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Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 8.

° ano

Teste 2

Teste de avaliação de Português n.° 2


8.° ano
Nome: _______________________________________________________ N.º: ______ Turma: ______

Data: _________________________________ Classificação: _________________________________

Oralidade: _______________________________ Leitura: ___________________________ Educação

literária: ______________________ Gramática: ________________ Escrita: _____________________

Professor(a): __________________________ Encarregado(a) de Educação: ____________________

Grupo I – Oralidade

Lê, atentamente, as questões que te são colocadas. Para responderes aos itens que se seguem,
vais ouvir duas vezes o texto “Duende”1.

1. Para cada item (1.1. a 1.5.), seleciona a opção que completa a afirmação, de acordo com o
sentido do texto.
1.1. Outrora considerados sobrenaturais, os duendes eram
A. respeitados por serem disformes.
B. adorados por viverem na Natureza.
C. temidos devido ao seu poder destrutivo, quando se zangavam.

1.2. Acreditava-se que os duendes eram capazes de


A. realizar tarefas domésticas, cuidar de crianças e animais e ajudar artesãos.
B. realizar tarefas domésticas, cuidar de idosos e ajudar artesãos.
C. construir cabanas, perfurar a terra e ajudar artesãos.

1.3. Esses “espíritos pagãos” distinguiam-se entre


A. duendes rurais e duendes urbanos.
B. duendes dos bosques, das montanhas e das casas.
C. duendes fluviais, marítimos e lacustres.

1.4. A crença de que os duendes viviam num país próprio, uma espécie de Terra das Fadas,
teve origem
A. na Islândia.
B. na Noruega.
C. na Lituânia.

1.5. Segundo a tradição nórdica, os duendes podiam


A. ingressar na corte de Thor.
B. curar doenças, mediante a oferta de animais.
C. tirar crianças de casa, substituindo-as por crianças-duende.

___________________
1 “Duende”, in Infopédia. https://www.infopedia.pt/$duende (adaptado e consultado em 23-10-2021)
Testes de avaliação Palavra-chave, Português, 8.° ano

Teste 2

Grupo II

Texto A – Leitura

Artur no mundo dos minimeus

Um rapaz de 10 anos viaja até ao habitat de minúsculos seres, com cerca de


dois milímetros de altura, a fim de encontrar o tesouro do seu avô. Artur e os
Minimeus, do francês Luc Besson, é mais um filme de animação que chega até
nós por ocasião da quadra natalícia.
5 Artur e os Minimeus, o filme de animação que estreou esta semana, é uma história
de aventura e fantasia, que traz implícita uma mensagem de respeito pela ecologia. Os
minimeus são seres que vivem mesmo ao redor dos humanos, só que são tão pequenos
que ninguém dá sequer por eles. Artur é um rapaz de dez anos, cuja avó está prestes a
perder a casa devido à especulação imobiliária1 e à ação de uma construtora. Nem os
10 seus pais nem a avó parecem ter a capacidade de fazer qualquer coisa, o que o leva a
empenhar-se em encontrar uma solução para o problema.
O rapaz é fascinado pelas histórias que a avó lhe conta ao adormecer. São histórias
incríveis, de tribos africanas, invenções e magias, vindas de um livro que pertenceu ao
avô, que desapareceu misteriosamente há alguns anos. Ao olhar mais atentamente para
15 esse livro, Artur percebe que ele está cheio de pistas sobre um tesouro escondido no
jardim das traseiras da sua casa, no mundo dos minimeus.
Determinado em encontrar o tesouro, decide seguir os passos do seu avô e diminuir
de tamanho, a fim de conseguir entrar nos sete reinos dos minimeus, os pequenos seres
que, ao contrário dos humanos, parecem viver em perfeita harmonia e respeito pela
20 natureza. No mundo dos minimeus, Artur conhece a princesa Selenia e o seu irmão
Betameche, que o vão ajudar na busca do tesouro. O problema é que eles vão ter de ir
à Cidade Proibida governada por M, O Maléfico. Ao longo da aventura, o rapaz vai per-
ceber que o contributo de pequenos heróis pode fazer toda a diferença.
“Um filósofo disse ‘as crianças são os pais do Homem’. Tudo o que sabemos
25 aprendemos nas nossas experiências em criança. Acho que devemos respeitar o
espírito de criança que permanece dentro de nós. É interessante verificar como elas
têm mais respeito do que os, supostamente, mais desenvolvidos adultos”, afirma o
realizador Luc Bresson a propósito deste filme onde se aventura no mundo do c i-
nema de animação. Artur e os Minimeus é um bem-disposto filme de aventuras, cheio
30 de efeitos 3D.
In Expresso.pt. https://expresso.pt/actualidade/artur-no-mundo-dos-minimeus=f108254 (consult. em 05-11-2021)

