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COMPILAÇÃO AMOR

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Ensinamentos - Amor
Amor e Relacionamentos .......................................................................................... 4
Paraíso e Inferno – Namoro do Ponto de vista Espiritual ...................................................4
Manifestação de Espírito de Seres Vivos ...........................................................................4
Elos Espirituais .................................................................................................................6
Constituição do Mundo Espiritual .....................................................................................9
Entregue-se a Deus ........................................................................................................ 10
As Diversas situações após a morte. ............................................................................... 10
Vida e Morte.................................................................................................................. 10
Filosofia do Amor – Chave da Difusão ............................................................................. 10
Amor Correto e Amor Incorreto...................................................................................... 11
A respeito do amor ........................................................................................................ 11
No caso de amar uma pessoa que não entende a fé, de que maneira devemos pensar em
casamento? ................................................................................................................... 12
No caso de um dos pais ser contra o namoro, como agir?................................................ 12
O fato do amor sem objetivo se torna pecado? ............................................................... 12
A respeito do problema do amor e da afinidade de outras encarnações. ......................... 13
No caso de encosto de espírito encarnado, em que condições fica esta pessoa? Como fica o
seu pensamento (soonen)? ............................................................................................ 14
A estória de uma mulher que se apaixonou, e após conseguir casar-se parou de falar...... 14
No caso de ficar ansioso em relação ao futuro namoro dos filhos. ................................... 14
No caso de estar sofrendo devido ao namoro de um filho ............................................... 14
O CASAMENTO E A VIDA COTIDIANA DO LAR .......................................................... 15
"O Caminho do Casal" .................................................................................................... 15
O casamento e a vida cotidiana do lar ............................................................................ 16
A respeito de como escolher o (a) esposo (a) .................................................................. 16
Fé supera influencias externas ....................................................................................... 16
No caso de casar com uma pessoa deficiente física. ........................................................ 16
Tem que se falar dos erros cometidos antes do casamento para o (a) companheiro (a)? .. 17
Envolvimento com outros homens antes de casar ........................................................... 17
Melhor forma de agir para jovens ou idosos: viverem juntos ou separados? .................... 17
Apego entre casais ......................................................................................................... 17
Parceiros de casamento compartilham o mesmo Nível Espiritual .................................... 18
Reminiscências Vol. 6 – COMO UM HOMEM NO LAR. .............................................. 19
Aceito, se for em separado dos negócios ........................................................................ 19
Mesmo para casar, não ocultou as dívidas ...................................................................... 19
Amarrando um carro no outro com uma corda ............................................................... 20
Quem não cuida bem da esposa não prospera ................................................................ 20
Humor em meio à severidade ......................................................................................... 20
O bobo, o autêntico bobo .............................................................................................. 21
As faíscas de instantes atrás desapareciam ..................................................................... 21
Da próxima vez, vamos trazer água ................................................................................ 21
No lar, o comportamento de um esposo ......................................................................... 22
Prestava atenção até mesmo no “nagauta” do rádio ....................................................... 22
Traga um travesseiro ..................................................................................................... 22
Conversa sobre objetos antigos com o pai ...................................................................... 22
É irmão mais velho, só porque nasceu antes ................................................................... 23
Aquilo que aprendemos com o nosso pai ........................................................................ 23
A figura do pai que vive no meu coração ........................................................................ 25
Sentimento amplo e caloroso ......................................................................................... 26
Liberou o jardim para instalar uma escola ao ar livre ...................................................... 27
Acompanhava o ritmo do “Danúbio Azul”, batendo com o “hashi” .................................. 28
O som das bolinhas de aço a rolar no meio da noite ........................................................ 28
No ano novo, Meishu-Sama infalivelmente, empinava pipa ............................................ 29
O AMOR E A PAIXÃO – PALESTRA REVERENDO TETSUO WATANABE........................ 30

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Amor e Relacionamentos

Paraíso e Inferno – Namoro do Ponto de vista Espiritual

O que há de mais interessante no que se refere ao namoro é o fato de essa relação


estar altamente ligada a espírito de pássaros e, às vezes, de outros animais.

De um modo geral, os namoros mais sinceros e puros acontecem, na grande maioria,


entre os espíritos de passarinhos, como, por exemplo, o rouxinol e o olho-branco (espécie de
pardal).

Ocorrem, também relacionamentos entre espíritos de corvos, patos, garças, pavão,


além de outros, estendendo-se a todas as demais espécies de aves.

Nos casos de namoro em que estão envolvidos os espíritos de pássaros, o ser humano
serve apenas como um meio através do qual as aves concretizam os seus desejos. Isso
significa que o homem está sendo apenas um mecanismo da paixão do pássaro companheiro,
o que significa que sua dignidade irá diminuir um pouco.

É também bastante comum o namoro entre espíritos de raposa. Nesses casos, é um


relacionamento ilícito. Pode ocorrer também namoros entre espíritos de texugo (guaxinim),
cuja principal característica é o desejo carnal, ou a satisfação de apetites inferiores. No mundo,
tais pessoas são chamadas de maníacos sexuais.

Há ainda o caso da encarnação do espírito de dragão-mulher. Nestas condições, as


mulheres cultivam um namoro espiritual; são indiferentes às relações físicas. Estas são, no
geral, mulheres frígidas, que demonstram repugnância ao sexo e, por isso, não gostam nem
de ouvir falar de casamento. É por esse motivo que, muitas vezes, acontece de certos noivados
acabarem quando está próxima a concretização do enlace matrimonial. Geralmente uma das
partes adoece ou morre.

No caso dos encostos, ou de reencarnações de espíritos de cobra ou dragão, as


mulheres permanecem solteiras, mas, em contrapartida, se destacam em vários campos de
atividade humana. Conseguem fama e notoriedade. Possuem caráter firme, são valentes e
aclamadas como heroínas.

Tudo o que acabei de falar está relacionado à composição da vida no Mundo Espiritual
e a maneira como agem, nesse plano, os espíritos.

Coletânea Série Jikan volume 3, 25 de agosto de 1949

Manifestação de Espírito de Seres Vivos

Certa vez, houve o seguinte caso. Falei a um universitário sobre espíritos, mas ele
não se convencia. Como que me desafiando, disse: "Então, veja se estou com algum espírito
me influenciando." Imediatamente procedi ao exame espiritual e, não demorou muito, o rapaz
entrou em transe e começou a falar com jeito de uma jovem. A manifestação era do espírito
de uma mulher que trabalhava em uma casa noturna em Assakussa, aonde ele ia se divertir
de vez em quando. A mulher se enamorara dele, e o espírito fez o seguinte pedido: "Faz
tempo que ele não vem me ver. Gostaria que lhe dissesse para vir, pois estou com muita
saudade." Senti-me constrangido por ser solicitado para transmitir o recado de uma pessoa
apaixonada, mais ainda pelo pedido ter sido uma manifestação do espírito de uma pessoa
viva1.

1 Manifestação do espírito de uma pessoa viva: É um fenômeno espiritual conhecido no Japão


como ikiryo. No folclore japonês, um ikiryo é uma manifestação da alma de uma pessoa viva,
fora de seu corpo. Tradicionalmente, se alguém mantém um rancor suficiente por outra pessoa,
acredita-se que uma parte ou a totalidade da alma pode temporariamente deixar o corpo e
aparecer perante o alvo de seu ódio, para jogar-lhe uma maldição ou prejudicá-lo.

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Logo que o universitário voltou a si, apresentava um semblante de quem não estava
entendendo nada. Então, perguntei: "Como foi?" Ao que ele respondeu: "Não sei se entrei em
transe, mas a verdade é que não me lembro de nada." Quando lhe contei sobre o que a jovem
disse, ele ficou espantado e envergonhado. Além disso, se deu por vencido e reconheceu a
existência de espíritos.

Uma vez, quando fiz o exame espiritual numa jovem gueixa, manifestou-se o espírito
de uma pessoa viva. Depois de lhe fazer várias perguntas, compreendi que se tratava do
espírito de seu amante, que era proprietário de uma loja atacadista de açúcar. Ele disse o
seguinte: "Combinei encontrar-me com esta gueixa hoje à noite; como surgiu um
compromisso inadiável, peço-lhe o favor de dizer-lhe que só posso encontrar-me com ela
amanhã." Suas palavras e gestos eram de um homem de quarenta a cinquenta anos, o que
não deixava margem de dúvida. Quando transmiti o recado à jovem, esta se espantou. Disse
que entrara em transe, que não sabia absolutamente o que falara, mas que realmente havia
combinado aquele encontro.

Uma ocasião, fui procurado por uma moça de mais ou menos vinte anos que me disse
que lhe parecia estar com depressão e que estava achando o mundo muito sem graça. Eu lhe
disse que não havia lógica uma pessoa de aparência tão sadia e tão bonita estar naquela
situação e que certamente devia haver um motivo muito forte para isso. Então, após fazer
várias perguntas, finalmente compreendi que a causa era um rapaz da vizinhança que se
apaixonara por ela. "Ele tenta me conquistar por meio de cartas e de outras formas - disse a
moça - mas eu não gosto dele e já o rejeitei por várias vezes. Entretanto, ele fica sempre
perto da minha casa e, por medo, eu quase não saio." Então, eu expliquei à jovem que o
espírito daquele rapaz se manifestava nela. Sabendo disso, ela ficou mais tranquila, pois
compreendeu que não estava doente. A partir daí, foi melhorando pouco a pouco até se
recuperar completamente.

Se é difícil fazer uma pessoa da atualidade compreender a existência de espírito de


quem já morreu, mais difícil ainda é fazê-la compreender a manifestação de espírito de quem
ainda está vivo. Todavia, como se trata de uma verdade indiscutível, gostaria que lessem
cientes disso.

Ainda poderia citar vários exemplos de manifestação de espíritos de seres vivos, mas
penso que esses três são suficientes. Isso ocorre, na maioria das vezes, nas relações amorosas
entre homem e mulher. Quanto à depressão daquela moça, qual seria a causa? Era a
melancolia do rapaz gerada pelo amor não correspondido que se transmitia por meio do elo
espiritual até ela. Dessa forma, a manifestação do espírito de uma pessoa viva se reflete no
sonen da outra pessoa. Portanto, se fosse o contrário do caso anterior, ou seja, se os dois se
amassem, os elos espirituais de ambos se inter-relacionariam e produziriam uma sensação
agradável. É essa sensação que colabora grandemente para que o relacionamento se
fortaleça. No caso de encosto de espírito de um desencarnado, sente-se calafrio enquanto
que, na manifestação de espírito de pessoa viva, sente-se calor.

Tratando-se de espíritos de pessoas vivas como os dos casos citados, não há grande
problema, mas existem os que são terríveis. É o que ocorre entre a esposa e a amante do
marido, em triângulos amorosos etc. Quando as duas disputam o homem, os ciúmes de ambas
se transformam em entidades espirituais que lutam entre si. Em geral, a esposa sai vencedora,
porque é natural o correto vencer; sua obstinação fará com que a amante seja acometida por
doença, falecendo ou fugindo com outro homem. Consequentemente, sempre ocorre uma
situação em que a amante acaba se distanciando.

Se a manifestação for de espírito de uma pessoa viva, não é tão problemática quanto
se for de espírito de kudaguitsune vivo. Kudaguitsune é um animal um pouco menor que um
melão, leve e felpudo, de pelos brancos e macios; seu espírito é muito obediente ao ser
humano e faz qualquer maldade que lhe ordenem. Desde tempos antigos, existem ascetas do
sexo feminino chamadas de iizuna-tsukai, que utilizam esses espíritos. Esses espíritos aceitam
os trabalhos que lhes pedem, como, por exemplo, de vingança.

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Há, também, manifestação de espírito de raposa viva. Seu corpo habita os oratórios
inari2 ou as matas, e só o seu espírito atua.

25 de agosto de 1949
2Inari: Segundo uma lenda, para tornar fértil o solo do Japão, Deus ordenou a uma divindade
que espalhasse arroz pelos quatro cantos do país. Na ocasião, essa divindade utilizou raposas
para semeá-la. Assim, a palavra inari significa "raposa que carrega o arroz". Por esse motivo, a
raposa é venerada como divindade em todo o Japão. Os agricultores sentem-se no dever de
realizar-lhe cultos de gratidão e pedido de boa colheita. lnari é igualmente o nome de templo ou
oratório onde se cultuam espíritos de raposa.

Elos Espirituais

Até agora, a expressão "elos espirituais" tem sido pouco utilizada, talvez por ainda
não se conhecer sua importância e também pelo fato de eles serem invisíveis e mais rarefeitos
que o ar, entretanto, não se deve menosprezar a influência que eles exercem tanto nas coisas
como no ser humano. Os elos espirituais são a causa da felicidade e da infelicidade humana.
Em sentido amplo, influenciam até mesmo a História. Portanto, é imprescindível que as
pessoas conheçam seu significado.

Antes de mais nada, quero esclarecer que minha explicação sobre os elos espirituais
é Ciência, Religião, e também, um conhecimento que existirá no futuro. O princípio da
relatividade, os raios cósmicos e todas as questões referentes à sociedade e ao indivíduo:
enfim, tudo se relaciona com os elos espirituais. Vejamos a relação existente entre eles e o
ser humano.

Tomemos como exemplo o próprio leitor. Não se pode calcular quantos elos espirituais
estão ligados a ele. Podem ser poucos, dezenas, centenas ou milhares. Há elos espirituais
grossos e finos, compridos e curtos, corretos e incorretos, que constantemente exercem
alguma influência e provocam mudanças no ser humano. Portanto, não é exagero dizer que o
homem se mantém vivo graças aos elos espirituais. Entre estes, o mais grosso é o que existe
entre um casal; a seguir, o que existe entre pais e filhos, entre irmãos, entre tios e sobrinhos,
entre primos, amigos, conhecidos etc. tornando-se, nessa ordem, cada vez mais fino. Creio
que as expressões "laços de afinidade" e "vínculos de afinidade ", usadas desde a antiguidade,
referem-se aos elos espirituais.
Os elos espirituais sempre se modificam, tornando-se grossos ou finos. Quando há
harmonia entre o casal, ele é grosso e brilhante; quando os cônjuges estão em conflito, ele
torna-se mais fino e perde o brilho. O mesmo se verifica entre pais e filhos, entre irmãos etc.

Da mesma forma, novos elos podem se formar quando se fazem novos amigos e,
principalmente, quando se começa um namoro. Chegando o namoro ao ápice, o elo espiritual
entre o casal torna-se infinitamente grosso e a troca de sentimentos, intensa: não apenas
sensações agradáveis e sutis, como também sentimentos de tristeza e saudade são
transmitidas entre eles. Ao final, o elo espiritual é potencializado ao extremo a ponto de uma
separação não ser mais possível. Conforme todos sabem, nesse caso, mesmo que uma
terceira pessoa tente convencer do contrário, além de não obter nenhum resultado, fará
aumentar ainda mais o calor da paixão. Quando duas pessoas se amam, é como o polo positivo
(yang) e o polo negativo (yin) em eletricidade, que geram a energia elétrica ao entrarem em
contato; nesse caso, o elo espiritual passa a ter função de fio elétrico. Tempos atrás,
extinguindo espiritualmente o polo positivo (yang), salvei duas estudantes que, envolvidas
num amor lésbico, estavam a um passo de cometerem duplo suicídio. Consegui que a moça
que representava o polo positivo voltasse à normalidade em cerca de uma semana. Esfriado
o ardor da paixão, a outra também voltou à normalidade.

Dessa forma, o elo espiritual entre pessoas que não têm laços de consanguinidade
pode ser rompido, mas não é possível romper o que existe entre parentes consanguíneos. No

2 lnari: Vide nota de rodapé 29 no ensinamento "Religiões e milagres".

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caso de elos espirituais entre pais e filhos, existe um ponto ao qual se deve prestar atenção:
como eles sempre estão pensando uns nos outros, há um reflexo mútuo, e a índole dos filhos
sofre a influência da índole dos pais, por intermédio do elo espiritual.

