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NOSSA HISTÓRIA
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Sumário
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1. INTRODUÇÃO
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capaz de traduzir ou indicar os rumos da sociedade contemporânea. Esta é en-
tão vista como uma forma de expressão da individualidade e dos vários estilos
de vida (FERRARI, 2013).
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2. HISTÓRIA DA MODA
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É a partir desse ponto que a moda se constitui como um elemento de
diferenciação social, passando a distinguir níveis sociais, sexo e individualida-
des. Esse movimento perdurou até o século XIX, momento no qual eclodiu um
processo denominado como “democratização do social”. Nessa época, a moda
começa a se transformar com mais agilidade e rapidez, passando a privilegiar e
acentuar a silhueta feminina através de quatro grandes períodos (POLLINI,
2007).
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3. CICLO DOS PRODUTOS E SURGIMENTO DE TENDÊN-
CIAS
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Definidas as tendências da temporada, as marcas as traduzem em temas
para suas coleções, escolhem os elementos de estilo relacionados ao tema e
dão vida a eles através de cores, modelagens, estampas e tecidos. (Treptow,
2007)
Entramos então no ponto do ciclo da moda, cada dia mais curto e ágil.
Para Cobra (2007), essa rapidez faz da moda mais evolucionária do que revolu-
cionária, e impõe a ela uma sequência em suas transformações. Os produtos
tornam-se obsoletos em pouco tempo e as tendências pesquisadas para a cole-
ção vigente quase nunca permanecem por mais de uma temporada pelo menos
não do jeito como foram inicialmente propostas.
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aderem a ele são chamados de inovadores, e restringem-se a um pequeno grupo
de pioneiros.
Logo após, vem a fase de crescimento, quando outras pessoas vão incor-
porando aquela tendência e aumentando o ritmo de vendas do produto. A novi-
dade vai aos poucos ganhando espaço na mídia e obtendo visibilidade. O ter-
ceiro estágio é o desenvolvimento, quando o produto toma as vitrines, a concor-
rência se aquece e as vendas permanecem em crescimento.
4. LYFESTYLE
Em outras palavras, lifestyle tem a ver com as escolhas que te fazem feliz.
Não existe um lifestyle pior ou melhor, mas aquele que se corresponde a cada
um.
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Entender o lifestyle também é muito relevante porque os consumidores
tem cada vez mais aplicado a moda para reforçarem seus estilos de vida. As
estampas que escolhem nas camisetas, as marcas que colocam em seus guarda
roupas são formas de o consumidor mostrar quais são suas intenções e valores.
Outras empresas que tem explorado o lifestyle para atender bem os cli-
entes na loja são as lojas de departamento. A Renner, quem mais se destaca no
uso do lifestyle para entender clientes, segmenta suas coleções seguindo cada
um deles. A rede oferece o estilo Blue Steel para as mais jovens, o Request para
um look de trabalho, e o Just Be para o look noite.
Aprender o lifestyle permite que você amplie o seu mix e ofereça aos cli-
entes itens que vão além do vestuário. Assim, ele se identifica mais com sua loja
e a considera em todas as outras escolhas dele, como para acessórios, material
escolar, cosméticos, enfim uma infinidade de produtos que vão de encontro ao
seu estilo de vida. A loja conceito da Valisére, na rua Oscar Freire em São Paulo,
oferece o lifestyle “amo lingerie”, assim como a marca francesa Chantall Tho-
mass, onde se vende desde bloquinhos de anotações com estampa de lingerie,
quanto perfumes, e é claro muita lingerie.
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5. AS TENDÊNCIAS DA MODA: MANIAS E ONDAS
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A concepção de tendência se dissemina, principalmente a partir do século
XIX, o que culminou na sua ascensão foram as ideias de progresso e evolução
aliadas ao senso comum e a doutrina positivista. A tendência leva em direção ao
futuro (tender a acontecer algo), representada como o desdobramento natural
do presente (CALDAS, 2004).
