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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES

CURSO DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO

Onde estamos errando?

Juliano Von Laer

Lajeado, janeiro de 2015


Juliano Von Laer

7ª ATIVIDADE: Onde estamos errando?

Projeto apresentado na disciplina de


Metodologia da Pesquisa do Curso de
Engenharia de Controle e Automação do
Centro Universitário Univates, para
avaliação da nota do semestre.
Professor: Hamilton César Zanardi Grillo.

Lajeado, janeiro de 2015

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SUMÁRIO;

1 – INTRODUÇÃO; ................................................................................................................... 4
1.1 - Tema; .............................................................................................................................. 4
1.2 - Problema; ........................................................................................................................ 4
1.3 - Hipóteses; ....................................................................................................................... 5
1.4 - Objetivos;........................................................................................................................ 5
1.4.1 - Objetivo geral; ......................................................................................................... 5
1.4.2 - Objetivo específico; ................................................................................................. 5
1.5 - Justificativas; .................................................................................................................. 5
2 - Referencial teório; ................................................................................................................. 6
3 - Procedimentos metodológiocos; ........................................................................................... 8
4 - Cronograma; .......................................................................................................................... 9
5 - Orçamento; ............................................................................................................................ 9
6 - Referências; ......................................................................................................................... 10
7 - Apêndices e anexos. ............................................................................................................ 10

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INTRODUÇÃO:

No início a teoria Clássica não se preocupou com a liderança e suas implicações. Os autores
clássicos apenas se referiram superficialmente à liderança pois ela não chegou a constituir um
assunto de interesse ( Chiavenato - teoria geral da administração 7ª edição 2004).
A liderança é necessária em todos os tipos de organização humana, seja nas empresas, seja em
cada um de seus departamentos. Ela é essencial em todas as funções ( Chiavenato - teoria
geral da administração 7ª edição 2004). Somente na última década liderança começou a ser
objeto de pesquisa ( Chiavenato - teoria geral da administração 7ª edição 2004).
Leia e releia as campanhas de Alexandre, Aníbal, César, molde-se por eles, pois esta é a única
maneira de se tornar um grande líder escreveu Napolão fazendo inferência de que era
necessário estudar os grandes líderes para ser um grande líder ( Napolão Bonaparte - Manual
do líder, L&PM, edição 869, maio de 2010 ).
James Hunter, autor de O Monge e o executivo escreve que as pessoas confundem liderança
com poder e poder com autoridade.

Tema;

Alunos recém formados e a dificuldade de liderar equipes.

O ensino superior e a formação de líderes.

Problema;

Pesquisa da AMCHAM ( http://www.amcham.com.br/gestao-empresarial/noticias/75-das-


empresas-enfrentam-problemas-causados-por-conflitos-entre-lideres-das-geracoes-baby-
boomer-x-e-y-aponta-pesquisa-da-amcham ) aponta que 75% das empresas enfrentam
problemas causados por seus líderes e seus subordinados. Questiona-se alunos recém
formados estão preparados para assumirem papéis de líderes em empresas?

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Hipóteses;

Os estudantes dos tempos atuais não estão cientes das qualidades necessárias para ser um bom
líder. Por outro lado a universidade disponibiliza 'cadeiras eletivas' e horas de atividades
complementares e apenas isto também não é suficiente.

Objetivos:

Objetivo geral;
Conscientizar os estudantes de que nos tempos atuais apenas uma boa formação de nível
superior não basta. É necessário também possuir um conjunto de habilidades mais específicas,
ou seja, além de ser um engenheiro, técnico, químico, supervisor ou chefe, deve saber também
lidar com os funcionários da empresa, deve ser capaz de delegar tarefas, aconselhar, motivar,
e planejar metas para os seus colaboradores.
Além de estabelecer premiações e reconhecimento de seus funcionários, deve também prestar
constante „feedback‟.

Objetivo específico;
Fazer recomendações de material didático teórico e também recomendações de treinamentos.

Justificativas;

Conforme matéria vinculada no syte G1(http://g1.globo.com/globo-news/conta-


corrente/platb/2014/09/01/empresas-fazem-treinamentos-para-solucionar-conflitos/ ), data de
01/09/14, problemas de baixa produtividade nas empresas estão relacionados, principalmente
a chefes que não ouvem subordinados e falta de comunicação entre departamentos.