Portanto, se os pais desejam melhorar os filhos, em primeiro lugar devem melhorar o


próprio espírito. Frequentemente, vemos pais que repreendem os filhos, apesar de eles
próprios não terem uma conduta adequada. Isso surte pouco efeito, e o motivo é o que
acabamos de expor. Muitas vezes, entretanto, nós nos perguntamos: por que pais tão
maravilhosos têm um filho delinquente? A verdade é que esses pais são boas pessoas por
interesse e apenas na aparência, mas a alma está nublada, e isso se reflete no filho.

No caso de dois irmãos, em que um é bom e o outro é mau, o motivo tem relação
com vidas passadas ou com os pecados dos pais. Vou começar explicando pelo princípio da
reencarnação.

O ser humano, após a morte, vai para o Mundo Espiritual, isto é, nasce naquele
mundo. No budismo, isso é chamado de "ir para nascer". A partir da perspectiva do Mundo
Espiritual, isso faz sentido. Ali se efetua a purificação das impurezas e dos pecados cometidos
no Mundo Material, e os espíritos que atingiram certo grau de purificação voltam a nascer
neste mundo, ou melhor, reencarnam. Todavia, há aqueles que foram maus em vida e, no
momento da morte, devido às penalidades imputadas e a outros motivos, se arrependem e
compreendem que não se deve praticar o mal de forma alguma. Ao reencarnarem, fazem o
firme propósito de se tornarem virtuosos na próxima vida e se dedicam enormemente ao bem.
Vemos, pois, por este princípio, que, embora alguém seja muito bom nesta vida, na
encarnação anterior pode ter sido um grande perverso.

Existem, ainda, muitas pessoas que não acreditam na vida após a morte e, por isso,
depois que morrem, não conseguem viver em paz no Mundo Espiritual. Pelo apego à vida,
reencarnam antes de estarem suficientemente purificadas. Assim sendo, devido ao fato de
lhes restarem impurezas e pecados de vidas passadas, ocorrem ações purificadoras nesta
vida. Por tais ações serem sofrimentos, o fato de uma pessoa ser desafortunada, apesar de
ser boa desde que nasceu, é devido a isso.

Gostaria de apresentar, a seguir, um fato marcante relacionado à reencarnação. Há


crianças que nascem com feições de velho e só dois ou três meses depois é que tomam feições
normais de bebê. Isso se verifica por se tratar da reencarnação de idosos. Quem já viu casos
assim, haverá de concordar comigo.

Voltando ao assunto da influência dos pais sobre os filhos, temos o caso do reflexo
dos pensamentos e sentimentos incorretos dos pais sobre um dos filhos, o qual se torna mau,
ao passo que a consciência - o lado bom - se reflete no outro filho e, por isso, este se torna
bondoso. Ocorre também, com frequência, o seguinte. Quando os pais acumulam fortuna
ilícita, os antepassados, cientes de que se não acabar com essa fortuna a família não terá
prosperidade, escolhem um descendente e fazem com que este gaste todo o dinheiro como
água, até acabar com a fortuna da família. Na verdade, quem foi escolhido como filho
esbanjador está desempenhando o importante papel de salvar a família. Desconhecendo essa
verdade, as pessoas acham que tal filho é um desvirtuado que acabou com a fortuna dos pais.
Contudo, na realidade, ele é digno de pena.

O ser humano está ligado por elos espirituais não só aos parentes e amigos vivos,
mas também aos que se encontram no Mundo Espiritual. Existem, ainda, o elo espiritual que
se liga às divindades do bem, e aquele que pertence às divindades do mal. Evidentemente,
as divindades do bem estimulam a prática do bem e as do mal, a prática do mal. O ser humano
é manejado constantemente pelo bem ou pelo mal.

O espírito que foi purificado até certo ponto no Mundo Espiritual é escolhido como
espírito protetor guardião, o qual protege a pessoa confiada à sua guarda, por meio do elo
espiritual. Ou seja, quando ela está sujeita a um perigo iminente, o espírito protetor guardião
emite-lhe um aviso de perigo e tenta salvá-la. Como exemplo disso, podemos citar o caso de
uma pessoa que vai embarcar em um trem, mas que, por ter se atrasado ou por algum outro
impedimento, não o pega, tomando o trem seguinte. Aí, ocorre um desastre com o trem que

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ela não tomou, e muitos morrem ou ficam feridos. Isso se dá graças ao trabalho do espírito
protetor guardião, que conhece antecipadamente o destino de quem lhe fora confiado no
Mundo Material e procura avisá-lo, utilizando-se de vários meios.

A quantidade de elos espirituais varia de acordo com o grau de influência da pessoa.


Vejamos exemplos de pessoas que os possuem em grande número. Numa família, o
responsável possui elos com familiares, empregados, parentes e amigos. Tratando-se do
presidente de uma firma, este possui elos com todos os funcionários. Se for pessoa pública,
por exemplo, representante de bairro, subprefeito, prefeito, governador, primeiro-ministro,
presidente ou monarca, todos possuem elos espirituais com aqueles que estão sob sua
administração ou governo. Quanto maior a influência da pessoa, maior o número de seus elos
espirituais. Sendo assim, o caráter de um líder deve ser nobre, pois, se sua alma estiver
nublada, isso se refletirá sobre grande número de pessoas, atuando maleficamente sobre suas
ideias. O primeiro-ministro de um país, por exemplo, deve ser uma pessoa de caráter ilibado
e de muita sabedoria. Caso contrário, o pensamento dos cidadãos se degrada, a moral relaxa,
o número de criminosos torna-se cada vez maior e a responsabilidade de tudo isso caberá aos
governantes. Os educadores, em especial, cientes de que seu caráter se reflete sobre os
alunos por meio dos elos espirituais, devem tornar-se pessoas dignas de exercerem com
honradez essa profissão, procurando constantemente polir a alma.

Especialmente os religiosos, como o fundador de uma religião, seu presidente e seus


sacerdotes, devem ter em mente que, por serem reverenciados como divindades por grande
número de fiéis, sua alma possui um notável poder de influência sobre as pessoas. Se
praticarem atos condenáveis, aproveitando-se de sua posição, tais atos se refletirão no
conjunto dos fiéis, e a decadência dessa religião será inevitável. Casos como esses são do
conhecimento de todos.

No entanto, os elos espirituais não se limitam aos seres humanos. As divindades


também se ligam aos seres humanos por meio dos elos. A diferença é que os elos que nos
chegam das divindades são de luz intensa. Em geral, os elos dos seres humanos são fios
cinza-claro, sem luz, sendo que os de pessoas de alma elevada são de luz tênue. Quanto mais
perversa for a pessoa, mais escuros serão os elos. Comumente, ao se escolher amigos,
deseja-se que eles sejam boas pessoas, pois, misturando-se com o bem, o ser humano torna-
se bom, e misturando-se com o mal, torna-se mau, devido ao reflexo dos elos espirituais.

Mesmo entre as divindades, há as do bem e as do mal. Uma vez que os elos espirituais
das divindades do bem são de luz, ao reverenciá-las e orar constantemente a elas, o ser
humano tem sua alma purificada. Já dos espíritos malignos, ao invés de luz, a pessoa recebe
influências maléficas, que corrompem suas ideias, e ela acaba tornando-se infeliz. Portanto,
ao professar uma fé, é essencial discernir se a divindade dessa fé é ou não benigna. Mesmo
entre as divindades do bem, a intensidade da luz varia de acordo com a hierarquia divina.
Quanto mais elevada ela for, maior será o número de milagres entre os fiéis, pois a luz dos
seus elos espirituais é muito mais forte.

Acima, expus resumidamente o significado dos elos espirituais relacionados ao ser


humano. Contudo, devo dizer que os elos espirituais atuam não só nos humanos, mas também
nas demais coisas. Por exemplo: a casa onde residimos, os objetos que apreciamos e sempre
usamos, entre os quais roupas e acessórios e, principalmente, as coisas que mais estimamos,
possuem conosco um elo espiritual mais grosso. Numa antiga revista de pesquisas
parapsicológicas dos Estados Unidos, foi publicada uma reportagem sobre uma senhora que
tinha uma capacidade misteriosa: pelos objetos, ela identificava a fisionomia, a idade e as
ações mais recentes do seu dono. Quando olhava fixamente para o objeto, a imagem do dono
surgia estampada nele como uma fotografia devido aos elos espirituais. Por intermédio desse
exemplo, podemos perceber como é sutil e misteriosamente profunda a atuação dos elos
espirituais.

Ultimamente, têm sido realizadas pesquisas científicas sobre os chamados raios


cósmicos, os quais, a meu ver, são os elos espirituais que unem a Terra aos outros astros. Na
verdade, a Terra mantém o equilíbrio no espaço graças aos elos espirituais dos astros ao seu
redor, que a atraem. Esses elos, cujo número é incalculável - milhões ou bilhões - penetram
até o centro da Terra.

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Aproveitando a oportunidade, vou explicar rapidamente a relação entre o céu e a
Terra. Eles parecem dois espelhos, refletindo um ao outro. Há dois tipos de corpos celestes:
os luminosos e os escuros. Por não ter luz, o corpo celeste escuro não é visível aos olhos
humanos. Ano a ano, no entanto, esses corpos celestes se tornam luminosos e aumentam de
número. Por que eles se transformam em corpos luminosos? É porque existe no Universo a
ação de endurecimento de matérias. Ao atingir o máximo de enrijecimento, o corpo celeste
começa a brilhar. É por esse princípio que o mineral mais duro existente na Terra - o diamante
- é o que mais brilha. Portanto, na época da criação do nosso planeta, o número de corpos
luminosos era tão pequeno quanto o das estrelas no alvorecer. O aumento do número de
corpos luminosos no céu cresce proporcionalmente ao aumento da população na Terra, pois
eles refletem um ao outro como dois espelhos. Portanto, não se pode mensurar o quanto a
população humana e o número de corpos luminosos aumentarão no futuro. Frequentemente,
os astrônomos descobrem novos astros, mas o que realmente ocorre é a transformação de
um corpo escuro em corpo luminoso, o qual passa a ser percebido pelos olhos humanos. Os
meteoros nada mais são que a desintegração de corpos celestes, e os meteoritos são
fragmentos oriundos disso.

Além dos grandes corpos celestes, como Júpiter, Marte, Saturno, Vênus e Mercúrio,
existe uma infinidade de outros, de tamanhos grande, médio e pequeno, e todos exercem
influência sobre o planeta Terra e a humanidade. Assim, da mesma forma que existem os
cinco grandes planetas citados, em cada época, existem cinco personalidades mundiais.
Também acho interessante comparar o ser humano aos astros e, referindo-se a
personalidades renomadas, falar em "aparecimento ou queda de uma grande estrela".

A História registra que, no Ocidente, houve uma época em que a astrologia se tornou
bem popular, e os sacerdotes a utilizavam para analisar as doenças, para ver a boa e a má
sorte, a felicidade ou a infelicidade etc. Na China, por exemplo, a ciência da adivinhação
também tomava por base os nove planetas. Penso que não foi sem motivo que os antigos
tinham interesse pelos astros.

Existe a teoria que há vida no planeta Marte, mas isso é um equívoco. No meu
entendimento, existem seres vivos somente no planeta Terra, que é o centro do Universo.
Posto que tudo existe em prol da humanidade, é preciso refletir sobre o quanto o ser humano
é elevado.

5 de setembro de 1948

Constituição do Mundo Espiritual

“O Mundo dos Desejos Carnais é o Inferno em que os espíritos caem devido a


relacionamentos amorosos impuros e, para cada caso, há um sofrimento diferente. Por
exemplo: quando o casal se suicida por amor, os espíritos de ambos ficam grudados e não
podem se separar. Isso é causado pelo sonen3 que tiveram de não se separar até à próxima
reencarnação. Os que se suicidam abraçados, ficam colados entre si e se arrependem
profundamente devido ao incômodo e à vergonha. Do mesmo modo, no caso de incesto e de
relações imorais entre mestres e discípulos etc., os espíritos ficam grudados ao contrário;
enquanto um permanece de pé, o outro fica de cabeça para baixo. O incômodo, o sofrimento
e a vergonha fazem com que os espíritos sintam profundo remorso.

Diante do que foi exposto, poderão entender o grave equívoco daqueles que se
suicidam por amor acreditando que, após a morte, poderão, juntos, viver alegremente no
Paraíso. Pode-se, também, compreender que o Mundo Espiritual é realmente imparcial.

5 de fevereiro de 1947

3Sonen: palavra japonesa comumente traduzida como pensamento, a qual não se limita ao ato
de pensar racionalmente. Seu significado abrange o sentimento, a vontade e a razão.

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Entregue-se a Deus

“O mesmo se aplica no relacionamento entre pessoas de sexos opostos. O demasiado


interesse de uma afasta a outra. Pode parecer irônico, mas é o apego que esfria o coração.
Aliás, a maioria dos acontecimentos tem, realmente, caráter irônico. Por isso, são
complicados e curiosos.

Considerando que quase sempre o apego é a causa do insucesso, tenho por hábito
aconselhar às pessoas que provoquem o efeito contrário. É a ironia das ironias, mas é a pura
verdade. ”

28 de novembro de 1951

As Diversas situações após a morte.

“Quando um homem e uma mulher se suicidam abraçados, os espíritos de ambos, ao


entrarem no Mundo Espiritual, ficam grudados um ao outro sem poder separar-se, sujeitos a
grandes incômodos. Pelo fato de expor essa situação vergonhosa aos demais espíritos, não é
pequeno o arrependimento. Nos demais casos de suicídio duplo por amor, o casal geralmente
fica colado, por exemplo, costa com costa, ou barriga com costa, de acordo com o sonen3 e a
atitude do momento da morte. Assim, eles perdem toda a liberdade, o que torna tudo mais
difícil. Os espíritos daqueles que, durante a vida, tiveram relacionamentos pervertidos ao
extremo, como por exemplo o incesto, além de ficarem grudados, se um fica de pé, o outro
fica com a cabeça para baixo, de modo que o sofrimento e o transtorno estão além da
imaginação. Quando se trata de relações imorais de sacerdotes, educadores e de outras
pessoas que devem dar o exemplo às demais, evidentemente a pena é mais pesada que a dos
outros. ”

25 de agosto de 1949

Vida e Morte

“No relacionamento entre homem e mulher, há casos em que ambos ficam em idílio
ardente, que progride até se tornar um amor cego. A explicação é que na vida anterior,
apesar de enamorados, eles não conseguiram unir-se. Entretanto, na vida atual,
apresentando-se essa oportunidade, cria-se entre os dois um amor apaixonado. Ao lermos
ou ouvirmos falar de determinados personagens ou acontecimentos históricos, podemos
sentir simpatia ou até ódio. Isso acontece porque já vivemos na época em que aqueles fatos
ocorreram, ou porque tivemos algum relacionamento com aqueles personagens. ”

5 de fevereiro de 1947

Filosofia do Amor – Chave da Difusão

Interlocutor: Como podemos diferenciar se um amor é correto ou se é causado por encosto?

Meishu Sama: Tem razão (risos). Mesmo no amor, se a pessoa já tem uma pessoa definida
como mulher ou marido e, mesmo assim, volta o seu sentimento para outrem, é um amor
incorreto. Não sendo esse o caso, e se forem pessoas solteiras que se apaixonam, é correto.
"Eu amo aquela garota, vou-me casar com ela, custe o que custar." Este tipo é um amor
correto. Se vão se casar, é correto. Mas, ao contrário, se o homem ou a mulher, mesmo não
querendo casar, acha que não dá para jogar fora a oportunidade de se relacionar com alguém
e "fazer" [N.T.: sexo] (risos), é errado, pois o objetivo final do amor é o matrimônio. Por isso,
se for um amor visando ao casamento, pode "fazer" à vontade.

A Chave da Difusão

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Amor Correto e Amor Incorreto

Dizem que a fé é amor, mas existem vários tipos de amor: amor correto, amor
incorreto, amor amplo, amor limitado, etc. É por isso que os que possuem fé não podem deixar
de ter um entendimento correto sobre o amor.

