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VOLUME 1
INFORMAÇÕES GERAIS
ESTUDO DE ALTERNATIVAS
ASPECTOS LEGAIS E INSTITUCIONAIS
COMPATIBILIDADE COM PLANOS E PROGRAMAS GOVERNAMENTAIS
COLOCALIZADOS
CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO
ANEXOS
AGOSTO 2021
SUMÁRIO
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LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
X X
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X X X X
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LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
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CLASSIFICAÇÃO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
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ELEMENTOS
VERTICAIS
ESTACAS
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
X X X X
LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
CLASSIFICAÇÃO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
2 C APROVADO PELA VALE - REVISADO ONDE INDICADO AZH BSP DSS DSS INA
X
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LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
N
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26/12/19
N
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ANEXO III – ARRANJOS INFRAESTRUTURA DE APOIO
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OUTROS PAPEL/PAPELÃO PLÁSTICO
APOL-20
APOL-17
APOL-22
P4
AP-09
AP-47
AP-38
LTM1100-4.2
APOL-1
LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
LTM1100-4.2
LIEBHERR-LTM 1160
LIEBHERR-LTM 1160
LIEBHERR-LTM 1160
LIEBHERR-LTM 1160
LTM1100-4.2
X
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LTM1100-4.2
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X X
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CLASSIFICAÇÃO
INTERNO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
AP-47
AP-38
CLASSIFICAÇÃO
RESTRITO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
0 C APROVADO VE PS LF GA OM 23/09/19
INTERNO
PROJETO N° DO PROJETO N° DA SE
A B EMISSÃO INICIAL AF PS LF LF OM
XXX REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
XXX SUMÁRIO
1.0 INTRODUÇÃO 3
2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
3.0 ESTUDOS HIDROLÓGICOS E HIDRÁULICOS 4
CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA 5
CHUVAS DE PROJETO 8
PILHAS DE DISPOSIÇÃO DE ESTÉRIL 11
SISTEMA DE DRENAGEM SUPERFICIAL DA CAVA 20
DRENAGEM DA MATA PRIMÁRIA 34
DIQUES 36
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
1.0
XXX INTRODUÇÃO
A DF + Engenharia Geotecnia e Recursos Hídricos Ltda. foi contratada pela VALE S.A., para
elaboração da “Elaboração de Estudos Conceituais de Pilhas de Disposição de Estéril, Dique
de Contenção de Sedimentos e Sistema de Drenagem Superficial da Cava da Mina Apolo para
Definição da ADA”. O escopo deste trabalho consiste em:
A base de dados utilizada no desenvolvimento deste estudo foi obtida a partir dos seguintes
documentos:
XXX GEOESTÁVEL - CONSULTORIA E PROJETOS. 2014. Projeto Conceitual - Dique de
Contenção de Finos – Mapa Geológico-Geomecânico: GSTVAL0044-01-1-GE-DES-
0001. Belo Horizonte, Brasil.
GEOESTRUTURAL - CONSULTORIA E PROJETOS. 2009. Projeto Conceitual/Básico
de Sistema de Disposição de Estéril - Mapa Geológico-Geotécnico de Superfície. Belo
Horizonte, Brasil.
GEOESTRUTURAL - CONSULTORIA E PROJETOS. 2009. Projeto Conceitual/Básico
de Sistema de Disposição de Estéril - Mina Apolo - Relatório: RT-GEOT-020-08-007-
01. Belo Horizonte, Brasil. 99 p.
WALM - ENGENHARIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL. 2016. Projeto Conceitual -
PDE-A e Dique de Finos - Mapa Geólogico-Geotécnico: WBH28-16-VALE-DWG-0001.
Belo Horizonte, Brasil.
WALM - ENGENHARIA E TECNOLOGIA AMBIENTAL. 2016. Relatório
Técnico: WBH28-16-VALE-RTE-0005_REV_0. Belo Horizonte, Brasil. 35 p.
VALE - Arranjo Geral dos cenários da Cava Apolo, 2017. Arquivo:
Apolo_Sequenciamento_171220.dwg.
Basicamente, a metodologia adotada nos estudos hidrológicos pode ser resumida na seguinte
sequência:
CARACTERIZAÇÃO CLIMÁTICA
Para a caracterização climática da região do Projeto Apolo, uma vez que não existe
monitoramento de precipitação, evaporação, temperatura, umidade relativa do ar e pressão
atmosférica na área de interesse e nem em área contígua, assumiu-se, dentre as estações
climatológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) a estação de Belo Horizonte
(MG), código 83587, como a mais representativa para a região devido a sua proximidade e
por possuir séries de dados sem falhas. Destaca-se que para presenta avaliação foram
utilizados dados médios mensais abrangendo o período de 1961 a 1990.
A Figura 3.1 a Figura 3.5, a seguir, apresentam as médias mensais dessas referidas variáveis,
determinadas a partir do registro histórico da estação supracitada.
350,0
300,0 292
274
250,0 242
206
200,0
Chuva (mm)
100,0
55,8
50,0 39,2
28,8
11,5 15,3 14,8
0,0
Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set
XXX
XXX
CHUVAS DE PROJETO
Para definição das chuvas de projeto, foi utilizada a chuva de projeto da Mina Apolo definida
e apresentada na publicação “Diretrizes para Elaboração de Estudos Hidrológicos e
Hidráulicos em Obras de Mineração” (PINHEIRO, 2011). Na Tabela 3.1 são apresentadas as
chuvas de projeto utilizadas para o desenvolvimento deste estudo.
Para o seguinte estudo, foi utilizado a Precipitação Máxima Provável (PMP), da qual entende-
se como sendo o evento máximo de chuva provável de ocorrer em uma determinada região,
considerando o limite de vapor de água precipitável.
No Complexo de Mina Apolo, são previstas duas pilhas de disposição de estéril, PDE A e PDE
B.
Para o presente relatório, considerou-se o arranjo já definido pela empresa WALM Engenharia
para a PDE-A em estudos anteriores. Já para PDE-B, um novo arranjo foi concebido e
adaptado pela DF+ a partir do arranjo definido em estudos preliminares elaborado pela
Geoestrutural Consultoria e Projetos LTDA.
PDE A
A PD A, está localizada na porção oeste da futura cava Apolo. De acordo com
a WALM, o projeto geométrico da pilha, apresenta larguras de bermas de 7
m, inclinação dos taludes de 2H:1V e altura dos bancos de 10 m conforme
relatório técnico RL-1040MA-X-01957_REV0. A PDE-A conforme projeto,
possui volume de de 18.17 Mm³, possui 52,98 ha de área ocupada e altura
máxima de 238,8m. Ressalta-se ainda que de acordo com referido projeto, a
geometria da pilha, foi validade a partir de analises de estabilidade.
PDE B
A PDE B está localizada na porção noroeste da futura cava Apolo. Conforme
o arranjo definido, tal estrutura apresenta largura de bermas de 7 m, inclinação
dos taludes de 2H:1V e altura máxima de 280 m. A pilha terá volume de 216,69
Mm³ e ocupará uma área 223,07 ha.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX
Critérios e Premissas
O sistema de drenagem superficial proposto foi concebido com o objetivo de coletar as águas
provenientes da precipitação direta incidente sobre as PDE’s e conduzi-las, de forma
ordenada, até o talvegue mais próximo ou dique, evitando o desenvolvimento ou surgimento
de processos erosivos.
XXX que escoam nos acessos, evitando o acumulo de água das vias e surgimento
de erosões;
Transposição, são passagem em que as descidas cortam os acessos. Estas
transposições podem ser do tipo a vau (passagem molhada) ou bueiro;
Descida de água, são estruturas destinadas a conduzir o escoamento em
trechos com altos desníveis (elevadas declividades), podendo ser construídas
em canais lisos revestidos de concreto ou em degraus de concreto ou gabião.
As contribuições encaminhadas pela descida de água, são lançadas
geralmente, diretamente nos canais periféricos;
Canais periféricos, com função de coletar e conduzir as águas superficiais
tendo como objetivo coletar o escoamento proveniente das bermas, canaletas
e áreas adjacentes e direciona-las até o dique de contenção de sedimentos.
