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Correção da versão 2

1. BI do DOCUMENTÁRIO
Faz corresponder as letras e os números na coluna livre, criando afirmações
corretas relativas aos intervenientes do documentário.
(25 pontos)

A A produtora 1 foi difundido em 2007 depois de ter A -3


ganho um prémio europeu no ano
anterior.

B A ficha técnica 2 são vozes que se entrecruzam com B -4


grande dinamismo ao longo do
documentário.

C Narrador e entrevistados 3 foi financiada pelo Discovery C -2


Networks Ibéria para produzir este
documentário.

D O tempo do documentário 4 é identificada no final e exibe um D -5


leque muito variado de profissionais.

E Este documentário 5 é de cerca de cinquenta minutos, E -1


tendo sido encurtado neste
visionamento.

2. CONTEÚDO
2.1. Assinala com X as opções que estão de acordo com o conteúdo do
documentário.
(60 pontos)
X No séc. XVI, Portugal dominava o Os pilotos tinham que ser escolarizados
conhecimento mais avançado sobre para participarem nas viagens.
construção naval.

O historiador Anthony Disney sublinha O avanço tecnológico das caravelas e


que a grandeza das descobertas naus, nos séculos XV e XVI, equivale, na
portuguesas é proporcional à dimensão atualidade, à sofisticação tecnológica da
do país. fragata Bartolomeu Dias.
X Foi o conhecimento da Terra resultante X A comunicação entre as naus era feita
das descobertas portuguesas que com sinais luminosos e acústicos.
permitiu o desenvolvimento de teorias
científicas relevantes.
X As viagens dos portugueses são X Os primeiros instrumentos de
valorizadas na comparação que navegação resultaram da adaptação de
Francisco Contente Domingues faz instrumentos de orientação já existentes.
entre estas e as viagens espaciais.
O tratado referido no início do Foi a experiência que afirmou o talento
documentário foi celebrado entre dos nossos navegadores, sendo referido
Portugal e Espanha, no séc XVI. Vasco da Gama como um exemplo de
um capitão maduro e experimentado.
O recurso aos conhecimentos sobre X Ao darem a conhecer mundos até então
navegação dos marinheiros holandeses desconhecidos, aproximando povos com
e ingleses foi fundamental para o culturas tão diversas, os portugueses
sucesso das navegações portuguesas. anteciparam a globalização.
A técnica de construção naval Os portugueses foram pioneiros nos
portuguesa é equiparada à tecnologia conhecimentos sobre orientação nas
de ponta da aviação comercial. terras descobertas.

2.2. Circunda a alínea que corresponde à opção correta. (60 pontos)

2.2.1. Na viagem para a Índia, os navegadores portugueses


a) consideravam mais seguro escolher o percurso mais próximo de terra.
b) eram obrigados a deslocar-se para Oeste no oceano Atlântico.
c) escolhiam o percurso em que as naus tivessem vento pela proa e pela alheta.
d) evitavam os ventos Alísios, que eram sempre desfavoráveis.

2.2.2. A travessia do Atlântico representava a parte mais complicada da viagem e a zona mais
sensível era dobrar
a) a costa oriental do Brasil.
b) o Sul das ilhas de Cabo Verde.
c) o Cabo da Boa Esperança.
d) a costa oriental de África.

2.2.3. Na viagem de regresso, os navegadores tinham de adotar outra estratégia:


a) a navegação teria de se fazer junto à costa ocidental africana.
b) desviarem-se para a costa do Brasil e depois retomarem a rota.
c) o navio teria de fazer uma volta pelo Atlântico até junto dos Açores.
d) apanharem os ventos favoráveis junto da Ilha da Madeira.

