VAI QUE COLA

Elenco:
Valdomiro: Vinicius
Velna: Ana Carolina
Tereza Tiziu: Maria Elena
Maria Joana: Valquíria
Ferdinando: Lucas
Sr. Wilson: Jeferson

Roteiro:

—VALDOMIRO ENTRA ME CENA —

Valdomiro: —Como se não bastasse eu morar no Maier entendeu, ainda sou

obrigado agora a conviver com esse diluvio, perder roupa e ficar ridículo, igual
a gueixa.

—VALDOMIRO SE SENTA NA CADEIRA E MARIA JOANA ENTRA EM CENA

COM A MUSICA PADRAO DO SHOW—

Maria Joana: — Bom dia bom dia, ué, foi você quer trouxe o pão. —Ela diz
enquanto se senta a mesa junto a Valdomiro—

Valdomiro: — Foi eu que trouxe o pão, foi eu que fui lá na rua, nesse diluvio,
passei mó perrengue, voltei igual Indiana Jones entendeu, pra poder botar o
pão nosso de casa dia dentro de casa.

Maria Joana: —Ata, e porque você tá com essa roupa ridícula?

Valdomiro: por causa disso passei perrenge , por que eu peguei voltei no meio
da correnteza, minha roupa fudeu

Maria Joana: —Ah, não quero saber de nada mais não.

—Maria Joana se levanta, como quisesse ir embora, mas Valdomiro logo

interrompe ela dizendo —

Valdomiro: —Não, você vai ouvir sim, fica aqui, eu fui pra rua passei perrengue
e vou dramatizar essa história, eu eu quero ser bem tratado nessa.

Maria Joana: Então senta Maria Joana, que lá vem drama

Valdomiro: — E lá vem drama mesmo, eu sai nesse diluvio entendeu, o diluvio
tava parecido sabe com o que, tava similar, se conhece a Arca de Noé conhece
né, conhece que você é da época. a Arca de Noé, passando um monte de
árvore Jequitibá gigante, eu vim aqui arrastando aquele pão desesperado para
botar aqui dentro dessa casa. Guardachuvinha na mão xing lingde R$5, o
primeiro vento que bateu naquilo, levantou, quase que voei que nem Mary
Poppins.

Maria Joana: —Entendi, mas esse guarda-chuva xing ling, ele voa com
qualquer ventinho

Valdomiro: — Com qualquer ventinho aqui no Meir né, porque no Leblon o

guarda é madeira maciça, ali que você segura.

Maria Joana: —Mas e aí meu filho, se tá com essa roupa ridícula porque? Eu
ainda não intendi

Valdomiro: —Então vamos lá , tem a arca de Noé, atrás da arca de Noé vinha
Burro chamado Ferdinando. Conhece? Ai a arca foi embora de Noé foi embora
e Ferdinando veio morar aqui na pensão. Tendeu? Ai tive que pegar isso, ele
pegou a minha roupa e colocou para lavar e até agora não devolveu.

Maria Joana: —Você deu uma sua roupa pro Ferdinando, lava e passar? Se
você não tem nem mais uma roupinha para você usar, você senta meu filho pra
esperar aquela lesma.

Valdomiro: —É isso que eu to fazendo né gente

—FERDINANDO ENTRA EM CENA COTANDO O SHOW DAS

PODEROSAS—

Valdomiro: —O show das horrorosas né?

Ferdinando: —Nossa, pão frio de novo, ninguém merece, af

Maria Joana: Se ele soubesse o trabalho que deu para você trazer esse pão

Valdomiro: — Ah, mas ele vai saber.

—VALDOMIRO SE LEVANTA, VAI EM DIREÇÃO DE FERDINANDO, TIRA O

SEU FONE SE OUVIDO E GIRTA— ELE VAI SABER—

Ferdinando: —Ai, pra que berrar no meu ouvido, nossa desnecessário isso

Valdomiro: —Desnecessário o que? Você não sabe o perrengue que eu passei

para trazer esse pão para dentro de casa, vim arrastando um monte de coisa
no meio do caminho, um monte de árvore, uma correnteza, e ainda me
apareceu um cachorro no meio do nada, que tive que agarrar para não ser
preso pela ONG.

