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Uma usina de tratamento completa deve conter:

1º Trimónia, local onde é feita a alimentação da usina de tratamento. A mesma deve conter
três mutores hidrálicos;

2º GRISEL: Que espulsa os pedragulhos

3º CACIMBO

4º Lavador, que funciona também como um moinho por conter pedras no seu interior

5º Pequena Descarga

6º Crivo Classificador (que separa o rejeito do grão): contem duas malhas, o rejeito
permanece na primeira malha onde é espulso do circuíto e a segunda malha onde pernece o
grão que é conduzido pelo tapete até o SILO.

7º SILO: contem por baixo uma balança e um tapete que leva para o meio denso D.M.C. Esta
balança serve para controlar quantas toneladas horas trata o D.M.C. Para menos concentrado
sob-se a balança, para mais concentrado baixa-se a balança.

Bomba ciclone e bomba de circulação do meio.

20 á 32, para menos concetrado

18 á 26 para mais concentrado

Depois vais para o D.C-Panela do meio denso

Existem três tipos de intensidades para o concentrado: baixa, certa e afastada.

Depois encontramos chinc flote, o chinc para o concentrado e o flote para expulsar o rejeitado
do concentrado.

Subsecção Recolver: que contem mais outro processamento que trabalha com raio X e a seco
reduzindo ainda mais o rejeitado.
Introdução

A Lavra Subterrânea é aquela realizada em profundidade e sem conctato com o ar livre.


Esta pode ser iniciada após a exaustão de condições técnicas de engenharia para o
prosseguimento de uma Lavra a Céu Aberto, simultaneamente à Lavra a Céu Aberto, ou
exclusivamente por acessos subterrâneos. Lavra trata-se do conjunto de operações
coordenadas que visam ao aproveitamento industrial das jazidas, da extração ao
beneficiamento.

De acordo com levantamento do Centro de Tecnologia Mineral (Cetem) da


Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), os países que atuam de forma decisiva
no mercado de bens minerais são Estados Unidos, Canadá, Austrália, África do Sul,
Chile, Rússia, China e Índia, além do Brasil. As grandes minas estão concentradas na
África do Sul, Canadá e Estados Unidos, utilizando os mais modernos equipamentos na
lavra subterrânea.

 Estaremos neste trabalho falando de forma geral ou superficial sobre a Anglogold


Ashanti que é uma organização que faz a extração de diferentes minérios usando
métodos subterrâneos. Dentre os metais extraídos pela Anglogold Ashanti destacaremos
a jazida de ouro, bem como alguns equipamentos usados na extração do ouro.

História da Anglogold Ashanti

Com 186 anos, a Anglogold Ashanti não é apenas a indústria mais longeva de Minas
Gerais, mas também de todo o Brazil. Uma história que começou no século XIX, em
1834, quando a empresa, ainda como Saint John del Rey Mining Company, deu início à
mineração de ouro em Nova Lima (MG). 

Em todos esses anos, a empresa não apenas fez parte da história mineira, como também
esteve à frente de uma serié de inovações na indústria mineral, acompanhado o
desenvolvimento tecnológico.A produtora de ouro passou por todas as etapas da
evolução:
• Primeiro a revolução industrial, com o uso de carvão;

• Depois a electricidade, criando o sistema hdroelétrico Rio de peixe, em operação


até aos dias de hoje;

• Depois a electrônica por volta dos anos 1970:

• E agora na indústria 4.0 com a revolução industrial.

Hoje a Anglogold Ashanti se firmou como uma das maiores produtoras de ouro do
mundo, com 13 operações em 10 países, que geram mais de 34 mil empregos. As
operações correspondem a 15% da produção global de ouro do grupo e estão entre as
mais avançadas do mundo no campo de mineração, pela excelência dos equipamentos e
processos utilizados e pelo desenvolvimento de solucções de engenharia para actividade
no subsolo. Somente nos em 2019, foram produzidas 485 mil onças, aproximadamente
15 toneladas de ouro.

Além da produção de ouro, a AngloGold Ashanti atua em outros sectores que


contribuem para a sustentabilidade de seu negócio, como geração de energia, ácido
sulfúrico e gestão imobiliária. A empresa construiu, em 1904, o Sistema Hidrelétrico
Rio do Peixe, composto pelas Lagoas Grande (dos Ingleses), Miguelão e Codornas,
além de sete pequenas centrais hidroelétricas (PCHs), com o objectivo de fornecer
energia limpa e renovável para suas operações. Outra fonte de energia é a Usina
Hidrelétrica de Igarapava, de cujo consórcio a empresa faz parte.

Georrecurso

O ouro é um bem mineral conhecido e apreciado desde a antiguidade. No Egito antigo,


a região do deserto oriental abasteceu o império com cerca de 250 minas com a
produção durante várias dinastias egípcias.