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Uma tendência geralmente é lançada, como foi mencionado acima, pela
elite do mundo fashion. Mas, muitas vezes, a tendência também pode se mani-
festar de forma hierárquica contrária à mania. Um exemplo dessa situação é a
moda de rua. Nesse caso, a tendência é ditada pela população e legitimada pela
elite da moda. A partir de então, ela seria consumida pela classe média, a qual
espera que a novidade seja adotada por grandes marcas para usá-la exibindo
etiquetas de grifes.
5.2 Look
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6. OS CADERNOS DE TENDÊNCIAS
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o secundário, no qual se encontram os fabricantes de vestuário (que estabele-
cem a ligação entre produtores, varejistas e organizações de venda) e o terciário,
formado pelo conjunto de varejistas que compram e vendem os produtos.
A rede de informações providência para que todos saibam quem está fa-
zendo o quê, as razões e efeitos do comportamento de todos os protagonistas
da cadeia e sua interligação com os meios de comunicação.
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No intuito de tentar alcançar o melhor resultado possível, os profissionais
buscam sempre inovar suas metodologias e seus instrumentos de pesquisa. Se-
gundo Caldas (2004), existem diversos processos a serem estudados e aplica-
dos. A fim de, por exemplo, obter resultados mais verdadeiros e precisos, são
criados grupos de observação, aos quais são propostas situações artificiais, mas
alinhadas à realidade. A partir da observação e registro das discussões desses
grupos, é possível tomar decisões a serem apresentadas nos cadernos.
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suas pesquisas, sem deixar de lado o desempenho mercadológico desses mes-
mos elementos, já utilizados em anos anteriores. Desse extenso trabalho surgem
os temas que interligarão todas essas análises (LEÃO, 2005).
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contribui, até os dias de hoje, e de forma negativa, para a criação da tão almejada
“identidade brasileira”, que tanto de discute no cenário de moda nacional.
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7. A MODERNIDADE DO SÉCULO XX
Peace and Love. Esse foi um dos mantras de uma jovem geração idealista
que produziu um estilo de vida associada à contracultura e às questões ambien-
tais, ao culto ao prazer, à emancipação sexual e ao nudismo. Pessoas associa-
das ao movimento hippie que tinham como base a contestação do consumo e o
nacionalismo. Indivíduos que tinham desapego a bens materiais, que defendiam
o amor, a igualdade de direitos civis, o antimilitarismo e a paz na Guerra do Vi-
etnã (1954-1975).
A década de 1970 (que teve o seu começo com pé nos anos 60) mostrou
um movimento de rebeldia, de rejeição e de sacarmos ao regime militar por meio
de jovens cidadãos que vinham de famílias ricas, que viviam em comunidades e
repreenderam o período pela poesia ou por "entrelinhas" de músicas.
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O ápice da cultura musical hippie foi o festival Woodstock, ocorrido em
agosto de 1969, que reuniu consagradas lendas: Jimmy Hendrix, Joe Cocker,
Bob Dylan, Janis Joplin e outros nomes, todos unidos por intermédio da música,
na luta contra a desordem social e a liberdade de expressão em todas as suas
dimensões. Um marco da contracultura foi o rock psicodélico, uma vertente do
rock, que atingiu popularidade no Woodstock e no festival Verão de Amor (Sum-
mer of Love), ocorrido em São Francisco – Califórnia, em 1967.
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boca-de-sino combinadas às famosas plataformas da época, a minissaia (remar-
cando presença) foram algumas das mudanças que marcaram a década.
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7.2 Anos 1980
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sonagens, com destaque para a novela “Roque Santeiro”, personagem de Re-
gina Duarte, a Viúva Porcina, interpretada com trajes coloridos, ombreiras, man-
gas bufantes, turbantes e maquiagem exagerada.
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como meio de comunicação e fazendo do corpo um manequim para a vitrine
musical.
