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ESCOLA SENAI “FRANCISCO MATARAZZO”

TÉCNICO EM VESTUÁRIO

Beatriz dos Santos Gomes

Beatriz Lima da Silveira

Bruna Kethelin Calle Ninaja

Erika Alves dos Santos

Sthefany Amanda Domingues

TECIDOS E AVIAMENTOS – LÃ

São Paulo – SP

2022
Beatriz dos Santos Gomes

Beatriz Lima da Silveira

Bruna Kethelin Calle Ninaja

Erika Alves dos Santos

Sthefany Amanda Domingues

TECIDOS E AVIAMENTOS – LÃ

Pesquisa apresentada ao curso Técnico em


Vestuário da Escola SENAI “Francisco
Matarazzo” como requisito para obtenção de
nota na matéria de Processo de Fabricação do
Vestuário. Professoras: Maria José Carneiro e
Regina Celia Rodrigues de Almeida.

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São Paulo – SP

2022

SUMÁRIO

1 Introdução............................................................................................05

2 História da Lã.......................................................................................06

2.1 Domesticação.................................................................................06

2.2 Lã Merino.......................................................................................06

2.3 Primeira fábrica até a Segunda Guerra Mundial..........................07

3 Aplicação da Lã...................................................................................08

4 Composição........................................................................................09

5 Nome técnico e comercial...................................................................12

6 Preço médio de venda no atacado e varejo........................................13

7 Principais pontos de venda..................................................................14

8 Unidade de compra..............................................................................18

9 Zíper (Aviamento)................................................................................19

10 Calcador para Zíper...........................................................................20

11 Acessórios para montagem de zíper.................................................23

11.1 Cursores.......................................................................................23

3
11.2 Caixa e pino inferior....................................................................24

11.3 Terminal superior......................................................................25

12 Fabricantes de Lã e Zíperes............................................................26

12.1 Fabricantes de Lã........................................................................26

12.2 Fabricantes de Zíperes..............................................................26

13 Norma técnica NBR 13483..............................................................27

14 Norma técnica NBR 13096.............................................................28

15 Norma técnica NBR 9397...................................................................30

Conclusão...............................................................................................31

Referencias.............................................................................................32

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1 Introdução
Esse trabalho tem como objetivo apresentar uma das fibras têxteis mais populares do
inverno a Lã. Com a história, explicação como funciona cada tipo de lã, junto com
seus nomes técnicos, valores e unidade de medida. Trazendo cada tipo de zíper como
aviamento. E as normas técnicas NBR 13096, 9397 e 13483

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2 História da Lã
2.1 Domesticação

A domesticação de carneiros e ovelhas teria acontecido a mais de 11 mil anos no


sudoeste asiático, a partir de ovinos selvagens, grupo animal a onde os carneiros e
ovelhas fazem parte. A princípio a domesticação teve o principal objetivo ser fonte
de alimentos como a carne e o Leite, a pele também tinha seu valor, porém a lã dos
ovinos selvagens não tinha tanta atenção por ser misturadas com outros tipos de
fibra. A domesticação e a popularização de ovinos domesticados ainda são alvos de
estudos a partir de sítios arqueológicos e estudos genéticos

Os primeiros registros de uso de lã aparecem em Anatólia, Turquia. Datados em


período anterior a 6000 anos a.c. Os povos da era neolítica já manipulavam a lã
como fibra tendo o principal meio da matéria-prima, o carneiro.

As migrações dos povos Persas, Gregos e Romanos permitiu a dispersão e o uso de


lã pela Europa, os processos de tecelagem e de fiação seriam realizados pelos
povos Babilónios, Sumérios e Persas, para a fabricação de instrumentos simples.