Maria Joana: —Cachorro? Oh Valdomiro, cachorro na história que você me

contou, não tinha cachorro não.

Valdomiro: — Vamo dá uma tratada de dar uma calda de boca?

Ferdinando: — Tudo isso para ir na padaria ali na esquina?

Valdomiro: — É para ir na padaria na esquina sim, pra ir buscar pão, pão, pão
que é o que você gosta, carboidrato, pra poder encher você de carboidrato pra
ver se você explode. Cadê a minha roupa Ferdinando?

Ferdinando: —Estão no varal, onde poderiam estar?

Valdomiro: —Poha Ferdinando, não credito nisso, tá chovendo.

—Valdomiro se levanta, vai pra fora buscar a roupa, e Ferdinando continua

falando—

Ferdinando: —Essa gente maluca, se eu não trabalho eles reclamam, seu eu

trabalho eles reclamam também.

Maria Joana: —Tá explicado, foi só você trabalhar um pouquinho pra cair um
diluvio desse.

Ferdinando: —A me poupe, como é que eu ia saber que ia chover de

madrugada? Eu em

Valdomiro: —Ferdinando< olha o que você com a minha roupa, eu não sei se
eu te mato agora ou eu te mato daqui a pouco

Ferdinando: —Ah meu amor, então olha só, dá próxima vez eu vou contratar o
cacique cobra coral pra ver se vai chover ou não pra você. Tá?

—Valdomiro vaio em direção de Ferdinando para bater nele, mas Ferdinando

sai correndo da sala—

—Tereza Tiziu e Velna entram em cena com uma música—

Tereza Tiziu: —Comadre, mas como eu dancei de mais até me acabar, dancei,
dancei. O homem lá, o responsável que é o gerente, me deu até um dinheirinho
pra ficar mais um cadinho, mas agora essazinha aqui não aguentou não,
aguenta nada.

Velna: — Bá, Cansadovisqui, da pohasca

— Tereza Tiziu olha com cara de deboche para Velna e depois continua—

Tereza Tiziu: —E que que você tá assim, você acha que tú tá a onde? Pra ficar
de roupão, tá achando que é a creta a greta? A unica que tava quase pelada lá

—Velna pede uma música e se amostra um pouco—

Tereza: —OOO chega, bota uma roupinha bota, fecha agora senta, para não
pegar uma gripe é que ficar muito à vontade assim pode pegar uma gripe uma
pneumonia, cuidar com a tua saúde.
Comadre eu sou boba não, menina caiu um toro uma diluvio e eu me
esfregando a chuva caindo (+4x), mas eu não sou boba e nem nada, só sai
depois que a chuva parou.

Valdomiro: —Você não viu eu, eu vim daquela padaria segurando aquele pão
na mão, passou o taxista assim pegou a poça que veio igual tsunami em cima
de mim

Maria Joana: —O Valdomiro, na história que você me contou não tinha taxi
não.

Valdomiro: —Vamo calar a boca gente. Quem que cala nessa merda gente.
Perdi o meu sapato, você tá vendo aqui né?

Tereza Tiziu: —Só sei que comigo não tá. Mas ai gente falando em sapato,
vem um negócio aqui dentro, sabre do que eu lembro, do finado Tiziu, hoje faz
dez anos, que a gente comemorando aquele golpe que ele deu do sapato

Valdomiro: —Que golpe é esse do sapato gente?

Tereza Tiziu: — Entrou numa loja e roubou todos os pares de sapatos, só o pé

esquerdo, ai ligou pra lá quando chegou em casa falou, eu to cobrando o
resgaste do sapato, por favor né que se não ele ia ter que fazer a loja do saci
né que só ficou com o pé direito.