Projetadas em concreto armado em geometria retangular, posicionada no
contato entre o terreno natural e a pilha. Vale ressaltar que nos casos onde a
declividade for maior que 10%, optou-se por utilizar degraus para a dissipação
de energia e diminuição das velocidades de escoamento;
Bueiro, posicionados nos pontos onde os acessos cortam talvegues, de forma
a direcionar o fluxo do escoamento superficial.
Vazões de Projeto
Cit ,T A
Qp 3, 6
Equação 3.1
Sendo:
Qp é a vazão de projeto em m³/s;
C é o coeficiente de escoamento, determinado a partir do uso do solo e do
tipo do solo;
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX it,T é a intensidade média da chuva para uma duração t e um tempo de retorno
T em mm/h;
A é a área da bacia de contribuição, em km².
Deve ser observado que o Método Racional considera que o tempo de vazão de pico
correspondente à mesma duração do tempo de concentração da bacia e, foi considerado o
tempo de concentração mínimo de 6 minutos para determinação da precipitação de projeto.
𝐿𝑖
𝑡𝑐 = ∑ Equação 3.2
𝑣𝑖
𝑖
Sendo:
tp é o tempo de concentração, em segundo;
Li de cada trecho em metros e respectivas velocidades médias vi em m/s.
Dimensionamento Hidráulico
XXX 1 2 1
Qadm A ( A ) 3 I 2 Equação 3.3
n 2P
Em que:
Adianta-se que, para o presente projeto, os dispositivos de berma e a canaleta de topo foram
projetados com acabamento em laterita compactada e, sendo assim, adotou-se (n) igual a
0,023;
1 Batista, Márcio Benedito – Fundamentos de engenharia hidráulica / Márcio Benedito Baptista, Márcia Maria Lara Pinto Coelho. – 3. ed. ver.
e ampl. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010. 480p. – (Ingenium)
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
As bermas de ambas as estruturas (PDE A e PDE B), apresentam largura mínima igual a 7,0
m. Para a drenagem das bermas, optou-se por utilizar a geometria das mesmas que serão
executadas em solo laterítico. Dessa maneira, para concentrar o escoamento, a berma deverá
ter declividade transversal em direção ao talude de 5% e declividade longitudinal de 1% para
o direcionamento até os canais periféricos, conforme desenho esquemático mostrado na
Figura 3.6 a seguir:
XXX
O dimensionamento e a avaliação do funcionamento das bermas como canaletas de condução
do fluxo foram realizados para as vazões decorrentes de precipitações de 100 anos de período
de retorno, admitindo o escoamento permanente e uniforme.
A síntese dos resultados da avaliação hidráulica da berma de maior área de drenagem das
PDE A e PDE B, encontra-se apresenta na Tabela 3.4.
Tendo em vista que ambas as pilhas possuem largura típica mínima da berma de 7,0 m, a
declividade transversal de 5% e longitudinal de 1%, foi adotado as mesmas dimensões das
canaletas de berma tanto para PDE A e PDE B. A altura disponível para o fluxo de água será
de 0,27 m, atendendo ao critério de borda livre mínima de 20% como aplicado a equação de
Manning. Esta adoção permite aumentar o nivel de segurança da estrutura, mediante aumento
da capacidade de vazão, evitando fuga de água e ocorrência de processos erosivos na face
dos taludes de jusante. Também é prevista leiras de proteção na extremidade externa das
bermas, em solo compactado, com altura mínima de 0,50 m.
Quanto à velocidade máxima permissível, YANG (1996) sugere que não supere a 1,95 m/s
para os canais em solo, o resultado máximo obtido no dimensionamento das bermas foi de
1,12 m/s, também estando dentro dos padrões de segurança.
Canaletas de Topo
XXX
Tabela 3.6 – Síntese do dimensionamento hidráulico das canaletas de topo – PDE B
Base Talude Declividade Coef. de Profund. Borda Velocidade
Tipos Q (m³/s)
(m) (m) (%) Manning (m) Livre (m) (m/s)
CT-01 7,94 1,00 5:1 0,5 0,023 0.63 0.20 1.77
CT-02 6,65 1.00 5:1 0,5 0,023 0.63 0.20 1.77
Canaletas de Acesso
Para a PDE B, assim como as canaletas de topo, o dimensionamento das canaletas de acesso
foi considerado e validado o já realizado pela WALM Engenharia. Tanto o dimensionamento
das canaletas de topo, quanto as canaletas de acesso e passagens molhadas são
encontradas no relatório técnico do projeto básico RL-1040MA-X-01957 realizado pela WALM
em 2016. Na Tabela 3.7 apresenta-se a síntese dos resultados do estudo realizado pela
mesma quanto as canaletas de acesso e passagens molhada.
São indicados ainda no relatório da WALM, que as passagens molhadas sejam implantadas
no contato entre os acessos e as bermas de forma a permitir a passagem de veículos
juntamente com o direcionamento da drenagem superficial.
Tabela 3.8. Considerou a seção das canaletas sendo trapezoidais em pedra argamassada.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX
Para ambos os dimensionamentos, foi considerado o tempo de retorno como sendo de 100
anos.
Descida de Água
Na Tabela 3.9 são apresentadas as sínteses dos dimensionamentos das descidas d’água para
a situação mais crítica utilizando a metodologia de Manning.
Canais Periféricos
Para a pilha PDE A, seguiu o encaminhamento indicado pelo arranjo da empresa WALM
Engenharia, no entanto, o canal periférico CPII foi redimensionamento uma vez que este
receberá contribuições da futura cava, não sento contemplado em estudos anteriores. Para o
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
dimensionamento
XXX deste canal periférico, foi considerado as seções retangular e foi utilizado o
software SisCCoH para a verificação do novo dimensionamento. Tal redimensionamento pode
ser visto na Tabela 3.11 a seguir:
Para a PDE B, foram dimensionados os canais periféricos que receberá toda contribuição
proveniente dos outros dispositivos de drenagem superficial. Para o dimensionamento
também foi utilizada a equação de Manning. A Tabela 3.13 apresenta a síntese deste
dimensionamento.
Neste item são apresentados os estudos hidrológicos e hidráulicos realizados para os Projetos
dos Sistemas de Drenagem Superficial da Cava da Mina Apolo para Definição da ADA.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Propõem-se
XXX neste estudo sistemas de drenagem superficial considerando o sequenciamento
da lavra para o 1º ano de operação e para o último ano de operação (29º ano), bem como o
sistema de contenção de sedimentos que inclui sumps no interior das cavas.
Critérios e Premissas
XXX deverá ser bombeada para o canal mais próximo, e direcionada para o dique de
contenção de sedimento a jusante.
Os sistemas de drenagem propostos para os cenários da Cava da Mina Apolo, 1º ano e 29º
ano, foi concebido com o objetivo de coletar as águas provenientes da precipitação direta
incidente sobre a área da lavra e entorno e conduzi-las, de forma ordenada, até o talvegue
mais próximo ou até os fundos de cava, evitando o desenvolvimento de processos erosivos.
Vazão de Projeto
Para
XXX as vazões de projeto utilizadas no dimensionamento das estruturas de drenagem,
utilizou-se o Método Racional, em virtude das áreas de contribuições serem inferiores a 1,5
km² (TUCCI, 1993).
Basicamente a metodologia adotada nos estudos hidrológicos pode ser resumida na seguinte
sequência:
Estudo das chuvas intensas na área de projeto (item 3.2.1);
Lançamento do eixo das estruturas hidráulicas;
Definição das características físicas e parâmetros das bacias de contribuição,
tais como, áreas de drenagem, características do terreno e tempos de
concentração;
Cálculo das vazões de projeto para cada estrutura;
Os tempos de concentração foram obtidos por meio do método cinemático. Nas áreas das
bermas e platôs, dos canais periféricos e das descidas de água admitiu-se velocidade de
escoamento de 1,0 m/s e 5,0 m/s. respectivamente.
