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FACULDADE DE ENGENHARIA
GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA ELÉTRICA
Juiz de Fora
13 de abril de 2023
Questão 1
• Autonomia plena: nível mais alto de autonomia, ocorre quando o robô é capaz de
realizar tarefas sem nenhuma necessidade de atuação externa humana
Questão 2
Questão 3
1
revolucionou todo o ambiente industrial, uma vez que tornou o trabalho a ser executado muito
mais organizado e eficiente.
Questão 4
De uma forma geral, as vantagens da automação das indústrias estão ligadas a fatores
econômicos, desta forma pode-se citar a maior precisão das atividades realizadas por robôs
(aumentando a qualidade do produto final), o menor tempo necessário para produção e, a
facilidade de reprogramar o sistema para executar diferentes tarefas (caso necessário), tornando
o meio de produção muito mais versátil.
Já as desvantagens estão ligadas a fatores sociais, como a redução da demanda de
mão de obra pouco especializada (aumentando o desemprego), a necessidade de mão de obra
especializada para a operação das máquinas e a migração das indústrias de volta para países
ricos (em busca de profissionais especializados).
Questão 5
1. Rodas: robôs com rodas são comuns e amplamente utilizados em diversas aplicações. Eles
oferecem alta velocidade e eficiência energética em terrenos planos e pavimentados, além
de serem relativamente simples e baratos de construir e manter. No entanto, eles podem
ter dificuldade em superar obstáculos e terrenos acidentados ou instáveis, como areia ou
pedras.
2. Esteiras: robôs com esteiras têm uma excelente capacidade de tração, podem superar
obstáculos e terrenos acidentados com mais facilidade do que os robôs com rodas. Eles
também têm uma ampla variedade de aplicações em ambientes externos, como agricultura
e construção. No entanto, eles tendem a ser mais pesados e menos eficientes em termos
de energia do que os robôs com rodas.
4. Asas: robôs com asas são capazes de voar e oferecem a capacidade de acesso aéreo a
ambientes que seriam inacessíveis para outros tipos de robôs, como áreas remotas ou
afetadas por desastres naturais. No entanto, eles requerem mais energia para operar do
que outros tipos de robôs e são limitados em sua capacidade de carregar carga útil.
2
Questão 6
Sensores ativos são aqueles capazes de emitir algum tipo de energia para o ambiente
para posteriormente detectarem resposta desse sinal. Um exemplo comum de sensor ativo é
o sonar, que emite pulsos sonoros e mede o tempo que leva para o som retornar, permitindo
determinar a distância do objeto. Outro exemplo é o LIDAR, que usa um feixe de laser para
medir a distância e a forma dos objetos no ambiente.
Por outro lado, sensores passivos medem características do ambiente sem emitir um
sinal ativo, como sensores de câmera e microfones. Eles recebem informações do ambiente que
estão disponíveis naturalmente, como luz e som, e as usam para medir as características do
ambiente.
Já os sensores próprios (ou proprioceptivos) são aqueles que medem características
do próprio robô, como sensores de velocidade, de aceleração, giroscópios, entre outros. Esses
sensores são importantes para controlar o movimento e o comportamento do robô.
Já os sensores exteroceptivos medem as características do ambiente, como
temperatura, umidade, pressão, distância, entre outros. Esses sensores são importantes para
permitir que o robô interaja com o ambiente e tome decisões que estejam de acordo com o
ambiente que ele se encontra, evitando possíveis problemas que podem surgir, como colisões
por exemplo.
Em resumo, sensores ativos emitem um sinal para medir o ambiente, enquanto sensores
passivos recebem informações disponíveis no ambiente. Sensores próprios medem características
do robô, enquanto sensores exteroceptivos medem características do ambiente.
Questão 7
3
Figura 1: Ilustração do funcionamento do sonar
Questão 8
Para o desenvolvimento das atividades referente a essa questão foi utilizado o programa
MATLAB para se formular e resolver os tópicos pedidos.