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balização também progredia a cada dia, dessa vez com maior visibilidade, pro-
vocando questionamentos sobre o que poderia ser causado. Tal preocupação
aumentou com a extinção da União Soviética e propostas de criação de novos
grupos de comércio e economia entre nações, como o Mercosul e o Nafta.
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A segunda metade da década teve uma revolução do estilo musical, prin-
cipalmente para o público feminino jovem, além da evolução das fitas cassete
para CDs (disco laser), as gravadoras começaram a investir em grupos adoles-
centes taxados de boybands e girlbands, para um cenário mais leve e popular,
disseminando o estilo pop de aproveitar a vida e a juventude.
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com celebridades como modelos, atores e atrizes. As marcas que cresceram
nesse período foram: Gucci (Tom Ford), Gianni Versace, Dolce & Gabbana, Ale-
xander Mcqueen, Jean-Paul Gaultier e Christian Louboutin.
“A rua estava ontem mais bem vestida do que hoje. Se a qualidade média
da roupa básica se acha, há trinta anos, em constante evolução, tudo tende a
uma maior leveza em benefício de um corpo glorificado pela prática de esportes
e pelos cuidados que se toma. Jamais, desde a Grécia antiga, a imagem irá
valorizar, esculpir e mostrar tanto uma anatomia cada vez mais asséptica em
sua busca de perfeição” (BAUDOT, 2002, p. 319).
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os videogames da Sony e da Nintendo são reformulados e ganham gráficos mais
reais e dinâmicos, incluindo jogos de simulação como The Sims e Second Life.
Essa foi a década da democracia da TV, que ficou mais disponível com
assinaturas de pacotes que incluem banda larga e telefone. Os Reality Shows
surgem e, junto com eles, o conceito de sub-celebridades televisivas e a discus-
são sobre quem seria sub-celebridade, celebridade instantânea e quem seria de
fato uma celebridade.
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a ser cada vez mais reconhecidos, como Gloria Coelho, Reinaldo Lourenço e
Alexandre Herchcovith.
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8. MODA COMO REFLEXO DA SOCIEDADE NO SÉCULO
XXI
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mente este período (PALOMINO, 2003, p.62); e ao mesmo tempo “para os jo-
vens brasileiros, a década trouxe ainda um clima de liberdade, conquistada com
o final do período da ditadura militar (1964-1985) e o processo de redemocrati-
zação do país”; a juventude passou a ser almejada por todos, os adolescentes
aderiram a geração saúde, já os adultos “passaram a tentar aparentar e se com-
portar como jovens” (ANAZ, 2007).
Outra tendência que demonstra a busca por uma vida saudável, retratada
pelo saudosismo aos anos 80, foi o Esporte Mix, que trouxe o espírito esportivo
ao cotidiano das grandes cidades. Segundo Penn (2008) o desejo por uma vida
longa e saudável aumenta gradativamente os adeptos de exercícios físicos. Dé-
cada das formas amplas se contrapondo com estreitos, os anos 80, produziram
looks exagerados e com cores vivas.
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seja, a igualdade de sexos está aumentando gradativamente e o poder da mu-
lher na sociedade econômica e politicamente intensifica-se. As tendências que
confirmam essa realidade são: Anos 50; Retrô Chic; Elegância Moderna; Mas-
culino x Feminino; Glamour e Poder; DNA de Luxo.
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México. Este pensamento foi representado pelas tendências: Anos 70; Turista
Chic; Estação da Caça; Neo Folk; Rota do Sol; Tribos e Savanas; Doces Bárba-
ros.
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[...] um campo de conhecimento constituído por um pensamento, pela
concepção e por uma produção, sendo estes orientados ao cenário futuro a partir
de uma intenção destinada a ser real. Fazer design significa trabalhar com o
futuro, executando a concepção e o planejamento daquilo que virá a existir,
anunciando novos caminhos e possibilidades (MOURA, p.69, 2008).