Os valores dos coeficientes de escoamento adotados para o cálculo das vazões de projeto
foram ponderados segundo as áreas de drenagem para cada tipo identificado acima. Os
coeficientes de escoamento admitidos foram:
Superfície de Cava: C = 0,45;
Área com cobertura natural: C = 0,25.
Na Tabela 3.16 e Tabela 3.15 está apresentada a síntese dos cálculos para a obtenção das
vazões de projeto para os sistemas de drenagem superficial da Cava Apolo, utilizando o
Método Racional.
As bermas da cava foram projetadas com largura mínima de 7,70 metros visando garantir sua
estabilidade, a fim de evitar a utilização de estruturas rígidas no desenvolver das bermas, as
mesmas foram projetadas de forma a operar como canaletas para interceptação e condução
dos escoamentos provenientes dos taludes das bancadas superiores. Deverão ser
implantadas com inclinação longitudinal de mínima de 0,5% e transversal de 3,0%.
Tendo em vista que a largura típica mínima da berma será de 7,0 m, a declividade transversal
de 3,0 % e longitudinal de 0,50 %, a altura disponível para o fluxo de água será de 0,20 m.
Como pode ser verificada nos resultados apresentados na Tabela 6.1, a dimensão proposta
para a berma atende a vazão de projeto para a pior situação, com 0,20m de lâmina de água.
Entretanto, com o intuito de aumentar o nível de segurança da estrutura, mediante aumento
da capacidade de vazão, evitando fuga de água e ocorrência de processos erosivos na face
dos taludes de jusante, foram previstas leiras de proteção na extremidade externa das bermas,
em solo compactado, com altura mínima de 0,50 m.
Quanto à velocidade máxima permissível, YANG (1996) sugere que não supere a 1,95 m/s
para os canais em solo, o resultado máximo obtido no dimensionamento das bermas de 0,90
m/s, também está dentro dos padrões de segurança.
Descidas de Água
As descidas de água foram concebidas com seção retangular e com revestimento em concreto
armado. Estas deverão apresentar declividade mínima de 0,5% e nos trechos em que a
declividade de fundo exceder a 10%, deverão ser implantadas em degraus, garantido o assim
escoamento torrencial no decorrer da estrutura.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX
Estas estruturas foram dimensionadas para as vazões decorrentes de precipitações de 100
anos de período de retorno, utilizando a metodologia de Manning.
Nas Tabela 3.19 e Tabela 3.20, são apresentadas as sínteses dos dimensionamentos das
descidas de água.
Tabela 3.20 – Síntese do dimensionamento hidráulico das descidas de água – 29º Ano.
Q Base Altura Declividade Coef. de Profund. Borda Velocidade
Tipos
(m³/s) (m) Parede (m) (%) Manning (m) Livre (m) (m/s)
DA20-A-I 3,47 1,40 1,40 0,005 0,015 1,12 0,28 2,69
DA20-A-II 6,40 1,70 1,70 0,005 0,015 1,36 0,34 3,06
Canais de Drenagem
Estas deverão apresentar declividade mínima de 0,5% e nos trechos em que a declividade de
fundo exceder a 10%, deverão ser implantadas em degraus, garantido o assim escoamento
torrencial no decorrer da estrutura.
XXX Tabela 3.23 – Síntese do dimensionamento hidráulico dos canais de drenagem – 29º ano.
Canais de Base Altura Decliv. Coef. de Profund. Borda Livre Velocidade
Q (m³/s)
Drenagem (m) Parede (m) (%) Manning (m) (m) (m/s)
As vazões decorrentes das precipitações diretas na cava e entorno que não são passíveis de
serem retiradas por gravidade, serão conduzidas para sumps estrategicamente localizados no
fundo das cavas, para posteriormente serem bombeadas para os canais de drenagem mais
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
próximos
XXX que, por sua vez, conduzirão as vazões para os Diques de contenção de sedimentos
1A, 2A. 2B e 3.
As principais características destas estruturas estão apresentadas na Tabela 3.24 e Tabela 3.25.
O volume previsto para armazenamento dos sedimentos foi determinado considerando uma
frequência de limpeza de, no mínimo 06 meses e uma taxa de produção média de sedimentos
igual a 400 m³/ha*ano para área da superfície da cava em operação e 25 m³/ha/ano para os
sedimentos provenientes da bacia hidrográfica (área de terreno natural).
Para o cálculo do volume de água referente à precipitação direta da Cava, adotou-se uma
chuva com período de retorno de 10 anos e 24 horas de duração e um coeficiente de Runoff
igual a 0,45.
XXX Tabela 3.27 – Síntese do Dimensionamento dos Reservatórios dos Sumps. – 29º ano.
Área de Volume de Volume total Capacidade do
Volume de água (m3)
Estrutura contribuição sedimentos necessário reservatório
TR 10 anos e 24 horas
(m2) semestral (m3) (m3) (m3)
SUMP 20-A 325.585 6.512 18.314 24.826 25.526
SUMP 20-B 712.582 14.252 40.083 54.334 23.818
SUMP 29-A 385.512 7.263 21.685 28.948 26.673
SUMP 29-B 134.369 2.687 7.558 10.246 10.808
SUMP 29-C 120.879 2.313 6.799 9.112 9.949
SUMP 29-D 525.124 10.502 29.538 40.041 40.206
SUMP 29-E 394.059 7.855 22.166 30.021 31.328
SUMP 29-F 111.640 2.233 6.280 8.513 8.754
SUMP 29-G 449.201 8.523 25.268 33.790 33.949
SUMP 29-H 38.305 766 2.155 2.921 3.365
SUMP 29-I 322.763 6.315 18.155 24.470 15.528
SUMP 29-J 171.007 3.399 9.619 13.018 13.931
SUMP 29-K 502.963 6.748 28.292 35.040 16.963
Tabela 3.28: Vazão de Bombeamento para o período de esgotamento de 3 dias (1º Ano).
Sump Vazão (m³/h)
SUMP 01-A 59,42
SUMP 01-B 46,28
SUMP 01-C 61,20
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XXX Tabela 3.29: Vazão de Bombeamento para o período de esgotamento de 3 dias (29º Ano).
Sump Vazão (m³/h)
SUMP 20-A 254,36
SUMP 20-B 556,70
SUMP 29-A 301,18
SUMP 29-B 104,98
SUMP 29-C 94,44
SUMP 29-D 410,25
SUMP 29-E 307,86
SUMP 29-F 87,22
SUMP 29-G 350,94
SUMP 29-H 29,93
SUMP 29-I 252,16
SUMP 29-J 133,60
SUMP 29-K 392,94
Canal Cintura
O canal de proteção terá seção trapezoidal e revestimento em concreto com largura de base
de 1,20 altura de 1,20 e declividade de parede de 1H:1V.
O canal deverá apresentar declividade mínima de 0,5% e nos trechos em que a declividade
de fundo exceder a 10%, deverá ser implantada em degraus, garantido o assim escoamento
torrencial no decorrer da estrutura.
Tabela 3.30 – Síntese do dimensionamento hidráulico dos canais de proteção da Mata Primária.
Decliv.
Altura Coef. de Profund. Borda Velocidade
Canal Q (m³/s) Base (m) XH:1V Mínima
Parede (m) Manning (m) Livre (m) (m/s)
(%)
CANAL 7,97 1,20 1,20 1,00 1,0 0,015 0,96 0,24 4,36
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Para proteção da Mata primária, na fase de implantação do acesso onde ocorre a maior porção
transporte de sedimentos, propõem-se a implantação de um dique em gabião. Este terá a
função de conter os sedimentos também do aterro de implantação do acesso após a etapa
construtiva.
O volume de detenção necessário para sedimentação das partículas foi determinado a partir
da verificação da eficiência de retenção dos reservatórios. Essa avaliação foi realizada
comparando os tempos de queda das partículas com os tempos de residência médio das
vazões referentes a um evento com tempo de retorno (TR) de 02 anos e duração de 24 horas,
conforme metodologia proposta por Haan (1993).