2.2 Lã Merino
A Lã Merino é considerada o tipo de lã de qualidade superior, com o surgimento na
Espanha em 700 a.C. quando tinha sido conquistada pelos árabes. Com a ideia de
cruzar o tipo de carneiro local com o carneiro romano tivera um grande sucesso
relacionado a criação de carneiro. Essa lã quente e macia quanto o cashmere foi a
riqueza da Espanha durante muito tempo, na época quem fosse pego tentando fazer
a importação de um carneiro era condenado a pena de morte, porém um tempo
depois já tinham indício de produção de Lã de Merino na França. Em 1786 a raça foi
importada sob ordens do rei Luís XVI e rapidamente se espalhou para as colônias
sob o domínio da Inglaterra. A raça Merino contribuiu para a melhora de rebanho
nos principais países que produziam lã por todo o Século XIX até a Segunda Guerra
Mundial. Hoje esse tipo de Carneiro é encontrado na Espanha, França e Austrália.

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2.3 Primeira Fábrica até A segunda guerra Mundial
A primeira fábrica de Lã do mundo foi instalada na Inglaterra na cidade de
Winchster. Em 50 d.C., com a Influência dos Romanos que eram os principais
consumidores de lã.

No final do Século XIX até a Segunda Guerra as roupas de banho, maios e calções,
eram produzidos em jérsei de lã, segundo os médicos especialistas da época esse
material evitava o choque térmico dos banhistas ao saírem do mar e ficarem
expostos ao sol.

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3 Aplicação da Lã

A lã na indústria têxtil é inserida como tipo de tecido para produção de roupas.


Roupas de inverno é mais comum levar a lã como tecido, pois esse tipo de trama
ajuda na retenção de calor.

A lã angorá ficou popularmente conhecida nos anos 50 quando os grandes suéteres


felpudos entraram em tendencia da época.

A cashmere é macio, leve e não irrita a pele, podemos visualizar esse tipo de lã em
suéteres, cachecóis, blusas de gola rolê de marcas luxuosas.

Mohair ficou conhecida nos anos 90 por aparecer em cardigãs femininos e blusões
de gola alta. Também aparece como matéria-prima em ternos masculinos. Podemos
encontrar esse tipo de lã em gorros e saias.

A lã seca é comum na confecção blazer masculino, calça social, camisas, casacos e


ternos.

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4 Composição

• Lã Batida

A Lã Batida é um plano de ligamento maquineta em poliéster e viscose. Possui


elastano em sua composição, toque macios baixo grau de abarrotamento. É muito
utilizado na confecção de casacos e outros agasalhos por ser um excelente isolante
térmico.

Composição:

• 93% POLIÉSTER
• 6% VISCOSE
• 1% ELASTANO

• Lã merino

A Lã merino é uma fibra natural é obtida através de uma raça específica de


carneiros. Essa Lã tem capacidade de se adaptar ao clima proporcionando
aquecimento no inverno e ventilação no verão. Usada em agasalhos, suéter,
cobertor, meias e roupas térmicas.

Composição:

• 100% LÃ MERINO

• Lã Fria

A Lã Fria é um isolante térmico, também conhecido como tecido inteligente. Ela


consegue dar uma sensação térmica no corpo de até 5 graus de diferença. Esse
tecido era utilizado no deserto, pois garante a proteção ao calor e favorece a
transpiração natural, muito utilizada em ternos. A Lã Fria é classificada com o prefixo
“Super” e seguido por uma numeração. Por exemplo: super 100 Super 120 e etc.
Quanto maior a numeração mais leve e fino.

Composição:

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• 55% LÃ
• 45% POLIÉSTER

• Lã acrílica

A Lã acrílica é feita a partir do poliéster e não é estruturada. Essa lã é mais fina e


leve. Muito usado em peças alfaiataria moderna e vestidos de inverno.

Composição:

• 48% ALGODÃO
• 38% POLIÉSTER
• 14% ACETATO

• Lã Cashmere

Cashmere é um tecido de Lã, ou Lã e poliéster, que usa ligamento de sarja,


possuindo trama fechada e sendo geralmente usado na confecção de ternos, saias,
tailleurs, suéteres e lenços para o inverno. Tecido delicado, extremamente
confortável e elegante

Composição:

• 55% CASHMERE
• 40% LÃ
• 5% POLIÉSTER

• Lã mohair

A Lã mohair é extraída do pelo de cabra da raça Angorá, se destaca por seu brilho
e pode ser extremamente sedoso, além de bastante resistente e durável .