2.2.4. Tanto as naus da armada de Vasco da Gama como a atual fragata com o mesmo nome
usaram instrumentos de navegação avançados.
a) Quadrante e a balestilha são exemplo das inovações náuticas introduzidas pelos
portugueses e ainda hoje se usam nos navios portugueses.
b) Os batéis a bordo das fragatas tinham a mesma função dos helicópteros embarcados
nas naus – alargavam a capacidade de navegação e comunicação para além de
determinada distância.
c) A evolução tecnológica na navegação no mar faz com que, há 500 anos, uma viagem
de Lisboa/Calecut demorasse 5 meses e hoje se faça, seguindo a mesma rota de
Vasco da Gama, em 15 dias.
d) Enquanto que hoje duas turbinas de avião fazem mover um navio, numa embarcação
do século XV e XVI era a força dos braços que fazia mover o leme e que erguia velas
com duas ou mesmo quatro toneladas de peso.

2.2.5. Com as descobertas marítimas dos portugueses, abriu-se um novo mundo em diversos
saberes como a botânica, a zoologia, a linguística, a geografia, a cartografia, a astronomia e
também na arte.
a) Os animais exóticos que aparecem nos quadros de Jeronimus Bosch são um exemplo
de como o seu conhecimento da fauna se circunscrevia aos limites da Europa.
b) Nos séculos XV e XVI, os cartógrafos portugueses eram dos mais cobiçados da
Europa, fruto dos conhecimentos que iam adquirindo sobre novas terras e do rigor que
aplicavam nas cartas.
c) Sem os descobrimentos portugueses, os trabalhos de Copérnico, Kepler e de Galileu,
que defendiam o centro do sistema solar na Terra, não teriam sido possíveis.
d) Os marinheiros holandeses e ingleses não tinham os navios nem o sistema de
navegação dos portugueses, mas já conseguiam medir a latitude.

2.2.6. O documentário começa e acaba com imagens fortes.


a) No início do documentário, aparecem grandes planos de carrancas que decoram o
exterior do edifício da Biblioteca Nacional onde se encontra guardado o Tratado das
Tordesilhas.
b) No final, figuras humanas à beira de rochedos marítimos levantam as mãos ao céu em
devoção religiosa.
c) O feixe de luz que une os quatro homens apresentados no final simboliza a evolução
da história do homem através dos séculos.
d) As figuras humanas no final reforçam a ideia do contributo português na descoberta do
novo mundo e na ligação entre os povos.

3. GÉNERO E ESTILO

Assinala como verdadeiras ou falsas as seguintes afirmações.


(55 pontos)

V F

1. O documentário destina-se exclusivamente a um público erudito, porque a X


maioria dos entrevistados pertence ao mundo académico.

2. As ideias são apresentadas de forma dispersa, sem encadeamento lógico da X


informação recolhida.
3. A multiplicidade de intervenientes e a apresentação de várias perspetivas X
contribui para uma abordagem globalizante e aprofundada do tema.

4. O documentário tem caráter informativo e apresenta os factos de forma


documentada. X
5. Há uma visão parcial do autor ou realizador. Este apresenta apenas a sua X
visão dos factos.
6. As opiniões dos intervenientes são intercaladas com a narração informativa em X
voz-off.
7. Há testemunhos de intervenientes que são apresentados com grande X
dinamismo de imagem, chegando a colocar-se lado a lado o lançamento de um
vaivém espacial e uma nau quinhentista em navegação.

8. O assunto apresentado tem apenas interesse nacional, apesar da variedade X


de testemunhos de investigadores estrangeiros recolhidos.
9. No documentário são apresentados alguns pontos de vista contraditórios. X

10. O documentário conjuga uma grande variedade de cenários e recursos X


fílmicos: a entrevista em estúdio e em ambiente natural, animação gráfica sobre
um fundo de mapas, sequências de interior e de exterior, imagens de cenas reais
e cenas recriadas.

11. Se Portugal uniu continentes e regiões, também o documentário recolhe X


testemunhos de académicos e investigadores indianos, chineses, brasileiros,
norte-americanos e australianos.

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