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° ano
Teste 2
Grupo I – Oralidade
Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem,
vais ouvir duas vezes o texto “Duende”1.
1. Para cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. Outrora considerados sobrenaturais, os duendes eram
A. respeitados por serem disformes.
B. adorados por viverem na Natureza.
C. temidos devido ao seu poder destrutivo, quando se zangavam.
1.4. A crença de que os duendes viviam num país próprio, uma espécie de Terra das Fadas,
teve origem
A. na Islândia.
B. na Noruega.
C. na Lituânia.
___________________
1 “Duende”, in Infopédia. https://www.infopedia.pt/$duende (adaptado e consultado em 23-10-2021)
Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 8.° ano
Teste 2
Grupo II
Texto A – Leitura
Vocabulário:
1. especulação imobiliária: compra de imóveis com o objetivo de os alugar ou vender mais tarde, para que o
seu valor de mercado aumente e se obtenham mais lucros.
Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 8.° ano
Teste 2
1. A crítica cinematográfica que leste apresenta informações sobre as personagens do filme Artur
e os Minimeus.
1.1. Faz corresponder as personagens (Coluna A) às respetivas características (Coluna B).
Coluna A Coluna B
2. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações apresentadas, tendo em conta as pa-
lavras do realizador Luc Bresson.
A. Um teólogo afirmou que as crianças são os pais do Homem.
B. O que sabemos provém inteiramente das nossas experiências infantis.
C. Devemos abandonar o espírito de criança que persiste dentro de nós.
D. As crianças acabam por ter mais respeito do que os adultos.
2.1. Corrige as afirmações falsas, substituindo apenas a palavra errada pela palavra correta.
William queria acreditar no que os olhos dele estavam a ver, mas era difícil. E o que viam
eles? Junto à fonte, duas criaturas estranhas brincavam animadamente enquanto bebiam água.
A luz que vinha da casa iluminava um pouco aquela zona e ele mudou de posição para ver
melhor. Pareciam duas pessoas muito pequenas com um ar rústico1 e antiquado. Mas não eram
5 pessoas como as pessoas são. O que eram então? Anões? Ou antes, gnomos? Quer dizer, duendes?
Ele nunca tinha visto nenhum, apenas os conhecia dos muitos livros que lera, e aqueles dois pa-
reciam ter saído de um desses livros.
Tinham pouco mais de meio metro, mas aparentavam ser idosos. Um deles tinha mesmo bar-
bas e cabelos brancos, encaracolados. Também tinham grandes orelhas pontiagudas, cobertas de
10 pelos, e traziam ambos roupas rudimentares2 de couro, castanhas e verdes. Moviam-se com uma
agilidade quase animal, embora os seus gestos fossem sempre gestos de gente. Um deles ajoelhou-
-se e bebeu água na fonte com sofreguidão3. O outro puxou-o pelo colete de couro e desaparece-
ram ambos no meio das moitas de urze4.
William piscou os olhos três vezes e eles já lá não estavam. Teria sido uma visão de uma noite
15 de verão? Tinha-os visto porque eles passaram realmente por ali ou porque ele, do fundo do co-
ração, desejou vê-los ali naquela noite? […]
Teste 2
Viu apagar-se a luz do quarto do irmão e despediu-se de Alicia, que também foi dormir. Os
olhos dele continuavam a varrer cada recanto do jardim, mas não viram mais nada que já não
tivessem visto antes: ratos-do-campo, coelhos, gatos, um esquilo e mais umas tantas sombras
20 velozes e rastejantes.
Foi então buscar uma lanterna que guardavam ao lado do contador da eletricidade e iluminou
o caminho até à fonte de pedra. Um milhafre passou perto da sua cabeça, um esquilo saltou as-
sustado, um mosquito desorientado chocou com a cara dele.
Perto da fonte, William parou e ficou à escuta. Tinha ouvido o marulhar das folhas novas e o
25 som de passos sobre a erva. Alguém, vindo do pomar, caminhava na sua direção.
