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PROFISSIONAL MAQUIADOR
Clediani Kuhnen1
Marina Cinelli2
Fabiana Thives3
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Acadêmica Clediani Kuhnen do Curso de Cosmetologia e Estética da UNIVALI. Email: clediani@hotmail.com
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Acadêmica Marina Cinelli do Curso de Cosmetologia e Estética da UNIVALI. Email: marinacinelli@hotmail.com
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Orientadora Fabiana Thives do Curso de Cosmetologia e Estética da UNIVALI. Email: fabianathives@univali.br
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Stakeholders são subgrupos do público que, de alguma forma, interagem com a profissão. No presente estudo
serão considerados como stakeholders da Moda: produtores de moda, coordenadores de curso, maquiadores
atuantes, alunos dos cursos de Moda, professores do curso de moda, fotógrafos atuantes na área,
cabeleireiros, modelos e manequins, estilistas dentre outros. (MENDES, 2008).
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1 INTRODUÇÃO
2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
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Stakeholders são subgrupos do público que, de alguma forma, interagem com a profissão. No presente estudo
serão considerados como stakeholders da Moda: produtores de moda, coordenadores de curso, maquiadores
atuantes, alunos dos cursos de Moda, professores do curso de moda, fotógrafos atuantes na área,
cabeleireiros, modelos e manequins, estilistas dentre outros. (MENDES, 2008).
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roupas já usadas que tiveram licença para comercializar suas peças no século XVI.
(JOFFILY, 1991).
Pode-se começar a falar de moda, à medida que a roupa já não tem que
atender a objetivos meramente práticos ou simbólicos.
Na primeira metade do século XIX Charles Frederick Worth foi o primeiro
estilista da história da moda. Não se limitava a desenvolver os modelos que suas
clientes pediam. Criava seus próprios modelos, promovia desfiles com manequins e
recolhia encomendas. Nesse sentido, ele foi o precursor da alta costura. Paul Poiret,
que foi seu assistente, mudou a concepção de beleza que até então era
arredondada, volumosa para um tipo longilíneo baseado em sua esposa. Foi ele o
criador do sutiã, porque o espartilho não era apropriado para as roupas que criava.
(JOFFILY, 1991).
Pode-se então deduzir que foi a partir deste período que iniciou a projeção
dos profissionais que atuam diretamente com o backstage da produção de moda.
A moda tornou-se sinônimo de mudança, mutação, incorporando aspectos de
contextualização à sua época e a cada identidade cultural e se ela é sinal de um
tempo ou indicadora de uma época, ela se torna uma identidade e,
consequentemente, motivo de estudo e reflexão, já que não se pode produzir moda
sem conhecimento, sem cultura, sem referências e obviamente sem sensibilidade e
criatividade. Por esse motivo a moda é de grande valia, pois sua natureza é difundir
o novo ou a novidade em detrimento ao que já existe.
presente na moda com o aspecto do nosso próprio tempo, e este mesmo tempo nos
traz um verdadeiro museu de grandes novidades. (BRAGA, 2006a.).
A característica básica da moda é a amplitude de um fenômeno entranhado
na vida social, a estética do dia-a-dia, a criatividade em cada um de nós
possibilitando ao indivíduo expressar o que é ou o que sonha ser no simples ato de
ter um estilo. Braga (2006a, p.16) trabalha com a seguinte idéia, diferenciando moda
de estilo.
Moda está muito além daquilo que se refere somente às roupas. É tudo o que
está em vigência como gosto predominante baseado em padrões estéticos e
comportamentais, e que será suplantado por um outro valor futuro mais novo,
atingindo várias áreas da produção material, em especial as artes visuais, mas que
também chega a universos ideológico-conceituais.
Para lançamentos, talvez fosse mais acertado usar a palavra estilo, que em
sua origem etimológica está ligada às questões de pura subjetividade, pois stilus era
o objeto pontiagudo com o qual os romanos escreviam sobre superfícies enceradas.
(BRAGA, 2006b.)
Quando uma coleção é lançada, o que se tem é o resultado do desejo de um
novo padrão sugerido pelo seu criador como algo que ele gostaria que fosse usado
como uma nova possibilidade estética de um determinado gosto, que é o seu
próprio. Em vista disso, o lançamento de uma coleção de roupas deveria ser um
desfile de estilo e não um desfile de moda como é conhecido esse evento, pois só
será moda se houver uma aceitação coletiva, uma popularização daquelas
sugestões feitas por um criador que se propõe a sugerir formas, volumes, cores,
tecidos e complementos em geral. Dessa forma, quem vai mesmo legitimar um estilo
para a moda é o povo. Portanto, uma proposta de estilo está fadada ou não a ser
aceita popularmente. (BRAGA, 2006b.)