Após análise sobre o que realmente impacta a moda e qual a razão da-
quelas modelagens, cores, aviamentos, calçados e acessórios estarem na pas-
sarela, vamos ao que interessa: o que vai ser a moda verão 2021 no nosso dia
a dia? Podemos adiantar que haverá muitos clássicos revisitados, texturas so-
fisticadas, valorização do feito à mão, em síntese, básico pra quem é do básico
e ousado pra quem é do ousado, mas nada de oito ou 80: tem tudo para todos
os gostos, partindo dos extremos e passando também por quem gosta do equi-
líbrio do meio-termo.
A moda verão 2021 cores e estampas aparece como opções para todos
os gostos: das mais vívidas e intensas, às pálidas e adocicadas, passando, in-
clusive, pelos tons neon. A jovialidade do amarelo também continuará em alta,
podendo fazer parte de looks com outras cores tão vibrantes como, resultando
em um color block poderoso, ou em um monocromático enérgico, além de ser
um acento alegre detalhando roupas esportivas.
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Tons adocicados e calmos combinados dão o tom da estação: verde mint,
lilás, coral, amarelo pálido e azul serenity são ótimas combinações, e para dar
um toque vibrante de ânimo, inclua cores fortes como o rosa pink ou o verde
lima, que também seguirá por um caminho principal durante a moda verão 2021.
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9.2 Tie-dye
Mas não deixe suas peças florais ou com estampas abstratas e geométri-
cas de lado: o mix de padronagens também vem com tudo na estação que se
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aproxima, escolha as peças que têm tonalidades em comum e produza um look
mais ousado e com informação de moda.
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9.4 Superfícies e texturas
Tramas naturais
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Franjas de seda
O êxito das bainhas abaixo dos joelhos deve-se ao seu instantâneo toque
de feminilidade aos looks, além de dar um toque mais elegante, prático e autên-
tico até mesmo aos visuais mais simplistas com camisetas básicas de malha e
tênis.
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Para refrescar o modelo na moda verão 2021 invista em modelagens que
contem com botões, zíper, pregas e fendas laterais e garanta a vida longa ao
mídi!
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Laços frontais e amarrações
Além disso, mesclar a moda verão 2021 vestidos dos laços frontais no
comprimento mídi com babados assimétricos é sinal de visual tendência garan-
tido!
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Cintura marcada e babados assimétricos
Mesmo com peças oversized em alta, pode-se perceber que a cintura está
em sua melhor versão: alta e bem marcada, tanto por peças com cós ajustado,
elásticos, ou por cintos que sobrepõem até mesmo coletes e blazers. As mode-
lagens mais austeras e masculinizadas são equilibradas com a feminilidade da
cintura marcada.
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9.6 O jeans de todos os dias
Lavagem ácida
De modo geral, os itens com a lavagem caem bem com outras peças ca-
suais para o dia a dia, já para ocasiões mais formais, a modelagem clochard va-
loriza as roupas e as deixa apropriada para receber blusas mais elegantes, com
tecidos refinados e modelagens que contem com babados, mangas bufantes ou
itens mais rebuscados, resultando em um look bem equilibrado.
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9.7 Tecidos
Linho
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Laise
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10. CONCLUSÃO
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REFERENCIAS
COBRA, Marcos. Marketing & Moda. São Paulo: Editora SENAC/SP; Co-
bra Editora & Marketing, 2007
LAVER, James. A roupa e a moda: uma história concisa. São Paulo: Com-
panhia das Letras, 1989.
LAVER, James. Costume e Fashion. New York: Thames & Hudson, 1997
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LEÃO, Joelma. Os “bureaux de style” e sua ótica sobre a produção de
moda. In: WAJNMAN, Solange; ALMEIDA, Adilson José de (orgs.). Moda, comu-
nicação e cultura: um olhar acadêmico. São Paulo: Arte & Ciência/Núcleo Inter-
disciplinar de Estudos da Moda-UNIP/FAPESP, 2005.
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