Já o redator da revista on line exame ( http://exame.abril.com.br/rede-de-blogs/blog-do-


marcelo-cuellar ) , Marcelo Cuellar, faz a seguinte pergunta:
- o que aconteceu? Emburrecemos? Não se fazemos mais “líderes como antigamente”?

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Segundo o autor, vivemos uma era de maravilhosas estruturas acadêmicas, os mais variados
tipos de consultorias que prometem resolver qualquer tipo de problema e ao mesmo tempo as
empresas reclamando que nunca antes tinham tido tamanha ausência de líderes.

Referencial teório;

É sabido de todos que nos tempos atuais apenas uma boa formação de nível superior não
basta. É necessário também possuir um conjunto de habilidades mais específicas, ou seja,
também é preciso saber lidar com as pessoas que componham a empresa. Para isso usarei
como partida de tudo o livro A arte da guerra, citando alguns ensinamentos de Sun Tzu. Pois
já foi dito antes que as teses deste livro extrapola a arte bélica, podendo repercutir nas
realizações de todas as pessoas em geral. Pois no mundo moderno e competitivo, vivemos em
permanente exercício bélico. Ninguém deseja ser o perdedor, todos querem o sucesso, para
isso Sun Tzu tem muito a ensinar.
A primeira lição de Sun Tzu é a importância da paciência mesmo na guerra, logo fica claro
que um formando que almeja ser um bom líder terá que ter muita paciência, para isto é
recomendado leitura do livro o poder da paciência, M. J. Ryan escreve sobre como essa
virtude, paciência, tão antiquada pode melhorar sua vida. passando várias dicas para diminuir
o ritmo, relaxar e encarar a rotina de forma mais tranquila.
a segunda lição de Sun Tzu é a importância da estratégia, Harv Eker autor de os segredos da
mente milionária começa dizendo que seu livro apresenta conceitos que não são verdadeiros
nem falso, apenas refletem os resultados que obteve na sua carreira ensinando sobre dezessete
'atitudes e ações' capazes de promover mudanças na vida financeira. Tais atitudes são na
verdade exercícios de estratégia de como melhorar o comprometimento, como estipular e
como alcançar metas, como trabalhar lógica e emoção.
Para atingir uma meta, Sun Tzu ensina que é necessário agir em conjunto, conhecer o
ambiente de ação, o obstáculo a ser vencido e conhecer seus próprios pontos fortes e pontos
fracos. Neste caso aplicando este ensinamento para um formando o ambiente de ação é a
empresa em que trabalha, o obstáculo a ser vencido é a meta recebida, agora conhecer seus
pontos fortes e pontos fracos é necessário saber mais sobre si mesmo, autores como Freud,
Nietzsche e Viktor Frankl possuem brilhantes obras literárias a respeito do auto
conhecimento.
Sigmundo Freud e seu livro o mal estar da cultura, ele expões algumas das necessidades
humanas e por outro lado todas regras necessárias para regular as relações entre si.
Nietzsche na obra além do bem e do mal, fala que o problema de princípios é tão antigo e
insolúvel. E que no início o homem teve que criar regras para viver em sociedade e de que
agora a sociedade é que impõe regras para o homem.