Composição:

• 20% MOHAIR
• 29% ALGODÃO

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• 27% LÃ
• 5% POLIÉSTER
• 21% NYLON

• Lã Angorá

A Lã angorá é extraída do pelo do Coelho Angorá e está entre os tipos de Lã que


ficaram populares no anos 50, quando suéteres grandes e feridos eram moda entre
as mulheres. A Lã angorá é recomendada especialmente para dias mais frios, pois
apesar de ser bem leve, tem grande poder se retenção de calor. Não tem muita
elasticidade, é macio e frágil.

Composição:

• 60% LÃ ANGORÁ
• 40% LÃ

• Lã de Camelo

Após a Lã de camelo ser recolhida o pelo é separado e alinhado para formar os fios
e tecidos. Como o pelo de camelo é muito caro, muitas vezes ele é misturado com
Lã de ovelha para ser mais econômico. As roupas feitas dessa lã são extremamente
macias, finas e brilhantes. Sendo quentes e fortes.

Composição:

• 55% LÃ DE CAMELO
• 45% LÃ

• Lã Tweed

A Lã Tweed é um tecido de fio grosso na composição. A trama dele é simples, o tecido


é encorpado grosso. Tem a textura áspera e necessita de forro. Encontra-se em várias
espessuras, desde maleáveis para vestidos, bastante grosso, ideal para jaquetas.

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Composição

• 50% LÃ MISTA
• 30% VISCOSE
• 20% POLIÉSTER

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5 Nome Técnico e Comercial

A lã é uma fibra natural e seus diferentes tipos originam de uma variedade de animais.
Sua nomeação se dá pelo nome do animal qual a pelagem foi retirada – os principais
exemplos de lã natural são:

• Lã angorá: tipo de lã proveniente do coelho angorá (Oryctolaqus cuniculos);


• Lã cashmere: retirada do pelo secundário da cabra de caxemira (Capra hircus
laniger);
• Lã de camelo: produzida exclusivamente com o pelo do camelo bacteriano
(Camelus bactrianus);
• Lã merino: oriundo da ovelha merino (Ovis aries);
• Lã mohair: tipo de lã proveniente da cabra angorá (Capra hircus aegragus).

Enquanto isso, os tipos de lã sintética são conhecidos por seu nome comercial,
sendo os principais exemplos: lã acrílica; lã batida; lã fria e o tweed.

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6 Preço médio de venda no atacado e varejo

Os preços foram baseados na quantidade de 1 metro das respectivas fibras.

• Lã acrílica (48% algodão, 38% poliéster, 14% acetato): média de R$70,00 no


acatado e R$98,00 no varejo;

• Lã batida (93% poliéster, 6% viscose, 1% elastano): média de R$37,90 no


acatado e R$46,90 no varejo;

• Lã fria (35% lã, 65% poliéster): média de R$70,00 no acatado e R$95,00 no


varejo;

• Tweed (73% poliéster, 27% viscose): média de R$89,90 no acatado e


R$109,90 no varejo.

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7 Principais pontos de venda

1. Rei do Armarinho

Fundada em 1926, a loja Rei do Armarinho há muitos anos é referência no mercado


brasileiro, fornecendo todo o sortimento de produtos de armarinho, aviamentos e
decoração de Natal para revendedores, confecções, decoradores, artesãos e
consumidores. Entre as principais categorias de produtos estão Artesanato,
Bordados e Acabamentos, Costura e Confecção, Crochê e Tricô, Fitas e Decoração
de Natal.

Comercializamos produtos adquiridos de fornecedores nacionais, importadores e


uma grande variedade de produtos de importação própria.

Nossos principais diferenciais são a qualidade do atendimento e dos produtos, além


de preços bastante competitivos para consumidores e revendedores.