1. Temos um sistema com as velocidades em x e em y descritas pelas equações abaixo:
−20sin(t)
v(t) =
20 · (cos2 (t) − sin2 (t))
a(t) = v̇(t)
v(t) = ṗ(t)
Assim assumindo a posição inicial do sistema como:
20
p(0) =
0
É possivel realizar o cálculo das equações diferenciais com o código descrito a seguir:
1 %% I n t e g r a c a o e d i f e r e n c i a c a o t e o r i c a
2 syms t r e a l
3 syms x ( t ) y ( t )
4 % D e f i n e as v a r i á v e i s simb ó l i c a s para o tempo , p o s i ç ão
em x e y
5 % Note que e s s a s s ão fun ç õ e s de t
6 vx = −20∗ s i n ( t ) ;
7 vy = 2 0 ∗ ( ( c o s ( t ) ) ^2−( s i n ( t ) ^2) ) ;
4
8 v = [ vx ; vy ] ; %fun ç ão v e l o c i d a d e
9
10 % D e f i n e o v e t o r de p o s i ç ão i n i c i a l
11 P0 = [ 2 0 ; 0 ] ; %p o s i ç ão i n i c i a l
12
13 % C o n f i g u r a o s i s t e m a de equa ç õ e s d i f e r e n c i a i s a s e r
r e s o l v i d o usando d s o l v e ,
14 % com c o n d i ç õ e s i n i c i a i s em t=0
15 eqn =[ d i f f ( x , t , 1 ) == vx ; d i f f ( y , t , 1 ) == vy ] ;
16 cond = [ x ( 0 )== 2 0 ; y ( 0 ) ==0];
17 s o l = d s o l v e ( eqn , cond ) ;
18
2. Como o plot dos métodos computacionais e teóricos serão feitos na mesma figura primeiro
será exibido como os cálculos computacionais foram realizados:
1 %% I n t e g r a c a o e d i f e r e n c i a c a o numerica
2
3 %d e f i n i n d o tempos de amostragem
4 dt1 = p i / 1 0 ;
5 dt2 = p i / 1 0 0 ;
6 dt3 = p i / 3 0 0 ;
7
8 %d e f i n i c a o do PVI
9 ti = 0;
10 t f = 2∗ p i ;
11 sxn = P0 ( 1 ) ;
12 syn = P0 ( 2 ) ;
13 an = subs ( a , 0 ) ;
14 axn = an ( 1 ) ;
15 ayn = an ( 2 ) ;
16 %d e f i n i n d o v e t o r de tempo
5
17
18 t 1 = t i : dt1 : t f ;
19 t 2 = t i : dt2 : t f ;
20 t 3 = t i : dt3 : t f ;
21
22 f o r k = 2 : length ( t1 )
23 sxn ( k ) = sxn ( k−1) − 20∗ s i n ( t 1 ( k−1) ) ∗ dt1 ;
24 syn ( k ) = syn ( k−1) + 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 1 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 1
( k−1) ) ^2) ) ∗ dt1 ;
25 axn ( k ) = (−20∗ s i n ( t 1 ( k ) ) +20∗ s i n ( t 1 ( k−1) ) ) / dt1 ;
26 ayn ( k ) = ( 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 1 ( k ) ) ) ^2−( s i n ( t 1 ( k ) ) ^2) )
−20∗(( c o s ( t 1 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 1 ( k−1) ) ^2) ) ) / dt1 ;
27 end
28
29 S1 = [ sxn ; syn ] ;
30 sxn = P0 ( 1 ) ;
31 syn = P0 ( 2 ) ;
32 A1 = [ axn ; ayn ] ;
33 axn = an ( 1 ) ;
34 ayn = an ( 2 ) ;
35
36 f o r k = 2 : length ( t2 )
37 sxn ( k ) = sxn ( k−1) − 20∗ s i n ( t 2 ( k−1) ) ∗ dt2 ;
38 syn ( k ) = syn ( k−1) + 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 2 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 2
( k−1) ) ^2) ) ∗ dt2 ;
39 axn ( k ) = (−20∗ s i n ( t 2 ( k ) ) +20∗ s i n ( t 2 ( k−1) ) ) / dt2 ;
40 ayn ( k ) = ( 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 2 ( k ) ) ) ^2−( s i n ( t 2 ( k ) ) ^2) )
−20∗(( c o s ( t 2 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 2 ( k−1) ) ^2) ) ) / dt2 ;
41 end
42
43 S2 = [ sxn ; syn ] ;
44 sxn = P0 ( 1 ) ;
45 syn = P0 ( 2 ) ;
46 A2 = [ axn ; ayn ] ;
47 axn = an ( 1 ) ;
48 ayn = an ( 2 ) ;
49
50 f o r k = 2 : length ( t3 )
51 sxn ( k ) = sxn ( k−1) − 20∗ s i n ( t 3 ( k−1) ) ∗ dt3 ;
52 syn ( k ) = syn ( k−1) + 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 3 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 3
( k−1) ) ^2) ) ∗ dt3 ;
53 axn ( k ) = (−20∗ s i n ( t 3 ( k ) ) +20∗ s i n ( t 3 ( k−1) ) ) / dt3 ;
54 ayn ( k ) = ( 2 0 ∗ ( ( c o s ( t 3 ( k ) ) ) ^2−( s i n ( t 3 ( k ) ) ^2) )
−20∗(( c o s ( t 3 ( k−1) ) ) ^2−( s i n ( t 3 ( k−1) ) ^2) ) ) / dt3 ;
55 end
6
56
57 S3 = [ sxn ; syn ] ;
58 A3 = [ axn ; ayn ] ;
7
Figura 3: Gráfico das velocidades
8
Figura 4: Gráfico das acelerações
A partir dos dados obtidos pelos códigos é possivel observar que a exatidão das
aproximações computacionais esta totalmente relacionada ao valor definido do período de
amostragem dt, de modo que quanto menor o seu valor, mais exatas e próximas da realidade as
aproximações se tornam, porém em contra partida mais intensa computacionalmente se torna
a aplicação, deixando o processamento mais lento, o que dependendo da aplicação pode ser um
problema bem sério.
Pode-se notar também que a partir de determinado valor de dt as melhoras não são
muito significativas, sendo assim, em um contexto prático é fundamental definir um valor
balanceado de dt, ou seja um valor que atenda as características do sistema de forma satisfatória
mas que não comprometa muito o processamento computacional dos dados.