Valdomiro: — Agora por que não roubou os dois pares, por que que roubou sói
um.

Tereza Tiziu: Por que tiziu era um homem elegante, não é comadre? Ele é um
homem, impego, intego.

— Maria joana ajuda Tereza tiziu a pronunciar Integro—

Tereza Tiziu: —ere um homem isso é um homem assim que ele era, tanto que
era bom, que essa história foi para jornal, foi pra revista foi pra tudo que é
canto de emissora, passou em televisão. E hoje nós vamos comemorar 10
anos do pé esquedo do roubo.

Velna: — Opha, o geniarosque do crismonke

Maria Joana: —É, essa história é muito famosa aqui no Méier, mas ó vocês me
dão licença, que eu tenho que ir na minha horta rapidinho.

—Maria Joana se levanta e sai de cena, e Valdomiro de levanta para pegar a

sua roupa—

Valdomiro: —Também vou colocar a minha roupa para secar, porque ninguém
merece ficar aqui vestido tomara, que não pegue fogo nessa merda, que aqui
ò, porque não basta ser pobre, já bosta morar aqui no Méier, e agora ficar igual
fantasia aqui agora.

Tereza Tiziu: —Val, eu te olhando assim com essa fantasia, assim, me vê um

negócio aqui por dentro da minha cabeça, e pensando.

Valdomiro: —Que que deu que você pensando, eu nem sabia que você
pensava, mas vamos lá Hã?

Tereza Tiziu: minutinhos no meu quarto, vamo velna, vamo vamo.

— Tereza, Valdomiro e Velna saem de cena e vão para o quarto—

Maria joana: Ai que alivio, que delícia, sem maluquice, sem confusão

—Sr, Wilson entra em cena com uma música—

Sr. Wilson: —Bom dia, na verdade esse bom-dia é só um modo de dizer

porque caiu um diluvio hoje lá fora. Ai foi árvore sendo arrastada pessoa
desabrigada, teve até gente morrendo, mas perto da senhora tudo isso some
entendeu, o dia abre, as nuvens se afastam, o sol brilho. O meu dia do seu
lado eu me sinto como, fazendo fotossíntese.

Maria Joana: —Muito obrigada, seu Wilson, senta toma o seu café.

Sr Wilson: —Ah obrigado dona Jô, mas eu já tomei café quando eu sai mais
cedo pra compra o pão.

Maria Joana: —Foi você que comprou o pão, mas o Valdo me disse que quase
morreu pra compra esse pão.

Sr. Wilson: —nossa que interessante, então quer dizer que o Valdo que disse,
e mesmo assim, você escolheu acreditar?
Maria Joana: —Mas é claro seu Wilson, eu sou uma pessoa de bom coração, o
Valdo me disse que quase morreu, teve que enfrenta uma tempestade, que
quase se afogou, perdeu guarda chuva.

Sr Wilson: — Esse guarda-chuva aqui? Dona Gertrudes falou que ele deixou
na mesa da sinuca.

Maria Joana: —Não, deve ter alguma coisa errado seu Wilson, porque ele
disse para mim que tomou um banho danado de um motorista de taxi, ajudou
um cachorro a não se afogar, perdeu até um par de sapato.

Sr Wilson: — Esse aqui? A dona Gertrudes disse que ele perdeu numa aposta
na sinuca, e o cara mandou devolver porque não aguentou o cheiro.

Maria Joana: —A Wilson vou te contar viu, o Valdo é mentiroso de mais

Sr Wilson:— Pois é dona Jô, eu acho que o caso dele é assim muito particular,
mas também todo mundo acredita nas mentiras dele e ele mesmo acredita nas
próprias mentiras. É um caso raro de transtorno dissociativo comportamental.

Maria Joana: —É transtorno o que?

Sr Wilson: —Transtorno dissociativo comportamental.