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Viktor Frankl, foi um sobrevivente do holocausto nazista, em sua obra em busca do sentido, o
autor não revela histórias do campo de concentração já vistas em muitos filmes o livro tende
mais para o que o autor chama de "quintessência de sabedoria", onde trata de que em
momentos difíceis devemos nos voltar para dentro de nós mesmos, pois no final a única coisa
que realmente nos pertence é o nosso corpo.
Sem dúvida o principal ensinamento de Sun Tzu é: "Se você conhece o inimigo e conhece a si
mesmo, não precisa temer o resultado de cem batalhas. Se você se conhece mas não conhece
o inimigo, para cada vitória ganha sofrerá também uma derrota. Se você não conhece nem o
inimigo nem a si mesmo, perderá todas as batalhas..."
Para o auto conhecimento já foi citado anteriormente algumas obras literárias, mas para
conhecer o "inimigo" é necessário outro tipo de literatura, é preciso saber compreender as
necessidades do ser humano e aprender a traçar perfil psicológico. No caso das necessidades
importantes citar o termo pirâmide de maslow, esta explica as necessidades básica do ser
humano. No livro Janela de Johari de Silvino Fritzen o autor propõe diversas dinâmicas de
grupo onde com exercícios simples e rápido é possível identificar o perfil e suas necessidades.
Já no livro O código das cores de Taylor Hartman, o autor explica que é possível determinar o
estado do indivíduo através das cores das roupas que ele esta usando, ele explica que também
é possível determinar um padrão psicológico conforme os tipos de roupas e suas cores.
Sun Tzu enfatiza que para vencer a guerra é preciso estudar cinco fatores fundamentais,onde o
primeiro é o TAO - caminho este trata da influência moral o segundo é o tempo ou seja
estação do ano o quarto é o comando ... Sun Tzu fala sobre o líder, a virtude da sabedoria
integridade, coragem e humanidade, e por fim o quinto fator disciplina. Existem diversas
obras que se referem a líder e liderança enunciarei aqui algumas, consideradas no mundo da
administração as mais importantes.
Começo falando sobre Napoleão Bonaparte e o manual do líder, este livre já teve quase mil
publicações. Napoleão apresenta frases e textos marcantes como:
" O homem se destaca na vida ao dominar o caráter que lhe foi dado pela natureza, ou
construindo um pela educação e sabendo modificá-lo conforme os obstáculos que encontra"
Também conta diversas de histórias de suas vitórias e de como atingiu tais objetivos.
Já Kenneth Blanchard no livro o gerente minuto faz uma abordagem mais simples e de fácil
assimilação sobre o termo líder. Ele estabelece inicialmente apenas três características
propões alguns exercícios para tais características, também faz uma breve referência quanto a
solução de problemas.
Como estamos falando de líder e um de seus papéis é saber ensinar, o livro apologia de
Sócrates, conta um pouco sobre a vida e a história de Sócrates, de como ele fazia para ensinar
os seus alunos. Sócrates é considerado até hoje o mestre dos mestres, no livro o ABC da
mitologia, uma noite com os mitos, cujo autor é Victor de Sales, este também fala de Sócrates
e dos princípios onde ele enfatiza que primeiro é ensinar o aluno a ser verdadeiro e honesto e
por último o saber.

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Paul Hanna o livro Você pode, venda mais! aborda técnicas de como vender mais, o líder
também é preciso ser um bom vendedor, pois ele está constantemente vendendo uma imagem,
uma meta.
A obra de Sun Tzu é tão completa que tem capítulos que vão além da arte da guerra. Como
quando Sun Tzu consegue prever quem irá vencer ou perder apenas analisando o que ele
chama de 'Rota do fracasso'.

Sun Tzu também ensina como usar todos os homens, neste ensinamento ele fala dos
principais perfis psicológicos e uma vez identificado e como usá-los.
Ele diz: "que um líder sábio, um hábil empregador de homens usará o prudente, o bravo, o
cobiçoso e o burro. pois o prudente terá prazer em aplicar seu mérito. o bravo sua coragem em
ação, o cobiçoso é rápido em tirar vantagens e o burro não teme a morte."

Procedimentos metodológiocos;

Objetivos:
Encorajar os participantes do grupo a realizarem leitura sobre liderança;
Tamanho do grupo:
limite de 30 participantes;
Tempo exigido:
Para ser completo, requer-se um semestre, ou seja, geralmente um período acima de três
meses;
Material utilizado:
Papel, lápis e um livro;
Processo:
I. O orientador descreve o projeto para o grupo;
II. Em relação a tarefa o orientador salienta de que:
II.a. A tarefa necessita de tempo e energia suficiente para leitura do livro;
II.b. O trabalho será escrito entregue quando estiver totalmente terminado;
II.c. O autor do trabalho deverá fazer a leitura de seu trabalho;
II.d. O orientador também irá ler o trabalho e reagir provocando discussões sobre o mesmo;
II.e. O autor do trabalho também deve escolher alguém para que leia e faça algumas anotações
sobre seu trabalho;
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II.f. Será possível guardar o trabalho para uma releitura no futuro e uma nova discussão a
respeito;
III. O orientador precisa marcar uma data término para o trabalho;
IV. O orientador deve fornecer alguns estímulos a respeito do livro escolhido, deve ler o
resumo e explicar quem é o autor daquele livro;

