COESÃO TEXTUAL – EXERCÍCIOS

1. Em cada alínea, sublinha o antecedente da palavra ou expressão sublinhada.

a. O vidro daquela janela partiu-se. Temos de o substituir.

b. Observa bem como o Duarte argumenta. Este rapaz há de ir longe!
c. A Filipa e o Rodrigo foram à piscina. Nadam ambos muito bem.
d. A literatura abarca toda a arte, pelas possibilidades que ela contém de exprimir o pensar e o sentir.
e. Ele mentira-lhe e, por isso, ela não falaria com ele. Sabia-o muito bem.

2. Em cada alínea, sublinhe a palavra ou expressão a que se refere o termo destacado a negrito.

a. A mãe deitou-o no berço, pois o bebé finalmente adormecera.

b. Todos a observavam, maravilhados: a noiva vinha deslumbrante!
c. As crianças só queriam aquilo: ver o palhaço a fazer cambalhotas.
d. A mãe só o tinha a ele. Assim, o rapaz não devia ter ido para a Austrália.
e. A professora disse-lhe: - Esta foi a tua melhor composição, Francisco.
f. Ao ver a porta arrombada, compreendeu tudo: a casa fora assaltada.

3. Associa os elementos sublinhados da coluna A aos mecanismos de coesão textual da coluna B.

COLUNA A COLUNA B

a. O amor entre eles era profundo. Aquele amor seria eterno. 1. Coesão lexical – reiteração
b. Muitos turistas visitam Portugal. O país tem praias maravilhosas. 2. Coesão gramatical – referencial
c. A senhora caiu na passadeira; o automobilista viu-a e parou. 3. Coesão gramatical – interfrásica
d. A Vânia e o Rodrigo são os melhores alunos da turma. 4. Coesão lexical – substituição
e. Ela ainda não chegou porque está presa no trânsito. 5. Coesão gramatical – frásica
f. Mal entrou em casa, ligou o fogão para aquecer a sopa. 6. Coesão gramatical - temporal

a. b. c. d. e. f.

4. Lê atentamente o texto que se segue.

Os Portugueses, como os outros povos, foram utilizando o mar de acordo com o conhecimento e a
imagem que dele iam tendo, mas também, na medida em que as sociedades foram evoluindo, de acordo
com as modas, as necessidades e as possibilidades que se lhes foram oferecendo. Desde cedo, muito antes
de se aventurarem pelos horizontes atlânticos, na fase em que o mar era visto com muita curiosidade, mas
também com prudente reserva já os nossos antepassados retiravam do mar alguns alimentos, para o que
foram inventando artefactos apropriados.
Jorge Umbelino e João Figueira de Sousa, "Os Portugueses e o Mar: roteiros de imagens e usos”

4.1. Identifica os referentes de cada um dos seguintes termos:

a. «dele» (l. 2)
b. «lhes» (l. 3)
c. «se» (l. 4)
d. «o» (l. 5)

4.2. Identifica o processo de coesão configurado pela repetição da palavra mar" (linhas 1, 4 e 5)
 4.3. O conector discursivo «como» (l. 1) tem valor de (assinala com X a opção correta)

A. causa
B. comparação
C. consequência
D. tempo

4.4. O conector discursivo «na medida em que» (l. 2) tem valor de (assinala com X a opção correta)

A. adição
B. comparação
C. causa
D. tempo

5. Lê atentamente o texto que se segue.

Portugal foi verdadeiramente, durante muito tempo, ao longo da Antiguidade e de quase toda a Idade
Média, o fim do mundo [...]. E isto teria forçosamente determinadas consequências no essencial, como muito
bem mostrou Orlando Ribeiro1, em dois sentidos, afinal contraditórios.
Por um lado, no sentido do isolamento: não raras vezes, inovações e correntes culturais, provenientes
5 dos principais centros europeus, foram chegando com atraso até Portugal, mais ainda do que à Península
Ibérica no seu todo, ficando o país como que marginalizado relativamente à evolução que ocorria para além
das suas fronteiras terrestres e, sobretudo, para além dos Pirenéus. Claro que seria simplista explicar este
fenómeno unicamente pela posição, [...] mas não há dúvida de que se trata de um fator cujos efeitos foram
sensíveis e perduraram até hoje. […]
10 Mas, por outro lado, a posição geográfica de Portugal reflete-se também em sentido oposto: numa
tendência ou vocação dos seus habitantes para estabelecerem e consolidarem relações distantes através
do mar. Parece inegável que para isso contribuíram os condicionamentos favoráveis desta parcela de terra
projetada pelo Atlântico, no sentido da abertura de relações por via marítima, as quais se esboçaram desde
cedo e culminaram, nos tempos modernos, com a fixação de amplos circuitos comerciais, através dos quais
15 foram entrando em contacto diversas e longínquas regiões do mundo, que os Europeus pouco ou nada
conheciam até ao começo do século XV.
Carlos Alberto Medeiros, "Um Preâmbulo Geral",
in Geografia de Portugal, vol. 1, Círculo de Leitores
1
Orlando Ribeiro: geógrafo português

5.1. Identifica o referente do pronome «isto» (l. 2).

5.2. Transcreve, do segundo parágrafo, duas palavras que retomem a ideia de «fim do mundo» (l. 2).

5.3. No contexto em que ocorre, o termo «o país» (l. 6) contribui para a coesão (assinala com X a opção correta)

A. gramatical frásica.
A. lexical por reiteração.
B. gramatical temporal.
C. lexical por substituição.

5.4. Indica o antecedente do termo "parcela de terra projetada pelo Atlântico" (ll. 12-13).