Vocabulário:
1. especulação imobiliária: compra de imóveis com o objetivo de os alugar ou vender mais tarde, para que o
seu valor de mercado aumente e se obtenham mais lucros.
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Teste 2

1. A crítica cinematográfica que leste apresenta informações sobre as personagens do filme Artur
e os Minimeus.
1.1. Faz corresponder as personagens (Coluna A) às respetivas características (Coluna B).

Coluna A Coluna B

1. Capaz de aumentar o seu tamanho.


2. Seres gigantescos.
A. Artur 3. Súbditos de doze reinos.
4. Próximos dos seres humanos.
B. Minimeus 5. Deslumbrado por histórias misteriosas e extraordinárias.
6. Seres que vivem em harmonia com a natureza.
7. Preocupado com a família.
8. Capaz de reconhecer o valor de pequenos heróis.

2. Assinala como verdadeiras (V) ou falsas (F) as afirmações apresentadas, tendo em conta as pa-
lavras do realizador Luc Bresson.
A. Um teólogo afirmou que as crianças são os pais do Homem.
B. O que sabemos provém inteiramente das nossas experiências infantis.
C. Devemos abandonar o espírito de criança que persiste dentro de nós.
D. As crianças acabam por ter mais respeito do que os adultos.

2.1. Corrige as afirmações falsas, substituindo apenas a palavra errada pela palavra correta.

Texto B – Educação literária

Visões de uma noite de verão

William queria acreditar no que os olhos dele estavam a ver, mas era difícil. E o que viam
eles? Junto à fonte, duas criaturas estranhas brincavam animadamente enquanto bebiam água.
A luz que vinha da casa iluminava um pouco aquela zona e ele mudou de posição para ver
melhor. Pareciam duas pessoas muito pequenas com um ar rústico1 e antiquado. Mas não eram
5 pessoas como as pessoas são. O que eram então? Anões? Ou antes, gnomos? Quer dizer, duendes?
Ele nunca tinha visto nenhum, apenas os conhecia dos muitos livros que lera, e aqueles dois pa-
reciam ter saído de um desses livros.
Tinham pouco mais de meio metro, mas aparentavam ser idosos. Um deles tinha mesmo bar-
bas e cabelos brancos, encaracolados. Também tinham grandes orelhas pontiagudas, cobertas de
10 pelos, e traziam ambos roupas rudimentares2 de couro, castanhas e verdes. Moviam-se com uma
agilidade quase animal, embora os seus gestos fossem sempre gestos de gente. Um deles ajoelhou-
-se e bebeu água na fonte com sofreguidão3. O outro puxou-o pelo colete de couro e desaparece-
ram ambos no meio das moitas de urze4.
William piscou os olhos três vezes e eles já lá não estavam. Teria sido uma visão de uma noite
15 de verão? Tinha-os visto porque eles passaram realmente por ali ou porque ele, do fundo do co-
ração, desejou vê-los ali naquela noite? […]

