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RELATÓRIO FINAL
NOTAS DE AULA DE
ESTRUTURAS DE MADEIRA
Sumário
1. HISTÓRICO 3
1.1. História da Madeira no Brasil 4
2. CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA 6
2.1. Classificação das árvores 6
2.1.1. Gimnospermas 6
2.1.2. Angiospermas 7
2.2. Fisiologia e crescimento da árvore 8
AO PROJETO DE ESTRUTURAS 10
3.1. Anisotropia da madeira 10
3.2. Umidade da madeira 10
3.3. Densidade da madeira 11
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS 12
4.1. Vantagens 12
4.2. Desvantagens 13
4.3. Algumas fotos de exemplos de estruturas de madeira 16
5.6.1. Definições 20
5.6.2. Carregamentos 21
5.6.3. Situações de projeto 21
5.6.4. Valores representativos das ações 22
5.6.5. Ações nas estruturas de madeira 22
5.6.6. Valores de cálculo das ações 24
5.6.7. Combinações de ações em estados limites últimos Erro! Indicador não definido.
5.6.8. Combinações de ações em estados limites de utilização 27
5.7. Propriedades das madeiras 29
5.7.1. Propriedades a considerar 29
5.7.2. Caracterização das propriedades das madeiras 30
5.7.3. Valores representativos 32
5.8. Dimensionamento: Estados Limites Últimos 33
5.8.1. Esforços atuantes em estados limites últimos 33
5.8.2. Esforços resistentes em estados limites últimos 33
5.8.3. Solicitações normais 34
5.8.4. Solicitações tangenciais 36
5.8.5. Estabilidade 37
5.8.6. Estabilidade global - Contraventamento 39
5.9. Dimensionamento no Estado limite de utilização 39
5.9.1. Critérios gerais 39
5.9.2. Estados limites de deformações 41
5.9.3. Estados limites de vibrações 41
1. HISTÓRICO
A madeira deixou por um bom tempo de ser utilizada nas construções para ser queimada
nas embarcações que passavam pelo litoral brasileiro.
Na arquitetura passou a ser utilizada na estrutura, construindo-se as casas de adobe e a
taipa.
Percebe-se que a madeira esteve sempre muito relacionada com a colonização tanto que o
nome do país se deu por causa da madeira que produzia os pigmentos vermelhos
exportados para o mundo, o Pau-Brasil.
2. CARACTERÍSTICAS DA MADEIRA
As árvores têm sua classificação botânica entre os vegetais do mais alto nível de
desenvolvimento.
O conhecimento esquemático desta classificação é útil para a compreensão do
comportamento da madeira em função de suas características genéticas, constantes e
imutáveis durante longos períodos de história de terra.
As árvores são classificadas na 13a divisão da Classificação de Engler, as fanerógamas.
São plantas superiores, de elevada complexidade anatômica e fisiológica.
As fanerógamas se subdividem em gimnospermas e angiospermas.
2.1.1. Gimnospermas
Na divisão das gimnospermas a classe mais importante é a das coníferas, também
designadas na literatura internacional como madeiras moles, ou as “soft woods”.
São conhecidas 400 espécies de coníferas que constituem praticamente sozinhas,
principalmente no hemisfério norte, grandes florestas e fornecem madeiras das mais
empregadas na indústria e na construção civil. Na América do Sul há uma conífera
típica, o “Pinho do Paraná” [Araucária angustifólia]. Situa-se no Brasil uma boa
parte da zona de crescimento desta araucária, nos Estados do Paraná, Santa Catarina
e Rio Grande do Sul, daí o nome popular de espécie: Pinho do Paraná.
Pode-se destacar, entre outra, as coníferas:
2.1.2. Angiospermas
As angiospermas são as plantas mais completas e organizadas.
Podem ser classificadas como monocotiledôneas e dicotiledôneas.
2.1.2.1. Monocotiledôneas
Entre as monocotiledôneas não há árvores propriamente ditas, mas
encontram-se as palmas e as gramíneas. Muitas palmas têm grande
utilidade pelos seus frutos. Algumas têm troncos longos, muito pesados e
difíceis de trabalhar, mas, às vezes utilizados na construção civil. Não
possuem boa duração, mas podem resolver em situações de utilização
temporária, nos escoramentos e nos cimbramentos.
O bambu é classificado entre as gramíneas, não é madeira no sentido usual
da palavra, mas tendo em vista a sua boa resistência mecânica associada à
sua baixa densidade, presta-se para as construções leves, típica de moradias
do oriente. O bambu tem aplicações muito diversificadas: da fabricação de
móveis à construção de casas e até de pequenas pontes.
