Teatro como instrumento da Catequese - No séc XVI, chegam os primeiros jesuítas, católicos com a missão de catequizar os povos originários.
- Ilustravam a história de Jesus e o
diabo com seu inferno. Jesus era o herói e o diabo, o vilão. Influência do Renascimento
Enquanto os jesuítas estavam
no Brasil, por volta de 1700, na Europa aconteceu o Renascimento - movimento que fez renascer toda arte proibida pela Igreja Católica. Essa é a IDADE MODERNA Teatro Moderno no Brasil O Modernismo só influenciou o Brasil no século XX, por volta de 1940, trazendo textos polêmicos, provocando a elite com discurso de desigualdade social, gênero e racial. Essa era é marcada também pelo realismo - tipo de teatro que encena tudo como se fosse na vida real, sem exageros, etc. Fotos da primeira montagem de Vestido de Noiva de Nelson Rodrigues (1943) Nelson Rodrigues - Considerado o precursor do Teatro Moderno Brasileiro
O Modernismo quis buscar a
identidade brasileira genuína na arte, visto que antes disso tudo era trazido e copiado da Europa. Com isso, surge Nelson Rodrigues, de Recife - PE (1912-1980), jornalista dramaturgo e escritor, que revolucionou o teatro nacional mostrando o lado obscuro da sociedade Placa de Nelson no Fluminense, Rio de Janeiro Algumas obras famosas: Vestido de Noiva Sinopse: Conta a história de Alaíde, moça que rouba o namorado (Pedro) da irmã (Lúcia) e é atropelada por um carro no início. A peça tem três planos, a REALIDADE, ALUCINAÇÃO e MEMÓRIA, sendo encenada a primeira vez cada plano em um palco diferente. Meu Destino é Pecar: assinava com o pseudônimo Suzana Flag
Crônicas falando sobre as
relações amorosas de uma mulher. Inspirava as mulheres e se conectava com elas numa sociedade extremamente machista. Teatro psicológico: Nelson trazia em suas peças polêmicas, como incestos, obsessões e traições que refletiam os desejos carnais instintivos do ser humano, dialogando com a psicologia e a psicanálise. Peças como Álbum de Família (1945) e A Serpente (1978) marcam sua trajetória na dramaturgia brasileira. TEATRO DO OPRIMIDO
Criado por Augusto Boal em 1970 na
Ditadura Militar, o grupo visa a perspectiva de quem é oprimido na sociedade: a classe trabalhadora, o negro, PCDs, mulheres e posteriormente LGBTs. Busca trazer a reflexão sobre as relações de opressão da sociedade e democratizar a educação, a arte e os meios de comunicação. T.O: teatro para educar a sociedade, onde todos podem participar sem necessariamente ser ator
A técnica do T.O envolve
jogos e dinâmicas que fazem as pessoas refletirem e conversarem sobre o que estão produzindo. Chama-se espectator o espectador que também atua e participa da construção do teatro. Dentre eles estão: Augusto Boal (1931 - 2009) Teatro Jornal: Critica a manipulação dos meios de comunicação, encenando notícias de um jornal.
imagem de “Coisas do Teatro jornal” de Eduardo
Campos Lima Teatro Imagem: Teatro sem falas, podendo ser interpretado por qualquer pessoa de qualquer idioma, vendo apenas os gestos.
Oficinas do T. O por Augusto Boal
Teatro Invisível: Teatro não revelado. Acontece na rua, nos espaços públicos para ver a reação das pessoas. Hoje o mais próximo que temos são as “pegadinhas” e os “testes sociais”, postados nas redes sociais.
Teatro Invisível do grupo Patawi - Amazonas
Teatro Fórum: Cena escolhida pela platéia numa situação de opressão (opressor e oprimido). Uma pessoa entra no lugar de um dos atores para dar soluções aos problemas apresentados na cena.
Teatro Legislativo: encena e discute leis.
vestido de noiva cena https://www.youtube.com/watch?v=wVIKENk0dio&ab_channel=JedersonC unha Teatro forum UFSC: https://www.youtube.com/watch?v=WyYbtG1B8UI&ab_channel=IFSC