Em primeiro lugar, darei exemplos de amor correto. Nele se inclui o amor no lar –
entre marido e mulher, entre pais e filhos, entre irmãos, etc. – e o amor relativo às demais
pessoas, tais como amigos, parentes ou conhecidos. Por mais que esse tipo de amor aumente,
não há nenhuma censura a fazer. O problema é o amor incorreto.

Obviamente, o amor incorreto é o oposto do anterior: quebra a harmonia entre marido


e mulher, esfria as relações entre pais, filhos e irmãos, causa desentendimentos entre amigos
e parentes, distancia as relações, etc. Isso é muito frequente na sociedade, sendo causado
pelo amor incorreto, ou pelo amor escasso.

Essa é uma classificação genérica do amor correto e do amor incorreto. Entretanto,


entre esses tipos de amor, o que talvez precisa ser mais analisado é o amor-paixão. Como já
tive oportunidade de explicar, mesmo nesse tipo de amor existe o correto e o incorreto.
Naturalmente, o amor de jovens puros, que objetivam o casamento, é um amor-paixão
correto. Mas o amor-paixão muito frequente na sociedade, motivado por um impulso
momentâneo, fútil, isto é, amor intempestivo como uma febre tropical, é amor incorreto. Em
suma, o amor-paixão não embasado na Inteligência Superior é amor incorreto. Se ele progride
demais, invariavelmente gera situações trágicas. Isto porque, apesar de a pessoa ter esposo
ou esposa, o amor-paixão é dirigido para terceiros. Existem pessoas que acabam caindo num
destino catastrófico para o resto de seus dias e até perdem a vida por causa de um prazer de
pouca duração. É por isso que devem acautelar-se ao máximo, pois não há nada que cause
tão grandes prejuízos como esse tipo de amor-paixão.

Fiz uma crítica bem simples a respeito do bem e do mal no amor-paixão. Agora desejo
explanar sobre a amplitude do amor. Como eu disse anteriormente, o amor entre familiares e
o amor pelas coisas que nos rodeiam é amor de caráter “Shojo” (restrito), que pertence ao
grupo do amor-próprio, sendo mais frequente nas pessoas comuns. É inerente ao tipo comum
das pessoas boas, existindo, também, nos agnósticos; quanto a estes, não tenho nada de
especial a comentar, mas, em se tratando de verdadeiras pessoas de fé, é totalmente
diferente. O amor dos que têm fé é “Daijo”, ou seja, altruísta. Este amor “Daijo” ampliado ao
máximo é o amor à humanidade, é o amor ao mundo.

Devemos atentar para o fato de que os japoneses, até o fim da Segunda Guerra
Mundial, não conheciam o verdadeiro amor “Daijo”. Para eles, a mais ampla e elevada forma
de amor era o amor à pátria. Como todos sabem, seu maior objetivo consistia em dar a vida
por ela, mas, como se tratava de amor “Shojo”, resultante da crença de que isso era o que
havia de mais importante, causou a lamentável situação em que o Japão se encontra
atualmente. Portanto, como o amor limitado a um povo ou a uma classe não é verdadeiro,
mesmo que se prospere por um momento, inevitavelmente acaba-se fracassando.
Consequentemente, como eu disse antes, por mais que as pessoas se esforcem com um
objetivo limitado, afirmando pertencer a esta ou àquela ideologia, não há possibilidade de
grande sucesso. Tratando-se de ideologia, só o cosmopolitismo é verdadeiro. Nesse sentido,
para que a religião seja aceita como a verdadeira salvação, ela também deve ser de caráter
universal. É por esse motivo que a nossa Igreja teve seu nome completado com a palavra
Mundial.

18 de outubro de 1950

A respeito do amor

Interlocutor: A respeito do amor.

Meishu-Sama: Essa é uma questão muito ampla, é algo que, por possuir muitos ângulos, não
se pode falar diretamente. O amor comum é uma benção; atribuída pelo Verdadeiro Deus é

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algo muito bom. Porém, de acordo com Bernard Shaw, “o amor é um método para que não se
extingam os descendentes”. Apesar de ser verdade, é uma forma fria de ver. O verdadeiro
amor não é algo ruim, porém, como existem o amor correto é também o amor incorreto, é
preciso saber distingui-los corretamente. É óbvio que é bom casar por amor, mas, se enquanto
tiver esposa ou esposo e amar outra pessoa, como fará o companheiro sofrer, cometerá um
pecado e é preciso pensar muito. É algo extremamente inútil adquirir um sofrimento tão grande
por causa de um sofrimento temporário. É preciso ter a inteligência e a moral como bases e
saber distinguir todas as coisas. Porém, mesmo em relação ao amor, caso fique apenas no
pensamento, não se tornará um pecado muito grande, mas, se houver a ação, cometerá um
pecado.

No caso de amar uma pessoa que não entende a fé, de que maneira
devemos pensar em casamento?

Interlocutor: No caso de pessoas como nós, que entendemos a importância do caminho (da
IMM) e acreditamos na grande purificação, em relação ao casamento, é preferível casarmos
com pessoa do mesmo caminho, mas, infelizmente, no caso de se casar por amor com uma
pessoa que não acredita nesse caminho e na grande purificação, pode-se realizar um
casamento desse tipo? Uma pessoa que não acredita na grande purificação de forma alguma,
principalmente sendo um médico, etc., caso se case na época da grande purificação, que tipo
de purificação receberá? Além disso, como é melhor fazer?

Meishu-Sama: Não é preciso se preocupar com esse assunto. Se amar a pessoa, pode se
casar. Além disso, mesmo as pessoas que não acreditam, podem passar acreditar. O fato de
amar, significa que Deus está querendo que a pessoa se case. É preciso pensar desta maneira.

No caso de um dos pais ser contra o namoro, como agir?

01.06.51
Interlocutor: Apesar de serem um casal apaixonado a ponto de não conseguirem se separar,
os pais do rapaz são contra e os pais da jovem aprovam. As duas famílias possuem uma
afinidade muito profunda. Do lado do rapaz, os pais dele já se casaram três vezes; em relação
a jovem, ela é adotada, porém os pais verdadeiros são contra o relacionamento. O seu avô
sofreu morte violenta. Nesse caso, é bom que eles se esforcem para ficar juntos?

Meishu-Sama: Como não conseguem se separar, está bom que continuem juntos. Está bom
também que se esforcem para ficarem juntos, porém, se houver muito oposição, há um
problema. Esse problema (a oposição) é o que mais causa dificuldade. Eles não são seus
parentes, não é? Sendo assim no caso de lhe pedirem opinião, eu acho que se você conversar
com eles para que possam ficar juntos, está bom. Depois disso, basta que confie neles, não
é? Após isso não há necessidade de se preocupar.

O fato do amor sem objetivo se torna pecado?

Interlocutor: Quando um jovem se apaixona e fica muito entusiasmado e, depois que esse
amor esfria, se apaixona por outra, isso constitui pecado?

Meishu-Sama: Casou-se com o primeiro amor?

Interlocutor: Não, mas trata-se de pessoa que teve relações sexuais.

Meishu-Sama: Então a pessoa divertiu-se. Isso é pecado, é depravação. Fazer do amor um


divertimento, é infringir a Lei dos Céus. Deve-se apaixonar para tornar marido e mulher; deve
concluir o relacionamento tornando-se marido e mulher. O amor, além desse objetivo, constitui
pecado. Não há como justificar. Se bem que, hoje em dia, têm se usado justificativa muito
hábeis.

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Interlocutor: Há casos em que, mesmo não casando, apaixona-se por alguém. Meishu-Sama:
Há muitos. Entretanto, dizer que gosta sem ter intenção de se casar, não é correto. Na
verdade, não é correto apaixonar-se sem intenção de casar. Não é um amor verdadeiro e sim,
momentâneo. Trata-se de um covarde pois, ele próprio sabe que irá esfriar. Diverte-se com a
mulher. Quando jovem, eu também era assim, mas, mesmo tendo oportunidade, nunca fiz.
Eu pensava se tinha ou não objetivo de casar com essa mulher. Ao verificar que não tinha, se
fizesse algo, faria a mulher infeliz e isso viraria pecado. Sendo assim, desistia. Porém, naquela
época não conhecia a Força (Tikara) de Deus.

Interlocutor: Então, Meishu-Sama não conseguia fazer isso, não é?

Meishu-Sama: Porém, se tornando igual a Meishu-Sama, não conseguirá fazer isso, viu.
Apesar de ser um desatencioso jovem na faixa dos vinte anos, não conseguia fazer isso. Deus
não permitia, sabe? Além disso, quando havia perigo disso acontecer, vários obstáculos
surgiam, desse jeito, eu pensava que não tinha sorte. Pensando agora, vejo que Deus fez tudo
direitinho.

Interlocutor: No ardor da paixão, perde-se a razão e fica-se feliz com qualquer coisa, não é?

Meishu-Sama: Eu não perdia a razão, sabe. O correto é não perder a razão. Quem sai da
linha, em suma, está dominado por Satanás. No Mundo até hoje, Satanás usava tais pessoas.
Daqui para frente, começarão a surgir pessoas diferentes pois, Satanás está se enfraquecendo,
sabe? Por isso, não se pode ter o pensamento e o procedimento que se tinham até hoje. Aí
reside o ponto de vista da Igreja Messiânica Mundial.

Interlocutor: As mulheres poderão ficar tranquilas se arrumarem, como marido, fiéis da


Igreja Messiânica Mundial, não é? Pois, Meishu-Sama tem nos orientado severamente. Meishu-
Sama: A coisa não é bem assim. Se for uma pessoa que me houve, poderão ficar tranquila. É
mais perigoso que o treino de humildade, pois, Deus sempre nos testa. Os que mesmo assim
não despertam, ele põe para fora. Não é que a própria pessoa desista ou saia pela própria
vontade. É posta para fora por Deus, pois Ele tem livres poderes; se a pessoa ficar ainda pior,
põe um ponto final. A respeito do amor que conversamos, existe o fator época. Daqui para a
frente Deus ficou mais rigoroso. Muitas coisas que eram permitidas antes, não mais serão
permitidas daqui para a frente. Por isso, é preciso tomar muito cuidado.

A respeito do problema do amor e da afinidade de outras


encarnações.

Interlocutor: Por que existem muitos casamentos realizados por amor tem resultado ruim?

Meishu-Sama: Esse não é um problema simples de se resolver, sabe? (Risos...). Existe esse
motivo que falarei a seguir, tanto o casamento arranjado como o casamento por amor são
feitos pelo deus UBUSSUNA. Há casos que entra encarnação. A pessoa era profundamente
apaixonada, mas, um dos dois morreu ou, os dois morreram e não conseguiram continuar
juntos. Porém, ao se encontrar nessa vida, como ainda resta apego, o amor torna-se sem
limites e acaba perdendo a razão. Mas, nessa hora, o Deus OBUSSUNA, ou o espírito guardião
da pessoa, para eliminar esse apego permite o amor. Chega uma época que esse apego é
eliminado. Como o apego foi eliminado é comum que o ardor da paixão entre os dois se esfrie.
Assim, diferente dos casais escolhidos pelo Deus OBUSSUNA, ele faz com que esse casal se
separe e case novamente. Esse é o caso em que o casamento por amor não dá certo. Sendo
assim, não dá para definir qual dos dois tipos de casamento é melhor. Além disso, há casos
em que, mesmo após se casar, durante o casamento o marido se apaixona por outra mulher
ou a esposa se apaixona por outro homem. Esse é um amor incorreto. O motivo disso é que
ainda resta apego do amor sentido na encarnação anterior.

Apesar de causar uma confusão enorme, a própria pessoa realmente tem o sentimento
de pedir desculpas à esposa ou ao marido. Como não tem jeito, ao eliminar o apego, a situação
volta mais ou menos ao que era antes. Caso se empenhe fervorosamente em fazer com que
pare a situação, ao contrário, pode ocorrer uma tragédia ou algo parecido. Portanto, não dá
para agir assim. Finalmente, tudo isso acontece pela afinidade. Se não fizer nada, a situação
melhorará. Sendo assim, nesse caso, só sofrem as pessoas que possuem pecado.

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No caso de encosto de espírito encarnado, em que condições fica esta
pessoa? Como fica o seu pensamento (soonen)?

Meishu-Sama: Interessante, não é? Esse é um assunto que todos querem saber, não é?
(Risos...). No caso de o espírito encarnado ter encostado, a pessoa fica com a mente bastante
vaga e desencorajada. Por mais que haja filhos ou irmãos, quando há encosto de espírito
encarnado, no caso do relacionamento amoroso, são frequentes os casos nos quais o encosto
mais forte ocorre com homens e mulheres bonitos. Portanto, apesar de que, quem não é muito
bonito pode ficar despreocupado; as pessoas bonitas têm que tomar muito cuidado (risos).
Além disso, quando o espírito desencarnado encosta, as costas ficam mais frias, mas, no caso
de encosto de espírito encarnado, o corpo fica quente devido ao reflexo da sensibilidade do
espírito que está encostando. Por exemplo: por mais que pense em uma mulher, no caso dela
não vir de jeito nenhum, o rapaz fica pessimista devido ao amor não correspondido e isso o
deixa atordoado. Esse estado reflete-se totalmente na mulher, que sente um profundo mal-
estar e ansiedade. Nos casos em que há um reflexo mais forte do espírito encarnado, a pessoa
fica sonolenta. Quando o espírito vem, a pessoa fica em um estado sonolento. Resumindo, o
espírito escapa, sabe? Embora fale-se em escapar, isso é com relação ao espírito secundário.
Apesar de estarmos falando sobre o amor não correspondido, no caso de ambos se amarem,
o espírito encarnado vai e volta através do elo espiritual e ambos ficam entorpecidos. Isso é
diferente da melancolia. É uma sensação muito agradável. Desse modo, através do elo
espiritual forma-se algo como uma corrente alternada e mesmo que se tente acabar com o
romance, não consegue. Quem tem experiência entende, não é? (Risos). Além disso, no caso
de um homem ter duas ou três mulheres apaixonadas por ele, os espíritos encarnados delas
penetram no corpo e no pensamento (soonen) do rapaz e trava uma disputa, criando uma
espécie de pensamento negativo, uma sensação agradável citada anteriormente. Eu não tenho
essa experiência, sabe? (Risos). Mas acho que é assim.

A estória de uma mulher que se apaixonou, e após conseguir casar-


se parou de falar.

Interlocutor: Tem uma jovem que se apaixonou, e após conseguir casar, parou de falar.
Devido a gravidez, ela voltou à sua cidade e não falava em retornar. Qual o motivo disso?

Meishu-Sama: O marido dela é um homem de boa aparência?

Interlocutor: Sim, de muito boa aparência.

Meishu-Sama: Sendo assim, é encosto de espírito vivo. Alguma mulher apaixonada pelo
marido dela ficou ressentida por ele ter se casado e quis separar os dois.

No caso de ficar ansioso em relação ao futuro namoro dos filhos.

Interlocutor: No caso de um dos filhos começar a namorar e os pais ao verem isso, se


preocupam com o futuro, o que é melhor fazer?

Meishu-Sama: Não podem fazer nada, não é? Caso mande-os se casar, não ouvirão, certo?
Sendo um amor desse nível é suficiente.

No caso de estar sofrendo devido ao namoro de um filho

Interlocutor: Há mais ou menos seis meses atrás, a mais velha de três irmãs (26 anos), fugiu
com um homem de aproximadamente 51 anos. Os pais já fizeram tudo para ela voltar, porém,
como ela não retornou, eles têm sofrido muito. Como é melhor agir?

Meishu-Sama: Nesse caso, é bom que entregue o problema a Deus. Isso ocorreu devido à
afinidade. Essa relação amorosa nunca poderá ser compreendida pela lógica. Querendo fazer
com que isso pare, acontecerá o contrário e a febre da paixão aumentará. Como a paixão é
apego, ao querer separá-lo contra vontade, ainda há apego e a situação piora, viu! “A paixão

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torna-se uma febre””, é a frase de um certo escritor ocidental. Realmente é uma febre, sabe.
Querer interromper é o mesmo que, ao surgir uma febre, querer fazê-la diminuir com a água
e, depois disso ela piora. Deixando a febre subir sem interferir, ela diminuirá e a cura ocorrerá
naturalmente.