O ouro Possui alta resistência ao ataque químico, alta condutividade elétrica,


ductilidade e alta densidade (19,3g/cm3). É um metal raro e o seu teor médio na crosta
terrestre é de 3 ppb e em jazidas é 10.000 vezes maior, ou seja, pelo menos de 0,3 ppm.
Na natureza, ocorre predominantemente na forma nativa ou em substituições por outros
metais como prata e ainda na composição de outros minerais.
O ouro e a prata apresentam grande afinidade formando soluções sólidas em diferentes
proporções. A principal delas é denominada electrum, que consiste em uma variedade
de ouro nativo contendo 25% ou mais de prata na sua composição; pode ser encontrado
menos frequentemente na forma de teluretos (por ex: AuTe2: calaverita; CuAuTe4:
kostovita), sulfetos e selenetos (por ex: Ag3AuS2: liujinyita; Ag3AuS2: fischesserita).

Aplicações Curiosas:

Na medicina, o ouro é utlizado em terapias para malaria, câncer e reumatismo.

Na eletrónica é usado em telefones para fazer revestimento, também esta presente em


placas de computadores, televisões, câmeras e aparelhos mp3.

Fig. 1 - Imagem do ouro. Fonte: https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?


q=tbn:ANd9GcTV6kAMRlEbTYlSjxaEEc_xO_HIslZ2NaF4zA0-
AimcwgRPq_AV0DOjKDYxoF66bHA2tCU&usqp=CAU.

Métodos de lavra subterrânea adoptados pela Anglogold Ashanti

A escolha do método de lavra baseia-se em critérios geológicos, sociais, ambientais


lenvando-se sempre em consideração, seguração, meio ambiente e saúde. Aspectos
relacionados à estabilidade, recuperação de minério, produtividade e diluição nos
métodos também devem ser considerados. A maioria das minas utiliza mais de um
método de lavra na sua operação. Um dado método pode ser apropriado para uma zona
do depósito, todavia em outras partes seu emprego pode não ser a melhor opção.

A Anglogold Ashanti possui minas em várias localidades do Brasil e usa vários métodos
para extracção do minério de ouro. O quadro a seguir as minas, suas respectivas
localidades e métodos usados.
Tabela com as minas da Anglogold Ashanti e os seus respectivos métodos de lavra
subterrânea.

Mina Localização Método de lavra Substância

Cuiabá Sabará MG Corte e enchimento Ouro

Lamego Sabará MG Corte e enchimento Ouro

Córrego do Sítio** Santa Bárbara Alargamento em sub- Ouro


MG níveis

São Bento Barão de Cocais Alargamento em sub- Ouro


níveis

Raposos** Raposos MG Cortee enchimento Ouro

Mina Grande* Nova Lima - MG Alargamentos abertos Ouro

Mina Velha* Nova Lima- MG Alargamentos abertos Ouro

Crixás Crixás - Goiás Camâras e pilares Ouro

* Mina fechada ou suspensa; ** Mina em reabertura.

Lavra de Alargamento em Subníveis

A lavra de alargamento em subníveis é um método de lavra geralmente ascendente, em


que são desmontadas tiras verticais de minério, de grande volume, escoando-se o
material desmontado pelos chutes e travessas de produção. Atualmente com furos
longos e alto índice de mecanização das operações. Quando o corpo é mais potente,
trabalha-se com mais de um subnível por horizonte.

O processo de extração depende da largura da galeria e do fluxo. O método de subníveis


se aplica somente a corpos de forte inclinação (verticais ou sub-verticais). O
alargamento tem a sua maior dimensão segundo a vertical.
Lavra por corte e enchimento

A lavra por corte e enchimento ou corte e aterro é um método de lavra geralmente


ascendente, em que o minério é completamente removido e o material de enchimento
suporta as paredes e fornece piso para a lavra da próxima fatia de minério. Para esse
método, a resistência do minério dever ser média a forte, enquanto que da rocha
encaixante pode ser fraca; a forma da jazida pode ser irregular, descontínua e de alto
teor. O método é aplicável a corpos de forte mergulho, mas adaptável a outros. Oferece
como vantagem a seletividade e permite alta mecanização.

Câmaras e Pilares

Na lavra por câmaras e pilares o desmonte é feito com o avanço de várias aberturas
paralelas, convenientemente espaçadas, deixando-se porções do minério para formar
pilares, de dimensões e formas adequadas, que limitam os vãos das aberturas e
promovem a sustentação do teto. O método é aplicado a minérios e rochas encaixantes
relativamente competentes uma vez que o próprio minério funciona como pilar,
depósito tabular de pequeno mergulho preferencialmente plano, minério uniforme,
profundidade média (cerca de 450 m), jazidas de grandes extensões, mas com espessura
limitada, para minérios como carvão, manganês, chumbo, zinco, esmeralda, potássio,
cuja profundidade é de 900 m, rochas ornamentais, com ou sem desmonte por
explosivos.

Máquinas e Equipamentos

Existem quatro tipos de equipamentos utilizados na lavra subterrânea e também na de


céu aberto, que são:

• Equipamentos de perfuração e/ou desmonte;

• Equipamentos de carregamento;

• Escavadeiras;

• Equipamentos de transporte.

Os equipamentos utilizados na lavra subterrânea são de grande porte, o que favorece a


diminuição do número de caminhões, de mão de obra, elevando a produtividade e
controlando os custos, já que a lavra subterrânea tem um alto investimento.

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