2.1.2.2. Dicotiledôneas
Entre as dicotiledôneas, usualmente designadas na literatura internacional
como madeiras duras, “hard woods”, encontram-se as árvores de folhas
comuns, largas, geralmente existentes principalmente na zona tropical.
Algumas das madeiras duras mais comuns no Brasil estão, entre outras:
A aroeira,
O cumbaru,
A maçaranduba,
Os ipês,
O pau d’arco,
As cabriúvas,
O guaratã,
A sucupira e
O pau marfim.
A quantidade de água das madeiras verdes ou recém-cortadas varia muito com as espécies
e com a estação do ano. Quando a madeira é posta a secar, evapora-se a água contida nas
células ocas, atingindo-se o ponto de saturação das fibras, no qual as paredes das células
ainda estão saturadas, porém a água no seu interior evaporou. Este ponto corresponde ao
grau de umidade de cerca de 30%. A madeira é denominada, então, meio seca.
Continuando-se a secagem, a madeira atinge um ponto de equilíbrio com o ar, sendo,
então, denominada seca ao ar, sendo que o grau de umidade desse ponto depende da
umidade atmosférica.
Face ao efeito da umidade nas outras propriedades da madeira, é comum referirem-se
estas propriedades a um grau de umidade padrão que na Europa, adota-se 15%. Já no
Brasil (conforme as considerações da NBR 7190/1997) e nos Estados Unidos a umidade
padrão de referência é de 12%.
4. VANTAGENS E DESVANTAGENS
4.1. Vantagens
Conforme DIAS [2003], a partir da tabela abaixo, pode-se verificar algumas vantagens da Madeira
em relação a outros materiais.
Material A B C D E F G
Madeira
0,6 600 50 10000 12 83 16667
Conífera
Madeira
0,9 630 75 15000 8 83 16667
Dicotiledônea
FONTE: Calil Jr. E Dias (1997)
As colunas representam:
Além disso, a madeira apresenta aspecto visual muito interessante e pode ser
processada sem maiores dificuldades, viabilizando a dimensão de formas e dimensões,
limitadas apenas pela geometria das toras e pelo equipamento usado para esta
operação.
Evidenciam um conveniente desempenho a altas temperaturas, melhor que o de
outros materiais em condições severas de exposição.
Não apresenta distorção quando submetida a altas temperaturas, diferente do aço.
A madeira tem sua durabilidade natural prolongada quando previamente tratada com
substâncias preservativas. Mais, ainda, a madeira tratada requer cuidados de
manutenção menos intensos.
4.2. Desvantagens
As peças de madeira utilizadas nas construções apresentam uma série de defeitos que
prejudicam a resistência, o aspecto ou a durabilidade.
Nós:
É uma imperfeição da madeira nos pontos dos troncos onde existiam galhos. Os
galhos ainda vivos na época do abate da árvore produzem nós firmes, enquanto os
galhos mortos originam nós soltos. Nos nós, as fibras longitudinais sofreram
desvio de direção, ocasionando redução na resistência à tração.
Fendas:
Aberturas nas extremidades das peças, produzidas pela secagem mais rápida da
superfície; ficam situadas em planos longitudinais radiais.
Gretas ou ventas:
Separação entre os anéis anuais, provocadas por ação de intempéries ou secagem
inadequada.
Abaulamento:
Encurvamento na direção da largura da peça.
Arqueadura:
Encurvamento na direção longitudinal, isto é, do comprimento da peça.
Fibras reversas:
Fibras não paralelas ao eixo da peça.
Furos de larvas:
Furos provocados por larvas ou insetos.
Bolor:
Descoloração da madeira provocada por cogumelos; indica início de deterioração.
Apodrecimento:
Desintegração avançada da madeira, produzida por cogumelos.
5.1. Introdução
Esta Norma foi elaborada a partir do trabalho realizado por um grupo de pesquisa
formado por docentes da Escola Politécnica e da Escola de Engenharia de São Carlos,
ambas da Universidade de São Paulo, ao abrigo de um Projeto Temático patrocinado pela
FAPESP Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo.
5.2. Objetivo
Esta Norma fixa as condições gerais que devem ser seguidas no projeto, na execução e no
controle das estruturas correntes de madeira, tais como pontes, pontilhões, coberturas,
pisos e cimbres. Além das regras desta Norma, devem ser obedecidas as de outras normas
especiais e as exigências peculiares a cada caso particular.