O CASAMENTO E A VIDA COTIDIANA DO LAR

"O Caminho do Casal"

Meishu Sama: Ultimamente, tem-se discutido bastante a conveniência do casamento


arranjado e do casamento por amor. Vou explicar esse assunto do ponto de vista espiritual.

Em nosso país, principalmente nas cidades e até nos lugares mais afastados, sempre
existem santuários onde está assentado Ubussuna (senhor protetor, padroeiro) , ou seja, o
deus Ubussuna ou Ujigami-sama (deus da linhagem familiar). Eles correspondem exatamente
aos cartórios do Mundo Material. O deus Ubussuna é quem se encarrega dos matrimônios,
funerais e até dos nascimentos. Desde os tempos antigos, quando nasce uma criança, as
pessoas costumam ir ao templo para agradecer a Deus por lhes ter concedido a criança. Da
mesma forma, quem une o homem e a mulher em casamento é o deus Ubussuna, e esse
casamento pode ser por amor ou arranjado. Mas ambos são pela vontade do deus Ubussuna.
Entretanto, quem desconhece isso, acredita que o casamento é realizado pelas mãos do
homem e, por isso, no final de uma briga de casal, tão frequente na sociedade, um dos
cônjuges diz: "Vá embora de casa"', mas isso é um grande erro. Sendo marido e mulher,
unidos pela Vontade Divina, e o fato do ser humano dizer isso ou aquilo não seria um
desrespeito enorme para com Deus? Por mais que seja um marido ou uma mulher que não
agrada, foi Deus que definiu por existir a afinidade; portanto, é falta de consideração pensar
de forma desprezível. Deve-se, com gratidão, agradecer. Consequentemente, sabendo disso
e reconsiderando o assunto com sentimento de gratidão, é claro que as partes envolvidas
conseguirão pensar que é uma boa esposa ou um bom marido.

Existe mais uma coisa importante. É a respeito da morte de uma criança. A sua causa
se baseia na má conduta do pai. Por exemplo, o motivo é a relação com outra mulher, além
da esposa, e esse pecado é grave; na maioria das vezes, leva à morte. Além do mais, existem
aqueles que possuem duas, três, e ouve-se casos de mais de dez amantes, o que é algo
realmente pavoroso. Os ancestrais que se encontram no Mundo Espiritual ficam extremamente
irritados pelo cometimento desses pecados. Isso constitui empecilho para a prosperidade dos
descendentes, e dependendo da gravidade do pecado, pode até mesmo cair na infelicidade de
haver a extinção da família inteira. Por isso, os ancestrais tentam impedir a todo custo
utilizando vários meios, mas as pessoas custam a despertar. E, como o pecado cresce cada
vez mais, é preciso que seja pago rapidamente. O chefe da família é quem deveria arcar com
a responsabilidade, mas se isso acontecesse, a vida e o futuro da família ficariam
comprometidos. Assim, os ancestrais sacrificam os filhos no seu lugar. Essas coisas acontecem
com frequência na sociedade; por isso, gostaria que os leitores tomassem muito cuidado. Creio
que poderão se recordar de casos semelhantes.

A causa principal da briga de um casal é o ciúme da mulher e, depois, a dificuldade


financeira. Por isso, se o chefe da família se conscientizar dos motivos espirituais
anteriormente citados, a causa do ciúme irá desaparecer. E se ele se conscientizar que um
casal é unido pela Vontade de Deus, e que as relações extraconjugais constituem um pecado
grave, não haverá outra alternativa, senão serem bons maridos, boas esposas, enfim, um
casal harmonioso. Isso não é invenção minha para tornar os casais harmoniosos. É algo que
me foi ensinado por Deus, acrescido de experiências que obtive durante longos anos, de modo
que afirmo não haver nem um pingo de mentira.

Vou enumerar, a seguir, os ensinamentos que se referem ao assunto, constantes na


Bíblia:

- Não separe, pois, o homem o que Deus uniu (Mt 19-6).

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- Deixará o homem o pai e a mãe para unir-se à mulher e os dois serão uma só carne (Mt 19-
5).

- Não cobiçarás a mulher de teu próximo (Dt 5-21).


Ofereço este texto aos casais do mundo inteiro.

Shinko-zatsuwa (25/02/1949) – Chave da Difusão.

O casamento e a vida cotidiana do lar

Interlocutor: Pode-se acreditar que tudo em relação ao casamento é decidido por Deus e
entregar tudo em Suas mãos?

Meishu-Sama: Não se pode entregar tudo. Deve-se fazer a sua parte tal como dia a frase:
“Faça a parte e aguarde a ordem Divina”. Portanto, pode-se amar com otimismo. É evidente
que, no caso de exagerar no otimismo, podem surgir problemas, não é? (Risos)

A respeito de como escolher o (a) esposo (a)

Interlocutor: Fala-se muito sobre a compatibilidade de gênios. Isso tem alguma relação com
a idade do homem e da mulher?

Meishu-Sama: Isso não é algo determinado pela idade; é algo bem mais profundo. Não quer
dizer que, caso ambos se combinem e se deem bem, está tudo certo. Caso ambos se
combinem, como existe o bem e o mal, é óbvio que não deve pender para o lado negativo, ou
seja, o melhor de tudo é o equilíbrio. No caso de se combinarem bem em excesso e ficarem
incessantemente apegados, não haverá uma boa eficiência, não é? (Explosão de risos). Além
disso, não é porque o casal é escolhido por Deus que isso deve se tornar um problema, sabe?
É óbvio que se a pessoa possuir uma alma boa não virá uma pessoa com alma ruim para ela,
não é? Resumindo, depende da qualificação da própria pessoa. Sendo assim, como não existe
o fato de pessoas de almas diferentes formarem um casal, não existe muita relação entre o
bem e o mal da própria pessoa. Dessa forma, mesmo o casamento realizado por amor,
ocorrendo naturalmente, está bom. Após examinar bastante a pessoa e verificar que, sendo
desse tipo, podem formar um casal bom e casar logo. Porém, existem casos que escolhem
três vezes, não é? Não pode ficar escolhendo muito.

Interlocutor: Pode-se casar com uma mulher mais velha?

Meishu-Sama: O fato de a mulher ser mais velha, é algo que realmente não é motivo de
preocupação. Porém, não se pode dizer que isso seja algo absoluto. O problema é se ambos
se amam ou não.

Fé supera influencias externas

Interlocutor: Próximo ano é o ano do tigre. Dizem que os casamentos no ano do tigre não
duram muito e muitos casais se divorciam. Nós devemos evitar casar em um ano do tigre?

Meishu-Sama: Existe um pouco de influência, mas se você tem fé em Deus, você não pode
ser afetado por isso, então não se preocupe.

Gokowa-Roku – The Guiding Light 3.

No caso de casar com uma pessoa que não pode ter filhos.

Interlocutor: No caso de se casar, sem saber, com uma mulher infértil, pode-se divorciar?

Meishu-Sama: Após conversarem e ficar tudo bem compreendido, pode-se divorciar. A


própria pessoa não sabia que era deficiente, não é?

Interlocutor: Não...apesar de ser o seu segundo casamento.

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Meishu-Sama: Ah! Quer dizer então que sabia, não é? Então isso foi algo planejado? (Risos).
Após conversarem, podem se separar.

Tem que se falar dos erros cometidos antes do casamento para o (a)
companheiro (a)?

Interlocutor: Eu tenho uma pergunta sobre um assunto delicado. Antes do casamento eu


cometi erros com mulheres e, apesar de preocupar muito com isso, devo contar à minha
esposa? Qual a forma correta de agir?

Meishu-Sama: Nesse caso, se a natureza da esposa for do tipo que perdoa, está tudo bem
que conte, mas, caso seja muito perigoso, é bom continuar em segredo.

Envolvimento com outros homens antes de casar

Interlocutor: No caso da esposa de um companheiro, que já se envolveu com outros homens


antes de se casar. Sendo membro de nossa igreja, como devemos encarar os fatos?

Meishu-Sama: Não há nenhuma objeção. (Risos). Como foi algo ocorrido antes do
casamento, não tem problema. Se tivesse ocorrido depois, seria pecado. Ela pode ter tido o
objetivo de se casar com o rapaz anterior, mas, devido ao fato de ele ter morrido ou acontecido
algo, não foi possível, e acabou ficando junto com essa outra pessoa. Pode-se também pensar
dessa forma, não é?

Interlocutor: E quanto ao fato de, após o casamento ocorrer o triângulo amoroso?

Melhor forma de agir para jovens ou idosos: viverem juntos ou


separados?

Interlocutor: No caso de um casal de idosos ou de jovens viver juntos ou separados, qual a


melhor forma de agir?

Meishu-Sama: Nesse caso está tudo bem que vivam separados. Na medida que as
circunstâncias permitem é natural que, quando os filhos se tornam adultos, eles se separem
dos pais. Parece com os animais. Quando os filhos crescem, acontece de os pais pararem de
trabalhar. Sendo assim, o fato de ficar ao lado dos pais, impede o desenvolvimento das
atividades dos filhos.

Interlocutor: E no caso de morarem junto com os pais após envelhecerem, com o objetivo
de cuidarem deles?

Meishu-Sama: Nesse caso, o correto é que, mesmo vivendo separados, os filhos devem
cuidar dos pais. Na vida cotidiana, devido a inúmeros motivos, não tem como deixar de agir
livremente, porém, na medida do possível é melhor morarem separados, sabe.

Apego entre casais

Mesmo após a morte, os casais não terão permissão para viver juntos, caso se
encontrem em estágios espirituais diferentes. Às vezes, contudo, após adquirirem certo grau
de desenvolvimento, recebem permissão divina para se encontrarem. Não têm, entretanto,
autorização para se abraçarem a fim de matar saudades. Caso o façam, terão seus corpos
enrijecidos e perderão a oportunidade de futuros encontros. Todavia, à medida que se vão
aprimorando, usufruem de maior liberdade para estarem juntos.

Analisando essa verdade, dá para se perceber como difere, do que ocorre na Terra, o
comportamento no Mundo Espiritual.

Evangelho do Céu, Vol. 1.

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Parceiros de casamento compartilham o mesmo Nível Espiritual

Interlocutor: Eu tive tuberculose e peritonite há um ano, com alguns sintomas continuando


por um longo tempo. Me recuperei totalmente depois de receber Johrei três vezes. Fiquei tão
agradecido por ter seguido o curso de primeiras noções com minha mãe e recebi uma Caligrafia
Divina. No entanto, meu marido pensou que nunca me recuperaria e sentiu que não podia
cuidar dos meus pais e do nosso filho, então ele deixou nossa casa e voltou a viver com seus
próprios pais. Ele nem me envia dinheiro. Posso me reconciliar com ele?

Meishu Sama: Não deseje isso com muito esforço. Em vez disso, você deve rezar a Deus e
tentar aumentar sua espiritualidade. A verdadeira causa desse problema são afinidades
negativas pesadas. Quando suas nuvens espirituais forem purificadas e sua espiritualidade for
aumentada, a reconciliação ocorrerá se for melhor para você. Se a separação for melhor para
você, então você permanecerá separada. De qualquer forma, se você tem fé e confiança fortes
em Deus e aguardar o momento certo, você certamente será feliz.

Em uma relação de casamento, ambos os parceiros tendem a se culpar, mas


espiritualmente falando, ambos os indivíduos estão quase no mesmo nível espiritual. Quando
uma pessoa tem fé em Deus e é espiritualmente purificada e edificada, às vezes o parceiro se
retirará naturalmente porque não há equilíbrio espiritual. Mas se o parceiro faz o melhor
esforço para purificar e elevar mais alto seu próprio espírito, então ambos se tornarão muito
felizes juntos. Faça o seu melhor e Deus lhe dará o melhor resultado. Se você tiver que se
separar eventualmente, Deus irá trazer-lhe uma pessoa agradável no mesmo nível que tenha
um relacionamento espiritual real com você. No casamento, é o mesmo.

Quando o nível espiritual de um homem e uma mulher são muito diferentes, eles não
podem ficar juntos. Se você é espiritualmente muito purificado, então certamente uma pessoa
do mesmo nível virá para você. Algumas pessoas tentam selecionar um companheiro de acordo
com a linhagem da família, mas isso não é necessário. O ponto importante é o seu próprio
nível espiritual.

O mesmo princípio se aplica quando se muda para uma casa diferente. Algumas
pessoas estão muito preocupadas com a forma da casa ou com a direção para se mudar. O
ponto importante é que, se o espírito da pessoa é alto, ele será guiado para uma boa casa.
Quando o espírito de alguém está em um nível semelhante ao inferno, mesmo seus melhores
esforços para obter uma boa casa não trazem bons resultados. De qualquer forma, a causa
está sempre dentro de nós mesmos. Nós criamos nossos destinos. Em outras palavras, boa
sorte realmente depende da virtude de uma pessoa.

Às vezes, é difícil criar virtude, mas uma vez que começamos a fazer coisas boas,
encontramos prazer genuíno em fazer mais coisas boas, então começamos a sentir que é
realmente ridículo fazer coisas ruins. Alguém que está fazendo coisas ruins acaba
desenvolvendo um hábito, que será mudado à medida que ele for purificado pela fé. Então ele
começará a receber uma maravilhosa proteção e orientação divina. Mesmo que seja seu
destino experimentar coisas ruins, uma grande purificação pode ser reduzida a uma pequena,
e uma pequena purificação pode ser reduzida a nada.

The Guiding Light Vol. 3

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Reminiscências Vol. 6 – COMO UM HOMEM NO LAR.

Aceito, se for em separado dos negócios

Antes de se casarem, Meishu-Sama e Nidai-Sama não fizeram o “miai” (apresentação


formal do rapaz e da moça pelos padrinhos). Mas algo parecido foi feito. Disseram a Meishu-
Sama: “Nidai-Sama e sua tia irão ao balneário de Ikaho no trem de tal hora. O que acha de
vê-la nessa ocasião? ” Acatando essas palavras, Meishu Sama dirigiu-se à estação de Ueno-
eki e conheceu Nidai-Sama. Assim que regressou ao lar, perguntaram-Lhe:
- O que achou?
-Acho que está bem.

Assim, o casamento foi decidido de forma muito simples. O padrinho foi o médico
Matsumoto Shota, que morava na vizinhança. Como Nidai-Sama era muito jovem, e Meishu-
Sama, devido a uma purificação intestinal, parecia bem mais velho do que realmente era,
fiquei apreensivo, mas, pela atenciosa intercessão do padrinho, que explicou a razão daquela
aparência mais idosa, tudo correu satisfatoriamente.

“Com o prejuízo que tive com ações, minha situação financeira é bem diferente da de
tempos atrás, portanto, gostaria que isso fosse do conhecimento da outra parte”. Quando
esse seu desejo foi transmitido, Meishu-Sama foi considerado uma pessoa ainda mais
honesta. No início, talvez pela grande diferença de idade, Nidai-Sama, não se mostrou muito
interessada, mas acabou aquiescendo.

Ao ser indagada pela tia, que perguntou: “O que você acha? Ele é bem mais velho.
Vai aceita-lo? ” Nidai-Sama respondeu: “Essas coisas dependem da afinidade. A idade não
importa. ”

O pai de Nidai-Sama, vendo a foto de Meishu-Sama que fora enviada, disse: “Como
essa pessoa tem boa fisionomia, é melhor aceitar a proposta” e, prosseguindo, disse que
poderia ajuda-lo, de certa forma, nos negócios. Ao saber disso, Meishu-Sama afirmou: “Não
gosto de incomodar as pessoas, e também não quero que se misturem as contas. Aceito-a
(Nidai-Sama) como esposa, desde que seja em separado dos negócios”. E assim, foi feito o
casamento. Por isso, quando se casaram, os dois sofreram muito financeiramente. Mas como
Meishu-Sama a tratava bem, Nidai-Sama foi muito feliz.

Um Familiar

Mesmo para casar, não ocultou as dívidas

Trata-se de um fato ocorrido quando Yoshi (Nidai-Sama) ia se casar.