Cronograma;

mês 1 mês 2 mês 3 mês 4 mês 5 mês 6


Etapas
1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º 1º 2º
Escolha do livro v
Determinar capítulos a
v v v v v v v v v v v
serem lido
Escolher participante a
v v v v v v v v v v v
ler seus comentários
O orientador fornece
feedback a respeito dos v v v v v v v v v v v
comentários
Trabalho entregue ao
v
orientador

Orçamento;

ORÇAMENTO
Item Descrição Valor unitário Quantidade Valor total
1 folha ofício R$ 0,05 100 R$ 5,00
2 lápis / caneta R$ 0,99 30 R$ 29,70
3 mesa R$ 75,00 31 R$ 2.325,00
4 cadeira R$ 49,90 31 R$ 1.546,90
5 livro R$ 19,90 31 R$ 616,90
Valor Total R$ 4.523,50

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Referências;

BLANCHARD, KENNETH. O gerente minuto: 24 São Paulo: editora record, 2003.

HUNTER, JAMES. O monge e o executivo: uma história sobre a essência da liderança: Rio
de Janeiro: editora sextante, 2004.

SILVINO, JOSÉ FRITZEN. Janela de Johari, exercícios vivenciais de dinâmica de grupo,


relações humanas e de sensibilidade: 24 Rio de Janeiro: editora vozes, 2012.

T. Harver Eker. Os segredos da mente milionária, aprenda a enriquecer mudando seus


conceitos sobre o dinheiro e adotando os hábitos da pessoas bem sucedidas: 2 Rio de Janeiro:
editora sextante, 2006

TZU,SUN. A arte da guerra: por uma estratégia perfeita. São Paulo: Editora Madras, 2009.

Apêndices e anexos
Maslow define um conjunto de cinco necessidades descritas na pirâmide.

 necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sono, o sexo, a


excreção, o abrigo;
 necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de sentir-se seguro dentro
de uma casa a formas mais elaboradas de segurança como um emprego estável, um
plano de saúde ou um seguro de vida;
 necessidades sociais ou de amor, afeto, afeição e sentimentos tais como os de
pertencer a um grupo ou fazer parte de um clube;
 necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas
capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de
adequação às funções que desempenhamos;
 necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele
pode ser: É neste último patamar da pirâmide que Maslow considera que a pessoa tem
que ser coerente com aquilo que é na realidade "... temos de ser tudo o que somos
capazes de ser, desenvolver os nossos potenciais".

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Janela de Johari é uma ferramenta conceitual, criada por Joseph Luft e Harrington Ingham em
1955, que tem como objetivo auxiliar no entendimento da comunicação interpessoal e nos
relacionamentos com um grupo.

Este conceito pode aplicar-se ao estudo a interação e das relações interpessoais em várias
situações, nomeadamente, entre indivíduos, grupos ou organizações.

A palavra Johari, tem origem na composição dos prenomes dos seus criadores: Jo(seph) e
Hari(Harrington).

O conceito tem um modelo de representação, que permite, revelar o grau de lucidez nas
relações interpessoais, relativamente a um dado ego, classificando os elementos que as
dominam, num gráfico de duas entradas (janela): busca de feedback versus auto-exposição,
subdividido em quatro áreas:

- Área livre ou eu aberto;

- Área cega ou eu cego;

- Área secreta ou eu secreto;

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- Área inconsciente ou eu desconhecido.

Para compreender o modelo de representação, imagine uma janela com quatro "vidros" e em
que cada "vidro", corresponde a uma área anteriormente descrita, sendo a definição de cada
uma delas:

 Área livre ou eu aberto – zona que integra conhecimento do ego e também dos outros;
 Área cega ou eu cego – zona de conhecimento apenas detido pelos outros e portanto
desconhecido do ego;
 Área secreta ou eu secreto – zona de conhecimento pertencente ao ego e que não
partilha com os outros;
 Área inconsciente ou eu desconhecido – zona que detêm os elementos de uma relação
em que nem o ego, nem os outros têm consciência ou conhecimento.

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