Contato

Telefone (11) 4083-5555

Segunda à sexta das 08h00 às 17h00


Sábado das 09h00 às 14h00

atendimento@reidoarmarinho.com.br

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Endereço

Rei do Armarinho - Todos os direitos reservados | CNPJ: 60.627.429/0001-35


R. Cavalheiro Basílio Jafet, 99 - Cep: 01022-020 - Centro - São Paulo

Redes Sociais

Instagram : https://www.instagram.com/reidoarmarinho/

Facebook : https://www.facebook.com/ReiDoArmarinho/

Twitter : https://twitter.com/ReiDoArmarinho

2. Armarinho São José

O Armarinho São José é atualmente uma das principais referências no mercado


nacional de produtos para artesanato. Esse reconhecimento foi conquistado através
dos seus mais de 25 anos de experiência, atendendo artesãos de diversos
segmentos, como costura, crochê, tricô, patchwork, pintura, scrapbooking e
decoupage.

Tudo começou com a loja física em Londrina-PR, que ao longo dos anos, foi
ampliada e hoje conta com mais de 60 mil produtos diferentes nacionais e
importados.

A loja virtual (www.armarinhosaojose.com.br) surgiu há 12 anos, atendendo artesãos


de todo o Brasil e exterior. Conquistou seu espaço com a segurança e agilidade na
compra online. Atualmente, possui o selo de segurança E-bit, que certifica as
melhores lojas virtuais do Brasil.

Em 2021, conquistou o selo RA1000 do site Reclame Aqui. A certificação destaca


empresas que possuem excelência em atendimento ao cliente. Mostrando assim

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que o Armarinho São José possui compromisso com o pós venda, elevando o grau
de confiança em sua marca, produtos e serviços.

Além da comercialização dos produtos, tem no cliente sua inspiração diária,


buscando servi-lo não só com os produtos de sua necessidade, mas também com
informações, conteúdos de seu interesse e enriquecimento de sua capacitação.
Tudo pensando na sua função social e no poder de transformação da qualificação
dos artesãos. Por isso, oferece aulas gratuitas através das mídias sociais, com dicas
e passo a passos.

Atualmente a funpage no Facebook conta com mais de 700 mil seguidores. O Canal
do Youtube possui mais de 250 mil inscritos e o perfil no Instagram mais de 300 mil
pessoas que seguem a loja.

Sobre a Armarinho São José

Razão Social: D.S.J.Londrina Armarinhos


CNPJ: 04.985778/0001-58

Endereço / Contato

Avenida Rio Branco n°70 - Jardim Shangri-lá


CEP 86070-535 - Londrina / PR

Fone/Fax: (43) 3371-6400

Redes Sociais

Facebook : https://www.facebook.com/saojose.armarinho

Blogspot : https://armarinhosaojose.blogspot.com/

Pinterest : https://br.pinterest.com/armarinhosaojose/

Instagram : https://www.instagram.com/saojosearmarinho/

Youtube : https://www.youtube.com/user/ArmarinhoSaoJose

Twitter : https://twitter.com/LojaSaoJose?lang=pt-br

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3. Bazar e Papelaria Horizonte

O Bazar e Papelaria Horizonte LTDA é uma tradicional loja de artigos para


artesanato, papelaria e informática de São Paulo. Fundado em 1980, no bairro de
São Mateus, onde até hoje temos nossa loja física. Somos o Maior Armarinho Virtual
do Brasil e oferecemos mais de 60 mil itens para artesanato. O que faz com que o
Bazar Horizonte seja referência na área de artesanato, devido a sua grande gama
de produtos.

Endereço:

Av. Mateo Bei, 3358 - São Paulo/SP


Razão Social: Bazar e Papelaria Horizonte Ltda.
CNPJ:44.913.721/0001-68

Redes Sociais

Facebook : https://www.facebook.com/bazarhorizonte

Instagram : https://www.instagram.com/bazarhorizonte/

Pinterest : https://br.pinterest.com/bazarhorizonte/

Twitter : https://twitter.com/bazarhorizonte

Youtube : https://www.youtube.com/bazarhorizonte

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8 Unidade de Compra

Os tecidos de Lã normalmente são encontrados por metro. Para empresas de


confecção é vendido por quilo e rolo.

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9 Zíper (Aviamento)

Zíper ou fecho-éclair contém dois lados com mini ganchos que se encaixam com a
ajuda de um cursor para fechar ou abrir. A partir disso se tornou muito mais fácil o
fechamento de bolsas e vestuários, que antes necessitavam de botões para fazer a
função de um zíper. Com o passar do tempo e da necessidade foram surgindo
vários tipos de zíperes.