Soube que Meishu-Sama dissera o seguinte, naquela ocasião: “Apesar de já ter confirmado o
casamento, por causa de certa pessoa, tive que contrair uma dívida. Sinto pena dela (N.T.
Yoshi), portanto, vamos encerrar este assunto por enquanto. ” Entretanto, Yoshi disse: “Uma
vez confirmado o casamento, mesmo que meu corpo esteja aqui, já pertenço àquela família”
e assim, felizmente o matrimônio foi realizado.
Normalmente, as pessoas escondem o fato de terem pesadas dívidas e se casam,
mas, Meishu-Sama, sem dissimular, expôs tudo. Senti com isso que o Sr. Okada é uma pessoa
realmente honesta e boa.

E então, Yoshi contraiu casamento, afirmando: “Mesmo que tenha que morar num
cortiço por causa das dívidas, uma vez que o compromisso foi selado, já faço parte daquela
família. Portanto, quanto ao dinheiro, podemos consegui-lo com esforço mútuo. ”

Assim, escolhendo uma data festiva, realizou-se a cerimônia. Acolhendo Nidai Sama
como esposa, Meishu-Sama revelou-se uma pessoa carinhosa que, mesmo para a caminhada
diária, levava-a em sua companhia. Com todo o carinho que recebera, ela teve uma vida
realmente muito feliz.

Um Familiar

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Amarrando um carro no outro com uma corda

O relacionamento de Meishu-Sama com sua esposa se resumia numa única palavra:


harmonia. Eles iam juntos a qualquer lugar: jamais um ficava distante do outro. Quando
Nidai-Sama estava grávida da primeira filha, Mitiko, ocorreu o seguinte fato:

Ao saírem para fazer compras, Meishu-Sama, dizendo ser perigoso se ocorresse uma
colisão violenta, chamava, além do táxi que os conduzia, mas dois: um ia na frente e o outro
atrás, amarrados cm cordas ao seu veículo. Isso era para evitar que outros carros entrassem
no meio. Quando o motorista aumentava um pouco a velocidade, Ele logo chamava a atenção:
”Está correndo demais, vá devagar”. Assim, Ele sempre tratou Nidai-Sama com o máximo de
cuidados.

Um Familiar

Quem não cuida bem da esposa não prospera

Numa mesa redonda, Nidai-Sama disse: “Meishu-Sama sempre me leva ao sair. ” Não
era só quando Ele saia, mas os dois faziam juntos até a caminhada pelo jardim.

Tanto no projeto do Museu de Arte de Hakone quanto no projeto do Templo Messiânico,


como também por ocasião da compra de objetos de arte, na construção de jardins, nas
vivificações florais, Meishu-Sama sempre acatava as opiniões de Nidai Sama.

Certa vez, Meishu-Sama disse: “Quem não cuida bem da esposa não prospera”, e Ele pôs
isso em prática.

Um Servidor

Humor em meio à severidade

Podíamos sempre sentir, de alguma forma, o quanto Meishu-Sama gostava de Nidai-


Sama. Por exemplo: na época mais fria, quando os dois saíam, Meishu-Sama sempre levava
as meias compridas de Nidai-Sama na manga do quimono. Por outro lado, ocorreu o seguinte
fato no Shinzan-So (Solar da Montanha Divina), em Hakone: Alguém havia usado a caneta
de Meishu-Sama e não a recolocara em sua posição original. Então, Meishu-Sama perguntou:
“Quem mexeu na minha caneta? Sua disposição está alterada. ” Então, Nidai-Sama respondeu:
“Fui eu. ” Meishu-Sama retrucou: “Isso é um problema. Após usar, quero que deixe como
estava antes. Se isso tornar a acontecer, da próxima vez, vou cobrar uma multa de dez mil
ienes. ” Dessa maneira, Meishu-Sama era dotado de humor e severidade havendo nesta
última, um indescritível sentimento caloroso.
Toda vez que eu ia receber Johrei, observava que quando Meishu-Sama se dirigia a um outro
aposento para ministrar Johrei ou, ao voltar, Nidai-Sama sempre O cumprimentava. Isso
acontecia em todas as ocasiões, não importando o local. Ouvi dizer que, às vezes, Ele a
saudava, imitando o canto do galo, o que era muito divertido.

Quando Meishu-Sama viajava ou ia a algum lugar não muito longe, ao retornar, Nidai-
Sama sempre lhe dirigia algumas palavras. Assim, entre eles, havia uma calorosa
comunicação de sentimentos e, na vida do casal, tudo era bem definido, o que nas famílias
em geral é difícil.

Kyokaityo (Um Dirigente do Templo)

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O bobo, o autêntico bobo

Quando Meishu-Sama morava em Oomori, fiquei em sua residência por algum tempo
e, naquela época, Ele tinha três empregadas. Mas, como ainda vivia modestamente, o
desjejum era constituído apenas de arroz, ovos mexidos, sopa e peixe seco.
Após essa refeição, Ele se dirigia à loja. Nidai-Sama O acompanhava até a porta e
perguntava: “Senhor Okada (ela O chamava assim), o que farei para o jantar? ” Então, Meishu-
Sama dava instruções: “Isso e aquilo” ou “compre camarão”, ou “compre marisco bobo”4. Ela
se certificava, perguntando: “É marisco bobo mesmo? ” E Ele, gracejando, respondia: “Sim,
bobo, o autêntico bobo” – e saía. Recordo tudo isso como momentos prazerosos.

Pelo menos uma vez por semana, Meishu-Sama me convidava, dizendo: “Hoje, vamos
comer fora, venha junto. ” Em Kyobashi, havia um restaurante francês chamado US, e como
Ele gostava muito, frequentava-o assiduamente. E quando Nidai-Sama chegava atrasada,
chamava sua atenção, sem se incomodar com as pessoas que estavam perto: “Você ainda
não se corrigiu? ”

Ficou gravado em mim o fato de Nidai-Sama, quando regressava ao lar, reclamar,


rindo: “Sr. Okada, o senhor me deixa envergonhada, repreendendo-me na frente das outras
pessoas. ”

Quando era chamada sua atenção, Nidai-Sama, sem se opor, dizia: “Ah, é? Desculpe-
me”, e terminava o assunto como se fosse uma brincadeira.

Um Familiar

As faíscas de instantes atrás desapareciam

O que venho contando até hoje aos fiéis, e no qual sempre me baseio, é a rapidez da
mudança do humor de Meishu-Sama e Nidai-Sama. Por exemplo: muitas vezes, a opinião dos
dois sobre objetos de arte ou sobre diversos aspectos da vida diária divergia, a ponto de eles
soltarem faíscas.

Minha esposa e eu ficávamos cabisbaixos, pensando no que iria acontecer. Então, de


repente, palavras como: “Sabe, Mestre”, faziam com que as faíscas de instantes atrás
desaparecessem. Com a mudança total do assunto, a tranquilidade reinava novamente, e
Meishu-Sama esquecia-se completamente do ocorrido.

Um Ministro

Da próxima vez, vamos trazer água

Na entrada do Palácio de Cristal, havia um esplêndido pé de cerejeira silvestre, cujo


tronco media cerca de 60cm de diâmetro.
Meishu-Sama já havia determinado a posição, a altura e o lado para onde o Palácio
de Cristal deveria estar voltado. Mas, após termos levantado a estrutura, observamos que a
cerejeira fazia sombra sobre o telhado da entrada.

Comunicamos o fato a Meishu-Sama, que afirmou: “Não importa, corte. O que


atrapalha não tem jeito”, e insistia na derrubada da cerejeira. Mas, por outro lado, Nidai-
Sama pedia: “Por favor, não corte. ”. Fiquei constrangido, mas, um dia, Meishu-Sama disse:
“É agora! Corte antes que minha esposa veja. ” Então, finalmente, cortamos.

Parece que Nidai-Sama percebera, entretanto, só após um mês, ela perguntou: “O que
aconteceu com aquela cerejeira? ” Meishu-Sama ria, olhando para mim.

Um Servidor da Construção do Solo Sagrado

4 Em japonês, o termo é bakagai. Baka quer dizer bobo; gai, marisco. Portanto, foi feita a
tradução literal, a fim de se manter o tom humorístico do texto.

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No lar, o comportamento de um esposo

Certa vez, florescido uma grande camélia, atrás do Hekiun-So (Solar da Nuvem
Esmeralda), e Nidai-Sama pediu a Meishu-Sama: “Por favor, corte-a para mim. ” Então,
Meishu-Sama explicou-lhe, carinhosamente, de modo a convencê-la: “Se cortar aqui, o seu
aspecto fica disforme. ” Fiquei a olhar com admiração: “Realmente, é um casal de perfeita
harmonia. ”

Meishu-Sama sempre dizia a respeito do uso das palavras: “Para falar com um homem,
devemos nos adequar a um homem; para falar com uma mulher, devemos nos adequar a uma
mulher; para falar com um ministro de Estado, devemos nos adequar a um ministro de Estado;
para falar com um mendigo, devemos nos adequar a um mendigo. ”

Um Servidor

Prestava atenção até mesmo no “nagauta” do rádio

Trata-se do amor entre Meishu-Sama e Nidai-Sama.


Caso estivessem transmitindo “nagauta”5 pelo rádio, e Nidai-Sama não estivesse ouvindo –
principalmente quando interpretado pelo mestre Yoshizumi – infalivelmente, Meishu-Sama
dizia: “Avise minha esposa.”

Meishu-Sama nos ensinou: “Encare sempre os fatos com sinceridade.” Realmente,


hoje reflito constantemente sobre a sinceridade ou a atenção. Quando isso for praticado
mutuamente, um pouco que seja, entre nós e nas famílias em geral, creio que tudo correrá
harmoniosamente.

Um Servidor

Traga um travesseiro

Este fato ocorreu na época em que Meishu-Sama morava no Tozan-So (Solar da


Montanha do Leste).
Quando Meishu-Sama e Nidai-Sama iam sair, enquanto Nidai-Sama se maquiava,
Meishu-Sama ficava à espera no “closet”. Se Nidai-Sama demorava, Meishu-Sama pedia:
“Traga um travesseiro” e quando o traziam, esperava deitado. Ele era realmente muito
divertido.

Um Servidor

Conversa sobre objetos antigos com o pai

Aos 22 anos, aproximadamente, Meishu-Sama costumava dar uma volta pela Avenida
Guinza, em Tóquio, todos os dias, após o jantar. Não se tratava apenas de um passeio, pois,
como havia muitas lojas abertas à noite, Ele visitava aquelas que comercializavam
antiguidades, e examinava cuidadosamente os objetos. Regressando, comentava com o pai:
“Hoje, estava à venda uma mercadoria assim, e creio que se tratava de um artigo antigo e
valioso. O que o senhor acha? ” Dessa forma, Ele conversava frequentemente com seu pai.
Este, por sua vez, dizia: “Muito bem. Mas, da próxima vez, se achar que é algo de valor,
experimente compra-lo. ” Então, de vez em quando, Meishu-Sama adquiria algum objeto e,
recebendo crítica dos familiares, foi pouco a pouco, desenvolvendo a percepção de distinguir
objetos raros.

Um Familiar

5 Canto longo épico acompanhado de “shamissen”.

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É irmão mais velho, só porque nasceu antes

Soube que Meishu-Sama e meu marido (irmão mais velho de Meishu-Sama) divergiam
muito em suas opiniões. Portanto, quando viviam juntos, muitas vezes, entravam em
discussão, acirrada. O pai é quem sempre intercedia, dizendo: “Takejiro, já basta. Você fala
demais, seja mais moderado. ” Como meu esposo não conseguia vencer Meishu-Sama nos
argumentos, recorria logo à violência.

Meishu-Sama afirmava constantemente: “É engraçada a maneira de se diferenciar o


mais velho do mais novo. É irmão mais velho só porque nasceu primeiro; é errado dizer que
tem mais direito por esse motivo. Como os pais permitiram nosso nascimento e nos criaram,
devemos cuidar deles com carinho, mas não é preciso ficar retraído só por ser mais novo. ”
Assim, discutiam até tarde da noite.
Antigamente, o irmão mais velho era tido como absoluto, portanto, acho que a reação
de Meishu-Sama era contra essa diferença de tratamento.

Um Familiar

Aquilo que aprendemos com o nosso pai

Meishu-Sama tinha por princípio deixar seus filhos agir livremente. Entretanto, mesmo
que não falasse, sabíamos que possuía um caloroso sentimento paternal que eu logo percebia
por ser, desde criança, de natureza muito sensível.
Como pai, Ele jamais procurava impor sua autoridade, e respeitava a nossa opinião,
dizendo: “As crianças têm os seus próprios sentimentos. ”

Na adolescência, houve uma época em que tinha imensa vontade de ter uma máquina
fotográfica. Porém, como tinha receio de falar, pensava: “Será que digo hoje ou deixo para
amanhã? ” E quando meu pai me levou para fazer compras, decidi pedir, mas Ele apenas
respondeu: “Está bem, está bem. ” Posteriormente, após insistir várias vezes, finalmente, Ele
comprou a referida máquina. Até hoje me lembro nitidamente da alegria que senti naquele
momento.

Uma vez, queria uma pipa e, por diversas vezes, pedi a Meishu-Sama que a
comprasse, mas não houve meio de convence-Lo e, naquela ocasião, senti-me realmente
frustrado. Então, eu mesmo cortei o bambu, colei o papel e fiz a pipa.

O fato a seguir ocorreu bem mais tarde.

Naquela época, quis muito ter uma motocicleta, e antes de pedir a meishu-Sama que
a comprasse, fui tirar a carteira de habilitação. Como não tinha coragem de falar, solicitei à
minha mãe que intercedesse por mim. Meu pai, então, atendeu meu pedido, dizendo que
como eu já havia providenciado a certeira, não havia mais jeito.

Na vida cotidiana, meu pai não era tão severo a ponto de nos sentirmos constrangidos,
mas nos levava naturalmente a agir de forma correta.

Como vivíamos separados, às vezes, eu não O cumprimentava. Então, quando me


encontrava com Ele, era repreendido para que, pelo menos, O saudasse. Assim, eu fazia o
possível para cumprimenta-Lo.

À primeira vista, parecia que meu pai nos deixava livres. Todavia, discretamente,
observava a nossa conduta diária. Ele não nos forçava uma educação, mas, se fazíamos algo
incorreto, repreendia-nos severamente.

Na época em que morávamos no bairro de Oomori, meu pai tratava de muitos


pacientes; fornecia-lhes até refeições, examinando-as, cuidadosamente. Portanto, não nos
era permitido, nenhum luxo, e só podíamos comer peixe de vez em quando. Inúmeros
pacientes vinham todos os dias, chegando, às vezes, a ocupar até mesmo o quarto das
crianças. Meu pai empenhava-se ao máximo em dar assistência a essas pessoas. Observando
sua atitude, dizia a mim mesmo que, na época, ainda era um adolescente: “Mesmo que nas
refeições diárias seja servido apenas peixe seco e picles, não posso reclamar. ”

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Por volta dos 21 anos, quando comecei a fumar, meu pai disse que ainda era cedo.
Ele me contou que havia decidido que não fumaria até os 30 anos, e assim procedeu.

Os jovens de hoje, após atingirem a maioridade, consideram-se adultos e querem agir


como tal. Mas meu pai me disse: “Mesmo tendo chegado à idade adulta, espiritualmente
falando, ainda é criança. Portanto, é um atrevimento você querer fumar aos 21 anos. Ainda
não é o momento. ”

No tocante à pintura, quando eu era adolescente, muitas vezes, meu pai pintava
biombos. Prazerosamente, Ele aproveitava os seus momentos de folga, pintando pêssegos ou
a lua. Muitas vezes, pintava também leques brancos. Assim, notava-se que, há muito tempo,
Ele gostava de pintura.

Na época em que morávamos na rua Kaminogue-gai, no distrito de Tamagawaku,


Meishu-Sama pintava ativamente a imagem de Kannon.

Certo dia, fiz a reprodução de uma pintura de Hishida Shunso, que fora publicada num
livro. Vendo-a, meu pai disse: “Está muito bem-feita. Pode emprestar-me um pouco? ” E,
levando-a, usou como referência.