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Viu apagar-se a luz do quarto do irmão e despediu-se de Alicia, que também foi dormir. Os
olhos dele continuavam a varrer cada recanto do jardim, mas não viram mais nada que já não
tivessem visto antes: ratos-do-campo, coelhos, gatos, um esquilo e mais umas tantas sombras
20 velozes e rastejantes.
Foi então buscar uma lanterna que guardavam ao lado do contador da eletricidade e iluminou
o caminho até à fonte de pedra. Um milhafre passou perto da sua cabeça, um esquilo saltou as-
sustado, um mosquito desorientado chocou com a cara dele.
Perto da fonte, William parou e ficou à escuta. Tinha ouvido o marulhar das folhas novas e o
25 som de passos sobre a erva. Alguém, vindo do pomar, caminhava na sua direção.
“São eles”, pensou, a apontar para lá o foco da lanterna. E então reconheceu Preston, o caseiro,
que vinha da casa das sementes com um saco aos ombros. Era um homem baixo, mas não tão
pequeno como um duende. Pousou o saco no chão e perguntou:
– Há algum problema, menino?
30 – Não – respondeu William quase sem voz. – Há bocado pareceu-me ver dois duendes ali na
fonte. Ou talvez fossem gnomos, ou anões. Ou então... Não sei.
Preston tirou o boné da cabeça para poder coçá-la.
– Não me admira nada – disse ele. – Numa noite destas andam muitos por aí. Fadas também,
na zona do roseiral.
35 Preston disse aquilo com toda a naturalidade. Como todas as pessoas da região, ele sabia que
as criaturas andavam por ali, numa zona vasta que abarcava todo o parque natural de Dartmoor.
Sempre assim fora. Ninguém sabia a razão por que isso acontecia ali e não noutro sítio qualquer,
mas alguma explicação haveria.
Álvaro Magalhães, O Último Grimm (9.ª ed.). Edições ASA, 2021 (pp. 17-19)

Vocabulário:
1. rústico: rural; do campo. 2. rudimentares: simples. 3. sofreguidão: vontade exagerada. 4. urze: pequeno
arbusto.

3. Naquela noite de verão, William teve uma visão estranha.


3.1. O que viu ele junto à fonte?
3.2. Refere as razões pelas quais era difícil acreditar naquilo que os seus olhos viam.
3.3. Demonstra que as pessoas que William viu não pareciam reais, recorrendo a expressões
do texto.
3.4. Enumera as características das criaturas que William avistou.

4. Explica, por palavras tuas, a dúvida que perturbava William.

5. Seleciona a opção que completa corretamente a afirmação seguinte.


5.1. Em vez de ir para casa dormir, William permaneceu no jardim. Tal comportamento revela
que ele era
A. assustadiço e medroso.
B. teimoso e desordeiro.
C. desobediente e impulsivo.
D. curioso e corajoso.

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6. Que significado atribuiu William aos sons que ouviu perto da fonte?
6.1. Depois de William dizer que tinha visto dois duendes na fonte, o caseiro reagiu de forma
surpreendente. Comenta esta afirmação.

Grupo III – Gramática

1. Reescreve os excertos retirados do texto A, substituindo os complementos sublinhados pelo


pronome pessoal correto.
A. “a fim de encontrar o tesouro do seu avô.” (l. 2)
B. “cuja avó está prestes a perder a casa” (ll. 8-9)
C. “vindas de um livro que pertenceu ao avô.” (ll.13-14)

2. Atenta nas seguintes orações retiradas do texto A:


A. “que chega até nós por ocasião da quadra natalícia” (ll. 3-4)
B. “que o vão ajudar na busca do tesouro” (l. 21)

2.1. Classifica as orações.


2.2. Indica a classe e a subclasse da palavra que introduz as orações.

3. Atenta nas frases do texto B e faz corresponder as conjunções sublinhadas (Coluna A) à res-
petiva subclasse (Coluna B).