Toda estrutura deve ser projetada e construída de modo a satisfazer aos seguintes
requisitos básicos de segurança:
Estados limites de uma estrutura: Estados a partir dos quais a estrutura apresenta
desempenhos inadequados às finalidades da construção.
Estados limites últimos: Estados que por sua simples ocorrência determinam a paralisação,
no todo ou em parte, do uso da construção. No projeto, os estados limites últimos são
caracterizados por: perda de equilíbrio, ruptura ou deformação plástica, transformação da
estrutura em sistema hipostático, instabilidade por deformação, instabilidade dinâmica.
Estados limites de utilização: Estados que por sua ocorrência, repetição ou duração
causam efeitos estruturais que não respeitam as condições especificadas para o uso normal
da construção, ou que são indícios de comprometimento da durabilidade da construção.
A segurança da estrutura em relação a possíveis estados limites será garantida pelo respeito
à Norma e obediência às condições analíticas de segurança expressas por
S d ≤ Rd ,
5.6. Ações
5.6.1. Definições
Tipo de ações:
As ações são as causas que provocam o aparecimento de esforços ou
deformações nas estruturas. As forças são consideradas como ações diretas e
as deformações impostas como ações indiretas.
As ações podem ser:
Ações permanentes:
São as que ocorrem com valores constantes ou de pequena variação em
torno de sua média, durante praticamente toda a vida da construção;
Ações variáveis:
São as que ocorrem com valores cuja variação é significativa durante a
vida da construção;
Ações excepcionais:
São as que têm duração extremamente curta e muito baixa probabilidade
de ocorrência durante a vida da construção, mas que devem ser
consideradas no projeto de determinadas estruturas.
Cargas acidentais
As cargas acidentais são as ações variáveis que atuam nas construções em
função de seu uso (pessoas, mobiliário, veículos, vento, etc.).
Classes de carregamento:
Um carregamento é especificado pelo conjunto das ações que têm
probabilidade não desprezível de atuação simultânea.
5.6.2. Carregamentos
As situações transitórias são as que têm duração muito menor que o período de
vida da construção.
Carga permanente:
A carga permanente é constituída pelo peso próprio da estrutura e pelo peso das
partes fixas não estruturais. Na avaliação do peso próprio da estrutura, admite-
se que a madeira esteja na classe 1 de umidade, definida em 5.7.1.4. Na falta de
determinação experimental específica, permite-se adotar os valores da
densidade aparente conforme item 6.3.5 da NBR 7190 para as diferentes classes
de resistência da madeira. O peso próprio real, avaliado depois do
dimensionamento final da estrutura, não deve diferir de mais de 10% do peso
próprio inicialmente admitido no cálculo. Nas estruturas pregadas ou
parafusadas, o peso próprio das peças metálicas de união pode ser estimado em
3% do peso próprio da madeira.
Vento:
A ação do vento, agindo com seu valor característico, em princípio é uma carga
de curta duração. A ação do vento sobre as edificações deve ser considerada de
acordo com a NBR 6123. A ação do vento sobre os veículos e pedestres nas
pontes deve ser considerada da seguinte forma:
a) Ao esforço do vento sobre o trem, nas pontes ferroviárias, será fixado com
o valor característico convencional de 3 kN/m, aplicado a 2,4 m acima do
topo dos trilhos, no caso de bitola larga (1,60 m) e a 2,0 m acima do topo
dos trilhos, no caso de bitola métrica (1,00);
c) Nas pontes para pedestres, o vento sobre estes será fixado com o valor
característico convencional de 1,8 kN/m, aplicado a 0,85 m acima do piso.
De acordo com 5.2.1, para se levar em conta a maior resistência da madeira
sob a ação de cargas de curta duração, na verificação da segurança em
relação aos estados limites últimos, apenas na combinação de ações de longa
duração em que o vento representa a ação variável principal, as solicitações
nas peças de madeira devidas à ação do vento são multiplicadas por 0,75.
Nas peças metálicas, inclusive nos elementos de ligação, será considerada a
totalidade dos esforços devidos à ação do vento.
As cargas acidentais verticais e a ação do vento devem ser consideradas como ações
variáveis de naturezas diferentes, sendo muito baixa a probabilidade de ocorrência
simultânea de ambas, com seus respectivos valores característicos.
Os valores de cálculo Fd das ações são obtidos a partir dos valores representativos,
multiplicando-os pelos respectivos coeficientes de ponderação γ f.