Quando eu frequentava a Escola de Belas-Artes Tama Bijutsu Gakko, muitas vezes,


meu pai tecia comentários a respeito de minha pintura. Entretanto, as críticas severas eram
mais frequentes que os elogios. Quando eu fazia colagem ou pintura de pessoa famosa, dizia:
“Falta seriedade e firmeza” ou “Você ainda é imaturo. ”

As críticas de meu pai estavam voltadas não à pintura em si: Ele levava em
consideração, principalmente, o estado espiritual do pintor antes de iniciar o trabalho. Desse
modo, Ele sempre cobrava minha condição espiritual antes de começar a pintar, e submetia-
me a intenso treinamento do espírito. Quando Ele criticava, eu compreendia que ainda não
estava espiritualmente preparado para executar a obra.

Uma vez, quando lhe mostrei a pintura que fizera de uma mulher famosa, Ele me
perguntou severamente: “Isso é pintura de uma beldade? ” Nesse momento, minha mãe
apareceu e consolou-me, dizendo: “Seu pai não está criticando a pintura, mas o seu
sentimento. Portanto, não fique aborrecido. ”

Certo dia, cheguei a discutir com meu pai sobre pintura. Quando eu disse: “Não gosto
de fazer cópias”, Ele retrucou: “É melhor fazer cópias. Após obter firmeza através delas, faça
suas próprias criações. ” Nesse ponto, opus-me muito por achar que estava imitando os
outros. Entretanto, como isso também era importante para o aprimoramento da carreira,
resolvi seguir seus conselhos. Meu pai, frequentemente, dizia: “Só após os 60 anos é que se
compreende realmente a pintura. Até lá, é preciso estudar. ” Seu sentimento se assemelhava
ao dos jovens, a ponto de eu ficar admirado: Ele é uma pessoa realmente moderna. ”

Meishu-Sama também dizia: “Para você se tornar um autêntico pintor, não deve
pintar apenas coisas sérias. Deve pintar com mais ambição. As linhas não devem ser finas.
Desenhe baseado na época. ” Creio que Ele me chamava a atenção nesse sentido porque eu
participava da exposição do Instituto de Artes do Japão e era sempre um dos classificados.
Meu trabalho foi um dos escolhidos para essa exposição no outono do mesmo ano em que
meu pai partiu para o Mundo Espiritual.

Parece que Meishu-Sama não tinha muito interesse por esportes. Porém, como se
movia com a agilidade de um atleta, sempre estranhei o seu desinteresse.

Uma vez, perguntei-Lhe: “Qual o seu esporte preferido? ” Ele respondeu: “Gosto de
judô. ” “O senhor praticou judô? Não parece” – retruquei. E acabei rindo.

Meishu-Sama aparentava gostar de natação, e ficou em mim a lembrança de que


quando eu era pequeno, toda a família foi à cidade de Kamakura, e Ele nadou com grande
habilidade o estilo livre.

Um Familiar

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A figura do pai que vive no meu coração

Por volta de 1944, quando fui ao quarto de Meishu-Sama, havia, em cima da mesa,
um papel escrito. Involuntariamente, abri e vendo que o conteúdo do texto era sobre Ele,
perguntei se podia ler.

Com o seu consentimento, iniciei a leitura e verifiquei que havia uma série de
maledicências escritas a seu respeito. Quem as escreveu foi um ex-empregado, que
trabalhara até há pouco tempo com meu pai e que fora despedido por ter uma péssima
conduta. Parece-me que ele escreveu aquilo por ter sido demitido, e pretendia utilizar o escrito
como ameaça.

Meu pai deixou que eu, seu filho, lesse aquela carta cheia de palavras maldosas contra
Ele, sem se importar. Refletindo agora sobre o assunto, se não tivesse muita confiança em si
mesmo, Meishu-Sama não teria procedido daquela forma. Uma pessoa comum,
provavelmente, teria escondido o papel apressadamente.

Meu pai tratava com muito cuidado não só as peças de arte, mas também os demais
objetos de uso diário. Ele chamava a nossa atenção severamente quando, por travessura,
quase quebrávamos ou trincávamos os utensílios. Mesmo assim, sem ouvi-lo, houve ocasiões
em que, por traquinice, quebrávamos ou trincávamos algo. Todavia, estranhamente, Ele não
nos repreendia severamente – só chamava a atenção. Geralmente, os pais advertem os filhos
só depois que eles quebram alguma coisa, mas meu pai, ao contrário, fazia-o
antecipadamente.

Uma ocasião, quando Meishu-Sama estava em Hakone, fui visita-Lo usando uma
camisa extravagante com listras amarelas e azuis, de 5cm de largura, enviada pelos soldados
americanos. Meu pai, com certo ar de ironia, disse apenas: “Você parece um Bandoleiro. ”
Hoje em dia, essas camisas vistosas não são mais novidades, mas, na época, eram poucos os
japoneses que as usavam. Creio que foi por isso que meu pai disse aquilo. Ele não nos
repreendia com rigor: primeiramente, chamava nossa atenção de modo delicado e
compreensivo.
Interessei-me pela astronomia quando tinha 16 anos e pedi a meu pai que me desse
um telescópio, pois queria observar as constelações. Porém, Ele não comprou.

Então, decidi fazer umas economias e, comprando só as lentes, eu mesmo montei um


telescópio. Sacrifiquei-me muito por longo tempo, mas, concluída a tarefa, levei o telescópio
à escola, e o professor me elogiou, dizendo: “Ficou excelente”. Desta forma, participei,
através do colégio, da exposição de trabalhos escolares promovida pela cidade de Tóquio, e
o meu telescópio ganhou o prêmio especial. O imperador também compareceu à exposição e
me congratulou pelo meu trabalho. Tenho guardado, com todo carinho, a foto tirada naquela
ocasião. Com esse fato, meu pai finalmente reconheceu meu empenho e comprou-me um
telescópio profissional, que custou 25.000 ienes.

Enquanto não tivesse certeza da nossa capacidade, Meishu-Sama nos deixava fazer
com as nossas próprias mãos, mas quando ficava confirmada a nossa habilidade, Ele nos
comprava peças maravilhosas. Hoje, penso que o modo de agir de meu pai era, de fato,
racional.

Quando eu era criança, a nossa família vivia apertada financeiramente, e como


Meishu-Sama não estava em condições de gastar, eu mesmo fazia tudo. Por isso, até hoje,
gosto de fazer mesas e estantes para meus filhos. Dessa forma, acabei me tornando um
“carpinteiro de fins-de-semana”. Não era só eu que era assim, com relação às despesas da
família, meu pai era muito meticuloso, mas, para os gastos em geral, era liberal a ponto de
se poder chama-Lo de ousado.

Uma ocasião, no Hozan-So (Solar da Montanha Preciosa), Meishu-Sama estava


empinando uma pipa com a figura de uma artista. Enquanto meu pai a empinava, o Sr. Inoue
a segurava e Ele, com o carretel de linha na mão, conta a passos curtos, não conseguindo
faze-la subir com facilidade. Mesmo assim, Ele tentava, com o maior empenho, tantas vezes
quantas fossem necessárias. Parece que a pipa não subia facilmente, por não haver equilíbrio

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entre a grossura da linha e o peso do papel, portanto, era só tocar a linha. Mesmo sabendo
disso, Meishu-Sama persistia. Por fim, a pipa subiu admiravelmente e, nesse ponto, qualifico
meu pai como uma pessoa perseverante e teimosa.

Meishu-Sama, por um lado, era severo e por outro, muito caloroso. O fato que se
segue é uma recordação da época de Hozan-So.

Após as refeições, meu pai, minha mãe e meus irmãos viviam momentos muito
animados. Quando tocava uma música no rádio, meu pai, cheio de humor, acompanhava o
seu ritmo e, no final, cantava a melodia: “Veja no límpido céu do mar do leste, quando o sol
resplandece nas alturas...” Primeiramente, Ele batia palmas e, em seguida, batia na parte de
cima de uma lata de chá, virava-a e batia no fundo da lata; em seguida, colocava a lata na
mesa, pegava-a de lado, virava-a novamente, colocando-a na posição primitiva, e voltava a
bater na parte de cima. Assim, nessa ordem, fazia demonstrações de maneira realmente
hábil, interessante e divertida, fazendo com que todos caíssem na gargalhada.

Havia ocasiões, no domingo, em que todos nós íamos a Guinza para uma refeição
alegre. Ele nos levava também ao cinema, e há um fato daquele tempo de que me lembro
bem.

Eu gostava muito do filme de luta de espadas, e quando meu pai nos disse: “Vamos
ver o filme de Tarzan”, chorei. Mas foi decidido que iríamos mesmo ver o que Ele propusera.
Comecei a ver a fita chorando, mas, gradativamente, fui me interessando e, sem perceber,
fiquei entusiasmado. Essa foi a primeira vez que assisti a um filme estrangeiro.

Em Hozan-So, eu vivia num aposento separado do de meus pais, por isso, encontrava-
me com eles só na hora dos cumprimentos ou das refeições. Portanto, aguardávamos o
domingo ansiosamente porque neste dia, nós, os irmãos, nos reuníamos no quarto de nosso
pai e recebíamos a “semanada”. Ele abria a carteira e distribuía o dinheiro a cada filho. Eu
recebia 5 “sen”3, meu irmão mais velho, 20 “sen”, e minhas irmãs mais velhas, cerca de 15
“sen”. Desse modo, a quantia que cada um recebia era de acordo com a idade. Hoje, sinto
que aquela era à sua maneira de agir, respeitando muito a ordem.

Na figura que até hoje vive dentro de mim, há dois aspectos quando Meishu Sama não
estava dedicando, ficávamos juntos, e sentíamos brotar d’Ele, em abundância, uma sensação
calorosa. Entretanto, com relação à sua dedicação na Obra Divina, não sei como dizer, mas
sentia-me como um fiel comum devido à sua grandiosidade, a qual tornava difícil uma maior
aproximação.
Na época de estudante, eu vivia longe de casa e, portanto, havia um certo abalo no
meu sentimento, mas, dado o respeito que tinha para com meu pai, creio que consegui chegar
aos dias de hoje, sem maiores problemas.

Um Familiar

Sentimento amplo e caloroso

Ao casar-me me 1950, passei a morar no Den-en-Tyofu, em Tóquio, onde Meishu-


Sama me visitava frequentemente. Quando recebia o telefonema que Ele viria com Nidai-
Sama, eu calculava o horário de chegada e aguardava-o no vestíbulo. Ao chegar, entrava
rapidamente e, após lavar as mãos, ia imediatamente fazer a refeição. Essa sequência se
repetia todas as vezes, como que cronometrada. Depois de comer, Meishu-Sama fazia
gargarejo e dizia: “Então, vamos”, e dirigia-se ao local proposto como, por exemplo, ao museu.
O dia-a-dia de Meishu-Sama era planejado com a exatidão de uma tabela de horários, mesmo
quando vinha à minha casa, ficava sempre atento à hora para não se atrasar. Realmente, era
uma vida programada de maneira bastante precisa.

O fato mais marcante das vezes em que Meishu-Sama vinha à minha casa, é que Ele
sempre trazia uma marmita de arroz e alguns complementos do Hekiun-So. Nós
preparávamos algas, picles e sopa de missô4; Ele trazia o chá verde especialmente de Atami,
por achar o seu preparo muito difícil. Então, na minha casa, só se esquentava a água e
preparava-se a sopa de missô. Meishu-Sama elogiava frequentemente dizendo:

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“A sopa daqui é gostosa. ”

Meishu-Sama sempre vinha acompanhado de Nidai-Sama, e o interessante era que


mal entrava no vestíbulo, dizia eufórico: “De Atami para aqui ultrapassamos ‘tantos’ Carros.

Meishu-Sama gostava de escolher e de comprar roupas, principalmente para Nidai-Sama.


Certa vez, ao acompanha-Lo a uma loja de departamentos, Ele comprou uma gravata
para mim. Meishu-Sama chegou em frente à seção de gravatas e disse: “Se houver alguma
que você aprecie, eu posso lhe dar. Mas escolha logo, pois assim que terminar minhas
compras, vou embora. ” Peguei rapidamente duas ou três e perguntei-lhe: “Qual acha melhor?
” Ele respondeu: “Você é rápido na escolha, não? ”, e comprou uma delas.

Na loja de departamentos, Meishu-Sama olhava os pontos importantes com incrível


rapidez e andava depressa.

Uma vez, quando O acompanhei à seção de arte da matriz da loja Mitsukoshi, Ele me
disse com profunda emoção: “Antigamente, quando eu trabalhava no comércio, a minha maior
alegria era vir aqui comprar peças de arte. Entretanto, hoje compro peças valiosas a nível de
Tesouro Nacional. ”
Meishu-Sama gostava muito daquela seção, e ia lá com frequência. O encarregado do
estacionamento sabia que Meishu-Sama era um cliente importante da loja e, além do mais,
como Ele sempre lhe dava gorjeta, dispensava-Lhe um tratamento todo especial.

Mais tarde, o carro de meu pai ficou velho e nós, da Igreja, passamos a utiliza-lo.
Assim, certo dia, vi-me em apuros, pois quando fui à Mitsukoshi, o responsável pelo
estacionamento veio imediatamente abrir a porta do veículo, e eu não pude deixar de dar-lhe
uma gorjeta.

Numa noite em que dormi no Hekiun-So, recebi um telefonema avisando que havia
entrado ladrão na Casa de Den-en-Tyofu. Fui logo pedir desculpas a Meishu-Sama sobre a
ocorrência e então, Ele me disse simplesmente: “Ah, não precisa se preocupar. Da próxima
vez que for lá, farei com que o ladrão não entre mais. ”

Falando sinceramente, tinha, a meu modo, pensado: “Foi bom que eu não estivesse
em casa naquela noite. Como estava ausente, não é responsabilidade minha. ” Mas, depois,
senti uma profunda vergonha de mim mesmo e pensei: “Meishu-Sama é uma pessoa que
possui realmente um sentimento amplo. ” Tive esse tipo de pensamento em experiências
semelhantes a essa e cheguei até mesmo a pensar: “Posso até me sacrificar por uma pessoa
assim. ”

Quando recebia favores de Meishu-Sama, ia agradecer-Lhe cerimoniosamente, então,


com a feição constrangida, Ele dizia: “Ah, sim” e sorria. Nessas horas, era possível também
constatar o sentimento amplo de Meishu-Sama, e sentir sua Força, que envolvia totalmente
o próximo.

Um Familiar
3
1/100 do iene
4
Condimento feito à base de pasta de soja fermentada.

Liberou o jardim para instalar uma escola ao ar livre

Meishu-Sama vivia muito ocupado, por isso, não cuidava diretamente da educação dos
filhos. Mas notava-se sua preocupação nesse sentido, pois chegou até a contratar professores
particulares.
Recordo-me bem da época em Hozan-So.
Como o jardim era imenso, num verão, Meishu-Sama o cedeu para a instalação de
uma escola ao ar livre. Ele dava pousada às inúmeras crianças naquele espaço, e dispensava-
lhes toda atenção e cuidado. Observando essa sua atitude, sinto que Ele não se preocupava
muito quanto às notas obtidas pelos filhos nos estudos, contudo, em se tratando da educação,
era muito atento.

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Por ocasião do nascimento de meus filhos, Meishu-Sama sempre nos visitava. O primogênito
nasceu em Atami. Quando a filha mais velha nasceu, Ele veio visitar-nos na cidade de Ooisso.
Sentado perto da neta, disse: “Ainda parece um bichinho, não? ”, e ficou apreciando o seu
primeiro banho. Ele não era de falar muito, mas vinha sempre ver os netos.

Um Familiar

Acompanhava o ritmo do “Danúbio Azul”, batendo com o “hashi”6

Quando, durante as refeições, Meishu-Sama ouvia uma música de sua preferência,


como por exemplo, o “Danúbio Azul” de Johann Strauss, acompanhava o seu ritmo, batendo
com o “hashi”.
O seu semblante, nessas horas, era realmente, de muita satisfação difícil de descrever.
Mesmo que entrássemos no recinto com fisionomia séria, ao vermos aquele rosto bem-
humorado, sentíamos vontade de rir.