Maria Joana: — A tá.

Sr Wilson: — Falei sem gaguejar viu, achou que ia me pegar, não ia me pegar
não, transtorno dissociativo comportamental.

Mari Joana: — O que quer dizer isso?

Sr Wilson: — O que, o que quer dizer transtorno dissociativo comportamental?

Maria Joana: — É

Sr Wilso: — Isso quer dizer dona Jô, que as mentiras do Valdomiro já se

fundiram com as personalidade do Valdomiro, e todo mundo que acredita nas
mentiras dele, acabam fundindo. Ou seja, ele não é mais quem ele era, ele é
quem ele acha que é.

Maria Joana: — Seja lá quem ele for, eu vou ter que dizer na cara, quem eu
acho que ele é, um mentiroso.

Sr Wilson: —Não dona Jô é melhor você não fazer isso não, eu acho que o
caso dele é clinico, afinal de contas, não foi mentindo ele se enfiou todo
naquela confusão da beta engenharia, que o velhinhos ficaram sem teto porque
desviou toda a verba para construir o asilo, acabou perseguido pela polícia,
saiu do Leblon e veio ficar foragido no Méier.

Maria Joana: —É você tem razão.

Sr Wilson: —Sabe o que eu acho mais curioso dessa história toda, é que ele
mente e a as pessoas acreditam, então quer dizer se eu conseguisse entender,
o mecanismo que faz com que todo mundo acreditasse nas mentiras do
Valdomiro.

Maria Joana: —Você ficaria mentiroso também

— Valdomiro fica com vergonha, e começa a gaguejar de nervosismo—

Sr Wilson: — Agora, pode, aaaaa não pode, não dona Jô, o que eu quero
deixar bem claro, é que o meu interesse no Valdomiro é puramente cientifico, é
imparcial e cientifico, eu não quero convencer a ninguém afazer nada comigo
aqui nessa pensão, ainda mais a dona da pensão, o que, que você acha que
eu ia querer uma coisa dessa.
Cadê o Valdomiro em onde é que ele tá?

Maria Joana: —Ele foi procurar uma roupa seca, que as dele estão toda
molhadas.

Sr Wilson: —Então eu vou continuar a minha perseguição, em busca de uma

resposta científica, dona Jô, que agora eu vou começar, toda uma engenharia
empírica, que vai dar inveja a os maiores cientistas do mundo, Benjamim
Franklin, Charles Darwin, Franjinha.

— Trocando de cena, fomos para o quarto—

Valdomiro: — Gente que roupa é essa?

Tereza Tiziu: —Vai dizer que você não sabe de quem é essa roupa ?!

Velna: —Haa, Afinadovisk

Valdomiro: —É do finado Tiziu?

Tereza Tiziu: —Ha é claro que é do finado, acho que ia ser de quem

Valdomiro: —oh ele veste bem, a roupa está certinha em mim.

Tereza Tiziu: —Bora Valdo vamos adiantar porque a gente ainda precisa ir pro
churrasco
Valdomiro: —ué que churrasco gente?

Tereza Tiziu: —churrasco da festa de 10 anos do pesqueiro por ter roubado o

sapato Valdo

Valdomiro: —ohh

Velna: —ohhhhhhhhhhhhhh, OPHA OPHA

Tereza Tiziu: —para de gracinha que a viúva aqui sou eu em, pera aí falta só
uma coisa que tu vai ficar incrível, pera aí só uma coisinha

Valdomiro: — é assim?

Tereza Tiziu: —aaaaaaaaaaaaaaa

Velna: haaaaaaaaa

—tereza olha com deboche para Velna e continua—

Tereza : —Mais tá indentico, indenticoooo

Valdomiro: —indentico a o que, que eu tou, a pai de santo?

Tereza Tiziu: —nãoo

Sr, Wilson: —Oh Terezinha vc sabe onde tá o Valdo, uaaaaaaaaahaaaaaaaa

raaaaraaara haraharaa

Valdomiro: —O que, que é Wilson tá vendo assombração aqui?