Normais γg = 1,2 γg = 0
Excepcionais γg = 0 γg = 0
FONTE: Norma NBR 7190/97 – Projeto de estrutura de madeira, página 12.
m n
Fd = ∑ γGi FGi,k
𝐹𝐹 + γQ [FQ1,k + ∑ ψ0j FQj,k ]
i=1 j=2
m n
m n
m n
m n
m n
m n
5.7.1.1. Densidade
Define-se o termo prático “densidade básica” da madeira como sendo a massa
específica convencional obtida pelo quociente da massa seca pelo volume
saturado.
5.7.1.2. Resistência
A resistência é a aptidão da matéria suportar tensões. A resistência é
determinada convencionalmente pela máxima tensão que pode ser aplicada a
corpos-de-prova isentos de defeitos do material considerado, até o
aparecimento de fenômenos particulares de comportamento além dos quais
há restrição de emprego do material em elementos estruturais.
5.7.1.3. Rigidez
A rigidez dos materiais é medida pelo valor médio do módulo de elasticidade,
determinado na fase de comportamento elástico-linear.
5.7.1.4. Umidade
O projeto das estruturas de madeira deve ser feito admitindo-se uma das
classes de umidade especificadas na tabela abaixo retirada da NBR 7190.
O valor característico inferior Xk,inf, menor que o valor médio,é o valor que
tem apenas 5% de probabilidade de não ser atingido em um dado lote de
material.
O valor característico superior, Xk,sup, maior que o valor médio, é o valor que
tem apenas 5% de probabilidade de ser ultrapassado em um dado lote de
material. De modo geral, salvo especificação em contrário, entende- se que o
valor característico Xk seja o valor característico inferior Xk,inf.
Admite-se que as resistências das madeiras tenham distribuições normais de
probabilidades.
Xk
Xd = kmod
γw
Os esforços atuantes nas peças estruturais devem ser calculados de acordo com os
princípios da Estática das Construções, admitindo-se em geral a hipótese de
comportamento elástico linear dos materiais.
A consideração da hiperestaticidade das estruturas somente pode ser feita se as
ligações das peças de madeira forem do tipo rígido.
Os furos na zona comprimida das seções transversais das peças podem ser ignorados
apenas quando preenchidos por pregos.
Nas estruturas aporticadas e em outras estruturas capazes de permitir a redistribuição
de esforços, permite-se que os esforços solicitantes sejam calculados por métodos que
admitam o comportamento elastoplástico dos materiais.
5.8.3.1. Tração
Nas barras tracionadas axialmente, a condição de segurança é expressa por
σtd ≤ ftd
ftd = ft0,d .
ftd = ftα,d .
5.8.3.2. Compressão
Nas barras curtas comprimidas axialmente, a condição de segurança é
expressa por
σcd ≤ fcd .
fcd = fc0,d
fcd = fcα,d
σc90,d ≤ fc90,d
Tabela 8 - Valores de αn
Extensão da carga normal às fibras,
αn
medida αn paralelamente a estas cm
1 2,00
2 1,70
3 1,55
4 1,40
5 1,30
7,5 1,15
10 1,10
15 1,00
FONTE: Norma NBR 7190/97 – Projeto de estrutura de madeira, página 21.
Nas barras submetidas a momento fletor cujo plano de ação contém um eixo
central de inércia da seção transversal resistente, a segurança fica garantida
pela observância simultânea das seguintes condições:
σc1,d ≤ fcd
e
σt2,d ≤ ftd
τd ≤ fv0,d ,
3 Vd
τd = .
2 b.h
a
Vred = V .
2h
5.8.5. Estabilidade
5.8.5.1. Generalidades
As peças que na situação de projeto são admitidas como solicitadas apenas à
compressão simples, em princípio devem ser dimensionadas admitindo-se
uma excentricidade acidental do esforço de compressão, em virtude das
imperfeições geométricas das peças e das excentricidades inevitáveis dos
carregamentos, levando-se ainda em conta os acréscimos destas
excentricidades em decorrência dos efeitos de segunda ordem e, nas peças
esbeltas, da fluência da madeira. As exigências impostas ao dimensionamento
dependem da esbeltez da peça, definida pelo seu índice de esbeltez
L0
λ = .
imin
L0
ea = .
300
As vigas fletidas, devem ter sua estabilidade lateral verificada por teoria cuja
validade tenha sido comprovada experimentalmente.