Na época em que dedicava na residência de Meishu-Sama, suas filhas ainda eram


solteiras. Assim, quando tocava música no rádio, como a ópera “Carmen”, toda a família reunida
acompanhava o ritmo. A hora das refeições era realmente alegre.

Um Servidor

O som das bolinhas de aço a rolar no meio da noite

Na época inicial da fundação da Igreja, em Oomori, Meishu-Sama passava por sérias


dificuldades, tanto espirituais quanto materiais. Num desses dias, a Sra. H, que vinha
frequentemente receber Johrei, trouxe, talvez para as crianças, um jogo chamado “Korinto.”
Não sei por que motivo, esse jogo ficou na sala-de-estar por vários dias. Mas, uma noite,
após o término das tarefas, Meishu-Sama me disse: “Vamos jogar. ” Então, acompanhei-O
por mais ou menos uma hora.

Realmente, era algo que eu nem havia imaginado. Senti-me um tanto esquisito ao
ver Meishu-Sama, que levava uma vida dedicada à importante Obra Divina, interessar-se
por essas brincadeiras infantis.

E, todos os dias, a partir, mais ou menos, das duas horas da manhã, ao encerrar as
tarefas, Ele passava a jogar, e eu lhe fazia companhia. Graças a isso, passei a ter
momentos agradáveis e divertidos.

Ainda ressoa nos meus ouvidos, o som do rolar das bolinhas de aço no meio da
madrugada silenciosa.

Um Servidor

6Utensílio constituído de um par de pauzinhos geralmente de madeira, para levar comida à


boca ou pegar alimentos em geral e que desde a antiguidade vem sido utilizado principalmente
no Japão e na China.

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No ano novo, Meishu-Sama infalivelmente, empinava pipa

“Envolto pela serenidade do início da noite,


Quando cai a primeira chuva do começo da primavera,
Componho o poema. ”
“Num dia de primavera, subo no grande telhado
Para empinar pipa para os meus filhos.
E minha esposa sente alegria. ”

Esses poemas de Meishu-Sama foram declamados por Nidai-Sama, no Ano Novo, em 1932.

Nesse dia, Meishu-Sama e Nidai-Sama em companhia de toda a família passavam um


alegre dia de primavera. O casal, como que retornando ao espírito infantil, brincava com os
filhos.

Nessa ocasião, Meishu-Sama sempre empinava pipa. Assim, com a proximidade do final
do ano, eu costumava ir a Guinza comprar pipa e linha. Parece que Ele gostava muito de soltar
pipa, e era hábil nisso. Então, mesmo em dia comum, não sei se para relaxar durante as horas
de folga, havia ocasiões em que ia soltar pipa com os filhos.

Como o jardim da residência de Shofu-So não era amplo, e também por haver árvores,
Meishu-Sama, geralmente, soltava pipa do primeiro andar da casa e, às vezes, subia no telhado.
Nós, também, frequentemente, participávamos e, realmente, Meishu Sama a manejava com
paciência, de acordo com a mudança da direção do vento. Quando a pipa subia, Ele dava gritos
de alegria juntamente com Nidai-Sama e os filhos, mostrando grande satisfação.

Um Servidor

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O AMOR E A PAIXÃO – PALESTRA REVERENDO TETSUO WATANABE.

Existem três tipos de amor:

1. Amor Ágape ⇒ Que é o amor universal, o amor de Deus ou o amor à humanidade;

2. Amor Philos ⇒. Que é referente à amizade;

3. Amor Eros ⇒. Que é o Amor entre o homem e a mulher.

O homem só se sente verdadeiramente feliz e interiormente satisfeito com a vida


quando ele alegra seus semelhantes.

Quanto mais pessoas ele fizer feliz, mais feliz ele se tornará. Por isso, o amor que deve
predominar em nossos corações é o amor Ágape, pois, Eros e Philos são limitados. Nidai-Sama
mesmo disse: “A missão de todo ser humano é amar a humanidade e construir o protótipo do
Paraíso e, ela é obviamente maior. Ao mesmo tempo, cada pessoa com suas peculiaridades,
possui missões menores, como por exemplo, formar um lar e construir uma família”.

Mesmo que o homem sofra decepções amorosas, se ele possuir um grande amor pela
humanidade, ele nunca ficará abatido ou depressivo, porque além de se tornar fortalecido
espiritualmente, o que lhe torna verdadeiramente feliz, é alegrar os semelhantes.

Quando um ser humano perde um ente amado e não procura fazer nada, passando a
lastimar, é natural que entre em depressão. No entanto se ele acreditar que ainda poderá ser
feliz no amor e procurar alegrar os semelhantes, os horizontes se abrirão e sua vida tomará um
novo rumo tão amplo e generoso, que a ‘’mão” que rege o Universo permitirá, no momento
certo, que ele encontre sua alma gêmea.

Quando um relacionamento termina, as pessoas sofrem porque pensam que nunca mais
poderão ser felizes no amor, mas, basta evoluir espiritualmente que encontrará alguém melhor
do que a pessoa amada anteriormente.

O medo e o sofrimento de perder a pessoa amada, nasce da ignorância de achar que só


ela pode nos fazer feliz. Nós não sabemos quem é nossa outra parte, por isso temos certos
relacionamentos para nos aprimorar até encontrá-la.

Quem sofre com problemas amorosos, pode ter certeza de que Deus está querendo lhes
ensinar e dar inteligência para escolher sua alma gêmea.

O ser humano deve estar sempre preparado para o fim de um relacionamento, ou


melhor, achar que um fim de um relacionamento não é o seu fim. Quando se termina um
namoro ou um casamento com uma pessoa apaixonada é comum ela dizer: “O que vou fazer
agora? O que será de mim? ”. Isso revela sua dependência e fraqueza, ou seja, fazem da pessoa
amada a razão de sua existência, e por isso sofrem. Sofrem porque não compreende que a razão
de sua existência é servir a Deus amando a humanidade.

Homem e mulher se casam para servir melhor o mundo. Se o pensamento de ambos


estiver fora desse objetivo há sofrimento.

Meishu-Sama nos lembrou uma frase do budismo: “todo encontro está condenado a
separação”. Isso significa que o homem não deve possuir apego.

Mas como retirar o apego?

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Uma vez, uma senhora chegou para um ministro e disse: “Ministro, meu marido me
abandonou, e eu sei que isso vai ser bom para mim, porque ele era um mal caráter, mas, eu sou
apaixonada e apegada demais a ele, e estou sofrendo muito porque não consigo me livrar deste
sentimento. O que faço?

O ministro disse: “Calma, calma! Meishu-Sama diz que uma forma de retirar o apego é
elevando o nível espiritual. E como se eleva o espírito? - Praticando o bem, dedicando,
ministrando Johrei, assim, seu espírito vai se fortalecer e se elevar, e naturalmente seu apego
se reduzirá. Faça um esforço, mas não se preocupe tanto em retirar o apego. Se preocupe em
fazer os outros felizes.

Você está parecendo um alcoólatra; não adianta tirar a bebida dele porque senão ele
vai sofrer. Um meio muito melhor é elevar o espírito dele através do Johrei, que naturalmente
ele largará a bebida. E para eliminar o apego é a mesma coisa.

Apego é egoísmo e o egoísmo não eleva o espírito. Por isso, pense sempre em fazer feliz
seus semelhantes. Assim, seu nível espiritual subirá e você encontrará alguém com o mesmo
nível que o seu.

No final das contas, o ministro acabou se casando com ela. Portanto o amor Ágape deve
ser maior que o amor Eros dentro de nós.

Realmente, a paixão é algo muito perigosa, porque ela faz com que os instintos
dominem a razão, e quando isso acontece, o ser humano se preocupa se suas ações vão
prejudicar ou não os semelhantes, e atinge um estado psíquico descontrolado.

Sobre isso Meishu-Sama escreveu: “Em suma, o amor é a flor e o espinho da vida (...) Ele
é a maior benção de Deus atribuída ao homem (...), mas, quando o amor vira paixão, ele se torna
algo tão perigoso, a ponto de uma pessoa não se importar em abandonar a vida (...).

Quando abandonamos a realidade, notamos que, são mais numerosos os exemplos de


infelicidade do que de felicidade pelo amor. As brigas entre homens, os sofrimentos sem
solução, destruição do destino, suicídios, homicídios e outros fatos desagradáveis quase sem
exceção, tem a causa na paixão. Podemos dizer que se trata de algo terrível”.

Meishu-Sama ainda nos ensina que a paixão faz com que o ser humano seja tragado e
vencido pelo próprio sentimento, e não pela pessoa amada. E, para não haver tanto sofrimento,
ele diz que o homem deve, a todo custo, tragar e dominar seus sentimentos. Realmente é bom
que haja sentimento, mas é melhor que tenha 99% de emoção e 100% de razão.

O problema é que, desde pequeno, o ser humano é educado e levado a acreditar que
não tem capacidade, nem força para controlar seus sentimentos, o que é uma grande mentira.

Uma prova disso é que os monges budistas, por exemplo, conseguem através do treino
e repetição mental se induzirem a controlar seus instintos e, se os monges conseguem, qualquer
outro ser humano consegue.

Como o ego é algo que se encontra dentro de cada um de nós, é melhor pensar dessa
maneira. Isso porque na verdade, ninguém mais pode fazer isso por nós a não ser nós mesmos.

O egoísmo e o apego conduzem o homem à infelicidade. Portanto, a eliminação deles


abrirá um novo horizonte proporcionando coisas boas. Também no mundo espiritual, se um

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espírito tiver apego, não lhe é permitido chegar ao paraíso. Só em caso contrário é que ele pode
elevar-se. Não é bom o homem ter apego.

Quando as coisas não forem conforme nossa intenção, basta pensarmos que Deus assim
deseja, por alguma necessidade (de purificar as máculas). No caso de relacionamento humano,
o ser humano tem apego porque não compreende que se perder a pessoa amada é porque Deus
está purificando para mais tarde, devido a eliminação dessas máculas, ser possível encontrar
alguém melhor, ou até mesmo a pessoa amada num nível superior.

Isso na verdade é proteção de Deus pois, se o ser humano permanecer com a pessoa
amada, sem estar purificado, com certeza ela vai sofrer muito mais do que ser feliz.

Às vezes, Deus nos une a pessoa que não é a nossa outra parte para aprimorar. Quem é
apaixonado, quer sempre a pessoa amada do seu lado. E isso acaba com o relacionamento.

“Nas questões de amor, o demasiado apego de um, esfria o coração do outro”.

Sobre isso existe uma história muito famosa: num pequeno vilarejo da Europa, morava
um bruxo muito poderoso que amava uma estudante e ela amava outro homem. Então o bruxo,
tentou usar seu poder para deixá-la apaixonada por ele. Mas seu mestre soube de seu intento,
chamou-lhe a atenção severamente e explicou a relação entre o amor e o apego.

Ele disse: “Observe a flor do campo. Ela não é linda? No entanto, se você arrancar do
campo apenas para satisfazer sua vontade, ela perderá sua beleza e murchará. Mas, se você a
deixar no campo, ela continuará irradiando a sua beleza, porque ela combina com o cheiro da
terra molhada, com o pôr-do-sol....O que adianta manter a estudante do seu lado, sem esta te
amar, sem ela estar feliz por estar com você? Todo ser humano possui sua outra parte. Espere-
a e respeite os desígnios do amor que Deus traçou para você. ”

Então o bruxo chorou muito, se arrependeu e compreendeu que o verdadeiro amor é o


que permite ser amado e ser feliz. E compreendeu também que ela não é a única mulher que
poderia lhe fazer feliz e esperou a sua outra parte.

Mais tarde, ele encontrou uma grande mulher que lhe deu novo sentido a sua vida e
tornou um dos magos mais poderosos de todos os tempos. Amar é captar a essência do próximo,
ou seja, guardar dentro de si para sempre aquilo que aprendeu de bom com a pessoa amada.

Captando alguma virtude do ente amado, mesmo que ela vai embora, você sempre o
terá dentro de si. Dizem que o amor cresce em liberdade, mas só é possível haver liberdade se
houver confiança.

Não se deve entregar o coração, enquanto não tiver a certeza de que o parceiro te ama.
Quem é apaixonado, como é egoísta não consegue conquistar a pessoa amada e por isso acha
sempre que vai ser traído.

Uma vez uma senhora foi se queixar ao reverendo Watanabe, e disse: “Reverendo, meu
marido não me ama nada, apesar de amá-lo tanto. Acho que ele está amando outra”. O
Reverendo disse: “Você não o ama verdadeiramente. Sabe por que? Porque não adianta dizer
que o ama se não consegue fazê-lo feliz. Para isso, é necessário servi-lo e colocá-lo em primeiro
plano. Você só está querendo ser amada por ele. Só quer amor e não dor.

Só porque beija e abraça, não significa que o ama. Seu esposo a ama muito mais do que
a senhora o ama. Sabe por que? A senhora está apaixonada, não está?

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Como ele lhe fez feliz, conseguiu deixá-la apaixonada por ele. Mas a senhora não
consegue deixá-lo apaixonado. O amor não é só dizer “eu te amo”, tem que saber conquistar. E
a melhor forma é servir prestando atenção no que pode fazer seu marido feliz.

Assim, ele terá gratidão pela senhora, e da gratidão nascerá a consideração, e então,
será impossível te trair.

...Meishu-Sama também diz que existem mulheres que não se casam devido a influência
espiritual da mãe. Se não conseguir “cortar” essa influência, é melhor o pretendente abandoná-
la.

Quando o homem sente apego, ele deixa de evoluir, porque ele se prende apenas nos
seus desejos egoísticos e deixa de aproveitar as oportunidades que a vida oferece. (é dando que
se recebe).

Deus não une um homem a uma mulher para que façam sexo, mas sim, para que
evoluam espiritualmente. Todo ser humano possui uma alma gêmea e precisa encontrá-la para
que sua existência seja completa. O homem pode se relacionar com 1.000 mulheres, mas
somente sua alma gêmea lhe fará verdadeiramente feliz no amor.

Nidai-Sama escreveu: “O ser humano foi criado desde o início para ser uno, através do
casamento”. Por isso, nossa outra metade está vivendo em outro lugar deste planeta. Quando
crescemos, essa outra metade cresce em outro lugar, e, com a chegada do momento, ocorre a
aproximação pela permissão do mundo Divino (...). No paraíso, o casal não são duas pessoas,
mas sim uma unidade. Isso porque, classificando a atuação da alma humana, temos a coragem,
a inteligência, o amor e a afeição.

No “Koten Kojiki” (livro antigo do Japão), também há uma explicação segundo o qual a
alma é dividida em quatro atuações. O homem tem como principais características a coragem e
a inteligência, como características secundárias, o amor e a afeição. Já a mulher é o oposto, de
modo que o homem e a mulher são uma combinação de elementos opostos. Por isso,
normalmente o homem, é racional e a mulher é sentimental.

Assim o homem e a mulher que apresentem combinações espirituais opostos do mesmo


nível, unem-se no tempo certo. Os Céus permitem a união para que eles possam atuar como um
único ser perfeito.

Na contagem dos habitantes do Paraíso, o casal é considerado uma só pessoa (...)


mesmo que os cônjuges tenham fisionomias diferentes, quando observamos detalhadamente,
descobrimos alguns pontos em comum entre eles, devido ao convívio.

Isso acontece porque a aura e o sentimento de ambos estão em constante inter-


relacionamento, e mesmo que haja diferença de personalidade, após longo tempo de
convivência, as personalidades se equiparam, sendo que o que está em nível mais baixo se eleva
para se alcançar o que está mais elevado, e os sentimentos acabam tornando-se semelhantes.

No antigo Egito, conta-se uma lenda que o homem egípcio só se casava com a mulher
que completava a sua personalidade, para ajudá-lo a cumprir sua missão. Por exemplo, se um
homem desejava ser guerreiro, mas se fosse medroso, procurava uma mulher que tivesse
coragem, para que, através do convívio aprender a captar a coragem dela.