• Zíper fechado comum

Comumente fabricado em Nylon ou


Poliéster, são de uso geral para todos os tipos de
peça, caracterizados por serem leves e flexíveis, de

abertura e fechamento fáceis e com alta resistência


a temperatura altas e baixas.

• Zíper Invisível

Geralmente utilizados em peças delicadas como vestidos e


saias. Com um cursor fininho em formato de gota, esse zíper
junta as duas partes da roupa discretamente ficando
praticamente invisível na peça e aos olhos de quem vê. É
produzido em Nylon e Poliéster.

• Zíper Aberto

Abre a roupa em duas partes, em cima e embaixo, separa totalmente a peça.


Utilizado em casacos, blusas e outros modelos de
frente aberta. Os mais aplicados são com dentes
mais grossos de Nylon ou metal e existe o do tipo
invisível, porém é menos utilizado.

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• Zíper de Metal

O encaixe desse tipo de zíper é diferente dos zíperes


comuns. O zíper de metal contém dentes presos
individualmente nas tiras de tecido, mais utilizados em
jeans e couro.

• Zíper de plástico moldado

São visualmente parecidos com o zíper de metal, com os


dentes pregado individualmente na tira de tecido, porém o
material é de plástico.

• Zíper de Alumínio

Mais leve do que os de metal, fixo ou de encaixe, sendo usados em bolsas, calça
jeans ou como decoração.

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10 Calcador para Zíper

Os calcadores de zíper são utilizados para facilitar o processo de aplicação do zíper


na peça, seus modelos variam de acordo com os diferentes tipos de máquina de
costura. Os três tipos básicos de calcadores para zíper são:

• Calcador para zíper comum

O calcador para aplicação de zíper comum foi desenvolvido para auxiliar na aplicação
do zíper comum e possui dois lados de encaixe para que seja possível aplicar
o zíper tanto do lado esquerdo quanto do lado direito.

Calcador para máquina


doméstica Calcador para máquina
industrial

• Calcador para zíper invisível

O calcador de zíper invisível facilita a aplicação do zíper invisível, já que permite que
a costura fique mais próxima dos “dentes” do zíper.

Calcador para máquina Calcador para máquina


doméstica industrial

• Calcador de zíper regulável

O calcador de zíper regulável pode ser usado com diversos tipos de zíper e possui um
regulador que permite um controle maior da posição da agulha para aplicar o zíper.

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Calcador para máquina Calcador para máquina
doméstica industrial

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11 Acessórios para montagem de zíper

11.1 Cursores

Normalmente o cursor é produzido com: liga de zinco, liga de cobre, aço inoxidável
ou material de plástico. Os tipos de cursores são classificados por: especificação,
material, sistema de trava, forma de puxador e acabamento.

Cursor livre (sem trava)

O cursor não apresenta nenhum sistema de travamento. Aplicação: bolsas, malas,


carteiras e mochilas.

Cursor livre para cadeado

Contém uma argola para trava com cadeado ao unir dois cursores em sentido
opostos. Aplicação: bolsas, mochilas e mala.

Cursor com trava de pino

O pino no puxador exercer a função de travamento dos dentes do zíper quando


paralelos. Aplicação: calças e bermudas.

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Cursor de trava automática

Quando se solta o puxador atua automaticamente no travamento ao puxá-lo,


solta a trava, movimentando o cursor. Aplicação: jaquetas, agasalho, blusas,
vestidos, calças e calçados.

Cursor de trava semiautomática

Quando o puxador fica perpendicular ao corpo do cursor, livra-


se a trava. Para acioná-la, é só posicionar o puxador
paralelamente ao corpo do cursor. Aplicação: calças jeans,
sais, bermudas e agasalhos.

Cursor dupla face com 2 puxadores sem trava

Tanto no anverso quanto no reverso, pode-se abrir ou fechar,


segurando um dos puxadores. Aplicação: barracas e sacos de
dormir.

Cursor rotativo dupla face de trava automática

O puxador move-se seguindo o trilho rotativo e apresenta


travamento nas 2 faces. Aplicação: jaquetas dupla face e agasalho
dupla face.