Apresentam-se na Tabela 3.32 e na Tabela 3.33 os tempos de queda das partículas sólidas
para regimes de escoamento permanente laminar em função dos diâmetros dos grãos e o
tempo de residência da cheia de TR 02 anos e duração de 24 horas nos reservatórios das
estruturas de contenção, respectivamente.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Para diâmetros de partículas em suspensão inferiores aos adotados nos cálculos pode-se
afirmar que o sistema projetado operará com eficiência reduzida no que diz respeito à
contenção de sedimentos. Observa-se que estruturas de contenção baseadas no conceito
utilizado não são eficazes para reterem coloides e argilas. Para este objetivo, é necessária a
implantação de unidades de floculação mecanizada e de decantação laminar, por exemplo.
Para o processo de implantação do acesso principal a cava, para fora de estrada, deverá ser
implantada inicialmente o canal de proteção da Mata Primária e da barreira de gabião.
DIQUES
Critérios e Premissas
XXX Para delimitação das bacias de contribuição dos diques foram utilizadas as
bases topográficas fornecidas pela VALE;
Para determinação do uso e ocupação do solo foram utilizadas bases de
imagens de satélite obtidas gratuitamente no software Google Earth;
Os diques foram concebidos em enrocamento e galgáveis;
Não foram considerados retenção de argila, neste sentido o reservatório dos
diques terão capacidade de reter de areia fina a silte;
Adotou-se como premissa a limpeza anual dos diques de contenção de
sedimentos;
Os sistemas extravasores foram dimensionados para Precipitação Máxima
Provável (PMP).
Estudos Hidrossedimentológicos
AXXX
seguir apresentam-se as metodologias utilizadas para o dimensionamento dos volumes,
morto e de residência.
Equação 3.4
Em que:
A Tabela 3.34 apresenta os valores de taxas de geração de sedimentos para cada tipo de uso
e ocupação do solo. Destaca-se que esses valores são muito utilizados em projetos de
estruturas de contenção de sedimentos.
Para este projeto, foram mapeados 05 (cinco) tipos de uso e ocupação do solo, a montante
das estruturas de contenção de sedimentos estudadas. Os mapeamentos foram realizados
para todas as estruturas de contenção de sedimentos, conforme Figura 3.8 a Figura 3.11.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX
XXX
XXX
A Tabela 3.35, a seguir, apresenta as bacias de contribuição e as áreas de delimitação para
cada uso e ocupação do solo de cada um dos diques.
Diante do exposto, o volume de detenção necessário para sedimentação das partículas foi
determinado a partir da verificação da eficiência de retenção dos reservatórios. Essa avaliação
foi realizada comparando os tempos de queda das partículas com os tempos de residência
médio das vazões referentes a um evento com Tempo de Recorrência de 02 anos e duração
de 24 horas, conforme metodologia proposta por Haan (1993).
[1]
Fonte: PINHEIRO, M.C.; Diretrizes para Elaboração de Estudos Hidrológicos e Dimensionamentos Hidráulicos em Obras de Mineração.
Editora ABRH, Porto Alegre-RS, 2011.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Na
XXXTabela 3.36 são apresentadas as velocidades de queda das partículas sólidas para
regimes de escoamento permanente laminar em função dos diâmetros dos grãos.
Velocidade de Queda da
Descrição Diâmetro dos Grãos (mm)
Partícula (m/s)
Areia Média 0,200 3,43E-02
Areia Fina 0,060 3,08E-03
Silte 0,010 8,57E-05
Argila 0,001 8,57E-06
Referência: Escala Granulométrica da ABNT
A determinação da Q24,2 foi realizada por meio da aplicação do Método Racional, o qual é
aplicado quando a área de drenagem da bacia de contribuição não ultrapasse 1,0 km². A
Equação 3.5, a seguir, apresenta a formulação do Método Racional, que consiste na
transformação chuva-vazão.
Em que:
(Q24,2) denota a vazão associada a precipitação de 24 horas e 2 anos de tempo de
retorno, em m³/s;
(AD) denota a área de drenagem da bacia de contribuição, em km²;
(C) denota o coeficiente adimensional de escoamento superficial de uma dada bacia
de contribuição. Esse coeficiente depende das características geológicas e condições
de uso e ocupação do solo da bacia de contribuição e permite determinar a chuva
efetiva, ou seja, a parcela da chuva que se transformará em escoamento superficial.
Nesse estudo, foram adotados (C) igual a 0,25 para áreas de terreno natural, 0,40 para
áreas de pilhas, 0,45 para áreas de cavas, 0,50 para áreas antropizadas e 0,60 para
área de planta industrial; e
(i) denota a intensidade da chuva de projeto, em mm/h. A chuva de projeto, com 2 anos
de tempo de retorno, está associada à duração igual 24h, obtida na Tabela 3.1.
Na Tabela 3.37 são apresentadas as vazões derivadas da chuva de 24h de duração e 2 anos
de tempo de retorno.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Apresentação de Resultados
113.34
Dique 2B 8,01 8.650 1.032,00 255.282 1.039,00 13,1 17,1
8
XXX
Para a definição individual do parâmetro CN foram considerados valores de referência para
solos tipo B e condição de umidade antecedente II.
Para tanto, foi realizada a seguinte rotina de etapas no software ArcGIS 10.0, que envolve
ferramentas do “Spatial Analist tools”:
O uso do software para este fim elimina, a princípio, a subjetividade inerente ao traçado
manual da bacia a partir das curvas de nível da base topográfica. O resultado extraído do
software passa, posteriormente, por ajuste fino, realizado manualmente.
A definição de uso do solo também foi realizada de maneira automática, por meio da
classificação supervisionada com a ferramenta Image Classification do ArcGIS 10.0.
Posteriormente a essa classificação foi realizada uma validação manual do uso do solo
gerado.
Para a análise da área de contribuição dos diques de contenção de sedimentos que compõe
a Mina Apolo, a área em questão foi classificada e subdividida em 6 tipologias distintas como
apresentado na Tabela 3.39 que assumiram os seguintes valores para o parâmetro CN:
XXX
25400
𝐼𝑎 = 0,2 ∙ ( ) − 254
𝐶𝑁 Equação 3.6
∑𝑖 𝐿𝑖
𝑆0 = Equação 3.7
𝐿
∑𝑖 𝑖
[ √𝑆𝑖 ]
Onde:
S0 = Declividade média equivalente (m/m).
Li = comprimento de cada trecho (m);
S0 = declividade de cada trecho (m/m).
O tempo de concentração (Tc) foi calculado utilizando a formulação proposta por Kirpich
(Equação 3.8) de acordo com as características da bacia como tamanho da área de drenagem
e declividade média equivalente. Para determinação das vazões de projeto pelo método do
NRCS foi utilizado o parâmetro Lag time, que é obtido a partir da aplicação do fator de 0,6 ao
resultado do tempo de concentração.
0,385
𝐿2
𝑡𝑐 = 0,39 ∙ ( ) Equação 3.8
𝑆𝑒
Onde:
tc = Tempo de concentração (h);
L = Extensão do talvegue (km);
Se = Declividade média do talvegue (%).
XXXTabela 3.40 – Resultados da caracterização física das bacias de contribuição das estruturas
componentes da Mina Apolo
Área de Declividade Talvegue Abstrações
Tc Lag Time CN
Estrutura drenagem equivalente Principal Iniciais
(horas) (min) Ponderado
(km²) (%) (km) (m/m)
Dique 1A 3.34 11.53 2.32 0.29 10.46 57.2 38.1
Neste estudo, além dos TR´s citados, também será a presentada a condição de operação para
PMP (hidrogramas afluentes e defluentes) para entendimento completo da ordem de grandeza
das vazões.
estrutura
XXX e o pico do hidrograma amortecido pelo reservatório, calculado pela simulação do
trânsito do hidrograma de cheia.
A simulação do trânsito de cheia pelo reservatório da barragem foi realizada com o emprego
do Método de Puls Modificado, incorporado ao modelo matemático HEC-HMS (USACE, 2013).