Seguindo esse conceito, Joffily (1991. p. 141) esclarece que
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Neste mesmo pensamento, Braga (2006b, p. 23) vai ainda mais a fundo
afirmando que
Cada produção deve ter uma identidade própria buscando expressar alguma
coisa, dentro de uma economia de recursos ou elementos utilizados que devem ser
coerentes entre si na mesma língua. Neste sentido, ele precisa se preocupar com
elementos como cor, forma, textura e coisas do gênero, de um jeito que venha a
compor essa produção dentro de um estilo, de forma a escolher a modelo mais
adequada, a que mais bem interpreta o objetivo pretendido, e selecionar tendências
de cabelos e maquiagens que mais comuniquem a idéia da produção. (BUEST,
2005).
O profissional que almejar atuar em produções de desfiles deverá entender
como o impacto de cena e jogos de luz interferem diretamente na maquiagem que
caracteriza-se sendo forte e marcante. O tom de pele muda podendo tender mais
para o rosado ou para o acobreado, dependendo do tipo de luz que será usado na
passarela: se é amarela, se é fria, se virá de cima ou de baixo, e coisas do gênero.
Tudo isso deve ser discutido antes entre o maquiador e o organizador do evento. O
maquiador profissional que trabalha em um desfile tem que saber expressar o
conceito da marca através das cores, harmonizando-as nas modelos. (REIS;
SCHNEIDER, 2010.).
Em produções de passarela, mais do que deixar o rosto das manequins lindas
e reluzentes, a tarefa do maquiador é juntar-se aos outros profissionais stakeholders
da moda e criar um make conceitual. A maquiagem e o cabelo, neste mundo, andam
mais ligados do que nunca. Tanto o maquiador como o cabeleireiro devem conhecer
as roupas que as manequins vão vestir. Até porque é fundamental para o processo
criativo e harmonioso dos looks de cabelo e maquiagem sejam funcionais com estilo
da roupa e ou acessórios utilizados na produção. Não adianta fazer um penteado
muito sofisticado ou colocar cílios gigantescos em uma manequim, se ela vai tirar o
macacão de gola alta e apertada. Em resumo, as limitações nos decotes e nas
aberturas das peças podem sugerir looks mais simples para o cabelo e a
maquiagem. (MOLINOS, 2000).
Já a maquiagem para fotos, sendo eles editoriais, catálogos, revistas e sites é
completamente diferente da maquiagem dos desfiles. É um contexto mais comercial
onde as expressões corporais e faciais das modelos fotográficas bem como a
maquiagem precisam priorizar o embelezamento. Buscar conhecimentos
específicos da fotografia como se a foto será em preto-e-branco, colorida e outros
detalhes. O maquiador trabalha em sintonia com o fotógrafo, tem que entender um
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pouco de fotografia e iluminação de fotos. É importante ainda saber que produto vai
ser vendido no caso de uma foto publicitária. Se for uma jóia, por exemplo, a
maquiagem não pode chamar mais a atenção do que o produto se for uma roupa,
pode até ser mais marcante, mas os editoriais de moda não costumam usar
maquiagem muito carregada. (REIS; SCHNEIDER, 2010).
3 METODOLOGIA
4 ANÁLISE DE DADOS
5 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BRAGA, João. Reflexões sobre moda. 3 ed. São Paulo: Anhembi Morumbi, 2006a.
BUEST, Andreana. Conceito de moda fora das passarelas. uma análise de dados.
2005. Trabalho acadêmico (pós graduação) – Centro Federal de Educação
Tecnológica do Paraná, Curitiba, 2005. Disponível em:
<http://74.125.155.132/scholar?q=cache:ZSYfdbcMk9IJ:scholar.google.com/&hl=pt-
BR&as_sdt=0,5>. Acesso em: 03 de abr. 2011.
CARLI, Ana Mery Sehbe De. O sensacional da moda. Caxias do Sul: EDUCS,
2002.
MOLINOS, Duda. Maquiagem Duda Molinos. 5 ed. São Paulo: Senac São Paulo,
2000.
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
( ) sim ( ) não
5. Faltam no mercado cursos especializados para maquiadores que desejam seguir uma
carreira voltada para a moda?
( ) sim ( ) não
.
6. A personalidade, a imagem pessoal e o seu estilo, podem ser considerados
características fundamentais para distinguir um maquiador de produção de moda de um
não?
( ) Sim ( ) não
( ) sim ( ) não
8. O uso do instrumento aerógrafo (air brush) é muito solicitado nas produções de moda?
( ) sim ( ) não
9. Você esta satisfeito com o trabalho dos profissionais maquiadores que você tem
trabalhado?
( ) sim ( ) não
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10. Você acha que o mercado local já tem suficientes maquiadores para atender a demanda
da produção de moda?
( )Sim ( )não