—Sr Wilson acena com a cabeça—

Sr, Wilson: —Cente Valdo, você tá igual ao falecido tiziu.

Valdomiro: —Como é que pode ser igual se eu sou branco gente?

Tereza Tiziu: —E você acha que Tiziu era o que, branquinho que nem tu

Valdomiro: —ué, então porque que ele era tiziu gente?

Sr, Wilson: —aí já é um preconceito reverso, transversal, da sua parte, quer

dizer porque o cara tem um apelido de tiziu, ele não pode ser branco?

Valdomiro: —ué não sei, ué o que? Não sei ué

Tereza Tiziu: —sabe o que, que isso é o bulin

Sr Wilson: —bullying, bullying, é tipo bule com in

Valdomiro: Bullying

Tereza Tiziu: eu pedi por acaso pra tu me corrigir? Que a palavra é minha, e
então falo do jeito que eu quiser a, sai daqui.
Vou dizer pra tu, o finado Tiziu, um dia tava lá na quadra tocando os
transformador, que teve o negócio da eletricidade, aí veio um raio e o negócio
pegou né, e ele ficou pretinho, pretinho, depois com o tempo ele foi clareando,
mas o apelido pega e não sai mais

Sr, Wilson: e foi nessa época que ele pediu pra eu cuidar de toda instalação
elétrica da escola de samba

Valdomiro: ué você já trabalhou com o tiziu?

Sr, Wilson: fiz estágio, né? fiquei esperando ser efetivado, mais não aconteceu
devido ao falecimento do meu chefe

Tereza Tiziu: fizeram um santo homem, era um homem muito bom, era
maravilhoso. Só falta uma coisa, pera aí

Valdomiro: o que? O que é Terezinha o que é?

Tereza Tiziu: eu preciso tirar o seu braço, pra colocar pra dentro

Valdomiro: Ah, vai me dizer que o cara não tinha braço gente?

Sr, Wilson: ué tu não ouviu o raio caiu exatamente no braço direito dele e aí
fulminou acabou pulverizando todo o braço dele

Valdomiro: gente o que, que é essa história, é jogos mortais?

Tereza Tiziu: quando a mão dele tava no negócio preso, o braço dele começou
a pular sozinho, assim oh que caiu no chão.
Mais oh, vou te dizer uma coisa ele não tinha um braço mais ele tocava uma
cuíca como ninguém

Sr, Wilson: tem no YouTube

Valdomiro: então vamo lá, como é que é isso

Tereza Tiziu: perai só um instantinho

—Tereza tiziu tira o braço da roupa e o coloca para trás—

Valdomiro: Aí meu Deus, eu boto o braço aqui

Tereza Tiziu: bota o braço pra de trás

Velna: oh pá oh pá

Tereza Tiziu: eu vou te falar uma coisinha Wilson

Sr, Wilson: gente tá tão parecido que eu to até dando pinta. Desculpa

Tereza Tiziu: é olho de tiziu, nariz de tiziu, boca de tiziu, eu não sei como é que
pode, que esse tempo todo eu não tinha reparado

Valdomiro: Porra então tiziu era gato pra caralho em

Tereza Tiziu: eu sei que Gato ele era, ele chegava e meu tirava o fôlego, tu eu
já não sei porque eu nunca te dei um confere

Velna: papa Valdovisk tristq nique zostriq nai nai

Sr, Wilson: porque reza a lenda que ele não tinha um braço não é verdade

Tereza Tiziu: mais não tinha um braço, mais ele tinha três pernas

Valdomiro: é o que que é em gente. Então vamo logo, pra lá eu não tenho outra
escolha né