Coluna A Coluna B

1. Coordenativa adversativa
A. “mas era difícil” (l. 1) 2. Coordenativa explicativa
B. “enquanto bebiam água.” (l. 2) 3. Coordenativa copulativa
C. “ele mudou de posição para ver melhor” (ll. 3-4) 4. Coordenativa conclusiva
D. “como as pessoas são” (l. 5) 5. Coordenativa disjuntiva
E. “Ou antes, gnomos?” (l. 5) 6. Subordinativa temporal
F. “embora os seus gestos fossem sempre gestos de 7. Subordinativa causal
gente.” (l. 11) 8. Subordinativa final
G. “porque eles passaram realmente por ali” (l. 15) 9. Subordinativa comparativa
H. “sabia que as criaturas andavam por ali” (ll. 35-36) 10. Subordinativa completiva
11. Subordinativa concessiva

4. Reescreve as frases seguintes, iniciando-as pelas palavas entre parênteses. Faz as alterações
necessárias.
A. “Também tinham grandes orelhas pontiagudas” (l. 9) (Gostaria que)
B. “Viu apagar-se a luz do quarto do irmão” (l. 17) (Talvez)
C. “São eles” (l. 26) (Oxalá)

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Teste 2

Grupo IV – Escrita

1. Relê o texto A e coloca-te no papel de Artur, que se apercebe das dificuldades que a sua família
está a atravessar e das pistas existentes no livro que pertencera ao seu avô.
Redige uma página de diário, de 180 a 240 palavras, em que tu, Artur, confidencies aquilo que
ficaste a saber e o que tencionas fazer para solucionar o problema da tua família.

Observações:
1. Para efeitos de contagem, considera-se uma palavra qualquer sequência delimitada por espaços em branco,
mesmo quando esta integre elementos ligados por hífen (exemplo: /di-lo-ei/). Qualquer número conta como uma única
palavra, independentemente do número de algarismos que o constituam (exemplo: /2022/).
2. Relativamente ao desvio dos limites de extensão indicados, há que atender ao seguinte:
– um desvio dos limites de extensão implica uma desvalorização parcial até dois pontos;
– um texto com extensão inferior a 60 palavras é classificado com 0 (zero) pontos.

FIM

COTAÇÕES

Item
Grupo
Cotação (em pontos)
1.1. 1.2. 1.3. 1.4. 1.5.
I 10
2 2 2 2 2
1. 2. 2.1. 3.1. 3.2. 3.3. 3.4. 4. 5.1. 6. 6.1.
II 45
4 8 2 3 3 3 3 5 3 5 6
1. 2.1. 2.2. 3. 4.
III 20
3 2 1 8 6
IV Item único 25
Total 100

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Teste 2 – Sugestão de resolução

Teste de avaliação de Português n.° 2 3.4. Ambas as criaturas tinham a mesma altura, a mesma
aparência de idosos, orelhas grandes e pontiagudas, co-
Grupo I – Oralidade bertas de pelos, roupas simples e iguais, uma agilidade
Transcrição do texto ouvido: quase animal, mas gestos de gente humana.

