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UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO MESQUITA FILHO

FACULDADE DE CIÊNCIAS E LETRAS-CAMPUS ARARAQUARA


CURSO DE PEDAGOGIA/ VESPERTINO
DISCIPLINA: ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
DOCENTE: LUCI REGINA MUZZETI

Discentes: Nestor J. Naime


Olívia Del Caro Paiva
Oziene Alves

NOVOS TEMPOS, NOVOS DESAFIOS: ESTRATÉGIAS PARA EQUIDADE


NO ENSINO EMERGENCIAL

ARARAQUARA
2023

SUMÁRIO
INTRODUÇÃO.....................................................................................................3

1.IMPACTOS DA COVID-19 NO CONTEXTO EDUCACIONAL........................3


1.1 retomando alguns fatos.................................................................................3

2.METODOLOGIAS DA PESQUISA..................................................................4
2.1 Levantamento e análise de dados ...............................................................4

3.RESULTADOS DA PESQUISA
3.1 Discussão sobre o levantamento dos dados.................................................4

4.CONCLUSÃO...................................................................................................5

5.BIBLIOGRAFIA..............................................................................................5
INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem por finalidade dissertar sobre os apontamentos


presente no artigo “ Novos tempos, novos desafios: estratégias para equidade
no ensino emergencial” com autoria de Simone Appenzeller, Fábio Huseman
Meneses, Gislaine Goularte dos Santos,Roberto Ferreira Padilha,Higor Sabino
graça e Joana Fróes Bragança. Neste resumo iremos destacar partes
importantes do referido texto, analisando através dos dados expostos, como foi
possível encontrar estratégias equitativas no contexto da pandemia da Covid
19, no que se refere a oferta de um ensino remoto e emergencial para os
alunos no curso de medicina da UNICAMP.

1.IMPACTOS DA COVID-19 NO CONTEXTO EDUCACIONAL


1.1 retomando os fatos

Em 2019 fomos todos arrebatados pelo medo do inesperado: a


pandemia da COVID- 19 chegou. E assim, fomos obrigados a mudar
completamente nossas rotinas e nossas vidas. Em tempos pandêmicos não
nos reinventamos, pelo contrário tivemos que nos adaptar com as
possibilidades que tínhamos para poder seguir em frente, no meio do caos,
essa era realidade tanto dos alunos, quanto dos professores. O artigo “ A
educação em tempos de COVID-19: ensino remoto e a exaustão docente”
construído pelas professoras Karla Saraiva, Clarice Traversini e Kamila
Lockmann contribuem expressivamente para analise dessa situação,
complementado as constatações do artigo que iremos dissertar.

A sociedade que estava decretando o fim do sono


(CRARY,2016) torna-se insone não pela hiperatividade,
mas pelo medo que se instala enquanto todos se isolam
em suas casas. Medo da doença, medo do desemprego,
medo da falta de renda, medo da fome, medo da
violência, medo de um devir que se abre sem quaisquer
garantias, medo da certeza que não voltaremos a ser o
que éramos. A pandemia de COVID-19 irrompe de forma
abrupta para nos lembrar da fragilidade humana.
Contudo, mesmo em meio a essa situação caótica,
educar (não) é preciso. SARAIVA, TRAVERSINI e
LOCKMANN (2020).p2
Por conseguinte, assim como demonstrado nesse exposto e no artigo
indicado para construção desta atividade avaliativa, fica claro a criação de
estratégias para que os sujeitos da educação seguissem suas trajetórias
escolares e acadêmicas durante a pandemia. Diante disso, demonstraremos
como se deu a construção dos resultados da pesquisa que o artigo visava
analisar.

2.METODOLOGIAS DA PESQUISA
2.1 Levantamento e análise dos dados
O primeiro levantamento foi realizado 10 dias após o fim das atividades
presenciais que coletava, entre outros dados, se é bolsista do serviço de apoio
ao estudante, acompanhamento das aulas remotas, equipamento para o
acompanhamento, se o equipamento é compartilhado com a família, tipo e
qualidade de acesso á internet, dificuldade no acompanhamento das disciplinas
e o motivo das possíveis dificuldades.
Foram obtidas 563 respostas de 729 estudantes (77,22%) e foi
observado que nenhum aluno decidiu trancar o semestre, 80% dos estudantes
acessaram as aulas por computador enquanto os outros 20% acessaram
exclusivamente via celular ou tablet. Adicionalmente, problemas com internet
instável e/ou acesso exclusivo por rede móvel foram identificados, as
atividades com mais dificuldade de acompanhamento eram as transmitidas ao
vivo e muitas vezes os computadores dos alunos eram compartilhados com a
família.
Após um mês de quarentena foi feito mais um levantamento para
identificar os formatos de ensino com maior facilidade de acompanhamento
pelos alunos para melhor adaptar os conteúdos ao tipo de acesso mais
utilizado. Nessa pesquisa obtivemos 419 respostas dos 729 estudantes
(57,5%) e foi constatado que as aulas mais aproveitadas e acessadas eram as
aulas assíncronas postadas no Youtube, seguidas pelos estudos dirigidos, o
que significa que os alunos continuam com dificuldades para acompanhar
aulas síncronas.
Um terceiro e último levantamento foi realizado após quatro meses de
ensino remoto que analisou o uso do Google Classroom e do Youtube e tinha
como objetivo avaliar a quantidade de material postado, a forma e a quantidade
de acesso dos alunos.Foi verificado que estavam disponíveis 442 videoaulas
para o curso de Medicina, sendo 219 delas para o 4° ano. Uma quantidade
menor de material foi postado nos primeiros anos, pois o Instituto de Biologia
possui seu próprio canal no Youtube e gerenciamento de conteúdo nos últimos
anos, pois a maioria das atividades são práticas.
3.RESULTADOS DA PESQUISA
3.1 Discussão sobre os resultados.
A partir, dos dados apresentados acima, ficou evidente que durante
todo o período de quarentena, a coordenação manteve contato próximo com
ambos os corpos docentes e discentes para verificar dificuldades individuais e
coletivas e realizar intervenções caso necessário. Sendo assim,
indubitavelmente nota-se que a todo momento do contexto pandêmico, a
coordenação do curso de medicina da Unicamp (FCM-Unicamp) buscou
garantir a equidade de acesso, permitindo a continuidade nos estudos mesmo
diante de todos os desafios.

4.CONCLUSÃO

Em suma, posterior análise do artigo proposto como atividade avaliativa,


é imprescindível reverberarmos sobre a inquietude que essa leitura nos
causou. Tendo em vista que, nossa realidade educacional durante o período da
pandemia era bem distante da realidade dos estudantes do curso de medicina
da Unicamp. Sendo assim, para concluir encerramos essa escrita dizendo que
enquanto futuros educadores, é justamente nesses momentos em que algo nos
inquieta que devemos ir atrás das respostas que mais se aproximem com
equidade na Educação para TODOS os estudantes e não apenas para uma
parte deles.

5.Referências Bibliográficas

APPENZELLER, Simone. et al. Novos Tempos, Novos Desafios


Estratégias para Equidade de Acesso ao Ensino Remoto Emergencial. Revista
Brasileira de Educação Médica: Associação Brasileira de Educação Médica, 2
de Outubro de 2020
SARAIVA, K. .; TRAVERSINI, C. .; LOCKMANN, K. A educação em
tempos de COVID-19: ensino remoto e exaustão docente. Práxis Educativa, [S.
l.], v. 15, p. 1–24, 2020. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.15.16289.094. Disponível
em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/16289.
Acesso em: 2 jun. 2023.

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