Esse método é baseado na discretização em diferenças finitas da equação do balanço hídrico,
utilizando como elementos de cálculo as relações cota x descarga do vertedouro e cota x
volume do reservatório, além do hidrograma de vazões afluentes de projeto.
Vale ressaltar que o sistema extravasor de todas as estruturas foi previsto para serem
implantados no maciço do barramento, feitos em enrocamento considerando 1,0 m de
diferença entre a soleira do extravasor e a crista do dique.
Tabela 3.42 – Cotas e dimensões dos emboques dos diques de contenção de sedimentos a
serem considerados – Mina Apolo
Dimensões do emboque
Cota da do vertedouro
Cota da
Estrutura soleira do
crista (m)
vertedouro m) Base (m) Talude (m)
A determinação da curva de descarga dos extravasares dos diques foi efetuada a partir da
Equação 3.9 a seguir, indicada para vertedores de soleira espeça.
3
𝑄 = 𝐶𝑑 ∙ 𝐿 ∙ 𝐻 2 Equação 3.10
Sendo:
A descrição dos sistemas extravasares, a relação curva cota x descarga e a curva cota-área-
volume, obtidas para cada um dos sistemas extravasares dos diques são apresentados na
sequência.
DIQUE 1A
O Dique 1A foi dimensionado para crista na El. 1090,0 m e a soleira do extravasor na El.
1089,0 m. O emboque do sistema extravasor a ser verificado, foi projetado em seção
trapezoidal com largura de 42 m e talude (inclinação da parede) de 1,5(H):1(V).
1.090,0
1.089,8
N.A. (m)
1.089,6
1.089,4
1.089,2
1.089,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0
Vazão (m³/s)
XXX
Figura 3.13 – Curva cota x área x volume do Dique 1A, considerando a base topográfica
fornecida pela VALE
DIQUE 2A
O Dique 2A foi dimensionado para crista na El. 1285,5 m e a soleira do extravasor na El.
1284,5,0 m. O emboque do sistema extravasor a ser verificado, foi projetado em seção
trapezoidal com largura de 16 m e talude (inclinação da parede) de 1,5(H):1(V).
1.285,4
1.285,2
N.A. (m)
1.285,0
1.284,8
1.284,6
1.284,4
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0
Vazão (m³/s)
Figura 3.15 – Curva cota x área x volume do Dique 2A, considerando a base topográfica
fornecida pela VALE
DIQUE 2B
O Dique 2B foi dimensionado para crista na El. 1040,0 m e a soleira do extravasor na El.
1039,0 m. O emboque do sistema extravasor a ser verificado, foi projetado em seção
trapezoidal com largura de 50 m e talude (inclinação da parede) de 1,5(H):1(V).
1.040,0
1.039,8
N.A. (m)
1.039,6
1.039,4
1.039,2
1.039,0
0,0 10,0 20,0 30,0 40,0 50,0 60,0 70,0 80,0 90,0 100,0
Vazão (m³/s)
Figura 3.17 – Curva cota x área x volume do Dique 2B, considerando a base topográfica
fornecida pela VALE
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
DIQUE
XXX 3
O Dique 3 foi dimensionado para crista na El. 1188,0 m e a soleira do extravasor na El. 1187,0
m. O emboque do sistema extravasor a ser verificado, foi projetado em seção trapezoidal com
largura de 15 m e talude (inclinação da parede) de 1,5(H):1(V).
1.188,0
1.187,8
N.A. (m)
1.187,6
1.187,4
1.187,2
1.187,0
0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0
Vazão (m³/s)
XXX
A relação Cota x área x volume é apresentado na sequência na Tabela 3.51 e apresentado
respectivamente na Figura 3.19 graficamente.
1187.0 9.913,93 -
1187.1 10.019,58 996.67
1187.2 10.125,24 2,003.91
1187.3 10.230,89 3,021.71
1187.4 10.336,55 4,050.08
1187.5 10.442, 20 5.089,01
1187.6 10.547,85 6.138,51
1187.7 10.653,51 7.198,57
1187.8 10.759,16 8.269,20
1187.9 10.864,82 9.350,40
1188.0 10.970,47 10.437,74
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX
Figura 3.19 – Curva cota x área x volume do Dique 3, considerando a base topográfica
fornecida pela VALE
De posse dos resultados dos estudos hidrológicos, para verificação do sistema extravasor dos
diques de contenção de sedimentos, com auxílio do modelo matemático HEC-HMS (versão
4.2.1), simulações para os eventos de chuva com durações variando de 30 mim a 240 horas
– 10 dias, de maneira a se determinar a duração crítica, ou seja, aquela que resultará na maior
vazão defluente, associada ao extravasor existente.
Esta verificação foi feita para uma vazão decorrente de uma Precipitação Máxima Provável
(PMP) e realizada a partir dos hidrogramas de vazão afluentes. Para a realização das
simulações adotou-se, como nível de água inicial dos reservatórios, as cotas correspondentes
à soleira vertente como informado na Tabela 3.42. Os potenciais de amortecimento dos
reservatórios das referidas estruturas foram concebidos nesta verificação para avaliação do
trânsito de cheia, conforme indicam os resultados apresentados na sequência.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
XXX PMP
Dique 2A
XXX PMP
Dique 3
A Tabela 3.56 apresenta uma síntese dos resultados encontrados nos cálculos do trânsito
de cheia nos reservatórios dos diques da Mina Apolo, para as durações críticas. Lembrando
que foram consideradas para a simulação PMP.
Ressalta-se que para PMP não é necessário considerar borda livre, no entanto, de maneira a
considerar o estudo mais conservador, as bordas livres foram consideradas a partir do cálculo
do Fetch.
Os arranjos dos diques são apresentados nos respectivos desenhos 1000MA-X-01245 (Dique
1A), 1000MA-X-01246 (Dique 2A), 1000MA-X-01247 (Dique 2B) e 1000MA-X-01248 (Dique
3).
Conforme já abordado, as calhas dos sistemas extravasares foram dimensionadas para uma
vazão referente a Precipitação Máxima Provável (PMP).
As análises foram realizadas para as seções de cada dique de contenção de rejeitos, que
representam o comportamento hidráulico dos canais proposto como um todo. Por se tratar de
uma estrutura em enrocamento, a definição do D50 e do coeficiente de rugosidade de Manning
se faz necessária.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
No
XXXtrecho inicial (declividade de 2%), adotou-se a metodologia preconizada por Abt et al.
(1978a), Abt et al. (1978b), Abt e Johnson (1991) e Abt et al. (2008). Estas metodologias estão
presentes no software SisCCoH 1.0 desenvolvido pela UFMG, utilizado como ferramenta para
subsídio das análises.
Onde:
D50: diâmetro médio do enrocamento (mm);
q: vazão específica (m³/s/m);
S: declividade longitudinal (m/m).
Onde:
n: coeficiente de rugosidade de Manning;
D50: diâmetro médio do enrocamento (mm);
S: declividade longitudinal (m/m).
Os resultados obtidos para cada dique estão apresentados nas tabelas a seguir:
Para efeito de simplificação do projeto, adotou-se um D50 único para todas as estruturas de
dique, equivalente a 0,50 m.
O presente item tem como principal finalidade apresentar as estruturas de desvio a serem
implantadas, durante a execução dos diques de contenção de sedimentos.
Os sistemas de desvio serão responsáveis por proteger as frentes de obras e permitir a
construção dos maciços, minimizando a possibilidade de ocorrência de inundações devido a
eventos chuvosos.
É importante ressaltar que é pratica adotar-se um risco hidrológico de até 5% para esses tipos
de obras. O cálculo do risco hidrológico pode ser realizado pela Equação 3.15:
1 𝑛
𝑅 = 1 − (1 − ) Equação 3.16
𝑇𝑅
Em que:
(R) denota o risco hidrológico, em %;
(TR) denota o tempo de retorno, em anos; e
(n) é o tempo de exposição ao risco ou a duração da obra, em anos.