“São eles”, pensou, a apontar para lá o foco da lanterna. E então reconheceu Preston, o caseiro,
que vinha da casa das sementes com um saco aos ombros. Era um homem baixo, mas não tão
pequeno como um duende. Pousou o saco no chão e perguntou:
– Há algum problema, menino?
30 – Não – respondeu William quase sem voz. – Há bocado pareceu-me ver dois duendes ali na
fonte. Ou talvez fossem gnomos, ou anões. Ou então... Não sei.
Preston tirou o boné da cabeça para poder coçá-la.
– Não me admira nada – disse ele. – Numa noite destas andam muitos por aí. Fadas também,
na zona do roseiral.
35 Preston disse aquilo com toda a naturalidade. Como todas as pessoas da região, ele sabia que
as criaturas andavam por ali, numa zona vasta que abarcava todo o parque natural de Dartmoor.
Sempre assim fora. Ninguém sabia a razão por que isso acontecia ali e não noutro sítio qualquer,
mas alguma explicação haveria.
Álvaro Magalhães, O Último Grimm (9.ª ed.). Edições ASA, 2021 (pp. 17-19)
Vocabulário:
1. rústico: rural; do campo. 2. rudimentares: simples. 3. sofreguidão: vontade exagerada. 4. urze: pequeno
arbusto.
Teste 2
6. Que significado atribuiu William aos sons que ouviu perto da fonte?
6.1. Depois de William dizer que tinha visto dois duendes na fonte, o caseiro reagiu de forma
surpreendente. Comenta esta afirmação.
3. Atenta nas frases do texto B e faz corresponder as conjunções sublinhadas (Coluna A) à res-
petiva subclasse (Coluna B).
Coluna A Coluna B
1. Coordenativa adversativa
A. “mas era difícil” (l. 1) 2. Coordenativa explicativa
B. “enquanto bebiam água.” (l. 2) 3. Coordenativa copulativa
C. “ele mudou de posição para ver melhor” (ll. 3-4) 4. Coordenativa conclusiva
D. “como as pessoas são” (l. 5) 5. Coordenativa disjuntiva
E. “Ou antes, gnomos?” (l. 5) 6. Subordinativa temporal
F. “embora os seus gestos fossem sempre gestos de 7. Subordinativa causal
gente.” (l. 11) 8. Subordinativa final
G. “porque eles passaram realmente por ali” (l. 15) 9. Subordinativa comparativa
H. “sabia que as criaturas andavam por ali” (ll. 35-36) 10. Subordinativa completiva
11. Subordinativa concessiva
4. Reescreve as frases seguintes, iniciando-as pelas palavas entre parênteses. Faz as alterações
necessárias.
A. “Também tinham grandes orelhas pontiagudas” (l. 9) (Gostaria que)
B. “Viu apagar-se a luz do quarto do irmão” (l. 17) (Talvez)
C. “São eles” (l. 26) (Oxalá)
Teste 2
Grupo IV – Escrita
1. Relê o texto A e coloca-te no papel de Artur, que se apercebe das dificuldades que a sua família
está a atravessar e das pistas existentes no livro que pertencera ao seu avô.
Redige uma página de diário, de 180 a 240 palavras, em que tu, Artur, confidencies aquilo que
ficaste a saber e o que tencionas fazer para solucionar o problema da tua família.
Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única
palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2022/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.
FIM
COTAÇÕES
Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
I 10
2 2 2 2 2
1. 2. 2.1. 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 4. 5.1. 6. 6.1.
II 45
4 8 2 3 3 3 3 5 3 5 6
1. 2.1. 2.2. 3. 4.
III 20
3 2 1 8 6
IV Item único 25
Total 100
Teste de avaliação de Português n.° 2 3.4. Ambas as criaturas tinham a mesma altura, a mesma
aparência de idosos, orelhas grandes e pontiagudas, co-
Grupo I – Oralidade bertas de pelos, roupas simples e iguais, uma agilidade
Transcrição do texto ouvido: quase animal, mas gestos de gente humana.