Dispensa-se essa verificação da segurança em relação ao estado limite último
de instabilidade lateral quando forem satisfeitas as seguintes condições:
5.8.6.1. Generalidades
As estruturas formadas por um sistema principal de elementos estruturais,
dispostos com sua maior rigidez em planos paralelos entre si, devem ser
contraventados por outros elementos estruturais, dispostos com sua maior
rigidez em planos ortogonais aos primeiros, de modo a impedir
deslocamentos transversais excessivos do sistema principal e garantir a
estabilidade global do conjunto. No dimensionamento do contraventamento
devem ser consideradas as imperfeições geométricas das peças, as
excentricidades inevitáveis dos carregamentos e os efeitos de segunda ordem
decorrentes das deformações das peças fletidas.
Na falta de determinação específica da influência destes fatores, permite-se
admitir que, na situação de cálculo, em cada nó do contraventamento seja
considerada uma força F1d, com direção perpendicular ao plano de resistência
dos elementos do sistema principal, de intensidade convencional, conforme o
que adiante se estabelece.
c) Vibrações excessivas.
Sd,uti ≤ Slim
onde:
Slim é o valor limite fixado para o efeito estrutural que determina o
aparecimento do estado limite considerado;
Sd,uti são os valores desses mesmos efeitos, decorrentes da aplicação das
ações estabelecidas para a verificação, calculados com a hipótese de
comportamento elástico linear da estrutura.
m n
ESTRUTURAS
DE
MADEIRA
ESTRUTURAS
DE
MADEIRA
Considerações iniciais
Considerações iniciais
Tratamento da madeira
usada como estrutura
Vantagens
Material renovável e abundante,
Processo de produção
praticamente não poluente,
5
Vantagens
Material de fácil manuseio,
definições de formas e dimensões,
Baixa densidade,
Desvantagens
Material suscetível ao ataque de
fungos e insetos,
Material inflamável e
Necessita de tratamento
específico.
7
Tratamento da madeira
usada como estrutura
Anexo D da Norma
NBR 7190/1997 - página 88
Tratamento da madeira
usada como estrutura
Normas , procedimentos , registro e
controle dos produtos utilizados
como preservativos de madeira –
IBAMA:
http://www.ibama.gov.br/areas-tematicas-
qa/produtos-preservativos-de-madeiras
9
Tratamento da madeira
usada como estrutura
Empresa especializada:
Montana Química
http://www.montana.com.br
10
Nobre ou vulgar?
11
12
13
PROPRIEDADES DA
MADEIRA
REFERENTES AO
USO EM
ESTRUTURA
14
Considerações iniciais
Condições de referência
15
Considerações iniciais
Valores representativos
16
Propriedades físicas da
madeira
Umidade,
Densidade,
Rigidez,
Retratibilidade,
Resistência ao fogo e
Inflamabilidade.
17
Condições de referência
RESISTÊNCIA
E CLASSE 1 DE UMIDADE
RIGIDEZ (U=12%)
18
Condições de referência
19
Condições de referência
Para U > 12%
Rigidez
20
1 ≤ 65 0,12
21
Classes de resistência
(NBR 7190/97 – Página 16)
CONÍFERAS
(valores na condição padrão de referência U=12%)
fcok fvk Eco,m ρbas,m ρaparente
CLASSES
(MPa) (MPa) (MPa) (kg/m3) (kg/m3)
22
Classes de resistência
(NBR 7190/97 – Página 16)
DICOTILEDÔNEAS
(valores na condição padrão de referência U=12%)
fcok fvk Eco,m ρbas,m ρaparente
CLASSES
(MPa) (MPa) (MPa) (kg/m3) (kg/m3)
C20 20 4 9500 500 650
23
Caracterização da rigidez
da madeira
Módulo de elasticidade na
compressão é igual na tração:
Et = Ec
24
Caracterização da rigidez
da madeira
Módulo de elasticidade longitudinal
normal às fibras (E90)
Valores representativos
Valores representativos
27
Valores representativos
Valores de cálculo (Xd)
d m d
Valores representativos
Coeficientes de modificação
29
Valores representativos
kmod,1 : classe de carregamento e o tipo de material
(NBR 7190 – Tabela 10 – página 18)
Valores de kmod,1
(NBR 7190/97 – Página 18)
Tipos de madeira
Classes de
carregamento Madeira serrada, madeira
Madeira
laminada colada, madeira
recomposta
compensada
Permanente 0,6 0,3
Longa duração 0,7 0,45
Média duração 0,8 0,65
Curta duração 0,9 0,9
Instantânea 1,1 1,1
31
Valores de kmod,2
(NBR 7190/97 – Página 18)
Madeira serrada,
Madeira
Classes de madeira laminada Madeira
serrada
umidade colada, madeira recomposta
submersa
compensada
32
Valores de kmod,3
(NBR 7190/97 – Página 18)
Coníferas 0,8
Valores representativos
Coeficientes de ponderação da resistência
para estados limites últimos ( w):
Compressão: wc = 1,4
Tração: wt = 1,8
Cisalhamento: wv = 1,8
34
Valores representativos
Resistência característica
fwk,12 = 0,70 fwm,12
35
Valores representativos
Estimativa da rigidez
ESTADOS LIMITES
37
Considerações iniciais
38
39
a) deformações excessivas
b) vibrações
44
AÇÕES
45
Considerações iniciais
Tipos de ações,
Tipos de carregamentos
e
Situações de projeto.