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Os egípcios também acreditam que, através das relações sexuais, os espíritos das coisas
se fundiam e trocavam energia, podendo assim, um captar a essência ou característica que
queria do outro, para completar sua personalidade e evoluir.

Por isso, os homens egípcios só faziam sexo com mulheres de valor interior ou algumas
características divinas.

Assim, quando duas pessoas unem as quatro atuações, torna-se possível viver
plenamente, pois o amor é inteligência, a coragem e a afeição se desenvolvem em cada um
deles, ou quando um tiver medo de atuar, a coragem do outro vai funcionar. Um capta do outro
a característica que o completa através da convivência.

Portanto, se um homem ou uma mulher quiserem viver sozinhos, ocorrerá um desfalque


de alguma característica divina da alma. Mas, de modo geral, homem e mulher precisam se
casar.

Se no antigo Egito, o casamento era considerado algo sublime, hoje em dia os


casamentos estão sendo feitos de modo irresponsável e muito instintivos. Não se aguarda o
tempo certo.

Quando sentem uma atração mútua, o homem e a mulher querem se casar, mas eles
não formam um verdadeiro casal de almas gêmeas. Para um homem se casar, ele precisa
realmente ter certeza que a amada é a mulher da sua vida, procurando conhecê-la o máximo
possível e principalmente amar o seu interior, ou seja, ver nela as características que completam
a sua alma. E a mulher deve tomar o mesmo procedimento.

Não podemos, em hipótese alguma, acharmos que nossa felicidade na terra e na vida,
depende de sua amada nos fazer feliz.

Meishu-Sama diz: “Nossa felicidade depende de fazermos os outros felizes”.

A questão é que a felicidade na vida não está só no campo amoroso. Por isso, o ser
humano deve procurar fazer outras coisas quando perder a pessoa amada.

Quem é apaixonado acha que sua felicidade depende do parceiro, ou seja, como só quer
receber amor, torna-se dependente e apegado e quando termina, tal pessoa cai na amargura
do sofrimento.

Já quem ama, acha que a felicidade na vida está em dar amor, em alegrar o parceiro, e
por isso, quando tudo termina, não sofre tanto porque não é dependente.

O importante é ter pensamento positivo de que pode encontrar alguém melhor do que
a pessoa amada anteriormente para lhe amar. Basta evoluir, pois a gente se relaciona com
pessoas do mesmo nível.

Existe uma grande diferença entre o verdadeiro amor Eros e a paixão.

Quem é apaixonado, torna-se egoísta, pois pensa na sua própria felicidade e em


satisfazer seu instinto. Mas quem possui o verdadeiro amor Eros, passa a amar a vida e o mundo.

Por amar a pessoa amada, porque acaba aprendendo que a felicidade da vida está em
amar a humanidade e não amar apenas uma pessoa só. Por isso, Eros não pode ser maior do
que Eros dentro de nós.

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Podem observar, quem sofre por amor é porque está levando uma vida egoística. E,
como está levando uma vida egoística, não recebe proteção dos antepassados para encontrar a
alma gêmea. Às vezes, até encontrarmos nossa outra parte, mas como somos egoístas, não
temos a permissão de ficar com ela.

Quando nos tornamos ardentemente altruístas, nós encontramos no momento certo


nossa outra metade, não havendo perigo de separação.

Quem é apaixonado só pensa em aproximar do ente querido, apenas para satisfazer o


instinto e o ego, ou seja, ele ama o sexo e usa as pessoas. Realmente o homem possui instintos
atribuídos por Deus para realizar as necessidades fisiológicas e se satisfazer.

Mas quem ama verdadeiramente outra pessoa, pensa sinceramente em fazê-la feliz,
porque gosta do interior dela, e não apenas a deseja para satisfazer seu instinto. Os antigos já
diziam: “ O sexo é consequência do amor”.

A paixão é momentânea, pois logo que os instintos são saciados, ela termina. Já o amor
é duradouro, porque ele não objetiva só o sexo. O prazer proporcionado pelo sexo, talvez seja
uma alegria maior do que alegrar os semelhantes, mas é um prazer momentâneo que não
satisfaz completamente. Já o prazer de fazer feliz o parceiro, é um prazer que nos preenche
interiormente.

A paixão só enxerga a forma, o resto, o corpo físico, mas o amor enxerga também o
interior do parceiro. Os jovens sofrem muito hoje em dia, porque entregam seus corações à
aparência, e quando o ser amado mostra a sua verdadeira personalidade, eles se decepcionam.

Quando jovens, tanto o homem quanto a mulher sentem vontade de possuir vários
amantes. Ás vezes, Satanás encosta no homem, fazendo com que este tenha a ganância de se
relacionar com muitas mulheres, para que o ser humano nunca encontre sua outra parte.

É famoso o adogro: “Quem tem muitas mulheres, acaba sem nenhuma”. Isto porque
quando um homem fere o sentimento de várias mulheres, cria-se uma mácula que se transforma
num corpo espiritual de mágoa, cujo qual, encosta e atua para que esse homem nunca seja feliz
no amor.

Quem sofre de relacionamentos é porque tem dívidas. Mas, também esse desejo que os
possuem é motivado pela necessidade que tem de se auto afirmarem e por orgulho, ou então,
para se tornarem influentes entre amigos.

Existe ainda a forte influência de propagandas e filmes que os fazem pensar que a
felicidade no amor se encontra no sexo e na beleza exterior.

Depois de muitas experiências frustrantes, a maioria dos rapazes e garotas se sentem


vazios e deprimidos. Porque quando os prazeres sensitivos são cessados de forma intensa e
inútil, se tornam enjoativos.

Pois o ser humano só se satisfaz quando ele encontra alguém que o complete
espiritualmente e não apenas fisicamente.

Muitos homens dizem que abandonam a casa por enjoar de fazer sexo com a esposa.
Isto significa que eles nunca se amaram. Amaram apenas os corpos físicos delas. O que mantém
em casa é a simpatia e a inteligência da mulher. A simpatia é o espírito de amor ao próximo.

É pelo INNEM que as pessoas se casam.

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IN ⇒. É aquilo que é concedido pelos antepassados.

NEM ⇒. É aquilo que você muda com o crescimento e esforço, e no caso do casamento,
é ter sabedoria para escolher a alma gêmea.

Se auto perguntar: - Que tipo de mulher eu preciso para me ajudar a cumprir minha
missão? Se eu tenho inteligência e afeição, eu preciso me casar com uma mulher que tenha
amor e coragem, para que, através do convívio, eu aprenda e capte o amor e a coragem dela
para me desenvolver. Isto é ter sabedoria para se casar.

Meishu-Sama diz: “O ideal é ter amor e compreensão, mas se for para escolher entre
uma mulher que você ama e a outra que você não ama, mas ela tem compreensão, melhor
casar-se com a que tem compreensão, pois, da compreensão nasce o amor, mas o amor na
maioria das vezes vira paixão e egoísmo.

Dependendo com quem o ser humano se casar, sua vida pode ir para o Paraíso ou para
o inferno.

Então, IN – é aquilo que vem dos antepassados e outras vidas. Se sente atração por uma
mulher, é porque tem afinidade. Atração que eu digo é assim, por exemplo: aqui tem três
mulheres lindas e maravilhosas. Uma loira, uma morena e uma mulata, mas eu gosto só de loira,
pois acho mais bonita. No entanto, outro homem acha que a morena é mais bonita e por isso
sente mais atração por ela.

Mas porque eu gosto mais de loira e outro homem de morena? Porque eu tenho
afinidade mais com loira e o outro homem com a morena.

O rosto, as pernas, o corpo físico, é apenas a forma que os antepassados encontraram


para materializar afinidade.

Ela é a maior beleza e também é a maior força de atração entre os seres humanos. Por
isso, o homem e a mulher devem crescer em amor altruísta e se esforçarem para aprofundar
sua inteligência, procurando aprender algo todo dia.

Não é interessante para o homem nem para a mulher conversar apenas de assuntos
triviais. Meishu-Sama mesmo disse: “Falar com pessoas que não pensam em elevar seu espírito
e aprofundar sua inteligência, não me desperta nenhum interesse, pois elas se limitam a
assuntos banais, não falando de religião, de política, de filosofia e muito menos de arte. ”

Também, o marido e a mulher devem procurar saber o que um deve aprender com o
outro todo dia. O fundamental é se auto perguntar: “Por que Deus me colocou do lado dessa
mulher? O que Deus quer que eu aprenda com ela para cumprir minha missão?

Pensando assim, eles nunca entrarão na rotina e o caminho da evolução será aberto. Se
buscarem conhecimento, um vai procurar o outro com interesse para ouvir, para aprender. As
pessoas pensam que namoro e o casamento acontece por acaso, mas ninguém se casa com
quem quer. Meishu-Sama diz: “É Deus quem determina a união entre um homem e uma mulher.
Só nos casamos com quem possuímos afinidade (relações entre outras vidas), pois os
antepassados atuam para que os dois se encontrem. ” Casamento e namoro são
aprimoramentos de relacionamento humano. Às vezes num namoro, não temos missão com
uma pessoa, mas precisamos passar por um período de aprimoramento com ela para resgatar
dívidas. O esforço que faço para fazer a companheira feliz e o esforço que a companheira faz
para me fazer feliz é que gera o pagamento da dívida espiritual.

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Tem mulheres lindas que você olha e não sente nada e tem aquelas que a gente sente o
coração disparar, falta de ar, sensação de paz e etc..... Isso acontece por causa da afinidade
espiritual.

Se não respeitar a afinidade, nunca poderá ser feliz no amor, ou seja, aqueles que pedem
a separação no casamento não está respeitando a vontade de Deus e também está criando
sentimento de mágoa no parceiro.

Por isso, digo aos ministros que querem se separar: Deveria ter escolhido melhor sua
mulher. Agora não é bom se separar, se ela atrapalha sua missão, naturalmente Deus irá afastá-
la, mas não peça separação senão vai criar mágoa nela.

Meishu-Sama fala: “Para se casar é melhor observar a linhagem familiar. Que tipo de
problemas tem. Se o avô ou o pai tiverem amantes, o filho ou a filha terão tendências a ter
amantes, mas isso é IN – o que vem dos antepassados, mas se o descendente com quem quer
se casar está fazendo esforço para mudar, aí tudo bem, isso é NEM, mas senão quer mudar, é
melhor não casar.

... normalmente mulher de ministro destruiu a vida dele em outra vida. Precisa ajudá-lo
a cumprir sua missão a todo custo. Mulher de ministro precisa compreender que Deus é mais
importante do que ela. Afinal de contas, quem foi que criou? À quem ela e os demais serem
devem gratidão? Ao Supremo Deus.

Mulher de ministro que tem apego não presta. Ela precisa aprender que se une ao
ministro, é para servir a Obra Divina e não para o ministro a satisfazer. Na verdade, ela se casa
com Meishu-Sama.

Uma vez uma esposa de ministro foi reclamar com Meishu-Sama: “Meu marido não
aparece em casa há duas semanas, eu acho que os filhos sentem muita falta dele...,
imediatamente Meishu-Sama a cortou e disse: “Não se preocupe, os filhos são um empecilho,
Deus retirará a vida deles”.

Muitas vezes as pessoas comentam: “Coitada da mulher do ministro, só vive dentro de


casa, cuidando de filhos e arrumando cozinha, etc...., mas essa é uma das funções dela. Ë como
se dedicasse na Igreja.

A missão dela é proteger, salvaguardar a linhagem do ministro e dar-lhe tranquilidade.


Se um ministro chega em casa e está tudo bagunçado, as crianças chorando e a mulher de cara
feia, o que acontece? – Seu trabalho de difusão regride, porque na igreja, ele fica preocupado
pensando em casa.

A mulher é a força motriz de um ministro. Porque o ministro passa o dia inteiro


orientando, apoiando, dando força as pessoas, mas quando ele desanima e tem algum
problema, não tem ninguém para ajudá-lo, além do que, se ele expressar seus problemas para
os membros, estes o acharão um fraco. Então quem é que dá ânimo e força ao ministro? – a
mulher

Por isso eu digo a minha mulher: “Para eu ser feliz, basta que eu veja seu sorriso quando
eu chegar em casa”.

Já ouviram aquele ditado: “Por trás de um grande homem existe uma grande mulher”.
Meishu-Sama diz que isso é verdade, só que o trabalho da mulher é oculto, ninguém vê. Por isso,
ser mulher de ministro não é pouca coisa não. É ter o nível mais ou menos parecido com o dele.

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Uma vez o Reverendo Katsuiti Watanabe ficou dando aula aos seus discípulos dentro de
casa até umas três horas da madrugada, e sua esposa ficou esperando numa sala ao lado, até
que uma dedicante perguntou a ela: “Como a senhora consegue ficar tão alegre esperando seu
marido? Aí ela respondeu: - “Se meu marido estivesse bebendo ou farreando, eu deveria ficar
zangada, mas ele está servindo a Deus, o que é motivo de orgulho para mim, se ele me encontra
dormindo na cama, vai achar que eu não o amo, ou então, vai ficar com sentimento de culpa,
achando que não é um bom marido. Vai ficar triste e assim não vai poder dedicar com a mente
tranquila. Me vendo acordada, apoiando-o ele sente mais vontade de dedicar e com isso, a Obra
Divina se desenvolve.

Não é porque a mulher tem que orientar o ministro, ela o ensina através da postura,
dando apoio, incentivo para ele dedicar.

Se a mulher objetiva o crescimento do marido e se dedica intensamente para ele, serve


melhor a Obra Divina, mesmo que apareça muitas mulheres, e o secundário do ministro queira
atuar, essas mulheres não conseguem tocá-lo, pois o sentimento divino é cheio de luz, a
influência espiritual não deixa o secundário atuar e mantém preso à esposa espiritualmente.
Antes de casar eu fiz um teste com minha esposa. Estava três meses sem vê-la, telefonei e disse:
- Coloque aquele vestido, aquele perfume...fiquei alimentando o sonho dela (...), mas, quando
chegou o dia, eu liguei e disse: - “Querida, eu não vou poder ir. Tem um membro purificando e
vou ter que ficar ministrando Johrei. ” Aí fiquei esperando a reação dela, foi então que ela disse:
– “ Tudo bem, me dá o nome do membro para eu fazer oração”. Aí eu disse para mim mesmo: -
“Puxa, é com essa mulher que eu vou me casar”.

Casamento é pagamento de dívida entre linhagem. Se a linhagem “A’’ tem dívidas coma
a linhagem “B”, cada linhagem escolhe um representante, para que se casem, e através do amor
e aprimoramento de ambos, passam saldar dívidas.

Claro que os dois representantes precisam ter afinidade, ou seja, relação forte de outra
vida.

.... Uma mulher precisa refletir sobre o sentimento que gera nos homens ao seu redor.
Existem mulheres casadas que se vestem de maneira tão sensual e devassa, que causam desejos
nos homens.

O que acontece? – A forma, o pensamento desses homens, encostam no marido desta


mulher, fazendo com que ele perca o amor por ela, é como se criasse uma barreira que
impedisse de amá-la. Na verdade, isso é uma espécie de traição, pois, inconscientemente, a
mulher quer chamar a atenção dos outros homens, sendo assim, o pensamento dela o trai, e
através do elo espiritual, esse desejo inconsciente, é transmitido ao marido, que naturalmente
sente repugnância por ela.

Muitos casais se separam por isso. É preciso usar a roupa de acordo com o local. Existem
mulheres que vão para o trabalho, ou aqui, para a Igreja, parecendo que vão para a praia. É
preciso refletir sobre esse ponto.

.... Existem mulheres que querem príncipes encantados, mas nunca se auto
perguntaram se são princesas. Uma vez uma moça veio me pedir orientação, dizendo que não
encontrava homens sinceros e cordiais.

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Aí eu disse: - “Olha minha filha, se você quer um homem de nível 10, você precisa subir
até o nível 10, pois, no relacionamento com pessoas do nosso mesmo nível, não adianta querer
um marido do nível 10, se você está de nível 1”.

A melhor forma de encontrar um bom marido é elevar a própria espiritualidade e


aumentar a espessura da sua aura para atraí-lo.

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