Tereza Tiziu: não tem outra escolha não, vem deixo ver se tá bonito

Velna: opa opa andarovisk

Sr, Wilson: gente você vê como são as coisas né

Valdomiro: valeu aí Wilson

Sr, Wilson: Como é que ninguém nunca reparou, que o Valdomiro era
exatamente igual ao falecido tiziu, sendo que o Valdomiro já está aqui
A algum tempo, parece uma coisa meio arbitraria né, solta uma coincidência
meio sem sentido. Mais também ninguém se liga com coincidência

—PROXIMA CENA—

Sr, Wilson: —pronto dona Jô, agora esse número 42 ficou pregado aqui na
pensão, mais não vai cair de feito nenhum, tem chances de cair a pensão
inteira, mais o número vai ficar pendurado aqui nem que seja no ar mais ele
fica pendurado
Dona Jô : —muito obrigada viu Sr Wilson. Agora eu quero ler minha revista de
fofoca

Sr Wilson: eu não entendo pra as mulheres tem mania de ler essas revistas de
fofoca sério. É pra eu saber quem é que tá com quem?

Dona Jô : Éeee

Sr Wilson: AAA agora eu entendo

Dona Jô: não assim a gente também fica sabendo assim.Que mulher que tá
com celulite, que mulher que engordou
E tem umas fotos de uns homens muitoo interessante sr Wilson

Sr Wilson: —vc acha interessante os homens que tem aí em dona Jô?

Dona Jô: —olha esse aqui por exemplo. Olha esse homem aqui tá vendo

Se Wilson: o que, que tem?

Dona Jô : —puro jeito de homem canastrão da medida certa

Sr Wilson: e isso é bom?

Dona Jô : para algumas mulheres sim né. Vc vê por exemplo, o Maicon nunca
reparou não.Totalmente rude

Sr Wilson: o que isso, dona jooo, o Maicon é seu genro, isso é incesto, a bíblia
condenaaa

Dona Jô : nossa que cabecinha suja em, eu só tava dando um exemplo Wilson
Agora eu apoio totalmente a minha filha Jéssica, ela está certíssima

Sr Wilson: o que mais você tem de exemplo aí deixo ver

Dona Jô : então olha esse aqui lindão o que o senhor acha dele

Sr Wilson: quer saber o que eu acho

Dona Jô : quero

Sr Wilson: sabe o que eu vejo quando olho pra uma foto dessa, eu vejo uma
ficha na polícia, um Qi abaixo 50, eu vejo uma pensão alimentícia, que não
sustenta uma casa com 3 crianças porque ele deixa lá as 3 crianças, vai
embora e vc tem que cuidar sozinha dessas 3 crianças tá entendendo
E a escola sabe quem é o, aí ele vem uma vez por ano e quer que chame de
papai

Dona Jô : é outro aqui não é nada disso não, ele também e outro puro charme
cafajeste

Sr Wilson: e isso e bom

Dona Jô : a para algumas mulheres sim, prq a gente se sente mais mãos dele
entendeu

Sr Wilson: hã como o que por exemplo

Dona Jô : como lacraia é puro charme cafajeste masculino

Sr Wilson: dona Jôoo que isso, Lacraia é teu genro, isso é incesto a bíblia
condena

Dona Jô : para seu Wilson, deixa disso é por isso que eu apoio, a minha filha
Jéssica, ela tem um que é bonito e o outro que é só charmoso, ou seja o
melhor dos dois mundos entendeu

Sr Wilson: entendi quer dizer então se eu conseguir juntar as qualidades dos

dois homens, entre a mistura entre o Maicon e o lacraia daria assim pra
senhora um homem Ideal, um homem perfeito aos pés dos super homem

Dona Jô: Haa para algumas mulheres sim

Sr: Wilson: e se isso além de tudo e se esse super homem, Fosse assim
digamos vamos escolher uma qualidade solta assim inteligente!

Dona Jô: nossa aí ia ser um super assumo Sr Wilson.

Agora deixo ler minha revista

Sr Wilson: deixo dona Jô, lê sua revista (risada maligna)