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Classificação
Antes de ouvires o texto, lê todos os itens com atenção. Enquanto o ouves, podes tomar notas ou responder
diretamente neste enunciado. Responde aos itens que se seguem, de acordo com as orientações que te são
dadas.
1. BI do DOCUMENTÁRIO
Faz corresponder as letras e os números na coluna livre, criando afirmações corretas relativas
aos intervenientes do documentário. (25 pontos)
CONTEÚDO
2.1. Assinala com X as seis opções que estão de acordo com o conteúdo do documentário.
(60 pontos)
O tratado referido no início do Os primeiros instrumentos de navegação
documentário foi celebrado entre Portugal resultaram da adaptação de instrumentos
e Espanha, no séc XVI. de orientação já existentes.
O historiador Anthony Disney sublinha que No séc. XVI, Portugal dominava o
a grandeza das descobertas portuguesas conhecimento mais avançado sobre
é proporcional à dimensão do país. construção naval.
A técnica de construção naval portuguesa A comunicação entre as naus era feita
é equiparada à tecnologia de ponta da com sinais luminosos e acústicos.
aviação comercial.
O recurso aos conhecimentos sobre Os pilotos tinham que ser escolarizados
navegação dos marinheiros holandeses e para participarem nas viagens.
ingleses foi fundamental para o sucesso
das navegações portuguesas.
O avanço tecnológico das caravelas e Foi a experiência que afirmou o talento dos
naus, nos séculos XV e XVI, equivale, na nossos navegadores, sendo referido
atualidade, à sofisticação tecnológica da Vasco da Gama como um exemplo de um
fragata Bartolomeu Dias. capitão maduro e experimentado.
As viagens dos portugueses são Os portugueses foram pioneiros nos
valorizadas na comparação que Francisco conhecimentos sobre orientação.
Contente Domingues faz entre estas e as
viagens espaciais.
Foi o conhecimento da Terra resultante Ao darem a conhecer mundos até então
das descobertas portuguesas que permitiu desconhecidos, aproximando povos com
o desenvolvimento de teorias científicas culturas tão diversas, os portugueses
relevantes. anteciparam a globalização.
2.2. Assinala com uma cruz (X) a alínea que corresponde à opção correta. (60 pontos)
2.2.1. Na viagem para a Índia, os navegadores portugueses
a) consideravam mais seguro escolher o percurso mais próximo de terra.
b) escolhiam o percurso em que as naus tivessem vento pela proa e pela alheta.
c) eram obrigados a deslocar-se para Oeste no oceano Atlântico.
d) evitavam os ventos Alísios, que eram sempre desfavoráveis.
2.2.2. A travessia do Atlântico representava a parte mais complicada da viagem e a zona mais
sensível era dobrar
a) a costa oriental do Brasil.
b) o Sul das ilhas de Cabo Verde.
c) a costa oriental de África.
d) o Cabo da Boa Esperança.
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c) desviarem-se para a costa do Brasil e depois retomarem a rota.
d) apanharem os ventos favoráveis junto da Ilha da Madeira.
2.2.4. Tanto as naus da armada de Vasco da Gama como a atual fragata com o mesmo nome
usaram instrumentos de navegação avançados.
a) Quadrante e a balestilha são exemplo das inovações náuticas introduzidas pelos
portugueses e ainda hoje se usam nos navios portugueses.
b) Os batéis a bordo das fragatas tinham a mesma função dos helicópteros embarcados
nas naus – alargavam a capacidade de navegação e comunicação para além de
determinada distância.
c) Enquanto que hoje duas turbinas de avião fazem mover um navio, numa embarcação
do século XV e XVI era a força dos braços que fazia mover o leme e que erguia velas
com duas ou mesmo quatro toneladas de peso.
d) A evolução tecnológica na navegação no mar faz com que, há 500 anos, uma viagem
de Lisboa/Calecut demorasse 5 meses e hoje se faça, seguindo a mesma rota de Vasco
da Gama, em 15 dias.
2.2.5. Com as descobertas marítimas dos portugueses, abriu-se um novo mundo em diversos
saberes como a botânica, a zoologia, a linguística, a geografia, a cartografia, a astronomia e
também na arte.
a) Os animais exóticos que aparecem nos quadros de Jeronimus Bosch são um exemplo
de como o seu conhecimento da fauna se circunscrevia aos limites da Europa.
b) Sem os descobrimentos portugueses, os trabalhos de Copérnico, Kepler e de Galileu,
que defendiam o centro do sistema solar na Terra, não teriam sido possíveis.
c) Nos séculos XV e XVI, os cartógrafos portugueses eram dos mais cobiçados da
Europa, fruto dos conhecimentos que iam adquirindo sobre novas terras e do rigor que
aplicavam nas cartas.
d) Os marinheiros holandeses e ingleses não tinham os navios nem o sistema de
navegação dos portugueses, mas já conseguiam medir a latitude.
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c) As figuras humanas no final reforçam a ideia do contributo português na descoberta
do novo mundo e na ligação entre os povos.
d) O feixe de luz que une os dois homens apresentados no final simboliza a evolução da
história do homem através dos séculos.
3. GÉNERO E ESTILO
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