Diante do exposto, para um risco hidrológico de 5%, para determinação das vazões de projeto
foram adotados os quantis de chuva de 25 anos de tempo de retorno para o período seco
(Tabela 3.61) para os diques 2A, 2B e 3 e 25 anos de tempo de retorno para o período chuvoso
(Tabela 3.62) para o Dique 1A.
CLASSIFICAÇÃO: MINA APOLO
INTERNO S-1794
Em
XXXlinhas gerais, procedeu-se à aplicação da metodologia de transformação de chuva-vazão,
através do método consagrado do SCS.
Destaca-se que para os diques 1A, 2A, 2B foram mantidas as mesmas estruturas de desvio
projetados pelas empresas WALM e GEOESTRUTURAL. Já para o Dique 3 como houve
alteração do seu eixo, foi proposto um novo sistema de desvio. A seguir são apresentadas as
estruturas de desvio para cada dique.
Dique 1A
Dique 2A
Considerando que o volume disponível para amortecimento não é representativo, não foi
considerado amortecimento das vazões de projeto, sendo a vazão afluente igual a vazão
defluente, e então realizado o dimensionamento hidráulico das estruturas do sistema de
desvio.
Dique 2B
XXX Iniciar o bombeamento quando o nível de água do reservatório da ensecadeira atingir
pelo menos 1,00 m de altura no intuito de minimizar a frequência de acionamentos e
desligamentos das bombas, principalmente em decorrência de eventos de menor porte,
e de se evitar a sucção de materiais grosseiros;
Tempo de esvaziamento, após o enchimento do reservatório, deverá ocorrer o mais
breve possível buscando se aproximar de 24h; e
Borda livre de 1,00m e sem dispositivo de extravasão.
Dique 3
Considerando que o volume disponível para amortecimento não é representativo, não foi
considerado amortecimento das vazões de projeto, sendo a vazão afluente igual a vazão
defluente, e então realizado o dimensionamento da capacidade do conjunto moto-bomba.
Pelas simulações empreendidas para o sistema de desvio do Dique 3 deverá ser implantado
um conjunto moto-bomba com capacidade de 1.050 m³/h ou 0,290 m³/s.
625500 627000 628500 630000 631500 633000 634500 636000
7790500
7790500
7789000
7789000
7787500
7787500
7786000
7786000
LEGENDA:
SEÇÃO FINAL
EIXO DE REFERÊNCIA
DIQUE 1A
RESERVATÓRIO
MANCHA DE INUNDAÇÃO
±
SE
ÇÃ
OF
INA
L
7789000
7789000
7787500
7787500
LEGENDA:
SEÇÃO FINAL
EIXO DE REFERÊNCIA
DIQUE 2A
7786000
7786000
RESERVATÓRIO
MANCHA DE INUNDAÇÃO
631500 633000 634500 636000 637500 639000
±
639000
639000
640500
640500
LEGENDA:
EIXO DE REFERÊNCIA
DIQUE 2B
RESERVATÓRIO
MANCHA DE INUNDAÇÃO
631500
631500
±
SEÇÃO FINAL
633000
633000
634500
634500
LEGENDA:
SEÇÃO FINAL
EIXO DE REFERÊNCIA
DIQUE 3
RESERVATÓRIO
MANCHA DE INUNDAÇÃO
7781500 7783000 7784500 7786000 7787500
+
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km6+000
+1
00 00
+9
+100
+20
0
+2
00
00
+8
000
7+
km
+3
00
0
+3
70
00
5+
00
km
+9
+400
00
+4
00
+6
00
+8
km +5
8+ 00 00
00
20 +7
00
+5
0
+5
+600
+100
km8+000
+900
0
+800 +60
+700
0
40
5+
km
+
ANEXO VII – LAVRA CONTROLADA PARA CAVIDADES
PROJETO APOLO
1. INTRODUÇÃO
O desmonte com explosivo tem sido a técnica mais utilizada para a fragmentação de
maciços rochosos, tanto na mineração quanto em obras civis. A principal razão para seu
uso é a eficiência energética, a qual, associada a um baixo custo, permite a
fragmentação da rocha em níveis compatíveis com as necessidades de uma escala de
produção industrial.
Uma vez que os desmontes podem provocar danos, faz-se necessário o controle das
operações com explosivos a fim de reduzir a parcela de energia responsável pela
propagação das ondas pelo terreno. Os equipamentos utilizados para o monitoramento
e controle das ondas sísmicas são os sismógrafos de engenharia. Dentre os principais
parâmetros medidos por estes equipamentos podemos citar: as velocidades, as
acelerações e os deslocamentos de partícula, além de suas frequências de propagação.
De acordo com Dowding (2000), a velocidade de partícula (PPV) pode ser estimada de
duas maneiras: relação de atenuação e relação de escalonamento. A relação de
atenuação descreve o decaimento da velocidade de pico com o aumento da distância
da fonte de energia, enquanto a escalonada descreve esse decaimento com a distância
de forma normalizada pela fonte de energia.
Esta última é a mais utilizada para situações onde, a uma mesma distância do ponto de
controle, a fonte de energia é variável, como no caso das detonações em maciços
rochosos. Na prática, a “Lei de Atenuação da Vibração dos Terrenos”, relaciona a
velocidade de partícula com a distância escalonada (D/Q0,5) sendo expressa pela
equação:
2. SISMOGRAFIA APLICADA
O modelo projecional geral foi elaborado com base nos registros sismográficos obtidos
em testes de desmonte padrões realizados nas minas do Pico e Capitão do Mato,
localizadas no Quadrilátero Ferrífero e adotados como cenários de referência por
similaridade operacional e litológica ao Projeto Apolo. A Figura 01 apresenta os dados
de monitoramento obtidos no ensaio realizado na Mina do Pico.
Abaixo na Figura 02, equação prognóstica obtida nos testes realizados na mina do Pico
em Itabirito, MG.
Regression Line For MP_GAL_2013.SDF
95% Line Equation: V = 159.3 * (SD)^(-1.246)
Coefficient of Determination = 0.927 Standard Deviation = 0.094
100
Peak Particle Velocity (mm/s)
10
1
1 10 100
Square Root Scaled Distance (m/kg^1/2)
10.0
1.0
0.1
1 10 100
Square Root Scaled Distance (m/kg^1/2)
Foram realizados 4 desmontes padrões, com utilização das cargas máximas por espera
habituais nessa porção da cava, que variam de 25 a 31 kg de explosivos devido a
restrições de vibração na comunidade no entorno da mina. A localização da área, pontos
de detonação e dos sismógrafos instalados durante o ensaio são apresentados na
Figura 05.
Figura 05 – Localização dos ensaios específicos para a cavidade AP_0038.
Foram obtidos um total de 20 eventos sismográficos, dos quais 10 foram utilizados para
elaborar o modelo projecional e equação prognóstica. Estes eventos foram
selecionados devido maior acurácia dos resultados com a utilização de espoletas
eletrônicas, que eliminam o risco de sobreposição das ondas sísmicas geradas por
detonações simultâneas.
Figura 06 – Dados utilizados no modelo projecional específico para a cavidade
AP_0038.