46
Considerações iniciais
Combinações de ações
47
Considerações iniciais
Coeficientes de ponderação
e
Fatores de combinação
48
Tipos de ações
Permanentes (G):
49
Tipos de ações
Variáveis (Q):
Variação significativa
50
Tipos de ações
Excepcionais:
51
Tipos de carregamentos
Carregamento normal:
52
Tipos de carregamentos
Carregamento especial:
Tipos de carregamentos
Carregamento excepcional:
54
Tipos de carregamentos
Carregamento de construção:
55
Situações de projeto:
Duradoras
Duração igual ao período de referência
da estrutura
Situações de projeto:
Duradoras
Estado limite último:
combinação de ação normal
57
Situações de projeto:
Transitória
Duração muito menor que o período de
vida da construção
Situações de projeto:
Transitória
Situações de projeto:
Excepcionais
Duração extremamente curta
60
Situações de projeto:
Excepcionais
61
62
Combinações de ações em
estados limites últimos
63
Combinações de ações em
estados limites últimos
Combinações de ações em
estados limites últimos
65
Combinações de ações em
estados limites de
utilização
Combinações de longa duração
m n
Fd,uti FGi,k 2 jFQj,k
i 1 j1
66
Combinações de ações em
estados limites de
utilização
67
Combinações de ações em
estados limites de
utilização
Combinações de curta duração
m n
Fd,uti FGi,k FQ1,k 1jFQj,k
i 1 j 2
68
Combinações de ações em
estados limites de
utilização
69
Coeficientes de ponderação
Os coeficientes de ponderação g
70
Coeficientes de ponderação
Estados limites de utilização:
Considerar igual a 1.0.
71
Efeitos *
Combinações
Desfavoráveis Favoráveis
Normais 1,3 1,0
Especiais ou de
1,2 1,0
Construção
72
Efeitos
Combinações
Desfavoráveis Favoráveis
Especiais ou de
1,3 0,9
Construção
73
Efeitos
Combinações
desfavoráveis favoráveis
Especiais ou de
1,2 0,0
Construção
74
75
PEÇAS DE MADEIRA:
TRACIONADAS
E
COMPRIMIDAS
76
Considerações iniciais
Solicitações normais:
77
Solicitações normais
As peças podem estar
tracionadas ou comprimidas.
Condição de segurança:
Comparação da tensão atuante (σd)
com a resistência de cálculo (fd)
78
σtd ≤ ftd
79
80
σ d
d ≤ d m σ
d
81
mi
82
PEÇAS FLETIDAS
85
Considerações iniciais
86
Considerações iniciais
Solicitações tangenciais,
88
σ d ≤
d d
89
σ d ≤
d d
90
σ σ
d d
≤
d d
σ σ
d d
≤
d d
91
e
d
92
93
Solicitações tangenciais
Estado limite último para esforço
cortante na flexão simples reta
Condição de segurança
d≤ d
94
Solicitações tangenciais
95
Solicitações tangenciais
96
Solicitações tangenciais
Tensões cisalhantes:
d d
d e d
97
Estados limites de
deformações
Deformações limites para construções correntes
e m ime d
e m ime d aa
98
7. EXEMPLOS
8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
8.1. Sites:
8.1.1. http://pt.wikipedia.org/wiki/Madeira
8.1.2. http://64.233.169.104/search?q=cache:4dMTKP4AEAMJ:www.arq.ufsc.br/ar
q5661/Madeiras/historia.html+uso+da+madeira+no+decorrer+da+hist%C3
%B3ria&hl=pt-BR&ct=clnk&cd=1&gl=br
8.1.3. http://www.conhecendoamadeira.com/madeira.php