom óvel?
vend o-o a
b) Assim que se vê propr ietári o do autom óvel, Bern ardo
endo um
um colec ionad or (que desconhece tudo) , receb
Antó nio,
mont ante muito supe rior ao que pagara por ele ao avô.
senti ndo-s e ofend ido, decid e recup erá-lo . Pode?
a berna rdo,
c) Carlos, que tinha 14 anos à data da vend a de Antó nio
desfa zer
assim que faz 18 anos inten ta uma ação com vista a
todos os negócios celebrados . Quid luris?

Caso Prático nº 2
dese mpre gado
Júlio, sabendo que o seu melh or amig o, Pedro, se enco ntra
suas carav anas de
e prestes a perde r a sua casa, decide doar- lhe uma das
nto. Com o a sua
venda de bifan as para que este possa ganh ar o seu suste
nunc a conc ordar ia
comp anhe ira (com quem não está casado), Gertr udes ,
Júlio entre gará
e para evita r dissabores, comb inara m ambo s o segu inte:
udes e Pedr o que
as chaves da caravana a Pedro em frent e da Gertr
mais tarde .
entregará um cheq ue de 1.500 cts, que Júlio irá destr uir
, inten ta uma ação
Quando, semanas mais tarde , Gertr udes desc obre tudo
de ambo s visan do
em tribu nal em seu nome e em nome do filho
a a preju dicar a
"desf azer' ' o negó cio, argum entan do que Júlio estav
herança do meno r. Quid luris?
Caso Pr áti co 1

e a su a m or ad ia
. - . . Pa ra ev ita r qu
on om ic as
gr av es di fic ul da de s ec as m ão s.
Carlota en co nt ra -s e em . onde a 1·u1ga em bo
a Be atr iz,
us cr ed or es , ve nd e- a do ve nd e a m or ad
ia a M an ue l,
ca ia na s m ão s do s se .
co m b m a ,
po ré m , ao co nt ra rio do qu e ficara
Be atr iz, fin an ce ira s.
· en t ar dº1fic ul da de s
. . m eç a a ex pe rrm ss e o qu e
qu an do ela proprra co 1 nu nc a ve nd er ia fo
a qu em e a
na m or ad o de Carlota m or ad ia de
a) M an ue l é an tig o ce di do qu er re av er a
r do Su
ta fica a Sa be
fosse. Qu an do Carlo
?
M an ue l. Po de fazê-lo a a at en çã o do s se us cr ed
or es .
M an ue l ch am
Carlota co nt ra
b) O pr oc ed im en to de ia . Q ui d iu ris ?
em , ag or a, qu e M an ue l de vo lv a a m or ad
Ta m bé m es te s qu er

Caso Pr áti co 2

ilh õe s
te rre no . O pr eç o ac or da do fo i de 20 m
Victor a ve nd a de um
Carlos negociou co m eç o de 10 m ilh õe s de es c,
um a
ar ec e um pr
na es cr itu ra pública ap
de es cu do s. Todavia, ra "e fe ito s de pr ov a" , Ca rlo
se
im po sto s. Pa
, co m isso, so ne ga r
vez qu e am bo s qu er em o ef ec tiv am en te
pa rti cu lar , do qu al co ns ta nã o só o pr eç
cu m en to
Victor redigem um do co m pr om et em ,
a clá us ul a es pe cif ica em qu e se
nd a um
ac or da do , co m o ai da fo rm a le ga l
ca so alg um , qu al qu er in ob se rv ân ci a
invocar, em
so len em en te, a nã o
o.
qu e po ss a te r oc or rid

• d
in teg ra l do pr eç o Vi cto r pe de O cu m pr im en to o
pa ga m en to ,
Qu an do Carlos falta ao qu e na- 0 d ev e nad a, um a
te re sp ei to . Ca rlo s de fe nd e- se, di ze nd o
qu e foi ac or da do a es ai s. Q ui d lu ris ?
es tá nu lo , in clu siv e so b as pe ct os fo rm
m bi na do
vez tu do o qu e foi co
.' /

Caso Prático 1

Fátima, estud o do 12 ano de Direi to, para expli


car à colega Gisela
como se trans mite o direi to de prop rieda de, deu como
exem plo vend er-lh e
o seu telem óvel por 30 mil escudos. Com gran
de espa nto seu, no dia
segu inte, Gisela entre ga-lh e os 30 mil escudos
e exige que lhe dê o
telem óvel em ques tão, visto ter-se torna do a prop
rietá ria no dia ante rior.

Fátima recusa-se a aceitar o dinhe iro, expli cand


o que nunca quis
celeb rar contr ato nenh um, como a Gisela bem devia
saber, aten dend o às
circunstancias em que dissera vend er-lh e o telem óvel.
Quid iuris

Caso Prático 2

Antó nio comp ra a bern ardo um quad ro. Pouco depo


is, César, amig o
de Antó nio e perit o de arte, verifica trata r-se de
uma falsif icaçã o . Por isso
mesmo, Antó nio quer reave r o seu dinhe iro.

Diga se a prete nsão de Antó nio tem êxito .

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