11.2 Caixa e pino inferior

Pino de inserção do retentor do deslizador da trava do zíper.


Permite que o zíper abra completamente, impedindo que o
cursor saia.

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11.3 Terminal Superior

Terminal superior é colocado rente aos dentes do zíper, na altura


desejada que o zíper feche. Impedindo que o cursor saia ao fechar o
zíper.

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12 Fabricantes de Lã e Zíperes

12.1 Fabricantes de Lã e Zíperes

• Fábrica Círculo

Localizada em Santa Catarina. Sendo uma das maiores da indústria têxtil do país.
Especializada em promover materiais para trabalhos manuais como o tricô e crochê.

• Coats Corrente

Se encontra em mais de 150 países, com fábricas nos seis continentes. A maior
empresa têxtil do mundo, conhecida por sua qualidade e tecnologia em seus
produtos. A fábrica instalada no Brasil se encontra no Estado de São Paulo, no
bairro Ipiranga.

12.2 Fabricantes de Zíperes

• YKK

Uma das mais famosas e mais tradicionais marcas e fabricante de Zíper do mundo.
Fundada no Japão. Tendo a primeira fábrica instalada no Brasil na cidade do interior
de São Paulo, Sorocaba.

• KAO SHING ZIPPER CO. LTD

Fundada em Taiwan, desde 1980 no mercado. Concorrente direta da YKK. Tendo


seus zíperes importados para todo o mundo.

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13 Norma técnica NBR 13483

A norma técnica NBR 13483 tem o objetivo de ilustrar os vários tipos de classe de
ponto presentes em costuras feita a mão e na máquina.

2.1 Classe 100: Ponto corrente.

É formado por um ou mais linhas de agulha. Um ou mais laços de linhas devem


atravessar o material e ser presos por este entrelaçamento com um laço ou laços
sucessíveis.

2.2 Classe 200: Ponto feito a mão originalmente.

Uma única linha deve passar pelo material com uma única carreira de linha, deve ser
preso passando por dentro e por fora do material.

2.3 Classe 300: Ponto Fixo

Dois ou mais grupos de linha tem como característica geral o entrelaçamento desses
grupos. Os laços de primeiro deve passar pelo material e ser presos pelas linhas do
segundo grupo.

2.4 Classe 400: Ponto corrente de duas ou mais linhas

Ponto formado por dois ou mais grupos de linha e tem como objetivo o entrelaçamento
dos grupos. Os laços de um grupo devem passar através do material e ser preso por
simples entrelaçamento.

2.5 Classe 500: Ponto corrente de acabamento de bordas – Chuleio (Overlock)

Ponto formado por um ou mais grupos de linhas que tem como característica geral
que laços de no mínimo um grupo de linhas devem passar ao redor da borda do
material.

2.6 Classe 600: Ponto corrente de cobertura

Ponto formado por dois ou mais grupos de linhas e que tem como característica geral
que dois destes grupos devem cobrir ambas as superfícies do material. Laços do
primeiro grupo de linhas devem passar através de laços do terceiro grupo, já formados
na parte superior do material e através do material, interligados em si com laços do
segundo grupo de linhas na parte inferior do material.
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14 Norma técnica NBR 13096

A norma técnica NBR 13096 define os termos utilizados para a descrição dos pontos
de costura na produção têxtil.

2.1 Ponto

Unidade com estrutura resultante com uma ou mais linhas ou laços de linhas
enlaçadas entre si ou por outras linhas, passando pelo material ou transpassando. Um
ponto pode ser formado:

a) Sem Material;
b) Dentro do Material;
c) Através do Material;
d) Sobre o Material.

2.1.1 Enlaçada entre si (Intralooping)

Passagem de um laço de linha através de outro laço


formado pela mesma linha.

2.1.2 Entrelaçamento com outra linha (Interlooping)

Passagem de um laço de linha através de outro laço formado por


uma segunda linha.

2.1.3 Entrelaçamento Simples (Interlacing)

Passagem de uma linha por cima ou ao redor de uma outra linha ou


laços de outras linhas.