10
1
1 10 100
Square Root Scaled Distance (m/kg^1/2)
1.3. Determinação das cargas máximas por espera para as operações de lavra
no entorno de cavidades – Projeto Apolo
Tabela 01 – Carga máxima por espera estimada por faixa de avanço de lavra
1.4. Determinação das cargas máximas por espera para as operações de lavra
no entorno das cavidades AP_0038
Tabela 01 – Carga máxima por espera estimada por faixa de avanço de lavra
CME X FAIXA DE AVANÇO DE LAVRA
Carga Máxima por
Faixa de avanço Limite de Vibração
Espera
(m) (mm/s)
CME (kg)
PROJETO 250 - 300 5 20
APOLO 300 - 350 5 29
350 - 400 5 39
400 - 450 5 51
450 - 500 5 65
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 3
3.0 CÓDIGOS E NORMAS [SOMENTE QUANDO APLICÁVEL] 3
4.0 DEFINIÇÕES 3
5.0 SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCENDIO –
FASE DE OPERAÇÃO 4
5.1 PLATO DA LAVRA – BA-5040MA-01/02/03 4
5.2 PLATO DO BENEFICIAMENTO – BA-5040MA-04/05/06 7
6.0 SISTEMAS DE BOMBEAMENTO DE ÁGUA PARA COMBATE A INCENDIO –
FASE DE IMPLANTAÇÃO 10
6.1 ALOJAMENTO – BA-4035MA-11/12/13 (FASE DE IMPLANTAÇÃO) 10
6.2 CANTEIRO CENTRAL DA INFRA – BA-5040MA-01/02/03 (FASE DE
IMPLANTAÇÃO) 12
6.3 CANTEIRO CENTRAL OBRAS CIVIS – BA-5040MA-04/05/06 (FASE DE
IMPLANTAÇÃO) 15
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
1.0 OBJETIVO
Estão previstos dois sistemas de bombeamento de água para combate a incêndio, sendo um
sistema para atender a área do platô da Lavra (Posto de combustíveis, Instalações de
oficinas, instalações de lavadores de veículos, prédios administrativos) e outro que atenderá
a área do Platô do Beneficiamento (Oficina de Manutenção Central, Posto de abastecimento
de veículos leves, Restaurante / Refeitório, Prédios administrativos).
O sistema de combate a incêndio foi dimensionado para atender a duas etapas do projeto,
sendo:
• Etapa de implantação;
• Etapa de operação;
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
O sistema deverá ser capaz de alimentar com a vazão indicada na tabela 2 as duas saídas
de hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis. Desta forma, a vazão de projeto deste
bombeamento será de 1000 l/min (60 m³/h).
A quantidade de hidrantes foi definida conforme IT-17 e IT-19 do corpo de bombeiro de MG,
conforme tabela abaixo:
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Para o cálculo da proporção do LGE foi considerado tempo de combate de 20 min, conforme
NBR 17505-7 de 2013.
Nos hidrantes instalados em áreas externas foram adotados 60 metros de mangueira por
saída de hidrante, conforme item 5.2.2 da NBR 13714.
Q = vazão (m³/s)
Cc = Coeficiente de Contração do jato (1 para esguichos)
Cv = Coeficiente de vazão (0,98 para bocais)
S = área do orifício (m²)
g = gravidade (m/s²)
h = pressão (ou coluna de água) requerida para se atingir a vazão Q (mca)
Isolando h na equação, temos:
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Prédios administrativos.
Posto de abastecimento de veículos pesados.
Restaurante.
Vestiários.
Oficina de veículos leves e pesados.
Britagem primária.
Pressão Requerida
Tipo de Hidrante Área Quantidade no esguicho AMT Bomba (mca)
(kgf/cm²)
Tipo 3 Platô da Lavra 9 2,1 81,6
O sistema deverá ser capaz de alimentar com a vazão indicada na tabela 2 as duas saídas
de hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis. Desta forma, a vazão de projeto deste
bombeamento será de 750 l/min (45 m³/h).
Para o cálculo da proporção do LGE foi considerado tempo de combate de 20 min, conforme
NBR 17505-7 de 2013.
2
A taxa de aplicação de espuma foi adotada conforme item 6.4.2 da IT 20 do CBMMG, para
líquidos inflamáveis com ponto de ebulição inferior a 37,8°C, taxa de aplicação de 8 l/min/m².
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Conforme mostrado na tabela acima será necessário o volume de 50,4 litros de LGE com
concentração de 3% para diluição, para aplicação de espuma será utilizado carretinha de
espuma com volume de 130l de armazenamento de LGE.
Nos hidrantes instalados em áreas externas foram adotados 60 metros de mangueira por
saída de hidrante, conforme item 5.2.2 da NBR 13714.
Q = vazão (m³/s)
Cc = Coeficiente de Contração do jato (1 para esguichos)
Cv = Coeficiente de vazão (0,98 para bocais)
S = área do orifício (m²)
g = gravidade (m/s²)
h = pressão (ou coluna de água) requerida para se atingir a vazão Q (mca)
Isolando h na equação, temos:
Cv=0,98
S= 0,000201062 m²
g=9,81 m/s²
Dn do esguicho=16mm
Para jato compacto de 16 mm, a pressão requerida no esguicho é 2,1 kgf/cm².
• Prédios administrativos.
• Posto de abastecimento de veículos leves.
• Restaurante.
• Vestiários.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
• Oficina central.
• Britagem e peneiramento terciário.
Pressão Requerida
Tipo de Hidrante Área Quantidade no esguicho AMT Bomba (mca)
(kgf/cm²)
Tipo 3 Platô do Beneficiamento 7 2,1 54
O sistema deverá ser capaz de alimentar com a vazão indicada na tabela 2 as duas saídas
de hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis. Desta forma, a vazão de projeto deste
bombeamento será de 500 l/min (30 m³/h).
Nos hidrantes instalados em áreas externas foram adotados 60 metros de mangueira por
saída de hidrante, conforme item 5.2.2 da NBR 13714.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Cv=0,98
S= 0,000201062 m²
g=9,81 m/s²
Dn do esguicho=16mm
Para jato compacto de 16 mm, a pressão requerida no esguicho é 2,1 kgf/cm².
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
• Refeitório.
• Área de lazer.
• 05 prédios de alojamentos.
• Administração.
• Ambulatório.
Pressão Requerida
Tipo de Hidrante Área Quantidade no esguicho AMT Bomba (mca)
(kgf/cm²)
Tipo 3 Alojamento 8 2,1 46
O sistema deverá ser capaz de alimentar com a vazão indicada na tabela 2 as duas saídas
de hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis. Desta forma, a vazão de projeto deste
bombeamento será de 1000 l/min (60 m³/h).
A quantidade de hidrantes foi definida conforme IT-17 e IT-19 do corpo de bombeiro de MG,
conforme tabela abaixo:
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Para o cálculo da proporção do LGE foi considerado tempo de combate de 20 min, conforme
NBR 17505-7 de 2013.
Nos hidrantes instalados em áreas externas foram adotados 60 metros de mangueira por
saída de hidrante, conforme item 5.2.2 da NBR 13714.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
O sistema deverá ser capaz de alimentar com a vazão indicada na tabela 3 as duas saídas
de hidrantes hidraulicamente mais desfavoráveis. Desta forma, a vazão de projeto deste
bombeamento será de 750 l/min (45 m³/h).
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Nos hidrantes instalados em áreas externas foram adotados 60 metros de mangueira por
saída de hidrante, conforme item 5.2.2 da NBR 13714.
Isolando h na equação, temos:
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
• Prédios administrativos.
• Refeitório.
• Vestiários.
• Oficina central.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
REVISÕES
TE: TIPO A - PRELIMINAR C - PARA CONHECIMENTO E - PARA CONSTRUÇÃO G - CONFORME CONSTRUÍDO
EMISSÃO B - PARA APROVAÇÃO D - PARA COTAÇÃO F - CONFORME COMPRADO H - CANCELADO
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
ÍNDICE
1.0 OBJETIVO 3
2.0 CÓDIGOS E NORMAS 3
3.0 DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA 4
4.0 DESCRIÇÃO DAS INSTALAÇÕES 5
4.1 CLASSIFICAÇÃO DAS ÁREAS 6
5.0 MEIOS PRÓPRIOS DE COMBATE A INCÊNDIO 10
5.1 SISTEMAS DE ÁGUA 10
5.2 HIDRANTES 18
5.3 ABRIGOS 18
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
1.0 OBJETIVO
Este documento tem por objetivo a apresentação do memorial descrito relativo ao sistema
de proteção e combate a incêndio referente à etapa de operação do Projeto Apolo, de
propriedade da Vale, localizado no município de Caeté e Santa Bárbara – MG.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
A Tabela 1 retirada da IT-01 é usada para verificar as exigências para as áreas menores ou
igual a 750 m² e altura menor ou igual a 12 metros.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
As edificações não são especificadas de acordo com a Tabela 1 da IT-01 devido a área ser
maior que 750 m². A especificação da área em questão é a Tabela 4, que pode ser
observada acima. A área em destaque ilustra a necessidade do combate com hidrantes na
instalação.