Duende 4. William tinha dificuldade em acreditar naquilo que os


Ser sobrenatural, cuja origem remonta aos tempos pré- seus olhos viam, não sabendo se as criaturas eram reais
cristãos, muitas vezes associado a fantasmas de vivos, ou o resultado da sua imaginação.
mas também existindo como espírito da Natureza. Os du- 5.1. D.
endes eram temidos pelo seu poder destrutivo quando 6. Ao ouvir os sons perto da fonte, William considerou que
zangados, mas também eram amados pelo facto de pode- eram um sinal da presença dos duendes.
rem ser excelentes aliados dos seres humanos. As antigas 6.1. A reação do caseiro foi surpreendente, porque Pres-
crenças sobre os duendes afirmavam que compensava ton afirma tranquilamente, e com toda a naturalidade, que
muito conquistar-lhes os favores e a simpatia com ofertas. numa noite daquelas era normal andarem por ali não só
Devidamente aliciados, eram capazes de executar as tare- duendes, mas também fadas pelo jardim.
fas caseiras, cuidar de crianças e animais e mesmo ajudar
os artesãos nos seus trabalhos profissionais. Se estives- Grupo III – Gramática
sem devidamente motivados, eram capazes de ajudar nos 1. A. a fim de o encontrar. B. cuja avó está prestes a
assuntos do amor, mas, por outro lado, um duende irritado perdê-la. C. vindas de um livro que lhe pertenceu.
ou zangado poderia ser terrível e destruidor.
2.1. A.
Os duendes eram espíritos pagãos que podiam ter di-
2.2. C. Oração subordinada adjetiva relativa restritiva.
ferentes formas e origens. Os duendes dos bosques
B. Oração subordinada adjetiva relativa explicativa.
eram pequeninos, alegres e laboriosos e talvez tivessem
3. A. – 1.; B. – 6.; C. – 8.; D. – 9.; E. – 5.; F. – 11.;
inspirado a figura dos sete anões da história de Branca
G. – 7.; H. – 10.
de Neve. Os duendes das montanhas eram mais agres-
tes e difíceis, enquanto os duendes das casas eram mais 4. A. Gostaria que também tivessem grandes orelhas
bonacheirões. pontiagudas. B. Talvez visse/tivesse visto apagar-se a luz
Na Noruega acreditava-se que os duendes tinham cri- do quarto do irmão. C. Oxalá sejam eles, pensou.
ado o Sol, podiam ser bonitos ou feios e viviam no país
dos duendes, uma espécie de Terra das Fadas. Na Islân- Grupo IV – Escrita
dia, os duendes eram associados aos espíritos dos ante- 1. Sugestão de resposta:
passados e curavam doenças se lhes fosse oferecido um Domingo, 2 de maio de 2021
banquete. Na tradição nórdica, os duendes podiam levar Caro diário,
crianças de casa, deixando no seu lugar uma criança-du- Desde os meus oito anos que escrevo nestas páginas
ende, participavam nas caçadas do deus Odin e muitos o que anda a acontecer. A avó contou-me, anteontem,
heróis míticos tinham sido seduzidos por mulheres-du- que vamos perder a nossa casa. Falei com o pai ontem
ende. […] de manhã. Ele encolheu os ombros e até disse que a
“Duende”, in Infopédia. https://www.infopedia.pt/$duende culpa era da “especulação imobiliária”, palavras estas
(adaptado, consult. em 23-10-2021) desconhecidas para mim. A minha mãe acrescentou,
1.1. C. 1.2. A. 1.3. B. 1.4. B. 1.5. C. muito preocupada, que uma construtora andava atrás de
nós. Eu não quero ficar sem este amado lar!
Grupo II
Vejo que é um problema grave. Parece que estamos
Texto A – Leitura cercados. Os adultos nada podem fazer. Escrevo estas
1.1. A. – 5., 7. e 8.; B. – 4. e 6. palavras e, ao mesmo tempo, lembro-me das histórias do
2. A. – F.; B. – V.; C. – F.; D. – V. livro do meu avô. Lembro-me das invenções e das ma-
2.1. A. filósofo (em vez de teólogo). C. respeitar (em vez gias que resolviam tudo!
de abandonar). Vou ler o seu livro com mais atenção. Ainda ontem,
as suas páginas pareciam chamar-me. Há lá qualquer
Texto B – Educação literária
coisa sobre um tesouro. Não sei bem onde estará… Tam-
3.1. William viu duas criaturas estranhas a brincar anima-
bém falava de seres muito pequeninos que vivem em jar-
damente enquanto bebiam água.
dins. Sim, é a vez das crianças, não dos adultos. Penso
3.2. As criaturas pareciam pessoas pequenas, rústicas e
que a solução está no livro misterioso.
antiquadas, mas não exatamente pessoas normais.
Agora estou a ficar com sono. Tenho de dormir. Vou
3.3. Aquelas pessoas eram invulgares (“não eram pes-
soas como as pessoas são”, ll. 4-5) e pareciam persona- acordar cedo, amanhã.
Diário, amanhã, quero escrever aqui coisas incríveis.
gens de ficção (“aqueles dois pareciam ter saído de um
Estou certo de que o futuro está naquele livro.
desses livros”, ll. 6-7).
[201 palavras]

5 | PCH8 © Porto Editora

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