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2.2 Tipo de ponto

Série de pontos repetidos, relacionados ao material e que podem ser caracterizados


por uma mudança na direção. O número mínimo de pontos que descrevem o tipo de
ponto deve ser indicado.

2.3. Grupo de linhas

Número de linhas transportadas pela agulha, lançadeira ou outros dispositivos que


desempenhem função idêntica na formação do ponto.

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15 Norma técnica NBR 9397

Classificação

Norma que faz a classificação dos tipos de costura

Costura

Variedade de pontos ou tipos de pontos aplicados em uma ou mais camadas de


materiais componentes

Classes

As costuras estão divididas em 8 classes, de acordo com o tipo e com o número de


componentes dentro dela.

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Conclusão

Em suma a lã é um material usado desde a antiguidade. Passando por vários


momentos históricos, sendo essencial nos tempos de bastante frio. Apresentando
várias variedades como cashmere, lã batida, lã fria, entre outros.

O zíper aplicado em cada peça é essencial para o funcionamento de cada vestuário


no nosso dia a dia, ultrapassando a barreira de ser apenas um aviamento em
nossas roupas.

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REFERÊNCIAS

Bueno Pezzolo, Dináh. Tecidos: História, Trama, Tipos e usos. São Paulo: Editora
Senac São Paulo, 2008.

Farfetch. Tipos de lã para aquecer o inverno. Farfetch, 2020. Disponível em:


https://www.farfetch.com/br/style-guide/tendencias-subculturas/tipos-de-la/ Acesso
em: 22/05/2022.

Kuasne, Angela. Fibras Têxteis. WIKI, 2008. Disponível em:


https://wiki.ifsc.edu.br/mediawiki/images/8/88/Apostila_fibras.pdf Acesso em:
17/05/2022

Portal de Inverno. Tipos de Lã: características, benefícios e finalidades de uso. Portal


do Inverno, 2021. Disponível em: https://portaldeinverno.com.br/tipos-de-la-
caracteristicas-beneficios-e-finalidades-de-uso/ Acesso em: 17/05/2022

String Fixer. Lã. String Fixer. Disponível em:


https://stringfixer.com/pt/Sheep%27s_wool Acesso em: 17/05/2022

Janome. Se você deseja aplicar um zíper... confira todas as opções de calcador.


Janome, 2022. Disponível em: https://janome.com.br/se-voce-deseja-aplicar-um-
ziper-confira-todas-as-opcoes-de-calcador/ Acesso em: 17/05/2022

Armarinho São José. Fios e Lã. Armarinho São José, 2022. Disponível em:
https://www.armarinhosaojose.com.br/las-e-fios Acesso em: 13/05/2022

Rei do Armarinho. Lã e fio para tricô. Rei do Armarinho, 2022. Disponível em:
https://www.reidoarmarinho.com.br/croche-e-trico/la-e-fio-para-trico
Acesso em: 13/05/2022
Bazar e papelaria Horizonte. Empresa. Bazar e paplaria Horizonte, 2022. Disponível
em: https://www.bazarhorizonte.com.br/institucional/empresa Acesso em: 13/05/2022
Vasconcelos, Yuri. Como funciona o Zíper?. Super Interessante, 2018. Disponível em:
https://super.abril.com.br/mundo-estranho/como-funciona-o-ziper/ Acesso em:
22/05/2022
Audaces. Tipos de Zíper. Audaces, 2022. Disponível em: https://audaces.com/tipos-
de-ziper-utilizados-na-confeccao-de-roupas/ Acesso em: 22/05/2022

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Como costurar. Tipos de zíper para costura: como escolher o melhor para cada peça?.
Como costurar, 2021. Disponível em: https://www.comocosturar.com.br/tipos-de-
ziper-para-costura/ Acesso em: 22/05/2022.
ABNT. Materiais Têxteis – Tipos de Costura. ABNT, 1986. Disponível em:
https://www.abntcolecao.com.br/pdfview/viewer.aspx?locale=pt-
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ABNT. Materiais Têxteis – Pontos de Costura. ABNT, 1994. Disponível em:
https://www.abntcolecao.com.br/pdfview/viewer.aspx?locale=pt-
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