A edificação refeitório, não é especificada de acordo com a Tabela 1 da IT-01 devido a área
ser maior que 750 m². A especificação da área em questão é a Tabela 4, que pode ser
observada abaixo. A área em destaque ilustra a necessidade do combate com hidrantes na
instalação.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
A edificação refeitório, não é especificada de acordo com a Tabela 1 da IT-01 devido a área
ser maior que 750 m². A especificação da área em questão é a Tabela 4, que pode ser
observada abaixo. A área em destaque ilustra a necessidade do combate com hidrantes na
instalação.
O projeto apresenta dois sistemas distintos, um para o combate na região do platô das
oficinas e posto de abastecimento de combustíveis, outro para o platô do beneficiamento e
pátio de produtos.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Abaixo é possível obter a Carga de Incêndio obtida nos dois postos de combustíveis
dispostos no Projeto Apolo.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
De acordo com a classificação das áreas de risco foi definido que, as instalações do posto
de combustíveis serão protegidas por sistema de hidrantes do tipo 3, o platô das oficinas por
sistemas de hidrantes tipo 3 e as demais instalações também por sistema de hidrantes do
tipo 3.
O sistema de proteção por hidrantes tipo 3 requer um esguicho com jato compacto com
diâmetro de 16 mm ou jato regulável com vazão de 250 litros por minuto.
Para a fase de implantação o tanque exclusivo para combate a incêndio TQ-4035MA-28 com
90 m³, será responsável por alimentar os hidrantes do platô do posto de abastecimento e do
platô do canteiro central da INFRA. O tanque TQ-4035MA-26 também exclusivo para
reserva de combate a incêndio com volume de 45m³, será responsável por alimentar os
hidrantes do alojamento e refeitório / cozinha industrial.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Para os postos de abastecimento estão previstos, além do combate com água por meio de
hidrantes, o sistema de combate por espuma, que será disponibilizado através de
carretinhas alimentadas pela rede de água.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Conforme destacado na tabela A.1 da ABNT NBR 17505-7, os tanques horizontais, TQ-
1060MA-04 @ 07, de diesel S500 (classe II), o resfriamento pode ser realizado com
hidrantes ou canhões monitores.
5.1.1.2 Reservatório
Conforme citado no item 5.1, na Tabela 4, a reserva técnica de incêndio mínima deve
possuir o volume listado na tabela, sendo de uso exclusivo para a aplicação de combate a
incêndio.
Para sistemas que protegem contra parques de armazenamento com tanques estacionários
contendo líquidos inflamáveis ou combustíveis, a NBR 17505-7 faz uma relação de
capacidade útil de armazenamento do maior risco predominantes versus tempo de combate
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
a incêndio. Esta relação pode ser observada no recorte da norma abaixo. Logo, o
reservatório será dimensionado de acordo com a maior determinação.
Como forma de tornar o sistema mais conservador neste caso, a reserva técnica de água
para combate a incêndio nos tanque TQ-5023MA-02 foi definida em 1,5 horas.
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
As Tabelas abaixo apresentam os pontos de operação de cada uma das bombas do sistema
de combate a incêndio.
Platô da Lavra:
Platô do Beneficiamento:
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
Legenda Descrição
01 Entrada de água
02 Saída de água
03 Motobomba jockey
04 Motobomba principal
05 Motobomba mancalizada
06 Motor a combustão Diesel
07 Registros
08 Bateria
09 Reservatório de pressão
10 Painel de comando
11 Pressostatos
Ser estáveis (a curva característica do rotor não pode disponibilizar dois pontos de vazões
diferentes para uma mesma altura manométrica).
PE-G-606_Rev_13
CLASSIFICAÇÃO
A pressão de shut off das bombas não deverá exceder em mais de 40% a pressão de
operação.
A 150 % da vazão nominal da bomba, esta deve manter uma pressão mínima de 65% de
sua pressão nominal.
A descarga de gases de exaustão do motor a Diesel deve ser direcionada para fora da casa
de bombas, em local seguro, para não representar riscos para pessoas e construções. A
tubulação de exaustão deve ser protegida também para não representar risco de
queimaduras para as pessoas.
Conforme a legislação (NBR 13714, NBR 13231, NBR 13859, NBR 7821), o tanque de
combustível deve ser instalado em local externo da casa de bombas, protegido contra
intempéries, provido de drenagem, respiro, aterramento e meios de coleta de resíduos ou
vazamentos (bacia de contenção com volume mínimo de 1,5 vezes a capacidade do tanque
de combustível).
A casa de bombas deve ser provida de iluminação de emergência, não sendo permitida a
ligação ao sistema de baterias do painel de controle das bombas de combate a incêndio.
O piso da casa de bombas deve ser pintado com tinta epóxi para facilitar a limpeza e provido
de sistema de drenagem capaz de absorver quaisquer vazamentos, para evitar danos a
motores, painéis e outros equipamentos.
A bomba principal acionada por motor elétrico e a bomba, “stand by”, acionada por motor de
combustão interna a Diesel, devem ter acionamento automático comandado através de
chaves de fluxo.
A monitoração deste sistema de bombas deve ser feita por painéis de sinalização instalados
onde haja vigilância permanente, de onde será efetuado o comando remoto de ligar as
bombas envolvidas e desligar somente a bomba “Jockey”. Deverá possuir sinalização áudio-
visual, indicando os seguintes eventos:
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CLASSIFICAÇÃO
Para evitar o super aquecimento da bomba principal, quando estiver funcionando com
hidrantes fechados, um fluxo contínuo de água deve ser previsto através de uma tubulação
de ½” provida de uma placa de orifício com furação de Ø6 mm, derivada da voluta da bomba
com retorno para o reservatório (se aplicável).
As chaves elétricas de alimentação das bombas de incêndio devem ser sinalizadas com a
inscrição: “ALIMENTAÇÃO DA BOMBA DE INCÊNDIO – NÃO DESLIGUE”.
As bombas de incêndio devem ter condição de operar a plena carga durante 6 (seis) horas
ininterruptas, sem apresentar quaisquer avarias.
As baterias (principal e reserva) dos motores de combustão interna a Diesel devem ser
mantidas carregadas por dois sistemas de flutuação automática, por meio de um carregador
duplo de baterias, independentes para os jogos de baterias (principal e reserva), com
capacidade de recarga em até 24 horas (o estado de carga de cada jogo de baterias deve
ser indicado por meio de amperímetros e voltímetros).
Cada bomba de incêndio deve possuir uma placa de identificação com as seguintes
características: fabricante, série, modelo, vazão, altura manométrica total, rotação, diâmetro
do rotor e rendimento.
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CLASSIFICAÇÃO
Deverá ser prevista placa adicional em aço inoxidável, contendo a identificação do motor
(“tag number”).
Deverá ser instalada no interior da caixa de ligações uma placa contendo as principais
características do motor (tipo, tensão, potência, etc.).
Cada motor de combustão interna a Diesel deve possuir uma placa de identificação com as
seguintes características: fabricante, tipo, modelo, série, potência instalada e rotação.
Deve ser instalado um acionamento manual para cada bomba principal, em um ponto seguro
da edificação e que permita fácil acesso.
Deve ser instalado um sistema de supervisão elétrica, de modo a detectar qualquer falha
nas instalações elétricas da casa de bombas, que possa interferir no funcionamento das
bombas de incêndio
5.2 HIDRANTES
Serão utilizados, para os hidrantes tipo 3, hidrantes de coluna, diâmetro nominal de 2.1/2”,
de aço carbono, schedule 40, com uma saída e engates rápidos para mangueiras de
incêndio com diâmetro nominal de 1.1/2”.
5.3 ABRIGOS
Cada hidrante será provido de um abrigo, localizado próximo ao mesmo, identificado com
um código do programa gestor da manutenção.
Para os hidrantes externos cada abrigo deverá dispor dos seguintes acessórios:
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